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A Educação
Empreendedora
e seu potencial
para transformar
a educação
Mais do que uma abordagem, uma metodologia
ou um programa educacional, a Educação
Empreendedora é uma filosofia que tem redefinido a
forma como ocorre a experiência de aprendizagem.
Isso porque, ao desenvolver a Educação
Empreendedora (EE) com os estudantes, eles são
capacitados para se tornarem agentes de mudança,
com olhar inovador e visão crítica a fim de enfrentar
e solucionar os desafios do mundo moderno. Isto
é: a EE tem poder de formar uma nova geração de
pensadores e criadores prontos para moldarem e
revolucionarem o futuro.
Neste e-book, você entende melhor o porquê.
Boa leitura!
Sumário
A relevância da Educação Empreendedora para o
ambiente de aprendizagem
O PNEE: o que é e como funciona
Para se inspirar: case JEPP
Sobre o CER
. . . . . . . . . 4
. . . . . . . . 12
. . . . . . . . . 14
. . . . . . . . . . . 18
4
A relevância
da Educação
Empreendedora
para o processo de
aprendizagem
4
5
Entender a grandiosidade da Educação
Empreendedora passa por entender, em
especial, a capacidade que ela tem de
transformar o ambiente de aprendizagem e
aqueles envolvidos nesse espaço.
As estratégias educacionais implementadas
com base na EE permitem que os estudantes
tenham uma perspectiva diferenciada sobre
a própria vida, sendo capazes de identificar
possibilidades de atuação – individuais e
coletivas – que contribuem não só para a
evolução pessoal de cada um, mas também
para o crescimento da sociedade.
Falar em sociedade é também se referir à
cidadania – e a Educação Empreendedora
é fundamental no desenvolvimento da
consciência cidadã em nossos estudantes.
Embora fazer a relação entre esses dois temas
seja relativamente simples, quem explicou
melhor o que está por trás disso foi o professor
Jacinto Jardim em uma entrevista ao Portal
CER. Ele é diretor do Gabinete de Educação
para o Empreendedorismo e Cidadania Global
(GabEECG) e investigador da Universidade
Aberta, de Portugal, e tratou desse tema
no Congresso Internacional de Educação
Empreendedora e Cidadania (CiEECi) de
Portugal – evento que reúne diferentes atores
para debaterem e apresentarem práticas e
evidências que apoiam a construção do futuro
do empreendedorismo e da cidadania.
A seguir, destacamos trechos da entrevista
que trazem definições importantes para
entender tanto os conceitos de Educação
Empreendedora quanto o conceito de
cidadania. Além disso, na entrevista, Jacinto
Jardim aborda como EE e cidadania se
interrelacionam e apresentam o potencial que
essa abordagem carrega para fazer a diferença
na vida de nossos jovens e no nosso entorno
dentro e fora da sala de aula.
6
Educação Empreendedora: o que é e qual a sua relevância
A Educação Empreendedora tem a ver com todas as estratégias utilizadas
para que os estudantes desenvolvam um conjunto de competências, a
fim de que consigam ter espírito de iniciativa e sejam capazes de criar
produtos, serviços ou organizações originais. O empreendedorismo tem
este grande objetivo: desenvolver competências para ajudar a superar
desafios. No contexto inovador e disruptivo em que vivemos, em nível
internacional, em que tudo é novo, o que precisamos é desenvolver,
sistematicamente, uma atitude, um mindset, com base nos quais os
estudantes vão desenvolver um modo de ser, de conviver e de aprender a
fazer.
“
Os trechos a seguir são falas de Jacinto Jardim:
7
“A cidadania e como ela se relaciona com a Educação
Empreendedora
Quando falamos de cidadania, estamos nos referindo àqueles vínculos que
fazem com que uma pessoa se sinta parte de uma comunidade humana.
Dentro dessa comunidade, toda pessoa tem deveres e tem direito à voz, a
expressar as suas necessidades e opiniões; tem espaço para dizer aquilo
que pensa, aquilo que mais necessita. A cidadania é isto: é sentir que
pertencemos a uma comunidade e temos, por um lado, responsabilidade
com ela, ao mesmo tempo em que temos deveres com os laços humanos
que criamos. Precisamos nos responsabilizar para fazer com que as
próprias comunidades sejam cada vez mais humanas.
Quando discorremos sobre os dois conceitos, citamos o exemplo do
Brasil. Falarmos sobre empreendedorismo e sobre igualdade de vida no
país passa por falarmos também sobre a supressão da miséria, que existe
em todos os cantos do mundo. Precisamos cuidar deste aspecto: um
empreendedorismo que seja cada vez mais humano. Aquele que ajuda
efetivamente a ser feliz, a realizar sonhos humanos. Neste nosso mundo
ocidental, temos de propiciar uma Educação Empreendedora assim, que
ajude o indivíduo a viver plenamente.
8
“ A presença transversal da Educação Empreendedora
A Educação Empreendedora só faz sentido e só será eficaz se estiver
presente transversalmente em todas as áreas do ensino. Então, nas escolas,
precisamos mudar a mentalidade do professor de dar simplesmente a sua
aula para a mentalidade do professor capaz de interligar os conhecimentos.
Isso é essencial para propiciar a origem do estudante pensador.
Se os nossos professores não tiverem essa capacidade de ajudar o aluno
a pensar para além do currículo, então os estudantes também não terão
essa habilidade. Nesse sentido, precisamos de um professor que ensine
português, mas que, ao fazer isso, aborde também a capacidade de refletir
de um modo crítico; precisamos de um professor que ensine matemática,
mas que faça com que esses números ganhem uma dimensão prática;
precisamos de professores que ensinem as tecnologias, mas não só para
formar um engenheiro em informática, mas também aquele que comece a
desenvolver produtos originais em sua empresa. Isso pode ser aplicado em
todas as áreas disciplinares, fazendo convergir todo o trabalho para esse
pensar ‘fora da caixa’, para a capacidade de concretizar as ideias. Nesse
cenário, todos os professores, seja qual for a disciplina, podem ajudar os
alunos.
9
“Existe um “tipo ideal” de professor para a Educação
Empreendedora?
O perfil pedagógico de quem trabalha essas temáticas da educação
para o empreendedorismo passa, em primeiro lugar, por a pessoa ter
um conjunto de competências e atitudes que transmitem por meio do
exemplo e do modo de ser e fazer. Do ponto de vista prático, parte do
princípio de que ninguém pode dar aquilo que não tem. E, se os nossos
professores, nossos educadores, nossas famílias e nossa sociedade não
têm esse espírito empreendedor, essa capacidade de ‘pensar fora da caixa’
e de realizar projetos… Se não tivermos pessoas que contribuem, em um
determinado modelo, para ativar tudo isso, não teremos propriamente o
empreendedorismo na sociedade.
É necessário pensar em salas de aula do futuro. Salas nas quais idealizamos
competências, temáticas. Isso tem a ver com aquilo que ocorrerá na área
profissional, que vai se dar na nossa rua, na nossa casa, no trabalho, na
agricultura, no mar, no espaço. E isso pressupõe um trabalho diferente
nas nossas salas de aula. Esse exercício da transdisciplinaridade deve ser
feito desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. Se for só no Ensino
Superior, já é tarde – já foi comprovado que os benefícios são muito
menores se não houver um trabalho prévio.
10
O ponto de partida é ter um conjunto de competências, atitudes e
comportamentos a serem transmitidos para todos, adequando as novas
gerações. Aí podemos formar o futuro.
Em segundo lugar, temos o ‘learning by doing’, o ‘aprender fazendo’. É a
prática, a experiência, o colocar a ‘mão na massa’; é fazer um projeto e
transformá-lo na realização de algo maior.
Depois, em terceiro lugar, dentro do perfil empreendedor pedagogo,
precisamos contar com a lógica da colaboração, da equipe. É o chamado
‘empreendedorismo colaborativo’. Empreende quem trabalha em
rede, quem trabalha em equipe, quem trabalha com os outros. Isso
pode acontecer na medida em que conseguimos identificar talentos
diferenciados. Essa é a chave para o empreendedorismo colaborativo. As
pessoas têm talentos diferentes: são bons comunicadores, bons escritores,
bons pintores, bons músicos; existem pessoas que têm talentos para
questões humanas; há outras, por sua vez, que são mais introvertidas,
então são os melhores pensadores, bons investigadores. A questão é, além
de identificar bem o talento de cada um, devemos diferenciá-los para
uni-los e permitir a complementação entre um perfil e outro – aquele que
tem mais facilidade de falar verbalmente se complementa com aquele que
gosta mais de escrever, por exemplo.
11
O interessante disso tudo é que existem talentos extraordinários, mas há
uma grande dificuldade em identificá-los, porque a nossa tendência é a
de imitar. O segredo é identificar os talentos e depois juntá-los, criando
redes que farão um trabalho em equipe. Isso é fácil de dizer, mas não
é tão simples de aplicar na prática. Quando acontece, fazemos coisas
extraordinárias.
No perfil do educador, precisamos colocar a pessoa em contato, em rede
com todas as instituições, com as empresas. Enfim, o perfil do educador no
ensino do empreendedorismo passa por estabelecer relações, criar laços,
criar redes. Em um mundo global e digital como o nosso, precisamos de
pessoas que façam essas conexões.
As falas de Jacinto Jardim tornam evidente
como a Educação Empreendedora está
estritamente ligada à cidadania e pode ser
usada como uma importante ferramenta no
processo de aprendizagem integral dos nossos
jovens.
Para ajudar a comunidade na adoção de
projetos e práticas da EE, existem programas
e iniciativas que apoiam a capacitação de
educadores e facilitam essa implementação
em instituições escolares que querem dar os
primeiros passos, mas ainda não sabem como
fazer. Uma delas é o Programa Nacional da
Educação Empreendedora (PNEE), do Sebrae.
No próximo capítulo, você entende melhor
como ele funciona. Acompanhe!
11
12
O PNEE: o que é e
como funciona
13
Por acreditar, conhecer e experimentar o
poder da Educação Empreendedora, o Sebrae
ajuda a fortalecer a cultura empreendedora
em todos os municípios brasileiros, de norte a
sul, em todos os níveis do ensino formal, nas
redes públicas de ensino e também nas redes
privadas – no Ensino Fundamental, no Ensino
Médio, na Educação Profissional e na Educação
Superior.
Isso se dá por meio do Programa Nacional da
Educação Empreendedora (PNEE). Valendo-se
das iniciativas do programa, os diferentes atores
da comunidade escolar são empoderados
e desenvolvem novas formas de pensar e
agir. Educadores e educandos se conectam e
passam a conhecer ferramentas inovadoras,
metodologias ágeis e recursos que permitem
o desenvolvimento de novos modelos de
negócios e sobretudo de competências
empreendedoras. Exemplos valiosos são as
metodologias ativas, como a Sala de Aula
Invertida, o Design Thinking, a Gamificação e por
aí vai.
Essas iniciativas têm formatos variados e
vão desde pesquisas, estudos e ferramentas
a cursos gratuitos, prêmios e eventos que
formam e capacitam professores, estudantes e
gestores. A seguir, inspire-se em um dos cases
de sucesso fruto do PNEE
14
Para se inspirar:
case JEPP impacta
mais de 2.500
jovens sergipanos
15
O Jovens Empreendedores Primeiros Passos
(JEPP) é uma iniciativa que integra o PNEE e
é voltada para o Ensino Fundamental. Sua
proposta é, por meio de atividades lúdicas,
sensibilizar os estudantes a assumirem riscos
calculados, a tomarem decisões e a terem um
olhar observador para que possam identificar
oportunidades de inovação, mesmo em
situações desafiadoras.
São nove cursos, um para cada ano do
Ensino Fundamental, que abordam práticas e
propostas pedagógicas que ajudam a criança e
o pré-adolescente a desenvolverem habilidades
e comportamentos empreendedores – seja a
partir do gerenciamento do próprio tema, seja a
partir de uma observação crítica, questionadora
e criativa do próprio entorno.
Na implementação do programa em Sergipe, a
resposta foi pra lá de positiva: ao todo, mais de
2.500 estudantes do estado foram impactados.
Para isso, 150 professores – das redes públicas
e privadas – foram capacitados para levar
a cultura empreendedora à sala de aula.
Confira os depoimentos de diretores, alunos e
professores da Escola Municipal Leonardo Leite
Neto, de Cristianópolis (SE), uma das instituições
impactadas pelo JEPP, e de demais envolvidos
na ação.
16
“Percebemos que o nosso aluno recebeu isso com muita satisfação. O que
nos deixa felizes é o empenho de todos os estudantes e dos professores.
Sabemos que isso vai contribuir muito para a vida de cada um deles,
inclusive para aqueles que não pensam em viver o empreendedorismo
apenas como um negócio, mas também o empreendedorismo para a vida,
para o seu futuro.”
Sandra Almeida da Silva, diretora da escola
“O empreendedorismo social no 8º ano está sendo muito importante até
para a hora de criar um projeto que visa ajudar a nossa escola e a nossa
comunidade.”
Ruzilane Elizia, professora da escola
“A equipe e os professores abraçaram esse projeto como uma inovação,
como o empreendedorismo fala mesmo.”
Raimundo Silva, secretário municipal de Educação
“O programa me levou a sonhar e acreditar que é possível ser o que quiser
ser. Além de ter um ponto de vista sobre o que seja minha comunidade e o
que necessitamos para melhorá-la.”
Luciano, aluno do 8º ano
17
Clique aqui e assista à reportagem com
todos os detalhes do case Se você chegou até aqui e, assim como a gente,
se encantou com a Educação Empreendedora,
conte com as iniciativas do Sebrae que apoiam
a capacitação de professores para atuarem
com a Educação Empreendedora. Conheça aqui
cursos gratuitos e on-line para sua formação e
para aplicação em sala de aula
“O JEPP nos ensinou a ter mais responsabilidade, a desenvolver a leitura, e a
sonhar e realizar nossos sonhos.”
Aniele, aluna do 8º ano
“Entendemos que podemos buscar e alcançar nossos objetivos e, assim,
conquistar novas oportunidades que o mundo nos oferece.”
Carolaine, aluna do 9º ano
Sobre o Polo
CER Sebrae
A Educação Empreendedora, como o nome sugere, busca desenvolver
uma postura empreendedora, permitindo que as pessoas construam e
executem seus projetos e se tornem protagonistas da própria vida.
Nesse sentido, esse tipo de educação é fundamental para o
desenvolvimento de competências-chave para o futuro, como resolução
de problemas, negociação, trabalho em equipe, resiliência, tomadas de
decisão, empatia, criatividade e pensamento crítico.
Com esse propósito, o Sebrae criou o Centro Sebrae de Referência em
Educação Empreendedora (CER), com o objetivo de produzir e compartilhar
conteúdo, elaborar estudos e fomentar o desenvolvimento de pesquisas e
ferramentas para promover a Educação Empreendedora.
O CER na sua missão de:
“SER UM HUB PARA A EDUCAÇÃO E LABORATÓRIO NA PRODUÇÃO DE
CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA, CONECTANDO
EDUCADORES A SOLUÇÕES E GERANDO VALOR PARA O ECOSSISTEMA DE
EDUCAÇÃO.”
O que achou? Entre em contato conosco.
Queremos receber sua contribuição e conhecer suas ideias!
Acompanhe-nos também nas redes sociais.
O CER busca desenvolver e fomentar uma rede de parcerias estratégicas
para ofertar a produção de conteúdos de Educação Empreendedora
relevantes aos educadores, aos gestores educacionais, aos gestores
públicos e a toda a comunidade. Para isso, conecta-se fortemente
com especialistas renomados e centros de pesquisas nacionais e
internacionais. Juntando o saber, o fazer, e unindo conhecimento à atitude
empreendedora.
Acreditamos que essa ideia inovadora de ensino, na qual se propõe o
desenvolvimento de habilidades comuns ao empreendedor, é uma
estratégia de ensino-aprendizagem capaz de transformar e impactar
positivamente a educação e disseminar a cultura empreendedora no Brasil.
É na plataforma do CER que você pode encontrar conteúdo para atender
às suas demandas de inovar na educação e na sala de aula, inspirar pessoas
e ampliar a atuação da Educação Empreendedora.

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  • 1. A Educação Empreendedora e seu potencial para transformar a educação
  • 2. Mais do que uma abordagem, uma metodologia ou um programa educacional, a Educação Empreendedora é uma filosofia que tem redefinido a forma como ocorre a experiência de aprendizagem. Isso porque, ao desenvolver a Educação Empreendedora (EE) com os estudantes, eles são capacitados para se tornarem agentes de mudança, com olhar inovador e visão crítica a fim de enfrentar e solucionar os desafios do mundo moderno. Isto é: a EE tem poder de formar uma nova geração de pensadores e criadores prontos para moldarem e revolucionarem o futuro. Neste e-book, você entende melhor o porquê. Boa leitura!
  • 3. Sumário A relevância da Educação Empreendedora para o ambiente de aprendizagem O PNEE: o que é e como funciona Para se inspirar: case JEPP Sobre o CER . . . . . . . . . 4 . . . . . . . . 12 . . . . . . . . . 14 . . . . . . . . . . . 18
  • 5. 5 Entender a grandiosidade da Educação Empreendedora passa por entender, em especial, a capacidade que ela tem de transformar o ambiente de aprendizagem e aqueles envolvidos nesse espaço. As estratégias educacionais implementadas com base na EE permitem que os estudantes tenham uma perspectiva diferenciada sobre a própria vida, sendo capazes de identificar possibilidades de atuação – individuais e coletivas – que contribuem não só para a evolução pessoal de cada um, mas também para o crescimento da sociedade. Falar em sociedade é também se referir à cidadania – e a Educação Empreendedora é fundamental no desenvolvimento da consciência cidadã em nossos estudantes. Embora fazer a relação entre esses dois temas seja relativamente simples, quem explicou melhor o que está por trás disso foi o professor Jacinto Jardim em uma entrevista ao Portal CER. Ele é diretor do Gabinete de Educação para o Empreendedorismo e Cidadania Global (GabEECG) e investigador da Universidade Aberta, de Portugal, e tratou desse tema no Congresso Internacional de Educação Empreendedora e Cidadania (CiEECi) de Portugal – evento que reúne diferentes atores para debaterem e apresentarem práticas e evidências que apoiam a construção do futuro do empreendedorismo e da cidadania. A seguir, destacamos trechos da entrevista que trazem definições importantes para entender tanto os conceitos de Educação Empreendedora quanto o conceito de cidadania. Além disso, na entrevista, Jacinto Jardim aborda como EE e cidadania se interrelacionam e apresentam o potencial que essa abordagem carrega para fazer a diferença na vida de nossos jovens e no nosso entorno dentro e fora da sala de aula.
  • 6. 6 Educação Empreendedora: o que é e qual a sua relevância A Educação Empreendedora tem a ver com todas as estratégias utilizadas para que os estudantes desenvolvam um conjunto de competências, a fim de que consigam ter espírito de iniciativa e sejam capazes de criar produtos, serviços ou organizações originais. O empreendedorismo tem este grande objetivo: desenvolver competências para ajudar a superar desafios. No contexto inovador e disruptivo em que vivemos, em nível internacional, em que tudo é novo, o que precisamos é desenvolver, sistematicamente, uma atitude, um mindset, com base nos quais os estudantes vão desenvolver um modo de ser, de conviver e de aprender a fazer. “ Os trechos a seguir são falas de Jacinto Jardim:
  • 7. 7 “A cidadania e como ela se relaciona com a Educação Empreendedora Quando falamos de cidadania, estamos nos referindo àqueles vínculos que fazem com que uma pessoa se sinta parte de uma comunidade humana. Dentro dessa comunidade, toda pessoa tem deveres e tem direito à voz, a expressar as suas necessidades e opiniões; tem espaço para dizer aquilo que pensa, aquilo que mais necessita. A cidadania é isto: é sentir que pertencemos a uma comunidade e temos, por um lado, responsabilidade com ela, ao mesmo tempo em que temos deveres com os laços humanos que criamos. Precisamos nos responsabilizar para fazer com que as próprias comunidades sejam cada vez mais humanas. Quando discorremos sobre os dois conceitos, citamos o exemplo do Brasil. Falarmos sobre empreendedorismo e sobre igualdade de vida no país passa por falarmos também sobre a supressão da miséria, que existe em todos os cantos do mundo. Precisamos cuidar deste aspecto: um empreendedorismo que seja cada vez mais humano. Aquele que ajuda efetivamente a ser feliz, a realizar sonhos humanos. Neste nosso mundo ocidental, temos de propiciar uma Educação Empreendedora assim, que ajude o indivíduo a viver plenamente.
  • 8. 8 “ A presença transversal da Educação Empreendedora A Educação Empreendedora só faz sentido e só será eficaz se estiver presente transversalmente em todas as áreas do ensino. Então, nas escolas, precisamos mudar a mentalidade do professor de dar simplesmente a sua aula para a mentalidade do professor capaz de interligar os conhecimentos. Isso é essencial para propiciar a origem do estudante pensador. Se os nossos professores não tiverem essa capacidade de ajudar o aluno a pensar para além do currículo, então os estudantes também não terão essa habilidade. Nesse sentido, precisamos de um professor que ensine português, mas que, ao fazer isso, aborde também a capacidade de refletir de um modo crítico; precisamos de um professor que ensine matemática, mas que faça com que esses números ganhem uma dimensão prática; precisamos de professores que ensinem as tecnologias, mas não só para formar um engenheiro em informática, mas também aquele que comece a desenvolver produtos originais em sua empresa. Isso pode ser aplicado em todas as áreas disciplinares, fazendo convergir todo o trabalho para esse pensar ‘fora da caixa’, para a capacidade de concretizar as ideias. Nesse cenário, todos os professores, seja qual for a disciplina, podem ajudar os alunos.
  • 9. 9 “Existe um “tipo ideal” de professor para a Educação Empreendedora? O perfil pedagógico de quem trabalha essas temáticas da educação para o empreendedorismo passa, em primeiro lugar, por a pessoa ter um conjunto de competências e atitudes que transmitem por meio do exemplo e do modo de ser e fazer. Do ponto de vista prático, parte do princípio de que ninguém pode dar aquilo que não tem. E, se os nossos professores, nossos educadores, nossas famílias e nossa sociedade não têm esse espírito empreendedor, essa capacidade de ‘pensar fora da caixa’ e de realizar projetos… Se não tivermos pessoas que contribuem, em um determinado modelo, para ativar tudo isso, não teremos propriamente o empreendedorismo na sociedade. É necessário pensar em salas de aula do futuro. Salas nas quais idealizamos competências, temáticas. Isso tem a ver com aquilo que ocorrerá na área profissional, que vai se dar na nossa rua, na nossa casa, no trabalho, na agricultura, no mar, no espaço. E isso pressupõe um trabalho diferente nas nossas salas de aula. Esse exercício da transdisciplinaridade deve ser feito desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. Se for só no Ensino Superior, já é tarde – já foi comprovado que os benefícios são muito menores se não houver um trabalho prévio.
  • 10. 10 O ponto de partida é ter um conjunto de competências, atitudes e comportamentos a serem transmitidos para todos, adequando as novas gerações. Aí podemos formar o futuro. Em segundo lugar, temos o ‘learning by doing’, o ‘aprender fazendo’. É a prática, a experiência, o colocar a ‘mão na massa’; é fazer um projeto e transformá-lo na realização de algo maior. Depois, em terceiro lugar, dentro do perfil empreendedor pedagogo, precisamos contar com a lógica da colaboração, da equipe. É o chamado ‘empreendedorismo colaborativo’. Empreende quem trabalha em rede, quem trabalha em equipe, quem trabalha com os outros. Isso pode acontecer na medida em que conseguimos identificar talentos diferenciados. Essa é a chave para o empreendedorismo colaborativo. As pessoas têm talentos diferentes: são bons comunicadores, bons escritores, bons pintores, bons músicos; existem pessoas que têm talentos para questões humanas; há outras, por sua vez, que são mais introvertidas, então são os melhores pensadores, bons investigadores. A questão é, além de identificar bem o talento de cada um, devemos diferenciá-los para uni-los e permitir a complementação entre um perfil e outro – aquele que tem mais facilidade de falar verbalmente se complementa com aquele que gosta mais de escrever, por exemplo.
  • 11. 11 O interessante disso tudo é que existem talentos extraordinários, mas há uma grande dificuldade em identificá-los, porque a nossa tendência é a de imitar. O segredo é identificar os talentos e depois juntá-los, criando redes que farão um trabalho em equipe. Isso é fácil de dizer, mas não é tão simples de aplicar na prática. Quando acontece, fazemos coisas extraordinárias. No perfil do educador, precisamos colocar a pessoa em contato, em rede com todas as instituições, com as empresas. Enfim, o perfil do educador no ensino do empreendedorismo passa por estabelecer relações, criar laços, criar redes. Em um mundo global e digital como o nosso, precisamos de pessoas que façam essas conexões. As falas de Jacinto Jardim tornam evidente como a Educação Empreendedora está estritamente ligada à cidadania e pode ser usada como uma importante ferramenta no processo de aprendizagem integral dos nossos jovens. Para ajudar a comunidade na adoção de projetos e práticas da EE, existem programas e iniciativas que apoiam a capacitação de educadores e facilitam essa implementação em instituições escolares que querem dar os primeiros passos, mas ainda não sabem como fazer. Uma delas é o Programa Nacional da Educação Empreendedora (PNEE), do Sebrae. No próximo capítulo, você entende melhor como ele funciona. Acompanhe! 11
  • 12. 12 O PNEE: o que é e como funciona
  • 13. 13 Por acreditar, conhecer e experimentar o poder da Educação Empreendedora, o Sebrae ajuda a fortalecer a cultura empreendedora em todos os municípios brasileiros, de norte a sul, em todos os níveis do ensino formal, nas redes públicas de ensino e também nas redes privadas – no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação Superior. Isso se dá por meio do Programa Nacional da Educação Empreendedora (PNEE). Valendo-se das iniciativas do programa, os diferentes atores da comunidade escolar são empoderados e desenvolvem novas formas de pensar e agir. Educadores e educandos se conectam e passam a conhecer ferramentas inovadoras, metodologias ágeis e recursos que permitem o desenvolvimento de novos modelos de negócios e sobretudo de competências empreendedoras. Exemplos valiosos são as metodologias ativas, como a Sala de Aula Invertida, o Design Thinking, a Gamificação e por aí vai. Essas iniciativas têm formatos variados e vão desde pesquisas, estudos e ferramentas a cursos gratuitos, prêmios e eventos que formam e capacitam professores, estudantes e gestores. A seguir, inspire-se em um dos cases de sucesso fruto do PNEE
  • 14. 14 Para se inspirar: case JEPP impacta mais de 2.500 jovens sergipanos
  • 15. 15 O Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) é uma iniciativa que integra o PNEE e é voltada para o Ensino Fundamental. Sua proposta é, por meio de atividades lúdicas, sensibilizar os estudantes a assumirem riscos calculados, a tomarem decisões e a terem um olhar observador para que possam identificar oportunidades de inovação, mesmo em situações desafiadoras. São nove cursos, um para cada ano do Ensino Fundamental, que abordam práticas e propostas pedagógicas que ajudam a criança e o pré-adolescente a desenvolverem habilidades e comportamentos empreendedores – seja a partir do gerenciamento do próprio tema, seja a partir de uma observação crítica, questionadora e criativa do próprio entorno. Na implementação do programa em Sergipe, a resposta foi pra lá de positiva: ao todo, mais de 2.500 estudantes do estado foram impactados. Para isso, 150 professores – das redes públicas e privadas – foram capacitados para levar a cultura empreendedora à sala de aula. Confira os depoimentos de diretores, alunos e professores da Escola Municipal Leonardo Leite Neto, de Cristianópolis (SE), uma das instituições impactadas pelo JEPP, e de demais envolvidos na ação.
  • 16. 16 “Percebemos que o nosso aluno recebeu isso com muita satisfação. O que nos deixa felizes é o empenho de todos os estudantes e dos professores. Sabemos que isso vai contribuir muito para a vida de cada um deles, inclusive para aqueles que não pensam em viver o empreendedorismo apenas como um negócio, mas também o empreendedorismo para a vida, para o seu futuro.” Sandra Almeida da Silva, diretora da escola “O empreendedorismo social no 8º ano está sendo muito importante até para a hora de criar um projeto que visa ajudar a nossa escola e a nossa comunidade.” Ruzilane Elizia, professora da escola “A equipe e os professores abraçaram esse projeto como uma inovação, como o empreendedorismo fala mesmo.” Raimundo Silva, secretário municipal de Educação “O programa me levou a sonhar e acreditar que é possível ser o que quiser ser. Além de ter um ponto de vista sobre o que seja minha comunidade e o que necessitamos para melhorá-la.” Luciano, aluno do 8º ano
  • 17. 17 Clique aqui e assista à reportagem com todos os detalhes do case Se você chegou até aqui e, assim como a gente, se encantou com a Educação Empreendedora, conte com as iniciativas do Sebrae que apoiam a capacitação de professores para atuarem com a Educação Empreendedora. Conheça aqui cursos gratuitos e on-line para sua formação e para aplicação em sala de aula “O JEPP nos ensinou a ter mais responsabilidade, a desenvolver a leitura, e a sonhar e realizar nossos sonhos.” Aniele, aluna do 8º ano “Entendemos que podemos buscar e alcançar nossos objetivos e, assim, conquistar novas oportunidades que o mundo nos oferece.” Carolaine, aluna do 9º ano
  • 18. Sobre o Polo CER Sebrae A Educação Empreendedora, como o nome sugere, busca desenvolver uma postura empreendedora, permitindo que as pessoas construam e executem seus projetos e se tornem protagonistas da própria vida. Nesse sentido, esse tipo de educação é fundamental para o desenvolvimento de competências-chave para o futuro, como resolução de problemas, negociação, trabalho em equipe, resiliência, tomadas de decisão, empatia, criatividade e pensamento crítico. Com esse propósito, o Sebrae criou o Centro Sebrae de Referência em Educação Empreendedora (CER), com o objetivo de produzir e compartilhar conteúdo, elaborar estudos e fomentar o desenvolvimento de pesquisas e ferramentas para promover a Educação Empreendedora. O CER na sua missão de: “SER UM HUB PARA A EDUCAÇÃO E LABORATÓRIO NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA, CONECTANDO EDUCADORES A SOLUÇÕES E GERANDO VALOR PARA O ECOSSISTEMA DE EDUCAÇÃO.”
  • 19. O que achou? Entre em contato conosco. Queremos receber sua contribuição e conhecer suas ideias! Acompanhe-nos também nas redes sociais. O CER busca desenvolver e fomentar uma rede de parcerias estratégicas para ofertar a produção de conteúdos de Educação Empreendedora relevantes aos educadores, aos gestores educacionais, aos gestores públicos e a toda a comunidade. Para isso, conecta-se fortemente com especialistas renomados e centros de pesquisas nacionais e internacionais. Juntando o saber, o fazer, e unindo conhecimento à atitude empreendedora. Acreditamos que essa ideia inovadora de ensino, na qual se propõe o desenvolvimento de habilidades comuns ao empreendedor, é uma estratégia de ensino-aprendizagem capaz de transformar e impactar positivamente a educação e disseminar a cultura empreendedora no Brasil. É na plataforma do CER que você pode encontrar conteúdo para atender às suas demandas de inovar na educação e na sala de aula, inspirar pessoas e ampliar a atuação da Educação Empreendedora.