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METODOLOGIA DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO PARA
CONSTRUIR ALVENARIAS DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO
Segurança
Antes do início de qualquer serviço, verificar a existência e condições dos
equipamentos de segurança individual e coletiva.
Figura 1 – Riscos da falta de atenção
2
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC
Figura 2 – Laje com proteção coletiva
Figura 3 – Andaime com guarda corpo e altura ajustáveis
3
Equipamento de proteção individual – EPI
Serviços preliminares
Deixar o pavimento em condições de iniciar o serviço
Figura 4 – Equipamentos de proteção individual
Figura 5 – Piso preparado
4
Verificar equipamentos e ferramentas
Figura 7 – Escantilhão
Figura 9 – Gabarito de janela - metálico
Figura 11 – Gabarito regulável para porta
Figura 10 – Gabarito regulável para vão de janela
Figura 8 – Gabarito de janela - madeira
Figura 6 – Ferramentas básicas
5
Figura 13 – Nível alemão
Figura 12 – Gabarito regulável de porta
Figura 15 – Carregador de blocos
Figura 16 – Caixote de argamassa com suporte Figura 17 – Linha traçante
Figura 14 – Andaime com equipamento de proteção
6
Projeto de produção devidamente estudado pelo líder da equipe que
vai executar o serviço
Verificar esquadro da obra
Se retangular, utilizar o critério da igualdade entre as diagonais.
Figura 18 – Uso do projeto
Figura 19 – Verificação do esquadro da obra
7
Figura 20 – Planta para marcação das paredes
Marcação da Alvenaria
Marcar a direção das paredes, vãos de portas e shafts utilizando a
linha traçante (também chamada de “cordex” – Fig. 21)
Figura 21 – Marcação das linhas de
referência das medidas
8
Obs.:
1- Conferir referências com o gabarito de marcação ou locação da obra.
2- A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as
medidas: 3, 4 e 5 (Figuras 25 e 26).
Figura 23
Figura 24
Figura 22 – Marcação das direções da parede
9
Operação de marcação das direções das paredes.
Verificar a posição das instalações
Figura 27 – Conferir posição das instalações
Figura 26 – Conferindo esquadro
Figura 25 – Marcação de paredes perpendiculares
Marcação das paredes
perpendiculares pode
ser feita usando as
medidas: 3, 4 e 5
(Figuras 25 e 26)
10
Instalação dos escantilhões
a) Fixação do pé e da mão francesa
Figura 28 – Partes do escantilhão
c. Fixação da mão
francesa
a. Fixação da base b. Colocação da
haste
Figura 29
11
b) Colocação do escantilhão no prumo
Obs.: Caso seja utilizada a régua prumo-nível, deve-se conferir sua precisão
freqüentemente com fio de prumo convencional.
Figura 31 – Aprumando com régua
prumo-nível
b. Fixação da mão
francesa
a. Fixação da base
Figura 30
12
Transferência da referência de nível
Na direção das paredes, com um nível,
percorremos o pavimento e determinamos o
ponto mais alto (Figura 32).
Transferimos esse nível para uma régua (sarrafo de madeira). Então, criamos
uma marca nessa régua a 20 centímetros de extremidade inferior. Vamos
chamar essa régua de: régua de transferência de nível RTN.
Figura 32 – Mapeamento dos níveis na direção das paredes
Figura 33 – Transferência da
referência de nível
Figura 34 – Ajuste da primeira marca nível
da primeira fiada
13
Em cada escantilhão, transferimos esse nível (Figura 33) e ajustamos a primeira
marca da régua graduada fazendo coincidir com a marca da RTN (Figura 34).
No caso do escantilhão produzido em obra riscamos a primeira marca
coincidindo com a marca da RTN. Temos assim todas as fiadas niveladas e
estamos agora em condições de iniciar o assentamento dos blocos.
Instalação dos gabaritos de portas
Ainda na fase de colocação dos escantilhões, instalamos os gabaritos de portas
nos vãos já marcados no pavimento (Figura 35 a 36).
Figura 35
Figura 36
14
ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO
Trabalhar sempre com blocos de boa qualidade
(ou que possuam o Selo de Qualidade ABCP)
Obs.: Selo de Qualidade ABCP
AABCP é uma associação sem fins lucrativos mantida pela indústria de cimento.
Ela existe desde 1936 e devido às suas contribuições
técnicas conquistou a confiança e o respeito da
indústria da construção.
Para uma fábrica de blocos de concreto receber a
concessão do Selo de Qualidade ABCP para seus
produtos, os blocos devem passar por testes que
avaliam a sua resistência, o quanto absorvem de água
e outras características. A ABCP ou o laboratório
autorizado realizam testes mensais para avaliar a
qualidade dos blocos. Figura 39
Figura 37
19
39
14
19 14 34
14
54
14
FAMÍLIA 39
Figura 38
14
14
14
14
4429
19
FAMÍLIA 29
15
Armazenar os blocos corretamente no canteiro de obras
Obs.: Conferir o bloco quanto a: impurezas, fissuras e não deixá-los
descobertos em períodos chuvosos, conforme procedimento de recepção
dos blocos (Anexo II).
Preparar os blocos para fixação das
caixas elétricas conforme projeto
Figura 40 – Armazenagem correta
Figura 41 – Armazenagem incorreta
Figura 42
Figura 44
Figura 45
Figura 43
16
Colocar os blocos próximos do local
de trabalho, bem como os caixotes de
argamassa para reduzir os movimentos
durante a execução do serviço
Organizar e manter organizado o local de trabalho
Figura 46
Figura 47
Figura 48
17
Evitar esforços físicos desnecessários, colocando o caixote na altura
de 70 cm, posição mais confortável
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Figura 49
Figura 50
Figura 51 Figura 52
Umedecer a superfície do
pavimento na direção da parede
para assentar os blocos da
primeira fiada (Figura 51).
Para facilitar o assentamento dos
blocos entre dois blocos estratégicos
ou blocos mestres, pode-se criar
referências (marcas a lápis na direção
da parede), a cada 4 blocos (Figura 52).
18
Amarrar a linha e esticar com auxílio do esticador de linha (Figura 54) no
escantilhão.
Conferir a qualidade da argamassa
Recomenda-se argamassa industrializada. A especificação da argamassa será
encontrada no projeto estrutural. Caberá ao engenheiro responsável pela obra
garantir sua conformidade.
Figura 53 Figura 54
Figura 55 Figura 56
Figura 57
19
Na primeira fiada colocar a argamassa com a colher de pedreiro fazendo
uma abertura (sulco) para facilitar o assentamento dos blocos (Figura 58).
Figura 58 Figura 59
Figura 60
20
Observar a amarração dos blocos conforme o projeto (plantas de
primeira e segunda fiadas e paginação)
Para as demais fiadas, a argamassa será colocada com a palheta
nas paredes longitudinais e com a colher nas transversais
Figura 61 Figura 62
Figura 63 – Amarração tipo “CRUZ”
Figura 65 – Aplicação da argamassa nas
paredes transversais
Figura 64 – Aplicação da argamassa nas
paredes longitudinais
21
Utilizar a colher para retirar o excesso de argamassa (não deslocar o
bloco da posição depois de assentado)
Utilizar a régua-prumo-nível de maneira constante para verificar
alinhamento e prumo da alvenaria
Figura 66
Figura 67
22
As juntas verticais serão preenchidas a seguir com bisnaga
Obs.: No caso de alvenaria aparente, tomar cuidado para não sujar o bloco,
usar ferramentas apropriadas para fazer as juntas e não proceder à limpeza
imediatamente após a execução do frisamento das juntas, para não danificá-
las (Figuras 69, 70 e 71)
Figura 68
Figura 69
Figura 71
Figura 70
23
ASSENTAMENTO DE BLOCOS ESPECIAIS
Assentamento de blocos tipo “U” (canaleta), tipo “J” e tipo
compensador para a execução de cintas, vergas e contra-vergas. Os pontos
de grauteamento serão feitos conforme projeto estrutural
7.6.2. Antes do grauteamento vertical, deve-se fazer a limpeza no interior
dos furos dos blocos para a retirada do excesso de argamassa de
assentamento (Figura 74). Essa operação deve ser realizada,
aproximadamente, a cada 6 fiadas
Figura 72 Figura 73
Figura 74
Figura 75 – Abertura para
limpeza
Figura 76 – Uso do funil para
aplicação do graute
24
FASE FINAL
Recomendações
• No caso de chuvas, as paredes deverão ser protegidas contra a entrada de
água nos furos dos blocos.
• É importante a limpeza diária do pavimento e mais ainda no final do serviço,
pois a partir daí outras equipes assumirão a continuidade do trabalho.
• Avaliar o trabalho da equipe e informá-la dos resultados positivos e negativos.
Figura 77 – Grauteamento sem limpeza
Figura 78

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  • 1. 1 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR ALVENARIAS DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO Segurança Antes do início de qualquer serviço, verificar a existência e condições dos equipamentos de segurança individual e coletiva. Figura 1 – Riscos da falta de atenção
  • 2. 2 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC Figura 2 – Laje com proteção coletiva Figura 3 – Andaime com guarda corpo e altura ajustáveis
  • 3. 3 Equipamento de proteção individual – EPI Serviços preliminares Deixar o pavimento em condições de iniciar o serviço Figura 4 – Equipamentos de proteção individual Figura 5 – Piso preparado
  • 4. 4 Verificar equipamentos e ferramentas Figura 7 – Escantilhão Figura 9 – Gabarito de janela - metálico Figura 11 – Gabarito regulável para porta Figura 10 – Gabarito regulável para vão de janela Figura 8 – Gabarito de janela - madeira Figura 6 – Ferramentas básicas
  • 5. 5 Figura 13 – Nível alemão Figura 12 – Gabarito regulável de porta Figura 15 – Carregador de blocos Figura 16 – Caixote de argamassa com suporte Figura 17 – Linha traçante Figura 14 – Andaime com equipamento de proteção
  • 6. 6 Projeto de produção devidamente estudado pelo líder da equipe que vai executar o serviço Verificar esquadro da obra Se retangular, utilizar o critério da igualdade entre as diagonais. Figura 18 – Uso do projeto Figura 19 – Verificação do esquadro da obra
  • 7. 7 Figura 20 – Planta para marcação das paredes Marcação da Alvenaria Marcar a direção das paredes, vãos de portas e shafts utilizando a linha traçante (também chamada de “cordex” – Fig. 21) Figura 21 – Marcação das linhas de referência das medidas
  • 8. 8 Obs.: 1- Conferir referências com o gabarito de marcação ou locação da obra. 2- A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as medidas: 3, 4 e 5 (Figuras 25 e 26). Figura 23 Figura 24 Figura 22 – Marcação das direções da parede
  • 9. 9 Operação de marcação das direções das paredes. Verificar a posição das instalações Figura 27 – Conferir posição das instalações Figura 26 – Conferindo esquadro Figura 25 – Marcação de paredes perpendiculares Marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as medidas: 3, 4 e 5 (Figuras 25 e 26)
  • 10. 10 Instalação dos escantilhões a) Fixação do pé e da mão francesa Figura 28 – Partes do escantilhão c. Fixação da mão francesa a. Fixação da base b. Colocação da haste Figura 29
  • 11. 11 b) Colocação do escantilhão no prumo Obs.: Caso seja utilizada a régua prumo-nível, deve-se conferir sua precisão freqüentemente com fio de prumo convencional. Figura 31 – Aprumando com régua prumo-nível b. Fixação da mão francesa a. Fixação da base Figura 30
  • 12. 12 Transferência da referência de nível Na direção das paredes, com um nível, percorremos o pavimento e determinamos o ponto mais alto (Figura 32). Transferimos esse nível para uma régua (sarrafo de madeira). Então, criamos uma marca nessa régua a 20 centímetros de extremidade inferior. Vamos chamar essa régua de: régua de transferência de nível RTN. Figura 32 – Mapeamento dos níveis na direção das paredes Figura 33 – Transferência da referência de nível Figura 34 – Ajuste da primeira marca nível da primeira fiada
  • 13. 13 Em cada escantilhão, transferimos esse nível (Figura 33) e ajustamos a primeira marca da régua graduada fazendo coincidir com a marca da RTN (Figura 34). No caso do escantilhão produzido em obra riscamos a primeira marca coincidindo com a marca da RTN. Temos assim todas as fiadas niveladas e estamos agora em condições de iniciar o assentamento dos blocos. Instalação dos gabaritos de portas Ainda na fase de colocação dos escantilhões, instalamos os gabaritos de portas nos vãos já marcados no pavimento (Figura 35 a 36). Figura 35 Figura 36
  • 14. 14 ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO Trabalhar sempre com blocos de boa qualidade (ou que possuam o Selo de Qualidade ABCP) Obs.: Selo de Qualidade ABCP AABCP é uma associação sem fins lucrativos mantida pela indústria de cimento. Ela existe desde 1936 e devido às suas contribuições técnicas conquistou a confiança e o respeito da indústria da construção. Para uma fábrica de blocos de concreto receber a concessão do Selo de Qualidade ABCP para seus produtos, os blocos devem passar por testes que avaliam a sua resistência, o quanto absorvem de água e outras características. A ABCP ou o laboratório autorizado realizam testes mensais para avaliar a qualidade dos blocos. Figura 39 Figura 37 19 39 14 19 14 34 14 54 14 FAMÍLIA 39 Figura 38 14 14 14 14 4429 19 FAMÍLIA 29
  • 15. 15 Armazenar os blocos corretamente no canteiro de obras Obs.: Conferir o bloco quanto a: impurezas, fissuras e não deixá-los descobertos em períodos chuvosos, conforme procedimento de recepção dos blocos (Anexo II). Preparar os blocos para fixação das caixas elétricas conforme projeto Figura 40 – Armazenagem correta Figura 41 – Armazenagem incorreta Figura 42 Figura 44 Figura 45 Figura 43
  • 16. 16 Colocar os blocos próximos do local de trabalho, bem como os caixotes de argamassa para reduzir os movimentos durante a execução do serviço Organizar e manter organizado o local de trabalho Figura 46 Figura 47 Figura 48
  • 17. 17 Evitar esforços físicos desnecessários, colocando o caixote na altura de 70 cm, posição mais confortável ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52 Umedecer a superfície do pavimento na direção da parede para assentar os blocos da primeira fiada (Figura 51). Para facilitar o assentamento dos blocos entre dois blocos estratégicos ou blocos mestres, pode-se criar referências (marcas a lápis na direção da parede), a cada 4 blocos (Figura 52).
  • 18. 18 Amarrar a linha e esticar com auxílio do esticador de linha (Figura 54) no escantilhão. Conferir a qualidade da argamassa Recomenda-se argamassa industrializada. A especificação da argamassa será encontrada no projeto estrutural. Caberá ao engenheiro responsável pela obra garantir sua conformidade. Figura 53 Figura 54 Figura 55 Figura 56 Figura 57
  • 19. 19 Na primeira fiada colocar a argamassa com a colher de pedreiro fazendo uma abertura (sulco) para facilitar o assentamento dos blocos (Figura 58). Figura 58 Figura 59 Figura 60
  • 20. 20 Observar a amarração dos blocos conforme o projeto (plantas de primeira e segunda fiadas e paginação) Para as demais fiadas, a argamassa será colocada com a palheta nas paredes longitudinais e com a colher nas transversais Figura 61 Figura 62 Figura 63 – Amarração tipo “CRUZ” Figura 65 – Aplicação da argamassa nas paredes transversais Figura 64 – Aplicação da argamassa nas paredes longitudinais
  • 21. 21 Utilizar a colher para retirar o excesso de argamassa (não deslocar o bloco da posição depois de assentado) Utilizar a régua-prumo-nível de maneira constante para verificar alinhamento e prumo da alvenaria Figura 66 Figura 67
  • 22. 22 As juntas verticais serão preenchidas a seguir com bisnaga Obs.: No caso de alvenaria aparente, tomar cuidado para não sujar o bloco, usar ferramentas apropriadas para fazer as juntas e não proceder à limpeza imediatamente após a execução do frisamento das juntas, para não danificá- las (Figuras 69, 70 e 71) Figura 68 Figura 69 Figura 71 Figura 70
  • 23. 23 ASSENTAMENTO DE BLOCOS ESPECIAIS Assentamento de blocos tipo “U” (canaleta), tipo “J” e tipo compensador para a execução de cintas, vergas e contra-vergas. Os pontos de grauteamento serão feitos conforme projeto estrutural 7.6.2. Antes do grauteamento vertical, deve-se fazer a limpeza no interior dos furos dos blocos para a retirada do excesso de argamassa de assentamento (Figura 74). Essa operação deve ser realizada, aproximadamente, a cada 6 fiadas Figura 72 Figura 73 Figura 74 Figura 75 – Abertura para limpeza Figura 76 – Uso do funil para aplicação do graute
  • 24. 24 FASE FINAL Recomendações • No caso de chuvas, as paredes deverão ser protegidas contra a entrada de água nos furos dos blocos. • É importante a limpeza diária do pavimento e mais ainda no final do serviço, pois a partir daí outras equipes assumirão a continuidade do trabalho. • Avaliar o trabalho da equipe e informá-la dos resultados positivos e negativos. Figura 77 – Grauteamento sem limpeza Figura 78