A história econômica de inúmeros países demonstra que o capitalismo de Estado tem sido a solução para vencer o atraso econômico. Foi o caso da União Soviética, da China, de Taiwan, do Japão e da Coreia do Sul no Século XX. O progresso econômico alcançado por esses países se deveu fundamentalmente ao papel desempenhado pelo Estado na promoção do desenvolvimento. Muito provavelmente o desempenho econômico desses países seria inferior se suas economias ficassem sob o livre jogo do mercado. O papel do Estado é decisivo para que se desenvolvam as condições para incrementar o progresso técnico e viabilizar o processo de acumulação do capital em países periféricos.
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
Considerando o fracasso do modelo neoliberal no Brasil e no mundo, urge a adoção no País do Estado de Bem-Estar Social nos moldes dos países escandinavos que tem apresentado excelentes resultados econômicos e sociais. Foi a social democracia construída até hoje, sobretudo nos países escandinavos, o único modelo de sociedade que permitiu avanços econômicos, sociais e políticos simultâneos com o Estado atuando como mediador dos conflitos entre os interesses do capital e da Sociedade Civil. Este deveria ser o modelo econômico a ser adotado no Brasil para retirar o país da estagnação econômica e da devastação social em que se encontra. A grave situação vivida pelo Brasil no momento está a exigir não apenas a substituição dos atuais detentores do poder, mas, sobretudo o fim do malfadado modelo neoliberal em vigor com a implantação do Estado de Bem-Estar Social nos moldes escandinavos.
Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussefFernando Alcoforado
O legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o progresso econômico e social do Brasil. O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva da economia brasileira em relação ao exterior.
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
Considerando o fracasso do modelo neoliberal no Brasil e no mundo, urge a adoção no País do Estado de Bem-Estar Social nos moldes dos países escandinavos que tem apresentado excelentes resultados econômicos e sociais. Foi a social democracia construída até hoje, sobretudo nos países escandinavos, o único modelo de sociedade que permitiu avanços econômicos, sociais e políticos simultâneos com o Estado atuando como mediador dos conflitos entre os interesses do capital e da Sociedade Civil. Este deveria ser o modelo econômico a ser adotado no Brasil para retirar o país da estagnação econômica e da devastação social em que se encontra. A grave situação vivida pelo Brasil no momento está a exigir não apenas a substituição dos atuais detentores do poder, mas, sobretudo o fim do malfadado modelo neoliberal em vigor com a implantação do Estado de Bem-Estar Social nos moldes escandinavos.
Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussefFernando Alcoforado
O legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o progresso econômico e social do Brasil. O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva da economia brasileira em relação ao exterior.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
Para reativar a economia, o governo deve atuar como o grande indutor do desen...Fernando Alcoforado
As maiores taxas de crescimento do PIB do Brasil ocorreram de 1930 a 1980 quando o governo federal exerceu um papel ativo no desenvolvimento econômico e social do País. A partir de 1990, quando foi adotado o modelo neoliberal e o governo pouco interveio sobre a economia brasileira, o Brasil apresentou retrocesso em seu processo de desenvolvimento econômico e social. Urge, portanto, o abandono do modelo econômico neoliberal, para reativar a economia brasileira com ativa participação do Estado na atividade econômica como ocorreu de 1930 a 1980.
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Fernando Alcoforado
Para acabar com a barbárie que caracteriza o mundo em que vivemos, urge a edificação de um novo modelo de sociedade que possibilite uma convivência civilizada entre todos os seres humanos. No artigo de nossa autoria A social democracia é a solução para o fracasso do liberalismo, do socialismo e do neoliberalismo na construção de uma ordem política viável? publicado no Blog de Falcoforado (http//Fernando.alcoforado.zip.net) procurou-se demonstrar que o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram na construção de uma sociedade econômica, social e politicamente viável em vários países do mundo. Ao analisar o modelo da social democracia, constatamos que foi na Escandinávia onde foi implantado o mais bem sucedido entre todos eles apesar da necessidade de aperfeiçoamentos que serão apresentadas nas conclusões deste artigo.
A prática vem demonstrando a inviabilidade do modelo econômico neoliberal em todo o mundo, inclusive no Brasil. A manutenção do modelo neoliberal se traduzirá no aprofundamento da recessão econômica e da desnacionalização do que ainda resta do patrimônio público no Brasil e, consequentemente, em maior subordinação do País em relação ao exterior. Um governo seriamente comprometido com a defesa da soberania nacional, o progresso do Brasil, o bem-estar-social de sua população e o desenvolvimento sustentável tem que, necessariamente, repelir este cenário substituindo o modelo econômico neoliberal por outro que corresponda aos interesses da população brasileira com o governo exercendo um efetivo controle da economia, além de propiciar a retomada do desenvolvimento nacional.
A discussão acerca do papel do Estado na economia é fundamental no âmbito do processo de desenvolvimento. Na América Latina e, em geral, nos países de industrialização tardia, as empresas estatais tiveram um papel muito importante na formatação da estrutura produtiva. No Brasil, não apenas a participação do Estado, mas, também, das empresas estatais é um dos temais mais discutidos e analisados desde a proclamação da República
Governo dilma rousseff é fator de instabilidade político institucional do brasilFernando Alcoforado
A governabilidade de um país só é alcançada quando o governo conta com o apoio da grande maioria da população e de suas diversas classes sociais, além de possuir maioria parlamentar para implementar suas políticas. Para haver governabilidade, o governo precisa atender as demandas das diversas classes sociais para obter o apoio da Sociedade Civil e deve contar com o apoio de partidos políticos para obter no Parlamento a aprovação de seus projetos legislativos. Em suma, governabilidade diz respeito à capacidade política do governo de decidir, possibilitando a realização de políticas públicas. Dilma Rousseff não reúne nenhuma dessas condições para governar a nação.
China Comunista, China Socialista, Comunismo na China, Mao Tsé Tung, China, Solialismo, Comunismo, Comunista, Comunismo, Revolução Chinesa, revolução chinesa, china comunista, socialista;
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
Para reativar a economia, o governo deve atuar como o grande indutor do desen...Fernando Alcoforado
As maiores taxas de crescimento do PIB do Brasil ocorreram de 1930 a 1980 quando o governo federal exerceu um papel ativo no desenvolvimento econômico e social do País. A partir de 1990, quando foi adotado o modelo neoliberal e o governo pouco interveio sobre a economia brasileira, o Brasil apresentou retrocesso em seu processo de desenvolvimento econômico e social. Urge, portanto, o abandono do modelo econômico neoliberal, para reativar a economia brasileira com ativa participação do Estado na atividade econômica como ocorreu de 1930 a 1980.
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Fernando Alcoforado
Para acabar com a barbárie que caracteriza o mundo em que vivemos, urge a edificação de um novo modelo de sociedade que possibilite uma convivência civilizada entre todos os seres humanos. No artigo de nossa autoria A social democracia é a solução para o fracasso do liberalismo, do socialismo e do neoliberalismo na construção de uma ordem política viável? publicado no Blog de Falcoforado (http//Fernando.alcoforado.zip.net) procurou-se demonstrar que o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram na construção de uma sociedade econômica, social e politicamente viável em vários países do mundo. Ao analisar o modelo da social democracia, constatamos que foi na Escandinávia onde foi implantado o mais bem sucedido entre todos eles apesar da necessidade de aperfeiçoamentos que serão apresentadas nas conclusões deste artigo.
A prática vem demonstrando a inviabilidade do modelo econômico neoliberal em todo o mundo, inclusive no Brasil. A manutenção do modelo neoliberal se traduzirá no aprofundamento da recessão econômica e da desnacionalização do que ainda resta do patrimônio público no Brasil e, consequentemente, em maior subordinação do País em relação ao exterior. Um governo seriamente comprometido com a defesa da soberania nacional, o progresso do Brasil, o bem-estar-social de sua população e o desenvolvimento sustentável tem que, necessariamente, repelir este cenário substituindo o modelo econômico neoliberal por outro que corresponda aos interesses da população brasileira com o governo exercendo um efetivo controle da economia, além de propiciar a retomada do desenvolvimento nacional.
A discussão acerca do papel do Estado na economia é fundamental no âmbito do processo de desenvolvimento. Na América Latina e, em geral, nos países de industrialização tardia, as empresas estatais tiveram um papel muito importante na formatação da estrutura produtiva. No Brasil, não apenas a participação do Estado, mas, também, das empresas estatais é um dos temais mais discutidos e analisados desde a proclamação da República
Governo dilma rousseff é fator de instabilidade político institucional do brasilFernando Alcoforado
A governabilidade de um país só é alcançada quando o governo conta com o apoio da grande maioria da população e de suas diversas classes sociais, além de possuir maioria parlamentar para implementar suas políticas. Para haver governabilidade, o governo precisa atender as demandas das diversas classes sociais para obter o apoio da Sociedade Civil e deve contar com o apoio de partidos políticos para obter no Parlamento a aprovação de seus projetos legislativos. Em suma, governabilidade diz respeito à capacidade política do governo de decidir, possibilitando a realização de políticas públicas. Dilma Rousseff não reúne nenhuma dessas condições para governar a nação.
China Comunista, China Socialista, Comunismo na China, Mao Tsé Tung, China, Solialismo, Comunismo, Comunista, Comunismo, Revolução Chinesa, revolução chinesa, china comunista, socialista;
CAUSAS DO FRACASSO DO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL E NO MUNDO E COMO...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os fatores que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo adotado no Brasil e no mundo e mostrar como resgatá-lo na era contemporânea. Entende-se por nacional desenvolvimentismo o esforço encetado por vários governos no mundo após a 2ª Guerra Mundial no sentido de fazer com que seus países alcançassem o mesmo nível de desenvolvimento dos países capitalistas desenvolvidos. A identificação dos fatores ou causas que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo vai possibilitar resgatá-lo com os devidos ajustes que, no caso específico do Brasil, é muito importante que aconteça porque foi, com o nacional desenvolvimentismo de 1930 a 1980, que o país alcançou o mais elevado nível de desenvolvimento econômico e social de sua história. O que se pretende, também, neste artigo é, identificando as reais causas do fracasso do nacional desenvolvimentismo, contribuir para mostrar os caminhos que levem à emancipação econômica e social da grande maioria dos países do mundo.
Para James K. Galbraith, autor do livro L´État Prédateur, o Estado Predador tem por base uma classe empenhada em apoderar-se do Estado, não por razões ideológicas, mas simplesmente para que isso lhes traga, individualmente ou como grupo, o máximo de dinheiro, o mínimo de incômodo ao exercício do seu o poder, e no caso de alguma coisa correr mal, o papel do Estado é o de ir em seu socorro. Apesar da retórica em defesa do Estado mínimo, não lhes interessa a redução do Estado pois, sem seu apoio, a concretização dos seus objetivos estaria fortemente comprometida. A sua razão de ser é fazer dinheiro à custa do Estado. Ao Governo é reservado o papel de adotar políticas de redução dos rendimentos dos trabalhadores e de cortes nos serviços públicos, ao mesmo tempo em que faz concessões milionárias a companhias que ajudam a eleger os detentores do poder estatal. O Governo deve socorrer as grandes empresas quando necessário e deve recusar-se a apoiar os cidadãos comuns. E tudo isto acontece, segundo James K. Galbraith, não como anomalias ou desvios, mas sim como condições centrais de funcionamento do sistema.
AS CAUSAS DO FRACASSO NA CONSTRUÇÃO DO SOCIALISMO E SEU FUTURO Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar as promessas do socialismo, o seu processo de construção em vários países do mundo, as causas de seu fracasso com as conclusões sobre seu futuro.
Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável das Américas, na visão dos trabalhadores. Documento elaborado pela CSA - Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas
Os desafios actuais e as insuficiências à esquerdaGRAZIA TANTA
Sumário
1 – Introdução
2 - Síntese de aspectos estruturais que configuraram a Europa nas últimas décadas
3 - Medidas anti-sociais levadas a cabo na Europa
4 - Elementos da crise económica, social e política portuguesa
5 - Inconsistências e insuficiências à esquerda - Construção da unidade
Pode-se afirmar que o insucesso na promoção do desenvolvimento econômico e social da quase totalidade dos países periféricos e semiperiféricos do mundo pode ser atribuído ao fato de os governos desses países terem adotado estratégias para promover o desenvolvimento nacional de forma isolada em relação ao sistema-mundo capitalista. O novo referencial teórico de análise do sistema econômico de uma nação levando em conta o sistema-mundo capitalista proposto por Wallerstein se contrapõe ao método cartesiano que formula o desenvolvimento do sistema econômico nacional dissociado da inserção da economia nacional no sistema capitalista mundial. Portanto, está explicado o fracasso do nacional desenvolvimentismo e de implantação do socialismo real que resultou do fato de seus mentores admitirem ter capacidade de promover o desenvolvimento econômico e social nacional dissociado do sistema- mundo capitalista
Semelhante a Os caminhos do desenvolvimento em países capitalistas periféricos como o brasil (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
É bastante evidente o descalabro do setor elétrico do Brasil. O planejamento eficaz do setor elétrico é aquele que deve ser desenvolvido com vários anos de antecedência e baseado em estudos técnicos e econômicos. A gestão competente tem que ser baseada no planejamento de longo prazo e com visão sistêmica que está faltando ao governo Bolsonaro. Sem a cultura do planejamento e a não utilização de profissionais competentes nas ações do governo federal, o resultado só poderia ser o que vem se registrando no setor elétrico que está ameaçado de “apagões” e de racionamento de energia elétrica.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Os caminhos do desenvolvimento em países capitalistas periféricos como o brasil
1. OS CAMINHOS DO DESENVOLVIMENTO EM PAÍSES CAPITALISTAS
PERIFÉRICOS COMO O BRASIL
Fernando Alcoforado*
A história econômica de inúmeros países demonstra que o capitalismo de Estado tem
sido a solução para vencer o atraso econômico. Foi o caso da União Soviética, da China,
de Taiwan, do Japão e da Coreia do Sul no Século XX. O progresso econômico
alcançado por esses países se deveu fundamentalmente ao papel desempenhado pelo
Estado na promoção do desenvolvimento. Muito provavelmente o desempenho
econômico desses países seria inferior se suas economias ficassem sob o livre jogo do
mercado. O papel do Estado é decisivo para que se desenvolvam as condições para
incrementar o progresso técnico e viabilizar o processo de acumulação do capital em
países periféricos. O Estado pode assumir, em um extremo, o papel de planejar e
controlar a economia como um todo e, no outro, o de apoiar as empresas na consecução
de seus objetivos.
No entanto, nas nações onde o capitalismo de Estado foi bem sucedido, o
desenvolvimento social não aconteceu no mesmo ritmo em que se deu o
desenvolvimento econômico. Isso se deve ao fato de que nesses países a Sociedade
Civil não encontrou espaço para interferir nos rumos da atividade econômica. Uma das
características dos países onde prevalece o capitalismo de Estado é a centralização do
poder em mãos de uma burocracia estatal que privilegia os interesses dos grupos
econômicos capitalistas e/ou das elites dirigentes em detrimento dos interesses sociais.
Em outras palavras, o capitalismo de Estado pode realizar o progresso econômico sem
alcançar, no entanto, o progresso social. Este foi o caso de países como o Japão, a
Coréia do Sul, Taiwan, a União Soviética e a China.
Na União Soviética, por exemplo, onde ocorreu uma revolução socialista voltada para
atender os interesses do proletariado e da grande maioria da população, o
desenvolvimento social do país não aconteceu no mesmo ritmo de seu desenvolvimento
econômico. A prioridade dos governantes da União Soviética era promover o
desenvolvimento acelerado das forças produtivas para superar o atraso econômico. Nos
primórdios da revolução, sob a liderança de Lênin, havia a participação da sociedade
civil (sovietes) nas decisões do governo, apesar da prevalência do partido comunista
como supremo poder da nação. Com a morte de Lênin e a ascensão de Stalin ao
comando do partido comunista, os sovietes foram excluídos de participação nas
decisões do governo e, mais tarde, a ditadura do partido comunista se transformou em
ditadura pessoal de Stalin. Apenas com a morte de Stalin, o poder soviético voltou a ser
exercido pela máquina do partido comunista, apesar da força de seus dirigentes
máximos. A economia soviética se transformou com o tempo em capitalismo de estado
em que o excedente econômico ou mais valia gerada pela sociedade era utilizada na
expansão econômica e em benefício da elite dirigente do país, que se transformou em
burguesia de estado.
Na China, onde ocorreu também uma revolução socialista voltada também para atender
os interesses do proletariado e da grande maioria da população, o desenvolvimento
social do país não aconteceu no mesmo ritmo de seu desenvolvimento econômico.
Quando Mao Tse Tung exercia sua liderança à frente do partido comunista e da nação,
seu propósito era implantar o socialismo a todo o custo combatendo todas as
possibilidades de renascimento do capitalismo no país. A revolução cultural representou
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2. a última tentativa de Mao Tse Tung de evitar o retorno do capitalismo no país. A morte
de Mao Tse Tung e a derrota política das forças que o apoiavam significou a ascensão
ao poder no partido comunista e na China de Deng Xiaoping que promoveu o
renascimento do capitalismo no país e a abertura da economia chinesa ao capital
internacional. O socialismo de Deng Xiaoping passou a se denominar de “socialismo de
mercado”. A economia chinesa se transformou a partir deste momento em capitalismo
de estado em que o excedente econômico ou mais valia gerada pela sociedade era
utilizada na expansão econômica e em benefício da elite dirigente do país, que se
transformou em burguesia de estado. Desde a revolução chinesa até o presente
momento, a China vem sendo governada pelo partido comunista e por uma elite
dirigente que exercem o comando da nação usufruindo de grandes privilégios. A
sociedade civil não participa das decisões do governo que são exercidas exclusivamente
pela elite dirigente. A China se constitui hoje na segunda potência econômica do
planeta. No entanto, o mesmo não ocorre no plano social.
À exceção do Canadá e dos países escandinavos (Dinamarca, Suécia, Finlândia e
Noruega), não há registro, na história econômica mundial, de país que tenha promovido
o desenvolvimento econômico simultaneamente com o desenvolvimento social, isto é,
que tenha apresentado elevadas taxas de crescimento do PIB e desenvolvimento
regional equilibrado ao mesmo tempo em que tenha atendido às demandas sociais em
termos de pleno emprego, adequada distribuição da renda e da riqueza nacionais,
habitação, serviços de educação e saúde e acesso à cultura, dentre outros. No
capitalismo, a compatibilização do progresso econômico com o bem–estar social
depende fundamentalmente da capacidade que os movimentos sociais tenham de
pressionar o governo e as classes dominantes no atendimento das demandas sociais. Os
países da Europa Ocidental conquistaram grande avanço nas leis sociais graças à força
da Sociedade Civil organizada.
No momento atual, com a expansão do neoliberalismo em escala planetária, muitas das
conquistas sociais alcançadas pelos trabalhadores em todo o mundo no Século XX estão
sendo postas em xeque, incluindo o próprio Estado do Bem–Estar Social implantado em
alguns países da Europa Ocidental. Nos países capitalistas periféricos como o Brasil,
seus governos estão promovendo um processo de abertura da economia e flexibilização
da legislação trabalhista com base no modelo neoliberal para facilitar o ingresso de
capitais externos em detrimento dos interesses dos trabalhadores e da maioria da
população. Diante desse fato, o desenvolvimento social não acompanha o
desenvolvimento econômico onde este ocorra.
Pode-se afirmar que os países que têm maior capacidade de gerar poupança própria
realizam maior volume de investimentos na atividade produtiva e têm mais chance de
promover o desenvolvimento econômico acelerado. Constata-se que o desenvolvimento
econômico tem mais chance de ocorrer de forma acelerada nas economias de mercado
onde prevalece o capitalismo de Estado e nas economias centralmente planificadas,
sobretudo nessas últimas, devido ao maior controle do Estado sobre o ato de poupar e
de investir. A história econômica mundial é plena de exemplos dessa ordem, como é o
caso dos países denominados socialistas (União Soviética e China) e dos países do
Pacífico Asiático (Japão, Coréia do Sul e Taiwan).
Viabilizar poupança própria em grande volume para poder investir no processo de
acumulação de capital representa o grande desafio dos países periféricos e
semiperiféricos. Os países do Pacífico Asiático (Japão, Coréia do Sul e Taiwan)
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3. conseguiram realizar tal proeza e expandir suas economias na segunda metade do
Século XX. No entanto, outros países, como foi o caso do Brasil de 1930 até o presente
momento, expandiram suas economias apoiando-se na poupança externa para não
comprometerem os níveis de consumo interno. Os países que optaram por utilizar
poupança externa na promoção de seu desenvolvimento fracassaram duplamente: a
expansão econômica cessou ou declinou, isto é, não foi sustentável e o endividamento
externo ampliou-se. Esse fato mostra que a chave para promover o desenvolvimento
econômico de um país reside na geração da poupança interna para realizar os
investimentos necessários.
Está bastante comprovado pelos exemplos da história que o desenvolvimento
econômico não se sustenta com a insuficiência do processo de acumulação do capital,
da mesma forma que o desenvolvimento social não se realiza com a fraqueza da
Sociedade Civil organizada, dos sindicatos de trabalhadores e dos partidos políticos
progressistas, somados a fatores culturais inibidores. Acumulação de capital apoiado na
poupança interna para promover o desenvolvimento econômico e o fortalecimento da
Sociedade Civil Organizada são essenciais para que o desenvolvimento econômico e o
desenvolvimento social se realizem na plenitude e simultaneamente.
Constata-se, também, pelos exemplos da história, que um país ou uma região só alcançará
níveis elevados de desenvolvimento econômico se existirem recursos humanos e naturais
em quantidade e qualidade, infraestrutura econômica e social compatível com as
necessidades, mercados interno e externo para os produtos e serviços nele produzidos,
economias de aglomeração que assegurem produtividade e competitividade para os
produtos e serviços, redes de empresas que possibilitem a constituição de cadeias produtivas
de elevada competitividade e disponibilidade de recursos públicos e privados para
investimento. As fragilidades do Brasil em termos de recursos humanos, infraestrutura
econômica e social e recursos públicos e privados para investimento comprometem
enormemente seu desenvolvimento econômico.
Está também bastante demonstrado que o país ou a região que reunir todos esses fatores
se constituirá em lócus privilegiado para o processo de acumulação de capital e, em
consequência, promoverá seu desenvolvimento econômico. Os países capitalistas
desenvolvidos (Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, etc), também os
novos países industrializados (Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia,
etc.), prosperaram economicamente porque conseguiram reunir a maior parte dos fatores
acima mencionados. De modo geral, os países que não prosperaram são aqueles que
apresentam carência total ou parcial desses fatores. Por sua vez, os países capitalistas
periféricos e semiperiféricos têm seu progresso barrado, não apenas devido à existência
de modos de produção pré-capitalistas e ao atraso ou inviabilidade do processo de
industrialização, mas, sobretudo, em consequência da ação colonialista e imperialista
das grandes potências capitalistas.
Não há exemplo na história de transformação de país capitalista periférico para a
condição de país desenvolvido. No Século XX, nenhum país situado na periferia
capitalista se tornou desenvolvido. A Coréia do Sul foi o único da periferia capitalista
que avançou para a condição de país semiperiférico e o Japão e a Itália saíram da
condição de países semiperiféricos para a de integrantes do núcleo de países capitalistas
desenvolvidos. A União soviética, os países socialistas do leste europeu e a China não
conseguiram se transformar em países desenvolvidos, apesar do grande esforço
realizado.
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4. Não há progresso econômico e social de uma nação sem a realização de mudanças
econômicas e sociais. O progresso econômico se materializa quando há transformação,
mudança e criação de riqueza e o progresso social só acontece quando a riqueza é
amplamente distribuída pela população, isto é, não é concentrada. Um projeto de
desenvolvimento tem, portanto, caráter progressista quando o desenvolvimento
econômico e o desenvolvimento social ocorrem simultaneamente. No mundo inteiro,
também nos países desenvolvidos, com a exceção de alguns poucos países (Canadá e
países escandinavos) o progresso ainda não se realizou na plenitude. No planeta, tem
havido na era contemporânea uma piora em todos os países nos indicadores de bem-estar
social. Não apenas os países periféricos e semiperiféricos encontram-se em
regressão em termos de progresso no bem-estar social, mas também os países
desenvolvidos.
O fato de o Brasil ter evoluído da condição de economia primário-exportadora para a de
economia industrial na segunda metade do século XX é saudado como demonstração de
progresso. No entanto, aumentou enormemente sua dependência econômica e tecnológica
em relação ao Exterior, haja vista ter seu crescimento econômico se apoiado fortemente em
capitais externos, sobretudo a partir do processo de industrialização iniciado na década de
1930. O verdadeiro progresso econômico e social está ainda por se realizar no Brasil. No
Brasil, nenhum governo foi capaz de realizar ao longo da história as mudanças exigidas
para a promoção de seu progresso econômico e social. Na era contemporânea, os
governantes brasileiros realizaram muito pouco para reduzir as disparidades sociais e
regionais de renda que são ainda gigantescas no Brasil. Além disso, adotaram desde o
governo Fernando Collor a política econômica neoliberal, se subordinando aos interesses do
grande capital nacional e internacional.
Fernando Alcoforado, 74, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.
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