Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivo
Os desafios da competitividade industrial brasileira e o Plano Brasil Maior
1. Os desafios da
competitividade industrial e o
Plano Brasil Maior
Jackson De Toni
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Abril de 2013
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maiorjackson.detoni@abdi.com.br
Seminário “Gestão Empresarial Competitiva”
APEX Brasil
2. Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 2
3. Competitividade: conceito amplo
• A competitividade é a habilidade ou talento resultantes de
conhecimentos adquiridos capazes de criar e sustentar um
desempenho superior ao desenvolvido pela concorrência.
• O conceito mais adequado para competitividade é a
produtividade. A elevação na participação de mercado
depende da capacidade das empresas em atingir altos
níveis de produtividade e aumenta-la com o tempo.
• Dimensão macroeconômica e microeconômica.
Porter
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 3
4. O ‘modelo Porter’
Indústrias associadas
e de suporte
(sistema produtivo)
Disponibilidade e
qualidade dos
fatores
Características da
demanda
Governo
Estratégias das
firmas, estrutura da
indústria e rivalidade
5. Modelo schumpeteriano de competitividade
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 5
6. Empresarial
1. Empreendedor
2. Sistemas de Gestão
3. Teoria do Negócio
SISTÊMICO
Econômicos
Político institucionais
Internacionais
Sociais
Naturais
Culturais
Tecnológicos
Infra-estruturais
Estrutural
Região / Setor / Cadeias
Produtivas
Os três níveis da competitividade
8. Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 8
9. O peso da Indústria e ciclos políticos
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 9
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1059317-participacao-da-indústria-no-pib-recua-aos-anos-jk.shtml
10. A indústria perde posição
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 10
11. A indústria é importante ?
• Mais intensiva em investimento produtivo
• Maior multiplicador do crescimento, cada real
movimenta 2,2 na economia
• Postos de trabalho mais qualificados e bem pagos
• Produtividade é 30% superior ao demais,
transbordamentos para outros setores
• Origem e difusão de inovação, a IT realiza 71% de
todo gasto em P&D
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 11
12. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 12
13. Queda da taxa de investimento
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 13
14. Previsão de saldo comercial...
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 14
16. Produtividade do trabalho estagnada
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 16
17. • O custo econômico anual da burocracia de R$ 46,3 bilhões :
• 10,1% do investimento (FBCF) privado (2009) e quase 300% do
gasto privado em P&D (2008) uma empresa de médio porte no
Brasil precisa atender 3.207 normas tributárias (IBPT, 2008)
• são editadas 46 normas tributárias por dia útil no país (IBPT, 2008)
• a cada 26 minutos a Receita Federal cria uma nova regra (Diário
Oficial, 2010)
• Banco Mundial (2012): o tempo que se gasta anualmente para
preparar, registrar e pagar tributos é de 2.600 horas no Brasil;
contra 255 horas nos paises emergentes
• diferencial nos preços: 2,9% nos parceiros; 3,0% nos
desenvolvidos; 2,9% nos emergentes e 3,0% na China
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 17
Quanto custa a burocracia ?
18. • Custo da Corrupção, Quais são as perdas para o Brasil?
• Estudo da FIESP conclui que o custo
médio da corrupção no Brasil é
estimado entre 1,38% a 2,3% do PIB,
isto é, de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1
bilhões (em reais de 2008)
• Relatório: Corrupção: custos econômicos e propostas de combate
Equipe Técnica, Março de 2010 (DECOMTEC)
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 18
Quanto custa a corrupção ?
19. Aumento dos custos produtivos
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 19
21. “Made in Brazil” tem preço maior ?
• um bem manufaturado nacional é, em média, 34,2% mais caro
que similar importado dos principais parceiros comerciais
• o Custo Brasil + valorização do real: produtos da indústria
brasileira mais altos:
• o 34,2%em relação aos Parceiros
• o 30,8%em relação aos Desenvolvidos
• o 38,0%em relação aos Emergentes
• o 34,7%em relação à China
Fonte: FIESP/DECOMTEC
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 21
22. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 22
23. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 23
Custos logísticos !
A indústria gasta R$ 84,4 bilhões com transporte
Pequenas empresas despendem 6,6% do seu faturamento
Desperdício: R$ 17,1 bilhões anuais, sendo R$ 10,2 bilhões referentes a
custos com, transporte, R$ 6,2 bilhões a custos com manutenção de frota, e
R$ 675,0 milhões a armazenamento de mercadorias devido a atrasos e
esperas.
Carga extra representa 4,4% dos preços médios
24. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 24
25. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 25
26. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 26
27. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 27
28. Visão da CNI
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 28
29. “Competitividade Brasil: comparação com países selecionados”, CNI 2012
Afetam a eficácia das empresas e a eficiencia no manejo de
instrumentos como:
• Disponibilidade e custo de mão de obra
• Disponibilidade e custo de capital
• Infraestrutura e logística
• Carga tributária
Condicionam os anteriores e afetam indiretamente o
desempenho das empresas:
• Ambiente macroeconômico
• Ambiente microeconômico
• Nível educacional da população
• Tecnologia e inovação
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 29
30. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 30
32. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 32
Desempenho
em matemática
Matrículas
ensino superior
33. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 33
Tempo gasto
em P&D
Gasto em P&D
34. O Global Competitiveness Index (GCI)
Básicos
• 1. Instituições: Referem-se à transparência, grau de corrupção e
eficiência do setor público, proteção a direitos de propriedade,
qualidade da segurança pública, além da ética das empresas, e
eficácia das auditorias e padrões contábeis do setor privado
• 2. Infraestrutura: Relacionado à qualidade da infraestrutura de
transportes, comunicação e de fornecimento de energia
• 3. Estabilidade Macroeconômica: Refere-se ao nível de
endividamento, inflação, contas públicas e spread bancário
• 4. Saúde e Educação Primária: Refere-se à incidência de doenças e
a seus impactos na economia, à expectativa de vida e à
abrangência do sistema educacional primário
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 34
35. Propulsores de eficiência
• 5. Educação Superior e Treinamento: Refere-se à abrangência e qualidade do
sistema educacional nos níveis secundário e terciário, além dos serviços de
treinamento e pesquisa especializados
• 6. Eficiência do Mercado de Bens: Refere-se ao impacto das regulamentações
governamentais na atividade empresarial privada e às características
competitivas do ambiente empresarial
• 7. Eficiência do Mercado de Trabalho: Reflete o grau de flexibilidade das leis do
trabalho e as práticas de meritocracia adotadas nas empresas
• 8. Sofisticação do Mercado Financeiro: Avalia a qualidade do mercado bancário
e a disponibilidade no país de marcos regulatórios, práticas e recursos que
facilitem o acesso a capital por empresas do setor privado
• 9. Prontidão Tecnológica: Relacionada à difusão de novas tecnologias nas
empresas e na sociedade.
• 10. Tamanho do Mercado: Refere-se ao tamanho do mercado pelo qual as
empresas se orientam. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
O Global Competitiveness Index (GCI)
36. Inovação e sofisticação empresarial
• 11. Sofisticação dos Negócios: Relacionado à
qualidade e quantidade de fornecedores locais, às
práticas empresariais e à natureza da vantagem
competitiva das firmas
• 12. Inovação: Refere-se à capacidade de gerar
inovações na economia
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
O Global Competitiveness Index (GCI)
37. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 37
38. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 38
39. WORLD COMPETITIVENESS YEARBOOK 2012
• Performance Econômica caiu dezessete posições (47ª colocação), a
Eficiência do Governo manteve-se na 55ª colocação, a Eficiência
dos Negócios subiu da 29ª para a 27ª colocação e a Infraestrutura
também ganhou posições, saindo da 51ª para a 45ª colocação.
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
40. Competitiveness measurement: an alternative approach
• Baixa correlação entre os índices e crescimento observado
• A conjuntura afeta muito os índices e, os países mudam rapidamente suas
posições
• Não há intertemporalidade na análise (índices não consideram tendências,
história, ciclos etc.)
• Os critérios de ponderação entre hard data e soft data não são claros
• As posições nos índices não tem correlação com os fluxos internacionais de IED
• Não há ponderação entre as variáveis usadas – é como se todas tivessem a
mesma importância ou ‘importâncias´ definidas arbitrariamente
• Usam até 50% de dados de opinião, com metodologias de levantamento
bastante questionáveis
• Parcerias: US Council on Competitiveness (www.compete.org) e Federação
Global dos Conselhos de Competitividade (GFCC – www.thegfcc.org)
• Construção de um “scorecard” em oposição a um ranking
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
41. Country /Economy 2010 Country/Economy 2010 Ranking Country /Economy Rank Country/Economy Rank
1 United States 236,226 United States 228,249 1 Switzerland 1 Switzerland 3
2 Luxembourg 207,870 Luxembourg 20,350 Singapore 2 Singapore 4
3 China 185,080 China 105.735 2 Sweden 3 Sweden 5
4 Belgium 72,914 Belgium 61,714 4 Finland 4 Finland 17
5 Hong Kong SAR, China 71,066 Hong Kong SAR, China 68.904 3 United States 5 United States 2
6 United Kingdom 52,968 United Kingdom 45,908 7 Germany 6 Germany 9
7 Brazil 48,506 Brazil 48.438 5 Netherlands 7 Netherlands 11
8 Germany 46,127 Germany 46,134 6 Denmark 8 Denmark 13
9 Russian Federation 43,287 Russian Federation 41,194 8 Japan 9 Japan 27
10 Singapore 38,638 Singapore 38,638 9 United Kingdom 10 United Kingdom 18
11 France 33,671 France 33,905 10 Hong Kong 11 Hong Kong 1
12 Australia 30,576 Australia 32.472 Canada 12 Canada 6
13 Ireland 27,084 Ireland 26,330 Taiwan 13 Taiwan 7
14 Spain 24,658 Spain 24,547 Qatar 14 Qatar 10
15 India 24,159 India 24,640 Belgium 15 Belgium 25
16 Canada 23,586 Canada 23.413 Norway 16 Norway 8
17 Switzerland 21,706 Switzerland -6,561 France 18 France 29
18 Saudi Arabia 21,560 Saudi Arabia 28,105 Austria 19 Austria 21
19 Mexico 19,792 Mexico 18,679 Australia 20 Australia 15
20 Chile 15,094 Chile 15.095 Malaysia 21 Malaysia 14
21 Indonesia 13,370 Indonesia 13,304 Israel 22 Israel 19
22 Cayman Islands 12,894 Cayman Islands 12.894 Luxembourg 23 Luxembourg 12
23 Norway 11,746 Norway 11,857 Korea 24 Korea 22
24 Kazakhstan 10,676 Kazakhstan 9,961 New Zeland 25 New Zeland 24
25 Thailand 9,678 Thailand 5,813 China 26 China 23
26 Italy 9,593 Italy 9,498 United Arab Emirates 27 United Arab Emirates 16
27 Malaysia 9,167 Malaysia 9,103 Ireland 29 Ireland 20
28 Poland 9,104 Poland 9,681 Iceland 30 Iceland 26
29 Turkey 9,084 Turkey 9,071 Chile 31 Chile 28
30 Vietnam 8,000 Vietnam 8,173 Estonia 33 Estonia 31
31 Peru 7,328 Peru 7,328 Spain 36 Spain 39
32 Finland 7,071 Finland 4,314 Czech Republic 38 Czech Republic 33
33 Argentina 7,055 Argentina 6.337 Thailand 39 Thailand 30
34 Colombia 6,913 Colombia 6.760 Poland 41 Poland 34
35 Czech Republic 6,720 Czech Republic 6,781 Italy 43 Italy 40
36 Ukraine 6,495 Ukraine 6,495 Lithuania 44 Lithuania 36
37 Egypt, Arab Rep. 6,385 Egypt, Arab Rep. 6,386 Portugal 45 Portugal 41
38 Nigeria 6,048 Nigeria 6,099 Indonesia 46 Indonesia 42
39 Sweden 5,846 Sweden 5,328 Hungary 48 Hungary 45
40 Qatar 5,534 Qatar 5,534 South Africa 50 South Africa 50
41 Israel 5,152 Israel 5,152 Brazil 53 Brazil 46
FDI World Bank (US$ millions - 2010) FDI UNCTAD (US$ millions - 2010)
The Global Competitiveness Index
2012 (World Economic Forum)
The World Competitiveness
Scoreboard 2012 (IMD)
42. Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 42
43. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
44. Fluxo de Comércio desde 1995
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 44
45. Mobilidade Social desde 2002
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 45
50. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 50
51. Muitas oportunidades no atual cenário
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 51
• Pesquisa e Produção de combustíveis renováveis: empregos,
tecnologia e meio ambiente
• Exploração sustentável dos recursos da biodiversidade: P&D,
fármacos e empregos qualificados
• Exploração do pré-sal: investimentos, empregos, desenvolvimento
de tecnologia, adensamento da cadeia de máquinas e
equipamentos, refinaria e atração de IDE
• Aeroespacial: pesquisa de estruturas leves
• Processamento de alimentos destinados ao consumo humano e
animal
• TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação
• Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)
52. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
53. Safra record em 2013: 185 milhões de toneladas
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
54. Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias
para a indústria da transformação”, 2012
“Infraestrutura física: a produtividade da indústria em
qualquer país está diretamente relacionada com a qualidade de
sua infraestrutura física para o comércio. Confiável e eficiente, com
estradas, portos, redes elétricas e de telecomunicações, a
infraestrutura desempenha papel vital na logística, movimentando
as matérias-primas e os produtos acabados em tempo hábil e com
custos mínimos. O investimento é essencial. Como sede da Copa
do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016, espera-se
que o Brasil melhore a infraestrutura e atraia investimento
estrangeiro, o que provavelmente também trará uma influência
positiva para melhorar o setor manufatureiro e a posição
competitiva do País.”
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 54
55. “Talentos: a necessidade de rapidamente inovar e desenvolver
novos produtos e processos resultou em uma crescente lacuna de
qualificações. A escassez de empregos qualificados na área de
produção está cobrando seu preço na capacidade das indústrias de
expandirem suas operações, estimularem a inovação e
melhorarem a produtividade. Para o Brasil criar um ciclo positivo
de prosperidade, será preciso enfrentar os mesmos desafios de
outras nações: desenvolver e reter grandes talentos nas áreas de
ciência e engenharia para incentivar a inovação, a pesquisa e o
desenvolvimento de nível mundial e fechar a lacuna de
qualificações.”
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias
para a indústria da transformação”, 2012
56. “Custos de energia: a energia limpa e confiável
influencia diretamente os custos de produção e é cada
vez mais um fator importante na determinação da
competitividade industrial. Felizmente, o Brasil é um dos
poucos países com uma base suficientemente grande de
recursos naturais, aliada a uma infraestrutura de
pesquisa relativamente avançada. Isso coloca o País em
uma posição única para captar mais etapas lucrativas da
cadeia de valor por meio de energias alternativas e
ecologicamente sustentáveis.”
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Estudo Deloitte: “Brasil competitivo: Desafios e estratégias
para a indústria da transformação”, 2012
57. Medidas recentes...
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 57
• Redução dos juros e spreads
• Redução do custo da energia
• Câmbio mais competitivo
• Desoneração de tributos (R$ 46 bilhões em 2012)
• Desoneração da Folha de Pagamentos
• IPI, CIDE, PIS/COFINS, Cesta Básica, SIMPLES
• Mais estímulos aos investimentos
• Aumento da produtividade e competitividade
• Redução de custos
• Redução de tributos
58. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 58
59. Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 59
60. Qual o desafio ?
Fazer a transição de uma economia que
compete baseada em custos e em
vantagens competitivas naturais, para
uma economia que compete baseada
em agregação em conhecimento e em
vantagens competitivas construídas
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 60
61. Os desafios da competitividade
• Um conceito
• Os problemas
• As oportunidades
• As estratégias
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior 61
62. Prioridades
Criar e fortalecer competências críticas da economia nacional
Aumentar o adensamento produtivo e tecnológico das
cadeias de valor
Ampliar mercados interno e externo das empresas brasileiras
Garantir um crescimento socialmente inclusivo e
ambientalmente sustentável
Plano Brasil Maior: foco
Inovação Tecnológica e Adensamento Produtivo
63. Oportunidades
Mercado interno grande e dinâmico, com capacidade de sustentar o
crescimento, mesmo no contexto de crise dos países desenvolvidos
Manutenção do superávit da balança comercial, graças às condições
no mercado de commodities
Existência de núcleo de empresas inovadoras com capacidade de
liderar processo de modernização produtiva
Compras públicas e grandes eventos esportivos: alavanca de novos
negócios e tecnologias
Acúmulo de competências científicas com potencial para o
desenvolvimento de produtos/serviços de alto conteúdo tecnológico
64. Ameaças e fragilidades
Baixo esforço tecnológico
empresarial
Passivos estruturais
Instabilidade e incerteza
macroeconômica externa
Restrição fiscal
65. Brasil reúne as condições para
responder à atual crise internacional
Mercado interno dinâmico: geração de
emprego e renda
Menor dependência dos mercados
externos
Grande programa de investimento
Solidez fiscal e acumulação de reservas
Controle da inflação
66. Principais Medidas
Estímulos ao Investimento e à Inovação
Desonerações Tributárias
Financiamento ao Investimento e à Inovação
Marco Legal da Inovação
Comércio Exterior
Desonerações das Exportações
Defesa Comercial
Financiamento e Garantias para Exportações
Promoção Comercial
Defesa da Indústria e do Mercado Interno
Desoneração da Folha de Pagamento
Regimes Especiais Setoriais: Automotivo, TIC, Reporto
Compras Governamentais
67. Objetivos Estratégicos
67
Desenvolvimento
Sustentável
Ampliação de
Mercados
Adensamento
Produtivo e
Tecnológico das
Cadeias de Valor
Criação e
Fortalecimento de
Competências
Críticas
Aumentar qualificação
de RH
Elevar dispêndio
empresarial em P&D
Ampliar o investimento
fixo
Ampliar valor agregado nacional
Inovar e investir para ampliar a competitividade, sustentar o crescimento e
melhorar a qualidade de vida
Ampliar acesso a bens e
serviços para população
Elevar participação
nacional nos mercados
de tecnologias, bens e
serviços para energias
Diversificar as
exportações e promover
a internacionalização das
empresas brasileiras
Produzir de forma mais
limpa
Fortalecer as micro,
pequenas e médias
empresas
Elevar participação dos
setores intensivos em
conhecimento no PIB
68.
69.
70. Agendas Estratégicas
Setoriais
• Criados 19 Comitês e Conselhos de Competitividade Setoriais em
abril de 2012
• Realizadas 145 reuniões de Comitês e Conselhos desde 2012
• Mais de 600 pessoas envolvidas na elaboração das Agendas
Estratégicas Setoriais
• 195 medidas
• Medidas priorizadas de acordo com três critérios:
– impactos na indústria
– governabilidade dos Conselhos
– resultados dentro do atual mandato presidencial
72. Agenda do Complexo da Saúde
• Ampliar parcerias para o desenvolvimento de produtos estratégicos
em programas de saúde (saúde mental, DST Aids, transplantes,
oncologia, doenças negligenciadas, vacinas)
• Definir diretrizes para prática de offset - compensação comercial,
industrial e tecnológica no âmbito do complexo industrial da saúde
• Adequar sistemática do PIS/Cofins de modo a evitar incidência de
alíquotas mais elevadas para novos produtos e associações de
princípios ativos que individualmente estão isentos
• Implantar Programa de Qualificação de Fornecedores para
Equipamentos Médicos e Materiais para Saúde
• Fomentar projetos relacionados com os ensaios pré-clínicos
• Priorizar o exame de pedido de patente relacionado a produtos
farmacêuticos
73. Agenda Automotiva
• Elaborar legislação de metas compulsórias a serem cumpridas por
veículos pesados e leves comercializados no Brasil a partir de 2017
• Atualizar regulamentos e normas brasileiras sobre desempenho em
ensaios de segurança de veículos de acordo com padrões
internacionais
• Implantar sistema de aferição do conteúdo nacional de peças nos
produtos automotivos (autocertificação e rastreabilidade)
• Auditar e monitorar os produtos do regime automotivo quanto ao
conteúdo nacional, baseado em terceira parte
• Incluir segmento de ferramentaria na nova sistemática de
desoneração da folha de pagamento
• Criar Plano de Saneamento Fiscal das micro, pequenas e médias
empresas da cadeia de autopeças
74. Agenda de Defesa, Aeronáutica e Espacial
• Implantar programa de financiamento para Empresas Estratégicas
de Defesa (EED)
• Implementar o Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa
(PAED)
• Viabilizar a instalação do Centro de Tecnologia de Helicópteros
• Estabelecer Política Nacional de Compensação Tecnológica, Industrial
e Comercial - CTIC (offset)
• Definir os requisitos técnicos do Veículo Lançador de Microssatélites
(VLM)
• Contratar o desenvolvimento e produção do VLM
• Elaborar estudo de viabilidade técnica-operacional para a
implementação de programa de plataformas demonstradoras
tecnológicas
• Implementar programa de plataformas demonstradoras tecnológicas
a partir da proposição dos três projetos pilotos
75. Obrigado !
Os desafios da competitividade industrial e o Plano Brasil Maior
Jackson De Toni
Gerente de Planejamento
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Abril de 2013
Contatos:
Jackson.detoni@abdi.com.br
www.abdi.com.br
(061) 3962-8700