O documento discute a ontologia de Karl Marx de três formas:
1) Explica como Marx desenvolveu uma ontologia histórica ao superar as ontologias antiga e moderna.
2) Descreve como Marx via o homem como um "ser social" cuja consciência é determinada por seu ser social.
3) Discutem como Marx via o trabalho como a categoria fundante do mundo dos homens e a base de sua ontologia social.
György Lukács foi um filósofo marxista húngaro nascido em 1885. Formou-se em direito e filosofia e aderiu ao marxismo após a Revolução Russa de 1917. Ocupou cargos no governo comunista húngaro em 1919, mas foi exilado em 1923. Publicou a obra "História e Consciência de Classe" nesse período. Mudou-se para Moscou em 1930 para trabalhar no Instituto Marx-Engels. Foi deportado para a Romênia em 1956 após a invas
Karl Marx e Antonio Gramsci tiveram influências significativas no pensamento cultural e político. O documento descreve a vida e obra de Marx, incluindo seus conceitos fundamentais como luta de classes e mais-valia. Também apresenta a trajetória de Gramsci e como ele aplicou o materialismo histórico de Marx para entender a hegemonia cultural e a importância das ideias.
O documento introduz os conceitos-chave da Antropologia em três frases. A Antropologia estuda o ser humano como um todo, considerando todos os aspectos biológicos e culturais. Ela busca relacionar campos de investigação frequentemente separados para entender o ser humano de forma integral. A Antropologia surgiu do imperialismo europeu e do interesse em entender as diferenças culturais encontradas nos novos territórios descobertos.
Quadro resumo dos autores clássicos em sociologiaRudi Lemos
Este documento apresenta um quadro resumo dos principais autores clássicos da Sociologia, incluindo seus nomes, principais obras e conceitos. Abrange pensadores como Montesquieu, Comte, Marx, Tocqueville, Durkheim, Pareto, Weber e Simmel, destacando suas contribuições fundamentais para o desenvolvimento da Sociologia como disciplina acadêmica.
Sociologia - Principais teoricos da sociologiaCarson Souza
Este documento fornece um resumo histórico da sociologia, desde suas origens com Auguste Comte até autores contemporâneos como Marx e Weber. Aborda conceitos-chave como solidariedade mecânica e orgânica de Durkheim e tipologias da ação social e dominação legítima de Weber.
O documento apresenta um resumo sobre o pensamento de Karl Marx. Aborda sua vida e obras, as fontes do marxismo como o socialismo utópico, a economia política e a dialética. Explana também a concepção marxista de sociedade, com ênfase nas forças e relações de produção, infraestrutura e superestrutura, classes sociais e luta de classes.
1) O documento discute a sociologia de Max Weber e como ela se diferencia da sociologia positivista.
2) Weber enfatiza a importância da ação social e do sentido subjetivo dado pelos indivíduos às suas ações.
3) Ele usa o método do "tipo ideal" para analisar conceitos como capitalismo de forma interpretativa.
Durkheim via a sociedade como um todo harmônico regido por leis sociais que mantêm a ordem e o bem comum. Weber enxergava a sociedade como constituída pelas relações sociais entre indivíduos e suas ações. Marx definia a sociedade pelo modo de produção e via conflito entre classes, especialmente entre capitalistas e proletariado.
György Lukács foi um filósofo marxista húngaro nascido em 1885. Formou-se em direito e filosofia e aderiu ao marxismo após a Revolução Russa de 1917. Ocupou cargos no governo comunista húngaro em 1919, mas foi exilado em 1923. Publicou a obra "História e Consciência de Classe" nesse período. Mudou-se para Moscou em 1930 para trabalhar no Instituto Marx-Engels. Foi deportado para a Romênia em 1956 após a invas
Karl Marx e Antonio Gramsci tiveram influências significativas no pensamento cultural e político. O documento descreve a vida e obra de Marx, incluindo seus conceitos fundamentais como luta de classes e mais-valia. Também apresenta a trajetória de Gramsci e como ele aplicou o materialismo histórico de Marx para entender a hegemonia cultural e a importância das ideias.
O documento introduz os conceitos-chave da Antropologia em três frases. A Antropologia estuda o ser humano como um todo, considerando todos os aspectos biológicos e culturais. Ela busca relacionar campos de investigação frequentemente separados para entender o ser humano de forma integral. A Antropologia surgiu do imperialismo europeu e do interesse em entender as diferenças culturais encontradas nos novos territórios descobertos.
Quadro resumo dos autores clássicos em sociologiaRudi Lemos
Este documento apresenta um quadro resumo dos principais autores clássicos da Sociologia, incluindo seus nomes, principais obras e conceitos. Abrange pensadores como Montesquieu, Comte, Marx, Tocqueville, Durkheim, Pareto, Weber e Simmel, destacando suas contribuições fundamentais para o desenvolvimento da Sociologia como disciplina acadêmica.
Sociologia - Principais teoricos da sociologiaCarson Souza
Este documento fornece um resumo histórico da sociologia, desde suas origens com Auguste Comte até autores contemporâneos como Marx e Weber. Aborda conceitos-chave como solidariedade mecânica e orgânica de Durkheim e tipologias da ação social e dominação legítima de Weber.
O documento apresenta um resumo sobre o pensamento de Karl Marx. Aborda sua vida e obras, as fontes do marxismo como o socialismo utópico, a economia política e a dialética. Explana também a concepção marxista de sociedade, com ênfase nas forças e relações de produção, infraestrutura e superestrutura, classes sociais e luta de classes.
1) O documento discute a sociologia de Max Weber e como ela se diferencia da sociologia positivista.
2) Weber enfatiza a importância da ação social e do sentido subjetivo dado pelos indivíduos às suas ações.
3) Ele usa o método do "tipo ideal" para analisar conceitos como capitalismo de forma interpretativa.
Durkheim via a sociedade como um todo harmônico regido por leis sociais que mantêm a ordem e o bem comum. Weber enxergava a sociedade como constituída pelas relações sociais entre indivíduos e suas ações. Marx definia a sociedade pelo modo de produção e via conflito entre classes, especialmente entre capitalistas e proletariado.
O documento discute os principais teóricos da sociologia, incluindo Augusto Comte, Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Augusto Comte introduziu o positivismo e a lei dos três estados. Marx desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Weber defendeu que o conhecimento é mediado por valores e interesses. Durkheim estudou os fatos sociais como fenômenos externos e coercitivos.
Sociologia, os 4 principais idealizadoresRoger Jose
O documento discute as principais ideias de quatro teóricos fundamentais da sociologia: Auguste Comte, Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia e desenvolveu a teoria do positivismo. Durkheim definiu o objeto da sociologia como "fatos sociais" e estudou a solidariedade social. Weber desenvolveu um método compreensivo e estudou a ação social. Marx analisou a alienação do homem no capitalismo e a luta de classes.
Este documento discute os conceitos fundamentais da sociologia weberiana, incluindo a distinção entre compreensão e explicação; a busca da objetividade e do conhecimento na sociologia; e os conceitos de ação social, tipo ideal, dominação e racionalização. O documento também examina a influência da ética protestante no desenvolvimento do capitalismo, de acordo com a análise de Weber.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
O documento descreve os três principais pensadores clássicos da sociologia: Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Resume suas principais ideias e contribuições, destacando que Marx analisou as classes sociais, Durkheim se preocupou em estabelecer o objeto e método da sociologia e explicar fatos sociais, e Weber se concentrou na compreensão da ação social.
A sociologia surgiu da necessidade de entender as mudanças sociais causadas pela industrialização e urbanização. O positivismo de Comte e Durkheim estabeleceu a sociologia como uma ciência que busca compreender os fatos sociais por meio de métodos empíricos e estatísticos. Durkheim definiu o "fato social" como fenômenos externos ao indivíduo que exercem coerção sobre ele e buscou revelar as leis que regem cada fato social. Sua obra O Suicídio é um exemplo clássico que analisa
Este documento discute o trabalho do sociólogo alemão Ferdinand Tönnies e seus conceitos de "comunidade" e "sociedade". O autor analisa como Tönnies via essas categorias como modelos teóricos para descrever os arranjos de sociabilidade nas sociedades. A vontade natural levava à comunidade, enquanto a vontade arbitrária levava à sociedade. A comunidade era baseada em laços como parentesco e vizinhança, enquanto a sociedade emergia com a modernização e a vida urbana.
O documento discute o desenvolvimento da antropologia social. Inicialmente, a antropologia se concentrou no estudo de sociedades não europeias de forma empírica e qualitativa, procurando identificar suas particularidades. Posteriormente, surgem as escolas funcionalista e estruturalista, que passam a estudar sociedades de forma integrada, buscando entender como suas partes se relacionam e funcionam como um todo. O método da observação participante também é introduzido, com o antropólogo mergulhando na cultura estudada.
O documento discute os clássicos da sociologia Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Apresenta os contextos históricos em que viveram e trabalharam, destacando que Durkheim viveu no período da consolidação do capitalismo entre o século XIX e início do século XX. O documento também resume as principais contribuições de Durkheim para a sociologia, como estabelecer um objeto e método para a disciplina e normas para justificar a manutenção da sociedade capitalista.
Sociologia da Educação - Max Weber Sociologia compreensiva, Desencantamento e...Flávia De Mattos Motta
O documento discute as ideias de Max Weber sobre sociologia da educação no contexto do processo de racionalização da sociedade. Weber argumenta que a educação sistemática passou a ter como objetivo treinar indivíduos para operar funções racionais necessárias para o Estado burocrático e empresas capitalistas. Isso marcou uma transição de uma educação baseada no encantamento para uma educação focada na racionalidade, necessária para a manutenção da ordem social em sociedades mais complexas.
Comte, Marx, Durkheim e Weber foram sociólogos fundamentais que estabeleceram as bases da Sociologia. Comte objetivou criar uma ciência dos fenômenos sociais e estabelecer uma base racional para reformar a sociedade. Marx viu a sociedade como determinada pelas condições econômicas históricas. Durkheim definiu que a Sociologia deve estudar os fatos sociais. Weber explicou a origem do Capitalismo e da burocracia.
O objeto da sociologia e a objetividade doDavi Islabao
O documento discute diferentes abordagens sociológicas sobre o objeto e a objetividade da sociologia. A visão funcionalista de Durkheim define o objeto como o fato social, enquanto Weber propõe a ação social. Marx critica a noção de ciência objetiva e defende que as condições materiais determinam as relações sociais.
O documento discute o conceito de sociologia desde sua origem com Auguste Comte. A sociologia nasceu com o objetivo de estudar a sociedade de forma objetiva e empírica, como as ciências naturais. No entanto, desde o início o positivismo sociológico apresentava limitações como a renúncia à possibilidade de transformação social e a separação entre teoria e prática. Ao longo do tempo, surgiram críticas a essa abordagem como a perda da função crítica e a busca por purismo metodológico em detrimento
O documento discute os principais conceitos da sociologia clássica de três pensadores: Marx, Durkheim e Weber. Apresenta brevemente suas biografias e áreas de estudo, como classes sociais, fato social e ação social. Também resume os principais conceitos de Durkheim como fato social, consciência coletiva e solidariedade mecânica e orgânica.
Este documento apresenta uma lista de 15 referências bibliográficas sobre sociologia. A primeira referência destaca a obra "A construção social da realidade" de Berger e Luckmann, que discute como a realidade é construída socialmente e o conhecimento desta realidade é compartilhado.
O documento resume os principais pensadores que contribuíram para o desenvolvimento inicial da sociologia como disciplina, incluindo Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Discutem-se as visões desses pensadores sobre a natureza da sociedade e da mudança social, assim como seus métodos para o estudo científico da vida social.
O documento resume os principais conceitos e ideias do pensamento de Karl Marx. Em 3 frases:
1) Apresenta a vida e obras de Marx, seu estudo da economia política e da filosofia alemã, e as principais fontes do marxismo como o socialismo utópico, a dialética e a economia política.
2) Discute os conceitos centrais do marxismo como a dialética materialista, a luta de classes, as forças e relações de produção, e a concepção marxista da sociedade fundamentada no trabalho humano
O documento apresenta os principais conceitos de Max Weber sobre ação social e tipos ideais de ação. A ação social é definida como uma conduta dotada de sentido voltada para outras pessoas. São descritos quatro tipos ideais de ação: racional com relação a fins, racional orientada por valores, afetiva e tradicional.
[1] O documento discute as perspectivas sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Weber. [2] Durkheim via a sociedade como maior que a soma de seus indivíduos e focou no papel da "consciência coletiva" na integração social. [3] Marx argumentou que as relações econômicas de produção determinam a estrutura social e que a luta de classes é inerente ao capitalismo levando a conflitos e mudanças sociais.
O documento discute as contribuições de Karl Marx para a sociologia. Apresenta um resumo histórico do surgimento da sociedade capitalista e da sociologia, além das ideias de Marx sobre a sociedade capitalista e a luta de classes. Destaca que Marx foi um pensador fundamental para a compreensão da organização social e das desigualdades geradas pelo sistema capitalista.
O documento discute o método marxista, enfatizando que (1) Marx parte da realidade empírica para identificar as determinações subjacentes por meio de abstrações sucessivas, (2) a ontologia está acima da epistemologia em Marx, com foco no conhecimento do ser social, (3) o método dialético de totalidade é essencial para compreender as partes em sua articulação no todo.
LÖWY, Michael. Por um marxismo crítico. Lutas Sociais, São Paulo, n. 3, 1997,...André Santos Luigi
1) O texto discute a necessidade de se resgatar o marxismo como conhecimento crítico e projeto emancipatório, incorporando as conquistas dos marxismos do século XX.
2) A filosofia da práxis de Marx é apresentada como uma nova visão de mundo que permanece atual, ao mesmo tempo em que reconhece limitações no pensamento de Marx, especialmente no que diz respeito às relações entre produção, vida social e meio ambiente.
3) Defende-se um marxismo crítico que questione aspectos da obra de Marx
O documento discute os principais teóricos da sociologia, incluindo Augusto Comte, Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Augusto Comte introduziu o positivismo e a lei dos três estados. Marx desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Weber defendeu que o conhecimento é mediado por valores e interesses. Durkheim estudou os fatos sociais como fenômenos externos e coercitivos.
Sociologia, os 4 principais idealizadoresRoger Jose
O documento discute as principais ideias de quatro teóricos fundamentais da sociologia: Auguste Comte, Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia e desenvolveu a teoria do positivismo. Durkheim definiu o objeto da sociologia como "fatos sociais" e estudou a solidariedade social. Weber desenvolveu um método compreensivo e estudou a ação social. Marx analisou a alienação do homem no capitalismo e a luta de classes.
Este documento discute os conceitos fundamentais da sociologia weberiana, incluindo a distinção entre compreensão e explicação; a busca da objetividade e do conhecimento na sociologia; e os conceitos de ação social, tipo ideal, dominação e racionalização. O documento também examina a influência da ética protestante no desenvolvimento do capitalismo, de acordo com a análise de Weber.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
O documento descreve os três principais pensadores clássicos da sociologia: Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Resume suas principais ideias e contribuições, destacando que Marx analisou as classes sociais, Durkheim se preocupou em estabelecer o objeto e método da sociologia e explicar fatos sociais, e Weber se concentrou na compreensão da ação social.
A sociologia surgiu da necessidade de entender as mudanças sociais causadas pela industrialização e urbanização. O positivismo de Comte e Durkheim estabeleceu a sociologia como uma ciência que busca compreender os fatos sociais por meio de métodos empíricos e estatísticos. Durkheim definiu o "fato social" como fenômenos externos ao indivíduo que exercem coerção sobre ele e buscou revelar as leis que regem cada fato social. Sua obra O Suicídio é um exemplo clássico que analisa
Este documento discute o trabalho do sociólogo alemão Ferdinand Tönnies e seus conceitos de "comunidade" e "sociedade". O autor analisa como Tönnies via essas categorias como modelos teóricos para descrever os arranjos de sociabilidade nas sociedades. A vontade natural levava à comunidade, enquanto a vontade arbitrária levava à sociedade. A comunidade era baseada em laços como parentesco e vizinhança, enquanto a sociedade emergia com a modernização e a vida urbana.
O documento discute o desenvolvimento da antropologia social. Inicialmente, a antropologia se concentrou no estudo de sociedades não europeias de forma empírica e qualitativa, procurando identificar suas particularidades. Posteriormente, surgem as escolas funcionalista e estruturalista, que passam a estudar sociedades de forma integrada, buscando entender como suas partes se relacionam e funcionam como um todo. O método da observação participante também é introduzido, com o antropólogo mergulhando na cultura estudada.
O documento discute os clássicos da sociologia Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Apresenta os contextos históricos em que viveram e trabalharam, destacando que Durkheim viveu no período da consolidação do capitalismo entre o século XIX e início do século XX. O documento também resume as principais contribuições de Durkheim para a sociologia, como estabelecer um objeto e método para a disciplina e normas para justificar a manutenção da sociedade capitalista.
Sociologia da Educação - Max Weber Sociologia compreensiva, Desencantamento e...Flávia De Mattos Motta
O documento discute as ideias de Max Weber sobre sociologia da educação no contexto do processo de racionalização da sociedade. Weber argumenta que a educação sistemática passou a ter como objetivo treinar indivíduos para operar funções racionais necessárias para o Estado burocrático e empresas capitalistas. Isso marcou uma transição de uma educação baseada no encantamento para uma educação focada na racionalidade, necessária para a manutenção da ordem social em sociedades mais complexas.
Comte, Marx, Durkheim e Weber foram sociólogos fundamentais que estabeleceram as bases da Sociologia. Comte objetivou criar uma ciência dos fenômenos sociais e estabelecer uma base racional para reformar a sociedade. Marx viu a sociedade como determinada pelas condições econômicas históricas. Durkheim definiu que a Sociologia deve estudar os fatos sociais. Weber explicou a origem do Capitalismo e da burocracia.
O objeto da sociologia e a objetividade doDavi Islabao
O documento discute diferentes abordagens sociológicas sobre o objeto e a objetividade da sociologia. A visão funcionalista de Durkheim define o objeto como o fato social, enquanto Weber propõe a ação social. Marx critica a noção de ciência objetiva e defende que as condições materiais determinam as relações sociais.
O documento discute o conceito de sociologia desde sua origem com Auguste Comte. A sociologia nasceu com o objetivo de estudar a sociedade de forma objetiva e empírica, como as ciências naturais. No entanto, desde o início o positivismo sociológico apresentava limitações como a renúncia à possibilidade de transformação social e a separação entre teoria e prática. Ao longo do tempo, surgiram críticas a essa abordagem como a perda da função crítica e a busca por purismo metodológico em detrimento
O documento discute os principais conceitos da sociologia clássica de três pensadores: Marx, Durkheim e Weber. Apresenta brevemente suas biografias e áreas de estudo, como classes sociais, fato social e ação social. Também resume os principais conceitos de Durkheim como fato social, consciência coletiva e solidariedade mecânica e orgânica.
Este documento apresenta uma lista de 15 referências bibliográficas sobre sociologia. A primeira referência destaca a obra "A construção social da realidade" de Berger e Luckmann, que discute como a realidade é construída socialmente e o conhecimento desta realidade é compartilhado.
O documento resume os principais pensadores que contribuíram para o desenvolvimento inicial da sociologia como disciplina, incluindo Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Discutem-se as visões desses pensadores sobre a natureza da sociedade e da mudança social, assim como seus métodos para o estudo científico da vida social.
O documento resume os principais conceitos e ideias do pensamento de Karl Marx. Em 3 frases:
1) Apresenta a vida e obras de Marx, seu estudo da economia política e da filosofia alemã, e as principais fontes do marxismo como o socialismo utópico, a dialética e a economia política.
2) Discute os conceitos centrais do marxismo como a dialética materialista, a luta de classes, as forças e relações de produção, e a concepção marxista da sociedade fundamentada no trabalho humano
O documento apresenta os principais conceitos de Max Weber sobre ação social e tipos ideais de ação. A ação social é definida como uma conduta dotada de sentido voltada para outras pessoas. São descritos quatro tipos ideais de ação: racional com relação a fins, racional orientada por valores, afetiva e tradicional.
[1] O documento discute as perspectivas sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Weber. [2] Durkheim via a sociedade como maior que a soma de seus indivíduos e focou no papel da "consciência coletiva" na integração social. [3] Marx argumentou que as relações econômicas de produção determinam a estrutura social e que a luta de classes é inerente ao capitalismo levando a conflitos e mudanças sociais.
O documento discute as contribuições de Karl Marx para a sociologia. Apresenta um resumo histórico do surgimento da sociedade capitalista e da sociologia, além das ideias de Marx sobre a sociedade capitalista e a luta de classes. Destaca que Marx foi um pensador fundamental para a compreensão da organização social e das desigualdades geradas pelo sistema capitalista.
O documento discute o método marxista, enfatizando que (1) Marx parte da realidade empírica para identificar as determinações subjacentes por meio de abstrações sucessivas, (2) a ontologia está acima da epistemologia em Marx, com foco no conhecimento do ser social, (3) o método dialético de totalidade é essencial para compreender as partes em sua articulação no todo.
LÖWY, Michael. Por um marxismo crítico. Lutas Sociais, São Paulo, n. 3, 1997,...André Santos Luigi
1) O texto discute a necessidade de se resgatar o marxismo como conhecimento crítico e projeto emancipatório, incorporando as conquistas dos marxismos do século XX.
2) A filosofia da práxis de Marx é apresentada como uma nova visão de mundo que permanece atual, ao mesmo tempo em que reconhece limitações no pensamento de Marx, especialmente no que diz respeito às relações entre produção, vida social e meio ambiente.
3) Defende-se um marxismo crítico que questione aspectos da obra de Marx
O documento discute a crítica de Mészáros ao chamado "marxismo weberiano" desenvolvido por Lukács em seu livro "História e Consciência de Classe". Mészáros argumenta que Lukács aceitou de forma acrítica elementos da sociologia weberiana que são estranhos ou contrários aos conceitos centrais de Marx, como a exploração do trabalho e a geração do mais-valor. Posteriormente, Mészáros desenvolveu suas próprias críticas contundentes ao caráter mistificador da sociologia weberiana
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
Karl Marx foi um filósofo e sociólogo alemão que desenvolveu uma teoria da história baseada na luta de classes. Sua análise da sociedade envolve a distinção entre infraestrutura e superestrutura, onde a infraestrutura econômica determina a superestrutura ideológica. Marx acreditava que o capitalismo levaria ao comunismo através da revolução do proletariado.
Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
O documento apresenta os três principais sociólogos clássicos - Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx - e fornece um breve resumo de suas teorias e contribuições para a sociologia e educação. Durkheim acreditava que os indivíduos são produto das forças sociais, Weber estudou a racionalização da sociedade e burocracia, e Marx desenvolveu ideias sobre modo de produção e luta de classes.
Louis Althusser foi um filósofo e sociólogo marxista francês que desenvolveu uma interpretação estruturalista de Marx. O documento resume sua vida e obra, destacando sua releitura crítica de Marx que enfatizou a epistemologia e rompeu com interpretações humanistas e hegelianas. Althusser argumentou que Marx desenvolveu uma abordagem científica após 1845 que concebia a sociedade como uma totalidade estruturalmente determinada. Sua obra teve grande influência no marxismo do século XX.
O documento discute os conceitos de dialética e materialismo de acordo com Karl Marx. Marx reformulou o conceito de dialética de Hegel para focar na sociedade e nas lutas de classes, dando origem à dialética materialista. Marx acreditava que a realidade é contraditória ao pensamento dialético e que os economistas de seu tempo não reconheciam a historicidade dos fenômenos da sociedade capitalista.
O documento discute os principais teóricos da sociologia: Augusto Comte, Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Augusto Comte introduziu o positivismo, a abordagem de estudar apenas fatos observáveis. Marx desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Weber analisou as ações sociais e seus motivos. Durkheim defendia o estudo objetivo e quantitativo dos fatos sociais.
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Jessica Amaral
1) O documento analisa a obra "A Ideologia Alemã" de Marx e Engels, que critica o idealismo filosófico alemão e defende uma abordagem materialista histórica.
2) Marx e Engels argumentam que as ideologias surgem das relações sociais e econômicas, não de representações intelectuais.
3) Eles propõem estudar empiricamente as relações entre indivíduos, classes e nações para entender como as ideologias mistificam a realidade histórica.
1. O documento discute a visão de Karl Marx sobre educação, extraída de sua obra e pensamento. 2. Marx não desenvolveu uma teoria sistemática sobre educação, mas fez alguns apontamentos ao longo de sua obra. 3. O documento argumenta que Marx via a escola não apenas como um espaço de reprodução ideológica na sociedade capitalista, mas também como um espaço de luta e resistência contra o pensamento hegemônico dominante.
Este documento apresenta um resumo introdutório da filosofia de Marx, discutindo: 1) as duas respostas radicais ao dilema sobre a exploração do homem pelo homem, sendo a conservadora que defende ser imutável e a revolucionária que defende a superação; 2) a visão conservadora de uma essência humana imutável versus a visão revolucionária de que a essência humana é moldada historicamente; 3) a possibilidade histórica de a humanidade se tornar comunista assim como se tornou burguesa, superando o capital
Sociologia: origens, contexto histórico, político e social Os mestres fundado...Rogerio Silva
1. A sociologia surgiu no século XIX no contexto da Revolução Industrial e das transformações sociais na Europa, com pensadores como Comte, Marx e Durkheim procurando entender e interpretar a sociedade de forma sistemática.
2. Auguste Comte cunhou o termo "sociologia" e viu a disciplina como uma ciência que poderia reformar gradualmente a sociedade.
3. Embora não tenha se considerado um sociólogo, a obra de Karl Marx incorporou muitos conceitos fundamentais da sociologia através de sua análise da hist
Este documento apresenta uma introdução aos conceitos básicos do marxismo-leninismo, abordando: 1) O contexto histórico de surgimento do marxismo e suas principais fontes teóricas; 2) A filosofia marxista, materialismo dialético e materialismo histórico; 3) A economia política marxista e sua relação com as teorias econômicas clássicas.
Este documento apresenta uma introdução aos conceitos básicos do marxismo-leninismo, abordando: 1) O contexto histórico de surgimento do marxismo e suas principais fontes teóricas; 2) A filosofia marxista, baseada no materialismo dialético e histórico; 3) A economia política marxista, que estuda as relações sociais por trás das relações econômicas.
1) O documento discute as relações entre anarquismo e marxismo, analisando como o pensamento de Marx e Engels evoluiu ao longo do tempo e como foi distorcido por sucessores.
2) Aponta que o anarquismo construtivo e coletivista se aproxima mais do marxismo original do que outras vertentes anarquistas.
3) Discute como anarquistas e marxistas influenciaram-se mutuamente no passado, com Bakunin traduzindo O Capital e Proudhon influenciando o jovem Marx
[1] O documento descreve as ideias e influências do filósofo Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. [2] Marx desenvolveu suas teorias após observar o crescimento do capitalismo e da desigualdade social no século XIX. [3] Suas ideias combinaram conceitos de Hegel, Feuerbach, economistas clássicos e socialistas utópicos franceses.
Karl Marx nasceu na Alemanha no século XIX e desenvolveu uma teoria científica do socialismo baseada nas relações de produção e luta de classes. Ele acreditava que a história é determinada pelas forças produtivas e relações sociais de cada época e que o capitalismo levaria ao socialismo.
O documento descreve a trajetória de Herbert Marcuse na Escola de Frankfurt, contextualizando seu pensamento no desenvolvimento da Teoria Crítica. Apresenta os principais conceitos da Teoria Crítica como uma escola independente baseada em Hegel, Marx e Freud, que se preocupou em criticar a sociedade visando a liberdade humana. Também relata a construção do Instituto para Pesquisa Social e a participação de Marcuse nesse projeto.
Tema 00 introdução - partes i a iii( nereide e olívia)altairfreitas
O documento resume:
1) A origem e desenvolvimento do marxismo-leninismo como teoria revolucionária;
2) Suas principais figuras fundadoras como Marx, Engels e Lenin;
3) O contexto histórico e teórico no qual surgiu o marxismo como resposta às contradições do capitalismo emergente.
Karl marx e a história da exploração domundica broda
O documento resume os principais pontos da teoria de Karl Marx sobre a exploração do homem no sistema capitalista, incluindo sua crítica da história linear e defesa de uma abordagem dialética e materialista da história, sua ideia de alienação do trabalhador em relação aos meios de produção no capitalismo, e sua visão das classes sociais e origem histórica do capitalismo.
1. Ontologia
É a parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes.
A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma
natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres que gosta de
estudar. A aparição do termo data do século XVII, e corresponde à divisão que
Christian Wolff realizou quanto à metafísica, seccionando-a em metafísica geral
(ontologia) e as especiais (Cosmologia Racional, Psicologia Racional e
Teologia Racional). Embora haja uma especificação quanto ao uso do termo, a
filosofia Contemporânea entende que Metafísica e Ontologia são, na maior
parte das vezes, sinônimos, muito embora a metafísica seja o estudo do ser e
dos seus princípios gerais e primeiros, sendo portanto, mais ampla que o
escopo da ontologia.
A Ontologia radicalmente crítica e histórica de Karl Marx
Karl Marx (1818-1883) ao decorrer da sua obra, a partir de sua Crítica à
Filosofia do Direito de Hegel, cria algo radicalmente novo na História da
Filosofia, uma Ontologia histórica, que decorreu da superação da Filosofia
Antiga e Moderna, pois ambas tinham em si um peso histórico da concepção
de mundo que o desenvolvimento das forças produtivas os tenha
proporcionado, e Marx supera ambas, a Ontologia Greco-Medieval, a Antiga,
que tem o centramento objetivo e a Ontologia Moderna, do Centramento
subjetivo.
A História da Filosofia de Parmênides a Kant refletia um momento histórico
onde a concepção de mundo favoreceu concepções como o Estoicismo, que
refletia a imutabilidade aparente do Mundo e do Real, mas este quadro alterou-
se quando se deu o mais rápido desenvolvimento das forças produtivas na
transição do Modo de Produção Feudal ao Capitalismo, em que Immannuel
Kant descreve ter operado a Revolução Copernicana da Ciência, em que muda
o eixo do centramento do Objeto - Mundo, Deus... - para o Sujeito - embora
não o Indivíduo Genérico-Humano - Burguês, resultado da processualidade da
Individuação na forma de sociabilidade de classe, o Individualismo Burguês. É
demonstrável aí a radical historicidade do Ser em Marx, onde a produção da
vida material, o Trabalho, é categoria fundante do Mundo dos Homens, a
terceira esfera ontológica, a do Ser Social, que porta a Consciência pela
categoria da Teleologia, que em Hegel aparece como Universal, e Marx a
define como categoria Singular ao Mundo dos Homens, aos Indivíduos
Genérico-Humanos reais, historicamente construídos historicamente pelo devir
da categoria do Trabalho.
"O indivíduo é o ser social"... Karl Marx
É da essência da práxis humana que ela se realize na relação com o outro. Se
Feuerbach queria conceber o homem como indivíduo isolado, Marx ressalta
com toda clareza: o homem vive desde sempre em uma sociedade que o
2. supera. "O indivíduo é o ser social." "O homem, isto é o mundo do homem:
Estado, sociedade." Essa natureza social constitui para Marx o ponto de
partida para toda reflexão subseqüente. Assim deve-se entender a muito
discutida frase: "Não é a consciência do homem que determina seu ser, mas é
seu ser social que determina sua consciência."
Assevera G. Lukács, na obra A Ontologia do Ser Social, no capítulo
sobre Marx, que o alemão tenha partido de Hegel, ainda que 'desde o
princípio em termos críticos', isto é, Marx partiu da Filosofia mais
desenvolvida de seu tempo, a Filosofia Idealista Clássica Alemã, que
teve em Hegel a maior encarnação.
Sem sombra de dúvida as pesquisas de Lukács, trouxeram à tona a questão
ontológica no pensamento de Karl Marx. Pois o mesmo, instaurou os
fundamentos de uma nova ontologia. Marx, pensou o homem como ser social
determinado, considerando a história como parte do processo global. Para isso
tal compreensão, Lukács, se utilizou das categorias: essência, singular,
particular, fenômeno redimensionadas ao processo histórico que lhe dão
efetividade e integração. Tais conceitos se configuraram numa nova ontologia,
diferentemente da especulativa nos moldes hegelianos, pois agora, tal
ontologia fixa formas novas de existência determinadas historicamente.
O pensamento de Marx formula-se a partir de duas formas: a) se opera o que é
real, b) afere as questões epistemológicas e impostas ao conhecimento
exemplificadas nas Teses contra Feuerbach e seu materialismo sensorial. A
ontologia pensada por Marx, refere-se as primeiras reflexões anti-especulativas
desde a década de 40 do século XIX, iniciando um processo de novos
referenciais que se contrapuseram à reflexão abstrata, lógica, ideal. Houve a
necessidade de pensar a objetividade, traduzida na questão do trabalho! Essa
radicalidade hierárquica do mundo sobre a subjetividade é que institui o perfil
ontológico e revolucionário da teoria marxiana. Tal perspectiva assinala o
rompimento com o Idealismo hegeliano, bem como crítica da esfera política
que só se torna efetiva e radical cimentada no entendimento da sociedade.
Como podemos então entender a ontologia de Marx? Uma constatação é que
para Marx a sociedade civil torna-se pressuposto da explicação política, ou
seja, torna-se uma economia política. Pelo menos deve ser pensada a partir
dessa ótica. O autor, busca entender as raízes do “ser social burguês” já nos
seus manuscritos econômico-filosóficos, além de criticar o trabalho visto como
“Deus” da realidade humana! A ontologia e objetividade em Marx, devem ser
entendidas como dois momentos de um mesmo estatuto ontológico. Pois a
consciência não é um simples fenômeno da realidade objetiva. Tal afirmação
torna-se indissolúveis fundamentos entre a subjetividade e a objetividade
presentes na matriz da sociabilidade, como também do trabalho, cerne da
ontologia social das sociedades.
3. Em suma, para entendermos a ontologia do ser social, torna-se primordial
conhecermos as relações sociais determinadas pelo modo de produção
capitalista, das quais assinalam que o homem se forma a partir de suas
condições materiais, ou seja, forma-se na objetividade do trabalho.
“Considerado o caráter complexo e multidimensional do sistema marxista, não
há motivo para surpresa pelo fato de que, apesar dos grandes esforços dos
teóricos marxistas, ainda permanecem por descobrir muitos de seus tesouros e
aspectos essenciais.” (Leo Kofler)
O presente texto parte do pressuposto de que o atual quadro histórico, de crise
do capital e de crescente resistência das forças do trabalho, exige uma
“refundação do marxismo”, ou seja, o redimensionamento do “marxismo
verdadeiro”, como diria Lukács (1885-1971). Isso não deve ser confundido com
qualquer tentativa de estabelecer o que ironicamente o historiador marxista e
general do exército brasileiro Nelson Werneck Sodré (1911-1999) definiu como
“marxímetro, isto é, um padrão para aferir da ortodoxia, a fidelidade maior ou
menor às formulações dos clássicos” (1987, p. 43). É apenas a necessidade de
um retorno ao ato inaugural de uma nova forma de fazer filosofia e ciência
posta por Marx. Pois, a radicalidade de Marx está em compreender o
movimento do real para transformá-lo revolucionariamente, de acordo com as
possibilidades engendradas pelo ser social criado pela atividade humana.
Assim, só partindo desse pressuposto, será possível entender os limites,
contradições e contribuições dos próprios herdeiros de Marx, que vieram a
conformar o que denominamos de tradição marxista, além de evidenciar as
possibilidades concretas do marxismo como instrumento de emancipação
humana.
Entendemos que esse movimento é essencial para enfrentarmos os desafios
postos pela luta de classes ideológica por meio de três críticas urgentes. A
crítica ao marxismo vulgar que com seu dogmatismo, determinismo mecânico,
economicismo e esquematismo abstrato confunde não poucos interessados
pela transformação social como sendo o “marxismo verdadeiro”. A crítica ao
movimento de pensamento pós-moderno que rejeita as totalidades, os valores
universais, a razão, o próprio conhecimento objetivo, as grandes narrativas
históricas, os fundamentos materiais do ser social e a possibilidade de
emancipação humana. E, finalmente, a crítica ao núcleo do pensamento social
burguês, inclusive em suas versões “críticas” e de “esquerda”, por se restringir
ao horizonte da sociabilidade regida pelo capital, pois mesmo que adjetivada
de “cidadã”, “ética” e “justa”, não deixa de, em última instância, sustentada pela
extração de mais valia e na produção e reprodução constante de
desigualdades sociais.
Nessa perspectiva objetivamos neste ensaio destacar o fundamento ontológico
do pensamento de Marx. Noutras palavras, expressar que a natureza
materialista e revolucionária do marxismo está em não em ser uma gnosiologia,
uma antropologia ou uma teoria dos modos de produção, mas em apresentar-
se como uma ontologia do ser social, embora tais aspectos não deixem de
estar contidos nele.
4. Então, no primeiro momento, buscaremos indicar o caráter polêmico da
natureza ontológica da obra marxiana dentro da própria tradição marxista,
procurando rastrear as razões históricas que ofuscaram ou debilitaram o núcleo
ontológico das contribuições de Marx. Depois, procuraremos indicar a
importância do resgate da ontologia marxiana por Lukács, delimitando
aproximadamente os contornos gerais da ontologia marxiana e sua
diferenciação das ontologias anteriores.
Trabalho segundo Karl Marx
De acordo com Marx, capital e trabalho apresentam um movimento constituído
de três momentos fundamentais:
Primeiro, “a unidade imediata e mediata de ambos”; significa que num primeiro
momento estão unidos, separam-se depois e tornam-se estranhos um ao outro,
mas sustentando-se reciprocamente e promovendo-se um ao outro como
condições positivas;
Em segundo lugar, “a oposição de ambos”, já que se excluem reciprocamente
e o operário conhece o capitalista como a negação da sua existência e vice-
versa;
Em terceiro e último lugar, “a oposição de cada um contra si mesmo”, já que o
capital é simultaneamente ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo
trabalho (acumulado); e o trabalho, por sua vez, é ele próprio e o seu oposto
contraditório, sendo mercadoria, isto é, capital.
Já a alienação ou estranhamento é descrita por Marx sob quatro aspectos:
1. O trabalhador é estranho ao produto de sua atividade, que pertence a
outro. Isto tem como consequência que o produto se consolida, perante o
trabalhador, como um “poder independente”, e que, “quanto mais o
operário se esgota no trabalho, tanto mais poderoso se torna o mundo
estranho, objetivo, que ele cria perante si, mais ele se torna pobre e
menos o mundo interior lhe pertence”;
2. A alienação do trabalhador relativamente ao produto da sua atividade
surge, ao mesmo tempo, vista do lado da atividade do trabalhador, como
alienação da atividade produtiva. Esta deixa de ser uma manifestação
essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não voluntário, mas
determinado pela necessidade externa. Por isso, o trabalho deixa de ser
a “satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer
necessidades externas a ele”. O trabalho não é uma feliz confirmação de
si e desenvolvimento de uma livre energia física e espiritual, mas antes
sacrifício de si e mortificação. A consequência é uma profunda
degeneração dos modos do comportamento humano;
3. Com a alienação da atividade produtiva, o trabalhador aliena-se
também do gênero humano. A perversão que separa as funções animais
5. do resto da atividade humana e faz delas a finalidade da vida, implica a
perda completa da humanidade. A livre atividade consciente é o caráter
específico do homem; a vida produtiva é vida “genérica”. Mas a própria
vida surge no trabalho alienado apenas como meio de vida. Além disso, a
vantagem do homem sobre o animal – isto é, o fato de o homem poder
fazer de toda natureza extra-humana o seu “corpo inorgânico” –
transforma-se, devido a esta alienação, numa desvantagem, uma vez que
escapa cada vez mais ao homem, ao operário, o seu “corpo inorgânico”,
quer como alimento do trabalho, quer como alimento imediato, físico;
4. A consequência imediata desta alienação do trabalhador da vida
genérica, da humanidade, é a alienação do homem pelo homem. “Em
geral, a proposição de que o homem se tornou estranho ao seu ser,
enquanto pertencente a um gênero, significa que um homem permaneceu
estranho a outro homem e que, igualmente, cada um deles se tornou
estranho ao ser do homem”. Esta alienação recíproca dos homens tem a
manifestação mais tangível na relação operário-capitalista.
É dessa forma, portanto, que se relacionam capital, trabalho e alienação,
promovendo a coisificação ou reificação do mundo, isto é, tornando-o objetivo,
sendo que suas regras devem ser seguidas passivamente pelos seus
componentes. A tomada de consciência de classe e a revolução são as únicas
formas para a transformação social.