O documento discute como a bacia hidrográfica pode ser usada como ferramenta para articulação popular e práticas educativas. Ele apresenta conceitos sobre bacias hidrográficas e discute como a bacia do Rio das Velhas reflete a ocupação humana na região. Também fornece exemplos de como maquetes físicas e virtuais de bacias hidrográficas podem ser usadas em práticas pedagógicas.
1. A BACIA HIDROGRÁFICA
COMO INSTRUMENTO DE
ARTICULAÇÃO POPULAR E
PRÁTICA EDUCATIVA
Gabriele Santos
Lucas Grossi
2. Objetivo
• Discutir como a bacia hidrográfica pode auxiliar no
conhecimento de uma região, sendo uma possível
ferramenta para articulação popular e
práticas pedagógicas.
3. Primeira discussão possível...
• Como podemos pensar a articulação popular associada à
prática pedagógica?
• A prática pedagógica é especifica dos professores e
professoras?
• A articulação popular é capacidade específica de uma
liderança comunitária?
• Como uma liderança comunitária pode efetivar uma
prática pedagógica? Como um professor pode efetivar
uma ação de articulação popular?
4. Acreditamos que...
• Acreditamos que a articulação popular e o processo
pedagógico mantém várias semelhanças e possibilidades
comuns.
• A articulação popular é um processo pedagógico; o
processo pedagógico se torna mais rico se aliado ao
cotidiano e à articulação popular.
5. E O QUE ISSO TEM A VER
COM BACIA HIDROGRÁFICA E
RIO????
O curso d’água é a síntese da ocupação que fazemos
em uma bacia hidrográfica. É o reflexo de nosso
território.
9. A proposta da oficina
• Discussão e Conceituação Teórica;
• Bacia hidrográfica;
• Bacia do Rio das Velhas;
• Ocupação humana e consequências para as águas.
• A bacia hidrográfica como prática de articulação e
potencial educativo.
• Possibilidades;
• Algumas ferramentas;
• Trabalhando imaginários e práticas!
11. Alguns conceitos importantes
• Interflúvio - Terreno ou área mais elevada situada entre
dois vales. O interflúvio é entendido como um conjunto de
áreas elevadas que delimitam uma bacia hidrográfica.
• Montante: ponto acima de um determinado ponto
referencial – nascente é ponto mais à montate.
• Jusante: ponto abaixo de um determinado ponto
referencial – foz o ponto mais à jusante.
13. A BACIA DO RIO DAS VELHAS
51 municípios, 29.173 km², com
contribuição de 62% do PIB do
Estado de Minas Gerais e uma
população de aproximadamente 4,5
milhões de pessoas. (CAMARGOS,
2005:25)
14. A bacia hidrográfica e os diferentes conflitos no Rio das
Velhas
• Mineração;
• Cidades e ocupação urbana;
• Industrial;
• Agricultura;
• Pecuária;
• Silvicultura (principalmente eucalipto);
• Usos paisagísticos e de lazer
15. Unidades territoriais
• O Comitê do Rio das
V e l h a s c r i o u 2 3
unidades territoriais
e s t r a t é g i c a s q u e
refletem parte dos
aspectos territoriais e
características naturais
do Rio das Velhas.
16. Alto Velhas
Principais pressões e usos
Usos urbanos;
Mineração;
Significativas retiradas de
água (captação de bela fama
até 8.77m³/s)
20. A ocupação humana e as consequências para a
qualidade das águas
• As diferentes formas de ocupação e de produção do
espaço geram diferentes impactos, pressões e
consequências ambientais.
• As formas de organização da cidade podem impactar a
qualidade das águas.
• A bacia hidrográfica permite uma análise integrada dos
problemas e das necessidades de intervenções.
21. A bacia hidrográfica como possibilidade de
ressignificação das relações de planejamento e
humanas.
• O rio é reflexo direto das relações homem natureza e
permite a percepção imediata das relações causa-efeito.
24. O Rio Itabirito
• O Rio Itabirito tem suas primeiras nascentes na porção
noroeste da bacia e suas cabeceiras estão localizadas na
vertente oeste da Serra da Moeda e situam-se em
altitudes de 1460 m a 1520 m. Seu canal tem sentido
norte percorrendo aproximadamente 23,5 km e atravessa
a área urbana do município de Itabirito até o encontro
com o córrego Luiza dos Santos ou Moleque. A partir de
então segue no sentido nordeste percorrendo
aproximadamente 5,4 km até o encontro com o Rio das
Velhas.
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32. Pressões e impactos ambientais na bacia
do Itabirito
• Ocupação urbana: Lançamento de esgotos; Poluição
difusa; Resíduos sólidos; Inundações.
• Mineração: Rebaixamento de nível freático; Aumento de
sólidos e de sedimentos; extensa área de vegetação
suprimida e solo exposto/alterado.
• Pecuária: Superpastagem (quantidade de gado maior que
a capacidade de suporte da pastagem); supressão de
vegetação; pisoteio de nascentes; focos erosicos.
46. CURVAS DE NÍVEL
• As curvas de nível (isoípsas) são linhas que unem os
pontos do relevo que têm a mesma altitude.
• É chamada de "curva" pois normalmente a linha que
resulta do estudo das altitudes de um terreno são em
geral manifestadas por curvas.
• Traçadas na carta, permitem a visualização da
declividade (inclinação) no relevo.
47. • Quanto maior a declividade,
mais próximas as curvas de
nível aparecem representadas.
• Quanto menor a declividade,
maior o afastamento entre elas.
• São associadas a valores de
altitude em metros (m).
54. A bacia hidrgráfica como instrumento
pedagógico
• A maquete como possibilidade de representação das
estruturas da cidade e da bacia hidrográfica;
• Maquetes físicas
• Maquetes Virtuais
56. Construíndo uma maquete de bacia
hidrográfica
• Materiais necessários
• Papelão/Isopor
• Cola
• Tinta Guache
• Papel Marchê – opcional
• Mais informações - http://www.cartografiaescolar.wordpress.com
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61. Possibilidades
• Divisão por afluentes de um mesmo curso d’água;
• Construção conjunta com os alunos;
• Representação de espaços próximos à escola e ao
ambiente escolar.
• Podem ser adicionados pontos e áreas de interesse,
tematizando a maquete – ex: lançamentos de esgotos.
62. “Maquetes Virtuais”
• Google Earth – Passeio 3D e exagero vertical;
• Arcgis Online – Excelentes Mapas Temáticos
• i3Geo Manuelzão – Grande opção de dados da bacia do
Rio das Velhas
63. Google Earth
• Ferramenta gratuita
• Possível de adicionar
dados
• Muito reconhecida
• Grande quantidade de
dados
• Exagero vertical e
passeio virtual
• Imageamento aéreo
atual e de qualidade
• Google Earth e
Google Maps
64.
65. Adicionando dados
• Arquivos KML
• Clique duas vezes, ao abrir, escolha a opção “adicionar a
meus lugares temporários”.
• Inserindo outras informações
Adicionar Marcador
Adicionar Linhas e
Polígonos
66. Arcgis Online
• Ferramenta Gratuita
• Acesse
• https://
www.arcgis.com/
home/signin.html
• Efetue o registro
• Utiliza uma grande base
de dados gratuita;
• Permite a inserção de
novas informações;
• Permite a utilização de
um sistema web-gis;
• Gera Mapas temáticos
praticamente finalizados
e exportados em pdf
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69. Para adicionar camadas
• Download em formato SHP (IBGE, Projeto Manuelzão ou
CBH Rio das Velhas)
• Clicar em Adicionar >> Adicionar Camada de Arquivo.
• Selecionar o arquivo de base em formato compactado
ZIP.
• Divirta-se!
71. I3Geo – Geoprocessamento aliado à
prática de ensino.
• Acesso pelo site
• http://www.manuelzao.ufmg.br/i3geo
• Clicar no banner I3Geo
72. Conteúdos e temas
• Meta 2010 – 2014
• Subcomitês e sub-bacias do Rio das Velhas
• Ribeirão Arrudas
• Ribeirão Onça
• Ribeirão da Mata
• Excelente opção para gerar cartas topográficas para
Maquetes físicas.
73. Interface:
Google
Maps
Layout
na
interface
“Google
Maps”,
com
destaque
(Zoom
Máximo)
para
as
Curvas
de
Níveis
da
Serra
do
Curral,
ao
Sul
de
Belo
Horizonte.
74. Interface:
Google
Maps
Layout
na
interface
“Google
Maps”,
com
destaque
para
o
arruamento
da
Comarca
de
Esmeraldas/MG.
76. Prática – A bacia do Rio Itabirito
• Vamos imaginar um contexto de impacto ambiental em
diferentes pontos da bacia do Rio Itabirito.
• As imagens podem ser dispostas da forma como cada
pessoa achar coerente. Vamos imaginar as
possibilidades!
• Vamos pensar e rascunhar formas de trabalhar esse
contexto “extra-escola” como uma prática educacional.
• Quais materiais precisamos?
• Quais informações buscaremos e onde?
• Como seria a programação de sala de aula?