O bobo trabalhava no castelo e fazia todos rirem, apesar de ser feio. Ele se apaixonou pela princesa, mas acreditava que ela nunca o notaria. Quando a princesa foi presa, o bobo, com poderes mágicos, salvou-a quebrando a parede da prisão enquanto os guardas almoçavam.

1. O BOBO
Era uma vez o bobo que era uma pessoa a sério. Tão feio, tão feio!...
O bobo trabalhava no castelo e fazia as pessoas rir com palhaçadas, a fazer o pino e
assustando-as.
A rainha sorria com as palhaçadas e o rei ria muito.
Um dia apareceu um senhor disfarçado, com uma flor para dar à menina princesa – se
calhar esse senhor era o bobo que era mágico.
O bobo escondia-se atrás do cortinado à espera de ver a princesa, porque estava
apaixonado por ela. Mas ele nem queria acreditar que a princesa pudesse olhar para ele,
porque era muito feio.
Os guardas levaram a princesa para a prisão para o bobo não a ver e a rainha ficou triste
e a chorar, porque nunca mais viu a filha.
O bobo também ficou muito triste e a chorar, porque não podia ver a princesa. Ficou
assim muito tempo.
Mas um dia os guardas estavam a almoçar no restaurante e o bobo foi à prisão e partiu a
parede com a sua força mágica e salvou a princesa.
JI DE BUCELAS – TURMA 2
TEXTO DO MÊS DE DEZEMBRO/2010
(elaborado a partir das imagens, da adaptação para crianças de O Bobo, de Alexandre Herculano)