A oficina abordou três tópicos principais: (1) a importância da diversificação de fontes de financiamento e da mobilização de recursos entre pessoas e redes; (2) os ativos e conhecidos existentes na comunidade que podem ser utilizados; (3) um plano de ação para captação de recursos considerando análise interna e externa, reuniões e trabalho em escala.
1. Oficina Elaboração de Projetos eOficina Elaboração de Projetos e
Parcerias para o DesenvolvimentoParcerias para o Desenvolvimento
MunicipalMunicipal
Marcelo Estraviz
2. Antes de começarmos, é bom saber queAntes de começarmos, é bom saber que
vamos passar um dia juntos, então...vamos passar um dia juntos, então...
*Quem são vocês?*Quem são vocês?*Não se trata aqui de instituições...
3. ENSINARENSINAR
Estímulos para pensarEstímulos para pensar
e desmistificar os monstrose desmistificar os monstros
Consultoria Coletiva
para sair diferente
de como entrou
ACORDOS:
Horário
Celulares
Silêncio
Perguntas
VAMOS COMBINAR?VAMOS COMBINAR?
4. AGENDAAGENDA
9:30 as 11:00 Introdução a Captação de Recursos
Introdução aos conceitos fundamentais da captação de recursos assim como a desmistificação de
conceitos equivocados sobre o tema. Histórico brasileiro resumido e análise comparada com outros
países.
11:30 as 12:30 Diversificação das Fontes de Financiamento
Existem novas formas de obtenção de recursos mais além dos tradicionais repasses e cobrança de
impostos? Como algumas cidades tem buscado formas alternativas para realizar ações de
desenvolvimento? O que se poder aprender das experiências do terceiro setor na diversificação de fontes?
14:00 as 15:30 Recursos Federais e Internacionais para Municípios
Destacaremos uma das formas de repasse federal aos municípios, que trata das transferências
voluntárias. A operacionalização dessas transferências é, em regra, viabilizada por meio de convênios ou
contrato de repasses.
16:00 as 17:00 Envolvimento Comunitário
Pode-se optar por buscar recursos dentro do gabinete ou envolvendo a comunidade na busca de soluções
sociais. Neste momento da Oficina, discutiremos sobre quais as características que permitem estabelecer
um ciclo virtuoso de financiamentos e quais as experiências que se tornaram referência aqui no Brasil e lá
fora.
7. O QUE É CAPTAR?O QUE É CAPTAR?
PEDIR
DINHEIRO
SUPRIR
NECESSIDADES
CONCILIAR
INTERESSES
OU
OUTRAS
COISAS
8. “Nunca pense que você precisa
se desculpar por pedir a alguém
que doe para uma causa de
valor, é como se você estivesse
dando a ele a oportunidade de
participar de um investimento
de alto nível. O dever dele em
dar é igual ao seu em pedir”
Rockfeller
9. QUANTOS ERROS TEM AQUI ?QUANTOS ERROS TEM AQUI ?
SOCIEDADESOCIEDADE
nós
10. SOCIEDADE
O REAL TAMANHO DAS COISASO REAL TAMANHO DAS COISAS
SOCIEDADE
nós
parceiros
doadores
governo
“clientes”
ONGs o vizinho
tua prima
mil etceteras
12. OS ATIVOS COMUNITÁRIOSOS ATIVOS COMUNITÁRIOS
Copo meio cheio ou meio vazio?Copo meio cheio ou meio vazio?
Olhar o problema ou a solução?Olhar o problema ou a solução?
Os “jovens” são alienados?Os “jovens” são alienados?
Os “velhos” são incapazes?Os “velhos” são incapazes?
Os “ricos” são egoístas?Os “ricos” são egoístas?
O que a “comunidade” tem?O que a “comunidade” tem?
Quem são essas pessoas?Quem são essas pessoas?
14. DIVERSIFICAÇÃO DE FONTESDIVERSIFICAÇÃO DE FONTES
Interdependência
Estabilidade
Legitimidade
Riqueza de experiências
Tem trabalho todo dia
““Não colocar todos os ovosNão colocar todos os ovos
no mesmo cesto…”no mesmo cesto…”
15. 20% - 1 DOADOR
20% - 2 DOADORES
20% - 5 DOADORES
20% - 10 DOADORES
20% - 500 DOADORES
RECURSOS
LEGITIMIDADE
A IMPORTÂNCIA DAS PESSOASA IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS
16. FONTES DE RECURSOSFONTES DE RECURSOS
EMPRESASEMPRESAS FUNDAÇÕESFUNDAÇÕES
GOVERNOSGOVERNOS PESSOASPESSOAS
17. Levantamento das fontes atuais e antigas
Eventos realizados, contatos perdidos
Similares
Pontos Fortes e Fracos para
a captação
Ameaças e Oportunidades
MOMENTO DA ANÁLISEMOMENTO DA ANÁLISE
19. VIVEMOS EM REDEVIVEMOS EM REDE
RECURSOS SÃORECURSOS SÃO
TROCASTROCAS
EXISTEM OS ATIVOSEXISTEM OS ATIVOS
DA COMUNIDADEDA COMUNIDADE
EXISTEM NOSSOSEXISTEM NOSSOS
CONHECIDOSCONHECIDOS
TEMOS UMA ANÁLISE…TEMOS UMA ANÁLISE…
RECAPITULANDO…RECAPITULANDO…
20. 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
TRABALHO DE ESCALATRABALHO DE ESCALA
LEGITIMIDADLEGITIMIDAD
EE
PROJETOS EPROJETOS E
REUNIÕESREUNIÕES
22. REQUISITOS PARA CAPTARREQUISITOS PARA CAPTAR
Internos
Ótima causa
Missão sem desvios
Administração
Interna
Casa Arrumada
Externos
Documentação
Reconhecimento
da comunidade
Comunicação
Solicitar!
23. AS REUNIÕESAS REUNIÕES
1. Agendamento
2. Preparação, leituras e seleção das pessoas
3. Levar material institucional e projeto
4. Brilho nos olhos
5. Seja sucinto
6.6. SOLICITE!SOLICITE!
7. Escute bastante
8. Carta na manga
9. Agende e tchau
24. ÚLTIMOS TOQUESÚLTIMOS TOQUES
Trabalhar com diversificação de fontes.
Ampliar nossa rede de apoiadores diariamente.
Trata-se de mobilizar recursos entre PESSOAS!
25. MOBILIZAÇÃO DE RECURSOSMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
Marcelo Estraviz
marcelo.estraviz@gmail.com
ABCR
www.captadores.org
OFICINA MUNICIPAL – maio de 2008
MUITO OBRIGADO (mesmo!)MUITO OBRIGADO (mesmo!)
Notas do Editor
Século XIX
O Estado nasce antes da nação
Assistência social: mandado para a Igreja, organizações assistenciais confessionais: asilos, orfanatos, santas casas, obras de caridade
Século XX
O Estado brasileiro se envolve diretamente na assistência social
Surgem as políticas de Getúlio Vargas, CLT, Ss, LBA, INPSs
Militares
Políticas compensatória e distributivista
Séculos 19 e 20 – entidades religiosas, confessionais, caritárias, existentes até hoje.
Anos 50 – conceito de proteção do trabalhador – organizações sem fins lucrativos são os partidos, os sindicatos, os clubes, as fundações corporativas, as fundações de previdência
TUDO FECHADO PARA GRUPOS, CLASSES –
Anos 70 – abertura lenta e gradual – ongs não tinham apoio nem político nem financeiro nacional. Se valem do capital internacional e de seu apoio político para sua proteção e sustentabilidade
Anos 80 – início da democratização – redes, associações, “nacionalização” das ongs, maior visibilidade
anos 90 – surgimento de um maior número de organizações, dados redegife, conceito da causa pública, da responsabilidade coletiva