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Psicodrama
Moreno (1889/1974)
Teoria da espontaneidade-criatividade
• Questionamento do determinismo
psíquico freudiano.
• Podemos nos educar para a
espontaneidade, por meio da libertação
dos clichês e estereótipos culturais, para
abrir possibilidade para o surgimento de
novas dimensões no desenvolvimento da
personalidade.
Teoria dos papéis
• Um conjunto caleidoscópico de
expressão de várias possibilidades
identificatórias do indivíduo.
• Os papéis expressariam as várias
dimensões psicológicas do eu e a
versatilidade de nossas representações
mentais.
• Papel é a forma de funcionamento dos
indivíduos diante das situações.
• Caleidoscópio. Aparelho óptico formado por
um pequeno tubo de cartão ou de metal, com
pequenos fragmentos de vidro colorido, que,
através do reflexo da luz exterior em
pequenos espelhos inclinados, apresentam, a
cada movimento, combinações variadas e
agradáveis de efeito visual.
• Embora representativos de uma seja
esperado que cada um desempenhe seu
papel, os indivíduos poderiam e
desejariam encarnar outros papéis além
dos permitidos que desempenham. Esse
desejo seria fonte de ansiedade.
• Os papéis são representativos de uma
cultura.
Tele
• Palavra grega que significa “influência a
distância”, para identificar a percepção
interna mútua dos indivíduos , uma
intuição que cada um tem sobre o
próximo (# transferência)
• É, também, o “cimento que mantém
unidos os grupos”
Técnica
• Emprego da representação dramática como
veículo de expressão dos conflitos, unindo a
ação à palavra.
• A sessão desenvolve-se ao longo de três
momentos sucessivos:
Aquecimento – para criar clima propício para
a cena dramática, geralmente pelo estímulo
à substituição de formas verbais de
comunicação dos sentimentos pelas
expressões corporais.
Preparação, para facilitar que o grupo
se disponibilize para convivência, e focalize no
tema ou objetivo da reunião.
Suspensão do mundo externo, para concentração
no ambiente e nas pessoas.
Podem ser usadas técnicas de aquecimento para
promover preparação corporal e mental dos
participantes.
O aquecimento segue até que os integrantes do
grupo estejam confortáveis, disponíveis e
atentos umas-com-as-outras, e envolvidas com a
temática do encontro,
• Representação – com auxílio de técnicas.
Inversão de papéis: colocar-se no lugar do
outro, para visualização do conflito do
ponto de vista do outro, também chamada
de identificação projetiva.
Espelho: o protagonista passa a ser
espectador da representação que um ego
auxiliar faz de sua intervenção anterior,
para que possa observar condutas que não
está podendo reconhecer como suas.
Duplo: o coordenador ou ego auxiliar se
coloca ao lado do protagonista e expressa
gestualmente ou verbalmente o que ele não
está conseguindo transmitir, por inibição ou
repressão.
Alter-ego: o coordenador ou um ego auxiliar
diz ao ouvido do protagonista o que acha
que está oculto em sua mente para que ele
tome consciência do reprimido.
Solilóquio: o protagonista é estimulado a
falar em voz alta, como se falasse consigo
mesmo, sentimentos e pensamentos.
Prospecção ao futuro: o protagonista é
convidado a se imaginar num tempo
futuro e a visualizar os conteúdos da
situação conflitiva.
• Compartilhamento – o grupo reflete
sobre a vivência, tanto do ponto de vista
de quem protagonizou, quanto dos
expectadores, eventualmente
convidados pelo diretor para intervir na
função de egos auxiliares.
Elementos da dramatização
• Cenário: espaço onde acontece a
produção e nele podem-se representar
fatos simples da vida cotidiana, sonhos,
delírios, alucinações.
• Protagonista: o protagonista pode ser um
indivíduo, uma dupla ou um grupo. É
aquele que no Psicodrama protagoniza
seu próprio drama, representando a si
mesmo e seus personagens.
• Público: é o grupo terapêutico.
• Diretor: é o terapeuta que dirige o grupo ou
a cena, orientando a encenação e sugerindo
determinados papéis, guiando o
protagonista para chegar à cena com
espontaneidade.
• Ego-auxiliar: cumpre as funções de ator,
desempenhando o papel que lhe é
apresentado pelo diretor e desenvolvendo a
sua espontaneidade; a de investigador,
através da observação do outro, das suas
vivências, linguagens (verbais e não verbais)
e dos seus papeis; e de terapeuta, através da
sua relação funcional com o diretor.
Sociodrama
• Enquanto o Psicodrama focaliza o trabalho
dramático com o indivíduo - embora sempre
visto como um ser em relação – no
Sociodrama focaliza o próprio grupo.
• O grupo estuda um tema em concreto, uma
questão social ou o próprio grupo. Atua na
construção e aprimoramento dos
relacionamentos interpessoais e trabalha os
conflitos e necessidade de mudanças do
grupo.
Teatro do Oprimido
Augusto Boal
• Método teatral que reúne exercícios, jogos e
técnicas teatrais elaboradas pelo diretor
Augusto Boal.
• Os objetivos principais são a democratização
dos meios de produção teatrais, o acesso das
camadas sociais menos favorecidas e a
transformação da realidade através do diálogo
e do teatro. Ao mesmo tempo é uma técnica
de preparação do ator.
• Tem origem no Brasil, nas décadas de 60 e 70,
durante a ditadura militar.
• É um teatro de cunho político, com objetivo
lutar contra todas as formas de opressão, luta
a favor dos explorados e oprimidos.
• Pretende transformar o espectador em
sujeito ativo, transformador da realidade. No
Teatro ele ensaia a transformação do seu
mundo, conscientizando-se de sua capacidade
e de sua autonomia.

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  • 2. Teoria da espontaneidade-criatividade • Questionamento do determinismo psíquico freudiano. • Podemos nos educar para a espontaneidade, por meio da libertação dos clichês e estereótipos culturais, para abrir possibilidade para o surgimento de novas dimensões no desenvolvimento da personalidade.
  • 3. Teoria dos papéis • Um conjunto caleidoscópico de expressão de várias possibilidades identificatórias do indivíduo. • Os papéis expressariam as várias dimensões psicológicas do eu e a versatilidade de nossas representações mentais. • Papel é a forma de funcionamento dos indivíduos diante das situações.
  • 4. • Caleidoscópio. Aparelho óptico formado por um pequeno tubo de cartão ou de metal, com pequenos fragmentos de vidro colorido, que, através do reflexo da luz exterior em pequenos espelhos inclinados, apresentam, a cada movimento, combinações variadas e agradáveis de efeito visual.
  • 5. • Embora representativos de uma seja esperado que cada um desempenhe seu papel, os indivíduos poderiam e desejariam encarnar outros papéis além dos permitidos que desempenham. Esse desejo seria fonte de ansiedade. • Os papéis são representativos de uma cultura.
  • 6. Tele • Palavra grega que significa “influência a distância”, para identificar a percepção interna mútua dos indivíduos , uma intuição que cada um tem sobre o próximo (# transferência) • É, também, o “cimento que mantém unidos os grupos”
  • 7. Técnica • Emprego da representação dramática como veículo de expressão dos conflitos, unindo a ação à palavra. • A sessão desenvolve-se ao longo de três momentos sucessivos: Aquecimento – para criar clima propício para a cena dramática, geralmente pelo estímulo à substituição de formas verbais de comunicação dos sentimentos pelas expressões corporais.
  • 8. Preparação, para facilitar que o grupo se disponibilize para convivência, e focalize no tema ou objetivo da reunião. Suspensão do mundo externo, para concentração no ambiente e nas pessoas. Podem ser usadas técnicas de aquecimento para promover preparação corporal e mental dos participantes. O aquecimento segue até que os integrantes do grupo estejam confortáveis, disponíveis e atentos umas-com-as-outras, e envolvidas com a temática do encontro,
  • 9. • Representação – com auxílio de técnicas. Inversão de papéis: colocar-se no lugar do outro, para visualização do conflito do ponto de vista do outro, também chamada de identificação projetiva. Espelho: o protagonista passa a ser espectador da representação que um ego auxiliar faz de sua intervenção anterior, para que possa observar condutas que não está podendo reconhecer como suas.
  • 10. Duplo: o coordenador ou ego auxiliar se coloca ao lado do protagonista e expressa gestualmente ou verbalmente o que ele não está conseguindo transmitir, por inibição ou repressão. Alter-ego: o coordenador ou um ego auxiliar diz ao ouvido do protagonista o que acha que está oculto em sua mente para que ele tome consciência do reprimido.
  • 11. Solilóquio: o protagonista é estimulado a falar em voz alta, como se falasse consigo mesmo, sentimentos e pensamentos. Prospecção ao futuro: o protagonista é convidado a se imaginar num tempo futuro e a visualizar os conteúdos da situação conflitiva.
  • 12. • Compartilhamento – o grupo reflete sobre a vivência, tanto do ponto de vista de quem protagonizou, quanto dos expectadores, eventualmente convidados pelo diretor para intervir na função de egos auxiliares.
  • 13. Elementos da dramatização • Cenário: espaço onde acontece a produção e nele podem-se representar fatos simples da vida cotidiana, sonhos, delírios, alucinações. • Protagonista: o protagonista pode ser um indivíduo, uma dupla ou um grupo. É aquele que no Psicodrama protagoniza seu próprio drama, representando a si mesmo e seus personagens. • Público: é o grupo terapêutico.
  • 14. • Diretor: é o terapeuta que dirige o grupo ou a cena, orientando a encenação e sugerindo determinados papéis, guiando o protagonista para chegar à cena com espontaneidade. • Ego-auxiliar: cumpre as funções de ator, desempenhando o papel que lhe é apresentado pelo diretor e desenvolvendo a sua espontaneidade; a de investigador, através da observação do outro, das suas vivências, linguagens (verbais e não verbais) e dos seus papeis; e de terapeuta, através da sua relação funcional com o diretor.
  • 15. Sociodrama • Enquanto o Psicodrama focaliza o trabalho dramático com o indivíduo - embora sempre visto como um ser em relação – no Sociodrama focaliza o próprio grupo. • O grupo estuda um tema em concreto, uma questão social ou o próprio grupo. Atua na construção e aprimoramento dos relacionamentos interpessoais e trabalha os conflitos e necessidade de mudanças do grupo.
  • 17. • Método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo diretor Augusto Boal. • Os objetivos principais são a democratização dos meios de produção teatrais, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo e do teatro. Ao mesmo tempo é uma técnica de preparação do ator. • Tem origem no Brasil, nas décadas de 60 e 70, durante a ditadura militar.
  • 18. • É um teatro de cunho político, com objetivo lutar contra todas as formas de opressão, luta a favor dos explorados e oprimidos. • Pretende transformar o espectador em sujeito ativo, transformador da realidade. No Teatro ele ensaia a transformação do seu mundo, conscientizando-se de sua capacidade e de sua autonomia.