O documento descreve a infância da autora, onde sofreu bullying na escola fundamental. Ela aprendeu com a experiência a não excluir ninguém e hoje evita grupos que debocham dos outros. Como educadora, gosta de planejar aulas criativas e tem bom relacionamento com pais e colegas. Já trabalhou com inclusão por quatro anos, acompanhando um aluno desde bebê até a educação infantil.
2. A infância primária foi deletada da minha mente, talvez
por ter sido uma época bastante difícil para minha família.
O que lembro pertence ao Ensino Fundamental onde fui
excluída e perseguida por um grupo de colegas que se
achavam donos da sala e da escola. Hoje sei que fui vitima
de bulling.
3. Aprendi muito com isso e procuro
não excluir ninguém. Para mim
todos são importantes. Hoje, como
adulta, me afasto das panelinhas.
Quando vejo aqueles grupos
formados se achando melhores que
outros e debochando de tudo e
todos, chega a me dá “ascos”. E não
adianta, todo lugar tem e até os
adultos fazem.
4. São pessoas inseguras que só se
sentem valorizadas inseridas no
grupo que está bombando, os outros
são meras vítimas. “É mais fácil
rotular as pessoas do que conhecê-
las.” Isso acontecia muito na
educação Medieval que a formação
de grupos era chamada nação.
5. Como educadora, me realizo no
que faço. Gosto de planejar as
aulas, fazer a didática diferente. Ter
um bom relacionamento com os
pais e colegas. Quanto à chefia,
penso de que a melhor maneira de
conquistá-la é cada um fazer seu
trabalho da melhor maneira
possível.
6. Trabalhei com três inclusões
durante quatro anos. Sendo que
um deles acompanhei, desde o
berço até o final da sua etapa na
Educação Infantil. No começo foi
difícil, mas superei as barreiras
com ajuda de colegas e diretores.
7. Na fase imperial do Brasil, Dom Pedro
deu ênfase à inclusão, mas era só para os
cegos e surdos, então soava mais como um
acolhimento do governo.
8. Meu trabalho é na Educação Infantil, passei por todas as
turmas: berçário, pré-maternal, maternal um, maternal
dois, jardim e extra-classe. A turma de extra-classe era a
mais complicada, pois eram discentes de primeira a
quinta série.
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12. Como no início da república
que a educação era
quantitativa, a escola primária
se caracterizava de uma só
classe agregando alunos de
vários níveis e somente uma
professora para atendê-los.
13. Fiz e faço muitos cursos. Adoro
teatro e libras. Estou sempre atrás
dessas modalidades. No curso de
teatro na educação: O Natal em
canto em 2005 e Arte e cultura
Africana. Nessa aprendemos macule
lê, a puxada de rede e muitas outras
danças da cultura africana. Foi
muito legal!
15. APRESENTAÇÃO DO NATAL EM CANTO DE CANOAS EM 2055 NO
ESTACIONAMENTO DO ZAFFARI BUORBON
16. Os cursos de Libras, os dois
primeiros fiz na EMEF Vitória,
no bairro Mathias Velho. O
último fiz no IFRS, através do
PROPEL, com a professora
Carolina. É maravilhoso vê-los
se comunicar e ministrar aulas!!!
18. Hoje estudo Licenciatura em
Pedagogia. Adoro estudar! Graças a
Lei de Diretrizes e Base da
Educação sancionada pelo
Presidente em 2001. Tive acesso a
PLATAFORMA FREIRE.