O documento discute as tensões históricas entre o estado brasileiro e os professores, desde a ditadura militar até os dias atuais. O estado viu os professores como uma ameaça e desvalorizou propositalmente a profissão para controlar a educação. Apesar de avanços, ainda há desconfiança mútua e falta de investimento adequado na educação pública.
Novo projeto do MEC pretende alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade. Reportagem divulgada na versão impressa da revista Carta Fundamental 43, de novembro de 2012.
O documento discute a educação de adultos em Portugal. O entrevistado argumenta que (1) a educação de adultos não pode ser deixada ao mercado, (2) é necessário investimento no estado na educação popular, alfabetização e educação de adultos, e (3) há uma despolitização da educação que precisa ser enfrentada.
Este documento fornece uma introdução sobre a importância da leitura na sociedade contemporânea. O texto discute como a leitura pode servir como uma estratégia de sobrevivência e reflexão crítica diante dos desafios da vida moderna. A leitura é apresentada como um direito fundamental e uma habilidade necessária para a cidadania plena. O documento convida os leitores a explorarem os prazeres e possibilidades da leitura.
O analfabetismo no brasil - Autor Tadeu KapronMaike Zaniolo
O documento discute a problemática do analfabetismo no Brasil, apontando que: (1) a taxa de analfabetismo entre jovens de 15 a 24 anos é de cerca de 2%, enquanto entre 10 e 14 anos é de 3%; (2) as causas incluem falta de escolas equipadas e localizadas para atender diferentes culturas; (3) o sistema educacional poderia estar em melhor situação se as escolas jesuítas tivessem sido expandidas no período colonial.
Este dossier aborda as temáticas da cidadania, inclusão e direitos humanos. Apresenta exemplos práticos de iniciativas como o XX Encontro Nacional de Educação para a Cidadania Global e o V Congresso Internacional da Pró-Inclusão, que demonstram formas de promover estes valores. Inclui também uma entrevista e artigos teóricos que discutem como educar para a cidadania de forma a colocar a criança no centro do processo educativo.
O documento discute os fundamentos e funções da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. (1) A EJA visa reparar uma dívida histórica com aqueles que não tiveram acesso à educação básica, especialmente os grupos marginalizados. (2) A EJA busca proporcionar a alfabetização e letramento como direitos fundamentais para a participação social e econômica. (3) A educação escolar, embora limitada, pode ajudar a reduzir as desigualdades sociais ao universal
O ensino público em biritinga e riachão do jacuípeUNEB
1) O documento discute a educação pública nas cidades de Biritinga e Riachão do Jacuípe na Bahia, Brasil.
2) Foram encontradas deficiências na educação pública como alunos sem bases sólidas e professores reclamando da falta de preparo dos alunos.
3) Mudanças recentes como o Fundeb e ampliação da educação obrigatória até os 17 anos trouxeram esperança de melhorias futuras.
Este documento fornece diretrizes para a elaboração de uma proposta de intervenção social no Enem, incluindo três níveis de desempenho com exemplos. Propõe que a proposta seja detalhada, específica e viável, respondendo como, o que e por quem será feito.
Novo projeto do MEC pretende alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade. Reportagem divulgada na versão impressa da revista Carta Fundamental 43, de novembro de 2012.
O documento discute a educação de adultos em Portugal. O entrevistado argumenta que (1) a educação de adultos não pode ser deixada ao mercado, (2) é necessário investimento no estado na educação popular, alfabetização e educação de adultos, e (3) há uma despolitização da educação que precisa ser enfrentada.
Este documento fornece uma introdução sobre a importância da leitura na sociedade contemporânea. O texto discute como a leitura pode servir como uma estratégia de sobrevivência e reflexão crítica diante dos desafios da vida moderna. A leitura é apresentada como um direito fundamental e uma habilidade necessária para a cidadania plena. O documento convida os leitores a explorarem os prazeres e possibilidades da leitura.
O analfabetismo no brasil - Autor Tadeu KapronMaike Zaniolo
O documento discute a problemática do analfabetismo no Brasil, apontando que: (1) a taxa de analfabetismo entre jovens de 15 a 24 anos é de cerca de 2%, enquanto entre 10 e 14 anos é de 3%; (2) as causas incluem falta de escolas equipadas e localizadas para atender diferentes culturas; (3) o sistema educacional poderia estar em melhor situação se as escolas jesuítas tivessem sido expandidas no período colonial.
Este dossier aborda as temáticas da cidadania, inclusão e direitos humanos. Apresenta exemplos práticos de iniciativas como o XX Encontro Nacional de Educação para a Cidadania Global e o V Congresso Internacional da Pró-Inclusão, que demonstram formas de promover estes valores. Inclui também uma entrevista e artigos teóricos que discutem como educar para a cidadania de forma a colocar a criança no centro do processo educativo.
O documento discute os fundamentos e funções da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. (1) A EJA visa reparar uma dívida histórica com aqueles que não tiveram acesso à educação básica, especialmente os grupos marginalizados. (2) A EJA busca proporcionar a alfabetização e letramento como direitos fundamentais para a participação social e econômica. (3) A educação escolar, embora limitada, pode ajudar a reduzir as desigualdades sociais ao universal
O ensino público em biritinga e riachão do jacuípeUNEB
1) O documento discute a educação pública nas cidades de Biritinga e Riachão do Jacuípe na Bahia, Brasil.
2) Foram encontradas deficiências na educação pública como alunos sem bases sólidas e professores reclamando da falta de preparo dos alunos.
3) Mudanças recentes como o Fundeb e ampliação da educação obrigatória até os 17 anos trouxeram esperança de melhorias futuras.
Este documento fornece diretrizes para a elaboração de uma proposta de intervenção social no Enem, incluindo três níveis de desempenho com exemplos. Propõe que a proposta seja detalhada, específica e viável, respondendo como, o que e por quem será feito.
Este documento discute a importância da educação igualitária para o desenvolvimento do Brasil e propõe uma "Revolução Republicana da Educação". Ele argumenta que a educação desigual é a principal causa da desigualdade social e do atraso do país. A educação deve ser universalizada e de alta qualidade para todas as classes, para que o mérito e esforço de cada um determinem o seu sucesso, não a classe social ou local de origem. A educação igualitária é vista como essencial para o crescimento econômico sustentável do Brasil e
O documento discute o avanço do neoliberalismo na educação brasileira e seus impactos negativos potenciais, como a intensificação da exclusão social caso as propostas neoliberais se concretizem. Defende-se a necessidade de luta por um sistema de qualidade que promova a ação transformadora e a práxis coletiva contra a repressão do atual paradigma.
O documento discute os problemas fundamentais da educação no Brasil em três parágrafos: 1) A progressão continuada leva alunos sem preparo para séries avançadas. 2) Professores são mal preparados, com 40% dos professores tirando nota abaixo de 5 em teste. 3) A sociedade abandonou a educação, vendo-a como responsabilidade apenas de educadores, em vez de algo que deve satisfazer alunos e famílias.
O documento discute a ideia de maior liberdade na educação através de três pontos principais:
1) Defende que os cidadãos devem ter o direito de escolher a escola de seus filhos para promover a democracia e a liberdade de pensamento.
2) Argumenta que o sistema de ensino deve ser mais flexível para atender às necessidades individuais de cada criança.
3) Sustenta que o Estado deve dar autonomia total às escolas, mas definir metas de aprendizagem e valores a serem garantidos.
O curso apresenta nove aulas sobre a redação do ENEM. A primeira aula introduz o curso e os critérios da prova. As aulas 2-5 discutem a estrutura e desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo. As aulas 6-8 abordam a produção, comentários e revisão dos textos. A nona aula dá dicas para realizar a prova.
O documento discute como extrair informações de uma proposta e planejar a introdução de um texto. Ele fornece perguntas para analisar o tema e levantar dados relevantes, e explica como desenvolver um plano de texto com tese, alusão histórica e interrogação na introdução.
Aprender é formular hipóteses, ensinar é organizar provocaçõesLéa Marques
O documento discute as limitações do método fônico e construtivista na alfabetização de crianças brasileiras e propõe uma abordagem que inclua a interação social e a constituição de pequenos grupos heterogêneos na sala de aula.
O documento fornece diretrizes para a elaboração de uma proposta de intervenção em uma redação do ENEM, incluindo a necessidade de respeitar os direitos humanos e fornecer detalhes sobre como a proposta poderia ser implementada. Além disso, discute como o texto será avaliado com base na presença ou ausência de uma proposta e no nível de detalhamento fornecido.
Parlamento dos jovens 2014 15- jornal be cre - eb d. carlos i - sintraSandra Pratas
O documento resume as atividades do Parlamento dos Jovens de 2014/2015, incluindo a eleição de deputados, as sessões distritais e regionais, e a sessão nacional. Destaca a conferência de imprensa com o presidente da comissão de educação e o deputado Pedro Pimpão, assim como o projeto de recomendação final aprovado com 10 medidas para combater o insucesso escolar.
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GODarlan Campos
A educação é o processo de socialização e aquisição de conhecimentos pelos indivíduos. Nos tempos atuais, a escola vive uma profunda crise de legitimidade devido às mudanças na sociedade e nas demandas dos alunos.
O documento discute os desafios e oportunidades da educação no Brasil. Em três frases:
1) A educação tem impacto significativo no desenvolvimento social e econômico do país, aumentando a renda e a longevidade das pessoas.
2) No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios como a universalização do ensino básico, a permanência e aprendizagem dos estudantes, e a formação e valorização dos professores.
3) Para superar esses desafios, é necessário tornar a carreira docente mais atraente, com mel
Os tres modelos de analfabetos na sociedade angolanahomeliber
1) Há três tipos de analfabetos na sociedade angolana: aqueles que nunca foram à escola, aqueles que frequentaram a escola mas não adquiriram conhecimentos, e aqueles que concluíram um curso técnico mas não desenvolveram competências práticas.
2) O sistema educacional angolano está falho pois prioriza a formação acadêmica em detrimento da formação de caráter e há professores sem vocação ensinando.
3) Tanto estudantes quanto governantes são culpados, uns por buscarem apenas benefíci
Resposta dos professores de pernambuco ao governadorPortal NE10
O documento apresenta uma resposta de professores de Pernambuco à entrevista do governador Eduardo Campos à revista Época, na qual ele discute políticas educacionais. Os professores criticam as afirmações do governador, apontando que a valorização da categoria e as condições de trabalho são insatisfatórias, em contraste com o discurso do governador. Eles também questionam a eficácia das políticas implementadas, como bônus por metas e municipalização do ensino.
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação públicaACTEBA
O documento descreve a 13a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que ocorrerá de 21 a 27 de abril de 2012. Durante a semana, serão discutidos temas como o piso salarial nacional do magistério, a carreira profissional dos professores e a destinação de 10% do PIB para educação, conforme proposto no Plano Nacional de Educação. A programação inclui atividades nas escolas e audiências públicas sobre esses assuntos.
Se não se ler bem, é se diminuído na cidadania e nas oportunidadeseb23acoliveira
O documento discute os planos do novo Plano Nacional de Leitura (PNL) para os próximos dez anos. O PNL será liderado por Teresa Calçada e Elsa Maria Conde e terá como objetivo expandir os públicos alcançados para além das crianças, incluindo adultos. O PNL também pretende melhorar as qualificações dos pais e ver o digital como uma oportunidade para aumentar os níveis de leitura.
1) O discurso trata da educação e formação como prioridade nas políticas públicas da região.
2) Defende a necessidade de investir na melhoria da qualidade do ensino básico e secundário, na expansão do ensino superior e na formação contínua de professores.
3) Reconhece desafios como a heterogeneidade social e as desigualdades, defendendo que toda a sociedade deve apoiar a escola para que complete sua função social.
Este documento discute a importância da educação igualitária para todos como forma de promover uma sociedade mais justa e evitar desigualdades sociais. Ele propõe uma "Revolução Republicana da Educação" para federalizar e padronizar a qualidade do ensino brasileiro, garantindo escolas de alto nível e tempo integral para todas as crianças independentemente de classe social ou localização geográfica. A educação é vista como chave para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e para superar problemas como pobreza, violência e corrupção.
1) O documento discute a importância do desenvolvimento de competências de literacia na sociedade moderna, especialmente literacia digital e da informação.
2) É analisado o conceito de sociedade da informação e o papel central da aquisição, armazenamento e disseminação de informação na economia e sociedade.
3) Discutem-se os níveis baixos de competências de literacia em Portugal comparativamente a outros países e a necessidade de investir mais na educação, especialmente na educação inicial e de adultos, para melhorar o capital
Luiz Inácio Lula da Silva discursa na Sciences Po em Paris após receber o título de Doutor Honoris Causa. Ele destaca os avanços econômicos e sociais do Brasil nos últimos anos, como o crescimento econômico contínuo, a geração de empregos, a redução da desigualdade e da pobreza, e os investimentos em educação, pesquisa e sustentabilidade ambiental. Lula também enfatiza a importância da democracia e da participação popular para esses progressos.
1) O documento descreve a programação da 20a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, com debates sobre privatização da educação, reforma do ensino médio, mobilização contra a reforma da previdência.
2) Inclui também debates sobre o novo FUNDEB, fundo para financiamento da educação básica, e subvinculação de precatórios do antigo FUNDEF para professores.
3) A semana nacional defende a educação pública, gratuita e de qualidade para todos contra retrocessos e medidas que amea
CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológico...LUANASILVAARAUJOMART
Essa obra tem o objetivo de demonstrar que o conhecimento é uma construção cultural e que a escola tem um comprometimento político, de caráter ao mesmo tempo conservador e inovador. Inicia com uma visão sobre o conhecimento para a seguir rebater a ideia de que o conhecimento seja uma “descoberta”. Em continuação, volta sua atenção para a escola e suas práticas, enfatizando o sentido social do trabalho pedagógico e acenando com a possibilidade do conhecimento como ferramenta da liberdade e do poder de convivência entre iguais.
O que significa ser humano?
Um passeio pelas nossas origens
Cultura: o mundo humano
Conhecimentos e valores: fronteiras da não neutralidade
A autora critica políticos que não valorizam os profissionais da educação e não dialogam com eles sobre melhorias. Gestores públicos ainda seguem modelos autoritários em vez de democráticos, negando direitos como salários dignos e materiais adequados. É necessário repensar o papel desses gestores e o tipo de educação e sociedade que queremos para as crianças.
Este documento discute a importância da educação igualitária para o desenvolvimento do Brasil e propõe uma "Revolução Republicana da Educação". Ele argumenta que a educação desigual é a principal causa da desigualdade social e do atraso do país. A educação deve ser universalizada e de alta qualidade para todas as classes, para que o mérito e esforço de cada um determinem o seu sucesso, não a classe social ou local de origem. A educação igualitária é vista como essencial para o crescimento econômico sustentável do Brasil e
O documento discute o avanço do neoliberalismo na educação brasileira e seus impactos negativos potenciais, como a intensificação da exclusão social caso as propostas neoliberais se concretizem. Defende-se a necessidade de luta por um sistema de qualidade que promova a ação transformadora e a práxis coletiva contra a repressão do atual paradigma.
O documento discute os problemas fundamentais da educação no Brasil em três parágrafos: 1) A progressão continuada leva alunos sem preparo para séries avançadas. 2) Professores são mal preparados, com 40% dos professores tirando nota abaixo de 5 em teste. 3) A sociedade abandonou a educação, vendo-a como responsabilidade apenas de educadores, em vez de algo que deve satisfazer alunos e famílias.
O documento discute a ideia de maior liberdade na educação através de três pontos principais:
1) Defende que os cidadãos devem ter o direito de escolher a escola de seus filhos para promover a democracia e a liberdade de pensamento.
2) Argumenta que o sistema de ensino deve ser mais flexível para atender às necessidades individuais de cada criança.
3) Sustenta que o Estado deve dar autonomia total às escolas, mas definir metas de aprendizagem e valores a serem garantidos.
O curso apresenta nove aulas sobre a redação do ENEM. A primeira aula introduz o curso e os critérios da prova. As aulas 2-5 discutem a estrutura e desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo. As aulas 6-8 abordam a produção, comentários e revisão dos textos. A nona aula dá dicas para realizar a prova.
O documento discute como extrair informações de uma proposta e planejar a introdução de um texto. Ele fornece perguntas para analisar o tema e levantar dados relevantes, e explica como desenvolver um plano de texto com tese, alusão histórica e interrogação na introdução.
Aprender é formular hipóteses, ensinar é organizar provocaçõesLéa Marques
O documento discute as limitações do método fônico e construtivista na alfabetização de crianças brasileiras e propõe uma abordagem que inclua a interação social e a constituição de pequenos grupos heterogêneos na sala de aula.
O documento fornece diretrizes para a elaboração de uma proposta de intervenção em uma redação do ENEM, incluindo a necessidade de respeitar os direitos humanos e fornecer detalhes sobre como a proposta poderia ser implementada. Além disso, discute como o texto será avaliado com base na presença ou ausência de uma proposta e no nível de detalhamento fornecido.
Parlamento dos jovens 2014 15- jornal be cre - eb d. carlos i - sintraSandra Pratas
O documento resume as atividades do Parlamento dos Jovens de 2014/2015, incluindo a eleição de deputados, as sessões distritais e regionais, e a sessão nacional. Destaca a conferência de imprensa com o presidente da comissão de educação e o deputado Pedro Pimpão, assim como o projeto de recomendação final aprovado com 10 medidas para combater o insucesso escolar.
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GODarlan Campos
A educação é o processo de socialização e aquisição de conhecimentos pelos indivíduos. Nos tempos atuais, a escola vive uma profunda crise de legitimidade devido às mudanças na sociedade e nas demandas dos alunos.
O documento discute os desafios e oportunidades da educação no Brasil. Em três frases:
1) A educação tem impacto significativo no desenvolvimento social e econômico do país, aumentando a renda e a longevidade das pessoas.
2) No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios como a universalização do ensino básico, a permanência e aprendizagem dos estudantes, e a formação e valorização dos professores.
3) Para superar esses desafios, é necessário tornar a carreira docente mais atraente, com mel
Os tres modelos de analfabetos na sociedade angolanahomeliber
1) Há três tipos de analfabetos na sociedade angolana: aqueles que nunca foram à escola, aqueles que frequentaram a escola mas não adquiriram conhecimentos, e aqueles que concluíram um curso técnico mas não desenvolveram competências práticas.
2) O sistema educacional angolano está falho pois prioriza a formação acadêmica em detrimento da formação de caráter e há professores sem vocação ensinando.
3) Tanto estudantes quanto governantes são culpados, uns por buscarem apenas benefíci
Resposta dos professores de pernambuco ao governadorPortal NE10
O documento apresenta uma resposta de professores de Pernambuco à entrevista do governador Eduardo Campos à revista Época, na qual ele discute políticas educacionais. Os professores criticam as afirmações do governador, apontando que a valorização da categoria e as condições de trabalho são insatisfatórias, em contraste com o discurso do governador. Eles também questionam a eficácia das políticas implementadas, como bônus por metas e municipalização do ensino.
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação públicaACTEBA
O documento descreve a 13a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que ocorrerá de 21 a 27 de abril de 2012. Durante a semana, serão discutidos temas como o piso salarial nacional do magistério, a carreira profissional dos professores e a destinação de 10% do PIB para educação, conforme proposto no Plano Nacional de Educação. A programação inclui atividades nas escolas e audiências públicas sobre esses assuntos.
Se não se ler bem, é se diminuído na cidadania e nas oportunidadeseb23acoliveira
O documento discute os planos do novo Plano Nacional de Leitura (PNL) para os próximos dez anos. O PNL será liderado por Teresa Calçada e Elsa Maria Conde e terá como objetivo expandir os públicos alcançados para além das crianças, incluindo adultos. O PNL também pretende melhorar as qualificações dos pais e ver o digital como uma oportunidade para aumentar os níveis de leitura.
1) O discurso trata da educação e formação como prioridade nas políticas públicas da região.
2) Defende a necessidade de investir na melhoria da qualidade do ensino básico e secundário, na expansão do ensino superior e na formação contínua de professores.
3) Reconhece desafios como a heterogeneidade social e as desigualdades, defendendo que toda a sociedade deve apoiar a escola para que complete sua função social.
Este documento discute a importância da educação igualitária para todos como forma de promover uma sociedade mais justa e evitar desigualdades sociais. Ele propõe uma "Revolução Republicana da Educação" para federalizar e padronizar a qualidade do ensino brasileiro, garantindo escolas de alto nível e tempo integral para todas as crianças independentemente de classe social ou localização geográfica. A educação é vista como chave para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e para superar problemas como pobreza, violência e corrupção.
1) O documento discute a importância do desenvolvimento de competências de literacia na sociedade moderna, especialmente literacia digital e da informação.
2) É analisado o conceito de sociedade da informação e o papel central da aquisição, armazenamento e disseminação de informação na economia e sociedade.
3) Discutem-se os níveis baixos de competências de literacia em Portugal comparativamente a outros países e a necessidade de investir mais na educação, especialmente na educação inicial e de adultos, para melhorar o capital
Luiz Inácio Lula da Silva discursa na Sciences Po em Paris após receber o título de Doutor Honoris Causa. Ele destaca os avanços econômicos e sociais do Brasil nos últimos anos, como o crescimento econômico contínuo, a geração de empregos, a redução da desigualdade e da pobreza, e os investimentos em educação, pesquisa e sustentabilidade ambiental. Lula também enfatiza a importância da democracia e da participação popular para esses progressos.
1) O documento descreve a programação da 20a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, com debates sobre privatização da educação, reforma do ensino médio, mobilização contra a reforma da previdência.
2) Inclui também debates sobre o novo FUNDEB, fundo para financiamento da educação básica, e subvinculação de precatórios do antigo FUNDEF para professores.
3) A semana nacional defende a educação pública, gratuita e de qualidade para todos contra retrocessos e medidas que amea
CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológico...LUANASILVAARAUJOMART
Essa obra tem o objetivo de demonstrar que o conhecimento é uma construção cultural e que a escola tem um comprometimento político, de caráter ao mesmo tempo conservador e inovador. Inicia com uma visão sobre o conhecimento para a seguir rebater a ideia de que o conhecimento seja uma “descoberta”. Em continuação, volta sua atenção para a escola e suas práticas, enfatizando o sentido social do trabalho pedagógico e acenando com a possibilidade do conhecimento como ferramenta da liberdade e do poder de convivência entre iguais.
O que significa ser humano?
Um passeio pelas nossas origens
Cultura: o mundo humano
Conhecimentos e valores: fronteiras da não neutralidade
A autora critica políticos que não valorizam os profissionais da educação e não dialogam com eles sobre melhorias. Gestores públicos ainda seguem modelos autoritários em vez de democráticos, negando direitos como salários dignos e materiais adequados. É necessário repensar o papel desses gestores e o tipo de educação e sociedade que queremos para as crianças.
O documento discute a importância da educação e a necessidade de valorizar os professores. Afirma que a prática educativa é algo sério e que requer preparo e responsabilidade, não devendo ser vista apenas como uma opção temporária. Também destaca a importância da luta política para melhorar as condições salariais dos professores e o reconhecimento social de sua profissão.
O documento discute os problemas no sistema educacional brasileiro e propõe a criação de um novo coletivo de educadores chamado "Quinze de Outubro". Critica o PT e a CUT por não terem resolvido os problemas educacionais e se alinharem com políticas neoliberais. Defende que o novo coletivo deve se aproximar de movimentos sociais e ter um projeto que vise transformar a sociedade brasileira.
Este documento discute as visões de educação popular de Paulo Freire e José Carlos Mariátegui na América Latina. Ambos os autores acreditavam que o modelo de educação existente era burguês e excludente, e defendiam uma educação voltada para as classes populares que valorizasse seus saberes e cultura, visando a emancipação política e social. Mariátegui propôs universidades populares controladas pelas massas, enquanto Freire trabalhou com alfabetização de adultos de forma contextualizada.
O documento discute os desafios da pedagogia da transmissão e a necessidade de mudanças na educação brasileira. O professor Marco Silva argumenta que os professores não devem ser os únicos detentores do conhecimento, mas sim facilitadores da aprendizagem dos alunos. Além disso, o texto defende que é preciso um movimento nacional pela educação com propostas concretas para enfrentar problemas como desvio de verbas e falta de valorização dos professores.
O documento discute os desafios da educação pública de qualidade no Brasil. A educação de qualidade é um direito constitucional, mas está disponível principalmente em instituições privadas devido à falta de investimento do Estado na educação pública. Isso leva à marginalização social da população de baixa renda. O documento defende que o Estado e ONGs devem trabalhar juntos para melhorar a educação pública, por meio de reformas nas escolas e conscientização sobre a importância da educação.
O documento discute a importância da formação e compromisso de professores da educação infantil. A legislação brasileira reconheceu o direito das crianças à creche e pré-escola, mas a formação de professores da creche ainda precisa melhorar. Uma boa formação considera as especificidades de cada idade e permite que os professores sejam pesquisadores comprometidos com o desenvolvimento infantil.
A dualidade estrutural na formação do ensino medioPatricia Kelly
O documento discute a dualidade estrutural na formação do ensino médio no Brasil, com foco na tensão entre educação técnica para o trabalho e educação humanista. Apresenta a história da implementação da educação técnica e como isso reflete uma abordagem neoliberal, questionando se limita as escolhas dos estudantes. Defende que a teoria das inteligências múltiplas de Gardner pode oferecer uma perspectiva mais abrangente para a formação dos estudantes.
O documento discute problemas no sistema educacional brasileiro e possíveis soluções, incluindo aumentar os recursos para educação, melhorar a formação e salários de professores, e federalizar o ensino básico para promover maior uniformidade e qualidade entre os estados.
Este documento discute a democratização do acesso à educação básica no Brasil. Aponta que o processo de democratização da escola foi marcado por tensões entre aqueles que defendiam sua abertura a todos versus aqueles que queriam mantê-la como privilégio de elite. Também ressalta que a expansão do acesso à educação não significou necessariamente melhora na qualidade do ensino oferecido.
[1] O documento discute os problemas do sistema educacional brasileiro, incluindo a falta de oferta de vagas em escolas regulares, a ausência de políticas públicas eficientes e a falta de qualificação profissional.
[2] Especificamente, aponta que a demanda por vagas nas escolas é maior do que a oferta, levando à superlotação das salas de aula e evasão escolar. Além disso, argumenta que as políticas públicas para a educação são ineficazes e falta investimento no setor.
[3]
1) O documento discute a importância da participação da família no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do 1o ano do ensino fundamental.
2) Ele analisa a relação entre família e escola na sociedade brasileira e como a escola assumiu papéis originais da família.
3) O documento também aborda a alfabetização e o processo de ensino-aprendizagem e como políticas públicas podem melhorar a participação familiar.
Este documento propõe diretrizes para qualificar o ensino básico público no Brasil através de (1) aprender com experiências que deram certo, (2) mudar a maneira de ensinar para focar no raciocínio analítico, e (3) organizar a diversidade para permitir evolução em vez de uniformidade. O objetivo é construir um ensino que desenvolva as capacidades dos estudantes.
1) A ditadura militar de 1964 no Brasil criou métodos e parâmetros para a educação que continuam influenciando o sistema até hoje, especialmente no ensino da matemática.
2) Antes de 1964, as escolas normais eram importantes para a formação de professores, embora enfrentassem preconceitos. Manifestos educacionais da época defendiam a inovação contínua no ensino.
3) Um pioneiro na formação de professores de matemática foi Benjamin Constant Botelho de Magalhães, que defendia a educação básica
CONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZARWesley Pinheiro
O documento discute a democratização, mercantilização e papel das universidades confessionais no Brasil. Ele argumenta que embora a expansão do ensino superior tenha democratizado o acesso, levou também à mercantilização, com universidades privadas visando lucro. As universidades confessionais ficam em situação ambígua, entre públicas e privadas, e poderiam usar mais programas como o FIES para ajudar bons alunos de baixa renda.
Este documento discute conceitos fundamentais para a formação de educadores sociais, incluindo: (1) A educação social deve promover a emancipação dos sujeitos e a justiça social; (2) A formação política é essencial para que os educadores possam atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade; (3) Há uma necessidade de radicalizar conceitos na formação de educadores sociais em Maringá para transformar a realidade da educação social na cidade.
Este documento discute conceitos fundamentais para a formação de educadores sociais, incluindo educação social e formação política. Argumenta que a educação social deve promover a emancipação dos sujeitos e a justiça social, e que os educadores devem ser agentes de conhecimento e cidadania. A formação política é essencial para que os educadores possam atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
O documento discute a educação, definindo-a como um processo de formação do indivíduo pela sociedade. Apresenta conceitos de educação de acordo com diferentes autores e discute seus fins e papel na sociedade ocidental contemporânea, abordando temas como a relação entre educação e capitalismo.
1) No início da República, a escola servia como instrumento do Estado para reproduzir a sociedade capitalista vigente.
2) Hoje, com mudanças sócio-políticas, o Brasil conta com ferramentas educacionais que podem transformar a sociedade pela escola.
3) A escola produz educação formal e informal para formar cidadãos críticos capazes de competir e promover princípios democráticos.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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1. O professor, o estado e ranço
Cláudio Bertode 1
“O professor é tão forte que é capaz de agir de forma positiva ou negativa no futuro da
sociedade. Um agente capaz de interferir e transformar o espaço do qual faz parte; até mesmo
construir ou reconstruir o próprio Estado Nacional”. Bem que esta frase poderia ser uma síntese de
algumas questões que tocam o pensamento de Paulo Freire. Alguém poderia argumentar que não se
pode sintetizar desta forma posições filosóficas e políticas de um grande ideólogo que vão muito além
de uma simples frase. Isto seria uma ação redutora deste pensamento, argumentará esta voz. Mas a
verdade é que não dissemos que era o possível resumo, mas simples nota de um leitor. Apenas que
esta frase toca alguma essência das palavras do bom educador. Uma essência bonita que conquistou
muitos jovens idealistas do país. A educação chegou a se transformar no refúgio da resistência contra
a Ditadura militar.
Freire abriu caminhos para se pensar e para encarar a educação de um outro prisma, porém
contribuiu, mesmo sem querer, (será?) para o grande abismo entre professores e o estado brasileiro.
Por trazer idéias tão novas para sua época e por ser comunista; tornou-se um belo subversivo e foi
um fora da lei por natureza e por opção. Para este incrível pensador o estado devia ser transformado
pela educação; para o Brasil ditatorial a educação não era mais que ferramenta para dominar e para
criar o cidadão que foi predefinido nas mesas das reuniões ministeriais. É bem provável que o regime
tinha em mente um cidadão a ser criado nas salas de aula. Não diremos que isso deva ser visto como
mais um erro daquele estado, afinal elogia-se que os militares sanguinários tinham um projeto de
cidadão. Cabe lembrar que todo estado deve preconizar tal projeto, mesmo os estados autoritários.
Pena que no estado atual, essa democracia tão sonhada pela nação, nele não se manifeste este tipo
de projeto. Tanto Paulo Freire, quanto outros educadores da época, foram perseguidos. Muitos foram
presos e torturados por subverterem a ordem preestabelecida pelo regime militar.
O professor se tornou um problema, virou o porta voz da sublevação e o ser capaz de incutir
nos jovens alunos os sonhos comunistas, se transformou no elemento fora de controle. Com isso foi
preciso o governo criar mecanismos de desvalorização desta peça tão importante na sociedade. Em
qualquer sociedade, é impossível negar a importância da figura do educador. Este que se recusava a
ser um instrumento positivo ao serviço público estatal do regime, precisava ser detido; nem que para
isso a educação pública fosse perdendo direitos e espaços. Perdendo visibilidade e qualidade. Com a
desvalorização, muitos dos profissionais deixaram as salas de aula e foram para outros ramos. O
magistério deixa de ser exercido pelas classes médias e altas, pois esta profissão não tinha mais o
mesmo prestígio nem era mais rentável, futuramente este profissional passa a surgir das próprias
classes desvalorizadas.b A educação passa a ser exercida por pessoas muitas vezes desqualificadas
1
Cláudio Bertode é professor da Rede de Ensino Público e Privado do Estado de Goiás
2. ou por seres alheios a um curso na área. Por exemplo, engenheiros, advogados e outros. Estes
encararam a profissão como “um bico”, algo que exerciam nas horas de ócio, nas horas sem ter o
que fazer nas suas profissões. Outro tipo de profissional foi aquele sem curso superior, mas
precisava de um emprego e seria até capaz de “entrar” em uma sala de aula pelo menos o tempo de
conseguir um emprego melhor. Chegou mesmo, com o aumento do número de escolas, de mais de
oitenta por cento dos professores não terem curso superior de licenciatura ou não terem curso
nenhum.
Os bons professores foram para as universidades, que aceitavam educadores com uma
simples licenciatura, outros foram para a rede privada, uma vez que esta começou a pagar melhor
que a rede pública. Os filhos dos ricos, a elite, vão estudar na rede privada; com isso, o professor que
ali trabalha conserva certo ar de “status”. Essa pequena elite continua com o projeto de ter uma boa
educação para entrar em uma Universidade Federal. A escola pública fica a míngua e só com a velha
ideologia freiriana, com a esperança de que melhor que entrar em uma Universidade era pelo menos
saber ler e escrever, saber atravessar a rua, jogar o lixo na lata, ler o jornal que vem nos embrulhos
do pão (e daí se não tem dinheiro para assinar um jornal diário?); um avanço em relação aos pais
destas crianças que não tiveram oportunidade nenhuma. Passa então o governo a pregar que agora
havia igualdade de oportunidades. Tanto o filho do mais rico deputado, que estuda nas escolas de
altas mensalidades e de ideologia elitista, quanto a escola da periferia davam a oportunidade de o
jovem pleitear uma vaga na Universidade, ao final. “Mas será que igualdade de oportunidades é o
mesmo que igualdade de condições?”. Essa pergunta já circulou a mesa de reuniões e de muitos
seminários sobre educação. Inclusive o nosso bom educador e pesquisador Libâneo já a proferiu
muitas vezes. Engana-se quem pensa ou prega que o ensino privado só trabalha com números. A
verdade é que continuam preparando os líderes de nossa sociedade. Da mesma forma, engana-se
quem disser que o ensino público prepara o cidadão crítico e qualifica para exercer direitos e deveres.
Engana-se quem pensa que o estado não se preocupa com números muito mais do que a rede
privada, esta, ao menos, tem a desculpa de estar em busca de novos e ricos clientes. O governo
através de sua secretaria de educação pressiona suas escolas para que aprove seus alunos. A meta
silenciosa, mas não secreta e muitas vezes gritada de maneira implícita é que o aluno passe pela
escola de Ensino Fundamental e Médio o mais rápido o possível para baixar os custos. “Sabe quanto
custa um aluno, por ano, para o estado?”, já nos foi perguntado certa vez por uma sub-coordenadora
da secretaria de educação do estado. A ordem silenciosa é acelerar, aprovar, passar, promover,
elevar os números. As escolas que tentam aliar qualidade com quantidade, ficam mal vistas e mal
avaliadas pelas subsecretarias. A autonomia comemorada pelas escolas e educadores é uma
autonomia vigiada e falseada na leitura dos números. É elogiada a escola que cria mecanismos para
os números positivos, independente de qualidade. Embora isto não fique claro, “bastam poucas
chibatadas na carga para que o burro saiba que é hora de romper o passo”.
3. No Brasil do pós-militarismo cria este movimento inverso. O professor novamente começa a
assumir seu papel de pensador. A maioria novamente tem curso superior e boa parte tem pós-
graduação e cursos de aperfeiçoamento na área da educação. Um problema é que continua o salário
pouco atrativo e que obriga o professor a se sobrecarregar para se sustentar. Isso quando os
melhores não migram para outros setores do serviço público através de concursos ou
“apadrinhamento”. Com isso, quem tenta sobreviver de educação tem de morrer um pouquinho por
dia. Perde o tempo para preparar boas aulas e para seu crescimento enquanto pensador e ideólogo
da sociedade. Sobram para o advento do magistério ou os poetas idealistas e messiânicos ou os que
não são bons o bastante para irem para outra área. Chega ao cúmulo do paradoxo de o professor
cobrar dos alunos para que leiam um pouco mais, e ele próprio não abrir outro livro que não seja o
didático.
Resultado é que não houve ainda uma trégua na queda de braço entre governo e educador. O
estado ainda deixa escapar o ranço contra o educador e este ainda não confia no estado que o
rebaixou a uma subcategoria dentro do serviço público e dentro da sociedade. O governo prega o
avanço dos números, o aumento da quantidade de escolas, a quantidade de aprovações ao final de
cada ano, o número alto de matrículas (mesmo a custo de bolsa escola, e outros incentivos), mas o
professor continua trabalhando como um clandestino, um subversivo silencioso pronto a transformar
a sociedade se assim pudesse e transformar o estado em estado verdadeiramente democrático e
igualitário. O governo finge que respeita o papel do professor, que se solidariza, que compactua as
mesmas idéias, mas basta falar em salário e outros direitos como plano de carreira, que novamente o
professor é visto como o velho fora da lei. Em Brasília o governador chegou ao disparate de
empunhar uma campanha na tevê para desmoralizar perante a opinião pública as reivindicações dos
educadores.
Estamos longe de uma boa educação pública no país. Temos muitos discursos, muita
disposição, muita fé, mas enquanto não desfizermos o mal entendido gerado entre estado e
educadores não vamos ter uma verdadeira transformação do ensino brasileiro.