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GERÊNCIA DE INSPEÇÃO
PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
NORMAS DE CONSTRUÇÃO
OVOS E DERIVADOS
NORMAS DE ORIENTAÇÃO PARA ESTABELECIMENTOS DE OVOS E DERIVADOS
1. C1assificação e características dos estabelecimentos.
1.1.Classificação
a) Granja Avícola
Entende-se por Granja Avícola o local destinado ao recebimento, classificação, ovoscopia,
acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em natureza, oriundos da própria Granja
produtora. As Granjas Avícolas serão relacionadas no Serviço de Inspeção de Produto de Origem
Animal - nos Estados da Federação, e devem estar sob controle sanitário oficial dos órgãos
competentes.
b) Entreposto de ovos
Entende-se por Entreposto de ovos o estabelecimento destinado ao recebimento, classificação,
acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em natureza, dispondo ou não de instalações
para sua industrialização.
Para efeito de produção de conservas de ovos, os estabelecimentos enquadrados nesta categoria
deverão atender a todas as disposições contidas nas presentes normas para as instalações destinadas
a produção de conservas de ovos, além das seções de recepção, lavagem, classificação, ovoscopia,
com as devidas particularidades adiante especificadas, como também das dependências sociais e
auxiliares.
c) Fábrica de conservas de ovos
Entende-se por Fábrica de Conservas de Ovos o estabelecimento destinado ao recebimento e
industrialização de ovos.
Enquadra-se nesta categoria os estabelecimentos construídos especificamente para a finalidade,
dispondo somente de unidades de industrialização, não se dedicando a ovos "in natura".
d) Outros estabelecimentos
Permite-se a utilização de determinadas instalações de outros estabelecimentos industriais de
Produtos de Origem Animal para produção de ovos desidratados e liofilizados, desde que sejam
registrados na SIPA, sob regime de Inspeção Estadual permanente, e suas instalações e
equipamentos específicos se enquadrarem às presentes normas.
1.2.Características
Os estabelecimentos de ovos e derivados devem satisfazer as seguintes condições básicas:
a) Granja Avícola
As Granjas Avícolas devem dispor de:
- dependência apropriada para a classificação, ovoscopia, embalagem e distribuição de ovos.
- instalações sociais adequadas.
b) Entreposto de ovos
Os Entrepostos de ovos devem dispor de:
- local para recepção de ovos;
- local para classificação, ovoscopia e embalagem;
- local de armazenagem e expedição;
- local para depósito de embalagens;
- local apropriado e convenientemente aparelhado, a juízo da Inspeção Estadual, para lavagem de
recipientes, bandejas ou similares, e, quando for o caso, esterilização.
- dispor, quando necessário, de câmaras frigoríficas.
- dispor, quando for o caso, de dependências para industrialização.
- vestiários e sanitários.
c) Fábrica de conservas de ovos
As fábricas de conservas de ovos devem dispor de:
- local para recepção de ovos;
- local para ovoscopia, seleção e lavagem de ovos;
- local apropriado para a quebra de ovos;
- local destinado a industrialização de ovos, compatível com a tecnologia utilizada e
convenientemente aparelhada para o processamento;
- dispor de dependências frigoríficas adequadas à capacidade produtiva do estabelecimento;
- local para depósito de embalagens;
- local apropriado e convenientemente aparelhado, a juízo da Inspeção Federal, para lavagem e/ou
esterilização de recipientes, baldes, bandejas ou similares;
- vestiários e sanitários;
- laboratório para controle de qualidade do produto, sob responsabilidade de profissional habilitado;
2. Localização e situação
Deverão ser localizados em áreas específicas onde não haja outros que produzem mal cheiro ou
qualquer risco de prejuízo aos produtos a serem elaborados, respeitando-se ainda o afastamento
mínimo de 5m das vias públicas, com entradas laterais que permitam a movimentação e circulação
de veículos.
Deve ser localizado preferencialmente no centro do terreno, com área de acesso e circulação de
veículos devidamente pavimentados, de modo a não permitir a formação de poeira e lama, sendo as
demais áreas não construídas urbanizadas, e o perímetro do terreno delimitado e cercado de forma a
não permitir o acesso de animais.
Com referência a Granja Avícola, esta deverá estar localizada em área delimitada e em local
livre de lixos, detritos e de outros materiais e condições que possam constituir-se em fonte de mau
cheiro ou propício para abrigar insetos, roedores ou quaisquer outros animais.
3. Considerações gerais quanto às instalações
As instalações onde serão processados ovos em casca ou derivados deverão ser projetados,
construídos e mantidos de forma a assegurar as condições adequadas do ponto de vista de higiene e
tecnologia.
3.1. Área construída
A área construída deverá ser compatível com a capacidade do estabelecimento e tipo de
equipamentos, tendo as dependências orientadas de tal modo que os raios solares, vento e chuva,
não prejudiquem os trabalhos industriais.
3.2. Pé direito
Em todas as seções industriais o pé-direito mínimo será 4,00m (quatro metros), com
tolerância de 3,0m (três metros) nas recepções abertas e em dependências sob temperatura
controlada, quando as operações nelas executadas assim permitirem.
Nas câmaras frigoríficas esta altura poderá ser reduzida para até 2,50m (dois e meio metros).
3.3. Teto
O teto deverá ser de laje de concreto, alumínio, fibra, cimento-amianto (tipo caletão) ou
outros materiais aprovados pelo Serviço de Inspeção Estadual - SIE. É indispensável que
proporcione ainda facilidade de higienização, resistência à umidade de vapores e vedação adequada.
O forro será dispensado nos casos em que a cobertura for de estrutura metálica, refratária ao calor
solar e proporcionar perfeita vedação à entrada de insetos, pássaros, etc.
Quando o teto não atender as especificações previstas acima, será obrigatório o uso do forro
de laje, metálico, plástico rígido ou outros materiais aprovados pelo SIE. Proíbe-se o uso de pintura
descamável nas seções onde são manipulados produtos comestíveis.
3.4. Piso
O piso deverá ser impermeável, de fácil limpeza, resistente a choques, atritos e ataques de
ácidos, com declividade de 1,5 % a 3% (um e meio a três por cento) em direção a ralos sifonados ou
canaletas. Na construção do piso poderão ser usados materiais do tipo "gressit", "korodur" ou outros
materiais aprovados pelo SIE.
Deverão ser arredondados os ângulos formados pelas paredes entre si, e por estas com o piso.
3.5. Paredes, portas e janelas
As Paredes em alvenaria serão impermeabilizadas, como regra geral, até a altura mínima de
2,00m (dois metros), ou totalmente quando necessário, com azulejos ou similar, "gressit" ou outro
material aprovado pelo SIE. As paredes poderão ser ainda de estrutura metálica ou plástico rígido. É
necessário que o rejunte do material de impermeabilização seja também de cor clara e não permita o
acúmulo de sujidades. Consideram-se áreas "sujas" as seções de recepção de ovos e lavagem de
recipientes, onde, a critério do SIE, poderá ser a parede de alvenaria com visor de vidro, com a
finalidade de melhorar a iluminação.
Na construção de paredes, total ou parcial, não será permitida a utilização de material do tipo
“elementos vazados”, nas áreas industriais de processamento, inclusive na recepção de ovos, uma
vez que são de difícil higienização e propiciam a retenção de poeira, detritos, etc.
As Janelas serão de caixilhos metálicos não oxidáveis, instaladas no mínimo a 2,0m (dois
metros) do piso interior, devendo ser evitados peitoris, os quais, quando existentes, deverão ser
inclinados (chanfrados) azulejados (ângulo de 45º).
É obrigatório o uso de telas milimétricas à prova de insetos em todas as janelas das
dependências industriais. As telas devem ser removíveis e terão que ser dimensionadas de modo a
propiciarem suficiente iluminação e ventilação naturais.
As portas das seções de pessoal e de circulação devem ser de fechamento automático, com
largura suficiente para atender a todos os trabalhos, além de permitir livre trânsito de "carros" e
equipamentos em geral. Recomenda-se como mínimo necessário a largura de 1,20m (um metro e
vinte centímetros).
O material empregado na construção das portas acima citadas deverá ser não oxidável,
impermeável e resistente a higienizações.
As cortinas de ar serão instaladas sempre que as aberturas (portas ou óculos) se comuniquem
diretamente com o meio exterior ou quando servirem de ligação entre dependências ou áreas com
temperaturas diferentes.
3.6. Iluminação e ventilação
Todas as seções deverão possuir iluminação e ventilação naturais adequadas, através de
janelas e/ou aberturas, sempre providas de tela à prova de insetos.
A iluminação artificial, também imprescindível, se fará através de luz fria, com lâmpadas
adequadamente protegidas, proibindo-se a utilização de luz colorida que mascare ou determine falsa
impressão da coloração dos produtos.
Suplemente, quando os meios acima não forem suficientes e as conveniências de ordem
tecnológica assim o indicarem, poderá ser exigida a climatização ou instalação de exaustores nas
seções industriais a juízo do Serviço de Inspeção Estadual (Art. 42 do RIISPOA).
3.7. Abastecimento de água
A fonte abastecedora deverá assegurar vazão suficiente para os trabalhos industriais.
A água consumida em todo o estabelecimento, qualquer que seja o seu emprego, deverá
apresentar obrigatoriamente as características de potabilidade especificadas no Art. 62 do RIISPOA.
Será compulsoriamente clorada como garantia da sua inocuidade microbiológica, independente de
sua procedência (água de superfície, represadas, nascentes, poços comuns ou tubulares profundos,
rede pública de abastecimento). A cloração obrigatória aqui referida não exclui, obviamente, o
prévio tratamento físico-químico (floculação, sedimentação, filtração e neutralização), tecnicamente
exigido para curtas águas impuras, notadamente as de superfície, e de cuja necessidade julgará a
Inspeção Estadual.
Os depósitos de água tratada, tais como caixas, cisternas e outros, devem permanecer
convenientemente tampados.
O controle de taxa de cloro na água de abastecimento deverá ser realizado diariamente, com
freqüência a ser fixada pelo SIE.
As seções industriais devem dispor de sistemas de limpeza adequados com a finalidade de
oferecer condições para higienização das dependências, equipamentos e utensílios, seja através de
misturador de vapor ou outro sistema com a mesma eficiência.
As mangueiras existentes nas seções industriais, quando não em uso, deverão estar dispostas
em suportes metálicos próprios e fixos, proibindo-se a permanência das mesmas sobre o piso.
O estabelecimento deverá ter disponível o fornecimento de água, em conformidade com o
Art. 62 do RIISPOA, fria e quente sob pressão e distribuída adequadamente nos acessos e seções de
processamento, bem como nos vestiários e sanitários.
O uso da água considerada não potável é permitido exclusivamente para produção de vapor e
o funcionamento dos aparelhos produtores de frio, desde que as canalizações implantadas para tal
fim não permitam a sua utilização para finalidades outras e sejam marcadas de modo visível.
3.8. Rede de esgoto
A rede de esgoto constará de canaletas ou ralos sifonados em todas as seções. Caso seja
inviabilizada a declividade recomendada, será permitido, a critério do SIE, a existência de ralos
sifonados nas mesmas. Os esgotos de condução de resíduos não comestíveis deverão ser lançados
nos condutores principais, através de piletas e sifões. As bocas de descarga para o meio exterior
deverão possuir grades de ferro a prova de roedores, ou dispositivos de igual eficiência.
Não será permitido o desagüe direto das águas residuais da superfície do terreno, e no seu
tratamento deverão ser observadas as prescrições estabelecidas pelo órgão competente.
A rede de esgoto sanitário, sempre independente da de esgoto industrial, também estará
sujeita a aprovação da autoridade competente.
3.9. Dispor de dependências e instalações mínimas, respeitando as finalidades a que se destinam
para recebimento, industrialização, embalagem, depósito e expedição de produtos comestíveis
sempre separadas por meio de paredes totais, das destinadas ao preparo de produtos não
comestíveis;
3.10. Dispor de mesas de material impermeável, para os trabalhos de manipulação e produtos
comestíveis, construída de forma a permitir fácil e perfeita higienização antes e durante os
trabalhos. Em casos especiais, a juízo da inspeção serão tolerados mesas com revestimentos
inoxidáveis;
3.11. Dispor de tanques, caixas, bandejas e quaisquer outros recipientes de material impermeável,
de superfície lisa, de fácil lavagem e higienização, sem angulosidades ou frestas, devidamente
identificadas quanto ao destino, utilizando-se as denominações, “COMESTÍVEL” e “NÂO
COMESTÍVEL” ou as cores: branca para produtos comestíveis e vermelhas para produtos não
comestíveis;
3.12. Dispor quando necessário de dependências para administração, oficina e depósitos diversos,
separados, preferencialmente do corpo industrial.
3.13. Dispor de rouparia e vestiário, banheiros, refeitórios e demais dependências necessárias, em
número proporcional ao pessoal (privadas e chuveiros: 01(um) para cada 20 (vinte) operários)
completamente isoladas das dependências onde são beneficiados produtos destinados à alimentação
humana.
3.14. As áreas de circulação de veículos, pessoas e de secagem de produtos deverão ser livres de
poeira, lama ou qualquer outro poluente;
3.15. Dispor de locais de acesso às dependências de manipulação comestíveis, de lavatório para
higienização das mãos e das botas dos operários;
3.16. Dispor de depósitos adequados para ingredientes, embalagens ou qualquer outro material que
tenha contato direto com produtos comestíveis separados completamente dos depósitos de outros
materiais;
3.17. Dispor de funcionários habilitados, em número suficiente para a elaboração dos produtos,
devidamente uniformizados conforme a necessidade do serviço. Os funcionários deverão portar
carteira de saúde e manter hábitos higiênicos durante os trabalhos.
3.18. Dispor de dependências para recebimento de ovos.
3.19. Dispor de dependências para lavagem de caixas e bandejas.
3.20. Dispor de dependências para limpeza, ovoscopia e classificação comercial.
3.21. Dispor de dependências para a guarda de embalagens.
3.22. Dispor de dependências para estocagem e expedição.
3.23. Dispor de câmaras frigoríficas, quando for o caso.
3.24. As fábricas de conservas de ovos terão dependências apropriadas para recebimento,
manipulação, elaboração, preparo e embalagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 368, de 04/09/97 –
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração
para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, 1997.
BRASIL. RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem
Animal. Decreto n0
30.691, de 29 de março de 1952.
GOIÁS - Lei Estadual 11.904 de 09 de fevereiro de 1993.
GOIÁS - Decreto 4019 de 09 de julho de 1993.
Observação: Todas as orientações de construção para estabelecimentos que produzem produtos de
origem animal foram retiradas da legislação específica. Os textos acima são apenas orientativos e
NÃO substituem a necessidade de conhecer a legislação. Um médico veterinário, que atua na área
de alimentos, é o profissional preparado para orientar sobre o assunto.

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Normas ovos e derivados

  • 1. GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL NORMAS DE CONSTRUÇÃO OVOS E DERIVADOS
  • 2. NORMAS DE ORIENTAÇÃO PARA ESTABELECIMENTOS DE OVOS E DERIVADOS 1. C1assificação e características dos estabelecimentos. 1.1.Classificação a) Granja Avícola Entende-se por Granja Avícola o local destinado ao recebimento, classificação, ovoscopia, acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em natureza, oriundos da própria Granja produtora. As Granjas Avícolas serão relacionadas no Serviço de Inspeção de Produto de Origem Animal - nos Estados da Federação, e devem estar sob controle sanitário oficial dos órgãos competentes. b) Entreposto de ovos Entende-se por Entreposto de ovos o estabelecimento destinado ao recebimento, classificação, acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em natureza, dispondo ou não de instalações para sua industrialização. Para efeito de produção de conservas de ovos, os estabelecimentos enquadrados nesta categoria deverão atender a todas as disposições contidas nas presentes normas para as instalações destinadas a produção de conservas de ovos, além das seções de recepção, lavagem, classificação, ovoscopia, com as devidas particularidades adiante especificadas, como também das dependências sociais e auxiliares. c) Fábrica de conservas de ovos Entende-se por Fábrica de Conservas de Ovos o estabelecimento destinado ao recebimento e industrialização de ovos. Enquadra-se nesta categoria os estabelecimentos construídos especificamente para a finalidade, dispondo somente de unidades de industrialização, não se dedicando a ovos "in natura". d) Outros estabelecimentos
  • 3. Permite-se a utilização de determinadas instalações de outros estabelecimentos industriais de Produtos de Origem Animal para produção de ovos desidratados e liofilizados, desde que sejam registrados na SIPA, sob regime de Inspeção Estadual permanente, e suas instalações e equipamentos específicos se enquadrarem às presentes normas. 1.2.Características Os estabelecimentos de ovos e derivados devem satisfazer as seguintes condições básicas: a) Granja Avícola As Granjas Avícolas devem dispor de: - dependência apropriada para a classificação, ovoscopia, embalagem e distribuição de ovos. - instalações sociais adequadas. b) Entreposto de ovos Os Entrepostos de ovos devem dispor de: - local para recepção de ovos; - local para classificação, ovoscopia e embalagem; - local de armazenagem e expedição; - local para depósito de embalagens; - local apropriado e convenientemente aparelhado, a juízo da Inspeção Estadual, para lavagem de recipientes, bandejas ou similares, e, quando for o caso, esterilização. - dispor, quando necessário, de câmaras frigoríficas. - dispor, quando for o caso, de dependências para industrialização. - vestiários e sanitários. c) Fábrica de conservas de ovos As fábricas de conservas de ovos devem dispor de: - local para recepção de ovos; - local para ovoscopia, seleção e lavagem de ovos; - local apropriado para a quebra de ovos;
  • 4. - local destinado a industrialização de ovos, compatível com a tecnologia utilizada e convenientemente aparelhada para o processamento; - dispor de dependências frigoríficas adequadas à capacidade produtiva do estabelecimento; - local para depósito de embalagens; - local apropriado e convenientemente aparelhado, a juízo da Inspeção Federal, para lavagem e/ou esterilização de recipientes, baldes, bandejas ou similares; - vestiários e sanitários; - laboratório para controle de qualidade do produto, sob responsabilidade de profissional habilitado; 2. Localização e situação Deverão ser localizados em áreas específicas onde não haja outros que produzem mal cheiro ou qualquer risco de prejuízo aos produtos a serem elaborados, respeitando-se ainda o afastamento mínimo de 5m das vias públicas, com entradas laterais que permitam a movimentação e circulação de veículos. Deve ser localizado preferencialmente no centro do terreno, com área de acesso e circulação de veículos devidamente pavimentados, de modo a não permitir a formação de poeira e lama, sendo as demais áreas não construídas urbanizadas, e o perímetro do terreno delimitado e cercado de forma a não permitir o acesso de animais. Com referência a Granja Avícola, esta deverá estar localizada em área delimitada e em local livre de lixos, detritos e de outros materiais e condições que possam constituir-se em fonte de mau cheiro ou propício para abrigar insetos, roedores ou quaisquer outros animais. 3. Considerações gerais quanto às instalações As instalações onde serão processados ovos em casca ou derivados deverão ser projetados, construídos e mantidos de forma a assegurar as condições adequadas do ponto de vista de higiene e tecnologia. 3.1. Área construída A área construída deverá ser compatível com a capacidade do estabelecimento e tipo de equipamentos, tendo as dependências orientadas de tal modo que os raios solares, vento e chuva,
  • 5. não prejudiquem os trabalhos industriais. 3.2. Pé direito Em todas as seções industriais o pé-direito mínimo será 4,00m (quatro metros), com tolerância de 3,0m (três metros) nas recepções abertas e em dependências sob temperatura controlada, quando as operações nelas executadas assim permitirem. Nas câmaras frigoríficas esta altura poderá ser reduzida para até 2,50m (dois e meio metros). 3.3. Teto O teto deverá ser de laje de concreto, alumínio, fibra, cimento-amianto (tipo caletão) ou outros materiais aprovados pelo Serviço de Inspeção Estadual - SIE. É indispensável que proporcione ainda facilidade de higienização, resistência à umidade de vapores e vedação adequada. O forro será dispensado nos casos em que a cobertura for de estrutura metálica, refratária ao calor solar e proporcionar perfeita vedação à entrada de insetos, pássaros, etc. Quando o teto não atender as especificações previstas acima, será obrigatório o uso do forro de laje, metálico, plástico rígido ou outros materiais aprovados pelo SIE. Proíbe-se o uso de pintura descamável nas seções onde são manipulados produtos comestíveis. 3.4. Piso O piso deverá ser impermeável, de fácil limpeza, resistente a choques, atritos e ataques de ácidos, com declividade de 1,5 % a 3% (um e meio a três por cento) em direção a ralos sifonados ou canaletas. Na construção do piso poderão ser usados materiais do tipo "gressit", "korodur" ou outros materiais aprovados pelo SIE. Deverão ser arredondados os ângulos formados pelas paredes entre si, e por estas com o piso. 3.5. Paredes, portas e janelas As Paredes em alvenaria serão impermeabilizadas, como regra geral, até a altura mínima de 2,00m (dois metros), ou totalmente quando necessário, com azulejos ou similar, "gressit" ou outro material aprovado pelo SIE. As paredes poderão ser ainda de estrutura metálica ou plástico rígido. É necessário que o rejunte do material de impermeabilização seja também de cor clara e não permita o
  • 6. acúmulo de sujidades. Consideram-se áreas "sujas" as seções de recepção de ovos e lavagem de recipientes, onde, a critério do SIE, poderá ser a parede de alvenaria com visor de vidro, com a finalidade de melhorar a iluminação. Na construção de paredes, total ou parcial, não será permitida a utilização de material do tipo “elementos vazados”, nas áreas industriais de processamento, inclusive na recepção de ovos, uma vez que são de difícil higienização e propiciam a retenção de poeira, detritos, etc. As Janelas serão de caixilhos metálicos não oxidáveis, instaladas no mínimo a 2,0m (dois metros) do piso interior, devendo ser evitados peitoris, os quais, quando existentes, deverão ser inclinados (chanfrados) azulejados (ângulo de 45º). É obrigatório o uso de telas milimétricas à prova de insetos em todas as janelas das dependências industriais. As telas devem ser removíveis e terão que ser dimensionadas de modo a propiciarem suficiente iluminação e ventilação naturais. As portas das seções de pessoal e de circulação devem ser de fechamento automático, com largura suficiente para atender a todos os trabalhos, além de permitir livre trânsito de "carros" e equipamentos em geral. Recomenda-se como mínimo necessário a largura de 1,20m (um metro e vinte centímetros). O material empregado na construção das portas acima citadas deverá ser não oxidável, impermeável e resistente a higienizações. As cortinas de ar serão instaladas sempre que as aberturas (portas ou óculos) se comuniquem diretamente com o meio exterior ou quando servirem de ligação entre dependências ou áreas com temperaturas diferentes. 3.6. Iluminação e ventilação Todas as seções deverão possuir iluminação e ventilação naturais adequadas, através de janelas e/ou aberturas, sempre providas de tela à prova de insetos. A iluminação artificial, também imprescindível, se fará através de luz fria, com lâmpadas adequadamente protegidas, proibindo-se a utilização de luz colorida que mascare ou determine falsa impressão da coloração dos produtos. Suplemente, quando os meios acima não forem suficientes e as conveniências de ordem tecnológica assim o indicarem, poderá ser exigida a climatização ou instalação de exaustores nas
  • 7. seções industriais a juízo do Serviço de Inspeção Estadual (Art. 42 do RIISPOA). 3.7. Abastecimento de água A fonte abastecedora deverá assegurar vazão suficiente para os trabalhos industriais. A água consumida em todo o estabelecimento, qualquer que seja o seu emprego, deverá apresentar obrigatoriamente as características de potabilidade especificadas no Art. 62 do RIISPOA. Será compulsoriamente clorada como garantia da sua inocuidade microbiológica, independente de sua procedência (água de superfície, represadas, nascentes, poços comuns ou tubulares profundos, rede pública de abastecimento). A cloração obrigatória aqui referida não exclui, obviamente, o prévio tratamento físico-químico (floculação, sedimentação, filtração e neutralização), tecnicamente exigido para curtas águas impuras, notadamente as de superfície, e de cuja necessidade julgará a Inspeção Estadual. Os depósitos de água tratada, tais como caixas, cisternas e outros, devem permanecer convenientemente tampados. O controle de taxa de cloro na água de abastecimento deverá ser realizado diariamente, com freqüência a ser fixada pelo SIE. As seções industriais devem dispor de sistemas de limpeza adequados com a finalidade de oferecer condições para higienização das dependências, equipamentos e utensílios, seja através de misturador de vapor ou outro sistema com a mesma eficiência. As mangueiras existentes nas seções industriais, quando não em uso, deverão estar dispostas em suportes metálicos próprios e fixos, proibindo-se a permanência das mesmas sobre o piso. O estabelecimento deverá ter disponível o fornecimento de água, em conformidade com o Art. 62 do RIISPOA, fria e quente sob pressão e distribuída adequadamente nos acessos e seções de processamento, bem como nos vestiários e sanitários. O uso da água considerada não potável é permitido exclusivamente para produção de vapor e o funcionamento dos aparelhos produtores de frio, desde que as canalizações implantadas para tal fim não permitam a sua utilização para finalidades outras e sejam marcadas de modo visível. 3.8. Rede de esgoto A rede de esgoto constará de canaletas ou ralos sifonados em todas as seções. Caso seja
  • 8. inviabilizada a declividade recomendada, será permitido, a critério do SIE, a existência de ralos sifonados nas mesmas. Os esgotos de condução de resíduos não comestíveis deverão ser lançados nos condutores principais, através de piletas e sifões. As bocas de descarga para o meio exterior deverão possuir grades de ferro a prova de roedores, ou dispositivos de igual eficiência. Não será permitido o desagüe direto das águas residuais da superfície do terreno, e no seu tratamento deverão ser observadas as prescrições estabelecidas pelo órgão competente. A rede de esgoto sanitário, sempre independente da de esgoto industrial, também estará sujeita a aprovação da autoridade competente. 3.9. Dispor de dependências e instalações mínimas, respeitando as finalidades a que se destinam para recebimento, industrialização, embalagem, depósito e expedição de produtos comestíveis sempre separadas por meio de paredes totais, das destinadas ao preparo de produtos não comestíveis; 3.10. Dispor de mesas de material impermeável, para os trabalhos de manipulação e produtos comestíveis, construída de forma a permitir fácil e perfeita higienização antes e durante os trabalhos. Em casos especiais, a juízo da inspeção serão tolerados mesas com revestimentos inoxidáveis; 3.11. Dispor de tanques, caixas, bandejas e quaisquer outros recipientes de material impermeável, de superfície lisa, de fácil lavagem e higienização, sem angulosidades ou frestas, devidamente identificadas quanto ao destino, utilizando-se as denominações, “COMESTÍVEL” e “NÂO COMESTÍVEL” ou as cores: branca para produtos comestíveis e vermelhas para produtos não comestíveis; 3.12. Dispor quando necessário de dependências para administração, oficina e depósitos diversos, separados, preferencialmente do corpo industrial. 3.13. Dispor de rouparia e vestiário, banheiros, refeitórios e demais dependências necessárias, em número proporcional ao pessoal (privadas e chuveiros: 01(um) para cada 20 (vinte) operários)
  • 9. completamente isoladas das dependências onde são beneficiados produtos destinados à alimentação humana. 3.14. As áreas de circulação de veículos, pessoas e de secagem de produtos deverão ser livres de poeira, lama ou qualquer outro poluente; 3.15. Dispor de locais de acesso às dependências de manipulação comestíveis, de lavatório para higienização das mãos e das botas dos operários; 3.16. Dispor de depósitos adequados para ingredientes, embalagens ou qualquer outro material que tenha contato direto com produtos comestíveis separados completamente dos depósitos de outros materiais; 3.17. Dispor de funcionários habilitados, em número suficiente para a elaboração dos produtos, devidamente uniformizados conforme a necessidade do serviço. Os funcionários deverão portar carteira de saúde e manter hábitos higiênicos durante os trabalhos. 3.18. Dispor de dependências para recebimento de ovos. 3.19. Dispor de dependências para lavagem de caixas e bandejas. 3.20. Dispor de dependências para limpeza, ovoscopia e classificação comercial. 3.21. Dispor de dependências para a guarda de embalagens. 3.22. Dispor de dependências para estocagem e expedição. 3.23. Dispor de câmaras frigoríficas, quando for o caso. 3.24. As fábricas de conservas de ovos terão dependências apropriadas para recebimento,
  • 10. manipulação, elaboração, preparo e embalagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 368, de 04/09/97 – Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, 1997. BRASIL. RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Decreto n0 30.691, de 29 de março de 1952. GOIÁS - Lei Estadual 11.904 de 09 de fevereiro de 1993. GOIÁS - Decreto 4019 de 09 de julho de 1993. Observação: Todas as orientações de construção para estabelecimentos que produzem produtos de origem animal foram retiradas da legislação específica. Os textos acima são apenas orientativos e NÃO substituem a necessidade de conhecer a legislação. Um médico veterinário, que atua na área de alimentos, é o profissional preparado para orientar sobre o assunto.