SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 75
Os desafios da
competitividade industrial e o
Plano Brasil Maior
Jackson De Toni
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Abril de 2013
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maiorjackson.detoni@abdi.com.br
Seminário “Gestão Empresarial Competitiva”
APEX Brasil
Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 2
Competitividade: conceito amplo
• A competitividade é a habilidade ou talento resultantes de
conhecimentos adquiridos capazes de criar e sustentar um
desempenho superior ao desenvolvido pela concorrência.
• O conceito mais adequado para competitividade é a
produtividade. A elevação na participação de mercado
depende da capacidade das empresas em atingir altos
níveis de produtividade e aumenta-la com o tempo.
• Dimensão macroeconômica e microeconômica.
Porter
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 3
O ‘modelo Porter’
Indústrias associadas
e de suporte
(sistema produtivo)
Disponibilidade e
qualidade dos
fatores
Características da
demanda
Governo
Estratégias das
firmas, estrutura da
indústria e rivalidade
Modelo schumpeteriano de competitividade
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 5
Empresarial
1. Empreendedor
2. Sistemas de Gestão
3. Teoria do Negócio
SISTÊMICO
Econômicos
Político institucionais
Internacionais
Sociais
Naturais
Culturais
Tecnológicos
Infra-estruturais
Estrutural
Região / Setor / Cadeias
Produtivas
Os três níveis da competitividade
Fonte: Cho & Moon (2010)
Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 8
O peso da Indústria e ciclos políticos
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 9
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1059317-participacao-da-indústria-no-pib-recua-aos-anos-jk.shtml
A indústria perde posição
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 10
A indústria é importante ?
• Mais intensiva em investimento produtivo
• Maior multiplicador do crescimento, cada real
movimenta 2,2 na economia
• Postos de trabalho mais qualificados e bem pagos
• Produtividade é 30% superior ao demais,
transbordamentos para outros setores
• Origem e difusão de inovação, a IT realiza 71% de
todo gasto em P&D
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 11
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 12
Queda da taxa de investimento
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 13
Previsão de saldo comercial...
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 14
Primarização da pauta...
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 15
Produtividade do trabalho estagnada
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 16
• O custo econômico anual da burocracia de R$ 46,3 bilhões :
• 10,1% do investimento (FBCF) privado (2009) e quase 300% do
gasto privado em P&D (2008) uma empresa de médio porte no
Brasil precisa atender 3.207 normas tributárias (IBPT, 2008)
• são editadas 46 normas tributárias por dia útil no país (IBPT, 2008)
• a cada 26 minutos a Receita Federal cria uma nova regra (Diário
Oficial, 2010)
• Banco Mundial (2012): o tempo que se gasta anualmente para
preparar, registrar e pagar tributos é de 2.600 horas no Brasil;
contra 255 horas nos paises emergentes
• diferencial nos preços: 2,9% nos parceiros; 3,0% nos
desenvolvidos; 2,9% nos emergentes e 3,0% na China
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 17
Quanto custa a burocracia ?
• Custo da Corrupção, Quais são as perdas para o Brasil?
• Estudo da FIESP conclui que o custo
médio da corrupção no Brasil é
estimado entre 1,38% a 2,3% do PIB,
isto é, de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1
bilhões (em reais de 2008)
• Relatório: Corrupção: custos econômicos e propostas de combate
Equipe Técnica, Março de 2010 (DECOMTEC)
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 18
Quanto custa a corrupção ?
Aumento dos custos produtivos
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 19
FIESP: “Custo Brasil”
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 20
“Made in Brazil” tem preço maior ?
• um bem manufaturado nacional é, em média, 34,2% mais caro
que similar importado dos principais parceiros comerciais
• o Custo Brasil + valorização do real: produtos da indústria
brasileira mais altos:
• o 34,2%em relação aos Parceiros
• o 30,8%em relação aos Desenvolvidos
• o 38,0%em relação aos Emergentes
• o 34,7%em relação à China
Fonte: FIESP/DECOMTEC
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 21
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 22
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 23
Custos logísticos !
A indústria gasta R$ 84,4 bilhões com transporte
Pequenas empresas despendem 6,6% do seu faturamento
Desperdício: R$ 17,1 bilhões anuais, sendo R$ 10,2 bilhões referentes a
custos com, transporte, R$ 6,2 bilhões a custos com manutenção de frota, e
R$ 675,0 milhões a armazenamento de mercadorias devido a atrasos e
esperas.
Carga extra representa 4,4% dos preços médios
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 24
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 25
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 26
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 27
Visão da CNI
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 28
“Competitividade Brasil: comparação com países selecionados”, CNI 2012
Afetam a eficácia das empresas e a eficiencia no manejo de
instrumentos como:
• Disponibilidade e custo de mão de obra
• Disponibilidade e custo de capital
• Infraestrutura e logística
• Carga tributária
Condicionam os anteriores e afetam indiretamente o
desempenho das empresas:
• Ambiente macroeconômico
• Ambiente microeconômico
• Nível educacional da população
• Tecnologia e inovação
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 29
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 30
spread bancario,
2011
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 31
Taxa de Juros
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 32
Desempenho
em matemática
Matrículas
ensino superior
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 33
Tempo gasto
em P&D
Gasto em P&D
O Global Competitiveness Index (GCI)
Básicos
• 1. Instituições: Referem-se à transparência, grau de corrupção e
eficiência do setor público, proteção a direitos de propriedade,
qualidade da segurança pública, além da ética das empresas, e
eficácia das auditorias e padrões contábeis do setor privado
• 2. Infraestrutura: Relacionado à qualidade da infraestrutura de
transportes, comunicação e de fornecimento de energia
• 3. Estabilidade Macroeconômica: Refere-se ao nível de
endividamento, inflação, contas públicas e spread bancário
• 4. Saúde e Educação Primária: Refere-se à incidência de doenças e
a seus impactos na economia, à expectativa de vida e à
abrangência do sistema educacional primário
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 34
Propulsores de eficiência
• 5. Educação Superior e Treinamento: Refere-se à abrangência e qualidade do
sistema educacional nos níveis secundário e terciário, além dos serviços de
treinamento e pesquisa especializados
• 6. Eficiência do Mercado de Bens: Refere-se ao impacto das regulamentações
governamentais na atividade empresarial privada e às características
competitivas do ambiente empresarial
• 7. Eficiência do Mercado de Trabalho: Reflete o grau de flexibilidade das leis do
trabalho e as práticas de meritocracia adotadas nas empresas
• 8. Sofisticação do Mercado Financeiro: Avalia a qualidade do mercado bancário
e a disponibilidade no país de marcos regulatórios, práticas e recursos que
facilitem o acesso a capital por empresas do setor privado
• 9. Prontidão Tecnológica: Relacionada à difusão de novas tecnologias nas
empresas e na sociedade.
• 10. Tamanho do Mercado: Refere-se ao tamanho do mercado pelo qual as
empresas se orientam. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
O Global Competitiveness Index (GCI)
Inovação e sofisticação empresarial
• 11. Sofisticação dos Negócios: Relacionado à
qualidade e quantidade de fornecedores locais, às
práticas empresariais e à natureza da vantagem
competitiva das firmas
• 12. Inovação: Refere-se à capacidade de gerar
inovações na economia
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
O Global Competitiveness Index (GCI)
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 37
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 38
WORLD COMPETITIVENESS YEARBOOK 2012
• Performance Econômica caiu dezessete posições (47ª colocação), a
Eficiência do Governo manteve-se na 55ª colocação, a Eficiência
dos Negócios subiu da 29ª para a 27ª colocação e a Infraestrutura
também ganhou posições, saindo da 51ª para a 45ª colocação.
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Competitiveness measurement: an alternative approach
• Baixa correlação entre os índices e crescimento observado
• A conjuntura afeta muito os índices e, os países mudam rapidamente suas
posições
• Não há intertemporalidade na análise (índices não consideram tendências,
história, ciclos etc.)
• Os critérios de ponderação entre hard data e soft data não são claros
• As posições nos índices não tem correlação com os fluxos internacionais de IED
• Não há ponderação entre as variáveis usadas – é como se todas tivessem a
mesma importância ou ‘importâncias´ definidas arbitrariamente
• Usam até 50% de dados de opinião, com metodologias de levantamento
bastante questionáveis
• Parcerias: US Council on Competitiveness (www.compete.org) e Federação
Global dos Conselhos de Competitividade (GFCC – www.thegfcc.org)
• Construção de um “scorecard” em oposição a um ranking
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Country /Economy 2010 Country/Economy 2010 Ranking Country /Economy Rank Country/Economy Rank
1 United States 236,226 United States 228,249 1 Switzerland 1 Switzerland 3
2 Luxembourg 207,870 Luxembourg 20,350 Singapore 2 Singapore 4
3 China 185,080 China 105.735 2 Sweden 3 Sweden 5
4 Belgium 72,914 Belgium 61,714 4 Finland 4 Finland 17
5 Hong Kong SAR, China 71,066 Hong Kong SAR, China 68.904 3 United States 5 United States 2
6 United Kingdom 52,968 United Kingdom 45,908 7 Germany 6 Germany 9
7 Brazil 48,506 Brazil 48.438 5 Netherlands 7 Netherlands 11
8 Germany 46,127 Germany 46,134 6 Denmark 8 Denmark 13
9 Russian Federation 43,287 Russian Federation 41,194 8 Japan 9 Japan 27
10 Singapore 38,638 Singapore 38,638 9 United Kingdom 10 United Kingdom 18
11 France 33,671 France 33,905 10 Hong Kong 11 Hong Kong 1
12 Australia 30,576 Australia 32.472 Canada 12 Canada 6
13 Ireland 27,084 Ireland 26,330 Taiwan 13 Taiwan 7
14 Spain 24,658 Spain 24,547 Qatar 14 Qatar 10
15 India 24,159 India 24,640 Belgium 15 Belgium 25
16 Canada 23,586 Canada 23.413 Norway 16 Norway 8
17 Switzerland 21,706 Switzerland -6,561 France 18 France 29
18 Saudi Arabia 21,560 Saudi Arabia 28,105 Austria 19 Austria 21
19 Mexico 19,792 Mexico 18,679 Australia 20 Australia 15
20 Chile 15,094 Chile 15.095 Malaysia 21 Malaysia 14
21 Indonesia 13,370 Indonesia 13,304 Israel 22 Israel 19
22 Cayman Islands 12,894 Cayman Islands 12.894 Luxembourg 23 Luxembourg 12
23 Norway 11,746 Norway 11,857 Korea 24 Korea 22
24 Kazakhstan 10,676 Kazakhstan 9,961 New Zeland 25 New Zeland 24
25 Thailand 9,678 Thailand 5,813 China 26 China 23
26 Italy 9,593 Italy 9,498 United Arab Emirates 27 United Arab Emirates 16
27 Malaysia 9,167 Malaysia 9,103 Ireland 29 Ireland 20
28 Poland 9,104 Poland 9,681 Iceland 30 Iceland 26
29 Turkey 9,084 Turkey 9,071 Chile 31 Chile 28
30 Vietnam 8,000 Vietnam 8,173 Estonia 33 Estonia 31
31 Peru 7,328 Peru 7,328 Spain 36 Spain 39
32 Finland 7,071 Finland 4,314 Czech Republic 38 Czech Republic 33
33 Argentina 7,055 Argentina 6.337 Thailand 39 Thailand 30
34 Colombia 6,913 Colombia 6.760 Poland 41 Poland 34
35 Czech Republic 6,720 Czech Republic 6,781 Italy 43 Italy 40
36 Ukraine 6,495 Ukraine 6,495 Lithuania 44 Lithuania 36
37 Egypt, Arab Rep. 6,385 Egypt, Arab Rep. 6,386 Portugal 45 Portugal 41
38 Nigeria 6,048 Nigeria 6,099 Indonesia 46 Indonesia 42
39 Sweden 5,846 Sweden 5,328 Hungary 48 Hungary 45
40 Qatar 5,534 Qatar 5,534 South Africa 50 South Africa 50
41 Israel 5,152 Israel 5,152 Brazil 53 Brazil 46
FDI World Bank (US$ millions - 2010) FDI UNCTAD (US$ millions - 2010)
The Global Competitiveness Index
2012 (World Economic Forum)
The World Competitiveness
Scoreboard 2012 (IMD)
Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 42
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Fluxo de Comércio desde 1995
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 44
Mobilidade Social desde 2002
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 45
Desemprego,créditoerendimento
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 46
IED, desde 2000
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 47
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 48
Logística: demanda aquecida
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 49
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 50
Muitas oportunidades no atual cenário
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 51
• Pesquisa e Produção de combustíveis renováveis: empregos,
tecnologia e meio ambiente
• Exploração sustentável dos recursos da biodiversidade: P&D,
fármacos e empregos qualificados
• Exploração do pré-sal: investimentos, empregos, desenvolvimento
de tecnologia, adensamento da cadeia de máquinas e
equipamentos, refinaria e atração de IDE
• Aeroespacial: pesquisa de estruturas leves
• Processamento de alimentos destinados ao consumo humano e
animal
• TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação
• Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Safra record em 2013: 185 milhões de toneladas
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias
para a indústria da transformação”, 2012
“Infraestrutura física: a produtividade da indústria em
qualquer país está diretamente relacionada com a qualidade de
sua infraestrutura física para o comércio. Confiável e eficiente, com
estradas, portos, redes elétricas e de telecomunicações, a
infraestrutura desempenha papel vital na logística, movimentando
as matérias-primas e os produtos acabados em tempo hábil e com
custos mínimos. O investimento é essencial. Como sede da Copa
do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016, espera-se
que o Brasil melhore a infraestrutura e atraia investimento
estrangeiro, o que provavelmente também trará uma influência
positiva para melhorar o setor manufatureiro e a posição
competitiva do País.”
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 54
“Talentos: a necessidade de rapidamente inovar e desenvolver
novos produtos e processos resultou em uma crescente lacuna de
qualificações. A escassez de empregos qualificados na área de
produção está cobrando seu preço na capacidade das indústrias de
expandirem suas operações, estimularem a inovação e
melhorarem a produtividade. Para o Brasil criar um ciclo positivo
de prosperidade, será preciso enfrentar os mesmos desafios de
outras nações: desenvolver e reter grandes talentos nas áreas de
ciência e engenharia para incentivar a inovação, a pesquisa e o
desenvolvimento de nível mundial e fechar a lacuna de
qualificações.”
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias
para a indústria da transformação”, 2012
“Custos de energia: a energia limpa e confiável
influencia diretamente os custos de produção e é cada
vez mais um fator importante na determinação da
competitividade industrial. Felizmente, o Brasil é um dos
poucos países com uma base suficientemente grande de
recursos naturais, aliada a uma infraestrutura de
pesquisa relativamente avançada. Isso coloca o País em
uma posição única para captar mais etapas lucrativas da
cadeia de valor por meio de energias alternativas e
ecologicamente sustentáveis.”
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias
para a indústria da transformação”, 2012
Medidas recentes...
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 57
• Redução dos juros e spreads
• Redução do custo da energia
• Câmbio mais competitivo
• Desoneração de tributos (R$ 46 bilhões em 2012)
• Desoneração da Folha de Pagamentos
• IPI, CIDE, PIS/COFINS, Cesta Básica, SIMPLES
• Mais estímulos aos investimentos
• Aumento da produtividade e competitividade
• Redução de custos
• Redução de tributos
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 58
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 59
Qual o desafio ?
Fazer a transição de uma economia que
compete baseada em custos e em
vantagens competitivas naturais, para
uma economia que compete baseada
em agregação em conhecimento e em
vantagens competitivas construídas
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 60
Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 61
Prioridades
 Criar e fortalecer competências críticas da economia nacional
 Aumentar o adensamento produtivo e tecnológico das
cadeias de valor
 Ampliar mercados interno e externo das empresas brasileiras
 Garantir um crescimento socialmente inclusivo e
ambientalmente sustentável
Plano Brasil Maior: foco
 Inovação Tecnológica e Adensamento Produtivo
Oportunidades
 Mercado interno grande e dinâmico, com capacidade de sustentar o
crescimento, mesmo no contexto de crise dos países desenvolvidos
 Manutenção do superávit da balança comercial, graças às condições
no mercado de commodities
 Existência de núcleo de empresas inovadoras com capacidade de
liderar processo de modernização produtiva
 Compras públicas e grandes eventos esportivos: alavanca de novos
negócios e tecnologias
 Acúmulo de competências científicas com potencial para o
desenvolvimento de produtos/serviços de alto conteúdo tecnológico
Ameaças e fragilidades
Baixo esforço tecnológico
empresarial
Passivos estruturais
Instabilidade e incerteza
macroeconômica externa
Restrição fiscal
Brasil reúne as condições para
responder à atual crise internacional
 Mercado interno dinâmico: geração de
emprego e renda
 Menor dependência dos mercados
externos
 Grande programa de investimento
 Solidez fiscal e acumulação de reservas
 Controle da inflação
Principais Medidas
 Estímulos ao Investimento e à Inovação
 Desonerações Tributárias
 Financiamento ao Investimento e à Inovação
 Marco Legal da Inovação
 Comércio Exterior
 Desonerações das Exportações
 Defesa Comercial
 Financiamento e Garantias para Exportações
 Promoção Comercial
 Defesa da Indústria e do Mercado Interno
 Desoneração da Folha de Pagamento
 Regimes Especiais Setoriais: Automotivo, TIC, Reporto
 Compras Governamentais
Objetivos Estratégicos
67
Desenvolvimento
Sustentável
Ampliação de
Mercados
Adensamento
Produtivo e
Tecnológico das
Cadeias de Valor
Criação e
Fortalecimento de
Competências
Críticas
Aumentar qualificação
de RH
Elevar dispêndio
empresarial em P&D
Ampliar o investimento
fixo
Ampliar valor agregado nacional
Inovar e investir para ampliar a competitividade, sustentar o crescimento e
melhorar a qualidade de vida
Ampliar acesso a bens e
serviços para população
Elevar participação
nacional nos mercados
de tecnologias, bens e
serviços para energias
Diversificar as
exportações e promover
a internacionalização das
empresas brasileiras
Produzir de forma mais
limpa
Fortalecer as micro,
pequenas e médias
empresas
Elevar participação dos
setores intensivos em
conhecimento no PIB
Agendas Estratégicas
Setoriais
• Criados 19 Comitês e Conselhos de Competitividade Setoriais em
abril de 2012
• Realizadas 145 reuniões de Comitês e Conselhos desde 2012
• Mais de 600 pessoas envolvidas na elaboração das Agendas
Estratégicas Setoriais
• 195 medidas
• Medidas priorizadas de acordo com três critérios:
– impactos na indústria
– governabilidade dos Conselhos
– resultados dentro do atual mandato presidencial
http://www.brasilmaior.gov.br/
http://guia.abdi.com.br
Agenda do Complexo da Saúde
• Ampliar parcerias para o desenvolvimento de produtos estratégicos
em programas de saúde (saúde mental, DST Aids, transplantes,
oncologia, doenças negligenciadas, vacinas)
• Definir diretrizes para prática de offset - compensação comercial,
industrial e tecnológica no âmbito do complexo industrial da saúde
• Adequar sistemática do PIS/Cofins de modo a evitar incidência de
alíquotas mais elevadas para novos produtos e associações de
princípios ativos que individualmente estão isentos
• Implantar Programa de Qualificação de Fornecedores para
Equipamentos Médicos e Materiais para Saúde
• Fomentar projetos relacionados com os ensaios pré-clínicos
• Priorizar o exame de pedido de patente relacionado a produtos
farmacêuticos
Agenda Automotiva
• Elaborar legislação de metas compulsórias a serem cumpridas por
veículos pesados e leves comercializados no Brasil a partir de 2017
• Atualizar regulamentos e normas brasileiras sobre desempenho em
ensaios de segurança de veículos de acordo com padrões
internacionais
• Implantar sistema de aferição do conteúdo nacional de peças nos
produtos automotivos (autocertificação e rastreabilidade)
• Auditar e monitorar os produtos do regime automotivo quanto ao
conteúdo nacional, baseado em terceira parte
• Incluir segmento de ferramentaria na nova sistemática de
desoneração da folha de pagamento
• Criar Plano de Saneamento Fiscal das micro, pequenas e médias
empresas da cadeia de autopeças
Agenda de Defesa, Aeronáutica e Espacial
• Implantar programa de financiamento para Empresas Estratégicas
de Defesa (EED)
• Implementar o Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa
(PAED)
• Viabilizar a instalação do Centro de Tecnologia de Helicópteros
• Estabelecer Política Nacional de Compensação Tecnológica, Industrial
e Comercial - CTIC (offset)
• Definir os requisitos técnicos do Veículo Lançador de Microssatélites
(VLM)
• Contratar o desenvolvimento e produção do VLM
• Elaborar estudo de viabilidade técnica-operacional para a
implementação de programa de plataformas demonstradoras
tecnológicas
• Implementar programa de plataformas demonstradoras tecnológicas
a partir da proposição dos três projetos pilotos
Obrigado !
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Jackson De Toni
Gerente de Planejamento
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Abril de 2013
Contatos:
Jackson.detoni@abdi.com.br
www.abdi.com.br
(061) 3962-8700

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Aula 07 evolução histórica da função produção - db
Aula 07   evolução histórica da função produção - dbAula 07   evolução histórica da função produção - db
Aula 07 evolução histórica da função produção - dbDaniela Brauner
 
Indicadores de Inovação
Indicadores de InovaçãoIndicadores de Inovação
Indicadores de InovaçãoFrederico Dinis
 
Tipos de Palabras
Tipos de PalabrasTipos de Palabras
Tipos de PalabrasYariGalaviz
 
Hola bienvenidos a mi blog
Hola bienvenidos a mi blogHola bienvenidos a mi blog
Hola bienvenidos a mi blogGisbelPietri
 
O que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia Norte
O que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia NorteO que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia Norte
O que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia Nortemiguelcmachado
 
Portifolio Couto Performance
Portifolio Couto PerformancePortifolio Couto Performance
Portifolio Couto PerformanceBRUNO Carvalho
 
Folha Empresarial - Outubro 2014
Folha Empresarial - Outubro 2014Folha Empresarial - Outubro 2014
Folha Empresarial - Outubro 2014Nicolette Middleton
 
Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]
Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]
Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]Yô Khawala
 
Taller de las tics[1]
Taller de  las tics[1]Taller de  las tics[1]
Taller de las tics[1]Derly ♥
 
Faq Não TAP os olhos
Faq  Não TAP os olhosFaq  Não TAP os olhos
Faq Não TAP os olhosNTAPosolhos
 
Tema 5 embalaje (1)
Tema 5 embalaje (1)Tema 5 embalaje (1)
Tema 5 embalaje (1)yoliiz
 
Real Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com a
Real Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com aReal Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com a
Real Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com ajimenezlnzjixazgq
 
Siguencia jefferson sistemas operativos
Siguencia jefferson sistemas operativosSiguencia jefferson sistemas operativos
Siguencia jefferson sistemas operativosjefferpauls
 

Destaque (20)

Aula 07 evolução histórica da função produção - db
Aula 07   evolução histórica da função produção - dbAula 07   evolução histórica da função produção - db
Aula 07 evolução histórica da função produção - db
 
Indicadores de Inovação
Indicadores de InovaçãoIndicadores de Inovação
Indicadores de Inovação
 
Taller de Especialización en Community Management
Taller de Especialización en Community ManagementTaller de Especialización en Community Management
Taller de Especialización en Community Management
 
Alejandro Magno
Alejandro MagnoAlejandro Magno
Alejandro Magno
 
Tipos de Palabras
Tipos de PalabrasTipos de Palabras
Tipos de Palabras
 
COLETA SELETIVA DO LIXO
COLETA SELETIVA DO LIXOCOLETA SELETIVA DO LIXO
COLETA SELETIVA DO LIXO
 
Hola bienvenidos a mi blog
Hola bienvenidos a mi blogHola bienvenidos a mi blog
Hola bienvenidos a mi blog
 
O que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia Norte
O que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia NorteO que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia Norte
O que é Arte? - 6ºs anos - CEF 20 - Ceilândia Norte
 
Portifolio Couto Performance
Portifolio Couto PerformancePortifolio Couto Performance
Portifolio Couto Performance
 
La novela
La novelaLa novela
La novela
 
Folha Empresarial - Outubro 2014
Folha Empresarial - Outubro 2014Folha Empresarial - Outubro 2014
Folha Empresarial - Outubro 2014
 
Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]
Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]
Breve introdução histórica [ao livro o martelo das feiticeiras]
 
Taller de las tics[1]
Taller de  las tics[1]Taller de  las tics[1]
Taller de las tics[1]
 
Faq Não TAP os olhos
Faq  Não TAP os olhosFaq  Não TAP os olhos
Faq Não TAP os olhos
 
Tema 5 embalaje (1)
Tema 5 embalaje (1)Tema 5 embalaje (1)
Tema 5 embalaje (1)
 
Real Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com a
Real Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com aReal Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com a
Real Conselhos Para Lidar Com o Cão-Problemas relacionados com a
 
Cocorico
CocoricoCocorico
Cocorico
 
La tierra
La tierraLa tierra
La tierra
 
Siguencia jefferson sistemas operativos
Siguencia jefferson sistemas operativosSiguencia jefferson sistemas operativos
Siguencia jefferson sistemas operativos
 
Ematur 2013: Caso de éxito - Antara Hotel redes sociales
Ematur 2013: Caso de éxito - Antara Hotel redes socialesEmatur 2013: Caso de éxito - Antara Hotel redes sociales
Ematur 2013: Caso de éxito - Antara Hotel redes sociales
 

Semelhante a Os desafios da competitividade industrial brasileira e o Plano Brasil Maior

Apresentação de Benedicto Moreira
Apresentação de Benedicto MoreiraApresentação de Benedicto Moreira
Apresentação de Benedicto MoreiraCartaCapital
 
Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...
Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...
Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...Rodrigo Dantas, PMP, Msc
 
Aula 1 log e scm
Aula 1   log e scmAula 1   log e scm
Aula 1 log e scmegrimar
 
Apresentacao De Computador Sociedade
Apresentacao De Computador SociedadeApresentacao De Computador Sociedade
Apresentacao De Computador Sociedaderaquelcarsi
 
A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...
A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...
A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...FOMINDEL
 
Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...
Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...
Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...Ohio State Brazil Gateway
 
Mercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica Industrial
Mercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica IndustrialMercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica Industrial
Mercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica Industrialtadsrn
 
Brasscom cloud computing
Brasscom cloud computingBrasscom cloud computing
Brasscom cloud computingTABLE PARTNERS
 
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMDGestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMDAlysson Amorim
 
Slide- Tecnologia e Inovação.pptx
Slide- Tecnologia e Inovação.pptxSlide- Tecnologia e Inovação.pptx
Slide- Tecnologia e Inovação.pptxMatheusAlvesP1
 
Inovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do Brasil
Inovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do BrasilInovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do Brasil
Inovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do BrasilConexão Fintech
 
Tim part apresentacao apimec poa 2019 final
Tim part  apresentacao apimec poa 2019  finalTim part  apresentacao apimec poa 2019  final
Tim part apresentacao apimec poa 2019 finalTIM RI
 
Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi...
 Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi... Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi...
Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi...OECD, Economics Department
 
Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivo
Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivoRevista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivo
Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivoOscir Zancan
 

Semelhante a Os desafios da competitividade industrial brasileira e o Plano Brasil Maior (20)

Cartilha brasilmaior
Cartilha brasilmaiorCartilha brasilmaior
Cartilha brasilmaior
 
Apresentação de Benedicto Moreira
Apresentação de Benedicto MoreiraApresentação de Benedicto Moreira
Apresentação de Benedicto Moreira
 
Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...
Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...
Racionalização e Industrialização na Construção como Fatores de Competitivida...
 
Aula 1 log e scm
Aula 1   log e scmAula 1   log e scm
Aula 1 log e scm
 
Apresentacao De Computador Sociedade
Apresentacao De Computador SociedadeApresentacao De Computador Sociedade
Apresentacao De Computador Sociedade
 
Apr Conferencia GTC Jan08
Apr Conferencia GTC Jan08Apr Conferencia GTC Jan08
Apr Conferencia GTC Jan08
 
MPI 2010 - Paulo Okamotto, SEBRAE Nacional
MPI 2010 - Paulo Okamotto, SEBRAE Nacional MPI 2010 - Paulo Okamotto, SEBRAE Nacional
MPI 2010 - Paulo Okamotto, SEBRAE Nacional
 
A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...
A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...
A Relacao entre as Cadeias Globais de Valor e o Desenvolvimiento Economico Lo...
 
Aula 1 - Log e SCM.ppt
Aula 1 - Log e SCM.pptAula 1 - Log e SCM.ppt
Aula 1 - Log e SCM.ppt
 
Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...
Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...
Programa de Aceleração em Inovação e Manufatura Avançada - CNI, Ohio State, S...
 
Mercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica Industrial
Mercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica IndustrialMercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica Industrial
Mercado De Ti Em Natal, No Brasil E No Mundo E A PolíTica Industrial
 
Brasscom cloud computing
Brasscom cloud computingBrasscom cloud computing
Brasscom cloud computing
 
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMDGestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
 
C:\Fakepath\Evte
C:\Fakepath\EvteC:\Fakepath\Evte
C:\Fakepath\Evte
 
Industria automob
Industria automobIndustria automob
Industria automob
 
Slide- Tecnologia e Inovação.pptx
Slide- Tecnologia e Inovação.pptxSlide- Tecnologia e Inovação.pptx
Slide- Tecnologia e Inovação.pptx
 
Inovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do Brasil
Inovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do BrasilInovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do Brasil
Inovação e o Futuro da Regulamentação - Fabio Lacerda, Banco Central do Brasil
 
Tim part apresentacao apimec poa 2019 final
Tim part  apresentacao apimec poa 2019  finalTim part  apresentacao apimec poa 2019  final
Tim part apresentacao apimec poa 2019 final
 
Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi...
 Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi... Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi...
Construindo um Brasil mais prospero e mais produtivo OCDE relatorios economi...
 
Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivo
Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivoRevista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivo
Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivo
 

Os desafios da competitividade industrial brasileira e o Plano Brasil Maior

  • 1. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior Jackson De Toni Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Abril de 2013 Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maiorjackson.detoni@abdi.com.br Seminário “Gestão Empresarial Competitiva” APEX Brasil
  • 2. Os desafios da competitividade • Um conceito • Os problemas • As oportunidades • As estratégias Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 2
  • 3. Competitividade: conceito amplo • A competitividade é a habilidade ou talento resultantes de conhecimentos adquiridos capazes de criar e sustentar um desempenho superior ao desenvolvido pela concorrência. • O conceito mais adequado para competitividade é a produtividade. A elevação na participação de mercado depende da capacidade das empresas em atingir altos níveis de produtividade e aumenta-la com o tempo. • Dimensão macroeconômica e microeconômica. Porter Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 3
  • 4. O ‘modelo Porter’ Indústrias associadas e de suporte (sistema produtivo) Disponibilidade e qualidade dos fatores Características da demanda Governo Estratégias das firmas, estrutura da indústria e rivalidade
  • 5. Modelo schumpeteriano de competitividade Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 5
  • 6. Empresarial 1. Empreendedor 2. Sistemas de Gestão 3. Teoria do Negócio SISTÊMICO Econômicos Político institucionais Internacionais Sociais Naturais Culturais Tecnológicos Infra-estruturais Estrutural Região / Setor / Cadeias Produtivas Os três níveis da competitividade
  • 7. Fonte: Cho & Moon (2010)
  • 8. Os desafios da competitividade • Um conceito • Os problemas • As oportunidades • As estratégias Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 8
  • 9. O peso da Indústria e ciclos políticos Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 9 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1059317-participacao-da-indústria-no-pib-recua-aos-anos-jk.shtml
  • 10. A indústria perde posição Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 10
  • 11. A indústria é importante ? • Mais intensiva em investimento produtivo • Maior multiplicador do crescimento, cada real movimenta 2,2 na economia • Postos de trabalho mais qualificados e bem pagos • Produtividade é 30% superior ao demais, transbordamentos para outros setores • Origem e difusão de inovação, a IT realiza 71% de todo gasto em P&D Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 11
  • 12. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 12
  • 13. Queda da taxa de investimento Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 13
  • 14. Previsão de saldo comercial... Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 14
  • 15. Primarização da pauta... Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 15
  • 16. Produtividade do trabalho estagnada Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 16
  • 17. • O custo econômico anual da burocracia de R$ 46,3 bilhões : • 10,1% do investimento (FBCF) privado (2009) e quase 300% do gasto privado em P&D (2008) uma empresa de médio porte no Brasil precisa atender 3.207 normas tributárias (IBPT, 2008) • são editadas 46 normas tributárias por dia útil no país (IBPT, 2008) • a cada 26 minutos a Receita Federal cria uma nova regra (Diário Oficial, 2010) • Banco Mundial (2012): o tempo que se gasta anualmente para preparar, registrar e pagar tributos é de 2.600 horas no Brasil; contra 255 horas nos paises emergentes • diferencial nos preços: 2,9% nos parceiros; 3,0% nos desenvolvidos; 2,9% nos emergentes e 3,0% na China Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 17 Quanto custa a burocracia ?
  • 18. • Custo da Corrupção, Quais são as perdas para o Brasil? • Estudo da FIESP conclui que o custo médio da corrupção no Brasil é estimado entre 1,38% a 2,3% do PIB, isto é, de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões (em reais de 2008) • Relatório: Corrupção: custos econômicos e propostas de combate Equipe Técnica, Março de 2010 (DECOMTEC) Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 18 Quanto custa a corrupção ?
  • 19. Aumento dos custos produtivos Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 19
  • 20. FIESP: “Custo Brasil” Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 20
  • 21. “Made in Brazil” tem preço maior ? • um bem manufaturado nacional é, em média, 34,2% mais caro que similar importado dos principais parceiros comerciais • o Custo Brasil + valorização do real: produtos da indústria brasileira mais altos: • o 34,2%em relação aos Parceiros • o 30,8%em relação aos Desenvolvidos • o 38,0%em relação aos Emergentes • o 34,7%em relação à China Fonte: FIESP/DECOMTEC Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 21
  • 22. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 22
  • 23. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 23 Custos logísticos ! A indústria gasta R$ 84,4 bilhões com transporte Pequenas empresas despendem 6,6% do seu faturamento Desperdício: R$ 17,1 bilhões anuais, sendo R$ 10,2 bilhões referentes a custos com, transporte, R$ 6,2 bilhões a custos com manutenção de frota, e R$ 675,0 milhões a armazenamento de mercadorias devido a atrasos e esperas. Carga extra representa 4,4% dos preços médios
  • 24. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 24
  • 25. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 25
  • 26. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 26
  • 27. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 27
  • 28. Visão da CNI Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 28
  • 29. “Competitividade Brasil: comparação com países selecionados”, CNI 2012 Afetam a eficácia das empresas e a eficiencia no manejo de instrumentos como: • Disponibilidade e custo de mão de obra • Disponibilidade e custo de capital • Infraestrutura e logística • Carga tributária Condicionam os anteriores e afetam indiretamente o desempenho das empresas: • Ambiente macroeconômico • Ambiente microeconômico • Nível educacional da população • Tecnologia e inovação Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 29
  • 30. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 30
  • 31. spread bancario, 2011 Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 31 Taxa de Juros
  • 32. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 32 Desempenho em matemática Matrículas ensino superior
  • 33. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 33 Tempo gasto em P&D Gasto em P&D
  • 34. O Global Competitiveness Index (GCI) Básicos • 1. Instituições: Referem-se à transparência, grau de corrupção e eficiência do setor público, proteção a direitos de propriedade, qualidade da segurança pública, além da ética das empresas, e eficácia das auditorias e padrões contábeis do setor privado • 2. Infraestrutura: Relacionado à qualidade da infraestrutura de transportes, comunicação e de fornecimento de energia • 3. Estabilidade Macroeconômica: Refere-se ao nível de endividamento, inflação, contas públicas e spread bancário • 4. Saúde e Educação Primária: Refere-se à incidência de doenças e a seus impactos na economia, à expectativa de vida e à abrangência do sistema educacional primário Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 34
  • 35. Propulsores de eficiência • 5. Educação Superior e Treinamento: Refere-se à abrangência e qualidade do sistema educacional nos níveis secundário e terciário, além dos serviços de treinamento e pesquisa especializados • 6. Eficiência do Mercado de Bens: Refere-se ao impacto das regulamentações governamentais na atividade empresarial privada e às características competitivas do ambiente empresarial • 7. Eficiência do Mercado de Trabalho: Reflete o grau de flexibilidade das leis do trabalho e as práticas de meritocracia adotadas nas empresas • 8. Sofisticação do Mercado Financeiro: Avalia a qualidade do mercado bancário e a disponibilidade no país de marcos regulatórios, práticas e recursos que facilitem o acesso a capital por empresas do setor privado • 9. Prontidão Tecnológica: Relacionada à difusão de novas tecnologias nas empresas e na sociedade. • 10. Tamanho do Mercado: Refere-se ao tamanho do mercado pelo qual as empresas se orientam. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior O Global Competitiveness Index (GCI)
  • 36. Inovação e sofisticação empresarial • 11. Sofisticação dos Negócios: Relacionado à qualidade e quantidade de fornecedores locais, às práticas empresariais e à natureza da vantagem competitiva das firmas • 12. Inovação: Refere-se à capacidade de gerar inovações na economia Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior O Global Competitiveness Index (GCI)
  • 37. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 37
  • 38. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 38
  • 39. WORLD COMPETITIVENESS YEARBOOK 2012 • Performance Econômica caiu dezessete posições (47ª colocação), a Eficiência do Governo manteve-se na 55ª colocação, a Eficiência dos Negócios subiu da 29ª para a 27ª colocação e a Infraestrutura também ganhou posições, saindo da 51ª para a 45ª colocação. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
  • 40. Competitiveness measurement: an alternative approach • Baixa correlação entre os índices e crescimento observado • A conjuntura afeta muito os índices e, os países mudam rapidamente suas posições • Não há intertemporalidade na análise (índices não consideram tendências, história, ciclos etc.) • Os critérios de ponderação entre hard data e soft data não são claros • As posições nos índices não tem correlação com os fluxos internacionais de IED • Não há ponderação entre as variáveis usadas – é como se todas tivessem a mesma importância ou ‘importâncias´ definidas arbitrariamente • Usam até 50% de dados de opinião, com metodologias de levantamento bastante questionáveis • Parcerias: US Council on Competitiveness (www.compete.org) e Federação Global dos Conselhos de Competitividade (GFCC – www.thegfcc.org) • Construção de um “scorecard” em oposição a um ranking Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
  • 41. Country /Economy 2010 Country/Economy 2010 Ranking Country /Economy Rank Country/Economy Rank 1 United States 236,226 United States 228,249 1 Switzerland 1 Switzerland 3 2 Luxembourg 207,870 Luxembourg 20,350 Singapore 2 Singapore 4 3 China 185,080 China 105.735 2 Sweden 3 Sweden 5 4 Belgium 72,914 Belgium 61,714 4 Finland 4 Finland 17 5 Hong Kong SAR, China 71,066 Hong Kong SAR, China 68.904 3 United States 5 United States 2 6 United Kingdom 52,968 United Kingdom 45,908 7 Germany 6 Germany 9 7 Brazil 48,506 Brazil 48.438 5 Netherlands 7 Netherlands 11 8 Germany 46,127 Germany 46,134 6 Denmark 8 Denmark 13 9 Russian Federation 43,287 Russian Federation 41,194 8 Japan 9 Japan 27 10 Singapore 38,638 Singapore 38,638 9 United Kingdom 10 United Kingdom 18 11 France 33,671 France 33,905 10 Hong Kong 11 Hong Kong 1 12 Australia 30,576 Australia 32.472 Canada 12 Canada 6 13 Ireland 27,084 Ireland 26,330 Taiwan 13 Taiwan 7 14 Spain 24,658 Spain 24,547 Qatar 14 Qatar 10 15 India 24,159 India 24,640 Belgium 15 Belgium 25 16 Canada 23,586 Canada 23.413 Norway 16 Norway 8 17 Switzerland 21,706 Switzerland -6,561 France 18 France 29 18 Saudi Arabia 21,560 Saudi Arabia 28,105 Austria 19 Austria 21 19 Mexico 19,792 Mexico 18,679 Australia 20 Australia 15 20 Chile 15,094 Chile 15.095 Malaysia 21 Malaysia 14 21 Indonesia 13,370 Indonesia 13,304 Israel 22 Israel 19 22 Cayman Islands 12,894 Cayman Islands 12.894 Luxembourg 23 Luxembourg 12 23 Norway 11,746 Norway 11,857 Korea 24 Korea 22 24 Kazakhstan 10,676 Kazakhstan 9,961 New Zeland 25 New Zeland 24 25 Thailand 9,678 Thailand 5,813 China 26 China 23 26 Italy 9,593 Italy 9,498 United Arab Emirates 27 United Arab Emirates 16 27 Malaysia 9,167 Malaysia 9,103 Ireland 29 Ireland 20 28 Poland 9,104 Poland 9,681 Iceland 30 Iceland 26 29 Turkey 9,084 Turkey 9,071 Chile 31 Chile 28 30 Vietnam 8,000 Vietnam 8,173 Estonia 33 Estonia 31 31 Peru 7,328 Peru 7,328 Spain 36 Spain 39 32 Finland 7,071 Finland 4,314 Czech Republic 38 Czech Republic 33 33 Argentina 7,055 Argentina 6.337 Thailand 39 Thailand 30 34 Colombia 6,913 Colombia 6.760 Poland 41 Poland 34 35 Czech Republic 6,720 Czech Republic 6,781 Italy 43 Italy 40 36 Ukraine 6,495 Ukraine 6,495 Lithuania 44 Lithuania 36 37 Egypt, Arab Rep. 6,385 Egypt, Arab Rep. 6,386 Portugal 45 Portugal 41 38 Nigeria 6,048 Nigeria 6,099 Indonesia 46 Indonesia 42 39 Sweden 5,846 Sweden 5,328 Hungary 48 Hungary 45 40 Qatar 5,534 Qatar 5,534 South Africa 50 South Africa 50 41 Israel 5,152 Israel 5,152 Brazil 53 Brazil 46 FDI World Bank (US$ millions - 2010) FDI UNCTAD (US$ millions - 2010) The Global Competitiveness Index 2012 (World Economic Forum) The World Competitiveness Scoreboard 2012 (IMD)
  • 42. Os desafios da competitividade • Um conceito • Os problemas • As oportunidades • As estratégias Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 42
  • 43. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
  • 44. Fluxo de Comércio desde 1995 Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 44
  • 45. Mobilidade Social desde 2002 Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 45
  • 46. Desemprego,créditoerendimento Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 46
  • 47. IED, desde 2000 Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 47
  • 48. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 48
  • 49. Logística: demanda aquecida Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 49
  • 50. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 50
  • 51. Muitas oportunidades no atual cenário Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 51 • Pesquisa e Produção de combustíveis renováveis: empregos, tecnologia e meio ambiente • Exploração sustentável dos recursos da biodiversidade: P&D, fármacos e empregos qualificados • Exploração do pré-sal: investimentos, empregos, desenvolvimento de tecnologia, adensamento da cadeia de máquinas e equipamentos, refinaria e atração de IDE • Aeroespacial: pesquisa de estruturas leves • Processamento de alimentos destinados ao consumo humano e animal • TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação • Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)
  • 52. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
  • 53. Safra record em 2013: 185 milhões de toneladas Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
  • 54. Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias para a indústria da transformação”, 2012 “Infraestrutura física: a produtividade da indústria em qualquer país está diretamente relacionada com a qualidade de sua infraestrutura física para o comércio. Confiável e eficiente, com estradas, portos, redes elétricas e de telecomunicações, a infraestrutura desempenha papel vital na logística, movimentando as matérias-primas e os produtos acabados em tempo hábil e com custos mínimos. O investimento é essencial. Como sede da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016, espera-se que o Brasil melhore a infraestrutura e atraia investimento estrangeiro, o que provavelmente também trará uma influência positiva para melhorar o setor manufatureiro e a posição competitiva do País.” Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 54
  • 55. “Talentos: a necessidade de rapidamente inovar e desenvolver novos produtos e processos resultou em uma crescente lacuna de qualificações. A escassez de empregos qualificados na área de produção está cobrando seu preço na capacidade das indústrias de expandirem suas operações, estimularem a inovação e melhorarem a produtividade. Para o Brasil criar um ciclo positivo de prosperidade, será preciso enfrentar os mesmos desafios de outras nações: desenvolver e reter grandes talentos nas áreas de ciência e engenharia para incentivar a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento de nível mundial e fechar a lacuna de qualificações.” Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias para a indústria da transformação”, 2012
  • 56. “Custos de energia: a energia limpa e confiável influencia diretamente os custos de produção e é cada vez mais um fator importante na determinação da competitividade industrial. Felizmente, o Brasil é um dos poucos países com uma base suficientemente grande de recursos naturais, aliada a uma infraestrutura de pesquisa relativamente avançada. Isso coloca o País em uma posição única para captar mais etapas lucrativas da cadeia de valor por meio de energias alternativas e ecologicamente sustentáveis.” Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias para a indústria da transformação”, 2012
  • 57. Medidas recentes... Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 57 • Redução dos juros e spreads • Redução do custo da energia • Câmbio mais competitivo • Desoneração de tributos (R$ 46 bilhões em 2012) • Desoneração da Folha de Pagamentos • IPI, CIDE, PIS/COFINS, Cesta Básica, SIMPLES • Mais estímulos aos investimentos • Aumento da produtividade e competitividade • Redução de custos • Redução de tributos
  • 58. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 58
  • 59. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 59
  • 60. Qual o desafio ? Fazer a transição de uma economia que compete baseada em custos e em vantagens competitivas naturais, para uma economia que compete baseada em agregação em conhecimento e em vantagens competitivas construídas Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 60
  • 61. Os desafios da competitividade • Um conceito • Os problemas • As oportunidades • As estratégias Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 61
  • 62. Prioridades  Criar e fortalecer competências críticas da economia nacional  Aumentar o adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor  Ampliar mercados interno e externo das empresas brasileiras  Garantir um crescimento socialmente inclusivo e ambientalmente sustentável Plano Brasil Maior: foco  Inovação Tecnológica e Adensamento Produtivo
  • 63. Oportunidades  Mercado interno grande e dinâmico, com capacidade de sustentar o crescimento, mesmo no contexto de crise dos países desenvolvidos  Manutenção do superávit da balança comercial, graças às condições no mercado de commodities  Existência de núcleo de empresas inovadoras com capacidade de liderar processo de modernização produtiva  Compras públicas e grandes eventos esportivos: alavanca de novos negócios e tecnologias  Acúmulo de competências científicas com potencial para o desenvolvimento de produtos/serviços de alto conteúdo tecnológico
  • 64. Ameaças e fragilidades Baixo esforço tecnológico empresarial Passivos estruturais Instabilidade e incerteza macroeconômica externa Restrição fiscal
  • 65. Brasil reúne as condições para responder à atual crise internacional  Mercado interno dinâmico: geração de emprego e renda  Menor dependência dos mercados externos  Grande programa de investimento  Solidez fiscal e acumulação de reservas  Controle da inflação
  • 66. Principais Medidas  Estímulos ao Investimento e à Inovação  Desonerações Tributárias  Financiamento ao Investimento e à Inovação  Marco Legal da Inovação  Comércio Exterior  Desonerações das Exportações  Defesa Comercial  Financiamento e Garantias para Exportações  Promoção Comercial  Defesa da Indústria e do Mercado Interno  Desoneração da Folha de Pagamento  Regimes Especiais Setoriais: Automotivo, TIC, Reporto  Compras Governamentais
  • 67. Objetivos Estratégicos 67 Desenvolvimento Sustentável Ampliação de Mercados Adensamento Produtivo e Tecnológico das Cadeias de Valor Criação e Fortalecimento de Competências Críticas Aumentar qualificação de RH Elevar dispêndio empresarial em P&D Ampliar o investimento fixo Ampliar valor agregado nacional Inovar e investir para ampliar a competitividade, sustentar o crescimento e melhorar a qualidade de vida Ampliar acesso a bens e serviços para população Elevar participação nacional nos mercados de tecnologias, bens e serviços para energias Diversificar as exportações e promover a internacionalização das empresas brasileiras Produzir de forma mais limpa Fortalecer as micro, pequenas e médias empresas Elevar participação dos setores intensivos em conhecimento no PIB
  • 68.
  • 69.
  • 70. Agendas Estratégicas Setoriais • Criados 19 Comitês e Conselhos de Competitividade Setoriais em abril de 2012 • Realizadas 145 reuniões de Comitês e Conselhos desde 2012 • Mais de 600 pessoas envolvidas na elaboração das Agendas Estratégicas Setoriais • 195 medidas • Medidas priorizadas de acordo com três critérios: – impactos na indústria – governabilidade dos Conselhos – resultados dentro do atual mandato presidencial
  • 72. Agenda do Complexo da Saúde • Ampliar parcerias para o desenvolvimento de produtos estratégicos em programas de saúde (saúde mental, DST Aids, transplantes, oncologia, doenças negligenciadas, vacinas) • Definir diretrizes para prática de offset - compensação comercial, industrial e tecnológica no âmbito do complexo industrial da saúde • Adequar sistemática do PIS/Cofins de modo a evitar incidência de alíquotas mais elevadas para novos produtos e associações de princípios ativos que individualmente estão isentos • Implantar Programa de Qualificação de Fornecedores para Equipamentos Médicos e Materiais para Saúde • Fomentar projetos relacionados com os ensaios pré-clínicos • Priorizar o exame de pedido de patente relacionado a produtos farmacêuticos
  • 73. Agenda Automotiva • Elaborar legislação de metas compulsórias a serem cumpridas por veículos pesados e leves comercializados no Brasil a partir de 2017 • Atualizar regulamentos e normas brasileiras sobre desempenho em ensaios de segurança de veículos de acordo com padrões internacionais • Implantar sistema de aferição do conteúdo nacional de peças nos produtos automotivos (autocertificação e rastreabilidade) • Auditar e monitorar os produtos do regime automotivo quanto ao conteúdo nacional, baseado em terceira parte • Incluir segmento de ferramentaria na nova sistemática de desoneração da folha de pagamento • Criar Plano de Saneamento Fiscal das micro, pequenas e médias empresas da cadeia de autopeças
  • 74. Agenda de Defesa, Aeronáutica e Espacial • Implantar programa de financiamento para Empresas Estratégicas de Defesa (EED) • Implementar o Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa (PAED) • Viabilizar a instalação do Centro de Tecnologia de Helicópteros • Estabelecer Política Nacional de Compensação Tecnológica, Industrial e Comercial - CTIC (offset) • Definir os requisitos técnicos do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) • Contratar o desenvolvimento e produção do VLM • Elaborar estudo de viabilidade técnica-operacional para a implementação de programa de plataformas demonstradoras tecnológicas • Implementar programa de plataformas demonstradoras tecnológicas a partir da proposição dos três projetos pilotos
  • 75. Obrigado ! Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior Jackson De Toni Gerente de Planejamento Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Abril de 2013 Contatos: Jackson.detoni@abdi.com.br www.abdi.com.br (061) 3962-8700