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Escreva o nome da Escola, do distrito ou Região Autónoma em que se insere e a Sessão em que
participa (Básico ou Secundário). O projecto de Recomendação tem de respeitar os seguintes limites de
texto: exposição de motivos – 3300 caracteres (incluindo espaços); cada medida – 850 caracteres
(incluindo espaços). Confira estes limites no seu texto antes de copiar e colar nos espaços previstos.




Identificação da Escola: Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes - EB23 Cardoso Lopes

Circulo: Lisboa

Sessão: Básico




                               Projecto de Recomendação:

Exposição de motivos: (considerações ou argumentos que justificam ou enquadram as medidas propostas)



A violência, ou seja a intenção deliberada de causar danos a alguém ou alguma coisa, é um
fenómeno complexo na sociedade que se manifesta de diversas formas. As escolas não são
excepção, como sabemos por aquilo que vemos frequentemente, quer na nossa própria
escola quer nas outras e através da comunicação social, tendo discutido muitas manifestações
de violência em meio escolar no decorrer da preparação para a sessão deste ano do projecto
Parlamento dos Jovens: brincadeiras violentas entre alunos; bullying; agressividade física
gratuita, mas também verbal, entre alunos; violência, sobretudo psicológica mas também
física, sobre professores ou funcionários; transporte de armas; extorsão; vandalismo e falta
de tolerância perante aquele que é diferente.

Muitas vezes a violência começa na família e prolonga-se depois na escola, com as vítimas a
transformarem-se em agressores ou os agressores a reproduzirem comportamentos ainda
mais violentos, pois a violência gera sempre mais violência. Na nossa opinião, cabe à escola
promover e ensinar a paz, a tolerância e o respeito mútuo, ao mesmo tempo que deve zelar
pela segurança dos alunos e de todos os outros membros da comunidade educativa. A escola
deve também sinalizar atempadamente os alunos com comportamentos inadequados e
violentos para os acompanhar e ajudar, ao mesmo tempo que deve criar mecanismos para
ouvir e auxiliar as vítimas. Só assim se podem criar condições para que todos os alunos se
sintam seguros e tranquilos, aprendam e criem projectos de vida, a fim de serem cidadãos de
sucesso, respeitadores e participativos na sociedade democrática. Mas, apesar de se procurar
sempre o diálogo e a harmonia, é fundamental também haver autoridade para fazer cumprir
o regulamento interno e aplicar as penalizações que são muitas vezes necessárias.

Como a escola é construída por todos e todos nela são responsáveis, defendemos que para
além dos professores, outros especialistas e pais, os alunos também devem participar nos
programas e actividades a desenvolver para resolver o problema da violência em meio
escolar.

São estas as razões que justificam as medidas que propomos e que passamos a enumerar:
Escreva o nome da Escola, do distrito ou Região Autónoma em que se insere e a Sessão em que
participa (Básico ou Secundário). O projecto de Recomendação tem de respeitar os seguintes limites de
texto: exposição de motivos – 3300 caracteres (incluindo espaços); cada medida – 850 caracteres
(incluindo espaços). Confira estes limites no seu texto antes de copiar e colar nos espaços previstos.




                 Medidas propostas: (redigir com clareza e objectividade, sem alíneas)



1.

Constituição de uma Associação de Combate à Violência Escolar (ACVE) em cada concelho,
destinada a apoiar todas as vítimas de violência escolar e, particularmente, as vítimas de
bullying, bem como os agressores sinalizados. Esta associação seria constituída por psicólogos
e outros técnicos, representantes de professores, encarregados de educação, alunos,
directores de escolas e parceiros, por exemplo, o Centro de Apoio OláJovem!, no concelho da
Amadora, e teria como atribuições: dinamizar campanhas de sensibilização – localmente, nas
escolas, e através da criação de uma página própria na Internet, etc; gerir uma linha
telefónica de ajuda e gerir um endereço de correio electrónico destinado a receber denúncias
em sigilo.




2.
Formação de brigadas unidas de estudantes, designadas “BUÉ”, constituídas pelos delegados
e subdelegados de turma identificados com uma braçadeira, e que teriam como missão
reforçar a vigilância nos pátios e pavilhões, quer nos intervalos, quer durante o decorrer das
aulas, para prevenirem ou detectarem situações de violência. Este reforço da vigilância seria
também feito através de funcionários dinâmicos e com boa capacidade de comunicação e
relacionamento.




3.
Realização de reuniões semanais ou quinzenais entre a Direcção das escolas e os envolvidos
nos casos de violência escolar, para apoiar, motivar a alteração dos comportamentos
inadequados e acompanhar de perto a evolução das situações.

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