2. Teoria da espontaneidade-criatividade
• Questionamento do determinismo
psíquico freudiano.
• Podemos nos educar para a
espontaneidade, por meio da libertação
dos clichês e estereótipos culturais, para
abrir possibilidade para o surgimento de
novas dimensões no desenvolvimento da
personalidade.
3. Teoria dos papéis
• Um conjunto caleidoscópico de
expressão de várias possibilidades
identificatórias do indivíduo.
• Os papéis expressariam as várias
dimensões psicológicas do eu e a
versatilidade de nossas representações
mentais.
• Papel é a forma de funcionamento dos
indivíduos diante das situações.
4. • Caleidoscópio. Aparelho óptico formado por
um pequeno tubo de cartão ou de metal, com
pequenos fragmentos de vidro colorido, que,
através do reflexo da luz exterior em
pequenos espelhos inclinados, apresentam, a
cada movimento, combinações variadas e
agradáveis de efeito visual.
5. • Embora representativos de uma seja
esperado que cada um desempenhe seu
papel, os indivíduos poderiam e
desejariam encarnar outros papéis além
dos permitidos que desempenham. Esse
desejo seria fonte de ansiedade.
• Os papéis são representativos de uma
cultura.
6. Tele
• Palavra grega que significa “influência a
distância”, para identificar a percepção
interna mútua dos indivíduos , uma
intuição que cada um tem sobre o
próximo (# transferência)
• É, também, o “cimento que mantém
unidos os grupos”
7. Técnica
• Emprego da representação dramática como
veículo de expressão dos conflitos, unindo a
ação à palavra.
• A sessão desenvolve-se ao longo de três
momentos sucessivos:
Aquecimento – para criar clima propício para
a cena dramática, geralmente pelo estímulo
à substituição de formas verbais de
comunicação dos sentimentos pelas
expressões corporais.
8. Preparação, para facilitar que o grupo
se disponibilize para convivência, e focalize no
tema ou objetivo da reunião.
Suspensão do mundo externo, para concentração
no ambiente e nas pessoas.
Podem ser usadas técnicas de aquecimento para
promover preparação corporal e mental dos
participantes.
O aquecimento segue até que os integrantes do
grupo estejam confortáveis, disponíveis e
atentos umas-com-as-outras, e envolvidas com a
temática do encontro,
9. • Representação – com auxílio de técnicas.
Inversão de papéis: colocar-se no lugar do
outro, para visualização do conflito do
ponto de vista do outro, também chamada
de identificação projetiva.
Espelho: o protagonista passa a ser
espectador da representação que um ego
auxiliar faz de sua intervenção anterior,
para que possa observar condutas que não
está podendo reconhecer como suas.
10. Duplo: o coordenador ou ego auxiliar se
coloca ao lado do protagonista e expressa
gestualmente ou verbalmente o que ele não
está conseguindo transmitir, por inibição ou
repressão.
Alter-ego: o coordenador ou um ego auxiliar
diz ao ouvido do protagonista o que acha
que está oculto em sua mente para que ele
tome consciência do reprimido.
11. Solilóquio: o protagonista é estimulado a
falar em voz alta, como se falasse consigo
mesmo, sentimentos e pensamentos.
Prospecção ao futuro: o protagonista é
convidado a se imaginar num tempo
futuro e a visualizar os conteúdos da
situação conflitiva.
12. • Compartilhamento – o grupo reflete
sobre a vivência, tanto do ponto de vista
de quem protagonizou, quanto dos
expectadores, eventualmente
convidados pelo diretor para intervir na
função de egos auxiliares.
13. Elementos da dramatização
• Cenário: espaço onde acontece a
produção e nele podem-se representar
fatos simples da vida cotidiana, sonhos,
delírios, alucinações.
• Protagonista: o protagonista pode ser um
indivíduo, uma dupla ou um grupo. É
aquele que no Psicodrama protagoniza
seu próprio drama, representando a si
mesmo e seus personagens.
• Público: é o grupo terapêutico.
14. • Diretor: é o terapeuta que dirige o grupo ou
a cena, orientando a encenação e sugerindo
determinados papéis, guiando o
protagonista para chegar à cena com
espontaneidade.
• Ego-auxiliar: cumpre as funções de ator,
desempenhando o papel que lhe é
apresentado pelo diretor e desenvolvendo a
sua espontaneidade; a de investigador,
através da observação do outro, das suas
vivências, linguagens (verbais e não verbais)
e dos seus papeis; e de terapeuta, através da
sua relação funcional com o diretor.
15. Sociodrama
• Enquanto o Psicodrama focaliza o trabalho
dramático com o indivíduo - embora sempre
visto como um ser em relação – no
Sociodrama focaliza o próprio grupo.
• O grupo estuda um tema em concreto, uma
questão social ou o próprio grupo. Atua na
construção e aprimoramento dos
relacionamentos interpessoais e trabalha os
conflitos e necessidade de mudanças do
grupo.
17. • Método teatral que reúne exercícios, jogos e
técnicas teatrais elaboradas pelo diretor
Augusto Boal.
• Os objetivos principais são a democratização
dos meios de produção teatrais, o acesso das
camadas sociais menos favorecidas e a
transformação da realidade através do diálogo
e do teatro. Ao mesmo tempo é uma técnica
de preparação do ator.
• Tem origem no Brasil, nas décadas de 60 e 70,
durante a ditadura militar.
18. • É um teatro de cunho político, com objetivo
lutar contra todas as formas de opressão, luta
a favor dos explorados e oprimidos.
• Pretende transformar o espectador em
sujeito ativo, transformador da realidade. No
Teatro ele ensaia a transformação do seu
mundo, conscientizando-se de sua capacidade
e de sua autonomia.