SlideShare uma empresa Scribd logo
ABNT-Associação 
Brasileira de 
Normas Técnicas 
Sede: 
Rio de Janeiro 
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 
Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: PABX (021) 210 -3122 
Telex: (021) 34333 ABNT - BR 
Endereço Telegráfico: 
NORMATÉCNICA 
Copyright © 1983, 
ABNT–Associação Brasileira 
de Normas Técnicas 
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil 
Todos os direitos reservados 
JUN 1983 NBR 7170 
Cópia não autorizada 
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria 
Origem: ABNT - EB-19/1983 
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil 
CE-02:002.14 - Comissão de Estudo de Tijolos de Barro Cozido 
NBR 7170 - Ceramic solid brick for masonry - Specification 
Descriptor: Solid brick 
Palavra-chave: Tijolo maciço 4 páginas 
SUMÁRIO 
1 Objetivo 
2 Documentos complementares 
3 Definições 
4 Condições gerais 
5 Condições específicas 
6 Inspeção 
7 Aceitação e rejeição 
1 Objetivo 
Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento de 
tijolos maciços cerâmicos destinados a obras de alvenaria, 
com ou sem revestimento. 
2 Documentos complementares 
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 
NBR 6460 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - 
Verificação da resistência à compressão - Método de 
ensaio 
NBR 8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - 
Forma e dimensões - Padronização 
3 Definições 
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 
3.1 a 3.4. 
3.1 Tijolo maciço 
Tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendo 
apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de 
maior área. 
3.2 Dimensão nominal 
Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas do 
tijolo. 
3.3 Dimensão real 
Dimensão obtida de acordo com 4.7.2. 
3.4 Área bruta 
Área de qualquer uma das faces do tijolo. 
4 Condições gerais 
4.1 Fabricação 
O tijolo maciço cerâmico é fabricado com argila, conformado 
por extrusão ou prensagem, queimado à temperatura que 
permita ao produto final atender às condições determinadas 
nesta Norma. 
4.2 Identificação 
Deve trazer a identificação do fabricante sem que prejudique 
seu uso. 
Especificação
2 NBR 7170/1983 
4.3 Fornecimento 
Devem ser fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis, 
constituídos de tijolos de mesmo tipo e qualidade, essen-cialmente 
fabricados nas mesmas condições. 
4.4 Unidade de compra 
A unidade de compra é o milheiro. 
4.5 Classificação 
Os tijolos se classificam em: 
a) comuns; 
b) especiais. 
4.5.1 Tijolos comuns 
São de uso corrente e podem ser classificados em A, B e 
C, conforme sua resistência à compressão (ver 5.1.1). 
4.5.2 Tijolos especiais 
Podem ser fabricados em formatos e especificações 
acordadas entre as partes. Nos quesitos não explicitados 
no acordo, devem prevalecer as condições desta Norma. 
4.6 Características visuais 
Os tijolos não devem apresentar defeitos sistemáticos tais 
como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações 
e desuniformidade na cor. 
4.7 Características geométricas 
4.7.1 Formas e dimensões nominais 
Os tijolos comuns devem possuir a forma de um 
paralelepípedo-retângulo, sendo suas dimensões nominais 
as recomendadas na Tabela 1, conforme a NBR 8041. 
Tabela 1 - Dimensões nominais 
Comprimento Largura Altura 
190 90 57 
190 90 90 
4.7.2 Determinação das dimensões 
Devem-se medir 24 tijolos, colocados lado a lado conforme 
os arranjos da Figura, através de uma trena metálica, com 
uma aproximação de 2 mm. Se, por alguma razão, for im-praticável 
medir os 24 tijolos dispostos em uma fila, a amostra 
pode ser dividida em duas filas de doze ou três filas de oito 
que devem ser medidos separadamente. Devem-se, pos-teriormente, 
somar os valores obtidos em qualquer dos ca-sos 
e dividir este resultado por 24 para se obter a dimensão 
real dos tijolos (ver Figura). 
4.7.3 Tolerância de fabricação 
As tolerâncias máximas de fabricação para os tijolos co-muns 
devem ser de 3 mm para mais ou para menos, nas 
três dimensões. 
5 Condições específicas 
5.1 Características mecânicas 
5.1.1 Resistência à compressão 
A resistência à compressão, mínima, dos tijolos deve ser 
verificada conforme a NBR 6460 e atender aos valores 
indicados na Tabela 2. 
Tabela 2 -Resistência mínima à compressão em 
relação à categoria 
Categoria Resistência à compressão 
(MPa) 
A 1,5 
B 2,5 
C 4,0 
6 Inspeção 
Toda partida deve ser dividida em lotes, conforme 6.2 e 6.3. 
A inspeção deve ser feita em local determinado pelas partes, 
para a completa verificação dos pontos preestabelecidos. 
6.1 Inspeção geral 
As exigências quanto às características visuais devem 
ser verificadas no lote inteiro. 
6.2 Inspeção por medição direta 
As exigências quanto às características geométricas (ver 
4.7) devem ser verificadas em lotes não superiores a 10000 
tijolos. 
6.3 Inspeção por ensaio 
As condições específicas dos tijolos (ver Capítulo 5) são 
verificadas por dupla amostragem, sendo o número de 
amostras o indicado na Tabela 3. 
Tabela 3 -Número de tijolos e dos lote e das 
amostragens 
Amostragem 
Lotes 
1ª 2ª 
1000 a 3000 8 8 
3001 a 35000 13 13 
35001 a 500000 20 20 
Cópia não autorizada
NBR 7170/1983 3 
7 Aceitação e rejeição 
Figura - Determinação das dimensões reais 
7.1 Os tijolos que forem rejeitados na inspeção geral devem 
ser retirados do lote e substituídos pelo fornecedor. 
7.2 A fim de reduzir a duração da inspeção geral pode-se, a 
partir de acordo entre as partes, transformá-la em dupla 
amostragem. Neste caso, se houver a reprovação do lote, 
o fornecedor pode solicitar a inspeção geral com a reposição 
dos tijolos defeituosos. 
7.3 Na inspeção por medição direta o lote deve ser aceito 
se a dimensão real encontrada atender a 4.7. 
7.4 Na inspeção por ensaio, o lote pode ser aceito na 1ª ou 
na 2ª amostragem, de acordo com o indicado na Tabela 4. 
7.4.1 Para que o lote seja aceito na 1ª amostragem, é ne-cessário 
que o número unidades defeituosas seja inferior 
ou igual ao número de aceitação. 
7.4.2 O lote deve ser rejeitado na 1ª amostragem, se o 
número de unidades defeituosas for superior ao número de 
rejeição. 
7.4.3 O lote deve passar para a 2ª amostragem, se o 
número de unidades defeituosas for superior ao número de 
aceitação e inferior ao número de rejeição. 
7.4.4 Para que o lote seja aceito na 2ª amostragem, é neces-sário 
que a soma das unidades defeituosas da 1ª e 2ª 
amostragens seja inferior ou igual ao número de aceitação 
indicado na Tabela 4. 
Cópia não autorizada
Cópia não autorizada 
4 NBR 7170/1983 
Tabela 4 - Número de aceitação e rejeição na inspeção por ensaio 
Unidades defeituosas 
Amostragem 
Lote 1ª amostragem 1ª + 2ª amostragens 
1ª 2ª Número de Número de Número de Número de 
aceitação rejeição aceitação rejeição 
De 1000 a 3000 8 8 1 4 4 5 
De 3001 a 35000 13 13 2 5 6 7 
De 35001 a 500000 20 20 3 7 8 9

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressãoNbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressãoprofNICODEMOS
 
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierNbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierprofNICODEMOS
 
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Dandara Santos
 
Argamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenci
Argamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenciArgamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenci
Argamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenciBrunna Almeida
 
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineNbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineprofNICODEMOS
 
Pdf 1287080848
Pdf 1287080848Pdf 1287080848
Pdf 1287080848maroromago
 
Materiais revestimentos ceramicos
Materiais   revestimentos ceramicosMateriais   revestimentos ceramicos
Materiais revestimentos ceramicosJosé Borba
 
Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996DandaEDF
 
Normas referente a Materiais de Construção
Normas referente a Materiais de ConstruçãoNormas referente a Materiais de Construção
Normas referente a Materiais de ConstruçãoJully Oliveira
 
Manual abcp método execução
Manual abcp método execuçãoManual abcp método execução
Manual abcp método execuçãognamello
 
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoNbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoAlexandre Horsth
 
Nbr 5733 cimento portland de alta resistência inicial
Nbr 5733   cimento portland de alta resistência inicialNbr 5733   cimento portland de alta resistência inicial
Nbr 5733 cimento portland de alta resistência inicialprofNICODEMOS
 
Nbr 5735 cimento portland de alto forno
Nbr 5735    cimento portland de alto fornoNbr 5735    cimento portland de alto forno
Nbr 5735 cimento portland de alto fornoprofNICODEMOS
 

Mais procurados (18)

Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressãoNbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
 
Argamassa
ArgamassaArgamassa
Argamassa
 
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierNbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
 
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
 
Argamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenci
Argamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenciArgamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenci
Argamassa preparo da_mistura_e_determinacaao_indice_de_consistenci
 
Flow table e ica
Flow table e icaFlow table e ica
Flow table e ica
 
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineNbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
 
Pdf 1287080848
Pdf 1287080848Pdf 1287080848
Pdf 1287080848
 
Materiais revestimentos ceramicos
Materiais   revestimentos ceramicosMateriais   revestimentos ceramicos
Materiais revestimentos ceramicos
 
Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996
 
Abnt nbr 7175 cal hidratada para argamassas
Abnt nbr 7175   cal hidratada para argamassasAbnt nbr 7175   cal hidratada para argamassas
Abnt nbr 7175 cal hidratada para argamassas
 
Normas referente a Materiais de Construção
Normas referente a Materiais de ConstruçãoNormas referente a Materiais de Construção
Normas referente a Materiais de Construção
 
Ntc63
Ntc63Ntc63
Ntc63
 
Manual abcp método execução
Manual abcp método execuçãoManual abcp método execução
Manual abcp método execução
 
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoNbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
 
Nbr 7400
Nbr 7400Nbr 7400
Nbr 7400
 
Nbr 5733 cimento portland de alta resistência inicial
Nbr 5733   cimento portland de alta resistência inicialNbr 5733   cimento portland de alta resistência inicial
Nbr 5733 cimento portland de alta resistência inicial
 
Nbr 5735 cimento portland de alto forno
Nbr 5735    cimento portland de alto fornoNbr 5735    cimento portland de alto forno
Nbr 5735 cimento portland de alto forno
 

Destaque (11)

NBR-8492-1984 tijolo macico de solo cimento determinacao da resistencia a com...
NBR-8492-1984 tijolo macico de solo cimento determinacao da resistencia a com...NBR-8492-1984 tijolo macico de solo cimento determinacao da resistencia a com...
NBR-8492-1984 tijolo macico de solo cimento determinacao da resistencia a com...
 
Construcao em alvenaria_v5 - cópia
Construcao em alvenaria_v5 - cópiaConstrucao em alvenaria_v5 - cópia
Construcao em alvenaria_v5 - cópia
 
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciçoConstrução de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
 
Fasciculo 16 obras de cantaria
Fasciculo 16 obras de cantariaFasciculo 16 obras de cantaria
Fasciculo 16 obras de cantaria
 
Fasciculo 13 obras de alvenaria
Fasciculo 13 obras de alvenariaFasciculo 13 obras de alvenaria
Fasciculo 13 obras de alvenaria
 
Fasciculo 11 madeiramentos e telhados
Fasciculo 11 madeiramentos e telhadosFasciculo 11 madeiramentos e telhados
Fasciculo 11 madeiramentos e telhados
 
Fasciculo 15 arcos e abobodas
Fasciculo 15 arcos e abobodasFasciculo 15 arcos e abobodas
Fasciculo 15 arcos e abobodas
 
Fasciculo 19 vãos de janelas
Fasciculo 19 vãos de janelasFasciculo 19 vãos de janelas
Fasciculo 19 vãos de janelas
 
Adobe como material de construccion
Adobe como material de construccion Adobe como material de construccion
Adobe como material de construccion
 
Adobe
AdobeAdobe
Adobe
 
Técnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobeTécnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : Adobe
 

Semelhante a Nbr 07170 1983 - tijolo maciço para alvenaria

Nbr 05001 1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressão
Nbr 05001   1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressãoNbr 05001   1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressão
Nbr 05001 1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressãoJean Silva
 
Nbr 6484 solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaio
Nbr 6484   solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaioNbr 6484   solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaio
Nbr 6484 solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaioChrystian Santos
 
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...Valéria Lima
 
Nbr 05712 1982 - bloco vazado modular de concreto
Nbr 05712   1982 - bloco vazado modular de concretoNbr 05712   1982 - bloco vazado modular de concreto
Nbr 05712 1982 - bloco vazado modular de concretoJolivan Das Neves Gomes
 
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...Jean Silva
 
Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3
Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3
Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3weberab
 
Nbr nm 67 concreto - determinacao da consistencia pelo aba
Nbr nm 67   concreto - determinacao da consistencia pelo abaNbr nm 67   concreto - determinacao da consistencia pelo aba
Nbr nm 67 concreto - determinacao da consistencia pelo abaRodrigo Rodrigues
 
Nbr 06321 1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperatura
Nbr 06321   1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperaturaNbr 06321   1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperatura
Nbr 06321 1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperatura230551
 
Nbr 13116 cimento portland de baixo calor de hidratação
Nbr 13116   cimento portland de baixo calor de hidrataçãoNbr 13116   cimento portland de baixo calor de hidratação
Nbr 13116 cimento portland de baixo calor de hidrataçãoprofNICODEMOS
 
Nbr 05020 2003 - tubos de cobre sem costura para uso geral
Nbr 05020   2003 - tubos de cobre sem costura para uso geralNbr 05020   2003 - tubos de cobre sem costura para uso geral
Nbr 05020 2003 - tubos de cobre sem costura para uso geralJean Silva
 
Nbr 5732 cimento portland comum
Nbr 5732   cimento portland comumNbr 5732   cimento portland comum
Nbr 5732 cimento portland comumprofNICODEMOS
 

Semelhante a Nbr 07170 1983 - tijolo maciço para alvenaria (18)

Nbr 05001 1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressão
Nbr 05001   1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressãoNbr 05001   1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressão
Nbr 05001 1981 - chapas grossas de aço carbono destinadas a vasos de pressão
 
Nbr 6484 solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaio
Nbr 6484   solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaioNbr 6484   solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaio
Nbr 6484 solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaio
 
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
 
nbr-7215
nbr-7215nbr-7215
nbr-7215
 
Nbr 7215
Nbr 7215Nbr 7215
Nbr 7215
 
Nbr 05712 1982 - bloco vazado modular de concreto
Nbr 05712   1982 - bloco vazado modular de concretoNbr 05712   1982 - bloco vazado modular de concreto
Nbr 05712 1982 - bloco vazado modular de concreto
 
Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996
 
Abnt nbr 7480 1996(1)
Abnt nbr 7480 1996(1)Abnt nbr 7480 1996(1)
Abnt nbr 7480 1996(1)
 
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
 
Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3
Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3
Procedimentos de ensaios das normas ABNT NBR 15270 Partes 1 e 3
 
Nbr nm 67 concreto - determinacao da consistencia pelo aba
Nbr nm 67   concreto - determinacao da consistencia pelo abaNbr nm 67   concreto - determinacao da consistencia pelo aba
Nbr nm 67 concreto - determinacao da consistencia pelo aba
 
Nbr 06321 1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperatura
Nbr 06321   1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperaturaNbr 06321   1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperatura
Nbr 06321 1983 - tubos de aço carbono para fluidos em alta temperatura
 
Ok prova - 1 - utfpr
Ok   prova - 1 - utfprOk   prova - 1 - utfpr
Ok prova - 1 - utfpr
 
Ntc03
Ntc03Ntc03
Ntc03
 
Nbr 13116 cimento portland de baixo calor de hidratação
Nbr 13116   cimento portland de baixo calor de hidrataçãoNbr 13116   cimento portland de baixo calor de hidratação
Nbr 13116 cimento portland de baixo calor de hidratação
 
Nbr 05020 2003 - tubos de cobre sem costura para uso geral
Nbr 05020   2003 - tubos de cobre sem costura para uso geralNbr 05020   2003 - tubos de cobre sem costura para uso geral
Nbr 05020 2003 - tubos de cobre sem costura para uso geral
 
Aditivos 1 formatado
Aditivos 1 formatadoAditivos 1 formatado
Aditivos 1 formatado
 
Nbr 5732 cimento portland comum
Nbr 5732   cimento portland comumNbr 5732   cimento portland comum
Nbr 5732 cimento portland comum
 

Último

1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptxeliasmar2
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteNetoSilva63
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_JairGaldino4
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024Consultoria Acadêmica
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfVandersonOliveira39
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...Consultoria Acadêmica
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfColaborar Educacional
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...JairGaldino4
 

Último (10)

1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
 

Nbr 07170 1983 - tijolo maciço para alvenaria

  • 1. ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA Copyright © 1983, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados JUN 1983 NBR 7170 Cópia não autorizada Tijolo maciço cerâmico para alvenaria Origem: ABNT - EB-19/1983 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:002.14 - Comissão de Estudo de Tijolos de Barro Cozido NBR 7170 - Ceramic solid brick for masonry - Specification Descriptor: Solid brick Palavra-chave: Tijolo maciço 4 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento de tijolos maciços cerâmicos destinados a obras de alvenaria, com ou sem revestimento. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 6460 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão - Método de ensaio NBR 8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões - Padronização 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4. 3.1 Tijolo maciço Tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área. 3.2 Dimensão nominal Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas do tijolo. 3.3 Dimensão real Dimensão obtida de acordo com 4.7.2. 3.4 Área bruta Área de qualquer uma das faces do tijolo. 4 Condições gerais 4.1 Fabricação O tijolo maciço cerâmico é fabricado com argila, conformado por extrusão ou prensagem, queimado à temperatura que permita ao produto final atender às condições determinadas nesta Norma. 4.2 Identificação Deve trazer a identificação do fabricante sem que prejudique seu uso. Especificação
  • 2. 2 NBR 7170/1983 4.3 Fornecimento Devem ser fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis, constituídos de tijolos de mesmo tipo e qualidade, essen-cialmente fabricados nas mesmas condições. 4.4 Unidade de compra A unidade de compra é o milheiro. 4.5 Classificação Os tijolos se classificam em: a) comuns; b) especiais. 4.5.1 Tijolos comuns São de uso corrente e podem ser classificados em A, B e C, conforme sua resistência à compressão (ver 5.1.1). 4.5.2 Tijolos especiais Podem ser fabricados em formatos e especificações acordadas entre as partes. Nos quesitos não explicitados no acordo, devem prevalecer as condições desta Norma. 4.6 Características visuais Os tijolos não devem apresentar defeitos sistemáticos tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade na cor. 4.7 Características geométricas 4.7.1 Formas e dimensões nominais Os tijolos comuns devem possuir a forma de um paralelepípedo-retângulo, sendo suas dimensões nominais as recomendadas na Tabela 1, conforme a NBR 8041. Tabela 1 - Dimensões nominais Comprimento Largura Altura 190 90 57 190 90 90 4.7.2 Determinação das dimensões Devem-se medir 24 tijolos, colocados lado a lado conforme os arranjos da Figura, através de uma trena metálica, com uma aproximação de 2 mm. Se, por alguma razão, for im-praticável medir os 24 tijolos dispostos em uma fila, a amostra pode ser dividida em duas filas de doze ou três filas de oito que devem ser medidos separadamente. Devem-se, pos-teriormente, somar os valores obtidos em qualquer dos ca-sos e dividir este resultado por 24 para se obter a dimensão real dos tijolos (ver Figura). 4.7.3 Tolerância de fabricação As tolerâncias máximas de fabricação para os tijolos co-muns devem ser de 3 mm para mais ou para menos, nas três dimensões. 5 Condições específicas 5.1 Características mecânicas 5.1.1 Resistência à compressão A resistência à compressão, mínima, dos tijolos deve ser verificada conforme a NBR 6460 e atender aos valores indicados na Tabela 2. Tabela 2 -Resistência mínima à compressão em relação à categoria Categoria Resistência à compressão (MPa) A 1,5 B 2,5 C 4,0 6 Inspeção Toda partida deve ser dividida em lotes, conforme 6.2 e 6.3. A inspeção deve ser feita em local determinado pelas partes, para a completa verificação dos pontos preestabelecidos. 6.1 Inspeção geral As exigências quanto às características visuais devem ser verificadas no lote inteiro. 6.2 Inspeção por medição direta As exigências quanto às características geométricas (ver 4.7) devem ser verificadas em lotes não superiores a 10000 tijolos. 6.3 Inspeção por ensaio As condições específicas dos tijolos (ver Capítulo 5) são verificadas por dupla amostragem, sendo o número de amostras o indicado na Tabela 3. Tabela 3 -Número de tijolos e dos lote e das amostragens Amostragem Lotes 1ª 2ª 1000 a 3000 8 8 3001 a 35000 13 13 35001 a 500000 20 20 Cópia não autorizada
  • 3. NBR 7170/1983 3 7 Aceitação e rejeição Figura - Determinação das dimensões reais 7.1 Os tijolos que forem rejeitados na inspeção geral devem ser retirados do lote e substituídos pelo fornecedor. 7.2 A fim de reduzir a duração da inspeção geral pode-se, a partir de acordo entre as partes, transformá-la em dupla amostragem. Neste caso, se houver a reprovação do lote, o fornecedor pode solicitar a inspeção geral com a reposição dos tijolos defeituosos. 7.3 Na inspeção por medição direta o lote deve ser aceito se a dimensão real encontrada atender a 4.7. 7.4 Na inspeção por ensaio, o lote pode ser aceito na 1ª ou na 2ª amostragem, de acordo com o indicado na Tabela 4. 7.4.1 Para que o lote seja aceito na 1ª amostragem, é ne-cessário que o número unidades defeituosas seja inferior ou igual ao número de aceitação. 7.4.2 O lote deve ser rejeitado na 1ª amostragem, se o número de unidades defeituosas for superior ao número de rejeição. 7.4.3 O lote deve passar para a 2ª amostragem, se o número de unidades defeituosas for superior ao número de aceitação e inferior ao número de rejeição. 7.4.4 Para que o lote seja aceito na 2ª amostragem, é neces-sário que a soma das unidades defeituosas da 1ª e 2ª amostragens seja inferior ou igual ao número de aceitação indicado na Tabela 4. Cópia não autorizada
  • 4. Cópia não autorizada 4 NBR 7170/1983 Tabela 4 - Número de aceitação e rejeição na inspeção por ensaio Unidades defeituosas Amostragem Lote 1ª amostragem 1ª + 2ª amostragens 1ª 2ª Número de Número de Número de Número de aceitação rejeição aceitação rejeição De 1000 a 3000 8 8 1 4 4 5 De 3001 a 35000 13 13 2 5 6 7 De 35001 a 500000 20 20 3 7 8 9