O documento discute a importância do uso da temática cultural no ensino da história no estado de Roraima, especificamente as ruínas do Forte São Joaquim. O documento explica que Roraima tem uma grande diversidade cultural indígena, mas poucos museus funcionando. As ruínas do Forte São Joaquim, apesar de seu estado de abandono, poderiam ser usadas nas escolas para ensinar sobre o patrimônio histórico do estado.
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede ...Viegas Fernandes da Costa
COSTA, Viegas Fernandes da Costa. O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede pública municipal de ensino. Anais do II Seminário Internacional História do Tempo Presente, 13 a 15 de outubro de 2014, Florianópolis, SC. Universidade do Estado de Santa Catarina, 2014.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede ...Viegas Fernandes da Costa
COSTA, Viegas Fernandes da Costa. O Patrimônio Cultural de Garopaba (SC) na percepção dos professores da rede pública municipal de ensino. Anais do II Seminário Internacional História do Tempo Presente, 13 a 15 de outubro de 2014, Florianópolis, SC. Universidade do Estado de Santa Catarina, 2014.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
Este conteúdo é componente da Plataforma de Inclusão Digital de Patrimônio Cultural do Programa de Meio Ambiente Cultural: Patrimônio Arqueológico, Histórico, Cultural e Etnoarqueológico do Projeto Aripuanã.
Educação Patrimonial e o ensino do Patrimônio Cultural Missioneiro na cidade ...Muriel Pinto
O município de São Borja-RS faz divisa com a municipalidade de Santo Tomé- Argentina, estando localizado na Mesoregião da Campanha Sul-Riograndese, e historicamente faz parte da Região das Missões Jesuítico-Guarani, em virtude de ter sido um território cultural de uma antiga Redução missioneira. Devido à importância histórica, política e cultural que teve no passado, São Borja é um dos “Sete Povos das Missões”, “berço do trabalhismo” e “Terra dos presidentes”, o que contribuiu para o título de “Cidade Histórica”. Esta relevante trajetória histórica vem gerando paisagens culturais, que abarcam as idéias de significado, pertencimento, valor, bem como a singularidade de um lugar. Procurando contribuir com a melhor compreensão deste território, está sendo realizado um projeto de extensão denominado Educação patrimonial e história missioneira de São Borja, vinculado a UNIPAMPA
Aula de Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina), ministrada pelo professor Viegas Fernandes da Costa no curso de Educação Patrimonial do Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Garopaba.
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...Ezequias Guimaraes
O artigo intitulado “Vulnerabilidade natural à contaminação dos aquíferos da sub-bacia do Rio Siriri, Sergipe” foi publicado na Revista Águas Subterrâneas, volume 25, número 1 entre as páginas 91 e 101 no ano de 2011 pelos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana, Daniela Ribeiro e Washington Rocha e pelo professor da Universidade Federal de Sergipe, Antonio Jorge Garcia;
O trabalho tem como objetivo principal desenvolver o mapa de vulnerabilidade à contaminação de aquíferos da sub-bacia do rio Siriri, a partir da aplicação do método GOD; e
Determinar áreas susceptíveis a contaminação, relacionando a vulnerabilidade com a presença de atividades potencialmente contaminantes, gerando conhecimentos para subsidiar medidas preventivas de controle de uso e qualidade das águas subterrâneas.
O Estado do Amazonas apresenta:
um potencial hídrico de 1.848,3 km3/ano;
população de 2.389.279;
disponibilidade hídrica social de 773,6x103 m3/hab/ano;
densidade populacional de 1,50 hab/km2;
utilização total de 80 m3/hab/ano.
Estima-se que 32.500 km3 de água possam ser explorados do Aquífero Alter do Chão, fornecendo poços confinados a semiconfinados com vazão de até 300 m3/h em poços de aproximadamente 220 m.
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Aula de Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina), ministrada pelo professor Viegas Fernandes da Costa no curso de Educação Patrimonial do Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Garopaba.
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...Ezequias Guimaraes
O artigo intitulado “Vulnerabilidade natural à contaminação dos aquíferos da sub-bacia do Rio Siriri, Sergipe” foi publicado na Revista Águas Subterrâneas, volume 25, número 1 entre as páginas 91 e 101 no ano de 2011 pelos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana, Daniela Ribeiro e Washington Rocha e pelo professor da Universidade Federal de Sergipe, Antonio Jorge Garcia;
O trabalho tem como objetivo principal desenvolver o mapa de vulnerabilidade à contaminação de aquíferos da sub-bacia do rio Siriri, a partir da aplicação do método GOD; e
Determinar áreas susceptíveis a contaminação, relacionando a vulnerabilidade com a presença de atividades potencialmente contaminantes, gerando conhecimentos para subsidiar medidas preventivas de controle de uso e qualidade das águas subterrâneas.
O Estado do Amazonas apresenta:
um potencial hídrico de 1.848,3 km3/ano;
população de 2.389.279;
disponibilidade hídrica social de 773,6x103 m3/hab/ano;
densidade populacional de 1,50 hab/km2;
utilização total de 80 m3/hab/ano.
Estima-se que 32.500 km3 de água possam ser explorados do Aquífero Alter do Chão, fornecendo poços confinados a semiconfinados com vazão de até 300 m3/h em poços de aproximadamente 220 m.
APRESENTAÇÃO
O estado de Roraima desempenha papel importante no entendimento da evolução do Cráton e das principais características geotectônicas do escudo das Guianas, sendo considerada uma região bem diversificada em domínios litoestruturais e, por conseguinte em tipos litológicos - motivos suficientes para despertar o interesse de estudo de geólogos do Brasil inteiro para a região (REIS et al., 2003);
Ainda assim, a geologia do estado de Roraima carece de estudos mais minuciosos, afim de acurar os limites das unidades e descrever melhor seus termos litológicos;
Portanto, com esta atividade de mapeamento espera-se contribuir, ainda que de maneira modesta, a um melhor entendimento das unidades litoestratigráficas de natureza sedimentar e cristalina que correspondem a Bacia do Tacutu.
APRESENTAÇÃO
Do ponto de vista geológico ocupa a porção central do escudo das Guianas, inserido ao norte do Cráton Amazonas (SANTOS et al., 2006);
A região desempenha papel importante no entendimento da evolução do Cráton e das principais características geotectônicas do escudo das Guianas, sendo considerada uma região bem diversificada em domínios litoestruturais e, por conseguinte em tipos litológicos (REIS et al., 2003);
Segundo Reis et al. (2003), a história de evolução crustal dos terrenos de Roraima registra expressivas articulações tectono-estruturais moldadas ao longo do Orosiriano (2,05-1,80 Ga), Ectasiano/ Esteniano (1,30-1,20 Ga) e Sinemuriano (200 Ma) (figura 1).
É o canal de comunicação entre o homem e o computador, através do qual interagem, com vista atingir um objetivo comum.
É um conjunto de comandos de controle do utilizador mais as respostas do computador, constituídos por sinais (gráficos, acústicos e tácteis).
Chamam-se Termoelétricas por que são constituídas de 2 partes, uma térmica onde se produz muito vapor a altíssima pressão e outra elétrica onde se produz a eletricidade.
É e uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica a partir da energia liberada por qualquer produto que possa gerar calor.
Abstract
Taking place mostly in rural Georgia, the story focuses on the life of African-American women in the southern United States in the 190s, addressing numerous issues including their exceedingly low position in American social culture.
Throughout the novel, the assertion of what the African-American femininity is compared to is the exploration of African-American male struggle with masculinity. The idea of femininity among African-American women is focused around the abilities of the husband to care for the wife and Family.
STRUCTURE
The United States is a federal republic Presidential
Each state chooses the best way to compute and count their votes.
The number of big voters is the same as the representatives and senators from each state, although these are not big voters. The total number is 538 grand electors, not counting the number of popular votes. Who wins in a particular State, is entitled to elect all the major constituents
INTRODUCCIÓN
En la actualidad el petróleo se mantiene como la principal fuente de combustibles en el mundo, sin embargo, la explotación de hidrocarburos en aguas poco profundas se encuentra en etapa de declinación, por lo cual, los países petroleros y las compañías que operan en estas zonas, se han visto obligados a enfocar su atención en la optimización de la explotación .
la tendencia a futuro de localizar yacimientos cada vez más profundos y alejados de la costa, es imprescindible resolver los retos inherentes a los problemas característicos de estos ambientes extremos de explotación.
En Aguas Profundas se enfrentan condiciones adversas tales como altas presiones, suelos poco firmes, geología de mayor complejidad, corrientes marinas severas y condiciones ambientales hostiles . Estos escenarios implican resolver una serie de inconvenientes para asegurar el comportamiento de los sistemas de producción a estas condiciones y la generación de normas basadas en riesgo y confiabilidad para el diseño y evaluación de estos sistemas .
INTRODUCTION
THE FOUR AGREEMENTS is a wisdom book;
Wrote by DON MIGUEL RUIZ;
Published for the first time in 1997 by AMBER-ALLEN PUBLISHING SAN RAFAEL, CALIFORNIA;
Dedicated to the Circle of Fire; those who have gone before, those who are present, and those who have yet to come.
DESCRIPCIÓN DE LA EMPRESA
La plataforma es una estructura de grandes dimensiones cuya función es extraer petróleo y gas natural de los yacimientos del lecho marino que luego serán exportados hacia la costa. También sirve como vivienda de los trabajadores que operan en ella y como torre de telecomunicaciones
DESCRIPCIÓN DE LA EMPRESA
La plataforma es una estructura de grandes dimensiones cuya función es extraer petróleo y gas natural de los yacimientos del lecho marino que luego serán exportados hacia la costa;
También sirve como vivienda de los trabajadores que operan en ella y como torre de telecomunicaciones.
Medio ambiente y ecología
Esta línea de acción busca promover y conciliar los objetivos económicos y sociales con los ambientales para mejorar los niveles de bienestar de la población de Celaya, en congruencia con la preservación y el mejoramiento del medio ambiente y de los ecosistemas. Pretende inducir un ordenamiento ambiental del territorio municipal que considere sus aptitudes y capacidades ambientales permitiéndole aprovechar de manera plena y sustentable los recursos naturales, cuidando el ambiente a partir de una reorientación de los patrones de consumo y del cumplimiento estricto de las normas en la materia.
Las metodologías de evaluación de impacto ambiental deben ser integrales, con la finalidad de identificar, predecir, cuantificar y valorar las alteraciones (impactos ambientales) de un conjunto de acciones y/o actividades;
Es decir, nos permiten conocer qué variables físicas, químicas, biológicas; así como los procesos socioeconómicos, culturales, y paisajísticos, que serán afectados significativamente por el proyecto o actividad;
Actualmente existe un gran número de métodos para la evaluación de impactos ambientales, muchos de los cuales han sido desarrollados para proyectos específicos, impidiendo su generalización a otros.
INTRODUCIÓN
De los 106 elementos conocidos por el hombre, 84 son metales;
Peso atómico (elemento químico comprendido entre 63.55 (Cu) y 200.59 (Hg));
Metales de densidad entre 4 g/cm³ hasta 7 g/cm³;
La importancia de sus efectos está en función de la naturaleza del elemento, concentraciones ambientales y el grado de exposición;
Son clasificados en su mayoría como "Clase 9: Materias y objetos que presentan peligros diversos" en el modelo de la ONU de clases de peligro.
Licencia de funcionamiento por parte de la SEMARNAT
La actualización de la licencia de funcionamiento la deben presentar las personas físicas o morales ante la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (SEMARNAT) que operen fuentes fijas de jurisdicción federal y cuenten con Licencia de Funcionamiento en materia de atmósfera, para que se realice la regulación en materia de atmósfera cuando existan cambios en sus procesos industriales, incrementen la producción anual, u otros.
¿Qué es un vertedero?
Cuando la descarga del líquido a superficie libre es efectuada por encima de un muro o una placa, tendremos lo que se denomina un vertedero;
Son elementos complejos y importantes que se utilizan en sistemas de distribución de agua, en saneamientos, en sistemas de evacuación de aguas residuales y en sistemas de control de aguas pluviales;
Permiten controlar el nivel en embalses, canales y depósitos, también permiten derivar caudales y elevar el nivel de agua;
El problema que surge cuanto al uso de estas geometrías complejas es la dificultad de determinar a priori la capacidad en función del caudal de agua en las mismas.
TRATAMIENTOS TERCIARIOS O AVANZADOS
Los tratamientos terciarios o avanzados permiten obtener una calidad de efluente mejor que la lograda en los tratamientos primarios y secundarios convencionales.
Con tratamientos terciarios se logra mejorar la remoción de DBO, DQO, SS y nutrientes alcanzada en los tratamientos previos ó remover contaminantes disueltos, coloidales, recalcitrantes, que no han sido removidos en los tratamientos previos.
Los tratamientos terciarios son más específicos y costosos que los tratamientos primarios y secundarios.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
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O USO DA TEMÁTICA CULTURAL NO ENSINO DA HISTÓRIA NO ESTADO
1. 1
Uninter
O USO DA TEMÁTICA CULTURAL NO ENSINO DA HISTÓRIA NO ESTADO DE
RORAIMA
Ezequias Guimarães
UNINTER
Resumo
A passagem dos anos influência de forma direta a vida do homem moderno; a sociedade se torna
cada vez mais globalizada e o intercâmbio entre diferentes cultura mais marcante, entretanto é
necessário que se tenha uma visão da importância de se preservar o patrimônio cultural material
e imaterial anteriormente conquistado, tendo em vista que esse intercâmbio na maioria das vezes
acontece de forma unilateral. O trabalho na tentativa de preservação da cultura através dos
tempos é importante, no caso específico de Roraima é bastante difícil de se trabalhar com a
cultura material pois não há museus em funcionamento nos últimos anos, em contrapartida o
estado é rico em diferentes formas culturais principalmente indígenas, há também os vestígios do
Forte São Joaquim, que será abordado de forma mais especifica, na tentativa de incentivar o seu
uso em atividades nas escolas quando trabalharem o patrimônio histórico do estado.
Palavras-chave: Cultura Material. Cultura Imaterial. Roraima.
Cultura e Globalização
2. 2
O avanço das tecnologias proporcionou a sociedade uma significativa melhora na
qualidade de vida e acima de tudo um estado de globalização tão grande a ponto de ainda nos
anos 60 sermos considerados pelo filósofo e literata Marshal McLuha como cidadãos de “uma
aldeia global”. Muito tempo depois de cunhado esse termo, vivemos em um estado de interação
ainda maior com outras culturas, além disso, cada vez mais as pessoas têm acesso a diferentes e
novos meios de comunicação. Esses meios servem para trazer à tona um fato que cada vez mais
se torna real: o esquecimento cultural de um povo sobre sua própria identidade cultural em
contrapartida pela assimilação de valores e costumes de um tempo mais recente e de uma cultura
mais global e menos especifica.
Devido a imensa extensão do território, o país possui uma vasta diversidade cultural,
desde culinária até mesmo religião. Apesar disso, muitos brasileiros não têm acesso a esse tipo
de cultura, o que contribui em muito para todas essas diferenças internas. Muitas das vezes temos
mais acesso a uma cultura global, no caso a estadunidense devido ao alcance de sua influência do
que a própria cultura do local em que vivemos.
No plano mais geral nossa cultura é influenciada pela herança dos índios nativos, pelos
colonizadores portugueses e também pela tão presente cultura africana. Frente a essa pluralidade
cultural é papel do Governo prezar pela manutenção da diversidade das expressões culturais,
defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro e democratização do acesso aos bens de
cultura valorização da diversidade étnica e regional.
O uso de lugares históricos no ensino da história
Independente do contexto global, nacional ou local, a importância em se trabalhar com a
temática da cultura está contida na busca pela valorização do acervo cultural de um povo, essa
prerrogativa pode ser alcançada através do trabalho com as culturas materiais e imateriais nas
escolas, feita por meio de visitas a museus, exposições, lugares históricos etc. Tais atividades são
essenciais para uma melhor compreensão por parte do aluno do significado histórico e cultural da
realidade que o cerca. No caso específico dos museus, em Roraima há uma grande dificuldade
em se trabalhar com esse tipo de metodologia, segundo o Mapeamento Documental realizado
pelo Demu no período de maio a setembro de 2015 sobre os saberes e modos de fazer, formas de
expressão, festas, celebrações e lugares em 18 unidades federativas, os estados com o menor
3. 3
número de instituições museológicas estão concentrados na Região Norte. Tocantins, Roraima e
Amapá, por exemplo, só apresentam dois museus, localizados em suas capitais. Partindo de tais
dados é visível o porquê de tanta dificuldade de trabalhar tais assuntos nas escolas. Além disso,
dos 2.106 museus procurados, 2.045 estão abertos à visitação, 20 em processo de implantação e
41 encontram-se fechados.
Apesar disso, uma boa opção de se trabalhar com a cultura material do estado seria uma
visita as ruínas do Forte São Joaquim, que apesar de descrito como ruínas, trata-se de vestígios
arqueológicos, já que o valor não está facilmente perceptível na materialidade. O Forte é o único
bem roraimense tombado em nível nacional, porém atualmente não tem relação de uso público e
turístico, se encontrando em estado de abandono.
Conceituação de cultura material e imaterial
O artigo 215 da Constituição de 88 que trata da Cultura, instituí que ‘O Estado garantirá a
todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e
incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais’. No mesmo artigo cita que é
obrigação do estado proteger as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-
brasileiras. Além disso, cabe ao governo fixar datas comemorativas de alta significação para os
diferentes segmentos étnicos nacional, a exemplo disso temos o dia do índio e o dia da
consciência negra.
Sobre os bens culturais materiais e imateriais segundo o Art. 216. “Constituem
patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente
ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico.
4. 4
Usando como base a Constituição de 1988 pode-se conceituar a cultura material como a
importância que determinados objetos possuem para o povo e sua cultura no processo de criação
de uma identidade comum. Esses objetos fazem parte de um legado da sociedade, onde cada
objeto produzido tem um contexto específico e faz parte de determinada época da história do
país.
A cultura imaterial é todo o patrimônio que o povo possui, indo além do material, de
objetos, sendo uma manifestação de elementos representativos, de hábitos, de práticas e
costumes, sendo que a transmissão dessa cultura se dá muitas vezes pela tradição.
Diante de tais conceitos cabe ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), o processo de reconhecimento e tombamento desses bens de acordo com a lei.
Conforme dados do próprio instituto o Norte do Brasil tem um total de 4000 sítios cadastrados.
No geral, a região Norte é rica em gravuras, pinturas rupestres e petroglifos (inscrições lapidadas
em pedra), a região possui, por exemplo, sítios líticos a céu aberto em Tocantins, o monumental
sítio megalítico de Calçoene, no Amapá, e sítios com extensas estruturas geométricas no Acre,
considerados raros no mundo.
A Cultura e o estado de Roraima
Boa Vista, capital de Roraima é a única capital do país localizada no hemisfério norte.
Com 15 municípios, o estado tem historicamente como principais atividades econômicas o
extrativismo e a agropecuária e em sua população se destacam os indígenas de nove diferentes
povos, como resultado das maiores terras indígenas do Brasil localizar-se no estado.
A população de Roraima é marcada pela presença de migrantes de todos os Estados
brasileiros e de imigrantes, sobretudo da Guiana e da Venezuela. Mas é a diversidade das etnias
indígenas que estabelece o marco de identidade roraimense. Em função dessa grande
diversidade, o Estado detém importante patrimônio arqueológico, que inclui gravuras e pinturas
rupestres, que compõem os 87 sítios cadastrados.
Ainda na classificação dos bens materiais do estado se encontra o Sítio Arqueológico
Pedra Pintada, situado na Terra Indígena São Marco, o Conjunto Arquitetônico da Fazenda São
Marcos, a Edificação Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller e o Sítio arqueológico Corredeiras
5. 5
do Bem Querer, no município de Caracaraí. Entre os bens imateriais se encontram as
brincadeiras e jogos tradicionais nas comunidades indígenas de Roraima.
A Igreja e o Exército tiveram grande importância na formação do Patrimônio Cultural do
Estado. A Diocese de Roraima detém grande parte dos prédios históricos e do acervo
documental, iconográfico e de obras sacras do Estado. O próprio plano urbanístico da cidade
(1946-1950) que teve inspiração de uma planta em formato de leque, se encontra em processo de
tombamento assim como a arquitetura das áreas mais antigas, localizadas às margens do rio
Branco, que tem como referência o estilo eclético de fins do século XIX e início do XX.
O Forte São Joaquim
Apesar de 87 sítios cadastrados em Roraima apenas o Forte de São Joaquim do Rio
Branco, localizado no município do Bonfim tem tombamento federal. O Forte com outras
seis fortificações construídas entre os séculos XVII e XX faz parte de um conjunto de
edificações de caráter único na cultura material brasileira, localizadas nos municípios de Óbido,
no Pará; Rosário, no Maranhão; Bonfim, em Roraima, Corumbá e Ladário, no Mato Grosso do
Sul. As seis fortificações que estavam em tombamento provisório só receberam o tombamento
oficial do Governo Federal no dia 11/09/2014. Os demais sítios do estado possuem apenas
tombamento estadual e/ou municipal.
Somado esses seis novos tombamentos até setembro de 2014, haviam sido tombadas 66
fortalezas, sendo: 26 fortes entre 1938 e 1940; de 1941 até 1950, quatro fortes; de 1951 até 1960,
foram sete fortalezas; nos anos 1961 e 1970, foram seis; entre 1971 e 1980, foram realizados oito
tombamentos; de 1981 a 1990, foram três; nas décadas de 1991 e 2010, mais três tombamentos.
6. 6
FIGURA 01: Fortificações Amazônicas no Brasil Colônia.
A construção do Forte de São Joaquim (1775-1778), na margem esquerda do rio Branco
é um marco na ocupação de Roraima. O comandante do Forte, Manuel da Gama Lobo
D'Almada, levou a pecuária de gado para a região, e foi em torno da sua fazenda que se
desenvolveu o povoamento de Boa Vista, elevado à categoria de cidade em 1926, e hoje capital
do Estado. A cidade cresceu em sentido oposto ao rio, numa vegetação de lavrado. Esse
crescimento definiu os limites da cidade.
O Forte tem importância histórica significativa de proteção da Amazônia durante o
período colonial, especialmente por sua inserção na expansão portuguesa e por sua associação ao
processo de destruição dos estabelecimentos espanhóis na região. Conjuntamente às ruínas do
Forte, é proposto o tombamento de 06 canhões, situados atualmente em instituições do Exército,
em Boa Vista. Um dos canhões se encontra atualmente na Praça da Bandeira as margens do Rio
Branco, no centro histórico da cidade.
7. 7
FIGURA 02: Aquarela do Forte São Joaquim do rio Branco.
Nos dias atuais, do Forte São Joaquim nada mais resta de sua arquitetura militar, porém o
processo de valorização é importante para a história do Brasil e principalmente para a identidade
roraimense como parte do povo brasileiro. Outro fator tem-se considerando os usos turísticos em
algumas fortificações no Brasil, caso que poderia ocorrer de forma semelhante em Roraima.
Referências
BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, Senado, 1998.
MELO, Luciana Marinho de. Fluxos Culturais e os Povos da Cidade: entre os Macuxi e
Wapichana de Boa Vista – Roraima. 2012. 156 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do
Patrimônio Cultural) - Iphan, Rio de Janeiro, 2012.
8. 8
RAMALHO, Paulina Onofre. Lugar de Memória: o plano urbanístico de Boa Vista/Roraima.
2012. 99 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) - Iphan, Rio de
Janeiro, 2012.
ROSA, Thais Felipe. Ruínas do Forte São Joaquim: o uso turístico e a preservação do
patrimônio cultural. 2014. 279 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio
Cultural) - IPHAN, Rio de Janeiro, 2014.
SOUSA, Rainer Gonçalves. Patrimônio Histórico Cultural. Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/patrimonio-historico-cultural.htm>. Acesso em 08
de maio de 2016.
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Disponível em
<http://portal.iphan.gov.br> Acesso em: 17 de maio de 2016.