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O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS
PROJETO DE VIDA
O que é ensinado nas escolas prepara os
alunos para concretizarem seus projetos na
vida adulta?
Para achar a resposta, entrevistamos jovens egressos do ensino básico,
pessoas com quem se relacionam fora da escola e alguns especialistas
em educação:
JOVENS DE
20 A 21 ANOS
EMPREGADORES
De empresas de
pequeno, médio e grande
porte
Da indústria, comércio e
serviços
Que empregam jovens
Que concluíram o ensino médio
(81% de escola pública)
Com notas acima da média no
Enem
Que acabaram de ingressar no
mercado de trabalho e/ou na
faculdade pública ou privada
Nas cinco regiões do Brasil
PROFESSORES
UNIVERSITÁRIOS
Que têm o primeiro contato
com o jovem recém-egresso
do ensino médio
ORGANIZAÇÕES DA
SOCIEDADE CIVIL
Que atuam na
formação e na
orientação de jovens
ESPECIALISTAS
EM EDUCAÇÃO
(42)
(37)
(21)
(18)
(8)
É importante ressaltar que estamos falando com uma elite de
jovens que cursou o ensino médio em escola pública.
► Em 2013, apenas 54,3% dos jovens tinham concluído o Ensino
Médio até os 19 anos (PNAD).
► Todos os entrevistados fizeram o ENEM e tiveram desempenho
superior à média dos oriundos da escola pública.
Portanto, estes são jovens que, provavelmente, aproveitaram melhor o
que foi ensinado em sala de aula.
Existe uma grande desconexão entre os
conhecimentos e as habilidades exigidos na vida
adulta e o que é ensinado na escola
A CONCLUSÃO FOI QUE:
FALTAM COMPETÊNCIAS
Sentem-se mal orientados
e pouco preparados para
lidar com desafios
cotidianos, na faculdade e
no trabalho.
PROFESSORES,
EMPREGADORES
E ONGs
Sentem falta de competências
básicas nos jovens que acabaram
de se formar e com os quais
interagem.
JOVENS
Que competências básicas são essas?
Sentem dificuldade para escrever textos simples no dia a dia,
como e-mails.
Os jovens não conseguem interpretar o que leem.
Não sabem expressar ideias e argumentos oralmente.
COMUNICAÇÃO
“Quando recebe o e-mail, ele [o jovem] tem muita dificuldade em
entender qual é o produto certo para o cliente que ele atende
todos os meses.”
Empregador de São Paulo
Indústria de Pequeno Porte
“Se eu falo que parte da avaliação
é oral, eles só faltam chorar.
Pedem para substituir a
atividade.“
Professor de São Paulo
Humanas Tecnológico
“A comunicação durante a venda
não é boa. Às vezes eles não
entendem o que o cliente solicita.”
Empregador do Rio de Janeiro
Comércio de Pequeno Porte
RACIOCÍNIO LÓGICO
E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Não dominam conteúdos e conceitos básicos de matemática,
como aritmética e representação gráfica.
Os jovens têm dificuldade de conectar e encadear diferentes
ideias.
Não conseguem lidar com questões financeiras, seja na vida
pessoal ou no trabalho.
“Mudamos a política de comissão. Você tenta
explicar, mas não conseguem fazer a conta.”
Empregador de São Paulo
Comércio de Pequeno Porte
“Acredito que tive dificuldades em matemática, porque errei
alguns trocos no caixa, então tive que correr atrás para aprender
porcentagem para dar os descontos corretos.”
Jovem de Anápolis
Trabalha
“Hoje, o aluno não consegue esquematizar o problema na
cabeça, não consegue buscar alternativas para resolver
esse problema.”
Professor do Rio de Janeiro
Humanas
Os resultados apontam questões
importantes no momento em que uma
Base Nacional Comum está sendo
construída pelo governo.
“Aprendi um monte de coisa em
matemática que não serviu para
nada, mas quando tive que
analisar uns gráficos, custei
muito a entender.”
Jovem de Porto Alegre
Estuda e Trabalha
O jovem estuda
muitos conteúdos
em sala de aula,
mas sente que
falta
aprofundamento
no que será
essencial no
futuro.
“Quando comecei a trabalhar em
loja, me perguntaram se eu tinha
noção de inglês, eu disse que sim,
mas quando precisei, vi que não
sabia nada.”
Jovem de Porto Alegre
Trabalha
“
Com o foco em
conteúdos, os
currículos acabam
deixando de lado o
ensino de habilidades e
competências - e os
jovens saem da escola
sem saber como
colocar os
conhecimentos em
prática.
“Quando entrei no
trabalho tive que escrever
um e-mail para minha
supervisora; não sabia
nem por onde começar.”
Jovem de Porto Alegre
Trabalha
“
”
Apesar de
extensos, ainda
faltam aos
currículos
conteúdos e
habilidades que
são essenciais
para a vida
adulta.
Informática foi apontado como requisito básico
para entrar no mercado de trabalho.
“Fiz uma entrevista de emprego e a
pessoa me perguntou quais cursos eu
tinha feito e eu respondi que nenhum, e
ela perguntou ‘nem de informática?
Como você quer conseguir um emprego
se nem informática você sabe?”
Jovem de Camaçari
Estuda e Trabalha
“Aparecia as instruções e eu ia fazendo
(fórmula do Excel).”
Jovem de São Paulo
Estuda e Trabalha
Ensino médio em escola particular
“
TECNOLOGIA
O currículo conteudista
não desperta o interesse
dos jovens.
É preciso correlacionar
as disciplinas e mostrar
sua aplicação prática.
Aprender a pensar e
resolver problemas é
crucial.
PARA OS ESPECIALISTAS
EM EDUCAÇÃO:
“Se o menino quiser buscar
conhecimento vai no Google e já tem
a resposta, mas ele tem que saber
como trabalhar, interpretar e
relacionar essa resposta. E isso é
diferente em cada área.”
Especialista
“O aluno não vê utilidade
naquilo que ele aprende.”
Especialista
“
A Base Nacional Comum, que começou a ser
construída pelo MEC, deve ser parte dos
currículos de todas as escolas do país.
Esta é uma grande oportunidade para reduzir
a desconexão entre o que é ensinado nas
escolas e as habilidades que são realmente
essenciais para os jovens.
Delaine Cafiero Bicalho, doutora em Linguística pela UNICAMP e
professora da Faculdade de Letras da UFMG
Maria Ignez Diniz, doutora em Matemática pela USP e coordenadora da
Mathema, consultoria voltada à formação de professores de Matemática da
educação básica
Com o intuito de subsidiar este debate, consultamos
duas especialistas em currículo para apontar
caminhos para a construção dessa Base.
LÍNGUA PORTUGUESA
PROBLEMAS IDENTIFICADOS
Escola não prepara para o uso da língua portuguesa em práticas
sociais.
Estudo da gramática tradicional não habilita os estudantes a ler e
escrever.
Os jovens não sabem por que estudam os conteúdos e, por isso,
não conseguem aprendê-los e aplicá-los de fato.
LÍNGUA PORTUGUESA
RECOMENDAÇÕES
A Língua Portuguesa deve ser ensinada como um recurso que se
adapta a diferentes usos, não como algo fixo e descolado da
realidade.
O foco deve ser ensinar estratégias de como resolver
problemas comunicativos, com uso de textos e exemplos
literários e do cotidiano.
É preciso definir detalhadamente o que vai ser ensinado ano a ano
e conectar o conteúdo à realidade do aluno.
Jovens entendem como situação-problema
operações simples (aplicar descontos, ler
planilhas) e acreditam faltar-lhes repertório.
Professores e empregadores veem como
situação-problema tarefas mais complexas
(usar raciocínio lógico e abstrato, propor
soluções), que demandam a seleção e
mobilização de conhecimentos ensinados na
escola.
MATEMÁTICA
PROBLEMAS IDENTIFICADOS
Existe divergência entre o que se entende por situações-problema:
MATEMÁTICA
RECOMENDAÇÕES
Articular teoria e prática para que o jovem saiba aplicar o
conhecimento e criar estratégias para a resolução de problemas.
A resolução de problemas deve ser ensinada em todas as séries e
com níveis de complexidade adequados a cada etapa.
Analisando este cenário, os especialistas
consultados também deram indicações de o
que a Base Nacional Comum precisa para ser
efetiva.
PARA ELES, A BASE NACIONAL COMUM
DEVERIA:
Os conteúdos ensinados devem ser essenciais para a
realidade dos jovens na vida adulta.
Ser atrativa para o aluno
Aliar competências com os
conteúdos
Incluir habilidades
socioemocionais
Correlacionar as
habilidades
A organização dos conteúdos pode ser hierarquizada,
mas as habilidades precisam ser construídas em
rede.
Habilidades comportamentais como: proatividade,
autonomia, curiosidade e comprometimento podem
ser ensinadas em sala de aula.
Os alunos precisam aprender conteúdos, mas é
essencial que saibam o que fazer com eles.
VERIATER:
Entender a visão dos jovens e das pessoas que os
ajudam na concretização de seus projetos de vida
é passo fundamental para a construção de um
documento que vai nortear o futuro das escolas
de todo o país.
A Base Nacional Comum pode ser o caminho
para vencer as desigualdades educacionais e
garantir que todos os jovens aprendam o
essencial para uma vida plena.
Realização
Fundação Lemann
Apoio Técnico
Todos Pela Educação
Coordenação Técnica
Haroldo Torres
Mario Mattos
Entrevistas e Análises de Campo
Plano CDE
Apoio Técnico Especializado em Currículo
Delaine Cafieiro Bicalho (Linguagens e Ciências humanas)
Maria Ignez Diniz (Matemática e Ciências naturais)
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Pesquisa projeto de_vida_O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS

  • 1. O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS PROJETO DE VIDA
  • 2. O que é ensinado nas escolas prepara os alunos para concretizarem seus projetos na vida adulta?
  • 3. Para achar a resposta, entrevistamos jovens egressos do ensino básico, pessoas com quem se relacionam fora da escola e alguns especialistas em educação: JOVENS DE 20 A 21 ANOS EMPREGADORES De empresas de pequeno, médio e grande porte Da indústria, comércio e serviços Que empregam jovens Que concluíram o ensino médio (81% de escola pública) Com notas acima da média no Enem Que acabaram de ingressar no mercado de trabalho e/ou na faculdade pública ou privada Nas cinco regiões do Brasil PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS Que têm o primeiro contato com o jovem recém-egresso do ensino médio ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL Que atuam na formação e na orientação de jovens ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO (42) (37) (21) (18) (8)
  • 4. É importante ressaltar que estamos falando com uma elite de jovens que cursou o ensino médio em escola pública. ► Em 2013, apenas 54,3% dos jovens tinham concluído o Ensino Médio até os 19 anos (PNAD). ► Todos os entrevistados fizeram o ENEM e tiveram desempenho superior à média dos oriundos da escola pública. Portanto, estes são jovens que, provavelmente, aproveitaram melhor o que foi ensinado em sala de aula.
  • 5. Existe uma grande desconexão entre os conhecimentos e as habilidades exigidos na vida adulta e o que é ensinado na escola A CONCLUSÃO FOI QUE:
  • 6. FALTAM COMPETÊNCIAS Sentem-se mal orientados e pouco preparados para lidar com desafios cotidianos, na faculdade e no trabalho. PROFESSORES, EMPREGADORES E ONGs Sentem falta de competências básicas nos jovens que acabaram de se formar e com os quais interagem. JOVENS
  • 8. Sentem dificuldade para escrever textos simples no dia a dia, como e-mails. Os jovens não conseguem interpretar o que leem. Não sabem expressar ideias e argumentos oralmente. COMUNICAÇÃO
  • 9. “Quando recebe o e-mail, ele [o jovem] tem muita dificuldade em entender qual é o produto certo para o cliente que ele atende todos os meses.” Empregador de São Paulo Indústria de Pequeno Porte “Se eu falo que parte da avaliação é oral, eles só faltam chorar. Pedem para substituir a atividade.“ Professor de São Paulo Humanas Tecnológico “A comunicação durante a venda não é boa. Às vezes eles não entendem o que o cliente solicita.” Empregador do Rio de Janeiro Comércio de Pequeno Porte
  • 10. RACIOCÍNIO LÓGICO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Não dominam conteúdos e conceitos básicos de matemática, como aritmética e representação gráfica. Os jovens têm dificuldade de conectar e encadear diferentes ideias. Não conseguem lidar com questões financeiras, seja na vida pessoal ou no trabalho.
  • 11. “Mudamos a política de comissão. Você tenta explicar, mas não conseguem fazer a conta.” Empregador de São Paulo Comércio de Pequeno Porte “Acredito que tive dificuldades em matemática, porque errei alguns trocos no caixa, então tive que correr atrás para aprender porcentagem para dar os descontos corretos.” Jovem de Anápolis Trabalha “Hoje, o aluno não consegue esquematizar o problema na cabeça, não consegue buscar alternativas para resolver esse problema.” Professor do Rio de Janeiro Humanas
  • 12. Os resultados apontam questões importantes no momento em que uma Base Nacional Comum está sendo construída pelo governo.
  • 13. “Aprendi um monte de coisa em matemática que não serviu para nada, mas quando tive que analisar uns gráficos, custei muito a entender.” Jovem de Porto Alegre Estuda e Trabalha O jovem estuda muitos conteúdos em sala de aula, mas sente que falta aprofundamento no que será essencial no futuro. “Quando comecei a trabalhar em loja, me perguntaram se eu tinha noção de inglês, eu disse que sim, mas quando precisei, vi que não sabia nada.” Jovem de Porto Alegre Trabalha “
  • 14. Com o foco em conteúdos, os currículos acabam deixando de lado o ensino de habilidades e competências - e os jovens saem da escola sem saber como colocar os conhecimentos em prática. “Quando entrei no trabalho tive que escrever um e-mail para minha supervisora; não sabia nem por onde começar.” Jovem de Porto Alegre Trabalha “ ”
  • 15. Apesar de extensos, ainda faltam aos currículos conteúdos e habilidades que são essenciais para a vida adulta. Informática foi apontado como requisito básico para entrar no mercado de trabalho. “Fiz uma entrevista de emprego e a pessoa me perguntou quais cursos eu tinha feito e eu respondi que nenhum, e ela perguntou ‘nem de informática? Como você quer conseguir um emprego se nem informática você sabe?” Jovem de Camaçari Estuda e Trabalha “Aparecia as instruções e eu ia fazendo (fórmula do Excel).” Jovem de São Paulo Estuda e Trabalha Ensino médio em escola particular “ TECNOLOGIA
  • 16.
  • 17. O currículo conteudista não desperta o interesse dos jovens. É preciso correlacionar as disciplinas e mostrar sua aplicação prática. Aprender a pensar e resolver problemas é crucial. PARA OS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO: “Se o menino quiser buscar conhecimento vai no Google e já tem a resposta, mas ele tem que saber como trabalhar, interpretar e relacionar essa resposta. E isso é diferente em cada área.” Especialista “O aluno não vê utilidade naquilo que ele aprende.” Especialista “
  • 18. A Base Nacional Comum, que começou a ser construída pelo MEC, deve ser parte dos currículos de todas as escolas do país. Esta é uma grande oportunidade para reduzir a desconexão entre o que é ensinado nas escolas e as habilidades que são realmente essenciais para os jovens.
  • 19. Delaine Cafiero Bicalho, doutora em Linguística pela UNICAMP e professora da Faculdade de Letras da UFMG Maria Ignez Diniz, doutora em Matemática pela USP e coordenadora da Mathema, consultoria voltada à formação de professores de Matemática da educação básica Com o intuito de subsidiar este debate, consultamos duas especialistas em currículo para apontar caminhos para a construção dessa Base.
  • 20. LÍNGUA PORTUGUESA PROBLEMAS IDENTIFICADOS Escola não prepara para o uso da língua portuguesa em práticas sociais. Estudo da gramática tradicional não habilita os estudantes a ler e escrever. Os jovens não sabem por que estudam os conteúdos e, por isso, não conseguem aprendê-los e aplicá-los de fato.
  • 21. LÍNGUA PORTUGUESA RECOMENDAÇÕES A Língua Portuguesa deve ser ensinada como um recurso que se adapta a diferentes usos, não como algo fixo e descolado da realidade. O foco deve ser ensinar estratégias de como resolver problemas comunicativos, com uso de textos e exemplos literários e do cotidiano. É preciso definir detalhadamente o que vai ser ensinado ano a ano e conectar o conteúdo à realidade do aluno.
  • 22. Jovens entendem como situação-problema operações simples (aplicar descontos, ler planilhas) e acreditam faltar-lhes repertório. Professores e empregadores veem como situação-problema tarefas mais complexas (usar raciocínio lógico e abstrato, propor soluções), que demandam a seleção e mobilização de conhecimentos ensinados na escola. MATEMÁTICA PROBLEMAS IDENTIFICADOS Existe divergência entre o que se entende por situações-problema:
  • 23. MATEMÁTICA RECOMENDAÇÕES Articular teoria e prática para que o jovem saiba aplicar o conhecimento e criar estratégias para a resolução de problemas. A resolução de problemas deve ser ensinada em todas as séries e com níveis de complexidade adequados a cada etapa.
  • 24. Analisando este cenário, os especialistas consultados também deram indicações de o que a Base Nacional Comum precisa para ser efetiva.
  • 25. PARA ELES, A BASE NACIONAL COMUM DEVERIA: Os conteúdos ensinados devem ser essenciais para a realidade dos jovens na vida adulta. Ser atrativa para o aluno Aliar competências com os conteúdos Incluir habilidades socioemocionais Correlacionar as habilidades A organização dos conteúdos pode ser hierarquizada, mas as habilidades precisam ser construídas em rede. Habilidades comportamentais como: proatividade, autonomia, curiosidade e comprometimento podem ser ensinadas em sala de aula. Os alunos precisam aprender conteúdos, mas é essencial que saibam o que fazer com eles.
  • 27. Entender a visão dos jovens e das pessoas que os ajudam na concretização de seus projetos de vida é passo fundamental para a construção de um documento que vai nortear o futuro das escolas de todo o país.
  • 28. A Base Nacional Comum pode ser o caminho para vencer as desigualdades educacionais e garantir que todos os jovens aprendam o essencial para uma vida plena.
  • 29. Realização Fundação Lemann Apoio Técnico Todos Pela Educação Coordenação Técnica Haroldo Torres Mario Mattos Entrevistas e Análises de Campo Plano CDE Apoio Técnico Especializado em Currículo Delaine Cafieiro Bicalho (Linguagens e Ciências humanas) Maria Ignez Diniz (Matemática e Ciências naturais)