Este documento discute como o marxismo analisa os movimentos sociais contemporâneos e como se diferencia de outras perspectivas teóricas. Apresenta brevemente as críticas de autores como Touraine e Melucci às análises marxistas, antes de descrever elementos-chave de uma abordagem marxista, como enfatizar a luta de classes e não separar movimentos sociais de processos de exploração e dominação capitalistas.
Movimentos sociais na américa latina na atualidadeGracy Garcia
Este documento discute os movimentos sociais na América Latina no contexto da globalização. Apresenta como os movimentos sociais e organizações da sociedade civil têm lutado por direitos e justiça social em resposta às políticas neoliberais e seus impactos. Também destaca o papel central de movimentos como os sem-terra, indígenas, mulheres e economia solidária na promoção de alternativas emancipatórias.
O documento discute como os movimentos sociais refletem as contradições da estrutura social capitalista através da luta de classes. Analisa como a consciência de classe dos trabalhadores se desenvolveu ao longo da história, especialmente durante a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho degradantes levaram à organização de sindicatos e outros movimentos. Também examina como esses movimentos sociais historicamente lutaram pela ampliação dos direitos dos trabalhadores.
O documento discute os tipos de movimentos sociais e populares, definindo movimentos sociais como aqueles que possuem identificação formal com o Estado, enquanto movimentos populares surgem de forma mais espontânea e representam interesses de classes específicas da sociedade. Exemplos de movimentos sociais incluem movimentos ecológicos e sindicais, enquanto movimentos populares incluem os sem-teto e sem-terra.
Nova teoria-dos-movimentos-sociais---maria-da-gloria-gohnRosane Domingues
Neste livro, a autora mapeia as novas teorias dos movimentos sociais que surgiram nos últimos dez anos. Ela discute como as teorias contemporâneas analisam as ações coletivas e foca nas novas categorias de análise, como identidade, território e desigualdade social. A autora também destaca a contribuição do sociólogo Alain Touraine para o estudo dos movimentos sociais.
O documento discute a história e características dos movimentos sociais. Apresenta como os movimentos sociais foram vistos ao longo do tempo, desde uma perspectiva de criminalização na década de 1950 até serem vistos como redes organizadas nos anos 1990. Explora características como a falta de coordenação única e busca por reconhecimento, além de discutir a relação com o Estado e objetivos de transformação versus conservação.
O documento discute a evolução dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1980, destacando manifestações como Diretas Já, Caras Pintadas e os protestos de 2013. Também aborda diferentes tipos de movimentos sociais e suas estratégias de atuação, como os movimentos pela moradia e educação.
O documento discute os principais movimentos sociais no Brasil, incluindo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que luta pela reforma agrária através da ocupação de terras improdutivas, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que defende o direito à moradia, e o Fórum Social Mundial, que reúne movimentos sociais contra a globalização neoliberal.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 15 do Tomazipascoalnaib
Os movimentos sociais podem ser locais, regionais, nacionais ou internacionais e organizados ou conjunturais. Eles buscam manter ou mudar uma situação e dependem das condições específicas em que surgem. Exemplos de movimentos sociais organizados incluem movimentos trabalhistas, feministas e ambientalistas.
Movimentos sociais na américa latina na atualidadeGracy Garcia
Este documento discute os movimentos sociais na América Latina no contexto da globalização. Apresenta como os movimentos sociais e organizações da sociedade civil têm lutado por direitos e justiça social em resposta às políticas neoliberais e seus impactos. Também destaca o papel central de movimentos como os sem-terra, indígenas, mulheres e economia solidária na promoção de alternativas emancipatórias.
O documento discute como os movimentos sociais refletem as contradições da estrutura social capitalista através da luta de classes. Analisa como a consciência de classe dos trabalhadores se desenvolveu ao longo da história, especialmente durante a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho degradantes levaram à organização de sindicatos e outros movimentos. Também examina como esses movimentos sociais historicamente lutaram pela ampliação dos direitos dos trabalhadores.
O documento discute os tipos de movimentos sociais e populares, definindo movimentos sociais como aqueles que possuem identificação formal com o Estado, enquanto movimentos populares surgem de forma mais espontânea e representam interesses de classes específicas da sociedade. Exemplos de movimentos sociais incluem movimentos ecológicos e sindicais, enquanto movimentos populares incluem os sem-teto e sem-terra.
Nova teoria-dos-movimentos-sociais---maria-da-gloria-gohnRosane Domingues
Neste livro, a autora mapeia as novas teorias dos movimentos sociais que surgiram nos últimos dez anos. Ela discute como as teorias contemporâneas analisam as ações coletivas e foca nas novas categorias de análise, como identidade, território e desigualdade social. A autora também destaca a contribuição do sociólogo Alain Touraine para o estudo dos movimentos sociais.
O documento discute a história e características dos movimentos sociais. Apresenta como os movimentos sociais foram vistos ao longo do tempo, desde uma perspectiva de criminalização na década de 1950 até serem vistos como redes organizadas nos anos 1990. Explora características como a falta de coordenação única e busca por reconhecimento, além de discutir a relação com o Estado e objetivos de transformação versus conservação.
O documento discute a evolução dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1980, destacando manifestações como Diretas Já, Caras Pintadas e os protestos de 2013. Também aborda diferentes tipos de movimentos sociais e suas estratégias de atuação, como os movimentos pela moradia e educação.
O documento discute os principais movimentos sociais no Brasil, incluindo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que luta pela reforma agrária através da ocupação de terras improdutivas, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que defende o direito à moradia, e o Fórum Social Mundial, que reúne movimentos sociais contra a globalização neoliberal.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 15 do Tomazipascoalnaib
Os movimentos sociais podem ser locais, regionais, nacionais ou internacionais e organizados ou conjunturais. Eles buscam manter ou mudar uma situação e dependem das condições específicas em que surgem. Exemplos de movimentos sociais organizados incluem movimentos trabalhistas, feministas e ambientalistas.
O documento descreve os principais tipos e características de movimentos sociais, incluindo suas formas de organização e demandas. Aborda movimentos sociais conservadores e progressistas, movimentos populares urbanos e rurais no Brasil, e o movimento antiglobalização. Também discute o Fórum Social Mundial como espaço de articulação de diferentes atores sociais.
Os movimentos sociais contemporâneos formatado revisado-20-5-2014-finalRosane Domingues
O documento discute teorias clássicas e contemporâneas sobre movimentos sociais. Aborda o modelo clássico marxista focado em luta de classes e revolução, e teóricos como Touraine e Melucci que enfatizam a importância da ação direta, identidade e transformação cultural em sociedades pós-industriais.
O documento define movimentos sociais como ações coletivas de grupos organizados para promover mudanças sociais através da política. Inclui manifestações, greves, protestos e revoluções como exemplos de movimentos sociais, que são organizados para atender necessidades do cotidiano e promover mudanças sociais através de iniciativas populares e esforços coletivos.
Um movimento social é caracterizado como um esforço organizado de indivíduos para promover ou resistir mudanças sociais. Existem diferentes tipos de movimentos sociais, incluindo expressivos, reacionários, progressistas, reformistas, revolucionários e migratórios. Um movimento social precisa estabelecer sua identidade e objetivos para lutar contra a oposição em nome de valores universais.
O documento discute um plano de aula sobre movimentos sociais, focando no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O plano aborda a importância dos movimentos sociais em questionar desigualdades, o contexto histórico do MST e suas reivindicações por reforma agrária e acesso à terra.
O documento resume as lutas e movimentos pela educação no Brasil de 1970 até os anos 2000, destacando: 1) As lutas dos professores e funcionários da educação durante a ditadura militar e pela redemocratização; 2) Os movimentos por creches e do MST na década de 1970; 3) As conquistas da nova Constituição de 1988 e a continuação das lutas nos anos 1990 e 2000 por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Slide para ajudar a explanação sobre movimentos sociais. Possui a descrição do que são movimentos sociais, suas características e apresenta também um pouco sobre os movimentos ocorridos aqui no Brasil em 2013, tudo isso recheado de muitas imagens, o que ajuda na assimilação dos conteúdos pelos alunos.
O documento descreve os principais movimentos sociais contemporâneos, incluindo o movimento negro, feminista, gay, estudantil, ecológico, sem-terra e anti-globalização. Argumenta que, diferentemente de outras formas de participação política, os movimentos sociais estimulam a solidariedade e permitem que seus membros conheçam melhor o Estado e a sociedade, promovendo uma cidadania coletiva.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
Os movimentos sociais podem ser locais, regionais, nacionais ou internacionais e organizados ou conjunturais. Eles buscam manter ou mudar uma situação e dependem das condições específicas em que surgem. Exemplos de movimentos sociais organizados incluem movimentos trabalhistas, feministas e ambientalistas.
Movimentos sociais e políticos na America Latina e no Brasil nas décadas de 1...Éricles Soares Cruz
O documento descreve os movimentos sociais e políticos na América Latina e no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, incluindo movimentos rurais e urbanos por educação, moradia e voto direto, além de movimentos feministas, estudantis e dos sem-terra, com ênfase no MST. A cronologia lista eventos políticos e sociais importantes da época.
O documento descreve os principais movimentos sociais surgidos recentemente no Brasil que pedem o "fim da corrupção" e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Apresenta os líderes e possíveis financiadores do Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados Online, destacando suspeitas de influência estrangeira e de grandes empresários brasileiros nesses grupos.
O documento discute movimentos sociais como uma forma de participação política além do processo eleitoral. Ele descreve como movimentos sociais como o feminista e o negro lutam contra desigualdades de gênero e racismo, respectivamente, por meio de esforços coletivos para promover mudanças sociais.
O documento descreve os principais tipos e características dos movimentos sociais, incluindo suas formas de organização e demandas. Apresenta exemplos de movimentos sociais conservadores, progressistas, antiglobalização e populares no Brasil, destacando suas pautas e estratégias de atuação. Também resume a trajetória do Fórum Social Mundial como espaço de articulação desses movimentos.
O documento discute a evolução dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1980, destacando manifestações como Diretas Já, Caras Pintadas e os protestos de 2013. Também aborda diferentes tipos de movimentos sociais e suas estratégias de atuação, como os movimentos pela moradia e educação.
O documento discute movimentos sociais no Brasil e em outros países. Apresenta os principais movimentos sociais no Brasil como o MST e o MSTS. Explora como os movimentos sociais usam ações coletivas e mídias sociais para promover mudanças sociais e como protestos recentes no Brasil compartilham características com movimentos em outros lugares.
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação Queite Lima
1) O documento discute a relação entre movimentos sociais e educação no Brasil, destacando como os movimentos sociais geram aprendizagens e saberes tanto para seus membros quanto para a sociedade mais ampla.
2) É analisada a evolução histórica desse campo de estudos no Brasil, notando-se que embora tenha havido muitos movimentos sociais desde os anos 1970, o debate teórico acompanhou lentamente, com publicações aumentando nas últimas décadas.
3) Brevemente são descritas algumas características
1) Movimentos sociais são grupos que agem para promover ou resistir mudanças sociais.
2) Todos os movimentos sociais compartilham três características: objetivo, método para alcançar o objetivo e ideologia.
3) Exemplos de movimentos sociais incluem o movimento feminista pela igualdade de direitos, o movimento ambientalista pela proteção do meio ambiente e o movimento estudantil por melhorias na educação.
O documento discute os movimentos sociais, definindo-os como grupamentos de indivíduos organizados para promover ou resistir mudanças sociais. Apresenta suas táticas comuns, como marchas e protestos, e exemplos como movimentos por moradia, direitos humanos e meio ambiente. Também aborda a globalização destes movimentos com o uso da tecnologia e o crescimento de ativismo transnacional.
Movimentos sociais surgem quando a sociedade civil se insatisfaz com uma situação e deseja promover mudanças. Eles buscam objetivos como melhores condições de trabalho ou direitos iguais, por meio de programas de ação e ideologias compartilhadas. Exemplos históricos incluem o movimento sufragista e o movimento trabalhista.
1. O documento discute a importância da disciplina "Movimentos Sociais no Brasil e na Amazônia" no curso de Serviço Social da UFPA para a formação de profissionais críticos.
2. A disciplina aborda os fundamentos históricos e contemporâneos dos movimentos sociais com foco na compreensão da totalidade social e da luta de classes.
3. O ensino dos movimentos sociais é essencial para a formação em Serviço Social dado o papel da profissão em lidar com as expressões da "questão social
O documento descreve os principais tipos e características de movimentos sociais, incluindo suas formas de organização e demandas. Aborda movimentos sociais conservadores e progressistas, movimentos populares urbanos e rurais no Brasil, e o movimento antiglobalização. Também discute o Fórum Social Mundial como espaço de articulação de diferentes atores sociais.
Os movimentos sociais contemporâneos formatado revisado-20-5-2014-finalRosane Domingues
O documento discute teorias clássicas e contemporâneas sobre movimentos sociais. Aborda o modelo clássico marxista focado em luta de classes e revolução, e teóricos como Touraine e Melucci que enfatizam a importância da ação direta, identidade e transformação cultural em sociedades pós-industriais.
O documento define movimentos sociais como ações coletivas de grupos organizados para promover mudanças sociais através da política. Inclui manifestações, greves, protestos e revoluções como exemplos de movimentos sociais, que são organizados para atender necessidades do cotidiano e promover mudanças sociais através de iniciativas populares e esforços coletivos.
Um movimento social é caracterizado como um esforço organizado de indivíduos para promover ou resistir mudanças sociais. Existem diferentes tipos de movimentos sociais, incluindo expressivos, reacionários, progressistas, reformistas, revolucionários e migratórios. Um movimento social precisa estabelecer sua identidade e objetivos para lutar contra a oposição em nome de valores universais.
O documento discute um plano de aula sobre movimentos sociais, focando no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O plano aborda a importância dos movimentos sociais em questionar desigualdades, o contexto histórico do MST e suas reivindicações por reforma agrária e acesso à terra.
O documento resume as lutas e movimentos pela educação no Brasil de 1970 até os anos 2000, destacando: 1) As lutas dos professores e funcionários da educação durante a ditadura militar e pela redemocratização; 2) Os movimentos por creches e do MST na década de 1970; 3) As conquistas da nova Constituição de 1988 e a continuação das lutas nos anos 1990 e 2000 por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Slide para ajudar a explanação sobre movimentos sociais. Possui a descrição do que são movimentos sociais, suas características e apresenta também um pouco sobre os movimentos ocorridos aqui no Brasil em 2013, tudo isso recheado de muitas imagens, o que ajuda na assimilação dos conteúdos pelos alunos.
O documento descreve os principais movimentos sociais contemporâneos, incluindo o movimento negro, feminista, gay, estudantil, ecológico, sem-terra e anti-globalização. Argumenta que, diferentemente de outras formas de participação política, os movimentos sociais estimulam a solidariedade e permitem que seus membros conheçam melhor o Estado e a sociedade, promovendo uma cidadania coletiva.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
Os movimentos sociais podem ser locais, regionais, nacionais ou internacionais e organizados ou conjunturais. Eles buscam manter ou mudar uma situação e dependem das condições específicas em que surgem. Exemplos de movimentos sociais organizados incluem movimentos trabalhistas, feministas e ambientalistas.
Movimentos sociais e políticos na America Latina e no Brasil nas décadas de 1...Éricles Soares Cruz
O documento descreve os movimentos sociais e políticos na América Latina e no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, incluindo movimentos rurais e urbanos por educação, moradia e voto direto, além de movimentos feministas, estudantis e dos sem-terra, com ênfase no MST. A cronologia lista eventos políticos e sociais importantes da época.
O documento descreve os principais movimentos sociais surgidos recentemente no Brasil que pedem o "fim da corrupção" e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Apresenta os líderes e possíveis financiadores do Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados Online, destacando suspeitas de influência estrangeira e de grandes empresários brasileiros nesses grupos.
O documento discute movimentos sociais como uma forma de participação política além do processo eleitoral. Ele descreve como movimentos sociais como o feminista e o negro lutam contra desigualdades de gênero e racismo, respectivamente, por meio de esforços coletivos para promover mudanças sociais.
O documento descreve os principais tipos e características dos movimentos sociais, incluindo suas formas de organização e demandas. Apresenta exemplos de movimentos sociais conservadores, progressistas, antiglobalização e populares no Brasil, destacando suas pautas e estratégias de atuação. Também resume a trajetória do Fórum Social Mundial como espaço de articulação desses movimentos.
O documento discute a evolução dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1980, destacando manifestações como Diretas Já, Caras Pintadas e os protestos de 2013. Também aborda diferentes tipos de movimentos sociais e suas estratégias de atuação, como os movimentos pela moradia e educação.
O documento discute movimentos sociais no Brasil e em outros países. Apresenta os principais movimentos sociais no Brasil como o MST e o MSTS. Explora como os movimentos sociais usam ações coletivas e mídias sociais para promover mudanças sociais e como protestos recentes no Brasil compartilham características com movimentos em outros lugares.
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação Queite Lima
1) O documento discute a relação entre movimentos sociais e educação no Brasil, destacando como os movimentos sociais geram aprendizagens e saberes tanto para seus membros quanto para a sociedade mais ampla.
2) É analisada a evolução histórica desse campo de estudos no Brasil, notando-se que embora tenha havido muitos movimentos sociais desde os anos 1970, o debate teórico acompanhou lentamente, com publicações aumentando nas últimas décadas.
3) Brevemente são descritas algumas características
1) Movimentos sociais são grupos que agem para promover ou resistir mudanças sociais.
2) Todos os movimentos sociais compartilham três características: objetivo, método para alcançar o objetivo e ideologia.
3) Exemplos de movimentos sociais incluem o movimento feminista pela igualdade de direitos, o movimento ambientalista pela proteção do meio ambiente e o movimento estudantil por melhorias na educação.
O documento discute os movimentos sociais, definindo-os como grupamentos de indivíduos organizados para promover ou resistir mudanças sociais. Apresenta suas táticas comuns, como marchas e protestos, e exemplos como movimentos por moradia, direitos humanos e meio ambiente. Também aborda a globalização destes movimentos com o uso da tecnologia e o crescimento de ativismo transnacional.
Movimentos sociais surgem quando a sociedade civil se insatisfaz com uma situação e deseja promover mudanças. Eles buscam objetivos como melhores condições de trabalho ou direitos iguais, por meio de programas de ação e ideologias compartilhadas. Exemplos históricos incluem o movimento sufragista e o movimento trabalhista.
1. O documento discute a importância da disciplina "Movimentos Sociais no Brasil e na Amazônia" no curso de Serviço Social da UFPA para a formação de profissionais críticos.
2. A disciplina aborda os fundamentos históricos e contemporâneos dos movimentos sociais com foco na compreensão da totalidade social e da luta de classes.
3. O ensino dos movimentos sociais é essencial para a formação em Serviço Social dado o papel da profissão em lidar com as expressões da "questão social
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
Este artigo analisa a relação contemporânea entre Serviço Social e movimentos sociais no Brasil, com base na produção acadêmica entre os anos 1990-2000. Aborda a incorporação tardia da temática dos movimentos sociais pela profissão e sua aproximação limitada inicialmente. Discute como a redemocratização dos anos 1980 possibilitou uma maior interlocução com os trabalhadores e suas organizações, estabelecendo as bases para um projeto profissional contra-hegemônico e marxista.
O documento discute as classes sociais na sociedade capitalista. Define classe social como grupos estratificados com base na propriedade, renda, consumo, educação e poder. Explora como as desigualdades são estruturadas na sociedade capitalista e como a mobilidade entre classes é maior do que em outras sociedades, mas ainda existem barreiras sociais.
O documento descreve a Inconfidência Mineira, um movimento de 1780 liderado por Tiradentes que tinha como objetivo a independência de Minas Gerais do domínio português. Ideias iluministas estavam se espalhando no Brasil colonial e levando à insatisfação com os impostos portugueses. A conspiração foi descoberta e seus líderes, incluindo Tiradentes, foram presos e punidos.
Os principais pontos abordados são: 1) Movimentos separatistas buscam a independência de parte de um território; 2) Existem diversas causas para esses movimentos, como diferenças culturais ou étnicas; 3) Alguns movimentos conseguiram a independência de forma pacífica ou violenta.
Wagner movimentos sociais no brasil ppt 97-2003redehumanizasus
O documento descreve a história e características dos movimentos sociais no Brasil ao longo dos séculos XVIII-XXI, destacando suas principais pautas, estratégias e abrangência. Também lista os principais movimentos sociais nas regiões Centro-Oeste de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Mato Grosso do Sul, que atuam em defesa de direitos trabalhistas, agrários, étnicos, de gênero e meio ambiente.
Este documento apresenta um resumo da Aula 2 de um curso de iniciação ao marxismo-leninismo. A aula aborda os tópicos de origem e desenvolvimento da sociedade, classes sociais e luta de classes. No primeiro tópico, explica-se o que são forças produtivas, relações de produção e modo de produção. Discute-se também a origem da opressão da mulher. No segundo tópico, definem-se classes sociais e explica-se como surgiram no desenvolvimento histórico da produção social.
Os Movimentos Sociais e a Educação no CampoJairo Bonfim
Os movimentos sociais do campo são aqueles que envolvem o campesinato, isto é, os trabalhadores rurais. Entre as suas principais bandeiras de luta estão a reforma agrária, a melhoria das condições de trabalho e o combate ao processo de substituição do homem pela máquina no meio agropecuário.
Este documento discute os novos movimentos sociais no Brasil, incluindo exemplos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e movimentos urbanos que reivindicam melhorias nos serviços públicos. Ele explica que os novos movimentos sociais surgiram a partir das contradições do capitalismo monopolista e da crise do Estado de bem-estar social, e lutam por uma visão mais ampla das questões humanas e ambientais.
O documento descreve as revoltas de colonos brasileiros contra a coroa portuguesa entre os séculos XVII e XVIII, motivadas pelo descontentamento com as medidas econômicas e políticas impostas. As principais revoltas ocorreram no Maranhão em 1684, em Minas Gerais entre 1707-1709 e 1720, e em Pernambuco entre 1710-1711. A maioria foi reprimida com violência pela coroa portuguesa.
O documento discute a relação entre movimentos sociais e educação. Aprendizagens ocorrem nos espaços coletivos dos movimentos sociais, gerando novos saberes através de diálogos, negociações e confrontos. A ocupação da Fazenda Annoni entre 1985-1993 simbolizou a resistência pela terra e consolidou o MST como movimento social no Brasil.
O documento discute vários conflitos étnicos e separatistas ao redor do mundo, incluindo o País Basco na Espanha, a Irlanda do Norte, a fragmentação da Iugoslávia, conflitos no Cáucaso, grupos rebeldes na América Latina como o EZLN no México e as FARC na Colômbia, e disputas étnicas na China, Mianmar e Caxemira.
Aula da professora Jack Póvoas: compreensão dos elementos da Idade Média através de imagens. Atendendo a pedidos, permiti downloads, peço apenas que coloquem os créditos.
O documento discute conflitos separatistas, especificamente o conflito entre a Chechênia e a Federação Russa. A Chechênia tenta há décadas conquistar sua independência da Rússia, após ter sido incorporada ao império czarista. O conflito é marcado por períodos de guerra, trégua e acordos frágeis, devido a diferenças culturais e o desejo separatista checheno de autodeterminação.
O documento discute os principais tipos de socialismo, incluindo socialismo utópico, socialismo científico, anarquismo, socialismo cristão e socialismo real. Apresenta brevemente as ideias de Karl Marx sobre o capitalismo e a necessidade da classe trabalhadora se unir para derrubar os capitalistas. Também discute brevemente vantagens e desvantagens percebidas do socialismo.
O documento descreve a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana, movimentos rebeldes no Brasil colonial contra os impostos portugueses. A Conjuração Mineira (1789) foi liderada pela elite mineira contra a cobrança de dívidas, enquanto a Conjuração Baiana (1798) começou como revolta da elite mas atraiu mais o povo contra a fome e por ideas iluministas e da independência dos EUA. Ambas as revoltas falharam e seus líderes foram presos.
O documento discute a evolução do estudo sociológico dos movimentos sociais. Apresenta como os primeiros estudiosos como Lorenz von Stein e Gustave Le Bon analisavam os movimentos, e como a abordagem evoluiu para o estudo do comportamento coletivo e da mobilização de recursos. Também discute definições de movimento social e os principais temas a serem estudados por uma sociologia dos movimentos sociais.
Maria da gloria_gohn_teorias sobre os movimentos sociais o debate contemporâneoFabiano Goulart
O trabalho apresenta o debate contemporâneo sobre as teorias dos movimentos sociais, destacando-se os conceitos e as categorias utilizadas, assim como os paradigmas teóricos que lhes dão suporte. A partir de um panorama geral sobre movimentos e publicações recentes destacam-se cinco eixos teóricos, a saber: culturais, o tema da justiça social, resistência como foco básico, teorias pós coloniais e teorias com ênfase nos aspectos institucionais das ações coletivas.
229094384.gohn teoria dos movimientos sociaisAlessandro Aoki
Este documento discute o paradigma dos Novos Movimentos Sociais (NMS). As principais características dos NMS incluem: (1) enfatizar a cultura e identidade coletiva em vez de estruturas econômicas, (2) rejeitar o marxismo clássico por não considerar a ação individual, e (3) ver os atores sociais como definidores de suas próprias identidades coletivas ao invés de terem identidades impostas por estruturas.
O documento discute movimentos sociais, definindo-os como ações coletivas organizadas que visam transformar a realidade social combatendo problemas e desigualdades. Explica que movimentos sociais mobilizam grupos em busca de mudanças sociais e que a consciência dos problemas sociais é característica desses movimentos. A teoria marxista prevê a luta de classes como ação coletiva capaz de promover transformações.
O documento discute movimentos sociais, definindo-os como ações coletivas organizadas com o objetivo de promover mudanças sociais e combater opressões. Explica que movimentos sociais buscam mobilizar grupos em lutas contra adversários comuns visando o controle da mudança social. Finalmente, discute como a identidade é construída no interior dos movimentos sociais através da identificação com uma causa comum e da resistência à dominação.
Este documento discute a contribuição dos movimentos sociais como fonte de transformação na educação. Apresenta a trajetória histórica dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1960, destacando o movimento estudantil e como os movimentos sociais evoluíram nas décadas seguintes, contribuindo para a formação, educação e conquista de direitos. Aborda também como a educação pode ser promovida por meio da participação nos movimentos sociais.
Nas últimas décadas, estudiosos questionaram as fronteiras dos estudos de movimentos sociais. Alguns defenderam substituir "movimentos sociais" por "sociedade civil", enquanto outros falaram em "política do conflito". Ambos visavam ampliar o campo, mas falharam em considerar as interações entre ativistas dentro e fora do Estado.
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação Queite Lima
1) O documento discute a relação entre movimentos sociais e educação no Brasil, destacando como os movimentos sociais surgiram como fontes de aprendizagem e produção de novos saberes.
2) É analisada a evolução do estudo dos movimentos sociais no meio acadêmico brasileiro desde os anos 1970, quando o tema passou a ser debatido em eventos e publicações.
3) Brevemente são descritas algumas características dos movimentos sociais na América Latina no início do século XXI, como o
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
Este artigo discute os movimentos sociais recentes, particularmente os protestos de 2011, e como eles refletem a insatisfação crescente de segmentos da classe média. Analisa como os movimentos dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e como os novos movimentos sociais enfrentam desafios como identidades difusas e adversários abstratos. Também discute como a classe média portuguesa foi afetada nessa época e como os protestos atuais unem estudantes e trabalhadores precários.
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...Cleide Magáli dos Santos
O documento discute os conceitos de movimentos sociais a partir da perspectiva marxista clássica e como esses conceitos evoluíram ao longo do tempo. Apresenta as categorias sociológicas de Marx para o estudo de movimentos sociais e discute os movimentos sociais clássicos centrados em conflitos econômicos. Também aborda a emergência dos "novos movimentos sociais" com ênfase em cultura, ideologia e identidade.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
1) O documento discute os movimentos sociais recentes, particularmente os que ocorreram em 2011, e como eles refletem a insatisfação das classes médias.
2) Analisa como os movimentos sociais dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e promoveram mudanças culturais, apesar de terem sido inicialmente derrotados.
3) Discutem como os movimentos atuais envolvem uma ampla gama de segmentos sociais precários, não apenas estudantes, e buscam novas formas de ativismo.
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...BlackBlocRJ
O documento discute movimentos sociais, sua definição e surgimento histórico. Apresenta três principais teorias sobre movimentos sociais e argumenta que a Teoria do Confronto Político oferece boas bases para análise. Discute também burocratização de movimentos, propondo um programa antiburocrático e projeto de poder popular, levantando problemas colocados pela prática.
O documento discute teorias de conflito social e abordagens para lidar com conflitos, incluindo gestão, resolução e transformação de conflitos. Apresenta influências teóricas como Marx, Weber e Simmel e descreve arenas como locais onde ações ocorrem para gerenciar recursos compartilhados.
Este documento discute o protagonismo político de movimentos populares na América Latina que não fazem parte do núcleo das relações entre capital e trabalho, como os "subproletários" e "semiproletários". Estes movimentos se opuseram às políticas neoliberais dos anos 1990 e 2000, mas não são compostos principalmente por trabalhadores tradicionais. O texto analisa as implicações ideológicas destas lutas para a transformação social.
O documento discute mudanças sociais, movimentos sociais e direitos civis. Especificamente, aborda como a mudança social pode ser originada por inovações tecnológicas, novas crenças e difusão de símbolos culturais. Também discute como movimentos sociais contemporâneos defendem reconhecimento, respeito às diferenças culturais e novos direitos.
O documento resume as principais teorias sociológicas de Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber, Talcott Parsons e a sociologia latino-americana e brasileira. Apresenta os conceitos centrais de cada teórico como materialismo histórico, fatos sociais, tipos ideais de ação social, funcionalismo e estudos iniciais no Brasil sobre escravatura e questões agrárias.
O documento apresenta os principais conceitos da sociologia como ciência da sociedade, incluindo:
1) A sociologia estuda o senso comum como objeto, e não como fonte direta de conhecimento.
2) A sociologia considera a dimensão do campo e recusa opiniões particularistas.
3) A sociologia surgiu formalmente no século XIX para compreender e contribuir com a organização da ordem social moderna.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Rebeliao de classe media_precariedade de movimentos sociaisElisio Estanque
Este documento discute as manifestações e movimentos de protesto em Portugal e no Brasil entre 2011-2013, argumentando que refletem tensões sociais onde transparece uma "pulsão de classe média" definida pela precariedade e juventude. Analisa a composição social dos manifestantes e os fatores socioeconômicos por trás dos movimentos, incluindo desigualdades e degradação das condições laborais.
O documento discute a redescoberta contemporânea da idéia de sociedade civil e sua relação com os movimentos sociais no Brasil. A sociedade civil é vista como um espaço autônomo entre o Estado e a economia, onde os movimentos sociais emergem para discutir publicamente problemas sociais e influenciar a tomada de decisões políticas de forma alternativa aos processos particulares e opacos. O autor analisa como esta discussão pode contribuir para o estudo dos movimentos sociais brasileiros, especialmente no que se refere ao papel das associações como intermediador
Semelhante a Apresentação em power point do texto: Movimentos sociais - Andreia Galvão (20)
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Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios para classificar todos os seres vivos em grupos, de acordo com as características fisiológicas, evolutivas, anatômicas e ecológicas.
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JENNEFER AGUIAR BARBOSA e LÚCIA FILGUEIRAS BRAGA
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Biológicas “Recursos didáticos para o ensino de Ciências da natureza, utilizando uma Carpoteca temática e itinerante com Espécies fornecedoras de Produtos Florestais Não Madeireiros” - Universidade do Estado de Mato Grosso -Campus de Alta Floresta.
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...jenneferbarbosa21
JENNEFER AGUIAR BARBOSA e LÚCIA FILGUEIRAS BRAGA
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Biológicas “Recursos didáticos para o ensino de Ciências da natureza, utilizando uma Carpoteca temática e itinerante com Espécies fornecedoras de Produtos Florestais Não Madeireiros” - Universidade do Estado de Mato Grosso.
Apresentação em power point do texto: Movimentos sociais - Andreia Galvão
1. O MARXISMO IMPORTA NA ANÁLISE
DOS MOVIMENTOS SOCIAIS?
ANDRÉIA GALVÃO –
UNIFESP/GUARULHOS
32º ANPOCS - 2008
2. Autora
• Andréia Galvão é professora de Sociologia da
Unifesp/Guarulhos. Este artigo foi elaborado a
partir das discussões do grupo de pesquisa
“Neoliberalismo e classes sociais”, vinculado
ao Cemarx/Unicamp.
3. Introdução
• A América Latina tem sido, no período recente, palco de diferentes
movimentos sociais: movimentos rurais, como o MST no Brasil;
urbanos, como os piqueteiros na Argentina; de caráter étnico, como
os movimentos indígenas na Bolívia, Peru, Equador e México. Esses
movimentos têm sido analisados por perspectivas teóricas distintas,
que destacam, sobretudo, sua composição social e sua plataforma
reivindicativa,especialmente no que concerne a demandas de
participação popular e ampliação da cidadania.
4. Discute-se
• Como o marxismo analisa os movimentos sociais e
quais as especificidades de uma análise marxista dos
movimentos sociais contemporâneos.
• Tratar criticamente perspectivas como a dos novos
movimentos sociais e distinguir a análise marxista de
classes de outras análises que, embora se valendo de
um conceito de classes, não se inserem na perspectiva
marxista.
5. Estrutura do Texto:
• Na primeira, a autora trata de algumas considerações críticas às
abordagens supra-mencionadas. Não se trata, aqui, de apresentá-
las de forma menorizada, mas tão somente de apontar seus limites.
• Na segunda parte, buscamos indicar os elementos que nos
parecem fundamentais para uma análise marxista dos movimentos
sociais.
• Por fim, empreendemos uma breve análise dos movimentos sociais
na América Latina hoje à luz dos elementos que, a nosso ver,
caracterizam uma abordagem marxista.
6. 1. Algumas polêmicas com a
bibliografia
• As teorias dos novos movimentos sociais e a da
mobilização de recursos, desenvolvidas,
respectivamente, na Europa e nos EUA, constituem-se
em contraposição ao marxismo. Touraine (sociólogo
Francês), é um dos mais profícuos e controversos
estudiosos dos movimentos sociais, aponta para o
caráter histórico, datado do conceito (Touraine,1985).
7. Touraine define movimento social
• Touraine define movimento social como “a combinação de um princípio de
identidade (lutamos em nome de quem?), de um princípio de oposição
(contra quem?) e de um princípio de totalidade (que designa a dinâmica
societária)” (Touraine, 1978, p.109). A partir dessa definição geral, o autor
identifica uma sucessão de formas de conflito que portam a
“historicidade”, o sentido da sociedade, fazendo uma série de exigências
(que variam de uma obra a outra) para que um movimento possa ser
qualificado de movimento social.
8. Identificando algumas idéias centrais
de Touraine
• A primeira delas é que as mudanças verificadas na sociedade levariam a
uma oposição entre “novos” e “velhos” movimentos sociais. O “novos” se
definiriam por aspectos sociais e culturais: se situam no campo da cultura,
da sociabilidade, do modo de vida, dos valores, da identidade de
“minorias”; não se caracterizam pela luta pela igualdade, mas pelo direito
à diferença. Nesse sentido, não concernem mais diretamente os
problemas da produção, da economia, nem dizem respeito a um conflito
estrutural: “o conflito não está mais associado a um setor fundamental da
atividade social, à infraestrutura da sociedade, ao trabalho em particular;
ele está em toda a parte” (Touraine, 1989, p. 13).
9. Continuando a ideia de Touraine – 8.1
• A consequência dessa formulação é que os
conflitos de classe teriam sido ultrapassados e a
luta de classes não seria mais uma categoria
analítica relevante: “Descobrimos que os conflitos
de classes não representam mais os instrumentos
de mudanças históricas” (Touraine, 1989, p. 15).
10. Continuando a ideia de Touraine - 8.2
• Touraine, negligencia as continuidades e
supervaloriza as mudanças. Uma das maneiras
de fazê-lo é dissociar os movimentos sociais
dos processos de exploração e de dominação
capitalistas.
11. Touraine enfatiza um segundo aspecto
• O conflito só é dinâmico se não se institucionaliza; se se dirige ao
Estado, deixa de ser movimento social. Por isso não considera mais
o sindicalismo um movimento social (Touraine, 1989, p. 11). Então
segundo a autora na medida em que este aceita se integrar ao
aparelho de Estado, acaba “funcionando apenas como uma agência
de regulação” (Andreia Galvão, 2002, p. 161). Já Mouriaux fala que
ao se institucionalizar, o movimento operário deixa de ser um ator
social para ser um ator político ( René Mouriaux, 2003, p. 18).
12. Terceiro aspecto enfatizado por
Touraine
• O terceiro aspecto é que o autor não se coloca
a questão da unidade do movimento social:
cada movimento social é único, não havendo
um princípio político que unifique os
diferentes movimentos sociais (Touraine,
1985, p. 777).
13. Obra de outros estudiosos
dos novos movimentos sociais.
• Para Melucci (1980, p. 200), o marxismo carece
de instrumental analítico para compreender os
novos atores sociais, já que estes reúnem
coletivos distintos das classes. Os novos conflitos
sociais se dão em nome da defesa da identidade,
da busca do reconhecimento enquanto indivíduo,
e não se restringem a uma única classe.
14. Teorias dos novos movimentos sociais
• Para Evers, os novos movimentos sociais “não diz[em]
respeito principalmente ao poder, e sim à renovação de
padrões sócio-culturais e sócio-psíquicos do
quotidiano”(Evers, 1984, p. 12)
• Para Offe (1985, p. 819), os novos movimentos sociais
seriam afastados em relação ao Estado e à regulação
política ou, conforme Melucci (1980, p. 220), não são
focados no sistema político.
15. Base dos novos movimentos sociais
• A base dos novos movimentos sociais é
predominantemente de classe média, Offe (1985,
p. 833) entende que esta não é movida por uma
consciência de classe, porque não age em nome
de seus interesses exclusivos, mas sim em nome
de demandas e valores universais (como a paz, o
meio-ambiente, os direitos humanos...)
16. A teoria da mobilização de recursos
• Autores como McCarthy e Zald (1977), enfatiza os recursos,
principalmente econômicos e coercitivos, que possibilitam
a mobilização coletiva. Nesse sentido, privilegia menos o
movimento, a ação coletiva em si, e mais os meios que são
mobilizados para se atingir os objetivos pretendidos. Por
esse motivo, tende a desconsiderar as razões que levam à
mobilização, menosprezando as crenças, as ideologias, as
visões de mundo (Chazel, 1995, p. 325).
17. Tarrow mostra como surgem os
movimentos sociais
• O autor destaca, entre os aspectos importantes para explicar o
surgimento dos movimentos sociais: o funcionamento do sistema
econômico, as motivações individuais, as capacidades organizativas
do grupo, a criação ou expansão de oportunidades políticas
(considerando que essas mudam ao longo do tempo) e o elemento
transnacional (isto é, a capacidade das experiências nacionais
serem influenciadas por similares estrangeiras ou serem articuladas
internacionalmente) (Tarrow, 1999).
18. Ideia de Honneth
• A concepção de Honneth é fortemente individualista:
por luta social entende o “processo prático no qual
experiências individuais de desrespeito são
interpretadas como experiências cruciais típicas de um
grupo inteiro, de forma que elas podem influir, como
motivos diretores da ação, na exigência coletiva por
relações ampliadas de reconhecimento” (Honneth,
2003, p. 257).
19. A reabilitação do conceito de classe
sem a perspectiva marxista
• Eder (2001) discorda daqueles que consideram que a noção de classe
deixou de ser importante. Embora os novos movimentos sociais não
considerem classe como um elemento definidor de sua identidade,
podem ser definidos como movimentos de classe média: “são formas de
radicalismo de classe média e protesto de classe média” (Eder, 2001, p. 7).
• Para o autor, não adianta atribuir o caráter de classe de um movimento
social à composição social de seus integrantes e apoiadores. O importante
é analisar a cultura do movimento, o que pode ser feito através da
identificação de seus interesses, normas e valores.
20. Sallum Jr. Da ênfase a questão da
cultura
• Sallum Jr. também enfatiza a importância da cultura, criticando autores como
Melucci, Offe e Inglehart por não conseguirem explicar de modo satisfatório por
que a classe média predomina nos novos movimentos sociais. Para Sallum Jr.,
esses autores “subestimam a relevância da cultura não apenas na articulação
entre classe e ação coletiva, mas na conformação mesma dos dois termos... as
classes e seus interesses são considerados como dedutíveis de suas posições sócio-
econômicas” (Sallum Jr., 2005, p. 23-4).
• As classes sociais não são, por si só, atores coletivos, “mas fixam balizas, por sua
posição relativa nos planos material e cultural, à sociabilidade cotidiana, aos
movimentos sociais...” (Sallum Jr., 2005, p. 40).
21. 2. Elementos para uma abordagem
marxista dos movimentos sociais
• As contribuições dos autores vinculados a essa abordagem,
sobretudo os clássicos, priorizaram a discussão sobre as
formas partido e sindicato, e a relação entre ambas. Nesse
sentido, o movimento operário era o movimento social por
excelência, de modo que a noção de movimento social
estava vinculada à condição de classe e à luta entre capital
e trabalho.
22. Marxismo na questão urbana
• Nos anos 70, três estudos de autores vinculados ao marxismo se destacaram por
abordar essa temática. Trata-se de La question urbaine, de Manuel Castells (1972),
de Le marxisme, l’Etat et la question urbaine, de Jean Lojkine (1977) e de Luttes
urbaines et pouvoir politique (1973), de Manuel Castells. Os dois primeiros
trabalhos não tinham como foco os movimentos sociais: Castells faz menção às
lutas sociais urbanas, apontando a determinação, em última instância, dos
elementos estruturais sobre as práticas sociais; Lojkine, por sua vez, discute o
conceito de Estado capitalista e analisa as políticas sociais urbanas a partir dos
interesses de classe. Apenas na conclusão do livro de Castells encontra-se, sob a
forma de “tese exploratória”, uma definição de movimento social urbano
23. Lojkine e conceito de movimento
social
• Movimento social é definido “pela capacidade de um conjunto de agentes das classes
dominadas diferenciar-se dos papéis e funções através dos quais a classe (ou fração de
classe) dominante garante a subordinação e dependência dessas classes dominadas com
relação ao sistema sócio-econômico em vigor” (Lojkine, 1981, p. 292). Ele compreende dois
processos sociais: “A) Um processo de ‘pôr-se em movimento’ de classes, frações de classe e
camadas sociais. Esse primeiro processo define a intensidade e a extensão (o campo social)
do movimento social pelo tipo de combinação que une: a) a base social, e; b) a organização
do movimento social [....] B) Do ‘pôr-se em movimento’ ao ‘desafio’ político” (Lojkine, 1981,
p. 296-7).
Assim, “o movimento social será definido, em última instância, por sua capacidade de
transformar o sistema sócio-econômico no qual surgiu” (Lojkine, 1981, p. 298).
24. Os autores
• Consideram o movimento social como expressão da
luta de classes; não estabelecem uma cisão entre
mobilização e poder político, entre movimento social e
organização política; e apontam para as diferentes
dimensões políticas do movimento social: lutar pela
transformação do sistema sócio-econômico não
equivale a dizer que o movimento seja revolucionário.
25. Castells define movimentos sociais
urbanos
• Castells definindo os movimentos sociais
urbanos como “sistemas de práticas sociais
contraditórias que controvertem a ordem
estabelecida a partir das contradições
específicas da problemática urbana” (Castells,
1991, p. 3).
26. Crise do marxismo
• Nos anos 80, já num contexto de crise do marxismo, dois autores influenciados por
Gramsci, Laclau e Mouffe (1985) produziram um trabalho que criticava tanto a
teoria dos novos movimentos sociais quanto uma certa abordagem marxista, na
medida em que recusava a idéia de um agente histórico privilegiado, seja ele um
grupo ou uma classe social. Os autores criticavam o marxismo da Segunda
Internacional, opondo-se ao economicismo e à tese da proletarização das classes
médias e do campesinato, considerando que sem levar em conta as
especificidades dessas classes não seria possível construir uma alternativa
hegemônica das classes dominadas.
27. Autores Franceses numa concepção
marxista
• Apenas nos anos 90 houve uma renovação
dos estudos dos movimentos sociais a partir
de uma perspectiva teórica marxista.
28. Para Vakaloulis , movimentos sociais
Reconhecer a existência de movimentos policlassistas não significa que a dominação e a
exploração de classes deixaram de ser importantes. Admitir que os movimentos sociais não
surgem apenas da luta de classes, não é o mesmo que afirmar que estas foram eliminadas.
Por fim, embora esses movimentos não sejam anticapitalistas, não se situam no exterior da
relação capital/trabalho. Para o autor, os movimentos sociais são “fatores de politização e de
emancipação das trocas sociais” (Vakaloulis, 2003, p. 81).
A dimensão política dos movimentos sociais pode ser observada nos seguintes aspectos:
1. os movimentos sociais levantam e politizam problemas como emprego, segurança social,
saúde, aposentadoria...
2. 2. ao mesmo tempo, recusam a instrumentalização pela e a submissão à política partidária e
institucional, o que não significa uma versão pósmoderna do anarco-sindicalismo, mas a
demanda por igualdade com o político.
3. adotam práticas que ampliam o espaço público (participação direta, novos
repertórios de ação).
29. Vakaloulis,
• “A força de um movimento social não se mede somente por seus efeitos
conjunturais (impacto temporário) ou substanciais (satisfação de reivindicações).
Nem exclusivamente por sua capacidade de ‘pesar’ sobre a política institucional,
modificando o que os cientistas políticos chamam de ‘estrutura de oportunidades
políticas’. Se se coloca do ponto de vista de uma política de emancipação, a
contribuição fundamental dos movimentos sociais é a de colocar os explorados e
os dominados na frente da cena, mostrando que o espaço de contestação se
constrói não em termos de contra-poderes mas, sobretudo, em termos de
positividade” (Vakaloulis, s/d, p. 17).
30. Polissemia do movimento social
• Béroud, Mouriaux e Vakaloulis apontam a
polissemia da expressão movimento social e
utilizam-na para designar “um processo amplo
e multiforme de mobilizações” em busca de
transformações sociais (Béroud et al., 1998, p.
21).
31. Os movimentos sociais emergem num contexto determinado, no qual há uma
dificuldade de apreender a esfera política (as dificuldades de se exprimir através
das instituições disponíveis, dos canais de representação tradicionais). Ou seja,
eles não exprimem uma rejeição à política, tampouco se dirigem somente ao
Estado. Eles têm projetos próprios, alternativos, expressam uma tentativa de
transformação da sociedade. Não demandam apenas uma reorientação da política
de Estado, uma intervenção, uma política pública, eles tentam fazer política de
outro modo, são portadores de concepções distintas do que deve ser a política de
Estado.
32. Partindo da contribuição de Tarrow,
• Define movimentos sociais como “contestações coletivas, baseada em
objetivos comuns e solidariedades sociais, numa interação prolongada
com elites, oponentes e autoridades” (Tarrow, 1994, p. 4), esses autores
se propõem a prolongar a problemática marxista do movimento social,
definindo-o como a “dinâmica própria de um grupo social portador de
reivindicações importantes, duráveis e conflituosas” (Béroud et al., 1998,
p. 57). Distinguem movimento social de outras formas de expressão
coletiva, que não se excluem mutuamente, para sustentar que nem toda
ação coletiva é um movimento social.
33. Perspectiva marxista nos movimentos
sociais
• A partir dessas considerações, pode-se afirmar que a
perspectiva marxista faz diferença (ou importa) na
análise dos movimentos sociais ao buscar a relação
entre ideologia e classe, entre política e economia.
Compreender o posicionamento de classe requer a
análise das condições materiais, do impacto da
ideologia dominante, da relação com as outras classes.
34. • A abordagem marxista também permite ao analista se
interrogar sobre a diversidade dos movimentos e, ao
mesmo tempo, buscar seus elementos comuns. Ainda
possibilita compreender os movimentos de modo não
linear, uma vez que a conflituosidade é feita de avanços
e retrocessos.
35. 3. Os movimentos sociais na América
Latina em questão
• Buscaremos refletir sobre algumas experiências
latinoamericanas recentes. Essa reflexão – que
toma por base a bibliografia disponível (nem toda
ela inspirada no marxismo, é bom que se diga) –
leva em conta os seguintes aspectos: a
composição social, a plataforma reivindicativa e a
forma de atuação desses movimentos.
36. Algumas questões e de algumas
hipóteses
• 1) Que condições teriam possibilitado a constituição e a
ascensão desses movimentos? A hipótese presente na maior
parte da bibliografia sustenta que esses diferentes
movimentos, a despeito de sua heterogeneidade, constituem
uma resposta aos efeitos nefastos da política neoliberal que
vem sendo implantada, desde os anos 70 (se se leva em conta
a experiência do Chile) por diferentes governos da região.
37. • 2) Que tipo de relação esses movimentos estabelecem com a esfera política? Essa
questão contém em si mesma um suposto, qual seja, o de que esses movimentos
possuem uma dimensão política, dimensão essa que pode ser observada sob dois
ângulos: de um lado, porque se constituem em contraposição a instituições,
projetos e medidas políticas; de outro porque ao resistirem a essas instituições,
projetos e medidas produzem um impacto político de monta. Esse impacto político
passa pela criação de novas forças políticas; por sua posição – de oposição ou
apoio – frente aos governos; por sua relação com os partidos políticos e com os
demais movimentos sociais, como o sindical; pela luta por uma inserção
institucional ou pela recusa a ela.
38. • 3) Como definir esses movimentos? Esses movimentos caracterizam-se pela luta
por direitos econômicos, como acesso à terra, garantia de trabalho ou benefícios
sociais; e políticos, como o direito à participação política. Não se trata de lutar
somente pelo reconhecimento de identidades étnicas ou de “minorias”, pois as
reivindicações vão além dessas questões. Também não se trata de novos
movimentos sociais stricto senso, não apenas porque alguns desses movimentos
não são tão novos assim17, mas porque também não constituem necessariamente
uma oposição ao movimento operário e sindical, mas se associam a ele, de formas
distintas. Além disso, ao contrário do que propugnam as teorias sobre os novos
movimentos sociais, é possível encontrar um caráter de classe nesses movimentos,
o que permite pensar sua unidade, a despeito de sua heterogeneidade.
39. 3.1 A relação entre neoliberalismo e
movimentos sociais
• As causas que se encontram na origem desses diversos movimentos
sociais são múltiplas, mas é possível encontrar, em todos eles, um
aspecto comum: eles constituem uma reação ao neoliberalismo,
muito embora a política neoliberal se apresente sob formas
distintas e tenha sido aplicada com intensidade variada nos países
latino- americanos. A Argentina talvez tenha sido o caso mais
exemplar de uma política neoliberal levada ao extremo, cujo
colapso teve um efeito devastador, dando origem à crise de 2001.
40. • Essa conjuntura deu origem a movimentos distintos, cuja unidade
pode ser encontrada no questionamento do neoliberalismo. São
movimentos que reagem ao desemprego, à precarização e à
pobreza, exprimindo o descontentamento com as falsas promessas
do neoliberalismo e com o slogan da modernidade: compreendem
o panelaço da classe média contra o corralito, os piquetes dos
desempregados, o movimento das fábricas recuperadas, as
assembléias de bairro (Chesnais, Divès, 2002; Palomino, 2006).
41. O impacto negativo do neoliberalismo
• O impacto negativo do neoliberalismo afetou, embora o tenha feito
de maneira diferente, não apenas a classe operária, mas também as
classes médias e até “grupos de burguesia dependente vinculados
ao mercado interno” (Quijano, 2004, p. 75), produzindo uma
contínua e crescente polarização social da população: “As três
décadas de neoliberalismo na América Latina criaram as condições,
as necessidades e os sujeitos sociais de um horizonte de conflitos
sociais e políticos” (Quijano, 2004, p.82).
42. Caso Boliviano - Neoliberalismo
• A relação entre neoliberalismo e movimentos sociais também é
evidente no caso boliviano: a Marcha Indígena pelo Território e a
Dignidade, de 1990, constitui uma reação às políticas de ajuste
estrutural que passaram a ser aplicadas em 1985 (com a eleição de
Victor Paz Estenssoro) e que se chocavam com as autonomias
departamentais, já que pretendiam restaurar a autoridade e a
unidade do Estado (Regalsky, 2007), e com as autonomias
indígenas, como a justiça comunitária.
43. Os exemplos= critica ao
Neoliberalismo
• Esses exemplos indicam que esses movimentos exprimem
uma crítica ao neoliberalismo e, ao mesmo tempo,
sinalizam que as criticas e resistências à política neoliberal
provocam mudanças e adaptações no neoliberalismo,
contribuindo para deslegitimá-lo política e
ideologicamente, bem como para modificar o cenário
político, como se verifica por meio da eleição de partidos
de centro-esquerda20.
44. 3.2 A composição social dos
movimentos e as formas de luta
• Esses movimentos possuem uma abrangência
social ampla, sendo possível apontar, em
alguns casos, a múltipla condição dos
mobilizados.
45. Exemplo
• No caso brasileiro, a composição social do MST inclui desempregados urbanos e
trabalhadores informais, bem como camponeses expulsos de suas terras. Com
efeito, a política neoliberal bloqueia as possibilidades de acomodar os ex-
camponeses e assalariados rurais nas cidades. Impossibilitados de encontrar um
emprego, mesmo que no setor informal, estes se juntam ao MST. O mesmo
acontece com os desempregados urbanos, ao verem negadas as oportunidades de
se reintegrar à empresa ou de serem “requalificados” e transferidos a uma outra
ocupação. Nesse sentido, as conseqüências das políticas neoliberais, no campo e
nas cidades, acabam fornecendo uma base social para a expansão do MST (Coletti,
2002).
46. • Esses movimentos, tão diversos em sua
composição social e em suas demandas,
também se diferenciam em termos de
correntes e tendências político-ideológicas,
bem como em suas formas de atuação.
47. • Os movimentos latino-americanos se originam ou se amplificam num contexto de
crise da democracia representativa, cuja expressão são os limites à participação
popular (decorrentes de sistemas políticos excludentes) e a degeneração de
instituições políticas tradicionais (partidos e sindicatos marcados pela corrupção,
por práticas autoritárias e pela incapacidade de representar as demandas sociais
que emergem nesse novo contexto histórico). Sua constituição desafia o espaço
institucionalizado da política tradicional, fazendo frente à crise de representação,
recusando a democracia delegativa e buscando novas formas de participação.
Essas formas de participação passam pela constituição de organismos sem
inserção no sistema político tradicional.
48. 3.3 As reivindicações e suas
implicações políticas
É possível afirmar que esses movimentos,
exprimem uma recusa às instituições políticas
tradicionais, recusa essa que passa pela
criação de novas forças políticas – ainda que a
relação com organizações já existentes não
esteja descartada.
49. • A presença marginal do movimento no governo e sua incapacidade de
alterar a agenda neoliberal levaram à deterioração e à ruptura da aliança,
após 7 meses. Embora tenha resistido a medidas governamentais, como o
aumento do preço do gás, “o movimento político Pachakutik é pego em
suas próprias contradições: deve questionar o sistema político desde
dentro, mas ao participar finalmente o legitima” (Dávalos, 2004, p. 190).
Isso evidencia os limites do potencial transformador dessa forma de
participação, que se dá com determinados aliados e numa determinada
conjuntura.
50. Conclusão
• Por fim, os conflitos sociais que conduziram a esses movimentos
podem ser lidos à luz do pertencimento de classe. Nesse sentido,
há uma articulação entre identidades étnicas e ocupacionais e
condição de classe. A despeito das diferentes classes e identidades
envolvidas, são movimentos de classes trabalhadoras (consideradas
aqui em sentido amplo, a fim de incluir as classes médias e os
camponeses), que têm em comum o fato de partilhar uma ideologia
antineoliberal.