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O Culto
Espiritual
A unidade orgânica da Igreja e
os dons do Espírito Santo
A UNIDADE DA IGREJA E OS DONS DO ESPÍRITO
I Co 12. 12- 31
Unidade na diversidade, um princípio
doutrinário para orientar a prática da
busca dos dons espirituais, visando
sempre o benefício do Corpo de Cristo
na Terra – sua Igreja.
Para refletir, ainda estamos vivendo
essas divisões, nos tempos atuais?
•Disputa de lideranças;
•Litígios;
•Competições de espiritualidade e
visibilidade;
•Divisões de gênero e classe social.
E Como?
O CORPO DE CRISTO
Paulo usou perfeitamente a metáfora do
corpo humano e seu funcionamento em
comparação com a Igreja. Não se divide
um corpo sem que haja prejuízo e, se
Cristo não se divide (I Co 1. 13), sua
Igreja também não! Porém, a lista das
divisões em Corinto não era pequena.
Apesar de corpo, os membros
apresentam diferenças de personalidade
e habilidades, que se manifestam na
diversidade de dons e talentos, a
uniformidade provocaria deformidades
no corpo e os dons não são distribuídos
igualmente a todos justamente por isso.
Essa reflexão é feita justamente em
oposição à ênfase exagerada no falar em
línguas. A diversidade espiritual é um
milagre concedido por Deus, com o
propósito de edificar todo o
Corpo/Igreja.
“O que faz com que
membros tão diferentes
sejam um?”
(Rev . Augustus Nicodemos)
A resposta a essa pergunta está em I
Co 12.13, o batismo em um mesmo
Espírito – o Espírito Santo.
A expressão “beber de um só Espírito”
traz uma série de dúvidas de
interpretação, mas é inegável que a
ideia central é a de comunhão, algo
que vem dos Céus e marca a unidade
dos santos com seu Senhor e com
seus irmãos.
Qual o paralelo entre beber da Água da
Vida e passar pelo Batismo em Águas?
Vamos debater aqui?
Uma polêmica sobre essa questão de
interpretações: esse mesmo Espírito é
recebido na conversão? Num momento
especial de clamor? No batismo em águas?
Qual o momento exato que marca a
entrada daquele que crê no Corpo de
Cristo?
Dons são bênçãos enviadas por Deus para
edificação do corpo - Igreja, mas estão longe de
ser sinais de “mais santidade”.
Hulse defende que “os cristãos devem ter
experiências legítimas e edificantes após à
conversão, mas devem usar a terminologia
correta para identificá-las”. O batismo com o
ES é concomitante ao novo nascimento.
Corinto adotou uma visão reducionista da
multiforme graça e soberania de Deus.
Infelizmente, tal erro permanece, provocando
divisões, entristecimento e esfriamento. O
“tamanho” não importa!
Todos estamos relacionados
uns com os outros.
A comparação com o corpo
também aponta para a
ministração de um para
com o outro, quebrando
um sentimento de soberba
em relação aos membros
fracos ou menos nobres.
Vamos debater?
•E quem seriam esses “fracos”?
•A espiritualidade só se mede pela
manifestação de dons?
•Os ministérios da Igreja que não tem
visibilidade possuem importância menor
justamente porque não “aparecem”?
Para que então o Espírito Santo foi enviado
à Igreja?
A primeira missão do Espírito Santo é promover a
conversão e o arrependimento. Depois, cabe a Ele
aperfeiçoar o processo de santificação.
Quando mencionamos a manifestação
espiritual – ou interpretação sobre a
abrangência da experiência pentecostal
– falta concordância: os que creem na
manifestação dos diferentes dons até o
dia de hoje convivem mal com os que
sustentam que essas manifestações
findaram junto com o ministério
apostólico.
Os que acreditam nos dons, mas tem
uma posição moderada, por sua vez,
sentem dificuldades em se harmonizar
com os demais segmentos.
Que pena!
São um mesmo corpo, dividido por
teimosias e pondo abaixo um belo
trabalho de evangelismo e assistência.
E, hoje, ainda
vemos isso?
Quais as
implicações disso
para a Igreja?
Afinal de contas,
o que a Igreja de
Cristo tem que
buscar, clamar e
proclamar?
Tenhamos sempre isso em mente:
Interpretações não são
dogmas! Dogmas são os
pilares inegociáveis que
sustentam a fé.
Algumas interpretações diferentes, não
ferindo os princípios centrais das
Escrituras e gerando heresias, não
comprometem a comunhão dos irmãos.
Conclusões:
•A liturgia deve refletir a variedade de
dons, com a sua manifestação
apropriada;
•Não se pode admitir “panelinhas” ou
grupos com status diferenciados
dentro da congregação – com um foco
especial no ministério de louvor ou
ministérios proféticos (I Co 14. 26 –
33);
•Liberdade não é desordem! A liturgia
do culto pode ter liberdade e ser
espontânea, mas sem que a
ministração genuína da palavra seja
desmerecida. Faça-se tudo com
“decência e ordem”.
(I Co 14. 39 – 40).
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E o que é um Avivamento? O que ele
provoca nas vidas de quem o busca?
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É lícito, nos dias de hoje, levantar um
clamor por Avivamento? Vamos lembrar
que houve avivamentos em várias épocas
da Igreja, notadamente, épocas de grandes
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Unidade na Diversidade

  • 1. O Culto Espiritual A unidade orgânica da Igreja e os dons do Espírito Santo
  • 2. A UNIDADE DA IGREJA E OS DONS DO ESPÍRITO I Co 12. 12- 31 Unidade na diversidade, um princípio doutrinário para orientar a prática da busca dos dons espirituais, visando sempre o benefício do Corpo de Cristo na Terra – sua Igreja.
  • 3.
  • 4. Para refletir, ainda estamos vivendo essas divisões, nos tempos atuais? •Disputa de lideranças; •Litígios; •Competições de espiritualidade e visibilidade; •Divisões de gênero e classe social. E Como?
  • 5. O CORPO DE CRISTO Paulo usou perfeitamente a metáfora do corpo humano e seu funcionamento em comparação com a Igreja. Não se divide um corpo sem que haja prejuízo e, se Cristo não se divide (I Co 1. 13), sua Igreja também não! Porém, a lista das divisões em Corinto não era pequena.
  • 6.
  • 7. Apesar de corpo, os membros apresentam diferenças de personalidade e habilidades, que se manifestam na diversidade de dons e talentos, a uniformidade provocaria deformidades no corpo e os dons não são distribuídos igualmente a todos justamente por isso.
  • 8. Essa reflexão é feita justamente em oposição à ênfase exagerada no falar em línguas. A diversidade espiritual é um milagre concedido por Deus, com o propósito de edificar todo o Corpo/Igreja.
  • 9. “O que faz com que membros tão diferentes sejam um?” (Rev . Augustus Nicodemos)
  • 10. A resposta a essa pergunta está em I Co 12.13, o batismo em um mesmo Espírito – o Espírito Santo.
  • 11. A expressão “beber de um só Espírito” traz uma série de dúvidas de interpretação, mas é inegável que a ideia central é a de comunhão, algo que vem dos Céus e marca a unidade dos santos com seu Senhor e com seus irmãos.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Qual o paralelo entre beber da Água da Vida e passar pelo Batismo em Águas?
  • 15. Vamos debater aqui? Uma polêmica sobre essa questão de interpretações: esse mesmo Espírito é recebido na conversão? Num momento especial de clamor? No batismo em águas? Qual o momento exato que marca a entrada daquele que crê no Corpo de Cristo?
  • 16. Dons são bênçãos enviadas por Deus para edificação do corpo - Igreja, mas estão longe de ser sinais de “mais santidade”.
  • 17. Hulse defende que “os cristãos devem ter experiências legítimas e edificantes após à conversão, mas devem usar a terminologia correta para identificá-las”. O batismo com o ES é concomitante ao novo nascimento.
  • 18. Corinto adotou uma visão reducionista da multiforme graça e soberania de Deus. Infelizmente, tal erro permanece, provocando divisões, entristecimento e esfriamento. O “tamanho” não importa!
  • 19. Todos estamos relacionados uns com os outros. A comparação com o corpo também aponta para a ministração de um para com o outro, quebrando um sentimento de soberba em relação aos membros fracos ou menos nobres.
  • 20. Vamos debater? •E quem seriam esses “fracos”? •A espiritualidade só se mede pela manifestação de dons? •Os ministérios da Igreja que não tem visibilidade possuem importância menor justamente porque não “aparecem”?
  • 21. Para que então o Espírito Santo foi enviado à Igreja?
  • 22.
  • 23. A primeira missão do Espírito Santo é promover a conversão e o arrependimento. Depois, cabe a Ele aperfeiçoar o processo de santificação.
  • 24.
  • 25. Quando mencionamos a manifestação espiritual – ou interpretação sobre a abrangência da experiência pentecostal – falta concordância: os que creem na manifestação dos diferentes dons até o dia de hoje convivem mal com os que sustentam que essas manifestações findaram junto com o ministério apostólico.
  • 26. Os que acreditam nos dons, mas tem uma posição moderada, por sua vez, sentem dificuldades em se harmonizar com os demais segmentos. Que pena! São um mesmo corpo, dividido por teimosias e pondo abaixo um belo trabalho de evangelismo e assistência.
  • 27. E, hoje, ainda vemos isso? Quais as implicações disso para a Igreja?
  • 28. Afinal de contas, o que a Igreja de Cristo tem que buscar, clamar e proclamar?
  • 29. Tenhamos sempre isso em mente: Interpretações não são dogmas! Dogmas são os pilares inegociáveis que sustentam a fé.
  • 30. Algumas interpretações diferentes, não ferindo os princípios centrais das Escrituras e gerando heresias, não comprometem a comunhão dos irmãos.
  • 31. Conclusões: •A liturgia deve refletir a variedade de dons, com a sua manifestação apropriada; •Não se pode admitir “panelinhas” ou grupos com status diferenciados dentro da congregação – com um foco especial no ministério de louvor ou ministérios proféticos (I Co 14. 26 – 33);
  • 32. •Liberdade não é desordem! A liturgia do culto pode ter liberdade e ser espontânea, mas sem que a ministração genuína da palavra seja desmerecida. Faça-se tudo com “decência e ordem”. (I Co 14. 39 – 40).
  • 33. A Igreja quer ser avivada? Mas como?
  • 34. E o que é um Avivamento? O que ele provoca nas vidas de quem o busca?
  • 35. Avivamento na Igreja, 4 perguntas: - O que é? - Por que buscar? - Para que buscar? - Como buscar? É lícito, nos dias de hoje, levantar um clamor por Avivamento? Vamos lembrar que houve avivamentos em várias épocas da Igreja, notadamente, épocas de grandes tribulações.
  • 36. O Avivamento Espiritual existe de fato fora da busca pelas Escrituras? Existe Avivamento dissociado do Conhecimento?
  • 37. Agora é com vocês!