SlideShare uma empresa Scribd logo
POLÍTICAS
CULTURAIS
- GOVERNO

FHC         - Política da Cultura -
            Profª Marislei Ribeiro
            Discentes Ivana Cavalc ante
                   Fr a n c i e l e P i m e n t a
Fernando Henrique Cardoso, conhecido popularmente como FHC, é
um sociólogo, cientista político e político brasileiro. Tomou posse como
presidente do Brasil em 1º de janeiro de 1995, tendo nos dois mandatos
como vice-presidente o ex-governador de Pernambuco e senador Marco
Maciel, do PFL. O segundo mandato do presidente FHC findou-se no dia 1º
de janeiro de 2003, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

              O Ministério da Cultura (MinC) do Brasil foi criado em 15 de
              março de 1985 pelo decreto nº 91.144, no governo de José
              Sarney. Antes as atribuições desta pasta eram de autoridade
              do Ministério da Educação, que de 1953 a 1985 chamava-
              se Ministério da Educação e Cultura (MEC).
              O MinC é responsável pelas letras, artes, folclore e outras
              formas de expressão da cultura nacional e pelo patrimônio
              histórico, arqueológico, artístico e cultural do Brasil.
              Em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, foram
              ampliados os recursos e a estrutura foi reorganizada segundo
              a lei nº 9.649 aprovada em 27 de maio de 1998.
A gestão FHC, através do Francisco Wefort, então
Ministro da Cultura, criou um modelo regulatório
concentrador e excludente.

A Lei Rouanet, promulgada no período Collor, foi
centralizada durante a gestão tucana em sua suposta
capacidade de captação de recursos pela via da
renuncia fiscal, sendo o carro chefe da política cultural
do período FHC.

A ideia era, de certa forma, transferir responsabilidade
para os empresários, incentivando-os a investir
em cultura em troca de subsídios fiscais. Na prática, a
escolha de qual projeto deveria ser contemplado pelos
recursos passou a ser efetivada pelas empresas.
Resultado: os recursos cooptados pela lei
não conseguiam, sequer, sair do eixo RJ-SP.

Muito dinheiro para os empresários da
indústria cultural e pouco recurso para
aqueles que não se enquadravam nesta
perspectiva.

A    predominância      desta   lógica   de
financiamento corrói o poder de intervenção
do Estado nas políticas culturais e
potencializa a intervenção do mercado, sem,
entretanto, a contrapartida do uso de
recursos privados.
Se houve política de cultura, ela se concentrou em
ampliar a utilização das leis de incentivo pelo
mercado. Enquanto no governo Itamar, 72
empresas utilizaram as leis (Castello, 2002, p.637),
no governo Cardoso / Weffort este número
cresceu, por exemplo, para

235 (1995);
614 (1996);
1133 (1997);
1061 (1998) e
1040 (1999),

sendo que a queda acontecida de 1997 em diante
decorre do processo de privatização das estatais;
que, em geral, no Brasil investem mais em cultura
que a iniciativa privada.
Para expandir o número de empresas interessadas em
"apoiar" a cultura, o governo usou de artifícios.

Por exemplo, ao reformar as leis de incentivo ampliou o teto
da renúncia fiscal, de 2% para 5% do imposto devido, e,
principalmente, os percentuais de isenção. Antes eles ficavam
entre 65 e 75%, com exceção da área audiovisual, na qual
eram de 100%. Agora este último percentual era estendido
para teatro, música instrumental, museus, bibliotecas e livros
de arte.
Em resumo, a utilização de dinheiro
público subordinado a decisão
privada se ampliou bastante. Um
estudo sobre financiamento da
cultura mostrou que o uso de
recursos       sofreu       profunda
transformação entre 1995, 66% das
empresas e 34% de renúncia fiscal,
e 2000, 35% das empresas e 65% de
renúncia fiscal (Dória, 2003, p.101).
                                        Em outras palavras, as leis de
                                        incentivo ao investimento
                                        privado em cultura estavam
                                        desestimulando tal atitude,
                                        pois o dinheiro cada vez mais
                                        era público.
                                        Entretanto, estranhamente,
                                        gerido pela iniciativa privada.
As críticas a esta política de retirada do Estado da decisão sobre as políticas de cultura são
muitas e diversas (Sarkovas, 2005; Olivieri, 2004 e Castello, 2002):

         1. O poder de deliberação de políticas culturais passa do Estado para as empresas
            e seus departamentos de marketing;

         2. Uso quase exclusivo de recursos públicos;

         3. Ausência de contrapartidas;

         4. Incapacidade de alavancar recursos privados novos;

         5. Concentração de recursos. Em 1995, por exemplo, metade dos recursos (mais
         ou menos 50 milhões) estava em apenas 10 programas;

         6. Projetos voltados para institutos criados pelas próprias empresas (Fundação
         Odebrecht, Itaú Cultural, Instituto Moreira Sales, Banco do Brasil etc);

         7. Apoio equivocado à cultura mercantil que tem retorno comercial;

         8. Concentração regional dos recursos. Um estudo realizado, em 1998/99, pela
         Fundação João Pinheiro, indicou que a imensa maioria dos recursos da Lei
         Rouanet e da Lei do Audiovisual iam para regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Enfim, o orçamento destinado à cultura
no último ano do governo Fernando
Henrique Cardoso / Francisco Weffort
sintetiza de modo sintomático a falta
de importância do Ministério e a
ausência de uma política cultural ativa.
Ele foi de apenas 0,14% do orçamento
nacional.
“A gestão Fernando Henrique Cardoso
implementou uma política de transferência
de responsabilidade das decisões sobre a
cultura para a iniciativa privada, na medida
em que a principal, e quase única, ação do
governo foi o fortalecimento da utilização
dos mecanismos da Lei Rouanet”
                   Lia Cabrale, pesquisadora chefe do Setor de
                   Estudos de Política Cultural da Fundação Casa de
                   Rui Barbosa.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Redes de cultura e ativismo
Redes de cultura e ativismoRedes de cultura e ativismo
Redes de cultura e ativismoRodrigo Savazoni
 
Shareslide.net powerpoint
Shareslide.net powerpointShareslide.net powerpoint
Shareslide.net powerpointMalloryITC
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoEdenilson Morais
 
O governo Lula (2003-2010)
O governo Lula (2003-2010)O governo Lula (2003-2010)
O governo Lula (2003-2010)Edenilson Morais
 
Shareslide presentation
Shareslide presentationShareslide presentation
Shareslide presentationksross
 
What Makes Great Infographics
What Makes Great InfographicsWhat Makes Great Infographics
What Makes Great InfographicsSlideShare
 
Masters of SlideShare
Masters of SlideShareMasters of SlideShare
Masters of SlideShareKapost
 
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to SlideshareSTOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to SlideshareEmpowered Presentations
 
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation OptimizationOneupweb
 
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content MarketingHow To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content MarketingContent Marketing Institute
 
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksHow to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksSlideShare
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareSlideShare
 

Destaque (15)

Cartilha Conteudo
Cartilha ConteudoCartilha Conteudo
Cartilha Conteudo
 
Redes de cultura e ativismo
Redes de cultura e ativismoRedes de cultura e ativismo
Redes de cultura e ativismo
 
Cultura - Direitos - Cidadania
Cultura - Direitos - CidadaniaCultura - Direitos - Cidadania
Cultura - Direitos - Cidadania
 
Shareslide.net powerpoint
Shareslide.net powerpointShareslide.net powerpoint
Shareslide.net powerpoint
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique Cardoso
 
O governo Lula (2003-2010)
O governo Lula (2003-2010)O governo Lula (2003-2010)
O governo Lula (2003-2010)
 
Shareslide presentation
Shareslide presentationShareslide presentation
Shareslide presentation
 
What Makes Great Infographics
What Makes Great InfographicsWhat Makes Great Infographics
What Makes Great Infographics
 
Masters of SlideShare
Masters of SlideShareMasters of SlideShare
Masters of SlideShare
 
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to SlideshareSTOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
STOP! VIEW THIS! 10-Step Checklist When Uploading to Slideshare
 
You Suck At PowerPoint!
You Suck At PowerPoint!You Suck At PowerPoint!
You Suck At PowerPoint!
 
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation Optimization
 
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content MarketingHow To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
How To Get More From SlideShare - Super-Simple Tips For Content Marketing
 
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksHow to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShare
 

Semelhante a Políticas Culturais / Governo FHC

Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4leonardofsales
 
Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)
Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)
Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)Edinho Silva
 
Construindo valor para sua marca com marketing cultural
Construindo valor para sua marca com marketing culturalConstruindo valor para sua marca com marketing cultural
Construindo valor para sua marca com marketing culturalManoel Marcondes Neto
 
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1leonardofsales
 
Marketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFF
Marketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFFMarketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFF
Marketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFFManoel Marcondes Neto
 
O financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa Ferreira
O financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa FerreiraO financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa Ferreira
O financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa FerreiraRafaela Cappai
 
O financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreira
O financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreiraO financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreira
O financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreiraguestba63e30
 
O marketing cultural e sua relevância social
O marketing cultural e sua relevância socialO marketing cultural e sua relevância social
O marketing cultural e sua relevância socialdiamondmen
 
Plano Nacional de Cultura
Plano Nacional de CulturaPlano Nacional de Cultura
Plano Nacional de Culturadeputadamarina
 
III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...
III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...
III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...Banco do Nordeste
 
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...Janice Ribeiro de Souza
 
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No Brasil
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No BrasilReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No Brasil
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No BrasilBruna Dalmagro
 
Fumproarte 15 anos
Fumproarte 15 anosFumproarte 15 anos
Fumproarte 15 anosAlvaro Santi
 

Semelhante a Políticas Culturais / Governo FHC (20)

federal reserve
federal reservefederal reserve
federal reserve
 
Mkt Cultural Patricia Lisboa
Mkt Cultural Patricia LisboaMkt Cultural Patricia Lisboa
Mkt Cultural Patricia Lisboa
 
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 4
 
Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)
Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)
Balanço Final do Governo Lula - livro 4 (cap. 3)
 
federal reserve
federal reservefederal reserve
federal reserve
 
Cartilha Conteudo
Cartilha ConteudoCartilha Conteudo
Cartilha Conteudo
 
Construindo valor para sua marca com marketing cultural
Construindo valor para sua marca com marketing culturalConstruindo valor para sua marca com marketing cultural
Construindo valor para sua marca com marketing cultural
 
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
Curso Gestão Cultural - Aula 01/01
 
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
Conferênia Nacional de Cultura: Eixo 1
 
Marketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFF
Marketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFFMarketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFF
Marketing Cultural em tempos de Branding Radical - UFF
 
O financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa Ferreira
O financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa FerreiraO financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa Ferreira
O financiamento da cultura no estado de MG - Maria Elisa Ferreira
 
O financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreira
O financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreiraO financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreira
O financiamento da cultura no estado de mg maria elisa ferreira
 
O marketing cultural e sua relevância social
O marketing cultural e sua relevância socialO marketing cultural e sua relevância social
O marketing cultural e sua relevância social
 
Plano Nacional de Cultura
Plano Nacional de CulturaPlano Nacional de Cultura
Plano Nacional de Cultura
 
III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...
III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...
III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - Manoel Marcondes Macha...
 
Aula01curso2011pt01
Aula01curso2011pt01Aula01curso2011pt01
Aula01curso2011pt01
 
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
Apostila 02 politicas publicas e adminsitração pública participativa diagrama...
 
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No Brasil
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No BrasilReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No Brasil
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No Brasil
 
Fumproarte 15 anos
Fumproarte 15 anosFumproarte 15 anos
Fumproarte 15 anos
 
Sobre reforma da lei Rouanet
Sobre reforma da lei RouanetSobre reforma da lei Rouanet
Sobre reforma da lei Rouanet
 

Mais de Ivana Cavalcante

As implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivo
As implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivoAs implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivo
As implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivoIvana Cavalcante
 
Oficina sobre Monitoramento de redes sociais
Oficina sobre Monitoramento de redes sociaisOficina sobre Monitoramento de redes sociais
Oficina sobre Monitoramento de redes sociaisIvana Cavalcante
 
O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...
O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...
O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...Ivana Cavalcante
 
Memória Institucional - Case TRF1
Memória Institucional - Case TRF1Memória Institucional - Case TRF1
Memória Institucional - Case TRF1Ivana Cavalcante
 
Comunicação nos movimentos populares
Comunicação nos movimentos popularesComunicação nos movimentos populares
Comunicação nos movimentos popularesIvana Cavalcante
 
Projeto de natal - SINDILOJAS/SB
Projeto de natal - SINDILOJAS/SBProjeto de natal - SINDILOJAS/SB
Projeto de natal - SINDILOJAS/SBIvana Cavalcante
 
Seminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação OralSeminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação OralIvana Cavalcante
 
Seminário Roteiro Básico de Planejamento de Eventos
Seminário Roteiro Básico de Planejamento de EventosSeminário Roteiro Básico de Planejamento de Eventos
Seminário Roteiro Básico de Planejamento de EventosIvana Cavalcante
 
Comunicação Digital Hiperlocal - Projeto de Extensão
Comunicação Digital Hiperlocal - Projeto de ExtensãoComunicação Digital Hiperlocal - Projeto de Extensão
Comunicação Digital Hiperlocal - Projeto de ExtensãoIvana Cavalcante
 
“CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis”
“CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis” “CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis”
“CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis” Ivana Cavalcante
 
Prévia dos resultados da pesquisa de opinião
Prévia dos resultados da pesquisa de opiniãoPrévia dos resultados da pesquisa de opinião
Prévia dos resultados da pesquisa de opiniãoIvana Cavalcante
 
Apresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital Hiperlocal
Apresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital HiperlocalApresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital Hiperlocal
Apresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital HiperlocalIvana Cavalcante
 
Moda como conceito multidisciplinar
Moda como conceito multidisciplinarModa como conceito multidisciplinar
Moda como conceito multidisciplinarIvana Cavalcante
 
Cerveja Caracu - Histórico da Marca
Cerveja Caracu - Histórico da MarcaCerveja Caracu - Histórico da Marca
Cerveja Caracu - Histórico da MarcaIvana Cavalcante
 
Abercrombie and Fitch - Histórico da Marca
Abercrombie and Fitch - Histórico da MarcaAbercrombie and Fitch - Histórico da Marca
Abercrombie and Fitch - Histórico da MarcaIvana Cavalcante
 

Mais de Ivana Cavalcante (15)

As implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivo
As implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivoAs implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivo
As implicações de valor e fluxo no contexto do financiamento coletivo
 
Oficina sobre Monitoramento de redes sociais
Oficina sobre Monitoramento de redes sociaisOficina sobre Monitoramento de redes sociais
Oficina sobre Monitoramento de redes sociais
 
O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...
O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...
O que ganhamos com isso: As implicações de valor em trocas características do...
 
Memória Institucional - Case TRF1
Memória Institucional - Case TRF1Memória Institucional - Case TRF1
Memória Institucional - Case TRF1
 
Comunicação nos movimentos populares
Comunicação nos movimentos popularesComunicação nos movimentos populares
Comunicação nos movimentos populares
 
Projeto de natal - SINDILOJAS/SB
Projeto de natal - SINDILOJAS/SBProjeto de natal - SINDILOJAS/SB
Projeto de natal - SINDILOJAS/SB
 
Seminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação OralSeminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação Oral
 
Seminário Roteiro Básico de Planejamento de Eventos
Seminário Roteiro Básico de Planejamento de EventosSeminário Roteiro Básico de Planejamento de Eventos
Seminário Roteiro Básico de Planejamento de Eventos
 
Comunicação Digital Hiperlocal - Projeto de Extensão
Comunicação Digital Hiperlocal - Projeto de ExtensãoComunicação Digital Hiperlocal - Projeto de Extensão
Comunicação Digital Hiperlocal - Projeto de Extensão
 
“CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis”
“CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis” “CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis”
“CIDADANIA CORPORATIVA - Estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis”
 
Prévia dos resultados da pesquisa de opinião
Prévia dos resultados da pesquisa de opiniãoPrévia dos resultados da pesquisa de opinião
Prévia dos resultados da pesquisa de opinião
 
Apresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital Hiperlocal
Apresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital HiperlocalApresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital Hiperlocal
Apresentação do Projeto de Extensão Comunicação Digital Hiperlocal
 
Moda como conceito multidisciplinar
Moda como conceito multidisciplinarModa como conceito multidisciplinar
Moda como conceito multidisciplinar
 
Cerveja Caracu - Histórico da Marca
Cerveja Caracu - Histórico da MarcaCerveja Caracu - Histórico da Marca
Cerveja Caracu - Histórico da Marca
 
Abercrombie and Fitch - Histórico da Marca
Abercrombie and Fitch - Histórico da MarcaAbercrombie and Fitch - Histórico da Marca
Abercrombie and Fitch - Histórico da Marca
 

Último

DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxcleanelima11
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkLisaneWerlang
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfLeandroTelesRocha2
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfrarakey779
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaComando Resgatai
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assisbrunocali007
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40vitoriaalyce2011
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é precisoMary Alvarenga
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade geneticMrMartnoficial
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaaCarolineFrancielle
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfrarakey779
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfPastor Robson Colaço
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...LuizHenriquedeAlmeid6
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfssuserbb4ac2
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxSolangeWaltre
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxMartin M Flynn
 

Último (20)

DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 

Políticas Culturais / Governo FHC

  • 1. POLÍTICAS CULTURAIS - GOVERNO FHC - Política da Cultura - Profª Marislei Ribeiro Discentes Ivana Cavalc ante Fr a n c i e l e P i m e n t a
  • 2. Fernando Henrique Cardoso, conhecido popularmente como FHC, é um sociólogo, cientista político e político brasileiro. Tomou posse como presidente do Brasil em 1º de janeiro de 1995, tendo nos dois mandatos como vice-presidente o ex-governador de Pernambuco e senador Marco Maciel, do PFL. O segundo mandato do presidente FHC findou-se no dia 1º de janeiro de 2003, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. O Ministério da Cultura (MinC) do Brasil foi criado em 15 de março de 1985 pelo decreto nº 91.144, no governo de José Sarney. Antes as atribuições desta pasta eram de autoridade do Ministério da Educação, que de 1953 a 1985 chamava- se Ministério da Educação e Cultura (MEC). O MinC é responsável pelas letras, artes, folclore e outras formas de expressão da cultura nacional e pelo patrimônio histórico, arqueológico, artístico e cultural do Brasil. Em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, foram ampliados os recursos e a estrutura foi reorganizada segundo a lei nº 9.649 aprovada em 27 de maio de 1998.
  • 3. A gestão FHC, através do Francisco Wefort, então Ministro da Cultura, criou um modelo regulatório concentrador e excludente. A Lei Rouanet, promulgada no período Collor, foi centralizada durante a gestão tucana em sua suposta capacidade de captação de recursos pela via da renuncia fiscal, sendo o carro chefe da política cultural do período FHC. A ideia era, de certa forma, transferir responsabilidade para os empresários, incentivando-os a investir em cultura em troca de subsídios fiscais. Na prática, a escolha de qual projeto deveria ser contemplado pelos recursos passou a ser efetivada pelas empresas.
  • 4. Resultado: os recursos cooptados pela lei não conseguiam, sequer, sair do eixo RJ-SP. Muito dinheiro para os empresários da indústria cultural e pouco recurso para aqueles que não se enquadravam nesta perspectiva. A predominância desta lógica de financiamento corrói o poder de intervenção do Estado nas políticas culturais e potencializa a intervenção do mercado, sem, entretanto, a contrapartida do uso de recursos privados.
  • 5. Se houve política de cultura, ela se concentrou em ampliar a utilização das leis de incentivo pelo mercado. Enquanto no governo Itamar, 72 empresas utilizaram as leis (Castello, 2002, p.637), no governo Cardoso / Weffort este número cresceu, por exemplo, para 235 (1995); 614 (1996); 1133 (1997); 1061 (1998) e 1040 (1999), sendo que a queda acontecida de 1997 em diante decorre do processo de privatização das estatais; que, em geral, no Brasil investem mais em cultura que a iniciativa privada.
  • 6. Para expandir o número de empresas interessadas em "apoiar" a cultura, o governo usou de artifícios. Por exemplo, ao reformar as leis de incentivo ampliou o teto da renúncia fiscal, de 2% para 5% do imposto devido, e, principalmente, os percentuais de isenção. Antes eles ficavam entre 65 e 75%, com exceção da área audiovisual, na qual eram de 100%. Agora este último percentual era estendido para teatro, música instrumental, museus, bibliotecas e livros de arte.
  • 7. Em resumo, a utilização de dinheiro público subordinado a decisão privada se ampliou bastante. Um estudo sobre financiamento da cultura mostrou que o uso de recursos sofreu profunda transformação entre 1995, 66% das empresas e 34% de renúncia fiscal, e 2000, 35% das empresas e 65% de renúncia fiscal (Dória, 2003, p.101). Em outras palavras, as leis de incentivo ao investimento privado em cultura estavam desestimulando tal atitude, pois o dinheiro cada vez mais era público. Entretanto, estranhamente, gerido pela iniciativa privada.
  • 8. As críticas a esta política de retirada do Estado da decisão sobre as políticas de cultura são muitas e diversas (Sarkovas, 2005; Olivieri, 2004 e Castello, 2002): 1. O poder de deliberação de políticas culturais passa do Estado para as empresas e seus departamentos de marketing; 2. Uso quase exclusivo de recursos públicos; 3. Ausência de contrapartidas; 4. Incapacidade de alavancar recursos privados novos; 5. Concentração de recursos. Em 1995, por exemplo, metade dos recursos (mais ou menos 50 milhões) estava em apenas 10 programas; 6. Projetos voltados para institutos criados pelas próprias empresas (Fundação Odebrecht, Itaú Cultural, Instituto Moreira Sales, Banco do Brasil etc); 7. Apoio equivocado à cultura mercantil que tem retorno comercial; 8. Concentração regional dos recursos. Um estudo realizado, em 1998/99, pela Fundação João Pinheiro, indicou que a imensa maioria dos recursos da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual iam para regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro.
  • 9. Enfim, o orçamento destinado à cultura no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso / Francisco Weffort sintetiza de modo sintomático a falta de importância do Ministério e a ausência de uma política cultural ativa. Ele foi de apenas 0,14% do orçamento nacional.
  • 10. “A gestão Fernando Henrique Cardoso implementou uma política de transferência de responsabilidade das decisões sobre a cultura para a iniciativa privada, na medida em que a principal, e quase única, ação do governo foi o fortalecimento da utilização dos mecanismos da Lei Rouanet” Lia Cabrale, pesquisadora chefe do Setor de Estudos de Política Cultural da Fundação Casa de Rui Barbosa.