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ORIENTAÇÃO E NAVEGAÇÃO
TENENTE BM GIULLIANO
PROCESSOS DE
ORIENTAÇÃO
1.1 Orientação pelo Sol
O sol nasce no leste e se põe no oeste, portanto:
•De manhã: Estenda o braço direito para a nascente, será o leste, o norte
estará na sua frente, o oeste na sua esquerda e o sul na sua retaguarda.
•De tarde: Estenda o abraço esquerdo para o poente, será o oeste, o norte
estará na sua frente, o leste estará na sua direita e o sul na sua retaguarda.
O mesmo vale para a Lua, pois, assim como o Sol, ela nasce no leste e se
põe no oeste.
Pelas Estrelas (Cruzeiro do Sul)
Prolonga-se a haste maior da Cruz de 4,5 vezes o seu tamanho, a
partir do pé da cruz, desse ponto, baixa-se uma perpendicular que
indicará o sul, logo o norte estará na direção oposta.
BÚSSOLA
É um instrumento destinado
à medida de ângulos
horizontais e a orientação
da carta e orientação no
terreno. É um goniômetro
no qual a origem de suas
medidas é determinada por
uma agulha imantada que
indica, pro princípio de
física terrestre, uma direção
aproximadamente
constante, que é o norte
magnético.
TIPOS DE BÚSSOLA
Existem diversas marcas, modelos e
aplicações para as bússolas, mais
basicamente elas são:
-Limbo graduado fixo; e
- Limbo graduado móvel.
GENERALIDADES
1. Graduação = os limbos das bússolas podem ser graduados em graus ou
em milésimos, seguidamente da esquerda para a direita no sentido dos
ponteiros do relógio.
2. Aferição = para que uma bússola possa ser empregada, deve satisfazer
um conjunto de condições, as quais devem ser verificadas previamente por
meio de operações preliminares. Exemplo: comparar sua bússola como
outras bússolas.
2.1 Centragem – verifica-se esta condição lendo as graduações indicadas
pelas duas pontas da agulha sobre as diversas partes do limbo. A diferença
entre estas leituras deve ser constante e igual a 180°. Caso contrário, a
bússola estará mal centrada.
2.2 Sensibilidade – comprova-se esta circunstância aproximando um objeto
imantado e afastando-o. Nota-se que a agulha sofrerá um desvio e voltará à
sua posição após algumas oscilações.
2.3 Equilíbrio – uma bússola está em equilíbrio quando colocada em posição
horizontal, a agulha conserva-se nessa posição. Caso uma das pontas da
agulha fique mais baixa, não permitindo sua livre rotação sobre o quício, é
necessário pôr um contrapeso, procurando o equilíbrio da agulha.
PARTES DA BÚSSOLA
As bússolas mais comuns possuem:
- Lirp = cordão que serve para transportar a bússola, auxiliar nas visadas e fazer
medições nas cartas.
- Base = local onde fica situada a escala e o limbo graduado.
- Lente = serve para verificar detalhes na carta.
- Seta de direção = utilizada para definir um azimute.
- Escala = para extrair medidas na carta.
- Limbo graduado = inserir e verificar azimutes.
- Agulha magnética = geralmente a ponta vermelha da agulha magnética é
a que aponta para o norte magnético, é utilizada como base para obter os
azimutes magnéticos e para a navegação.
- Meridianos = servem para auxiliar tanto na obtenção de azimutes, quanto
na orientação da carta.
- Quício = pino de aço sobre o qual a agulha imantada gira.
Distâncias mínimas de trabalho:
Linha de força de alta tensão 60m
Linhas telegráficas 40m
Veículos 20m
Arame farpado 10m
Armas 03m
Metais leves em geral 01m
Outros cuidados:
- Não friccionar a bússola.
- Não conservar a bússola em lugar úmido.
- Nunca desmontar.
- Evitar choques.
- Comparar com outra bússola, antes de usá-la.
- Lavar as partes externas, deixando-a secar à sombra.
FUNCIONAMENTO
A bússola sempre fornece ao seu operador azimute magnético, para tal devemos:
Para obter azimute
1. Apontar a seta de direção para um ponto fixo no terreno e fazer a visada, este
ponde deverá obrigatoriamente está na linha da rota a ser percorrida;
2. Girar o limbo graduado móvel até que o “N” (norte do limbo graduado) coincida
com a ponta da agulha imantada que aponta para o norte magnético (geralmente
de cor vermelha);
3. O azimute será obtido observando-o na parte de cima do limbo graduado
próximo a linha que forma a seta de direção.
Para obter contra-azimute
1. Se você estiver com um azimute inserido na bússola, basta gira o conjunto
limbo graduado e base, ou seja, toda a bússola, até que o ponta oposta a que
aponta para o norte magnético (geralmente de cor preta) fique em cima do “N”,
fazendo isto você obrigatoriamente fará uma meia volta – 180°;
2 Se você quiser trabalhar com o contra-azimute como azimute basta seguir as
seguintes fórmulas:
2.1 O azimute é maior que 180°
Az > 180°↔ CAz = Az – 180°. Exemplo: Az = 340°→ 340° > 180°→ CAz = 340° -
180° = 160°
2.2 O azimute é menor que 180°
Az < 180°↔ CAz = Az + 180°. Exemplo: Az = 140°→ 140° < 180°→ CAz = 140° +
180° = 320°
NAVEGAÇÃO
Individual:
 Fazer sempre pernadas curtas;
 Procurar pontos para visadas bem nítidos no deslocamento;
 Fazer contra-azimute para verificar se está na rota;
 Marcar a distância percorrida; e
 Observar os processos expeditos.
Equipe:
Formada por pessoas que detenham conhecimentos básicos de orientação, cuja
finalidade é conduzir o grupo com segurança até seu objetivo, é composta de 04
e/ou 05 pessoas:
 Homem ponto: Lançado a frente serve de ponto de referência para a
navegação;
 Homem Bússola: Opera a bússola deslocando logo atrás do homem ponto;
 Homem Passo: desloca atrás do homem bússola medindo a distância a ser
percorrida;
 Homem Carta: Responsável pela leitura da carta; e
 Homem GPS: Opera o GPS e presta informações de localização à equipe.
Pode substituir o homem bússola e até mesmo toda a equipe, porém, em região
onde o dossel é muito fechado o GPS não funciona para a navegação, mas
poderá ser utilizado em clareiras para obtenção de coordenadas e de
averiguação se a equipe está fora ou dentro da rota.
GPS
RASTREAMENTO DOS SATÉLITES
Um receptor rastreia um satélite pela recepção de
seu sinal. Sinais de apenas quatro satélites são necessários
para obtenção de uma posição fixa tridimensional, mas é
desejável um receptor que rastreie mais de quatro satélites
simultaneamente. A maioria dos receptores rastreia de 8 a
12 satélites ao mesmo tempo.
Um receptor não é melhor que outro por rastrear
mais satélites. Rastrear satélites significa conhecer suas
posições. Não significa que o sinal daquele satélite está
sendo usado no cálculo da posição. Muitos receptores
calculam a posição com quatro satélites e usam os sinais do
quinto para verificar se o cálculo está correto.
PARA CIMA PÁGINAS
PARABAIXO
LIGA/DESLIGA
ENTRA
BARRA DE STATUS
Principais características:
É um aparelho para posicionamento geográfico na terra via satélites;
Necessita de mais de 15º de abertura para recepção dos sinais via satélite;
Apresenta deficiência quando operado em florestas;
Utilizar sempre pilhas alcalinas.
Guardas florestais, trabalhos de prospecção e
exploração de recursos naturais, geólogos, arqueólogos,
bombeiros, são enormemente beneficiados pela
tecnologia do sistema. O GPS tem se tornado cada vez
mais popular entre ciclistas, balonistas, pescadores,
ecoturistas ou por leigos que queiram apenas planejar e
se orientar durante suas viagens.
Com a popularização do GPS, um novo conceito
surgiu na agricultura: a agricultura de precisão. Uma
máquina agrícola dotada de receptor GPS armazena
dados relativos à produtividade em um cartão magnético
que, tratados por programa específico, produz um mapa
de produtividade da lavoura. As informações permitem
também otimizar a aplicação de corretivos e fertilizantes.
Principais características de um receptor:
Permitem armazenar pontos em sua
memória, através de coordenadas lidas em uma
carta, obtidas pela leitura direta de sua posição ou
através de reportagens ou livros especializados
que as publiquem.
Os pontos plotados na memória podem ser
combinados formando rotas que, quando ativadas,
permitem que o receptor analise os dados e
informe, por exemplo: tempo, horário provável de
chegada e distância até o próximo ponto; tempo,
horário provável de chegada e distância até o
destino; horário de nascer e do por do Sol; rumo
que você deve manter para chegar ao próximo
ponto de sua rota e muito mais.
COORDENADAS GEOGRAFICAS
“GPS – GARMIN 12 CHANNEL”
Funções do teclado:
- GO-TO – Tecla utilizada para iniciar navegação (ir para).
- POWER – Tecla utilizada para ligar/desligar o aparelho e a
iluminação do visor.
- QUIT – Tecla utilizada para sair das páginas (retornar à
página anterior).
- PAGE – Tecla utilizada para avançar as páginas raízes em
ordem crescente.
- MARK – Tecla utilizada para plotar/marcar o ponto onde se
encontrar o aparelho.
- ENTER – Tecla utilizada para acessar as subdivisões das
páginas e confirmar alterações no programa.
- NAVEGADOR – Tecla direcional utilizada para navegar no
programa e selecionar as funções desejadas.
ÍNDICE
ÍCONE DO ÍNDICE
TEMPO APROXIMADO
PERCURSO
DISTÂNCIA A
PERCORRER
DIREÇÃO DA ROTA
VELOCIDADE DO
PERCURSO
MARCANDO O PONTO
LATITUDE
ELEVAÇÃO AO NÍVEL
DO MAR
ÍNDICE
LONGITUDE
PONTOS MARCADOS
ÍNDICE DO PONTO
MARCADO
PONTO MARCADO
A função ROTA é
importante porque permite que
o receptor guie o usuário do
primeiro ponto ao próximo e
assim sucessivamente até o
destino. Quando você atinge
um ponto, o receptor busca o
próximo - sem a interferência
do operador –
automaticamente. Grava na
memória seu deslocamento,
permitindo retraçar seu caminho
de volta ao ponto de partida.
Pode-se avaliar sua utilidade em
barcos, caminhadas e uso fora-de-
estrada.
Limitações:
A leitura da altitude fornecida pelo receptor também
é afetada pelo erro do sistema. Porém, um erro de 10
metros numa dimensão de 100; 200 ou 500 metros é
proporcionalmente muito grande e perigosa, dependendo
da atividade desenvolvida.
Os sinais dos satélites não penetram em vegetação
densa, vales estreitos, cavernas ou na água. Montanhas
altas ou edifícios próximos também afetam sua precisão.
Para o uso automotivo, deve-se providenciar uma
extensão para fixar a antena externamente ou posicionar
o receptor junto ao pára-brisas.
Para o uso em ambiente marinho, é fundamental
que o receptor seja a prova d’água para evitar corrosão
em seus componentes.
Glossário:
Almanaque: Informações de localização (constelação) e status
dos satélites transmitida por cada satélite e coletada pelo receptor.
Direção: A direção do deslocamento, medida em graus, baseada
na convenção que considera o operador/receptor no centro de um
círculo imaginário, estando o Norte a 0º/360º e o Sul a 180º.
Rumo: A direção pretendida de movimento.
Curso: É o ângulo formado entre a direção do destino e a direção
Norte-Sul, medida em graus.
Coordenadas: Descrição única de uma posição geográfica,
usando caracteres numéricos ou alfa-numérico.
Norte verdadeiro ou de GAUSS: A direção do Pólo Norte.
Norte magnético: Direção apontada pela agulha da bússola
magnética.
Declinação magnética: A diferença, em graus, entre o norte
magnético e o verdadeiro.
Posição: Uma localização geográfica na superfície da Terra.
Navegação: Ato de determinar o curso e a direção do
deslocamento.
Rota: Um curso planejado de viagem definido por uma seqüência
de pontos.
Perna: Distância de um ponto de uma rota ao próximo ponto de
referência.
Posição fixa: Coordenadas de posição computadas pelo receptor
GPS.
S.A.: Selective Availability (Disponibilidade Seletiva) – O erro
aleatório que o Departamento de Defesa dos EUA introduz
deliberadamente nos sinais do Sistema para degradar sua precisão,
onde e quando desejar.
Diluição de precisão – DOP (Dilution Of Precision): Também
conhecida como GDOP (Geometric DOP), é o fator que determina a
precisão obtida devido à geometria dos satélites. Quanto menor a
DOP, melhor a precisão.
Bearing (BRG): Azimute desde a sua posição até o seu destino.
Course made Good (CMG): azimute desde o seu último ponto
ativo de navegação até sua posição atual.
Crostrack error (XTK): A distância que você está fora do curso
previsto.
Desired Track (DTK): O azimute ideal entre dois pontos numa
navegação (de, para).
Diferencial GPS: Processo de aumento da precisão por meio do uso
de um receptor auxiliar conectado ao GPS para receber correções
em tempo real a partir de rádio faróis (usualmente na cota).
Estimated Time Arrivel (ETA): A hora do dia em que se chegará no
destino numa navegação.
Estimated Time Enrout (ETE): Tempo restante para se chegar ao
destino numa navegação;
Grid: Sistema de coordenadas que projeta a terra numa superfície
plana, usando zonas para medição e posicionamento. Alguns
exemplos são: UTM, Lat/long etc.
Ground Speed: velocidade desenvolvida em relação a terra.
Latitude: A medida de posição norte/sul perpendicular ao eixo polar
da terra.
Longitude: A medida de posição leste/oeste em relação ao
meridiano zero.
Longitude: A medida de posição leste/oeste em relação ao
meridiano zero.
Navigation: o processo de viajar de um ponto para outro
conhecendo sua posição atual em relação ao seu destino.
Position: Uma posição exata e única baseada num sistema de
coordenadas geográficas.
Track (TRK): A direção do deslocamento em relação à uma
posição fixa na terra.
UTM: Um sistema de coordenadas que protejas seções globais em
uma superfície plana para medir posições em zonas específicas.
Velocity Made Good: A velocidade que está se desenvolvendo em
direção ao sue destino numa navegação.
Waypoint: um ponto com coordenadas arquivadas na memória de
seu GPS.
EPE: Estimativa de erro de posição. Função encontrada na tela de
status.
CDI: Alarme de desvio de rota.
Procedimentos para navegação:
1º – Ligar o aparelho em área onde ofereça condições de recepção
dos sinais e aguardar que o aparelho receba os sinais dos satélites;
2º – Fazer configurações:
- País e Região (Ex.: Brasil – C);
- Fuso (Ex.: Brasília – 3 horas);
- Linguagem (Ex.: Português);
- Formato de posição (Ex.: UTM/UPS);
- Datum (Ex.: SAD – 69).
3º – Plotar o ponto onde o aparelho se encontra usando a tecla MARK;
4º – Plotar outros pontos onde deseja chegar usando a janela
WAYPOINT;
5º – Teclar GO-TO, marcar o ponto onde deseja chegar e teclar enter;
6º – Caminhe em uma direção qualquer para que a Bússola funcione;
7º – Caminhe no sentido que a agulha da bússola indicar fazendo
coincidir os ângulos do TRACK com o BRARING;
8º – Quando estiver próximo de chegar ao ponto o GPS avisará com
uma mensagem.
BOA NOITE!

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Orientação e navegação - Não se perca mais

  • 2. PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO 1.1 Orientação pelo Sol O sol nasce no leste e se põe no oeste, portanto: •De manhã: Estenda o braço direito para a nascente, será o leste, o norte estará na sua frente, o oeste na sua esquerda e o sul na sua retaguarda. •De tarde: Estenda o abraço esquerdo para o poente, será o oeste, o norte estará na sua frente, o leste estará na sua direita e o sul na sua retaguarda. O mesmo vale para a Lua, pois, assim como o Sol, ela nasce no leste e se põe no oeste.
  • 3. Pelas Estrelas (Cruzeiro do Sul) Prolonga-se a haste maior da Cruz de 4,5 vezes o seu tamanho, a partir do pé da cruz, desse ponto, baixa-se uma perpendicular que indicará o sul, logo o norte estará na direção oposta.
  • 4. BÚSSOLA É um instrumento destinado à medida de ângulos horizontais e a orientação da carta e orientação no terreno. É um goniômetro no qual a origem de suas medidas é determinada por uma agulha imantada que indica, pro princípio de física terrestre, uma direção aproximadamente constante, que é o norte magnético.
  • 5. TIPOS DE BÚSSOLA Existem diversas marcas, modelos e aplicações para as bússolas, mais basicamente elas são: -Limbo graduado fixo; e - Limbo graduado móvel.
  • 6. GENERALIDADES 1. Graduação = os limbos das bússolas podem ser graduados em graus ou em milésimos, seguidamente da esquerda para a direita no sentido dos ponteiros do relógio. 2. Aferição = para que uma bússola possa ser empregada, deve satisfazer um conjunto de condições, as quais devem ser verificadas previamente por meio de operações preliminares. Exemplo: comparar sua bússola como outras bússolas. 2.1 Centragem – verifica-se esta condição lendo as graduações indicadas pelas duas pontas da agulha sobre as diversas partes do limbo. A diferença entre estas leituras deve ser constante e igual a 180°. Caso contrário, a bússola estará mal centrada. 2.2 Sensibilidade – comprova-se esta circunstância aproximando um objeto imantado e afastando-o. Nota-se que a agulha sofrerá um desvio e voltará à sua posição após algumas oscilações. 2.3 Equilíbrio – uma bússola está em equilíbrio quando colocada em posição horizontal, a agulha conserva-se nessa posição. Caso uma das pontas da agulha fique mais baixa, não permitindo sua livre rotação sobre o quício, é necessário pôr um contrapeso, procurando o equilíbrio da agulha.
  • 7. PARTES DA BÚSSOLA As bússolas mais comuns possuem: - Lirp = cordão que serve para transportar a bússola, auxiliar nas visadas e fazer medições nas cartas. - Base = local onde fica situada a escala e o limbo graduado. - Lente = serve para verificar detalhes na carta. - Seta de direção = utilizada para definir um azimute. - Escala = para extrair medidas na carta. - Limbo graduado = inserir e verificar azimutes. - Agulha magnética = geralmente a ponta vermelha da agulha magnética é a que aponta para o norte magnético, é utilizada como base para obter os azimutes magnéticos e para a navegação. - Meridianos = servem para auxiliar tanto na obtenção de azimutes, quanto na orientação da carta. - Quício = pino de aço sobre o qual a agulha imantada gira.
  • 8. Distâncias mínimas de trabalho: Linha de força de alta tensão 60m Linhas telegráficas 40m Veículos 20m Arame farpado 10m Armas 03m Metais leves em geral 01m Outros cuidados: - Não friccionar a bússola. - Não conservar a bússola em lugar úmido. - Nunca desmontar. - Evitar choques. - Comparar com outra bússola, antes de usá-la. - Lavar as partes externas, deixando-a secar à sombra.
  • 9. FUNCIONAMENTO A bússola sempre fornece ao seu operador azimute magnético, para tal devemos: Para obter azimute 1. Apontar a seta de direção para um ponto fixo no terreno e fazer a visada, este ponde deverá obrigatoriamente está na linha da rota a ser percorrida; 2. Girar o limbo graduado móvel até que o “N” (norte do limbo graduado) coincida com a ponta da agulha imantada que aponta para o norte magnético (geralmente de cor vermelha); 3. O azimute será obtido observando-o na parte de cima do limbo graduado próximo a linha que forma a seta de direção.
  • 10. Para obter contra-azimute 1. Se você estiver com um azimute inserido na bússola, basta gira o conjunto limbo graduado e base, ou seja, toda a bússola, até que o ponta oposta a que aponta para o norte magnético (geralmente de cor preta) fique em cima do “N”, fazendo isto você obrigatoriamente fará uma meia volta – 180°; 2 Se você quiser trabalhar com o contra-azimute como azimute basta seguir as seguintes fórmulas: 2.1 O azimute é maior que 180° Az > 180°↔ CAz = Az – 180°. Exemplo: Az = 340°→ 340° > 180°→ CAz = 340° - 180° = 160° 2.2 O azimute é menor que 180° Az < 180°↔ CAz = Az + 180°. Exemplo: Az = 140°→ 140° < 180°→ CAz = 140° + 180° = 320°
  • 11. NAVEGAÇÃO Individual:  Fazer sempre pernadas curtas;  Procurar pontos para visadas bem nítidos no deslocamento;  Fazer contra-azimute para verificar se está na rota;  Marcar a distância percorrida; e  Observar os processos expeditos. Equipe: Formada por pessoas que detenham conhecimentos básicos de orientação, cuja finalidade é conduzir o grupo com segurança até seu objetivo, é composta de 04 e/ou 05 pessoas:  Homem ponto: Lançado a frente serve de ponto de referência para a navegação;  Homem Bússola: Opera a bússola deslocando logo atrás do homem ponto;  Homem Passo: desloca atrás do homem bússola medindo a distância a ser percorrida;  Homem Carta: Responsável pela leitura da carta; e  Homem GPS: Opera o GPS e presta informações de localização à equipe. Pode substituir o homem bússola e até mesmo toda a equipe, porém, em região onde o dossel é muito fechado o GPS não funciona para a navegação, mas poderá ser utilizado em clareiras para obtenção de coordenadas e de averiguação se a equipe está fora ou dentro da rota.
  • 12. GPS
  • 13. RASTREAMENTO DOS SATÉLITES Um receptor rastreia um satélite pela recepção de seu sinal. Sinais de apenas quatro satélites são necessários para obtenção de uma posição fixa tridimensional, mas é desejável um receptor que rastreie mais de quatro satélites simultaneamente. A maioria dos receptores rastreia de 8 a 12 satélites ao mesmo tempo. Um receptor não é melhor que outro por rastrear mais satélites. Rastrear satélites significa conhecer suas posições. Não significa que o sinal daquele satélite está sendo usado no cálculo da posição. Muitos receptores calculam a posição com quatro satélites e usam os sinais do quinto para verificar se o cálculo está correto.
  • 14. PARA CIMA PÁGINAS PARABAIXO LIGA/DESLIGA ENTRA BARRA DE STATUS Principais características: É um aparelho para posicionamento geográfico na terra via satélites; Necessita de mais de 15º de abertura para recepção dos sinais via satélite; Apresenta deficiência quando operado em florestas; Utilizar sempre pilhas alcalinas.
  • 15. Guardas florestais, trabalhos de prospecção e exploração de recursos naturais, geólogos, arqueólogos, bombeiros, são enormemente beneficiados pela tecnologia do sistema. O GPS tem se tornado cada vez mais popular entre ciclistas, balonistas, pescadores, ecoturistas ou por leigos que queiram apenas planejar e se orientar durante suas viagens. Com a popularização do GPS, um novo conceito surgiu na agricultura: a agricultura de precisão. Uma máquina agrícola dotada de receptor GPS armazena dados relativos à produtividade em um cartão magnético que, tratados por programa específico, produz um mapa de produtividade da lavoura. As informações permitem também otimizar a aplicação de corretivos e fertilizantes.
  • 16. Principais características de um receptor: Permitem armazenar pontos em sua memória, através de coordenadas lidas em uma carta, obtidas pela leitura direta de sua posição ou através de reportagens ou livros especializados que as publiquem. Os pontos plotados na memória podem ser combinados formando rotas que, quando ativadas, permitem que o receptor analise os dados e informe, por exemplo: tempo, horário provável de chegada e distância até o próximo ponto; tempo, horário provável de chegada e distância até o destino; horário de nascer e do por do Sol; rumo que você deve manter para chegar ao próximo ponto de sua rota e muito mais.
  • 18. “GPS – GARMIN 12 CHANNEL” Funções do teclado: - GO-TO – Tecla utilizada para iniciar navegação (ir para). - POWER – Tecla utilizada para ligar/desligar o aparelho e a iluminação do visor. - QUIT – Tecla utilizada para sair das páginas (retornar à página anterior). - PAGE – Tecla utilizada para avançar as páginas raízes em ordem crescente. - MARK – Tecla utilizada para plotar/marcar o ponto onde se encontrar o aparelho. - ENTER – Tecla utilizada para acessar as subdivisões das páginas e confirmar alterações no programa. - NAVEGADOR – Tecla direcional utilizada para navegar no programa e selecionar as funções desejadas.
  • 19. ÍNDICE ÍCONE DO ÍNDICE TEMPO APROXIMADO PERCURSO DISTÂNCIA A PERCORRER DIREÇÃO DA ROTA VELOCIDADE DO PERCURSO
  • 20. MARCANDO O PONTO LATITUDE ELEVAÇÃO AO NÍVEL DO MAR ÍNDICE LONGITUDE
  • 21. PONTOS MARCADOS ÍNDICE DO PONTO MARCADO PONTO MARCADO
  • 22. A função ROTA é importante porque permite que o receptor guie o usuário do primeiro ponto ao próximo e assim sucessivamente até o destino. Quando você atinge um ponto, o receptor busca o próximo - sem a interferência do operador – automaticamente. Grava na memória seu deslocamento, permitindo retraçar seu caminho de volta ao ponto de partida. Pode-se avaliar sua utilidade em barcos, caminhadas e uso fora-de- estrada.
  • 23. Limitações: A leitura da altitude fornecida pelo receptor também é afetada pelo erro do sistema. Porém, um erro de 10 metros numa dimensão de 100; 200 ou 500 metros é proporcionalmente muito grande e perigosa, dependendo da atividade desenvolvida. Os sinais dos satélites não penetram em vegetação densa, vales estreitos, cavernas ou na água. Montanhas altas ou edifícios próximos também afetam sua precisão. Para o uso automotivo, deve-se providenciar uma extensão para fixar a antena externamente ou posicionar o receptor junto ao pára-brisas. Para o uso em ambiente marinho, é fundamental que o receptor seja a prova d’água para evitar corrosão em seus componentes.
  • 24. Glossário: Almanaque: Informações de localização (constelação) e status dos satélites transmitida por cada satélite e coletada pelo receptor. Direção: A direção do deslocamento, medida em graus, baseada na convenção que considera o operador/receptor no centro de um círculo imaginário, estando o Norte a 0º/360º e o Sul a 180º. Rumo: A direção pretendida de movimento. Curso: É o ângulo formado entre a direção do destino e a direção Norte-Sul, medida em graus. Coordenadas: Descrição única de uma posição geográfica, usando caracteres numéricos ou alfa-numérico. Norte verdadeiro ou de GAUSS: A direção do Pólo Norte. Norte magnético: Direção apontada pela agulha da bússola magnética. Declinação magnética: A diferença, em graus, entre o norte magnético e o verdadeiro. Posição: Uma localização geográfica na superfície da Terra.
  • 25. Navegação: Ato de determinar o curso e a direção do deslocamento. Rota: Um curso planejado de viagem definido por uma seqüência de pontos. Perna: Distância de um ponto de uma rota ao próximo ponto de referência. Posição fixa: Coordenadas de posição computadas pelo receptor GPS. S.A.: Selective Availability (Disponibilidade Seletiva) – O erro aleatório que o Departamento de Defesa dos EUA introduz deliberadamente nos sinais do Sistema para degradar sua precisão, onde e quando desejar. Diluição de precisão – DOP (Dilution Of Precision): Também conhecida como GDOP (Geometric DOP), é o fator que determina a precisão obtida devido à geometria dos satélites. Quanto menor a DOP, melhor a precisão. Bearing (BRG): Azimute desde a sua posição até o seu destino. Course made Good (CMG): azimute desde o seu último ponto ativo de navegação até sua posição atual.
  • 26. Crostrack error (XTK): A distância que você está fora do curso previsto. Desired Track (DTK): O azimute ideal entre dois pontos numa navegação (de, para). Diferencial GPS: Processo de aumento da precisão por meio do uso de um receptor auxiliar conectado ao GPS para receber correções em tempo real a partir de rádio faróis (usualmente na cota). Estimated Time Arrivel (ETA): A hora do dia em que se chegará no destino numa navegação. Estimated Time Enrout (ETE): Tempo restante para se chegar ao destino numa navegação; Grid: Sistema de coordenadas que projeta a terra numa superfície plana, usando zonas para medição e posicionamento. Alguns exemplos são: UTM, Lat/long etc. Ground Speed: velocidade desenvolvida em relação a terra. Latitude: A medida de posição norte/sul perpendicular ao eixo polar da terra. Longitude: A medida de posição leste/oeste em relação ao meridiano zero.
  • 27. Longitude: A medida de posição leste/oeste em relação ao meridiano zero. Navigation: o processo de viajar de um ponto para outro conhecendo sua posição atual em relação ao seu destino. Position: Uma posição exata e única baseada num sistema de coordenadas geográficas. Track (TRK): A direção do deslocamento em relação à uma posição fixa na terra. UTM: Um sistema de coordenadas que protejas seções globais em uma superfície plana para medir posições em zonas específicas. Velocity Made Good: A velocidade que está se desenvolvendo em direção ao sue destino numa navegação. Waypoint: um ponto com coordenadas arquivadas na memória de seu GPS. EPE: Estimativa de erro de posição. Função encontrada na tela de status. CDI: Alarme de desvio de rota.
  • 28. Procedimentos para navegação: 1º – Ligar o aparelho em área onde ofereça condições de recepção dos sinais e aguardar que o aparelho receba os sinais dos satélites; 2º – Fazer configurações: - País e Região (Ex.: Brasil – C); - Fuso (Ex.: Brasília – 3 horas); - Linguagem (Ex.: Português); - Formato de posição (Ex.: UTM/UPS); - Datum (Ex.: SAD – 69). 3º – Plotar o ponto onde o aparelho se encontra usando a tecla MARK; 4º – Plotar outros pontos onde deseja chegar usando a janela WAYPOINT; 5º – Teclar GO-TO, marcar o ponto onde deseja chegar e teclar enter; 6º – Caminhe em uma direção qualquer para que a Bússola funcione; 7º – Caminhe no sentido que a agulha da bússola indicar fazendo coincidir os ângulos do TRACK com o BRARING; 8º – Quando estiver próximo de chegar ao ponto o GPS avisará com uma mensagem.