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Uninter
O USO DA TEMÁTICA CULTURAL NO ENSINO DA HISTÓRIA NO ESTADO DE
RORAIMA
Ezequias Guimarães
UNINTER
Resumo
A passagem dos anos influência de forma direta a vida do homem moderno; a sociedade se torna
cada vez mais globalizada e o intercâmbio entre diferentes cultura mais marcante, entretanto é
necessário que se tenha uma visão da importância de se preservar o patrimônio cultural material
e imaterial anteriormente conquistado, tendo em vista que esse intercâmbio na maioria das vezes
acontece de forma unilateral. O trabalho na tentativa de preservação da cultura através dos
tempos é importante, no caso específico de Roraima é bastante difícil de se trabalhar com a
cultura material pois não há museus em funcionamento nos últimos anos, em contrapartida o
estado é rico em diferentes formas culturais principalmente indígenas, há também os vestígios do
Forte São Joaquim, que será abordado de forma mais especifica, na tentativa de incentivar o seu
uso em atividades nas escolas quando trabalharem o patrimônio histórico do estado.
Palavras-chave: Cultura Material. Cultura Imaterial. Roraima.
Cultura e Globalização
2
O avanço das tecnologias proporcionou a sociedade uma significativa melhora na
qualidade de vida e acima de tudo um estado de globalização tão grande a ponto de ainda nos
anos 60 sermos considerados pelo filósofo e literata Marshal McLuha como cidadãos de “uma
aldeia global”. Muito tempo depois de cunhado esse termo, vivemos em um estado de interação
ainda maior com outras culturas, além disso, cada vez mais as pessoas têm acesso a diferentes e
novos meios de comunicação. Esses meios servem para trazer à tona um fato que cada vez mais
se torna real: o esquecimento cultural de um povo sobre sua própria identidade cultural em
contrapartida pela assimilação de valores e costumes de um tempo mais recente e de uma cultura
mais global e menos especifica.
Devido a imensa extensão do território, o país possui uma vasta diversidade cultural,
desde culinária até mesmo religião. Apesar disso, muitos brasileiros não têm acesso a esse tipo
de cultura, o que contribui em muito para todas essas diferenças internas. Muitas das vezes temos
mais acesso a uma cultura global, no caso a estadunidense devido ao alcance de sua influência do
que a própria cultura do local em que vivemos.
No plano mais geral nossa cultura é influenciada pela herança dos índios nativos, pelos
colonizadores portugueses e também pela tão presente cultura africana. Frente a essa pluralidade
cultural é papel do Governo prezar pela manutenção da diversidade das expressões culturais,
defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro e democratização do acesso aos bens de
cultura valorização da diversidade étnica e regional.
O uso de lugares históricos no ensino da história
Independente do contexto global, nacional ou local, a importância em se trabalhar com a
temática da cultura está contida na busca pela valorização do acervo cultural de um povo, essa
prerrogativa pode ser alcançada através do trabalho com as culturas materiais e imateriais nas
escolas, feita por meio de visitas a museus, exposições, lugares históricos etc. Tais atividades são
essenciais para uma melhor compreensão por parte do aluno do significado histórico e cultural da
realidade que o cerca. No caso específico dos museus, em Roraima há uma grande dificuldade
em se trabalhar com esse tipo de metodologia, segundo o Mapeamento Documental realizado
pelo Demu no período de maio a setembro de 2015 sobre os saberes e modos de fazer, formas de
expressão, festas, celebrações e lugares em 18 unidades federativas, os estados com o menor
3
número de instituições museológicas estão concentrados na Região Norte. Tocantins, Roraima e
Amapá, por exemplo, só apresentam dois museus, localizados em suas capitais. Partindo de tais
dados é visível o porquê de tanta dificuldade de trabalhar tais assuntos nas escolas. Além disso,
dos 2.106 museus procurados, 2.045 estão abertos à visitação, 20 em processo de implantação e
41 encontram-se fechados.
Apesar disso, uma boa opção de se trabalhar com a cultura material do estado seria uma
visita as ruínas do Forte São Joaquim, que apesar de descrito como ruínas, trata-se de vestígios
arqueológicos, já que o valor não está facilmente perceptível na materialidade. O Forte é o único
bem roraimense tombado em nível nacional, porém atualmente não tem relação de uso público e
turístico, se encontrando em estado de abandono.
Conceituação de cultura material e imaterial
O artigo 215 da Constituição de 88 que trata da Cultura, instituí que ‘O Estado garantirá a
todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e
incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais’. No mesmo artigo cita que é
obrigação do estado proteger as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-
brasileiras. Além disso, cabe ao governo fixar datas comemorativas de alta significação para os
diferentes segmentos étnicos nacional, a exemplo disso temos o dia do índio e o dia da
consciência negra.
Sobre os bens culturais materiais e imateriais segundo o Art. 216. “Constituem
patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente
ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico.
4
Usando como base a Constituição de 1988 pode-se conceituar a cultura material como a
importância que determinados objetos possuem para o povo e sua cultura no processo de criação
de uma identidade comum. Esses objetos fazem parte de um legado da sociedade, onde cada
objeto produzido tem um contexto específico e faz parte de determinada época da história do
país.
A cultura imaterial é todo o patrimônio que o povo possui, indo além do material, de
objetos, sendo uma manifestação de elementos representativos, de hábitos, de práticas e
costumes, sendo que a transmissão dessa cultura se dá muitas vezes pela tradição.
Diante de tais conceitos cabe ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), o processo de reconhecimento e tombamento desses bens de acordo com a lei.
Conforme dados do próprio instituto o Norte do Brasil tem um total de 4000 sítios cadastrados.
No geral, a região Norte é rica em gravuras, pinturas rupestres e petroglifos (inscrições lapidadas
em pedra), a região possui, por exemplo, sítios líticos a céu aberto em Tocantins, o monumental
sítio megalítico de Calçoene, no Amapá, e sítios com extensas estruturas geométricas no Acre,
considerados raros no mundo.
A Cultura e o estado de Roraima
Boa Vista, capital de Roraima é a única capital do país localizada no hemisfério norte.
Com 15 municípios, o estado tem historicamente como principais atividades econômicas o
extrativismo e a agropecuária e em sua população se destacam os indígenas de nove diferentes
povos, como resultado das maiores terras indígenas do Brasil localizar-se no estado.
A população de Roraima é marcada pela presença de migrantes de todos os Estados
brasileiros e de imigrantes, sobretudo da Guiana e da Venezuela. Mas é a diversidade das etnias
indígenas que estabelece o marco de identidade roraimense. Em função dessa grande
diversidade, o Estado detém importante patrimônio arqueológico, que inclui gravuras e pinturas
rupestres, que compõem os 87 sítios cadastrados.
Ainda na classificação dos bens materiais do estado se encontra o Sítio Arqueológico
Pedra Pintada, situado na Terra Indígena São Marco, o Conjunto Arquitetônico da Fazenda São
Marcos, a Edificação Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller e o Sítio arqueológico Corredeiras
5
do Bem Querer, no município de Caracaraí. Entre os bens imateriais se encontram as
brincadeiras e jogos tradicionais nas comunidades indígenas de Roraima.
A Igreja e o Exército tiveram grande importância na formação do Patrimônio Cultural do
Estado. A Diocese de Roraima detém grande parte dos prédios históricos e do acervo
documental, iconográfico e de obras sacras do Estado. O próprio plano urbanístico da cidade
(1946-1950) que teve inspiração de uma planta em formato de leque, se encontra em processo de
tombamento assim como a arquitetura das áreas mais antigas, localizadas às margens do rio
Branco, que tem como referência o estilo eclético de fins do século XIX e início do XX.
O Forte São Joaquim
Apesar de 87 sítios cadastrados em Roraima apenas o Forte de São Joaquim do Rio
Branco, localizado no município do Bonfim tem tombamento federal. O Forte com outras
seis fortificações construídas entre os séculos XVII e XX faz parte de um conjunto de
edificações de caráter único na cultura material brasileira, localizadas nos municípios de Óbido,
no Pará; Rosário, no Maranhão; Bonfim, em Roraima, Corumbá e Ladário, no Mato Grosso do
Sul. As seis fortificações que estavam em tombamento provisório só receberam o tombamento
oficial do Governo Federal no dia 11/09/2014. Os demais sítios do estado possuem apenas
tombamento estadual e/ou municipal.
Somado esses seis novos tombamentos até setembro de 2014, haviam sido tombadas 66
fortalezas, sendo: 26 fortes entre 1938 e 1940; de 1941 até 1950, quatro fortes; de 1951 até 1960,
foram sete fortalezas; nos anos 1961 e 1970, foram seis; entre 1971 e 1980, foram realizados oito
tombamentos; de 1981 a 1990, foram três; nas décadas de 1991 e 2010, mais três tombamentos.
6
FIGURA 01: Fortificações Amazônicas no Brasil Colônia.
A construção do Forte de São Joaquim (1775-1778), na margem esquerda do rio Branco
é um marco na ocupação de Roraima. O comandante do Forte, Manuel da Gama Lobo
D'Almada, levou a pecuária de gado para a região, e foi em torno da sua fazenda que se
desenvolveu o povoamento de Boa Vista, elevado à categoria de cidade em 1926, e hoje capital
do Estado. A cidade cresceu em sentido oposto ao rio, numa vegetação de lavrado. Esse
crescimento definiu os limites da cidade.
O Forte tem importância histórica significativa de proteção da Amazônia durante o
período colonial, especialmente por sua inserção na expansão portuguesa e por sua associação ao
processo de destruição dos estabelecimentos espanhóis na região. Conjuntamente às ruínas do
Forte, é proposto o tombamento de 06 canhões, situados atualmente em instituições do Exército,
em Boa Vista. Um dos canhões se encontra atualmente na Praça da Bandeira as margens do Rio
Branco, no centro histórico da cidade.
7
FIGURA 02: Aquarela do Forte São Joaquim do rio Branco.
Nos dias atuais, do Forte São Joaquim nada mais resta de sua arquitetura militar, porém o
processo de valorização é importante para a história do Brasil e principalmente para a identidade
roraimense como parte do povo brasileiro. Outro fator tem-se considerando os usos turísticos em
algumas fortificações no Brasil, caso que poderia ocorrer de forma semelhante em Roraima.
Referências
BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, Senado, 1998.
MELO, Luciana Marinho de. Fluxos Culturais e os Povos da Cidade: entre os Macuxi e
Wapichana de Boa Vista – Roraima. 2012. 156 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do
Patrimônio Cultural) - Iphan, Rio de Janeiro, 2012.
8
RAMALHO, Paulina Onofre. Lugar de Memória: o plano urbanístico de Boa Vista/Roraima.
2012. 99 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) - Iphan, Rio de
Janeiro, 2012.
ROSA, Thais Felipe. Ruínas do Forte São Joaquim: o uso turístico e a preservação do
patrimônio cultural. 2014. 279 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio
Cultural) - IPHAN, Rio de Janeiro, 2014.
SOUSA, Rainer Gonçalves. Patrimônio Histórico Cultural. Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/patrimonio-historico-cultural.htm>. Acesso em 08
de maio de 2016.
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Disponível em
<http://portal.iphan.gov.br> Acesso em: 17 de maio de 2016.

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O USO DA TEMÁTICA CULTURAL NO ENSINO DA HISTÓRIA NO ESTADO

  • 1. 1 Uninter O USO DA TEMÁTICA CULTURAL NO ENSINO DA HISTÓRIA NO ESTADO DE RORAIMA Ezequias Guimarães UNINTER Resumo A passagem dos anos influência de forma direta a vida do homem moderno; a sociedade se torna cada vez mais globalizada e o intercâmbio entre diferentes cultura mais marcante, entretanto é necessário que se tenha uma visão da importância de se preservar o patrimônio cultural material e imaterial anteriormente conquistado, tendo em vista que esse intercâmbio na maioria das vezes acontece de forma unilateral. O trabalho na tentativa de preservação da cultura através dos tempos é importante, no caso específico de Roraima é bastante difícil de se trabalhar com a cultura material pois não há museus em funcionamento nos últimos anos, em contrapartida o estado é rico em diferentes formas culturais principalmente indígenas, há também os vestígios do Forte São Joaquim, que será abordado de forma mais especifica, na tentativa de incentivar o seu uso em atividades nas escolas quando trabalharem o patrimônio histórico do estado. Palavras-chave: Cultura Material. Cultura Imaterial. Roraima. Cultura e Globalização
  • 2. 2 O avanço das tecnologias proporcionou a sociedade uma significativa melhora na qualidade de vida e acima de tudo um estado de globalização tão grande a ponto de ainda nos anos 60 sermos considerados pelo filósofo e literata Marshal McLuha como cidadãos de “uma aldeia global”. Muito tempo depois de cunhado esse termo, vivemos em um estado de interação ainda maior com outras culturas, além disso, cada vez mais as pessoas têm acesso a diferentes e novos meios de comunicação. Esses meios servem para trazer à tona um fato que cada vez mais se torna real: o esquecimento cultural de um povo sobre sua própria identidade cultural em contrapartida pela assimilação de valores e costumes de um tempo mais recente e de uma cultura mais global e menos especifica. Devido a imensa extensão do território, o país possui uma vasta diversidade cultural, desde culinária até mesmo religião. Apesar disso, muitos brasileiros não têm acesso a esse tipo de cultura, o que contribui em muito para todas essas diferenças internas. Muitas das vezes temos mais acesso a uma cultura global, no caso a estadunidense devido ao alcance de sua influência do que a própria cultura do local em que vivemos. No plano mais geral nossa cultura é influenciada pela herança dos índios nativos, pelos colonizadores portugueses e também pela tão presente cultura africana. Frente a essa pluralidade cultural é papel do Governo prezar pela manutenção da diversidade das expressões culturais, defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro e democratização do acesso aos bens de cultura valorização da diversidade étnica e regional. O uso de lugares históricos no ensino da história Independente do contexto global, nacional ou local, a importância em se trabalhar com a temática da cultura está contida na busca pela valorização do acervo cultural de um povo, essa prerrogativa pode ser alcançada através do trabalho com as culturas materiais e imateriais nas escolas, feita por meio de visitas a museus, exposições, lugares históricos etc. Tais atividades são essenciais para uma melhor compreensão por parte do aluno do significado histórico e cultural da realidade que o cerca. No caso específico dos museus, em Roraima há uma grande dificuldade em se trabalhar com esse tipo de metodologia, segundo o Mapeamento Documental realizado pelo Demu no período de maio a setembro de 2015 sobre os saberes e modos de fazer, formas de expressão, festas, celebrações e lugares em 18 unidades federativas, os estados com o menor
  • 3. 3 número de instituições museológicas estão concentrados na Região Norte. Tocantins, Roraima e Amapá, por exemplo, só apresentam dois museus, localizados em suas capitais. Partindo de tais dados é visível o porquê de tanta dificuldade de trabalhar tais assuntos nas escolas. Além disso, dos 2.106 museus procurados, 2.045 estão abertos à visitação, 20 em processo de implantação e 41 encontram-se fechados. Apesar disso, uma boa opção de se trabalhar com a cultura material do estado seria uma visita as ruínas do Forte São Joaquim, que apesar de descrito como ruínas, trata-se de vestígios arqueológicos, já que o valor não está facilmente perceptível na materialidade. O Forte é o único bem roraimense tombado em nível nacional, porém atualmente não tem relação de uso público e turístico, se encontrando em estado de abandono. Conceituação de cultura material e imaterial O artigo 215 da Constituição de 88 que trata da Cultura, instituí que ‘O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais’. No mesmo artigo cita que é obrigação do estado proteger as manifestações das culturas populares, indígenas e afro- brasileiras. Além disso, cabe ao governo fixar datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacional, a exemplo disso temos o dia do índio e o dia da consciência negra. Sobre os bens culturais materiais e imateriais segundo o Art. 216. “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
  • 4. 4 Usando como base a Constituição de 1988 pode-se conceituar a cultura material como a importância que determinados objetos possuem para o povo e sua cultura no processo de criação de uma identidade comum. Esses objetos fazem parte de um legado da sociedade, onde cada objeto produzido tem um contexto específico e faz parte de determinada época da história do país. A cultura imaterial é todo o patrimônio que o povo possui, indo além do material, de objetos, sendo uma manifestação de elementos representativos, de hábitos, de práticas e costumes, sendo que a transmissão dessa cultura se dá muitas vezes pela tradição. Diante de tais conceitos cabe ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o processo de reconhecimento e tombamento desses bens de acordo com a lei. Conforme dados do próprio instituto o Norte do Brasil tem um total de 4000 sítios cadastrados. No geral, a região Norte é rica em gravuras, pinturas rupestres e petroglifos (inscrições lapidadas em pedra), a região possui, por exemplo, sítios líticos a céu aberto em Tocantins, o monumental sítio megalítico de Calçoene, no Amapá, e sítios com extensas estruturas geométricas no Acre, considerados raros no mundo. A Cultura e o estado de Roraima Boa Vista, capital de Roraima é a única capital do país localizada no hemisfério norte. Com 15 municípios, o estado tem historicamente como principais atividades econômicas o extrativismo e a agropecuária e em sua população se destacam os indígenas de nove diferentes povos, como resultado das maiores terras indígenas do Brasil localizar-se no estado. A população de Roraima é marcada pela presença de migrantes de todos os Estados brasileiros e de imigrantes, sobretudo da Guiana e da Venezuela. Mas é a diversidade das etnias indígenas que estabelece o marco de identidade roraimense. Em função dessa grande diversidade, o Estado detém importante patrimônio arqueológico, que inclui gravuras e pinturas rupestres, que compõem os 87 sítios cadastrados. Ainda na classificação dos bens materiais do estado se encontra o Sítio Arqueológico Pedra Pintada, situado na Terra Indígena São Marco, o Conjunto Arquitetônico da Fazenda São Marcos, a Edificação Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller e o Sítio arqueológico Corredeiras
  • 5. 5 do Bem Querer, no município de Caracaraí. Entre os bens imateriais se encontram as brincadeiras e jogos tradicionais nas comunidades indígenas de Roraima. A Igreja e o Exército tiveram grande importância na formação do Patrimônio Cultural do Estado. A Diocese de Roraima detém grande parte dos prédios históricos e do acervo documental, iconográfico e de obras sacras do Estado. O próprio plano urbanístico da cidade (1946-1950) que teve inspiração de uma planta em formato de leque, se encontra em processo de tombamento assim como a arquitetura das áreas mais antigas, localizadas às margens do rio Branco, que tem como referência o estilo eclético de fins do século XIX e início do XX. O Forte São Joaquim Apesar de 87 sítios cadastrados em Roraima apenas o Forte de São Joaquim do Rio Branco, localizado no município do Bonfim tem tombamento federal. O Forte com outras seis fortificações construídas entre os séculos XVII e XX faz parte de um conjunto de edificações de caráter único na cultura material brasileira, localizadas nos municípios de Óbido, no Pará; Rosário, no Maranhão; Bonfim, em Roraima, Corumbá e Ladário, no Mato Grosso do Sul. As seis fortificações que estavam em tombamento provisório só receberam o tombamento oficial do Governo Federal no dia 11/09/2014. Os demais sítios do estado possuem apenas tombamento estadual e/ou municipal. Somado esses seis novos tombamentos até setembro de 2014, haviam sido tombadas 66 fortalezas, sendo: 26 fortes entre 1938 e 1940; de 1941 até 1950, quatro fortes; de 1951 até 1960, foram sete fortalezas; nos anos 1961 e 1970, foram seis; entre 1971 e 1980, foram realizados oito tombamentos; de 1981 a 1990, foram três; nas décadas de 1991 e 2010, mais três tombamentos.
  • 6. 6 FIGURA 01: Fortificações Amazônicas no Brasil Colônia. A construção do Forte de São Joaquim (1775-1778), na margem esquerda do rio Branco é um marco na ocupação de Roraima. O comandante do Forte, Manuel da Gama Lobo D'Almada, levou a pecuária de gado para a região, e foi em torno da sua fazenda que se desenvolveu o povoamento de Boa Vista, elevado à categoria de cidade em 1926, e hoje capital do Estado. A cidade cresceu em sentido oposto ao rio, numa vegetação de lavrado. Esse crescimento definiu os limites da cidade. O Forte tem importância histórica significativa de proteção da Amazônia durante o período colonial, especialmente por sua inserção na expansão portuguesa e por sua associação ao processo de destruição dos estabelecimentos espanhóis na região. Conjuntamente às ruínas do Forte, é proposto o tombamento de 06 canhões, situados atualmente em instituições do Exército, em Boa Vista. Um dos canhões se encontra atualmente na Praça da Bandeira as margens do Rio Branco, no centro histórico da cidade.
  • 7. 7 FIGURA 02: Aquarela do Forte São Joaquim do rio Branco. Nos dias atuais, do Forte São Joaquim nada mais resta de sua arquitetura militar, porém o processo de valorização é importante para a história do Brasil e principalmente para a identidade roraimense como parte do povo brasileiro. Outro fator tem-se considerando os usos turísticos em algumas fortificações no Brasil, caso que poderia ocorrer de forma semelhante em Roraima. Referências BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998. MELO, Luciana Marinho de. Fluxos Culturais e os Povos da Cidade: entre os Macuxi e Wapichana de Boa Vista – Roraima. 2012. 156 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) - Iphan, Rio de Janeiro, 2012.
  • 8. 8 RAMALHO, Paulina Onofre. Lugar de Memória: o plano urbanístico de Boa Vista/Roraima. 2012. 99 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) - Iphan, Rio de Janeiro, 2012. ROSA, Thais Felipe. Ruínas do Forte São Joaquim: o uso turístico e a preservação do patrimônio cultural. 2014. 279 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) - IPHAN, Rio de Janeiro, 2014. SOUSA, Rainer Gonçalves. Patrimônio Histórico Cultural. Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/patrimonio-historico-cultural.htm>. Acesso em 08 de maio de 2016. Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Disponível em <http://portal.iphan.gov.br> Acesso em: 17 de maio de 2016.