O documento discute por que o Partido Comunista Brasileiro (PCB) disputa eleições com poucos candidatos. O PCB acredita que a política não deve se limitar às eleições e que os trabalhadores devem lutar e se organizar o ano todo. O PCB usa as eleições para promover debates sobre os problemas reais dos trabalhadores e organizar os movimentos sociais, não para ganhar a qualquer custo.
O documento discute os problemas da política brasileira e a culpa dos eleitores pelos maus políticos eleitos. Em três frases:
O autor argumenta que os eleitores são os responsáveis pela existência de maus políticos, já que só é possível alguém ocupar cargos políticos por meio de eleição popular. A falta de educação e necessidades financeiras levam os eleitores a votarem em candidatos ruins em busca de benefícios, reelegendo assim os piores políticos. Só teremos melhores representantes quando o eleitorado
A importância da politica em nosso cotidianoYanka Kessia
O documento discute a importância da política no cotidiano das pessoas. A política afeta diretamente a vida das pessoas, ainda que muitas não se interessem ou gostem dela. A corrupção de políticos tem grandes consequências, como a violência, falta de infraestrutura e ausência de ética. É importante que as pessoas se interessem mais pela política para que possam cobrar seus direitos e mudar essa realidade.
O documento apresenta propostas de políticas públicas municipais para os segmentos organizados do Partido Socialista Brasileiro (PSB), incluindo LGBT, mulheres, juventude, negros, movimento popular e sindicalismo. As propostas visam a promoção da igualdade de direitos e o combate às desigualdades sociais nos governos municipais do PSB.
1) Joinville projeta economia no cenário nacional com PIB per capita acima da média brasileira, porém maioria da população recebe menos de R$7 mil por ano.
2) Único hospital com ala oncológica em Joinville não atende a demanda crescente de casos de câncer na região.
3) Imagem de satélite revela que Joinville ainda preserva 50% de sua cobertura vegetal original, principalmente em áreas mais elevadas.
1) O documento discute as eleições municipais de outubro no Brasil, que ocorrerão em meio a instabilidade política e crise econômica e social.
2) Foram feitas mudanças na legislação eleitoral, como proibição de financiamento empresarial e redução do tempo de campanha.
3) As eleições municipais são influenciadas principalmente por questões locais e atuais prefeitos, mas podem refletir polarizações nacionais em algumas cidades.
O documento apresenta uma análise do "mal-estar" na sociedade brasileira, discutindo indicadores econômicos, sociais e políticos dos últimos anos que contribuíram para as manifestações de 2013. Apresenta também uma retrospectiva dos principais fatos negativos e escândalos políticos da última década que acumularam frustração na população.
Caderno de Textos do seminário “Por um Novo Marco Regulatório para as Comunic...PT Paraná
1) O documento discute a necessidade de um novo Marco Regulatório para as Comunicações no Brasil que amplie a democracia e a participação dos cidadãos.
2) O PT defende que o novo marco regulatório deve garantir a liberdade de expressão, o acesso plural às redes de comunicação e a participação social na elaboração de políticas do setor.
3) O documento traça a história da defesa da democratização dos meios de comunicação pelo PT desde sua fundação.
O documento discute os problemas da política brasileira e a culpa dos eleitores pelos maus políticos eleitos. Em três frases:
O autor argumenta que os eleitores são os responsáveis pela existência de maus políticos, já que só é possível alguém ocupar cargos políticos por meio de eleição popular. A falta de educação e necessidades financeiras levam os eleitores a votarem em candidatos ruins em busca de benefícios, reelegendo assim os piores políticos. Só teremos melhores representantes quando o eleitorado
A importância da politica em nosso cotidianoYanka Kessia
O documento discute a importância da política no cotidiano das pessoas. A política afeta diretamente a vida das pessoas, ainda que muitas não se interessem ou gostem dela. A corrupção de políticos tem grandes consequências, como a violência, falta de infraestrutura e ausência de ética. É importante que as pessoas se interessem mais pela política para que possam cobrar seus direitos e mudar essa realidade.
O documento apresenta propostas de políticas públicas municipais para os segmentos organizados do Partido Socialista Brasileiro (PSB), incluindo LGBT, mulheres, juventude, negros, movimento popular e sindicalismo. As propostas visam a promoção da igualdade de direitos e o combate às desigualdades sociais nos governos municipais do PSB.
1) Joinville projeta economia no cenário nacional com PIB per capita acima da média brasileira, porém maioria da população recebe menos de R$7 mil por ano.
2) Único hospital com ala oncológica em Joinville não atende a demanda crescente de casos de câncer na região.
3) Imagem de satélite revela que Joinville ainda preserva 50% de sua cobertura vegetal original, principalmente em áreas mais elevadas.
1) O documento discute as eleições municipais de outubro no Brasil, que ocorrerão em meio a instabilidade política e crise econômica e social.
2) Foram feitas mudanças na legislação eleitoral, como proibição de financiamento empresarial e redução do tempo de campanha.
3) As eleições municipais são influenciadas principalmente por questões locais e atuais prefeitos, mas podem refletir polarizações nacionais em algumas cidades.
O documento apresenta uma análise do "mal-estar" na sociedade brasileira, discutindo indicadores econômicos, sociais e políticos dos últimos anos que contribuíram para as manifestações de 2013. Apresenta também uma retrospectiva dos principais fatos negativos e escândalos políticos da última década que acumularam frustração na população.
Caderno de Textos do seminário “Por um Novo Marco Regulatório para as Comunic...PT Paraná
1) O documento discute a necessidade de um novo Marco Regulatório para as Comunicações no Brasil que amplie a democracia e a participação dos cidadãos.
2) O PT defende que o novo marco regulatório deve garantir a liberdade de expressão, o acesso plural às redes de comunicação e a participação social na elaboração de políticas do setor.
3) O documento traça a história da defesa da democratização dos meios de comunicação pelo PT desde sua fundação.
1) O documento discute os desafios do PT diante da crise política e econômica no Brasil, propondo a resistência organizada e a luta pela democracia e soberania nacional.
2) Defende mudanças na prática partidária para aproximar o PT das classes populares, combatendo o "cretinismo parlamentar" e as "ilusões institucionais".
3) Apresenta propostas para as eleições municipais de 2020, priorizando a formação de uma frente de esquerda e a oposição aos governos Bolsonaro e
O documento discute a produção de resumos de textos, identificando tópicos frasais em três parágrafos sobre agricultura, educação e saúde pública. É proposto também analisar a estrutura de um texto sobre os benefícios da vitamina C e produzir uma dissertação sobre o horário político obrigatório considerando ideias apresentadas.
Este documento descreve um projeto chamado Gov-Digital, que visa criar uma plataforma online para aumentar a participação política dos cidadãos portugueses. A plataforma permitiria que os cidadãos dessem suas opiniões e sugestões sobre políticas em categorias como finanças públicas, economia e saúde. Essas contribuições seriam uma fonte de inspiração para entidades governamentais como o Parlamento e o Governo. O objetivo é estreitar os laços entre políticos e cidadãos e construir uma democracia mais pluralista.
1) O documento propõe uma moção de orientação política para a candidatura à coordenadora distrital de Braga do Bloco de Esquerda para 2012-2014. 2) Defende que o Bloco deve enfrentar a crise e as medidas de austeridade impostas pelo governo, inverter o ciclo de empobrecimento e lutar por alternativas. 3) Apresenta um plano de ação com 10 prioridades, como afirmar o Bloco como força de alternativa e preparar-se para as eleições autárquicas de 2013.
O documento discute o contexto político das eleições de 2014 no Brasil e no Distrito Federal, com foco no PT. Aponta ataques ideológicos à esquerda e ao PT, e analisa os resultados eleitorais no DF, onde o governador Agnelo Queiroz sofreu oposição, apesar de realizações. Defende que o PT tire lições e construa programa de oposição combatendo desmandos e corrupção.
O documento apresenta a trajetória de Bruno Alves, um jovem negro e militante do Partido Democrata (DEM) que se tornou uma figura de destaque na propaganda do partido após criticar a visão de que a juventude da periferia deveria necessariamente apoiar partidos de esquerda. O documento detalha a visão política de Bruno Alves, que defende posições liberais e é crítico das políticas de cotas raciais e do governo do PT.
Se você acredita que o serviço público exercido com qualidade é uma das formas de alavancar o desenvolvimento do Brasil, então seja bem
vindo e aproveite o Manual de Guerrilha do Servidor Público.
Esta é uma obra coletiva, fruto de um conjunto de conversas e interações entre diversos atores da sociedade.
A versão atual, ora apresentada, é só o início de um grande processo de aprendizado, que já tem se mostrado muito rico e agradável para os apoiadores do manual.
Sabemos que ainda há muito a ser aprimorado.
Queremos fazer isso juntos. Participe você também desse
movimento.
Boa leitura!
O documento fornece 55 passos para pré-candidatos realizarem uma boa pré-campanha, incluindo usar redes sociais, fazer corpo-a-corpo, desenvolver propostas e discurso, criar um site e divulgar sua história. Recomenda conhecer adversários, debater temas, dialogar com a mídia e grupos, e seguir as novas regras eleitorais.
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASILRui Falcão
O documento defende que o PT precisa mudar internamente para continuar promovendo mudanças positivas no Brasil. Afirma que o partido precisa fazer uma autocrítica sobre seus erros e insuficiências para corrigi-los, sem abrir mão de suas conquistas, e continuar lutando por uma sociedade justa. Também discute a necessidade de reformar o sistema político brasileiro.
Governador Tarso Genro concede entrevista ao jornal Valor Econômico. O tema é as manifestações sobre as passagens de ônibus no país.
Valor: Como os governos estaduais e o governo federal devem agir para resolver o problema?
Genro: Os governos devem apontar soluções, barateando as tarifas e dando qualidade ao sistema [de transporte coletivo]. E isso não poderá ser feito sem apoio direto do governo federal, com vultosos recursos para as prefeituras e também para que os Estados participem das soluções. A qualidade de vida nas metrópoles já está na agenda do governo federal. Creio que ele deve, agora, tratar desta questão imediata das tarifas e da qualidade do sistema de ônibus.
O documento critica duramente a propaganda eleitoral brasileira, alegando que ela continua usando táticas de manipulação como apelos emocionais, promessas vazias e figuras públicas sem qualificação política. Também argumenta que os eleitores, principalmente os jovens, estão se entregando facilmente a esses métodos enganosos.
Autarquias, oligarquias e não democraciasGRAZIA TANTA
1) O documento discute as práticas anti-democráticas e a falta de transparência no sistema político e autárquico português, como a manutenção de eleitores "fantasmas" nos cadastros para beneficiar partidos políticos.
2) Apresenta também criticas à concentração de poder nas mãos de uma classe política oligárquica e à falta de responsabilização individual dos políticos eleitos.
3) Defende uma reforma para tornar o sistema mais transparente e democrático, com eleições individuais em vez de listas part
O documento apresenta a plataforma eleitoral da chapa "Queremos de Volta o PT de Lutas" para a eleição interna do PT-DF. A chapa defende a democratização do partido, o fortalecimento dos núcleos de base, o diálogo com movimentos sociais e a priorização de demandas populares como transporte e saúde junto ao governo local.
Este documento apresenta a plataforma eleitoral da chapa "Queremos de Volta o PT de Lutas" para a eleição interna do PT-DF. A chapa defende a democratização do partido, o fortalecimento dos movimentos sociais e a retomada do espírito de luta do PT em defesa dos trabalhadores.
1. O documento discute as reformas necessárias no Brasil, focando em três desafios principais: a democracia política, a transformação socioeconômica e a responsabilidade institucional e pessoal.
2. É necessária uma reforma política substancial para fortalecer a democracia participativa e representativa e reduzir a distância entre sociedade civil e classe política.
3. Também é crucial promover um Estado socioeconômico de direito democrático para expandir as liberdades das pessoas e gerar desenvolvimento com dignidade para todos.
O que está em jogo nestas eleições?
É o título da revista INTERATIVA do SINTTEL, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro.
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...Partido dos Trabalhadores
O documento analisa os resultados eleitorais do PT no DF em 2014, identificando erros como falta de diálogo com movimentos sociais, fragmentação do governo e pouca qualificação dos quadros. Propõe mudar a política partidária, discutir erros, qualificar quadros e se aproximar de movimentos para fortalecer a oposição.
Este documento fornece informações sobre a legislação eleitoral brasileira e as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral para as eleições municipais de 2016, com foco nos candidatos do partido Democratas. É abordado o processo de registro de candidatura, convenções partidárias, condições de elegibilidade e propaganda eleitoral.
El documento menciona los nombres Jony, Joanna y Atlas. También incluye el número 51 y las palabras campeón y atlas repetidas varias veces, así como los nombres Jonathan Mauricio Serrano y Anaí Jonathan.
1) O documento discute os desafios do PT diante da crise política e econômica no Brasil, propondo a resistência organizada e a luta pela democracia e soberania nacional.
2) Defende mudanças na prática partidária para aproximar o PT das classes populares, combatendo o "cretinismo parlamentar" e as "ilusões institucionais".
3) Apresenta propostas para as eleições municipais de 2020, priorizando a formação de uma frente de esquerda e a oposição aos governos Bolsonaro e
O documento discute a produção de resumos de textos, identificando tópicos frasais em três parágrafos sobre agricultura, educação e saúde pública. É proposto também analisar a estrutura de um texto sobre os benefícios da vitamina C e produzir uma dissertação sobre o horário político obrigatório considerando ideias apresentadas.
Este documento descreve um projeto chamado Gov-Digital, que visa criar uma plataforma online para aumentar a participação política dos cidadãos portugueses. A plataforma permitiria que os cidadãos dessem suas opiniões e sugestões sobre políticas em categorias como finanças públicas, economia e saúde. Essas contribuições seriam uma fonte de inspiração para entidades governamentais como o Parlamento e o Governo. O objetivo é estreitar os laços entre políticos e cidadãos e construir uma democracia mais pluralista.
1) O documento propõe uma moção de orientação política para a candidatura à coordenadora distrital de Braga do Bloco de Esquerda para 2012-2014. 2) Defende que o Bloco deve enfrentar a crise e as medidas de austeridade impostas pelo governo, inverter o ciclo de empobrecimento e lutar por alternativas. 3) Apresenta um plano de ação com 10 prioridades, como afirmar o Bloco como força de alternativa e preparar-se para as eleições autárquicas de 2013.
O documento discute o contexto político das eleições de 2014 no Brasil e no Distrito Federal, com foco no PT. Aponta ataques ideológicos à esquerda e ao PT, e analisa os resultados eleitorais no DF, onde o governador Agnelo Queiroz sofreu oposição, apesar de realizações. Defende que o PT tire lições e construa programa de oposição combatendo desmandos e corrupção.
O documento apresenta a trajetória de Bruno Alves, um jovem negro e militante do Partido Democrata (DEM) que se tornou uma figura de destaque na propaganda do partido após criticar a visão de que a juventude da periferia deveria necessariamente apoiar partidos de esquerda. O documento detalha a visão política de Bruno Alves, que defende posições liberais e é crítico das políticas de cotas raciais e do governo do PT.
Se você acredita que o serviço público exercido com qualidade é uma das formas de alavancar o desenvolvimento do Brasil, então seja bem
vindo e aproveite o Manual de Guerrilha do Servidor Público.
Esta é uma obra coletiva, fruto de um conjunto de conversas e interações entre diversos atores da sociedade.
A versão atual, ora apresentada, é só o início de um grande processo de aprendizado, que já tem se mostrado muito rico e agradável para os apoiadores do manual.
Sabemos que ainda há muito a ser aprimorado.
Queremos fazer isso juntos. Participe você também desse
movimento.
Boa leitura!
O documento fornece 55 passos para pré-candidatos realizarem uma boa pré-campanha, incluindo usar redes sociais, fazer corpo-a-corpo, desenvolver propostas e discurso, criar um site e divulgar sua história. Recomenda conhecer adversários, debater temas, dialogar com a mídia e grupos, e seguir as novas regras eleitorais.
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASILRui Falcão
O documento defende que o PT precisa mudar internamente para continuar promovendo mudanças positivas no Brasil. Afirma que o partido precisa fazer uma autocrítica sobre seus erros e insuficiências para corrigi-los, sem abrir mão de suas conquistas, e continuar lutando por uma sociedade justa. Também discute a necessidade de reformar o sistema político brasileiro.
Governador Tarso Genro concede entrevista ao jornal Valor Econômico. O tema é as manifestações sobre as passagens de ônibus no país.
Valor: Como os governos estaduais e o governo federal devem agir para resolver o problema?
Genro: Os governos devem apontar soluções, barateando as tarifas e dando qualidade ao sistema [de transporte coletivo]. E isso não poderá ser feito sem apoio direto do governo federal, com vultosos recursos para as prefeituras e também para que os Estados participem das soluções. A qualidade de vida nas metrópoles já está na agenda do governo federal. Creio que ele deve, agora, tratar desta questão imediata das tarifas e da qualidade do sistema de ônibus.
O documento critica duramente a propaganda eleitoral brasileira, alegando que ela continua usando táticas de manipulação como apelos emocionais, promessas vazias e figuras públicas sem qualificação política. Também argumenta que os eleitores, principalmente os jovens, estão se entregando facilmente a esses métodos enganosos.
Autarquias, oligarquias e não democraciasGRAZIA TANTA
1) O documento discute as práticas anti-democráticas e a falta de transparência no sistema político e autárquico português, como a manutenção de eleitores "fantasmas" nos cadastros para beneficiar partidos políticos.
2) Apresenta também criticas à concentração de poder nas mãos de uma classe política oligárquica e à falta de responsabilização individual dos políticos eleitos.
3) Defende uma reforma para tornar o sistema mais transparente e democrático, com eleições individuais em vez de listas part
O documento apresenta a plataforma eleitoral da chapa "Queremos de Volta o PT de Lutas" para a eleição interna do PT-DF. A chapa defende a democratização do partido, o fortalecimento dos núcleos de base, o diálogo com movimentos sociais e a priorização de demandas populares como transporte e saúde junto ao governo local.
Este documento apresenta a plataforma eleitoral da chapa "Queremos de Volta o PT de Lutas" para a eleição interna do PT-DF. A chapa defende a democratização do partido, o fortalecimento dos movimentos sociais e a retomada do espírito de luta do PT em defesa dos trabalhadores.
1. O documento discute as reformas necessárias no Brasil, focando em três desafios principais: a democracia política, a transformação socioeconômica e a responsabilidade institucional e pessoal.
2. É necessária uma reforma política substancial para fortalecer a democracia participativa e representativa e reduzir a distância entre sociedade civil e classe política.
3. Também é crucial promover um Estado socioeconômico de direito democrático para expandir as liberdades das pessoas e gerar desenvolvimento com dignidade para todos.
O que está em jogo nestas eleições?
É o título da revista INTERATIVA do SINTTEL, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro.
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...Partido dos Trabalhadores
O documento analisa os resultados eleitorais do PT no DF em 2014, identificando erros como falta de diálogo com movimentos sociais, fragmentação do governo e pouca qualificação dos quadros. Propõe mudar a política partidária, discutir erros, qualificar quadros e se aproximar de movimentos para fortalecer a oposição.
Este documento fornece informações sobre a legislação eleitoral brasileira e as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral para as eleições municipais de 2016, com foco nos candidatos do partido Democratas. É abordado o processo de registro de candidatura, convenções partidárias, condições de elegibilidade e propaganda eleitoral.
El documento menciona los nombres Jony, Joanna y Atlas. También incluye el número 51 y las palabras campeón y atlas repetidas varias veces, así como los nombres Jonathan Mauricio Serrano y Anaí Jonathan.
1) A família e a escola são as primeiras instituições sociais com as quais as crianças interagem e aprendem;
2) Ao longo da história, as funções de educação foram gradualmente transferidas da família para a escola com o objetivo de preparar as crianças para a vida adulta e o mercado de trabalho;
3) Atualmente, família e escola devem estabelecer parcerias para garantir a educação integral das crianças, considerando as mudanças nas estruturas familiares.
El documento resume las características geográficas y climáticas únicas de la Antártida. La Antártida tiene las temperaturas más bajas de la Tierra, contiene el 90% del hielo del planeta y actúa como un refrigerador global regulando el clima. A pesar de su clima adverso, la Antártida alberga una rica vida silvestre que se ha adaptado a estas condiciones extremas.
Este documento presenta un resumen de los conceptos clave relacionados con la prescripción adquisitiva de dominio, incluyendo la posesión calificada, los tipos de prescripción, los procesos de formalización y la declaración e inscripción de la propiedad.
O documento descreve séries de Taylor e de Maclaurin, que são expansões em séries de potências de uma função em torno de um ponto. Também discute séries de Fourier, que são expansões em séries trigonométricas de uma função periódica. Fornece definições e fórmulas para calcular os coeficientes dessas séries.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
1) O documento descreve uma atividade sobre a Teoria da Evolução de Darwin usando a "Guerra dos Bicos" como exemplo.
2) Os alunos são divididos em grupos e cada um recebe uma ferramenta diferente para coletar alimentos, simulando os bicos dos pássaros de Galápagos.
3) Os resultados mostram que cada ferramenta é mais eficiente para coletar alguns alimentos do que outros, ilustrando a seleção natural descrita por Darwin.
Este documento resume las respuestas correctas a varios puntos de un examen parcial. Identifica las respuestas correctas a 14 puntos de un examen, proporcionando la letra o palabra de la respuesta correcta para cada punto.
Este documento describe cerezos en flor en Japón y cómo su contemplación puede hacer que el corazón se sienta más joven. Brevemente describe la belleza de la naturaleza de los cerezos en flor y cómo esto puede inspirar romanticismo y suspirar por las cosas bellas.
Este documento apresenta 36 slides com imagens radiográficas de estruturas do sistema locomotor, incluindo coluna vertebral, articulações do quadril, joelho e tíbia/fíbula. Cada slide enumera de 1 a 29 estruturas anatômicas a serem identificadas.
A União Europeia está preocupada com o impacto ambiental do plástico descartável e planeja proibir itens como talheres, pratos, copos e canudos plásticos até 2021. A proibição visa reduzir a poluição plástica nos oceanos e promover alternativas mais sustentáveis. Os países da UE terão até 2021 para implementar as novas diretrizes ambientais.
Vestidos de papel son vestidos hechos de papel. Ines Villaueva-Sotelo crea vestidos de papel de manera artística y hermosa. Los vestidos de papel pueden ser usados en eventos especiales o como una forma de expresión artística.
Este documento describe AdKash, un sistema que paga a usuarios por recibir publicidad enfocada y de alta calidad en sus móviles Android. Los usuarios ganan hasta 5 centavos por cada llamada, SMS o MMS recibido, y los afiliados pueden ganar hasta 20 centavos por semana por cada aplicación instalada en su red y $1 por cada afiliado activo. Se argumenta que AdKash es un excelente negocio porque no requiere ventas ni volúmenes mensuales, ofrece ganancias residuales perpetuas de forma
Este documento descreve três itens: uma plataforma de manutenção, um enrolador de cabos e um dispositivo de usinar contrapeso, que podem ser usados para manutenção e reparos.
The document discusses events and exhibitions as well as a partner. It does not provide enough context or details to create a meaningful 3 sentence summary. Additional information would be needed to understand the purpose and key topics of the document.
O documento discute como as novas tecnologias podem ser aliadas dos professores ao invés de inimigas, fornecendo exemplos de como ferramentas digitais como blogs, redes sociais e cursos online podem ser usados para estender a sala de aula e facilitar o ensino e aprendizagem.
O documento discute a importância da política no cotidiano das pessoas. A política afeta diretamente a vida das pessoas, ainda que muitas não se interessem ou gostem do assunto. A corrupção de políticos tem grandes consequências, como a violência, falta de infraestrutura e ausência de ética. É importante que as pessoas se interessem mais pela política para que possam cobrar seus direitos e mudar essa realidade.
[1] O documento discute as disputas internas entre políticos que ocorrem no período pré-eleitoral, quando buscam apoio para suas campanhas e posições de destaque nos partidos. [2] Essas disputas tendem a ser agressivas e causar inimizades duradouras, com o objetivo de garantir vantagens competitivas. [3] O texto usa como exemplo a situação pré-eleitoral em Niterói, onde há uma disputa silenciosa entre possíveis candidatos à prefeitura pelo apoio do atual prefeito.
Este documento discute a necessidade de uma "Outra Campanha" para além das eleições tradicionais. Propõe a organização e luta popular para conquistar direitos em vez de apenas votar. Defende a democracia direta e a construção do poder popular para enfrentar as desigualdades e a dominação das elites no Brasil.
O documento discute a necessidade de uma Assembleia Constituinte para reformar o sistema político brasileiro. Alega que o atual Congresso não representa o povo, sendo financiado por grandes empresas, e propõe um plebiscito popular para convocar uma Constituinte exclusiva que crie novas regras e aumente a democracia.
O documento discute os papéis e responsabilidades de um vereador. Afirma que um candidato a vereador precisa ter conhecimento básico sobre leis e saber elaborar projetos que beneficiem toda a comunidade, não apenas grupos específicos. Também destaca a importância de um vereador fiscalizar as ações do executivo e garantir que sejam cumpridas de acordo com a lei.
Diz Jornal edição 201 - Leia e fique informado sobre política, cultura, games e internet. Um jornal de opinião livre, isento de qualquer manipulação governamental.
Aqui tem informação Rogerinho.
Um modelo democrático para os municípiosGRAZIA TANTA
1. O documento discute a necessidade de uma estrutura democrática mais forte para os municípios portugueses. Atualmente, o poder é concentrado nas mãos dos presidentes de câmara e partidos políticos, levando a corrupção e desvio de recursos públicos para benefício privado.
2. As assembleias municipais e câmaras municipais precisam de uma reconfiguração para aumentar a participação popular e responsabilização dos eleitos.
3. Há também a necessidade de tornar mais igualitária a capacidade de cidadãos
O documento discute as diferenças entre mídia local e mídia comunitária. A mídia local cobre notícias sobre serviços públicos e política da área local, enquanto a mídia comunitária foca em problemas de bairros e grupos sociais excluídos. Embora tenham públicos-alvo diferentes, as fronteiras entre os dois tipos de mídia não são claramente definidas.
1) O documento discute a importância de se eleger vereadores comprometidos com as causas sociais e que representem os interesses da população.
2) Apresenta o perfil do candidato a vereador Moisés Paixão, sua trajetória política defendendo movimentos sociais e sua experiência no serviço público municipal.
3) Defende que o papel do vereador é legislar em prol de uma sociedade mais justa e atender às demandas da população, especialmente dos mais carentes.
O documento discute a necessidade de reforma política no Brasil para fortalecer a democracia. Ele defende o financiamento público de campanhas, o voto em lista fechada e o fim das coligações proporcionais como formas de qualificar a representação política e reduzir distorções no sistema. O autor argumenta que a reforma deve priorizar a ampliação da participação cidadã e a representatividade do Congresso, sem buscar a perfeição do sistema.
O documento discute a necessidade de reforma política no Brasil para promover maior equilíbrio e lisura no processo eleitoral. Defende que a reeleição e o uso de cargos públicos para campanha eleitoral dão vantagem desproporcional aos políticos profissionais em detrimento dos cidadãos comuns. Também critica o uso de programas sociais para compra de votos.
O documento discute três problemas relacionados à representação política no Brasil: 1) a sub-representação da população negra nos cargos políticos, apesar de constituírem a maioria da população; 2) a sugestão histórica de esterilização em massa de mulheres negras para controlar a população negra; 3) a necessidade de cotas raciais para aumentar a representação negra no legislativo.
O documento resume várias notícias locais, incluindo: 1) O movimento Amigos do Guarujá está coletando assinaturas por eleições limpas; 2) A Igreja Católica realizou um ato público em prol de uma reforma política democrática e eleições limpas; 3) O Instituto Fiscalizador de Cidadania realizará uma auditoria cívica na saúde entre os dias 16 e 21 de setembro, percorrendo municípios do interior de SP.
O documento resume várias notícias locais, incluindo: 1) um movimento coletando assinaturas por eleições limpas; 2) uma palestra do MPD contra a corrupção; 3) uma auditoria da saúde pelo IFC. Há também editoriais sobre a emancipação da cidade e a necessidade de emancipar o cidadão, e sobre fiscalizar os representantes políticos.
O documento descreve a biografia e as propostas políticas de Moisés Paixão, candidato a vereador em Marília. Ele destaca sua experiência na área administrativa e militância em movimentos sociais. Também apresenta as funções de um vereador e como Moisés Paixão pretende melhorar a cidade em áreas como trânsito, educação, saúde e segurança caso eleito. O texto é complementado por depoimentos de apoio à sua candidatura.
Este documento discute a importância das eleições municipais para a democracia e fornece cinco modos para que os eleitores votem de forma consciente. As eleições municipais são fundamentais para a consolidação da democracia e escolha de projetos que abordem problemas locais. Votar conscientemente significa colocar um voto limpo e levar em conta as consequências do voto para o povo e o país.
O documento discute as funções dos partidos políticos no Brasil e aponta problemas como a falta de critérios para filiação, o loteamento de cargos públicos e a troca frequente de partidos levando sujeiras e má gestão. Também defende que candidatos não precisem de filiação partidária para concorrer a cargos, diretamente pelo povo.
1. O documento discute as oligarquias partidárias brasileiras e a corrupção que mantém as desigualdades sociais no país. 2. A classe política e econômica não prioriza políticas públicas para reduzir a pobreza e as mazelas sociais, preferindo manter o status quo. 3. Isso leva a um descrédito generalizado das instituições políticas e à perda de confiança do povo em seus representantes.
O documento discute as oligarquias partidárias brasileiras, a hegemonia econômica e a corrupção no país. Afirma que a elite econômica e política não tem interesse em promover mudanças que beneficiem os pobres, e que a desigualdade e a corrupção mantêm o status quo. Também critica a mídia por criminalizar movimentos sociais legítimos.
O documento discute os problemas do sistema político brasileiro, como a falta de ética entre políticos, o alto custo das campanhas e a reeleição facilitada. Também critica o modelo de financiamento de campanhas e o sistema eleitoral, que permite a eleição de candidatos sem votos próprios, propondo mudanças como a proibição de reeleição e o financiamento público de campanhas.
1. PerCeBer
Partido Comunista Brasileiro www.pcb.org.br
. N° 271 – 09.08.2012
para.
Nota do Comitê Central Pode parecer difícil entender por que o Parti-
do Comunista Brasileiro (PCB) disputa as
Para que o PCB eleições com poucos candidatos, em chapa
própria ou em algumas coligações com pouca
disputa eleições? densidade eleitoral, reduzindo nossas chances
de vitória.
É porque o povo é levado a pensar que a “po-
lítica” se reduz às disputas eleitorais e acon-
tece apenas de quatro em quatro anos, ou de
dois em dois, já que eleições nos municípios
não coincidem com as estaduais ou federais.
A mídia faz com que as eleições se transfor-
mem num “show”, escondendo o debate sobre
os problemas reais vividos pela população.
Nós do PCB não somos um partido eleitorei-
ro; não queremos crescer a partir de alianças
e/ou acordos oportunistas, incompatíveis com
nossas ideias e convicções. Por isso, a história
das lutas dos trabalhadores brasileiros não
pode ser contada sem que se fale no PCB. São
90 anos de vida ativa e coerente em defesa da
classe trabalhadora.
O PCB desenvolve uma linha política revolu- mais se tornando massa de manobra em favor
cionária, e acha que nas eleições deve ocorrer dos interesses dos poderosos.
um debate profundo sobre a vida dos trabalha- Não achamos que “é feio” perder eleições. En-
dores nas cidades e no campo, que não está des- tendemos exatamente o contrário; feio é ganhar
colada da situação do país e do mundo. eleições através da compra de votos, de falsas
Os candidatos do PCB não participam das elei- promessas, de políticas inconsistentes que
ções apenas para tentar ganhá-las, mas para fa- transformam tudo em jogo eleitoral e afastam a
zer com que este debate exista, avançando a participação popular após o pleito, que trata o
luta dos trabalhadores e a organização dos mo- eleitor como “consumidor” de candidatos trans-
vimentos sociais. formados em “mercadoria” pelo marketing e as
O momento exige uma reflexão sobre a neces- conveniências do momento.
sidade de uma mudança radical no “desenvol-
vimento” das cidades. Este deve existir a partir
das necessidades dos trabalhadores e das cama-
das populares, maiores vítimas da exploração e
do caos urbano gerado pelo capitalismo. Afinal
de contas, sentimos na pele a queda da qualida-
de de vida pelo aumento da violência e das do-
enças, pela desigualdade de acesso à educação,
ao conhecimento e à cultura, pela destruição do
meio ambiente.
O PCB se recusa a fazer parte do jogo sujo que
transforma os partidos políticos em meros fan-
toches de grandes grupos econômicos que não
se importam com os trabalhadores. Não usamos
as eleições para fazer falsas promessas e enga-
nar o povo. Afinal de contas, o trabalhador vai
sendo alijado dos fóruns de decisão e cada vez
2. Para o PCB, a política não se esgota no voto,
não se limita à época das eleições. Os trabalha-
dores devem fazer política o ano todo, organi-
zando-se, lutando e debatendo tudo que lhes diz
respeito como o orçamento público, a educação,
a saúde, os transportes, a cultura, a assistência
social, a reforma urbana e agrária, a preserva-
ção ambiental. E principalmente uma nova so-
ciedade, sem explorados nem exploradores.
Para podermos construir o verdadeiro Poder
Popular, só com muita luta e organização todos
os dias, não apenas no calendário eleitoral.
Nessas eleições, em todas as cidades em que Convidamos você a fazer parte desse projeto,
tiver candidatos, o PCB falará uma só lingua- não apenas através de seu voto consciente no
gem, pois tem um como princípio o compro- PCB mas principalmente de sua participação
misso com os trabalhadores. Queremos sim ele- nos movimentos sociais e políticos populares
ger alguns dos nossos candidatos, para que os organizados.
comunistas transformem seus mandatos em ins- Construa ao nosso lado
trumento a serviço da denúncia política, da crí- a nova ordem socialista!
tica ao capitalismo, da apresentação de propos- Só a luta muda a vida!
tas objetivas para os interesses da classe traba-
lhadora e, principalmente, do apoio às lutas po- PCB – Partido Comunista Brasileiro
pulares e defesa de seus interesses.
Desinformação é Para cada real doado a políti- Essa desinformação realmente
cos do partido do governo (PT) existe: ela é tramada às escon-
deliberadamente em 2006, afirma esse estudo, didas, da mesma forma que os
plantada por gestores as empreiteiras receberam 8,5 contratos mais suspeitos.
incompetentes vezes o valor na forma de con- Quanto mais nebuloso é um
e suspeitos tratos de obras escolhidas por contrato e mais chama a aten-
políticos do mesmo partido e ção dos cidadãos, da imprensa
incluídas nos orçamentos fede- e do Ministério Público, mais
ral e estadual, ao longo de 33 insistentes e ofensivas são as
meses após as eleições. declarações dos prefeitos e ex-
Semanalmente em Cascavel há secretários municipais, especi-
notícias na imprensa sobre almente os que concorrem a
promessas não cumpridas, mandatos eletivos: eles não
contratos estranhos, obras sus- explicam nem informam – a-
peitas, cronogramas desrespei- penas afirmam que a reação
Desde que foi instalado, o tados e outros problemas de negativa a esses contratos vem
Disque Corrupção do Governo gestão. No entanto, sequer os de gente “desinformada”.
do Distrito Federal recebe uma vereadores recebem respostas
denúncia de fraude a cada qua- para seus pedidos de informa- A desinformação sobre as tra-
tro dias envolvendo altos fun- ção, a não ser evasivas e tergi- mas palacianas feitas às es-
cionários governamentais em versações. A imprensa é trata- condidas, com efeito, é muito
relação a contratos públicos. É da como inimiga ao apenas grande. Em Apucarana, os ve-
denúncia demais para não ser informar fatos, sem editoriali- readores se estarreceram ao
alvo de auditoria e é fumaça zar as denúncias com cobran- saber que a Prefeitura paga
demais revelando que em al- ças morais. aluguel para usar salas do
gum lugar tem fogo. Há uma teimosa insistência Terminal Rodoviário, que é do
Em março de 2011, professo- dos gestores públicos, quando próprio Município. A Prefeitu-
res das universidades de Bos- acusados de tramar contratos ra gasta mais de R$ 76 mil por
ton e da Califórnia, nos EUA, prejudiciais à população, em ano alugando salas em um
publicaram o estudo “O espó- tentar desqualificar os interlo- prédio que já é dela!
lio da vitória: Doações de cutores: “Você está desinfor- O vereador Júnior da Femac,
campanha e contratos públicos mado”, diz o gestor, quando do PDT, afirmou: “Existe mui-
no Brasil”, revelando que a encontra dificuldades para dar ta desinformação em torno dos
doação para campanhas políti- uma resposta honesta e respei- contratos públicos firmados”.
cas era “um bom negócio”. tosa à população.
3. O extremo da arrogância de Se a auditoria apresentar indí-
tais gestores ocorre quando, cios de prejuízos à população,
em defesa apaixonada de tais o Ministério Público encami-
contratos, alegam que se um nhar a denúncia e a Justiça
governo popular tentar denun- derrubar tais contratos, o Mu-
ciá-los e derrubar esses arran- nicípio ainda assim será preju-
jos lesivos ao interesse públi- dicado com multas por quebra
co, isso não vai dar em nada. de contrato? É essa a informa-
Apucarana é administrada pelo Dizem que a administração ção que precisamos para nos
PMDB, mas Cascavel tem ges- pública será acionada por que- considerar bem informados!
tão do PDT e a população é bra de contrato e com isso os É dever do Poder Popular ao
igualmente desinformada a prejuízos para os cofres públi- assumir a Prefeitura de Casca-
respeito de como, por que e em cos serão enormes. Confessam vel verificar um a um cada ato
que termos os contratos desse que plantaram uma bomba pa- do atual governo municipal,
tipo são firmados e renovados. ra estourar sobre as cabeças da para legitimar os atos corretos
Há, portanto, desinformação população. e denunciar por todos os mei-
generalizada entre os cidadãos O PCB, porém, afirma que os, ao público e à Justiça, a-
e até entre as lideranças muni- uma auditoria em regra poderá queles que não se enquadrem
cipais, não só em Cascavel verificar até que ponto os con- nos princípios de legalidade,
mas em muitos municípios. tratos são legítimos ou lesivos. moralidade e boa gestão.
Por haver escassez de infor- Se forem legítimos, serão É o que faremos, seja após a
mações e nenhuma transparên- cumpridos, mas também não posse, seja no curso de nossa
cia real, os piores e mais lesi- renovados, porque o transporte vida como cidadãos cascave-
vos contratos são tramados na público e outros megacontratos lenses.
calada da noite, como quem da administração pública são **
rouba. A população só recebe sempre e invariavelmente liga- Nada deve parecer
informações diluídas pela pro- dos a denúncias de fraudes e impossível de mudar!
paganda palaciana ou nos sí- corrupção.
tios oficiais.
Lavagem de dinheiro Estado é burocrático, lento e bal, enquanto os órgãos multila-
pesado, e este crime é tecnoló- terais preferem falar de um arco
muda ao som das gico, moderno e inovador”, a- entre 1,5% e 5%, pela ocultação
novas barreiras firmou à IPS o advogado vene- do crime de legitimação de ca-
zuelano Alejandro Rebolledo, pital de origem ilícita.
organizador da VII Conferência
Internacional Contra a Lava- O Fundo Monetário Internacio-
gem de Dinheiro, Riscos e nal o equipara a 40% da eco-
Fraudes, realizada no começo nomia total latino-americana.
deste mês em Caracas. Mediante a lavagem de dinheiro
são colocados nos sistemas fi-
“O grande desafio deste crime é nanceiro e comercial fundos de
ser eminentemente transnacio- origem criminosa para que si-
nal”, afirmou o argentino Raúl mulem proceder de atividades
Saccani, responsável pelos ser- legítimas e possam circular e
viços contra esse crime e pela serem usados sem que a justiça
Estrella Gutiérrez* investigação de fraudes na A- os detecte.
mérica Latina na firma mundial
Caracas, Venezuela, 6/8/2012 – de auditoria KPMG, outro es- As categorias do que se consi-
Pokemon, por sua capacidade pecialista ouvido pela IPS du- dera lavagem de capitais evolu-
de mutação, cavalo de moder- rante a reunião. “A cada ano em constantemente. Em feve-
nos cavaleiros do Apocalipse são lavados US$ 1,6 trilhão, reiro, o intergovernamental
(drogas, corrupção, crime orga- equivalentes a 2,7% do produto Grupo de Ação Financeira In-
nizado, terrorismo) ou fenôme- interno bruto mundial”, desta- ternacional sobre Lavagem de
no de desordem social. Estas cou Rebolledo, diretor do site Ativos (Gafi) inclui neste item
são definições dos especialistasantilavadodedinero.com. a evasão fiscal, o contrabando e
reunidos na capital venezuelana o uso de armas de destruição
para a lavagem de dinheiro, um Associações financeiras elevam em massa.
crime de infinitos disfarces. “O esse valor a 3,6% do PIB glo-
4. lipse criminal: drogas, crime econômicos antes de trabalhar
organizado, terrorismo e cor- para a KPMG, entende que
rupção. houve “um notável esforço” das
Fanny Galindez lançou outra luz, ao políticas internacionais e das
Galindez qualificar o crime como “um legislações para combater os
fenômeno de desordem social, crimes geradores de dinheiro
sociocultural e socioeconômi- ilegal. No entanto, “o espectro
co”, atrás do qual há “socieda- de crimes precedentes cresceu
des alquebradas, setores da po- exponencialmente”, e vão mu-
A mexicana Fanny Galindez pulação que são deixados sem dando. Outro problema funda-
pontuou que “a lavagem de ca- opinião, sem educação e sem mental é seu caráter transnacio-
pitais é um fenômeno que dá recursos”. Desde 1989, quando nal.
transparência a uma grande o então Grupo dos Sete países “A lavagem faz um shopping
quantidade de crimes, que po- mais ricos, agora transformado de jurisdições, para ver por on-
deriam ser chamados de produ- em Grupo dos Oito mais pode- de é mais conveniente passar o
to criminal bruto”, e criticou rosos, criou o Gafi, a comuni- dinheiro ilegal, porque, por
que as regulações ainda se con- dade internacional tem regras quantas mais passar, mais difí-
centrem no setor financeiro, concertadas de regulação e ação cil será para a justiça seguir a
sem tratar com o mesmo rigor para um crime sem fronteiras. rota e a cadeia de evidências
outras “atividades vulneráveis”. O Gafi apresentou 40 recomen- para conectar os fundos com o
São áreas tão díspares como dações de cumprimento obriga- crime de origem”, ressaltou
joalheria, blindagem e compra e tório, que são revisadas perio- Saccani. Além disso, segundo
venda de veículos, negócios de dicamente. Seus membros dire- ele, as leis não bastam. “É pre-
empréstimos, arte, imóveis, tos são 35, mas somam mais de ciso fazer com que a justiça a-
tecnologia, comunicação ou uma centena com grupos regio- tue” contra um tipo de crime de
entretenimento, entre outras nais associados, como o Gafi- “muitos atores e grande com-
dezenas. “Não é equitativo e sud (dos países sul-americanos plexidade probatória”. Para isso
gera fugas para que as células mais o México) ou o Grupo de é preciso que os juízes “se atua-
de criminalidade lavem. Todos Ação Internacional Contra a lizem e se capacitem” para en-
devem ser igualmente regula- Lavagem do Oeste da África. frentar “criminosos que têm
dos”, afirmou Galindez, direto- Rebolledo afirmou que, no caso todos os recursos e estão muito
ra da consultoria mexicana americano, “os governantes bem assessorados”, enfatizou.
Transactions. Talvez a comple- propuseram este ano a criação Bismark Rodríguez, represen-
xidade do fenômeno explique de um Tribunal Penal Regional tante do Panamá, onde é sócio
as múltiplas denominações do destinado a combater o crime para serviços de risco da audi-
crime de dar aparência legal ao organizado”. Em particular, o toria Deloitte, citou a comple-
dinheiro e aos ativos de origem presidente da Colômbia, Juan xidade de combater “um crime
ilegal: lavagem, branqueamento Manuel Santos, propôs criar alavancado com enormes recur-
ou legitimação de fundos são as uma base de dados regional sos e grande sofisticação tecno-
mais usadas, e nas jurisdições “para acompanhar o fluxo de lógica”. E acrescentou que “não
penais são usados termos como dinheiro de supostos investido- é um papel ou uma empresa: é
“crime de uso de recursos de res”. uma estrutura, uma tipologia,
procedência ilícita”. Para Rebolledo, a maior barrei- um esquema eletrônico, e é
Algo parecido acontece com as ra para o combate ao crime é a muito difícil enquadrá-lo dentro
definições. O diplomata vene- corrupção, porque impede a dos crimes tipificados”. A seu
zuelano Julio Cesar Pineda dis- investigação, a perseguição e as ver, há grandes avanços quanto
se que a lavagem se chama Po- condenações. “Quando há insti- a normas e seu acatamento pelo
kemon, por ser como os bone- tuições fracas a criminalidade setor financeiro, com unidades
cos desse videogame japonês, encontra facilmente as fendas de cumprimento cada vez mais
que mudam constantemente vulneráveis para penetrar”, opi- capacitadas, “mas é preciso me-
para não serem apanhados. A- nou. O especialista citou o es- lhorar muito quanto ao seu en-
crescentou que funcionários da critor italiano Francesco Forgi- quadramento, processo e sen-
Organização das Nações Uni- one, autor de Mafia Export, que tença de casos particularmente
das (ONU) e de outras entida- garante que “pode existir políti- suspeitos”.
des multilaterais consideram a ca sem máfia, mas não máfia _________________
lavagem de dinheiro como o sem política”. *Estrella Gutiérrez – Jornalista da
cavalo que transporta os quatro Saccani, que ajudou a justiça IPS
modernos cavaleiros do Apoca- argentina a investigar crimes
5. Nós apoiamos o Projeto Livrai-Nos! Por que, diante de tão alto grau de analfabetismo funcional e-
xistente na sociedade, não se estimula a prática da leitura nem há
incentivo à escrita e à difusão de textos? Por que a lei que institu-
iu o Dia Municipal da Leitura, definido como 30 de setembro,
não é cumprida?
Na falta de respostas a essas perguntas brotou a ideia de criar
um movimento social unindo autores de livros em torno da di-
vulgação de seus textos. Surgiu assim o Projeto Livrai-Nos!,
com o objetivo de reforçar a programação das bibliotecas e as
atividades desenvolvidas pela Academia Cascavelense de Letras,
Clube dos Escritores de Cascavel, Confraria dos Poetas e outras
iniciativas particulares e oficiais com ênfase na leitura.
http://livrai-noscascavel.blogspot.com.br/p/projeto-livrai-nos.html
O Grupo de Teatro Arquétipos
está desenvolvendo um grande
projeto de teatro popular e
precisa muito do apoio dos cas-
cavelenses acreditam no poten-
cial da arte contra a ignorân-
cia, o analfabetismo e a pro-
moção social.
Prestigie os espetáculos: leve as
crianças para assistir e partici-
pe dessa iniciativa sem prece-
dentes: gente do povo fazendo
teatro para o povo.
Apoiamos
“A Encruzilhada!”
6.
7. Cidade, emprego, ambiente, juventude:
por um programa revolucionário
Nenhum direito a menos,
só direitos a mais
Ajude um desempregado: reduza a
jornada de trabalho para 40 horas
8. Lembre-se: em Cascavel,
nós somos a Revolução!
Este espaço está sempre aberto para artigos
e manifestações da comunidade Veja também o blog da Juventude
Comunista de Cascavel:
http://ujc-cascavel.blogspot.com.br
Na Internet, acompanhe o blog
ujccascavel@gmail.com
do PCB de Cascavel:
http://pcbcascavel.wordpress.com
A seguir, uma página cole-
Twitter: cionável de O Capital em
PCB do Paraná:
http://twitter.com/pcbparana
quadrinhos e o boletim
Juventude Comunista de Cascavel: Frente Anticapitalista
http://twitter.com/#!/j_comunista
9. Lições de Comunismo
número 63
A cada edição do PerCeBer você terá uma nova
página colecionável de O Capital em quadrinhos
10. FrenteAnticapitalista
N° 19 – 07.08.2012
Nadia, uma lutadora
Sem uma classe trabalhadora
em movimento e organizada pela base,
não há mudança social
Entrevistada: Nadia Gebara,
sindicalista e militante das causas
populares e operárias, hoje assessora
do Sindicato dos Químicos Unificados
de Campinas, Osasco e Vinhedo, e da
Intersindical – a central que, ao lado
da Conlutas, se descolou da política
lulo-petista dos últimos anos
Por Gabriel Brito e Valéria Nader, jornalistas do Correio da Cidadania
Ao longo da conversa, fica no- pendência e articulação com as no Egito, Tunísia, Bahrein, em
tória a visão de Nadia a respei- bases, além de defender mu- vários lugares onde não é cor-
to da falta de compromisso do danças no próprio mundo sin- reto dissociar essas duas con-
governo com a classe que diz dical. dições. Nos países europeus, a
representar, o que se vê clara- “De repente, depois de negar a luta dos trabalhadores que es-
mente através das medidas abolição do imposto sindical tão perdendo direitos – de Por-
pró-capital tomadas por Dilma, por anos, as mesmas correntes tugal, Espanha, França, Itália,
tal como pelo seu antecessor. só falam em seu fim? Não! É Grécia – tem uma situação
É o caso da desoneração pa- liberdade sindical e também conjuntural mais ampla. O 1º
tronal na contribuição para a estabilidade, número de direto- de maio é um marco, mostra
previdência com vistas a in- res de acordo com a proporção que não é uma sociedade indis-
centivar a indústria, o que, na da base e ainda a organização tinta que se manifesta, e sim a
visão da sindicalista, garante com categorias diferentes. Es- classe trabalhadora, em suas
apenas a rotatividade e preca- tou apostando mais do que diversas formas e segmentos,
rização do trabalho, além de vendo, mas creio na possibili- inclusive com a participação
manter intactas as taxas de lu- dade de efetiva ação conjunta dos trabalhadores desempre-
cros. de campo e cidade neste ou no gados.
Além disso, desacredita a no- próximo ano”.
meação de Brizola Neto para o Aqui no Brasil, temos movi-
Ministério do Trabalho, lem- Correio da Cidadania: Como mentações bem focadas na
brando que seu partido, o PDT, analisa as mobilizações que, construção civil, nas grandes
é dominado pela Força Sindi- de modo geral, marcaram o obras. O ano passado foi mar-
cal, fazendo o mero jogo da último 1º de maio dos traba- cado por muitas greves, não
“governabilidade”. No entanto, lhadores brasileiros? Em es- necessariamente de categorias,
Nadia também destaca a con- cala internacional, houve, a a não ser dos trabalhadores de
siderável quantidade de greves seu ver, movimentos destacá- segurança pública. Muitas pa-
recentes e um novo perfil da veis, talvez interligados com ralisações, não exatamente
atual classe trabalhadora, mais os movimentos ‘ocupas’ sur- greves maiores, têm ocorrido
instruída e interessada em rei- gidos no ano passado? de dois anos pra cá. Apesar de
vindicar - porém, sob a contra- Nadia Gebara: Primeiramente, não ser economista ou soció-
dição de não se identificar com os movimentos internacionais loga, analiso que, enquanto
seu estrato e encarar certos não necessariamente são mar- tivermos grau de empregabili-
empregos de forma temporá- cados exatamente pelo 1º de dade como temos hoje, a luta
ria, como mera passagem na maio. Temos uma situação nos por salários e condições de
vida. povos árabes de luta por de- trabalho melhores chega até as
Por conta deste complexo qua- mocracia associada a questões greves, sua arma mais forte.
dro, Nadia cobra maior inde- do mundo do trabalho. É assim
11. conjuntura que você acaba de em vários segmentos e uma
destacar? relativa oferta de emprego.
Nadia Gebara: Eu acho que Quando houver refluxo nessa
realmente tem a ver com o que oferta, o problema tende a au-
falei anteriormente, pelo me- mentar.
nos é o que me leva a pensar
esse número do Dieese. Existe Correio da Cidadania: Sinal
uma entrada de jovens que vão de que o momento ainda é
se assalariando e têm menos muito defensivo, pois as rei-
medo de perder o emprego, vindicações atuais passam
Até porque há algo que não pois não têm família pra criar apenas pela conservação de
vou chamar de nova classe o- ou pais que dependam demais velhos direitos, lutas imedia-
perária, mas sim uma classe deles. Há também essa maior tas pelas urgências da vida,
com um novo perfil, jovem. escolaridade. Em alguns casos, longe de discutir de forma
Nas fábricas, existe uma mo- temos grandes greves. Mas, mais profunda outras ques-
çada de 20, 25, 30 anos, com em geral, muitas greves não tões.
uma escolaridade maior. Ao significam muitos grevistas. Nadia Gebara: Mas luta sindi-
mesmo tempo, eles têm uma Pode haver muitas greves com cal, luta massiva, sempre é e
receptividade maior à luta por o mesmo número de grevistas foi por condições de vida. O
direitos, mais facilidade de se que em um momento de pou- que mobilizou os trabalhadores
movimentar na vida, menos cas greves. Grandes greves na Revolução Russa foi “pão,
medo de perder o emprego, até com muitos grevistas só quan- terra e liberdade”. Não foi so-
porque em geral têm menos do envolvem categorias, gene- cialismo. Depois se trata de
compromissos, do tipo filhos ralizadas. formar, conscientizar. Tenho
ou necessidades de saúde. Têm Número grande de greves pode medo de usar o termo “defen-
ainda uma disposição um pou- ser “pipoquinha”, uma fábrica sivo” porque pode ser argu-
co maior. Mas há uma contra- aqui, um funcionalismo muni- mento para não ousar na luta.
dição, porque essas pessoas cipal ali... Nesses estudos, se- Desde as iniciativas neolibe-
olham a passagem pelo traba- ria bom levantar as duas coi- rais, temos de nos defender,
lho fabril como transitória. sas: o número de greves e o somos forçados, porque o ata-
Não é como um mecânico, um número de grevistas, pois aju- que é aos direitos já firmados
ferramenteiro, um auxiliar de da a perceber se temos um em leis. Enquanto tiver capita-
produção de 30 anos atrás, que movimento de “sufoco” ou se lismo, sempre haverá reivindi-
lutavam pra garantir inclusive é algo que tende a uma organi- cação por salário. Por mais que
uma promoção dentro da fir- zação maior. Greves que en- consiga aumentar, vem infla-
ma, se qualificar em outra li- volvem categorias inteiras cos- ção, que come o salário, aí tem
nha de produção, manter o tumam ser mais organizadas. que lutar de novo...
emprego, melhorar as condi- Ou quando têm alguma reivin- A exploração no capitalismo
ções. A ideia atual é mais de dicação comum, como no caso se dá através da parte não paga
“estou apenas passando por de Suape, Belo Monte, nas do trabalho. O problema não
aqui”. grandes obras que vêm sendo existe por ser uma luta por sa-
De toda forma, isso dá ânimo, feitas; a reivindicação não é lário ou melhores condições,
porque há uma renovação, a- sequer por condições melho- isso haverá sempre, enquanto
pesar de ao mesmo tempo ha- res, mas apenas por dignidade, houver exploração de classe. O
ver uma grande falta de expe- com salários que permitam que nos força a nos defender é
riência nesse estrato da classe sobrevivência. Há um dado o ataque aos direitos garanti-
trabalhadora mais jovem. comum e muito explosivo, por dos em lei, como previdência,
mais que haja agrupamentos saúde, educação. Esses direitos
Correio da Cidadania: Apesar tentando frear. estão sendo atacados, e signifi-
do pequeno destaque dado às Fora esses casos, só me lembro cam uma luta muito mais ge-
lutas do mundo do trabalho de greve generalizada com os neralizada do que por empresa
nos anos recentes, estudo re- bancários, até porque, se for ou categoria. Não consegui-
cente do Dieese contabilizou greve relativa a salário, precisa mos barrar a reforma previ-
que, nos últimos quatro anos, ter escala nacional, porque os denciária do FHC e tampouco
ocorreram cerca de 900 gre- bancos têm estrutura nacional. a do Lula. Nem o funcionalis-
ves no país. Esse número teria Portanto, os elementos que fa- mo público do Lula, nem os
a nos dizer algo sobre esta vorecem um maior número de trabalhadores das empresas
greves e grevistas são uma privadas no tempo de FHC
classe trabalhadora mais jovem conseguiram barrá-las.
12. pedir a organização e a luta do Correio da Cidadania: Quan-
povo – e dos trabalhadores, em to à Conlutas e a Intersindi-
particular. cal, as duas mais descoladas
Há muitos indícios, em especi- do governo lulo-petista, com
al no estado de São Paulo, de uma atuação mais à esquerda,
que isso seja mais pesado ain- como avalia os combates que
da pelas mãos dos demotuca- vêm travando atualmente?
nos, numa política repressiva Nadia Gebara: A Conlutas te-
explícita, institucionalizando a ve, e ainda tem, um papel de
repressão, tal como se viu na agregar em torno de si uma
Cracolândia, no Pinheirinho, parcela grande do funciona-
na USP... lismo, em especial o federal, o
que contribui pra dinamizar a
Correio da Cidadania: Junto Correio da Cidadania: Qual a luta. Há um projeto socialista,
disso, vemos que o número de sua opinião, no geral, sobre de ruptura com o capital, o que
greves consideradas ilegais as centrais e movimentos sin- impediu uma unificação de
tem crescido como nunca. O dicais atuantes hoje em nosso setores que fundaram e depois
que pensa sobre o combate país? saíram da Conlutas, tal como o
judicial aos movimentos gre- Nadia Gebara: A CUT, que Sindicato dos Químicos de São
vistas, tanto por parte dos go- fundamos há tantos anos, era José dos Campos e alguns de
vernos como das empresas? uma central que, embora já previdenciários. Infelizmente,
Nadia Gebara: Estamos num tivesse – no final dos anos 80, trata-se de uma central que é
Estado capitalista, que serve começo dos 90 – sindicatos e uma correia de transmissão do
exatamente para assegurar as correntes de opinião e política PSTU. Isso não ajuda na busca
benesses da classe dominante. com visões de parceria com o por uma sociedade diferente e
Falo dos chamados três pode- capital, ainda trazia o debate, na discussão de projetos, fun-
res e outros setores, como pro- dentro da nossa expectativa de damental numa sociedade so-
paganda, igrejas... Por isso, fazer uma central de luta dos cialista. Tampouco ajuda o
tem aumentado a chamada trabalhadores o mais unida e crescimento da vanguarda da
criminalização, ou seja, os ata- forte possível. Foi a primeira classe trabalhadora. Ou seja,
ques aos movimentos que, central fundada, com agrupa- em vez de se formar mais gen-
mesmo na democracia burgue- mentos que afirmavam que, te, apenas se substitui a base, o
sa, capitalista, são considera- enquanto não acabar a explo- que não é bom, não ajuda a
dos ilegais, mas vão se tornan- ração de classe, todo o resto é pensar em conselhos de traba-
do legais, por brechas e altera- maquiagem, enganação sobre lhadores que verdadeiramente
ções nas próprias leis. os trabalhadores. Quando aca- assumam a democracia dos
Um grande exemplo disso é o bou a possibilidade de disputar trabalhadores em suas mãos, a
mecanismo do interdito proibi- projetos dentro da CUT, sem formar uma classe trabalhado-
tório. Ele é um dispositivo a condição alguma de discussão, ra disposta a derrubar a bur-
ser acionado quando uma pro- inclusive com perseguição e guesia. Essa concepção de luta
priedade se encontra ameaça- calúnias, estava em ação uma aparece no primeiro momento
da. Quando há uma greve e os corrente governista, sem inde- como problema de método,
trabalhadores estão fora da pendência total de classe e mas implica numa concepção
empresa, que propriedade está com a parceira do capital. de sociedade socialista.
ameaçada? O que justifica sua A CUT está nesse caminho, Na Intersindical, tentamos algo
concessão por alguns juízes e apesar de ter ainda companhei- diferente. Está em construção,
por outros, não? O lucro está ros combativos em alguns sin- ainda se formando, não pode
ameaçado? dicatos, com quem faremos oficialmente ser chamada de
De quatro anos pra cá, come- algumas lutas. No enfrenta- central. Só o é para quem par-
çaram a ser concedidos tais mento por salários, ainda é ticipa. Existem várias catego-
interditos proibitórios em gre- possível fazer algumas lutas rias diferentes, sindicatos de
ves. Trata-se de uma crimina- com setores da CUT. Nesse várias regiões do Brasil. O que
lização, pois algo que, pela lei, nível. À direita, nada. A Força tem de apaixonante é a possi-
não é considerado crime passa Sindical cumpre seu papel de bilidade de fazer a classe cres-
a ter um precedente jurídico sempre: estar a favor dos pa- cer, atentar para algo que seri-
para ser considerado crime. E trões e do governo. As outras am esses conselhos de traba-
existem outros exemplos de talvez nem cumpram papel, lhadores que discutimos hoje
criação de mecanismos para são marionetes. Não há muito em dia.
aumentar a repressão, para im- que dizer delas.
13. categoria decidir o número de sindicatos que já passaram por
membros da direção do sindi- tal processo estão tendo a car-
cato se apenas 7 (ou 14, na ta, ou seja, sua legalização,
melhor das hipóteses) deles negada. Desde o final de feve-
têm estabilidade enquanto re- reiro temos este cenário. Uma
presentante sindical. medida inconstitucional, que
não aparece como Decreto ou
Assim, discutir imposto sindi- MP, e sim como norma interna
cal significa afirmar, ao lado do Ministério do Trabalho.
Em suma, organismos de base do fim do imposto, a efetiva
que se organizem para promo- liberdade sindical. Isso nos Correio da Cidadania: Mas
ver mudanças. Esperamos que marcos do próprio capitalismo, por que essa negação? O que
os companheiros que não estão nos marcos burgueses. Signifi- há por trás disso?
na Intersindical, e nem mesmo ca direito de representação, Nadia Gebara: Por coincidên-
venham a estar, compreendam estabilidade dos dirigentes e cia, e deve ser só isso, o fato
que, sem uma grande parte da estatutos elaborados pela pró- ocorreu logo depois da saída
classe trabalhadora em movi- pria base. do Carlos Lupi do ministério.
mento e organizada pela base, O imposto sindical deve ser Essa norma interna foi assina-
não há mudança social. abolido, mas, do mesmo modo, da por alguém ligado ao PDT.
deve ser abolido o limite de Algo muito interessante...
Correio da Cidadania: O que apenas 7 diretores efetivos e 7 Quem seria eu pra dizer que há
pensa das discussões em torno suplentes com estabilidade. É relação, mas acho muito inte-
do fim do imposto sindical? impossível cobrir uma catego- ressante. Agora, com o novo
Nadia Gebara: Sou parte de ria com mais de 1000 traba- ministro do Trabalho, quem
uma geração que lutou muito lhadores com tal número de sabe...
pelo fim do imposto sindical, diretores. Fragmenta mais ain-
porque ele significa algo que da a classe. Além da estabili- Correio da Cidadania: Sendo
permite que o sindicato exista dade, deve-se permitir que os assim, o que você achou da
sem que a própria categoria sindicatos não se organizem nomeação de Brizola Neto
decida se deve existir. Sou a somente por categorias. Por para o Ministério do Traba-
favor de sua abolição, claro. E que o sindicato não pode se lho, após cerca de seis meses
me surpreendeu quando vi a organizar com duas categorias, de vacância no cargo? O que
CUT encabeçando a discussão, numa determinada cidade? se pode esperar do novo mi-
achei ótimo, se eles defendem nistro?
isso, maravilha. Mas precisa Dessa forma, temos uma inge- Nadia Gebara: Mais uma ren-
ser mais radical. Não basta a- rência efetiva do Estado atra- dição da Dilma ao PDT e à
cabar com o imposto sindical. vés do Ministério do Trabalho pior ala deste partido. Não co-
Precisa também de um critério e do Judiciário, que julgaria nheço muito do Brizola Neto,
claro sobre concessões de carta tais questões, também no sen- mas duvido que se possa espe-
sindical, sobre o que é o sindi- tido de seu financiamento. De rar algo de novo, infelizmente,
cato, de modo que a categoria repente, depois de se negar a apesar de todas as dificuldades
decida com a base. abolição do imposto sindical vividas pelo avô dele, muitas
por anos, as mesmas correntes histórias complicadas, porém,
Liberdade sindical tem como só falam em seu fim? Não! um cara de briga. Agora não é
um dos elementos o fim do Precisamos ter liberdade sindi- assim, o PDT está se dobran-
imposto sindical, mas não o cal na prática, com todos os do, e a Dilma, com isso, voltou
único. Isso porque, se nos fi- seus elementos. a garantir a Força Sindical no
xarmos somente no fim do im- Ministério do Trabalho.
posto sindical, esquecemos de Outro ponto interessante: fo-
nos focar na garantia de repre- ram suspensas todas as cartas Correio da Cidadania: Mas
sentação, que não pode ser li- sindicais, ilegalmente, há cerca ele não poderia ter, até pela
mitada a 7 diretores, ou 14 que de dois meses, por medida in- carcaça histórica, um maior
seja. Quem tem que decidir o terna do Ministério do Traba- comprometimento com a clas-
tamanho da diretoria de um lho. Nenhuma nova carta está se trabalhadora?
sindicato é a própria categoria, sendo concedida, nenhum sin- Nadia Gebara: O Lupi não ti-
a base, e não o judiciário ou o dicato novo está sendo reco- nha nenhum, portanto, qual-
governo. Caso contrário, não nhecido. Até a chegada da car- quer coisa que o Brizola Neto
há efetiva liberdade e autono- ta, passa-se por um processo faça será lucro. O Lupi foi um
mia sindical. E não adianta a enorme, de um a dois anos. E desastre.
14. ca deixar mais dinheiro ao lu- O que ajudou o crescimento do
cro, ao capital, e tirá-lo do tra- emprego no país, nos últimos
balho. E certamente significa anos, foram os reflexos da e-
piorar e desfalcar mais ainda a conomia mundial, que agora
previdência. vive outro momento. Como
A previdência, por sinal, já lidar com isso? Com certeza,
passa por um enorme controle não é desonerando a folha de
Ex-ministro Lupi
no sentido de se negar auxílio- pagamento e as contribuições
doença e auxílio-acidente. Di- patronais à previdência.
Não me parece ser possível
go no sentido de não se conce-
esperar coisa melhor, pois o
dê-los! Isso pra pessoas que Correio da Cidadania: Na
novo ministro estará refém do
claramente estão com necessi- mesma esteira, como analisa
partido dele, por sua vez do-
dade, por decorrência do traba- a criação do Funpresp, o no-
minado pela Força Sindical.
lho. Os médicos são estimula- vo Fundo de Previdência do
Não me parece que terá liber-
dos, até premiados, a não con- Servidor Público, já sancio-
dade de ação. Não está sendo
ceder o auxílio. Não é à toa nado pela presidente Dilma?
colocado lá porque o governo
que os ataques aos médicos Nadia Gebara: Pouco sei sobre
federal avaliou que ele tem
peritos são cada vez maiores, isso até aqui. Mas todos os
méritos e compromissos com o
uma vez que são eles os res- fundos de previdência me pa-
trabalho, conhece o mundo e
ponsáveis por indicar a con- recem uma forma de envolver
as relações do trabalho etc.
cessão dos auxílios. Esse tipo o próprio funcionalismo, de
Não é por isso! O determinante
de corte está preconizado – forma sacana, na questão. Tal
é a “governabilidade”, porque
não falo de pensões e aposen- como se viu com bancários no
ele é do partido aliado.
tadoria, e sim de amparo a pes- Brasil, trata-se de criar no tra-
soas jovens lesionadas no tra- balhador o interesse na própria
Correio da Cidadania: Houve
balho, ou ainda pelas condi- capitalização de tal fundo. Dá
nas últimas semanas o anún-
ções gerais de vida. Outra vez a sensação de que o sujeito não
cio de algumas medidas pelo
a tal norma interna, adminis- é classe trabalhadora, e sim
governo, que impactam dire-
trativa, preconizada por técni- participante de um fundo de
tamente na questão trabalhis-
cos, neste caso vinda dos iní- investimento, interessado em
ta. Quanto à desoneração pa-
cios do governo Lula. sua capitalização e obtenção
tronal da folha de pagamento,
Existem “técnicos” do INSS de lucros. Ainda não tenho e-
com vistas a garantir incenti-
que, ao serem perguntados so- lementos suficientes pra anali-
vos à indústria nacional, teria
bre como conseguir mais di- sar o Funpresp, mas isso é o
algo a dizer?
nheiro para a previdência, res- que deduzo de fundos de pre-
Nadia Gebara: Outra vez a
pondem: “cortando do auxílio- vidência privados. Quebra-se a
mesma balela do governo, es-
doença, do auxílio-acidente”. identidade de trabalhador do
pecialmente a tal desoneração,
Não se trata de fiscalizar me- funcionário público, criando-se
exatamente em cima dos 20%
lhor a real necessidade de con- identidade com o próprio capi-
de contribuição patronal, o que
ceder ou não, e sim de cortar talismo em seu lugar. É um
significa apenas tirar dinheiro
os auxílios e ponto. processo político-ideológico,
da previdência. Não é isso que
Assim, aparece também toda a portanto.
gera emprego, pelo contrário,
discussão da aposentadoria. João Bernardo, um sociólogo
só o precariza. Essa decisão
Trata-se também de dificultá- português, discute esse envol-
tem mais a ver com a aceitação
la ao máximo. Esse é o impac- vimento do trabalhador no
das chantagens patronais de
to da desoneração da folha de fundo de previdência privada
grupos que volta e meia fazem
pagamento, especialmente no há uns 10 anos. O neolibera-
essa pressão sobre o governo.
que se refere à previdência. O lismo e suas privatizações e
É o que se vê em São Paulo
que mais querem, desonerar no terceirizações vieram aí pra
claramente, com a defesa da
FGTS? Significa que o empre- isso, pra massacrar a classe
desoneração total, de tudo. É a
gador demite mais à vontade. trabalhadora e sua identidade.
linha do Estadão, por exemplo.
Em vez de se garantir mais
Acham pouco desonerar 20%,
emprego, garante-se mais rota- Correio da Cidadania: Como
chegando a aventar outras pos-
tividade, da mesma forma que você enxerga a relação do go-
sibilidades de desoneração.
todas as medidas de precariza- verno Dilma, e dela própria,
O que falei antes era opinião,
ção do FHC, que em momento em seu segundo ano de man-
mas agora, a seguir, não: cortar
algum ajudaram a segurar em- dato, com os trabalhadores e
pagamento de contribuição
prego. suas representações?
patronal à previdência signifi-
15. todos, mulheres e crianças. E da classe trabalhadora têm
no meio disso, é evidente que consciência de sua necessida-
o governo federal poderia ter de, apesar da onda de indivi-
intervindo. Até porque havia dualismo que os anos 90 trou-
senadores do partido envolvi- xeram. Nessa movimentação,
do, vários políticos e funcioná- creio que depararemos com o
Moradora tenta argumentar rios de governo passaram lá na recrudescimento de uma polí-
com policial no despejo véspera. E porque não teve tica mais à direita, que já acon-
violento feito pela Polícia intervenção federal? Estamos tece, que continuará e se apro-
Paulista em Pinheirinho
falando dos trabalhadores. A- fundará.
gir ali significava uma visão O PSDB parece que desistiu da
Nadia Gebara: Não sei dizer, imagem de um partido popular
no mínimo humana, isto é,
porque me falta acompanhar e vai se firmar como alternati-
“não vamos deixar a polícia
sua relação com o funciona- va à direita. E isso significa
bater em trabalhador”.
lismo público. Em relação aos Só isso. E se tivesse bandido legalizar mecanismos repressi-
trabalhadores, não tenho nada vos, fortalecer o grande capital
no meio também não, nem as-
a dizer sobre melhorias. Quan- (não que eu seja favorável ao
sim poderiam entrar batendo.
do tivemos o episódio do Pi- pequeno).
Mas nem esse argumento exis-
nheirinho, no começo deste Tenho impressão de que al-
tia. O caso do Pinheirinho é
ano, uma não omissão teria guns setores do PT vão pular
uma mostra típica da falta de
sido fundamental. O governo algo efetivo no combate a uma do barco, mas não sei se irão
estadual e a polícia agiram na atrás de ter um novo partido.
ação fascista. Em suma, o go-
noite de sábado pra domingo. Há uma ala que não tem mais
verno não tomou uma ação em
Interesses da prefeitura de São o que fazer lá, está ausente de
favor da pobreza, diante de
José dos Campos são pouco tudo, e acho, não tenho certe-
todos os interessados na ques-
pra esclarecer a questão. za, que o mesmo ocorrerá na
tão – construtoras, tucanos e
Interessava comercialmente às CUT. Espero que gente que
burguesia da cidade em geral.
construtoras e interessava à Da mesma forma que no go- ainda tem brio tome essa atitu-
burguesia e ao governo Alck- de, pois são pessoas que não
verno Lula, toda ação, ou o-
min destruir essa experiência dedicaram a vida para servi-
missão, vem no sentido de ig-
de auto-organização, uma ex- rem de capachos do capital.
norar os direitos dessas pesso-
periência de vida muito bonita. Sobre a aliança entre o que se
as, assim como o Bolsa-
Família, por exemplo. A Dil- pode chamar de capital nacio-
Diferentemente de outros as- ma não faz um movimento de nal com o estrangeiro, vai se
sentamentos, esse completava aprofundar. Algumas empre-
transformar tais benesses em
10 anos, com níveis de plane- sas, como, por exemplo, a Na-
direito, isto é, apresentar proje-
jamento e articulação impor- tura, a Hypermarcas, vão virar
tos de leis que façam esses
tantes, com apoio da Conlutas multinacionais de origem bra-
programas se converterem em
e do PSTU. Havia lotes de ter- sileira. Elas e outras, na verda-
direitos.
ra urbanizados, decisões cole- E, por fim, ela, da mesma for- de. É um pouco diferente de
tivas, organização coletiva ma que Lula, continua cedendo simplesmente se integrar ao
presente, com planejamento capital internacional, como já
aos capitalistas quando fala em
técnico e urbano. Eram lotes, se sabe, tratando-se da existên-
desoneração previdenciária e
não cortiços. Era pobre, mo- cia de um status diferente na
outras contribuições patronais.
desto, mas muito organizado. presença das empresas brasi-
Este tipo de medida só serve
Isso jamais poderia ser um e- leiras na economia mundial.
para precarizar ainda mais as
xemplo, na opinião da direita. condições de vida dos traba- Vão passar ao papel de imperi-
Portanto, juntaram-se três ob- alistas em alguns países, ex-
lhadores.
jetivos fundamentais: em pri- plorando a classe trabalhadora
meiro lugar, dar o exemplo em outros países além do Bra-
Correio da Cidadania: Qual o
capitalista, de que aquela expe- sil.
cenário que você vislumbra
riência não daria certo, não Creio na possibilidade de efe-
para a luta de classes no Bra-
poderia vencer; em segundo, tiva ação conjunta de campo e
sil nos próximos tempos, e
pobre fica longe das decisões; cidade. Não necessariamente
quais os maiores desafios do
terceiro, desde quando uma assentamentos, e sim trabalha-
sindicalismo neste contexto?
área daquela vai ficar com dores rurais. Até onde vai, de-
Nadia Gebara: Eu acho que
gente pobre? Era muita polícia, pende da economia. E também
durante o ano teremos o mes-
tropa de choque, cachorros, de certas direções.
mo ou maior número de gre-
maltratando absolutamente
ves, o que significa que setores
16. Se nós da esquerda, e isso vale sa, temos a possibilidade de go, evitar o pulo no desempre-
pra gente que saiu da CUT, dar um salto de qualidade na go até 2013. E no que toca às
representantes sindicais, lide- força da classe trabalhadora no direções, trata-se de ter a capa-
ranças, MST, Conlutas, Inter- próximo tempo, de um ou dois cidade de formar e organizar
sindical, MTST, Terra Livre, anos. tal frente de massas e o enfren-
efetivamente conseguirmos Mas depende desses dois fato- tamento a ser feito.
lutas conjuntas, entendermos o res. Objetivamente, a luta é
significado de frentes de mas- para manter o nível de empre-