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PARASITOLOGIA CLÍNICA
ALGUNS PARASITAS INTESTINAIS PATOLÓGICOS.
MICHAEL MATHEUS
SUMÁRIO
• Entamoeba Histolytica - Amebíase
• Giardia Lamblia – Giardíase
• Balantidium Coli – Balantidíase
• Ascaris Lumbridoides – Ascaridíase
• Ancilostomideo – Ancilostomíase
• Enterobius Vernicularis – Enterobíase
• Tenia Saginata e Solium – Teníase
• Trichuris Trichiura – Tricuríase
• Strongyloides Stercoralis – Estrongiloidíase
• Himenolepis Nana - Hemenolépíase
ENTAMOEBA HISTOLYTICA
(AMEBÍASE)
•Divisão Binária;
•Fecal Oral;
•Apresentam de um a quatro núcleos;
•Os cistos são esféricos e raramente ovais
•Amebíase intestinal: Colite, dor abdominal, dez ou mais evacuações diárias
de fezes líquidas com muco e sanguinolentas, náuseas, vômitos, tenesmo e
febre.
•Amebíase extra-intestinal: Abscessos hepáticos, pericárdio, sistema
nervoso central, pulmão e pele.
CISTO
TROFOZOÍTO
GIARDIA LAMBLIA
(GIARDÍASE)
•Divisão Binária;
•No seu interior encontram-se dois ou quatro núcleos e um axonema;
•Diarréia aguda, diarréia crônica, má absorção intestinal, náuseas, vômitos,
dor abdominal, constipação intestinal, anorexia, flatulência e perda de peso.
A esteatorréia crônica pode levar a desnutrição pela perda das vitaminas e
proteínas
CISTO
TROFOZOÍTO
BALANTIDIUM COLI
(BALANTIDÍASE)
•Vem do porco;
•Divisão binária;
•Os cílios podem ser vistos na fina parede cística.
•Água ou alimentos contaminados
•Febre, anorexia, náuseas, vômitos e diarréia. Podem penetrar as paredes
intestinais causando úlceras e resultando em fezes com muco, pus e sangue.
desidratação e hemorragias intestinais; a doença pode assumir forma
crônica.
•Entra na corrente sanguínea (extra-intestinal) e invadem o pulmão, fígado,
causa danos nos rins, choque séptico
TROFOZOÍTO
CISTO
ASCARIS LUMBRICOIDES
(ASCARIDÍASE)
•Algumas vezes, os ovos férteis estão descorticados - membrana externa lisa,
cor castanho claro ao amarelado;
•Sexuado;
•Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia e anorexia;
•Quando a carga parasitária é grande, pode ocorrer quadro de obstrução
intestinal e apendicite aguda
•Fase do pulmão – febre, síndrome de Loeffler, eosinofilia sanguínea elevada
DESCORTICADO / FERTÍL
NORMAL / FERTÍL
NECATOR AMERICANUS
&
ANCYLOSTOMA DUODENALE
(ANCILOSTOMÍASE)
•Contato da larva com a pele ou ingestão direta da larva;
•Após penetrar a pele, a larva alcança os vasos sanguíneos e viaja até os
pulmões.
•Cada ancilostomídeo adulto que se adere à mucosa e passa a ingerir cerca
de 0,3 a 0,5 ml de sangue por dia. Para que surja anemia, é necessária uma
contaminação com, pelo menos, 40 vermes.
•Prurido na região da pele invadida pelas larvas, dor abdominal, náuseas,
vômitos, diarréia, flatulência, anorexia, fraqueza e perda de peso.
•Fase do pulmão - febre, tosse e bronquite, caracterizando a síndrome de
Loeffler, e eosinofilia sanguínea elevada.
ENTEROBIUS VERMICULARIS
(ENTEROBÍASE)
• Autoinfecção, Retroinfecção ou Heteroinfecção;
• Os ovos possuem membrana dupla e lisa, são transparentes,
com embrião ou uma larva no seu interior e presentam o
aspecto de um “D”;
• Prurido anal noturno, causado pela presença das fêmeas na
pele desta região, irritabilidade, desconforto e sono
intranquilo. O prurido intenso leva o indivíduo a coçar-se e a
produzir escoriações na pele, que abrem caminho a
infecções bacterianas;
• Náuseas, vômitos, dores abdominais, tenesmo e raramente
evacuações sanguinolentas. Pode ocorrer ligeira eosinofilia;
• Nas mulheres, o verme pode migrar para a vulva e vagina,
causando prurido vulvar e corrimento vaginal, e salpingite
TAENIA SOLIUM E SIGINATA
(TENÍASE
&
CISTICERCOSE)
• O suíno e o bovino são os hospedeiros intermediários da T. solium e T.
saginata;
• Possui os dois sexos;
• Os ovos de Taenia spp são esféricos, possuem uma casca espessa,
marrom e com estrias radiais;
• São dênticos, portanto, o encontro deles é diagnosticado como ovos
de Taenia spp;
• Teníase pode causar dor abdominal, náusea, debilidade, perda de peso,
apetite aumentado, diarréia e constipação.
• Cisticercose, depende de qual orgão seja acometido.
TRICHURIS TRICHIURA
(TRICURÍASE)
• Cólicas intestinais, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, insônia e
perda de peso;
• Tenesmo e enterorragia, acompanhada por anemia microcítica e
hipocrômica. Em crianças menores de cinco anos, desnutridas e com
elevada carga parasitária pode ocorrer o prolapso retal;
• Um sinal físico comum é o baqueteamento digital, que é um alargamento
da ponta dos dedos e da unha.
STRONGYLOIDES STERCORALIS
(ESTRONGILOIDÍASE)
• Capaz de completar seu ciclo de vida dentro do seu hospedeiro. Nem
todas as larvas nascidas no intestino serão excretadas nas fezes.
Algumas delas conseguem penetrar a mucosa do cólon ou a pele da
região perianal;
• Ocorre quando há penetração na pele por larvas em contato direto com
o solo contaminado por fezes humanas;
• Diarréia, dor abdominal, constipação, anorexia, náuseas, vômitos e dor
epigástrica que pode simular quadro de úlcera péptica.
• Na Hiperinfecção ocorrem quadros diarréicos graves com várias
evacuações diárias, causando desnutrição, desidratação, síndrome de
má absorção e acentuada perda de peso.
• Na fase do pulmão Síndrome de Loeffler, que eosinofilia sanguínea
elevada
HYMENOLEPIS NANA E DIMINUTA
(HIMENOLEPÍASE)
• Diarréias, dor abdominal, agitação, insônia, irritabilidade, raramente
ocorrendo sintomas nervosos, dos quais os mais penosos são ataques
epilépticos;
• O verme pode causar extensas lesões na mucosa intestinal com pequenas
ulcerações e perda de peso
• Os ovos de Hymenolepis nana são quase esféricos, claros e transparentes;
entre as duas membranas há um espaço claro e largo, ocupado
parcialmente por material granuloso. A membrana interna apresenta
duas saliências polares (mamelões), de cada uma das quais saem 4-8
filamentos longos
• Os ovos de Hymenolepis diminuta são esféricos, de cor castanho-
amarelada, com dupla membrana, sendo a membrana externa mais
espessa; membrana interna sem mamilos; ausência de filamentos polares
entre as membranas.
HYMENOLEPIS NANA
HYMENOLEPIS DIMINUTA
FIM
Fontes:
www.parasitologiaclinica.ufsc.br;
www.mdsaude.com
Acessados entre os dias 16 e 17 de abril de 2017.

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Parasitologia Cínica - Alguns parasitos patológicos.

  • 1. PARASITOLOGIA CLÍNICA ALGUNS PARASITAS INTESTINAIS PATOLÓGICOS. MICHAEL MATHEUS
  • 2. SUMÁRIO • Entamoeba Histolytica - Amebíase • Giardia Lamblia – Giardíase • Balantidium Coli – Balantidíase • Ascaris Lumbridoides – Ascaridíase • Ancilostomideo – Ancilostomíase • Enterobius Vernicularis – Enterobíase • Tenia Saginata e Solium – Teníase • Trichuris Trichiura – Tricuríase • Strongyloides Stercoralis – Estrongiloidíase • Himenolepis Nana - Hemenolépíase
  • 3. ENTAMOEBA HISTOLYTICA (AMEBÍASE) •Divisão Binária; •Fecal Oral; •Apresentam de um a quatro núcleos; •Os cistos são esféricos e raramente ovais •Amebíase intestinal: Colite, dor abdominal, dez ou mais evacuações diárias de fezes líquidas com muco e sanguinolentas, náuseas, vômitos, tenesmo e febre. •Amebíase extra-intestinal: Abscessos hepáticos, pericárdio, sistema nervoso central, pulmão e pele. CISTO TROFOZOÍTO
  • 4. GIARDIA LAMBLIA (GIARDÍASE) •Divisão Binária; •No seu interior encontram-se dois ou quatro núcleos e um axonema; •Diarréia aguda, diarréia crônica, má absorção intestinal, náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação intestinal, anorexia, flatulência e perda de peso. A esteatorréia crônica pode levar a desnutrição pela perda das vitaminas e proteínas CISTO TROFOZOÍTO
  • 5. BALANTIDIUM COLI (BALANTIDÍASE) •Vem do porco; •Divisão binária; •Os cílios podem ser vistos na fina parede cística. •Água ou alimentos contaminados •Febre, anorexia, náuseas, vômitos e diarréia. Podem penetrar as paredes intestinais causando úlceras e resultando em fezes com muco, pus e sangue. desidratação e hemorragias intestinais; a doença pode assumir forma crônica. •Entra na corrente sanguínea (extra-intestinal) e invadem o pulmão, fígado, causa danos nos rins, choque séptico TROFOZOÍTO CISTO
  • 6. ASCARIS LUMBRICOIDES (ASCARIDÍASE) •Algumas vezes, os ovos férteis estão descorticados - membrana externa lisa, cor castanho claro ao amarelado; •Sexuado; •Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia e anorexia; •Quando a carga parasitária é grande, pode ocorrer quadro de obstrução intestinal e apendicite aguda •Fase do pulmão – febre, síndrome de Loeffler, eosinofilia sanguínea elevada DESCORTICADO / FERTÍL NORMAL / FERTÍL
  • 7. NECATOR AMERICANUS & ANCYLOSTOMA DUODENALE (ANCILOSTOMÍASE) •Contato da larva com a pele ou ingestão direta da larva; •Após penetrar a pele, a larva alcança os vasos sanguíneos e viaja até os pulmões. •Cada ancilostomídeo adulto que se adere à mucosa e passa a ingerir cerca de 0,3 a 0,5 ml de sangue por dia. Para que surja anemia, é necessária uma contaminação com, pelo menos, 40 vermes. •Prurido na região da pele invadida pelas larvas, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, flatulência, anorexia, fraqueza e perda de peso. •Fase do pulmão - febre, tosse e bronquite, caracterizando a síndrome de Loeffler, e eosinofilia sanguínea elevada.
  • 8. ENTEROBIUS VERMICULARIS (ENTEROBÍASE) • Autoinfecção, Retroinfecção ou Heteroinfecção; • Os ovos possuem membrana dupla e lisa, são transparentes, com embrião ou uma larva no seu interior e presentam o aspecto de um “D”; • Prurido anal noturno, causado pela presença das fêmeas na pele desta região, irritabilidade, desconforto e sono intranquilo. O prurido intenso leva o indivíduo a coçar-se e a produzir escoriações na pele, que abrem caminho a infecções bacterianas; • Náuseas, vômitos, dores abdominais, tenesmo e raramente evacuações sanguinolentas. Pode ocorrer ligeira eosinofilia; • Nas mulheres, o verme pode migrar para a vulva e vagina, causando prurido vulvar e corrimento vaginal, e salpingite
  • 9. TAENIA SOLIUM E SIGINATA (TENÍASE & CISTICERCOSE) • O suíno e o bovino são os hospedeiros intermediários da T. solium e T. saginata; • Possui os dois sexos; • Os ovos de Taenia spp são esféricos, possuem uma casca espessa, marrom e com estrias radiais; • São dênticos, portanto, o encontro deles é diagnosticado como ovos de Taenia spp; • Teníase pode causar dor abdominal, náusea, debilidade, perda de peso, apetite aumentado, diarréia e constipação. • Cisticercose, depende de qual orgão seja acometido.
  • 10. TRICHURIS TRICHIURA (TRICURÍASE) • Cólicas intestinais, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, insônia e perda de peso; • Tenesmo e enterorragia, acompanhada por anemia microcítica e hipocrômica. Em crianças menores de cinco anos, desnutridas e com elevada carga parasitária pode ocorrer o prolapso retal; • Um sinal físico comum é o baqueteamento digital, que é um alargamento da ponta dos dedos e da unha.
  • 11. STRONGYLOIDES STERCORALIS (ESTRONGILOIDÍASE) • Capaz de completar seu ciclo de vida dentro do seu hospedeiro. Nem todas as larvas nascidas no intestino serão excretadas nas fezes. Algumas delas conseguem penetrar a mucosa do cólon ou a pele da região perianal; • Ocorre quando há penetração na pele por larvas em contato direto com o solo contaminado por fezes humanas; • Diarréia, dor abdominal, constipação, anorexia, náuseas, vômitos e dor epigástrica que pode simular quadro de úlcera péptica. • Na Hiperinfecção ocorrem quadros diarréicos graves com várias evacuações diárias, causando desnutrição, desidratação, síndrome de má absorção e acentuada perda de peso. • Na fase do pulmão Síndrome de Loeffler, que eosinofilia sanguínea elevada
  • 12. HYMENOLEPIS NANA E DIMINUTA (HIMENOLEPÍASE) • Diarréias, dor abdominal, agitação, insônia, irritabilidade, raramente ocorrendo sintomas nervosos, dos quais os mais penosos são ataques epilépticos; • O verme pode causar extensas lesões na mucosa intestinal com pequenas ulcerações e perda de peso • Os ovos de Hymenolepis nana são quase esféricos, claros e transparentes; entre as duas membranas há um espaço claro e largo, ocupado parcialmente por material granuloso. A membrana interna apresenta duas saliências polares (mamelões), de cada uma das quais saem 4-8 filamentos longos • Os ovos de Hymenolepis diminuta são esféricos, de cor castanho- amarelada, com dupla membrana, sendo a membrana externa mais espessa; membrana interna sem mamilos; ausência de filamentos polares entre as membranas. HYMENOLEPIS NANA HYMENOLEPIS DIMINUTA