O documento discute as definições de ocupação, atividade, tarefa, contexto, ambiente e cultura no campo da Terapia Ocupacional. Explica que ocupações são conjuntos de atividades e tarefas realizadas em determinados contextos e ambientes. Essas podem variar de acordo com fatores culturais, físicos, mentais e sociais de cada pessoa.
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Ocupação Humana
O que distingue ocupação, atividade e tarefas?
Foi feita a pesquisa a um livro intitulado “Série Metódica Ocupacional: O ensino
profissional para o aprender fazendo”. Antes de mais será importante reter o porquê de
Série Metódica Ocupacional.
Série é uma sequência de operações que se caracteriza na aprendizagem de ocupações.
Metódica por se caracterizar, numa forma sistemática, a aprendizagem de algo mais fácil
ou mais difícil.
Ocupacional por se envolver em operações representativas de ocupações.
Na definição por si só de ocupação, e visto num contexto do mercado de trabalho, é um
conjunto articulado de atividades, tarefas e operações produtivas que desenvolvem em
postos de trabalho semelhantes, realçando o profissional daquele posto.(Série metódica
ocupacional - SMO: O Ensino profissional para o aprender fazendo, 2015)
Após perceber o que se refere a série metódica ocupacional, reparei que os
restantes conceitos eram demasiado particularizados, ou seja, tive uma certa dificuldade
para explorar o que as perguntas pediam. Foi então que coloquei a ocupação humana na
terapia ocupacional. Poderia ter pegado noutra área mas achei que a terapia ocupacional
me ajuda-se a obter as respostas que pretendo, uma vez que no futuro serei uma terapeuta
ocupacional.
Quais os contextos em que se realizam as ocupações?
Os contextos influenciam as ocupações?
Relativamente as estas duas questões, o terapeuta ocupacional contemporâneo
teve a necessidade de reformular as suas metodologias. O terapeuta tem de ver o que o
paciente necessita e ver o espaço social/cultural que o paciente ocupa; distinguindo-se a
formação terapêutica e o ambiente social.
No que se refere ao contexto que influencia a ocupação, na terapia ocupacional,
pode-se refletir que num paciente com problemas físicos, mentais, sociais, psicológicos,
sensoriais pede que o terapeuta exerça sobre o paciente a inserção na sociedade
assegurando que ele desenvolva habilidades como o pensamento critico, área artística e
intelectual.(Carlo, 2001)
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Qual a distinção entre contexto, ambiente e cultura?
No quotidiano de cada Ser Humano desenvolve-se demasiadas tarefas de forma
rotineira ou até casual. Isso pressupõe estarmos em contextos diferentes, em ambientes
propícios de cada atividade desenvolvida e todo esse ambiente liga-se a uma cultura.
Quando se está perante um doente mental, ou com uma deficiência ou numa
população «excluída» estamos presentes em contextos que exigem de um profissional
terapeuta de forma a dar a melhor qualidade de vida para cada um dos casos.(Carlo,
2001)
O que distingue uma ocupação da outra (porque é que para uma pessoa é uma coisa
e para outra é outra?)
Esta questão vai de encontro ao que respondi na anterior. Em diferentes contextos
e ambientes o paciente com problemas físicos, mentais e psicológicos, por exemplo, não
terá o mesmo tratamento que uma pessoa fisicamente capaz mas não inserida na
sociedade, com problemas de inclusão.(Carlo, 2001)
Qual a distinção entre hábitos e rotinas?
Numa sociedade em que tudo é uma aprendizagem e está-se em constante
crescimento e mudança, as atividades e/ou tarefas que se produz ao longo do dia tendem
a cair numa rotina. A habilidade com que realizamos as tarefas é tão mais simples quando
fazemos mais que uma vez, o que por sua vez se torna um hábito. Porém, ele acarreta
alguma complexidade porque hoje a atividade pode ser feita desta maneira e amanhã ser
de outra maneira mais simples. O mundo, como num todo, faz com que hoje é uma coisa,
e amanhã ser diferente. Simplesmente tudo dependerá do estado, ambiente e contexto da
situação.(Carlo, 2001)
O que é o desempenho ocupacional?
É através das ocupações que se desenvolve competências, seja em que contexto ou
ambiente for. Desempenha-se um determinado comportamento e atitudes face ao
momento que decorre. É nestes momentos que se aprende e retém-se o que a sociedade
nos proporciona.(Carlo, 2001)
O que são competências?
No caso presente que estou a falar de Terapia Ocupacional, onde simplesmente
sintetiza um caso particular, as competências são aquilo que o terapeuta, ao longo do
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tempo em que a terapia ocupacional desenvolveu, adquiriu o conhecimento perante as
situações particulares que o paciente exigia.(Carlo, 2001)
Qual a distinção entre habilidade, capacidade e competência?
No decorrer de uma atividade desenvolve-se determinadas competências
adquiridas dependendo do ambiente em que se esteja. É ao longo da vida que as rotinas
que se desempenha vão criando um hábito e que no futuro se faça aquela tarefa/atividade
com certa agilidade. A capacidade para desempenhar aquela tarefa já é quase nula. É
nesta perspetiva que se cria condições propícias à qualidade de vida feliz e de bem-estar
para connosco próprios e em grupo.(Carlo, 2001)
Qual a distinção entre função, estrutura e competência?
Em Terapia Ocupacional, ao longo do seu desenvolvimento, sofreu algumas
alterações na sua estrutura. Era importante que, para cada caso particular, fosse aplicado
um tratamento específico. Em termos de estruturação teria várias represálias no que
competia a ideias inovadoras. Logo por aí os terapeutas teriam de se “reinventar”,
adquirir competências e assumir funções particularizadas no que respeita ao bem-estar e
na qualidade de vida para cada paciente/doente/cliente.(Carlo, 2001)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carlo, M. M. R. P. B., C.C. (2001). In E. D. Castro, & Lima, E.M.F.A, & Brunello,
M.I.B. (Ed.), Terapia Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas (pp.
41-62). Brasil: Plexus Editora.
Série metódica ocupacional - SMO: O Ensino profissional para o aprender fazendo.
(2015). (S.-S. Editora Ed. Sesi Senai Editora ed.). São Paulo.