A Energia Solar em Belo Horizonte Estudo de Caso: Aquecimento Solar e Geração...
Uma Nova Economia: Como a Mineração Promove o Desenvolvimento Sustentável e Responsável
1. NOVA ECONOMIA: Includente, Verde e Responsável
- Experiências bem sucedidas da VALE -
EngºJúlio César Nery Ferreira
Gerente Geral GERIS
23 /maio/2012
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7. ÍNDICE MINEIRO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – IMRS
“A diferença que a mineração faz” - Cidades ricas em minérios no estado lideram ranking de responsabilidade social.
Pedro Rocha Franco - Estado de Minas - Quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A terceira edição do Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) da
Fundação João Pinheiro mostra as diferenças da oferta de políticas
públicas entre os 853 municípios mineiros. O estudo é resultado do
cruzamento de dados de mais de 500 indicadores com informações
disponíveis para todos os municípios em 10 segmentos: saúde; educação;
segurança pública; assistência social; meio ambiente e saneamento;
cultura; esporte e turismo; renda e emprego; e finanças municipais.
O raio X mostra que as cidades mais bem posicionadas são dependentes
da mineração. Na lista dos 10 primeiros, oito municípios têm a atividade
como um dos principais eixos do desenvolvimento: Itabirito, Ouro Preto,
Barão de Cocais, Nova Lima, Congonhas, Mariana, Catas Altas e Itabira.
Completam a lista Belo Horizonte, por ser capital, e Extrema, que nos
últimos anos teve um boom de investimentos.
A explicação, segundo o pesquisador da Fundação João Pinheiro e doutor
em gestão pública João Batista Rezende, é que “a arrecadação com
Imposto sobre Serviços (na fase de implantação das minas) e o Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (a partir do início da extração
mineral) amplia a receita dos municípios e, por consequência, permite
maiores investimentos em setores essenciais e que impactam diretamente
no índice”.
Ele cita o exemplo de Itabirito, onde a presença da Vale permite que a
prefeitura invista, entre outras áreas, na coleta e tratamento de lixo –
serviços caros e que dependem basicamente dos recursos disponíveis
nos cofres municipais para serem executados. Esse é um dos fatores que
contribuíram para que Itabirito ocupe a primeira posição no quesito meio
ambiente.
9. .FERRO/PELOTAS
.NÍQUEL
.CARVÃO
.ALUMÍNIO
.COBRE
.MANGANÊS E
FERROLIGAS
.FERTILIZANTES
.CAULIM
.COBALTO
.PGM (metais
preciosos)
.OURO E PRATA
.SIDERURGIA
.LOGÍSTICA
.ENERGIA
A VALE NO MUNDO
38 sites em 5 continentes
FONTE: site da VALE
10. Presente em 7 países
A VALE NA AMÉRICA
FONTE: site da VALE
11. Presente em 12 Estados
A VALE NO BRASIL
FONTE: site da VALE
12. VALE
NOSSA MISSÃO
Transformar recursos naturais em prosperidade
e desenvolvimento sustentável.
“A Vale é a primeira mineradora a
compor a carteira do Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE)
da Bovespa”, que reúne papéis de
empresas selecionadas de acordo
com critérios rígidos de
sustentabilidade e responsabilidade
social.
13. MODELO PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
TRIPLE BOTTON LINE
Economicamente............................................................VIÁVEL
Socialmente ....................................................................JUSTO
Ambientalmente.........................................................CORRETO
14. A Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale orienta a sua atuação com
base em três pilares:
Operador Sustentável, Catalisador do Desenvolvimento Local e
Agente Global de Sustentabilidade.
Operador Sustentável
Operar com sustentabilidade é atuar com consciência e responsabilidade
socioeconômica e ambiental em todo o ciclo de vida das nossas atividades – desde
a concepção até a implantação dos projetos e em todos os atos posteriores de
operação e comercialização, até o eventual encerramento das
operações. É criar VALOR .
Valor para Stakeholders (partes interessadas)
Antecipação e Prevenção de Falhas
Legislação como base: melhoria contínua
Organização e Disciplina
Respeito e Ética nos Negócios
15. A Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale orienta a sua atuação com
base em três pilares:
Operador Sustentável, Catalisador do Desenvolvimento Local e
Agente Global de Sustentabilidade.
Catalisador do Desenvolvimento Local
Como catalisadores do desenvolvimento LOCAL, queremos ir além da gestão dos
impactos de nossas operações e projetos, contribuindo voluntariamente e por
meio de parcerias com governo e sociedade para a construção de um legado
regional de sustentabilidade.
Licença Social
Ordenação para o Desenvolvimento
Comunicação e Engajamento
Alianças Estratégicas
Legado Regional
16. A Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale orienta a sua atuação com
base em três pilares:
Operador Sustentável, Catalisador do Desenvolvimento Local e
Agente Global de Sustentabilidade.
Agente Global de Sustentabilidade
A atuação GLOBAL parte do reconhecimento de que
determinados temas globais de sustentabilidade podem afetar
nossos negócios e de que a Vale – como uma das empresas
líderes globais no setor de mineração – pode contribuir para a
promoção internacional de boas práticas de sustentabilidade.
Garantia de Transparência
Liderança
Observação de Tendências
Boas Práticas
Atuação Local, Visão Global
Legado para Gerações Futuras
17. Cadeia de Suprimentos na Mineração
O impacto das operações da Vale envolve inúmeras cadeias produtivas, desde
insumos básicos até produtos acabados de grande valor agregado.
Fornecedores
Compressor Correia Transportadora Disjuntores Balanças Escavadeira EPI
Serviços Gerais Dessecantes Cabos de Aço Empilhadeira Hotelaria
Container Fios
1. Lavra 3. Transporte 5. Peneiramento 7. Recuperação 9. Viradores
Pelotas
Processo na
mineração
Jazida
Granulado
2. Extração e
Carregamento 4. Britagem 6. Estocagem 8. Carregamento 10. Embarque
Outras cadeias
interligadas
SIDERURGIA REDUÇÃO REFINO LAMINAÇÃO
CONSTRUÇÃO CIVIL
CONSTRUÇÃO CIVIL BENS DE CAPITAL
BENS DE CAPITAL BENS DE CONSUMO
INDÚSTRIA BRANCA
18. Compras Locais
A Vale prioriza a contratação de fornecedores locais para colaborar com a
dinamização da economia nas regiões em que atua.
% de participação dos fornecedores
brasileiros no valor das compras
nacionais.
% de participação dos fornecedores
locais no valor das compras no
próprio estado.
Resultados deste trabalho e do esforço da Vale em desenvolver a economia local
contribuíram para que a participação de fornecedores brasileiros nas compras da Vale
superasse o índice de 90% em 2011, quando a empresa adquiriu cerca de R$ 36,5 bilhões
em compras no Brasil.
Fonte: Relatórios GRI 2010 e 2011
O percentual médio de compras realizadas nos estados considera as compras realizadas pelas principais operações
no Espírito Santo, no Maranhão, em Minas Gerais e no Pará.
17
19. Compras da Vale no Brasil
A Vale desembolsou um volume recorde para a compra de produtos e serviços de fornecedores no Brasil
em 2011. Este aumento é refletido nas compras dos principais estados onde se concentram as operações
da Vale.
Valor de compras da Vale no Brasil
36.49
21.14
18.60 1º trimestre
16.60
9.52
6.69
2008 2009 2010 2011 2012
Na comparação do mesmo período (1T 11/ 1T 12) observa-se um
crescimento de 42 % .
20. Compras da Vale em Minas Gerais
Compras locais da Vale em Minas Gerais atingiram o patamar de mais de R$ 11 bilhões
em 2011.
Valor de compras da Vale de fornecedores do MG
11.81
8.15
R$ Bilhões
1º trimestre
6.22
5.49
2.77
2.21
2008 2009 2010 2011 2012
21. MODELO PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
TRIPLE BOTTON LINE
Economicamente............................................................VIÁVEL
Socialmente ....................................................................JUSTO
Ambientalmente.........................................................CORRETO
22. ....ECONOMICAMENTE VIÁVEL
“No ano de 2010, a Vale registrou recordes de receitas operacionais de
US$ 46,5 bilhões, lucro operacional de US$ 21,7 bilhões medido pelo
EBIT (lucro antes de juros e impostos), margem operacional de
47,9%, e lucro líquido dos acionistas controladores de US$ 17,3
bilhões. Também foi a empresa de mineração que alocou o maior
volume de
recursos para financiar a criação de novas plataformas de crescimento
e criação de valor.”
“...A Vale investiu US$ 12,7 bilhões em novas oportunidades de
crescimento e em manutenção de ativos existentes, entregando seis
projetos em 2010. Outros US$ 6,7 bilhões financiaram
aquisições, principalmente de ativos de fertilizantes no Brasil.”
Fonte: Relatório de Sustentabilidade VALE 2010
23. ....SOCIALMENTE JUSTO
• Investimento de US$ 398,5 milhões em ações de infraestrura, educação,
cultura, saúde, geração de renda e estímulo ao fortalecimento do capital
social, por meio de programas da Fundação Vale, de parcerias com o poder
público, patrocínios e doações no Brasil e no exterior;
• Realização de Diagnósticos Integrados em Socioeconomia pela Fundação
Vale, em todas as regiões de atuação no Brasil e em Moçambique, para
contribuir com o desenvolvimento local e dimensionar o impacto da empresa;
• Internacionalização das Fundações Vale com as novas instalações na
Colômbia e em Moçambique, e a implementação em andamento na Nova
Caledônia e no Chile;
• A área de Responsabilidade Social da Vale atua na frente de Desenvolvimento
Comunitário do ICMM, contribuindo para a construção de orientações e
posicionamentos, como os guias de Boas Práticas em Povos Indígenas e
Mineração, Parcerias de Mineração para o Desenvolvimento, o “Mineirando
Juntos”, desenvolvido pelo ICMM e Comunidades e Mineração em Pequena
Escala (CASM).
Fonte: Relatório de Sustentabilidade Vale 2010
24. ....AMBIENTALMENTE CORRETO
• Em 2010 foram investidos US$ 737 milhões em proteção e conservação ambiental.
• O consumo de energéticos renováveis aumentou 8%, com a entrada da biomassa e o
aumento no consumo de biodiesel e etanol.
• Não houve consumo de carvão vegetal em 2010.
• Parceria com o BNDES para o desenvolvimento de tecnologias limpas, por meio da Vale
Soluções em Energia (VSE);
• Única empresa da América Latina no CDLI, índice de liderança do Carbon Disclosure
Project –CDP (relatório sobre gestão de GEE), que identifica empresas líderes no
gerenciamento dos riscos e exposição ao carbono.
• Em 2010, a taxa de recirculação/reutilização de água da Vale foi de 79%. De 1,2 bilhão de
litros necessários para suas operações, cerca de 269 milhões de litros foram retirados
da natureza, sendo todo o restante abastecido por água de reaproveitamento.
• As áreas de minério de ferro e pelotas, as principais da empresa em termos de
produção, não registraram aumento significativo no volume total de água captada em
relação a 2009, apesar das variações positivas na produção.
• Investimentos previstos de aproximadamente US$ 335 milhões entre 2010 e 2012 para
melhoria dos indicadores do PAS – Plano de Ação em Sustentabilidade, relacionados,
especialmente, à redução dos resíduos perigosos gerados e à eficiência na utilização de
recursos naturais, como água e energia.
Fonte: Relatório de Sustentabilidade Vale 2010
25. AÇÕES E EXPERIÊNCIAS
BEM SUCEDIDAS
Fonte: Relatório de Sustentabilidade Vale 2010
26. Áreas Verdes da Vale em Minas Gerais
• A gestão de áreas protegidas da Vale representa a efetiva proteção de
ecossistemas florestais e de campos, associados ao bioma da Mata Atlântica,
bem como ambientes de transição (ecótones) e do cerrado, numa área que
ocupa acima de 37.000,00 hectares.
• São 18 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que
totalizam 12.610,94 hectares. Entre elas, a RPPN da Mata do Jambreiro, com
912 hectares, na região centro sul de Belo Horizonte e Nova Lima é a primeira
ação de proteção, no Estado, decorrente de uma atividade econômica. Sua
criação ocorreu em 1976.
• Outros 25.000,00 hectares são representados pelas áreas de Reserva
Legal, correspondentes às intervenções dos empreendimentos minerários.
• Sua extensão e distribuição espacial, preferencialmente contínua às
RPPNs ou às unidades de conservação do grupo de proteção integral nas
áreas próximas, contribuem para a promoção de conectividade e conseqüente
redução da fragmentação de habitats das áreas protegidas.
27.
28. Principais ações para a gestão de áreas protegidas
visando a sustentabilidade na implantação de empreendimentos minerários.
• Proteção ecossistêmica (Instituto Ambiental Vale)
– Vigilância motorizada
– Aceiramento e cercamento
– Brigadas de combate a incêndios (parcerias com o Estado)
• Elaboração dos planos de manejo das RPPNs (IAV)
• Mapeamento das áreas de APP com bases de aerolevantamento e LIDAR.
• Diagnóstico e Plano de Recomposição de APPs, RL, RPPNS e Florestas de
Produção (parceria com Universidades)
29. Acordo
Combate
e Prevenção de Incêndios
Convênio
VALE
SEMAD
Terra Brasilis (Operadora)
Previncêndio
4 Bases, 110 Brigadistas
30. Exemplos de ações socioeconômicas/culturais em municípios
• Itabira
- UNIFEI – Apoio na Implantação de Campus avançado em Engenharia
- Aterro Sanitário em Construção (R$23 milhões)
• Ouro Preto
- Jardim Botânico Municipal
- Instituto Tecnológico Vale – Mineração (Em fase de projeto para implantação)
• Brumadinho
- Construção da Estação Conhecimento
- Patrocínio ao Instituto Inhotim
• Itabirito
- Apoio na Implantação do CEFET e do Senai
31. Sistema de Lavra Truckless e Automação.
Mineração com Inovação - Avaliação de cenário de possibilidades técnicas e de
30
oportunidades para sustentabilidade em novos projetos, na fase de implantação
32. Sistema de Lavra Truckless
NOVAS TECNOLOGIAS VISANDO A SUSTENTABILIDADE
“A Vale vai aplicar de forma inédita, no minério de ferro, tecnologia usada nas minas de carvão.
A novidade consiste em utilizar correias transportadoras móveis ao invés de caminhões fora de
estrada. Será a primeira vez que esse modelo de exploração funcionará em larga escala em uma
mina de minério de ferro. O novo sistema irá operar em meio à Floresta Amazônica em um bloco
do maciço de Serra Sul, em Canaã dos Carajás, no Sudeste do Pará. É o maior projeto da
história da Vale, com produção de 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, a partir
do fim de 2014, volume a ser garantido por investimentos de US$ 6,77 bilhões.
A tecnologia, que dispensa o uso de caminhões, é conhecida na mineração como truckless. .......
No futuro, esse tipo de exploração poderá ser estendido, em menor porte, a outras minas de
ferro da empresa.
O truckless reduz custos operacionais e permite diminuir emissões de gás carbônico. Se a
mina no Pará fosse operada por caminhões fora de estrada, teria 100 veículos circulando, os
quais iriam consumir 65 milhões de litros de diesel por ano. Com as correias, o consumo de
diesel será de 15 milhões de litros anuais, economia de 77%. Só tratores de esteiras e outras
máquinas auxiliares continuarão consumindo o combustível. Os principais equipamentos serão
movidos a energia elétrica. Haverá redução de CO2 em idêntico percentual ao do diesel e
deixarão de ser usados 174 pneus de grande dimensão que são trocados a cada ano nos
caminhões (cada pneu tem mais de três metros de altura).”
(Fonte: “Valor Econômico – 03/03/2011)