O documentário discute as visões do geógrafo Milton Santos sobre a globalização e o mundo atual. Milton defende que devemos enxergar o mundo com nossos próprios olhos e não com os olhos dos países desenvolvidos. A primeira globalização trouxe a ocupação de territórios e a destruição de culturas indígenas, enquanto a segunda globalização fragmentou os territórios e aumentou a desigualdade. Milton propõe a construção de "outra globalização" que promova a dignidade humana de forma igualitária.
Este documento apresenta um manual de geografia para ensino médio dividido em três volumes. O primeiro volume aborda fundamentos de cartografia e geografia física. O segundo volume discute tópicos como globalização, desenvolvimento humano e geopolítica internacional. O terceiro volume foca na industrialização e população do Brasil.
O documento discute a dinâmica populacional no Brasil, abordando os principais indicadores como natalidade, mortalidade e fecundidade ao longo da história. Apresenta a transição demográfica brasileira marcada inicialmente por crescimento acelerado e mais recentemente pelo envelhecimento da população devido à queda nas taxas de fecundidade. Discorre também sobre a evolução histórica da população no país em função da imigração e do crescimento vegetativo.
A globalização é um processo de integração econômica, social e cultural entre países, resultando no crescimento de cidades, dependência econômica entre nações e disseminação de culturas. Características da globalização incluem a aldeia global, blocos econômicos e competição entre corporações multinacionais. Esportes e tecnologias de saúde também foram afetados pelo fenômeno da globalização.
Aula 2 Mercado de trabalho e desigualdades- 2º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute as desigualdades no mercado de trabalho brasileiro, apontando que negros e mulheres ocupam as posições mais vulneráveis e precárias. A herança histórica da escravidão e a atribuição de papéis de gênero contribuem para essa realidade.
O documento discute o conceito de globalização, descrevendo-a como um processo histórico de crescente interdependência entre povos e países através da difusão de ideias, valores, formas de produção e trocas comerciais. A globalização é representada por uma "aldeia global" onde as pessoas de diferentes lugares compartilham experiências e produtos culturais similares. No entanto, existem resistências locais à homogeneização cultural imposta pela globalização.
O presente material foi apresentado na aula magna no Curso de Direito da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista, no dia 18 de março de 2015, a convite das professoras Dra. Alessandra Maria Sabatine Zambone, coordenadora do Curso de Direito, e Dra. Ms. Vera Lucia Gouveia Stivaletti, Pró-reitora de Graduação.
O material pode ser utilizado, desde que citadas as fontes.
Reinaldo Bulgarelli
Sócio-Diretor da Txai C&E
O documento discute os conceitos fundamentais da geografia, incluindo suas definições, objetivos e divisões. Também descreve as principais correntes de pensamento geográfico como determinismo, possibilismo e geografia crítica, além de conceitos como espaço natural, geográfico e paisagem.
Este documento apresenta um manual de geografia para ensino médio dividido em três volumes. O primeiro volume aborda fundamentos de cartografia e geografia física. O segundo volume discute tópicos como globalização, desenvolvimento humano e geopolítica internacional. O terceiro volume foca na industrialização e população do Brasil.
O documento discute a dinâmica populacional no Brasil, abordando os principais indicadores como natalidade, mortalidade e fecundidade ao longo da história. Apresenta a transição demográfica brasileira marcada inicialmente por crescimento acelerado e mais recentemente pelo envelhecimento da população devido à queda nas taxas de fecundidade. Discorre também sobre a evolução histórica da população no país em função da imigração e do crescimento vegetativo.
A globalização é um processo de integração econômica, social e cultural entre países, resultando no crescimento de cidades, dependência econômica entre nações e disseminação de culturas. Características da globalização incluem a aldeia global, blocos econômicos e competição entre corporações multinacionais. Esportes e tecnologias de saúde também foram afetados pelo fenômeno da globalização.
Aula 2 Mercado de trabalho e desigualdades- 2º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute as desigualdades no mercado de trabalho brasileiro, apontando que negros e mulheres ocupam as posições mais vulneráveis e precárias. A herança histórica da escravidão e a atribuição de papéis de gênero contribuem para essa realidade.
O documento discute o conceito de globalização, descrevendo-a como um processo histórico de crescente interdependência entre povos e países através da difusão de ideias, valores, formas de produção e trocas comerciais. A globalização é representada por uma "aldeia global" onde as pessoas de diferentes lugares compartilham experiências e produtos culturais similares. No entanto, existem resistências locais à homogeneização cultural imposta pela globalização.
O presente material foi apresentado na aula magna no Curso de Direito da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista, no dia 18 de março de 2015, a convite das professoras Dra. Alessandra Maria Sabatine Zambone, coordenadora do Curso de Direito, e Dra. Ms. Vera Lucia Gouveia Stivaletti, Pró-reitora de Graduação.
O material pode ser utilizado, desde que citadas as fontes.
Reinaldo Bulgarelli
Sócio-Diretor da Txai C&E
O documento discute os conceitos fundamentais da geografia, incluindo suas definições, objetivos e divisões. Também descreve as principais correntes de pensamento geográfico como determinismo, possibilismo e geografia crítica, além de conceitos como espaço natural, geográfico e paisagem.
A urbanização foi impulsionada pelo crescimento de atividades comerciais, serviços e indústrias, levando a uma expansão urbana rápida e criação de áreas socialmente degradadas como favelas. Isso resultou na formação de metrópoles, regiões metropolitanas e uma hierarquia urbana com grandes cidades dominando as menores.
Este documento discute as mudanças no mercado de trabalho e as diversas opções de estudo após o ensino médio. A valorização do diploma universitário diminuiu com a globalização e avanços tecnológicos, tornando o mercado mais competitivo. O documento apresenta diversas opções de cursos técnicos e tecnológicos, carreiras militares, empreendedorismo e áreas profissionais em ascensão. O objetivo é guiar estudantes na escolha de trajetórias promissoras.
O documento descreve o processo de urbanização no Brasil desde o século XIX, apontando que: (1) Teve início na segunda metade do século XIX e foi marcado por um ritmo acelerado de crescimento das cidades; (2) Foi impulsionado pelo êxodo rural, com pessoas saindo das áreas rurais em busca de melhores condições de vida nas cidades; (3) Resultou em problemas como favelas e desigualdade social devido à falta de planejamento para acompanhar o crescimento urbano.
A globalização é o processo de integração mundial intensificado nas últimas décadas principalmente na esfera econômica, tendo como base a liberalização das economias dos países. Caracteriza-se pela queda das barreiras alfandegárias, tendência à homogenização cultural e desnacionalização das economias com o crescimento de multinacionais. Passou por três fases históricas marcadas por revoluções industriais e tecnológicas que aproximaram os povos e aceleraram os fluxos de informações e mercadorias.
O plano de aula tem como objetivo geral compreender o processo de urbanização e suas consequências socioambientais. Os objetivos específicos são conceituar termos relacionados à urbanização, mostrar a contribuição da tecnologia no processo, evidenciar fatores e características da formação do espaço urbano e avaliar problemas causados pela urbanização. O conteúdo aborda conceitos de cidade e urbanização, causas e consequências, problemas urbanos e integrações contemporâneas. A metodologia inclui aula dialogada e recursos visuais para conceitua
Questionario para calcular a pegada ecologicazeopas
Este documento fornece instruções para calcular a pegada ecológica de uma pessoa respondendo perguntas sobre cinco áreas: 1) alojamento, 2) alimentação, 3) transportes, 4) consumo, 5) resíduos. As respostas recebem pontos que são somados para determinar a pegada ecológica em hectares. A pegada é interpretada em comparação com outros países.
A primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente aconteceu em 1972 na Suécia e chamou atenção para os riscos da degradação ambiental causada pela ação humana; a Eco-92 no Rio de Janeiro buscou conciliar desenvolvimento e conservação e resultou em acordos como a Agenda 21; o Protocolo de Kyoto estabeleceu metas de redução de gases causadores do efeito estufa entre 2008-2012.
O autor descreve as "várias mortes" da cidade do Rio de Janeiro ao longo dos anos, resultando em um cenário atual em que o tráfico de drogas e milícias controlam territórios nas favelas, enquanto a sociedade civil perdeu confiança no Estado para garantir segurança.
Globalização é a integração crescente do mundo através do aumento dos fluxos internacionais de informação, mercadorias, pessoas e capitais, estimulada pelo avanço tecnológico em comunicação, transporte e informática. A globalização dissemina valores, ideias e hábitos culturais dos países dominantes, porém também pode excluir milhões e aumentar desigualdades sociais.
O documento descreve casos de racismo enfrentados por estudantes negros na Universidade Federal do Ceará (UFC), como o caso de Lucas Aquino, que sofre ameaças e perseguições por colegas. Também discute o racismo institucional no Brasil de acordo com dados sobre desigualdades raciais e taxas de violência, e propõe medidas como a criação de comissões de direitos humanos para combater o racismo nas universidades.
Este documento introduz os principais conceitos do estudo da geografia, incluindo espaço natural, espaço geográfico e os princípios da extensão, causalidade, conexidade, analogia e atividade, desenvolvidos por pensadores como Ratzel, Humboldt, Brunhes, Ritter e Vidal de La Blache.
IECJ - Cap. 4 - A paisagem natural brasileira e a questão ambientalprofrodrigoribeiro
O documento discute a paisagem natural brasileira e a questão ambiental. Afirma que o desenvolvimento econômico no Brasil historicamente causou "desastres ecológicos". As atividades econômicas sem planejamento provocaram transformações nos ecossistemas e aumento do risco de extinção de espécies. A proteção de áreas naturais é necessária para manter a megadiversidade biológica do Brasil.
O documento descreve a evolução histórica da declaração de direitos humanos, começando pela Declaração de Direitos de 1689 na Inglaterra, passando pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 na França, até chegar à Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 proposta pela ONU. O texto também diferencia direitos humanos, que são universais, dos direitos dos cidadãos, que variam entre os países.
Cruzadinha de filosofia (Ética e moral – O problema da ação e dos valores)Mary Alvarenga
Este documento apresenta um texto sobre ética e moralidade com o objetivo de preencher uma cruzadinha com definições correspondentes. A cruzadinha contém termos como ética, moral, valores morais e juízos de valor. O texto discute a diferença entre ações corretas e incorretas com base em normas morais.
Impactos do homem sobre o meio ambientelaiszanatta
O documento discute os principais impactos das ações humanas no meio ambiente, incluindo a diminuição da biodiversidade através da destruição de habitats, a erosão do solo pela agricultura e desmatamento, e as mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa.
Este documento apresenta um conjunto de questões sobre sociologia clássica, abordando os principais conceitos e autores desta corrente, como Marx, Durkheim e Weber. As questões tratam de tópicos como o surgimento da sociologia, os objetos de estudo dos principais sociólogos e suas teorias sobre fatos sociais, ação social e ideologia.
O documento descreve a formação econômica do Brasil desde o período colonial até o século XX, destacando os principais ciclos econômicos como a cana-de-açúcar, o ouro, o café e a borracha. Também aborda o modelo agroexportador da economia brasileira e sua vulnerabilidade, além dos impactos da Grande Depressão de 1929.
O documento discute os principais problemas ambientais no campo e na cidade, incluindo queimadas, desmatamento, agrotóxicos, erosão no campo e ilhas de calor, resíduos sólidos, inversão térmica e poluição sonora e visual na cidade.
O documento discute como a globalização surgiu após a Guerra Fria e se tornou um fenômeno abrangente, impulsionado principalmente pela internet e blocos econômicos. Embora a globalização facilite a vida das pessoas de algumas maneiras, também causa problemas como desemprego devido à automação.
O documento discute três visões da globalização: 1) como fábula, retratando um mundo unificado que não existe na realidade; 2) como perversidade, causando desemprego, pobreza e desigualdade; 3) como possibilidade de uma nova globalização construída de baixo para cima e que atenda às necessidades de todos.
O documento discute três perspectivas da globalização: 1) como fábula, promovida pelos meios de comunicação, 2) como perversidade, com consequências indesejáveis como desemprego e pobreza, e 3) como possibilidade a partir dos territórios e das culturas locais, liderada pelos excluídos. Um relatório da OIT argumenta que o modelo atual precisa ser reformado para atender melhor os mais pobres.
A urbanização foi impulsionada pelo crescimento de atividades comerciais, serviços e indústrias, levando a uma expansão urbana rápida e criação de áreas socialmente degradadas como favelas. Isso resultou na formação de metrópoles, regiões metropolitanas e uma hierarquia urbana com grandes cidades dominando as menores.
Este documento discute as mudanças no mercado de trabalho e as diversas opções de estudo após o ensino médio. A valorização do diploma universitário diminuiu com a globalização e avanços tecnológicos, tornando o mercado mais competitivo. O documento apresenta diversas opções de cursos técnicos e tecnológicos, carreiras militares, empreendedorismo e áreas profissionais em ascensão. O objetivo é guiar estudantes na escolha de trajetórias promissoras.
O documento descreve o processo de urbanização no Brasil desde o século XIX, apontando que: (1) Teve início na segunda metade do século XIX e foi marcado por um ritmo acelerado de crescimento das cidades; (2) Foi impulsionado pelo êxodo rural, com pessoas saindo das áreas rurais em busca de melhores condições de vida nas cidades; (3) Resultou em problemas como favelas e desigualdade social devido à falta de planejamento para acompanhar o crescimento urbano.
A globalização é o processo de integração mundial intensificado nas últimas décadas principalmente na esfera econômica, tendo como base a liberalização das economias dos países. Caracteriza-se pela queda das barreiras alfandegárias, tendência à homogenização cultural e desnacionalização das economias com o crescimento de multinacionais. Passou por três fases históricas marcadas por revoluções industriais e tecnológicas que aproximaram os povos e aceleraram os fluxos de informações e mercadorias.
O plano de aula tem como objetivo geral compreender o processo de urbanização e suas consequências socioambientais. Os objetivos específicos são conceituar termos relacionados à urbanização, mostrar a contribuição da tecnologia no processo, evidenciar fatores e características da formação do espaço urbano e avaliar problemas causados pela urbanização. O conteúdo aborda conceitos de cidade e urbanização, causas e consequências, problemas urbanos e integrações contemporâneas. A metodologia inclui aula dialogada e recursos visuais para conceitua
Questionario para calcular a pegada ecologicazeopas
Este documento fornece instruções para calcular a pegada ecológica de uma pessoa respondendo perguntas sobre cinco áreas: 1) alojamento, 2) alimentação, 3) transportes, 4) consumo, 5) resíduos. As respostas recebem pontos que são somados para determinar a pegada ecológica em hectares. A pegada é interpretada em comparação com outros países.
A primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente aconteceu em 1972 na Suécia e chamou atenção para os riscos da degradação ambiental causada pela ação humana; a Eco-92 no Rio de Janeiro buscou conciliar desenvolvimento e conservação e resultou em acordos como a Agenda 21; o Protocolo de Kyoto estabeleceu metas de redução de gases causadores do efeito estufa entre 2008-2012.
O autor descreve as "várias mortes" da cidade do Rio de Janeiro ao longo dos anos, resultando em um cenário atual em que o tráfico de drogas e milícias controlam territórios nas favelas, enquanto a sociedade civil perdeu confiança no Estado para garantir segurança.
Globalização é a integração crescente do mundo através do aumento dos fluxos internacionais de informação, mercadorias, pessoas e capitais, estimulada pelo avanço tecnológico em comunicação, transporte e informática. A globalização dissemina valores, ideias e hábitos culturais dos países dominantes, porém também pode excluir milhões e aumentar desigualdades sociais.
O documento descreve casos de racismo enfrentados por estudantes negros na Universidade Federal do Ceará (UFC), como o caso de Lucas Aquino, que sofre ameaças e perseguições por colegas. Também discute o racismo institucional no Brasil de acordo com dados sobre desigualdades raciais e taxas de violência, e propõe medidas como a criação de comissões de direitos humanos para combater o racismo nas universidades.
Este documento introduz os principais conceitos do estudo da geografia, incluindo espaço natural, espaço geográfico e os princípios da extensão, causalidade, conexidade, analogia e atividade, desenvolvidos por pensadores como Ratzel, Humboldt, Brunhes, Ritter e Vidal de La Blache.
IECJ - Cap. 4 - A paisagem natural brasileira e a questão ambientalprofrodrigoribeiro
O documento discute a paisagem natural brasileira e a questão ambiental. Afirma que o desenvolvimento econômico no Brasil historicamente causou "desastres ecológicos". As atividades econômicas sem planejamento provocaram transformações nos ecossistemas e aumento do risco de extinção de espécies. A proteção de áreas naturais é necessária para manter a megadiversidade biológica do Brasil.
O documento descreve a evolução histórica da declaração de direitos humanos, começando pela Declaração de Direitos de 1689 na Inglaterra, passando pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 na França, até chegar à Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 proposta pela ONU. O texto também diferencia direitos humanos, que são universais, dos direitos dos cidadãos, que variam entre os países.
Cruzadinha de filosofia (Ética e moral – O problema da ação e dos valores)Mary Alvarenga
Este documento apresenta um texto sobre ética e moralidade com o objetivo de preencher uma cruzadinha com definições correspondentes. A cruzadinha contém termos como ética, moral, valores morais e juízos de valor. O texto discute a diferença entre ações corretas e incorretas com base em normas morais.
Impactos do homem sobre o meio ambientelaiszanatta
O documento discute os principais impactos das ações humanas no meio ambiente, incluindo a diminuição da biodiversidade através da destruição de habitats, a erosão do solo pela agricultura e desmatamento, e as mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa.
Este documento apresenta um conjunto de questões sobre sociologia clássica, abordando os principais conceitos e autores desta corrente, como Marx, Durkheim e Weber. As questões tratam de tópicos como o surgimento da sociologia, os objetos de estudo dos principais sociólogos e suas teorias sobre fatos sociais, ação social e ideologia.
O documento descreve a formação econômica do Brasil desde o período colonial até o século XX, destacando os principais ciclos econômicos como a cana-de-açúcar, o ouro, o café e a borracha. Também aborda o modelo agroexportador da economia brasileira e sua vulnerabilidade, além dos impactos da Grande Depressão de 1929.
O documento discute os principais problemas ambientais no campo e na cidade, incluindo queimadas, desmatamento, agrotóxicos, erosão no campo e ilhas de calor, resíduos sólidos, inversão térmica e poluição sonora e visual na cidade.
O documento discute como a globalização surgiu após a Guerra Fria e se tornou um fenômeno abrangente, impulsionado principalmente pela internet e blocos econômicos. Embora a globalização facilite a vida das pessoas de algumas maneiras, também causa problemas como desemprego devido à automação.
O documento discute três visões da globalização: 1) como fábula, retratando um mundo unificado que não existe na realidade; 2) como perversidade, causando desemprego, pobreza e desigualdade; 3) como possibilidade de uma nova globalização construída de baixo para cima e que atenda às necessidades de todos.
O documento discute três perspectivas da globalização: 1) como fábula, promovida pelos meios de comunicação, 2) como perversidade, com consequências indesejáveis como desemprego e pobreza, e 3) como possibilidade a partir dos territórios e das culturas locais, liderada pelos excluídos. Um relatório da OIT argumenta que o modelo atual precisa ser reformado para atender melhor os mais pobres.
O documento discute os problemas da globalização atual e propõe uma globalização mais humana. A globalização atual é criticada por promover a desigualdade social, a tirania do dinheiro e da informação, e por ameaçar valores como solidariedade. O autor sugere que uma nova globalização deve integrar as pessoas de forma justa e sustentável, sem subjugar o ser humano à tecnologia ou ao capital.
Este documento discute os papéis de pastores e doutores na igreja. Pastores devem cuidar do rebanho com amor e ser modelos de fé, enquanto doutores ajudam a ensinar a Palavra de Deus e refutar heresias. Ambos os papéis são importantes e se complementam para o crescimento espiritual da igreja.
Artur Filipe dos Santos - História do porto - convento corpus christi vila no...Artur Filipe dos Santos
O Convento Corpus Christi em Gaia, fundado em 1345, sofreu danos devido às cheias do rio Douro, levando à construção de uma nova igreja no século XVII com planta octogonal inspirada no Mosteiro de Belém. O interior destaca-se pelo cadeiral talhado do coro e pinturas representando santos dominicanos e devoções como o Santo Rosário.
Este documento discute os marcadores territoriais e identidades sociais na região fronteiriça entre São Borja (Brasil) e Santo Tomé (Argentina). Apresenta como os processos históricos de ocupação do território, como as reduções jesuítas e a colonização, influenciaram as comunidades locais. Destaca que alguns marcadores culturais missioneiros, como elementos sacros, foram apropriados por elites e segregados das comunidades, enquanto outras práticas socioculturais se mantiveram enraizadas
Milton santos a globalização da comunicaçãoAmadeu Neto
O capítulo descreve a evolução histórica da comunicação internacional desde o Iluminismo até o surgimento das primeiras redes globais no século XIX. Dois projetos universais influenciaram o desenvolvimento da comunicação: o Iluminismo, que pregava a liberalização dos fluxos de informação, e o liberalismo econômico, que visava estabelecer uma "república mercantil universal". Com o surgimento dos Estados nacionais, as fronteiras e a soberania dos territórios passaram a definir o cenário para o desenvolvimento da comunicação entre nações e
Milton Santos nasceu na Bahia em 1926 e teve uma educação inicial em casa. Ele se formou em Direito, mas se dedicou à carreira acadêmica como professor de Geografia. Publicou diversos livros influentes sobre geografia urbana e regional. Sua obra reflete sobre os impactos da globalização e defende uma abordagem filosófica e crítica da geografia.
Las geografía subjetivas: Tuan, Buttimer, Relph, Wright y otros másData Rockii
Este documento resume las perspectivas geográficas subjetivas desde la topofilia de Yi-Fu Tuan hasta la posfenomenología. Aborda el contexto de la geografía humanística y fenomenológica, los orígenes y autores clave como Tuan, Relph y Buttimer. También discute el giro cultural, las nuevas geografías emergentes, y propone integrar la subjetividad con la técnica hacia una geografía multidimensional. Finalmente, recomienda revistas como Geograficidade para difundir estas perspectivas.
Seminario Tempo e Espaço na sociedade globalizadaErika Zuza
A globalização e as novas tecnologias transformaram a percepção de tempo e espaço na sociedade contemporânea. O espaço tornou-se virtual e fluido, enquanto o tempo se acelerou e tornou-se instantâneo. Essas mudanças acompanharam a transição do capitalismo industrial para o capitalismo informacional e da estética moderna para a pós-moderna, constituindo uma transformação do próprio processo civilizatório.
Apostila os Ministérios e Dons da Igreja de Jesus Cristo Robson Rocha
O documento discute os cinco dons ministeriais mencionados em Efésios 4:11 - apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Ele define cada um destes ministérios e discute suas qualificações e propósitos de acordo com a Bíblia.
1. O documento discute quatro formas de globalização: localismo globalizado, globalismo localizado, divisão internacional da produção e hibridização cultural.
2. O localismo globalizado envolve fenômenos locais que se tornam globais, como empresas multinacionais e a língua inglesa.
3. O globalismo localizado refere-se ao impacto de práticas transnacionais nas condições locais, como zonas de livre comércio e uso turístico de patrimônios culturais.
El documento analiza las amenazas que representan el totalitarismo y el fundamentalismo para la democracia, las libertades y la condición humana. Define al totalitarismo como un régimen político que subordina todas las instituciones al control absoluto de un líder y suprime las libertades individuales. También señala algunas causas que pueden propiciar la aparición de regímenes totalitarios, como crisis económicas o la debilidad de la sociedad civil. Finalmente, convoca a los masones a involucrarse activamente en la promoción de valores
Apresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC CruzeiroSouza Natália
Título: Gerenciamento de objetos na rede utilizando a ferramenta Active Directory. (Windows Server 2008)
Sinopse: Este trabalho apresenta a importância de uma Ferramenta para o gerenciamento dos objetos da uma rede de computadores de forma organizada e centralizada, facilitando o trabalho dos profissionais que atuam na administração do setor de TI das empresas, sejam de pequeno, médio ou grande porte.
O documento discute três visões da globalização: 1) como fábula, retratando um mundo unificado que não existe na realidade; 2) como perversidade, causando desemprego, pobreza e desigualdade; 3) como possibilidade de uma nova globalização construída de baixo para cima, com foco nos mais pobres.
Este documento fornece dados físicos fundamentais e apresenta 15 questões sobre mecânica newtoniana, termodinâmica, eletrostática e eletromagnetismo. As questões abordam tópicos como cálculo de velocidade média, energia potencial gravitacional, corrente elétrica em solução iônica e comprimento de onda de de Broglie.
O documento discute o conceito de espaço geográfico, abordando suas diferentes perspectivas ao longo da história da geografia, desde a geografia tradicional até a geografia humanista. Também define práticas espaciais como ações que impactam e alteram o espaço ou buscam gerenciá-lo e controlá-lo territorialmente.
O documento discute como o Brasil foi afetado pela globalização desde a década de 1990, quando adotou políticas neoliberais para abrir sua economia ao comércio e investimento internacional. Isso causou tanto benefícios quanto desafios, como a entrada de empresas multinacionais, privatizações, aumento do desemprego e desindustrialização em alguns setores. O documento também analisa o papel do Brasil no cenário global e no Mercosul.
Aqui estão os principais pontos do processo de avaliação das obras didáticas de Geografia para os anos finais do ensino fundamental no PNLD 2011:
- A avaliação foi realizada por uma equipe de professores e especialistas qualificados nas áreas de Geografia e Ensino de Geografia, selecionados pela instituição responsável levando em conta critérios de qualificação, isenção e imparcialidade.
- Foram considerados tanto os aspectos teóricos da disciplina quanto a prática docente, visando garantir uma avaliação abrangente e adequada.
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O Pensamento Político Brasileiro - Vol.3 - Milton SantosFUGRS
Milton Santos nasceu em 1926 na Bahia e se destacou como intelectual e geógrafo. Foi exilado pelo regime militar em 1964, passando a lecionar na França e em outros países. Retornou ao Brasil em 1977 e revolucionou a Geografia com a obra "Por uma Geografia Nova". Ao longo da vida, se dedicou a estudos sobre urbanização, globalização e cidadania.
Este documento apresenta uma cronologia da época e da vida de Milton Santos, além de resumir seus principais pensamentos. A cronologia da época destaca eventos políticos, econômicos e sociais no Brasil entre 1930 e 2000, enquanto a cronologia de Milton Santos destaca os principais momentos de sua vida e carreira. O texto também resume três de seus principais trabalhos e ideias sobre a natureza, a revolução tecnológica e o território, e sobre o espaço do cidadão.
O documento resume o livro "Por uma Outra Globalização", escrito por Milton Santos. O autor critica a globalização atual e defende uma globalização mais humana e igualitária. Ele divide a globalização em três facetas: como fábula, como perversidade e como possibilidade de um futuro melhor. O livro é recomendado para estudantes do ensino médio e trata de tópicos complexos de forma acessível.
Aula de sociologia sobre sua origem e as características do positivo. Brave analise da influência do positivismo no Brasil e seus principais pensadores.
O documento apresenta uma introdução aos principais representantes dos estudos de mídia contemporâneos, como Marshall McLuhan, Umberto Eco e os estudos de mídia na América Latina. Discorre sobre a produção, contribuições e pesquisa nessa área, destacando os principais centros de pesquisa entre os anos 1950-1970 e suas orientações teóricas, como a teoria da dependência e o conceito de hegemonia. Também menciona as principais revistas comunicacionais do período e conceitos como semiologia e estruturalismo que inspiraram
Este documento discute como o futuro não pode mais ser visto como algo único e previsível devido à existência de múltiplos mundos altamente conectados no terceiro milênio. Ideias progressistas do século 20 como "pensar globalmente e agir localmente" já não se aplicam mais quando não há um mundo único. Citações de McLuhan, Russo e Ugarte ilustram como o futuro fragmentou-se em múltiplos futuros possíveis dependendo do mundo em que se vive.
A situação do Brasil está a exigir a constituição de um governo de união nacional para evitar que seja capaz de unir o povo brasileiro em torno de um projeto comum de desenvolvimento. Lamentavelmente, nenhum dos dois candidatos tem condições de constituir um governo de união nacional para conquistar a paz social que é um estado de equilíbrio e entendimento entre os habitantes de um mesmo Estado nacional, onde o respeito entre eles é adquirido pela aceitação das diferenças e os conflitos são resolvidos através do diálogo, os direitos das pessoas são respeitados e suas vozes são ouvidas e todos estão em seu ponto mais alto de serenidade sem tensão social. Se não é possível constituir um governo de união nacional no Brasil, é preciso que os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad assumam antes do segundo turno das eleições presidenciais o compromisso de construir a paz social qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais.
O documento discute a vida na metrópole e as mudanças nas relações sociais decorrentes da urbanização e industrialização. Apresenta conceitos como multidão, massa e público, destacando a perda da individualidade e racionalidade do homem metropolitano em meio à multidão. Também aborda a representação iconográfica da multidão em diferentes períodos históricos.
1. O documento discute o filme "A Última Borboleta" e o campo de concentração de Theresienstadt na Tchecoslováquia.
2. Analisa o contexto histórico do antissemitismo e do Holocausto para entender as origens do filme e seu tema.
3. Argumenta que o filme, através da arte da mímica, denuncia o que ocorreu nos campos nazistas e permite que o conhecimento sobre o Holocausto alcance mais pessoas.
A geografia evoluiu de uma descrição desconexa de paisagens para uma ciência sistematizada no século XIX. Duas correntes principais emergiram: o determinismo alemão, que via o meio ambiente como determinante do comportamento humano, e o possibilismo francês, que enfatizava a capacidade humana de transformar a natureza. Na segunda metade do século XX, uma renovação questionou a abordagem tradicional descritiva e levou ao surgimento de novas vertentes como a geografia crítica e quantitativa.
O documento discute a transição da sociedade feudal para a sociedade capitalista moderna na Europa entre os séculos XI e XIV. Neste período, o feudalismo passou por uma crise e novas relações econômicas e sociais emergiram, marcando o início da construção da sociedade moderna e do sistema capitalista. A agricultura declinou e novas classes sociais surgiram, alterando a estrutura estamental da sociedade feudal e abrindo caminho para o desenvolvimento do capitalismo.
O documento apresenta um resumo sobre a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa entre os séculos XI e XIV. [1] A sociedade feudal era dividida em três grupos: clero, nobreza e plebe. [2] O feudalismo entrou em crise nesse período devido a fatores econômicos e sociais. [3] Isso abriu caminho para o surgimento do capitalismo.
Milton Santos critica a globalização financeira e o pensamento único que privilegia a competitividade e o consumo. Ele defende uma outra globalização que promova a cidadania universal e a justiça social. A atual transição para uma nova civilização traz riscos, mas também a possibilidade de um novo paradigma que supere a dependência e valorize a nação que cria seu próprio destino.
Terra em transe (1967) análise do filme de de glauber rocha- lucas schuab...Lucas Schuab Vieira
Este trabalho analisa o filme Terra em Transe (1967), do diretor Glauber Rocha, no contexto do Cinema Novo brasileiro. O filme retrata os problemas políticos e sociais do Brasil durante a ditadura militar de forma experimental e não-linear, com o objetivo de despertar uma consciência crítica na elite intelectual, mais do que nas massas. Apesar da polêmica causada, o filme teve maior repercussão entre intelectuais do que sucesso popular.
Artigo final em busca da política na modernidade líquida - 13-12-2012 - vers...Educação Online e em Rede
O documento discute a situação dos povos indígenas no Brasil à luz das obras de Zygmunt Bauman sobre intelectuais e não-intelectuais. Analisa como os interesses políticos e econômicos interferem na vida dos povos indígenas e como estes lutam pela demarcação de suas terras historicamente. Também descreve a situação atual da comunidade Guarani-Kaiowá que reivindica terras no Mato Grosso do Sul.
Este artigo discute a situação dos povos indígenas no Brasil à luz das obras de Zygmunt Bauman sobre intelectuais e não-intelectuais. Analisa como os interesses políticos e econômicos interferem na vida dos povos indígenas e como estes lutam pela demarcação de suas terras historicamente. Também descreve a situação atual da comunidade Guarani-Kaiowá que reivindica terras no Mato Grosso do Sul.
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52Valter Gomes
O documento discute o projeto "Escola Sem Partido", alegando ser um meio de promover uma reforma educacional conservadora e de desconstruir a escola como ambiente de inserção social através do conhecimento. O projeto serve os interesses do capital em formar cidadãos acríticos e moldados para o mercado de trabalho.
O documento discute o street style como uma ferramenta de pesquisa etnográfica e coolhunting. A etnografia é definida como a descrição de uma cultura através da observação participante no contexto natural dos grupos. O street style permite estudar os grupos urbanos contemporâneos e suas tendências culturais através da observação em locais públicos como ruas e festivais de música.
Diagnostico de pesquisa em biodiversidade no brasilKaroline Tavares
O documento discute a biodiversidade no Brasil, incluindo sua importância, áreas de estudos como hotspots de biodiversidade, descobertas de novas espécies, ameaças à biodiversidade marinha e terrestre, e perspectivas para a pesquisa e conservação da biodiversidade no futuro.
Este documento discute as relações ecológicas entre seres vivos, incluindo relações intraespecíficas dentro da mesma espécie e relações interespecíficas entre espécies distintas. Essas relações podem ser harmônicas, sem prejuízo para os indivíduos, ou desarmônicas, prejudicando pelo menos um indivíduo. Exemplos de relações interespecíficas harmônicas incluem comensalismo, mutualismo e inquilinismo.
O documento descreve vários tipos de forças e suas aplicações, incluindo: (1) a força peso que atrai objetos para a Terra, variando em diferentes planetas; (2) a força normal que surge quando objetos se pressionam; (3) a força elástica em molas e elásticos; e (4) as forças de atrito estático e cinético que atuam quando objetos se movem sobre superfícies.
O documento discute funções e ponteiros na linguagem C. Explica como definir funções, escopo de variáveis, passagem de parâmetros, ponteiros e como modificar o comportamento de funções usando ponteiros. Apresenta exemplos de funções sem retorno, funções com retorno, variáveis locais, globais e parâmetros.
Este documento resume as Normas de Segurança e Saúde no Trabalho (NRs) 17 a 24, abordando tópicos como ergonomia, condições do ambiente de trabalho, explosivos, inflamáveis, trabalhos a céu aberto, segurança na mineração, proteção contra incêndios e condições sanitárias.
A NR 26 trata da sinalização de segurança no ambiente de trabalho. Ela estabelece que sinalizações brancas devem ser usadas para indicar riscos e advertir sobre eles. Essas sinalizações podem ser feitas por meio de faixas, sinais, localização de itens e demarcação de áreas.
O documento discute a importância do uso do cinto de segurança em veículos, explicando que ele evita lesões graves em acidentes ao prender o passageiro no banco. Também descreve os diferentes tipos de cintos de segurança e suas aplicações, como o uso em aviões, veículos, trabalhos em altura e para crianças.
O documento apresenta o software WEKA para mineração de dados, descrevendo sua introdução, download, instalação, interfaces gráficas, formato de dados suportados e referências bibliográficas.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. A educação é essencial para promover a inovação, o empreendedorismo e a competitividade global. Governos devem investir em sistemas de ensino de qualidade para formação de capital humano.
O Realismo surgiu no Brasil no século XIX, representado principalmente por obras literárias como Memórias Póstumas de Brás Cubas e pelo pintor Gustave Couber. Esse movimento artístico retratava de forma realista cenas do cotidiano, especialmente dos mais pobres, e problemas sociais como miséria e exploração. Autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo se destacaram nessa corrente.
O documento descreve os programas de ensino de física para três níveis de estudantes do ensino fundamental e médio. O nível A cobre conceitos básicos de matemática, gravitação, cinemática e termodinâmica para alunos do 9o ano. O nível B inclui mecânica clássica, termofísica e óptica geométrica para alunos do ensino médio. O nível C acrescenta oscilações, ondas, eletricidade, magnetismo e física moderna para alunos do 3o ano do ensino
O documento descreve os programas de ensino de física para três níveis de estudantes do ensino fundamental e médio. O nível A cobre conceitos básicos de matemática, gravitação, cinemática e termodinâmica para alunos do 9o ano. O nível B expande isso para mecânica clássica, termofísica e óptica geométrica para alunos do ensino médio. O nível C acrescenta oscilações, ondas, eletricidade, magnetismo e física moderna.
O documento apresenta uma lista de alunos inscritos para as Olimpíadas Brasileiras de Física de 2011, com seus respectivos IDs, nomes e séries. São listados 101 alunos do 1o ao 3o ano do Ensino Médio do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia - Campus Vitória da Conquista.
(1) O documento apresenta os cálculos para analisar colisões entre objetos em movimento, resolvendo equações de conservação da quantidade de movimento e energia.
(2) É analisada uma onda senoidal, calculando seu comprimento de onda, valores em pontos específicos e distância percorrida após um tempo.
(3) São calculadas a força e carga elétrica em equilíbrio estático de um sistema de duas cargas pontuais.
(1) O documento apresenta cálculos envolvendo colisões entre objetos e ondas mecânicas.
(2) Há duas situações analisadas (itens a e b) que levam à mesma velocidade final do sistema de 1,5 m/s.
(3) O comprimento de onda calculado é 1,57 m.
(1) O documento apresenta os cálculos para analisar colisões entre objetos em movimento, aplicando as leis da conservação da quantidade de movimento e da energia.
(2) É resolvido um problema sobre ondas, determinando o comprimento de onda, valores da função em diferentes pontos e distância percorrida pela onda em um intervalo de tempo.
(3) É analisado um sistema em equilíbrio sob a ação de forças de Coulomb, calculando a carga elétrica envolvida.
O documento apresenta cálculos envolvendo colisões entre corpos e ondas mecânicas. São determinadas velocidades finais em colisões perfeitamente inelásticas e elásticas entre corpos, considerando conservação de quantidade de movimento e energia. Também são calculadas propriedades de ondas mecânicas como comprimento de onda e deslocamento em função do tempo.
(1) O documento apresenta os cálculos para analisar colisões entre objetos em movimento, resolvendo equações de conservação da quantidade de movimento e energia.
(2) É analisada uma onda senoidal, calculando seu comprimento de onda, valores em pontos específicos e distância percorrida após um tempo.
(3) São calculadas a força entre duas cargas pontuais e a carga de um sistema em equilíbrio, por meio da lei de Coulomb e momento resultante.
1. “O mundo é formado não apenas pelo
que já existe, mas pelo que pode
efetivamente existir.”
Encontro com Milton Santos ou o Mundo visto pelo
lado de cá
Por: Mara Rute Lima
"O sonho obriga o homem a pensar"
Milton Santos
Primeiras Palavras:
Esse documentário não servirá apenas para você “passar na prova”, mais que isso, é uma contribuição para o
entendimento do nosso mundo pós-moderno numa perspectiva de alguém que vê nossos problemas sem o olhar viciado da
mídia, e mais, tem em sua visão a possibilidade de um mundo melhor. Milton defende que o Brasil precisa saber para onde ir
para poder participar de um processo global e que o mundo é um conjunto de possibilidades, não apenas um conjunto de
realidades, e guarda uma convicção - claramente vista nesse documentário - de que outros mundos poderiam ser criados a
partir dos mesmos materiais. Além do que ele pensa, o próprio Milton é um exemplo para nós baianos - nosso conterrâneo que
se transformou num dos mais importantes geógrafos do século XXI e, sobretudo superando questões como de raça e
academicismo.
Espero que vocês assistam ao documentário que nos oferece um novo olhar sobre assuntos tão discutidos em nossas
aulas de redação, atualidades e em nossos noticiários. Assuntos como a fome, má distribuição de renda, desigualdade social, a
questão da água, o desafio de ser ético no século XXI são revisitados e seguramente você terá, com ajuda do olhar de Milton,
um novo olhar.
Conhecendo Milton Santos
Milton Santos nasceu no município
baiano de Brotas de Macaúbas em 3 de maio de
1926.
Aos 13 anos, Milton dava aulas de
matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15, passou a lecionar
Geografia e, aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e
universitário marcou presença na militância política de esquerda. Formado em Direito, não deixou de se
interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de
Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério, desenvolveu atividade jornalística, estreitando sua amizade
com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na
Coleção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa.
Em 1958, concluiu seu doutorado na Universidade de Estrasburgo, na fronteira da França com
a Alemanha. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais,
mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após seu doutorado, teve presença marcante na vida
acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1960, o presidente Jânio Quadros o nomeia para a subchefia
do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial - o que lhe valeu registro nos órgãos de segurança nacional
após o golpe de 1964.
A TRAJETÓRIA E O RECONHECIMENTO
Embora pouco conhecido fora do meio acadêmico, Santos alcançou reconhecimento fora do país, tendo recebido, em
1994, o Prêmio Vautrin Lud, (conferido por universidades de 50 países).
Milton Santos foi dos poucos cientistas brasileiros que, expulsos durante a ditadura militar (naquilo que foi conhecido
por êxodo de cérebros), voltaram depois ao país. Foi disputado por diversas universidades, que o queriam em seus quadros.
Sua obra O espaço dividido, de 1979, é hoje considerada um clássico mundial, onde desenvolve uma teoria sobre o
desenvolvimento urbano nos países subdesenvolvidos. Apresenta a contribuição de Milton Santos à busca de uma teoria do
espaço e da urbanização no terceiro mundo. O geógrafo considera que o fenômeno do subdesenvolvimento carece de um esforço
de compreensão global, sem o qual a solução de problemas particulares é impossível. É um esforço original de interpretação
sistemática e interdisciplinar da evolução econômica social, política e ao mesmo tempo geográfica do conjunto dos países do
terceiro mundo. Partindo da análise de inúmeras variáveis, e apoiado num vasto elenco de exemplos baseados na África,
América latina e na Ásia, o autor chega a interpretações próprias sobre o fenômeno complexo que é o subdesenvolvimento e
suas repercussões na vida das populações a ele submetidas, sobretudo nos comportamentos espaciais e suas leis em uma
situação de dependência.
Suas idéias de globalização, esboçadas antes que este conceito ganhasse o mundo, advertiam para a possibilidade de
gerar o fim da cultura, da produção original do conhecimento - conceitos depois desenvolvidos por outros. Por uma Outra
Globalização, livro escrito por Milton Santos dois anos antes de morrer, é referência hoje em cursos de graduação e pós-
graduação em universidades brasileiras. Traz uma abordagem crítica sobre o processo perverso de globalização atual na lógica
do capital, apresentado como um pensamento único. Na visão dele, esse processo, da forma como está configurado, transforma
o consumo em ideologia de vida, fazendo de cidadãos meros consumidores, massifica e padroniza a cultura e concentra a
riqueza nas mãos de poucos.
ESPAÇO: ABORDAGEM INOVADORA
A obra de Milton Santos é inovadora ao abordar o conceito de espaço. De território onde todos se encontram, o espaço,
com as novas tecnologias, adquiriu novas características para se tornar um conjunto indissociável de sistemas de objetos e
sistemas de ações.
As velhas noções de centro e periferia já não se aplicam, pois o centro poderá estar situado a milhares de quilômetros
de distância e a periferia poderá abranger o planeta inteiro. Daí a correlação entre espaço e globalização, que sempre foi
perseguida pelos detentores do poder político e econômico, mas só se tornou possível com o progresso tecnológico.
Para contrapor-se à realidade de um mundo movido por forças poderosas e cegas, impõe-se, para Santos, a força do
lugar, que, por sua dimensão humana, anularia os efeitos perversos da globalização.
Estas idéias são expostas principalmente em sua obra A Natureza do Espaço (Edusp,2002)
www.geledes.org.br/geografia/milton-santos.html
2. Sobre o documentário...
O documentário Milton Santos ou: O Mundo Global Visto do Lado de Cá (2006, 89 min) toma como base uma entrevista
com o geógrafo, feita em janeiro de 2001, pouco antes de sua morte, para discutir de maneira crítica o processo da globalização,
do ponto de vista da periferia. Dirigido por Silvio Tendler, também responsável por Os Anos JK, uma Trajetória Política (1980) e
Jango (1984), o filme faz um panorama do mundo atual, em que a antiga batalha entre capitalistas e comunistas foi substituída
pelos conflitos entre ricos e pobres e entre grandes empresas e três quartos da população mundial. Premiado como Melhor Filme
pelo júri popular no Festival de Brasília, no ano passado, também traz entrevistas com colegas, discípulos, amigos e intelectuais
de outros países que falam sobre o pensamento desse expoente do século 20.
O diretor, que projetava fazer um filme a partir das idéias do professor desde 1995, só conseguiu entrevistá-lo seis anos
depois. A conversa é o ponto central da produção, estabelecendo as fundações do panorama apresentado ao longo da obra.
www.usp.br/jorusp/arquivo/2007/.../pag16.htm
O documentário...
O documentário começa com uma reflexão de Jean Paul Sartre:
É preciso explicar por que o mundo de hoje, que é horrível, é apenas um momento do longo desenvolvimento histórico
e que a esperança sempre foi uma das forças dominantes das revoluções e insurreições, e eu ainda sinto a esperança como
minha concepção de futuro. (in prefácio dos Condenados da Terra de Frantz Fanon)
Em seguida já ouvimos Milton Santos apresentando o conceito de clarividência. Segundo ele essa é uma virtude que se
adquire pela intuição, mas, sobretudo pelo estudo. É tentar ver a parte do presente que se projeta no futuro. Tal habilidade é a
que rege o principio do documentário e das teorias de Milton. Há idéia de um mundo possível no futuro.
Após o convite para sermos também clarividentes começamos a ser apresentados as teorias. A primeira delas é que que
Descolonizar é olhar o mundo com os próprios olhos, pensá-lo de um ponto de vista próprio. O centro do mundo está em todo
lugar. O mundo é o que se vê de onde se está. Tal conceito nos permite entender que um dos desejos de Milton é a retirada do
vício de olhar o mundo com os olhos dos países desenvolvidos, por exemplo. Ressalta-se que tal idéia se faz presente também
na obra “pau-brasil” do Oswald. O “ver com os olhos livres”.
Mas vamos a história:
Preste atenção nessa questão para usar numa redação sobre a questão indigena!
O olhar sobre a primeira globalizaçao vem das viagens de descobrimento e
conquista. Os imensos territórios conquistados encontrados não estavam desocupados. Em
apenas um século, entre 1500 a 1600, dos 80 milhões de nativos existentes na América
Pré-Colombiana, 70 milhões foram exterminados, duas mil línguas desapareceram com
eles. Tupis e Macutis tiveram seus territórios ocupados e demarcados arbitrariamente
ignorando se povos, culturas, línguas, religiões para facilitar a dominação e o saque de
suas riquezas.
Os 10 milhões de africanos transplantados para o Brasil, depois de séculos de
escravidão nas plantações de cana, de café e nos garimpos das Minas Gerais, ficaram
abandonados à própria sorte.
Assim, segundo o documentário: A primeira Globalização do colonialismo se
caracterizou pela ocupação territorial. A segunda Globalização começa no fim do
Século XX, marcada pela fragmentação dos territórios.
E sobre essa segunda, marca do século XX, o documentário diz:
O Século XX foi o século das revoluções. As revoluções tecnológicas transformaram as novas conquistas num sonho de
um mundo melhor. Logo começa o desmonte do Estado de Bem Estar Social. O Humanismo como motor do desenvolvimento e
do progresso é substituído pelo modelo do consumo voraz. Em seguida temos mais uma aparição de Milton Santos agora
definindo o consumo como o grande fundamentalismo de hoje e acrescentando que as técnicas são implantadas nas
sociedades e nos territórios a partir de uma política, hoje a política das empresas Globais amanhã ( num mundo melhor) a partir
das políticas dos Estados impulsionados pelas nações.
Não deixe de estudar a diferença entre Estado e Nação. Acha que vou dizer? Vai pesquisar...
Depois dessas reflexões o documentário apresenta vários recortes como uma forma de apresentar “um pouco de Milton”
para os que estão assitindo. Segundo Milton ele é um intelectual que não pertence a nenhum partido, a nenhum grupo de
intelectuais, não responde a nenhum canto e não participa de qualquer militância, coisa rara no Brasil. Diz também que é díficil
ser negro e ser intelecutal aqui porque o negro, fora das situações de evidências, no cotidiano, vive uma vida muito pesada e é
também difícil ser intelecual porque não faz parte da cultura nacional ouvir tranquilamente uma palavra critica. Afirma que
escolheu a geografia na verdade por ter optado pelo “movimento”. Acha que se relaciona com o fato dele ter, quando garoto,
se impressionado pelas populações que mudavam e se transportavam de um lugar para outro. E seu gosto pela história,
sobretudo pela do presente, lhe levou também a valorizar todo o processo contraditório. Afirma não ser um marxista ortodoxo
diz tem medo dos que são porque toda a doutrina não renovada pode se transformar numa religião, num dogma e por
conseguinte tem a capacidade de emburrecer e não esclarecer.
"Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva provirá de
um movimento de baixo para cima, tendo como atores principais os países
subdesenvolvidos e não os países ricos; os deserdados e os pobres e não os opulentos e
outras classes obesas;
O indivíduo liberado partícipe das novas massas e não o homem acorrentado;
O pensamento livre e não o discurso único.
Os pobres não se entregam e descobrem a cada dia formas inéditas de trabalho
e de luta;
A semente do entendimento já está plantada e o passo seguinte é o seu
florescimento em atitudes de inconformidade e, talvez, rebeldia."
3. O documentário retoma o tema da Globalização tratando de uma das formas que se tem de mensurar o nivel de
desenvolvimento do planeta: através da observação das luzes que as cidades emitem à noite.
A foto ao lado, como na do documentário, revela o nítido contraste entre as
luzes que aparecem no norte e no sul da terra. Sobre esses constrastes os dados do
documentário são:
A renda dos 500 individuos mais ricos do mundo é superior aos ganhos 416
milhões mais pobres.
Em 1990 um norte-americano ganhava 38 vezes mais que um tanzano. Hoje
ganha 61 vezes mais.
Então Milton Santos diz: Nunca houve uma oposição tão grande entre o
grupo de países ricos e a maioria esmagadora da humanidade. E mais, nós temos um
terceiro mundismo em germe muito mais forte do que antes e uma realidade da
dependência muito maior do que antes. Talvez por aí é que vá surgir essa possiblidade de construir o mundo de outra forma.
E mais:
“De fato, se desejarmos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado
é verdadeiro, e não querermos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos
considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal
como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele
é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra
globalização”.
E...
“Nunca na história da humanidade houve condições técnicas e científicas tão
adequadas a construir o mundo da dignidade humana. Apenas essas condições foram
expropriadas por um punhado de empresas que decidiram construir um mundo perverso.
Cabe a nós fazer destas condições materiais a condição material da produção de uma
outra política.”
O documentário passará a tratar então do Consenso de Wasghinton definido a
globalização como peversidade
Segundo o documentário, em 1989, uma reunião organizada pelo Instituto
Intermacional de Economia em Washington propôs reformas para que os países da
America Latina retomassem a trilha do crescimento e do desenvolvimento. Nasceu aí o
consenso de Washington. Uma espécie de bula com austeridade fiscal, elevação de
impostos, juros altos para atrair investimentos estrangeiros e privatizações, essas em nome da boa adminsitração do setor
privado e da incapacidade dos Estados.
Após, o documentário apresenta reflexão de Milton:
O mesmo sistema ideológico que justifica o processo de globalização, ajudando a considerá-lo o único caminho
histórico, acaba, também, por impor certa visão da crise e a aceitação dos remédios sugeridos. Na verdade, porém a única crise
que os responsáveis desejam afastar é a crise financeira, não qualquer outra1
.
E o documentário traça então um perfil do caos criado na América Latina com o Consenso de Washington como no
Equador – por causa da privatização de serviços estatais e da dolarização da economia. Na Bolívia - propostas de privatização
da água, revolta popular comandada por uma nação de maioria mestiça e de índios, morte de um jovem que comoveu o país. A
Argentina - destruída pelos experimentalismos do neoliberalismo, pelas privatizações e abertura da economia. Ainda no América
Latina os bolivianos ensinam que a apesar da globalização nos fazer esquecer do poder da democracia eles descobriram que ele
existe.
Em seguida aparece um pronunciamento de Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia e economista chefe do Banco
Mundial de 1997 a 2000. Ele afirma que esse receituário proposto pelo consenso de Washington não provem de análise
econômica, mas de postura ideológica. Ainda afirma que tal consenso não foi necessário nem suficiente para o crescimento já
que países como Bolívia seguiram os mandamentos e seguem até hoje esperando os lucros em oposição a países como a China
que não seguiu o consenso e cresceu.
Também aparece no documentário Celso Amorim ex-ministro das Relações Exteriores que afirma ser essa história de
que os Estados Nacionais estão diminuindo de importância uma história da carochinha que os países ricos nos contam porque o
Estado Nacional, por exemplo, Norte-americano vai muito bem. Inclusive bem do ponto de vista de força do Estado com gastos
militares como nunca houve antes, com o empenho direto dos agentes comerciais do governo americano para defender os
interesses das empresas americanas. Isso é normal. Mas aí eles nos dizem: “o Estado não tem importância”. Logo, eles querem
nos enganar.
O território como matriz da vida social, econômica e política.
A Boeing, maior montadora de aviões do mundo é um bom exemplo desse fornecimento em rede planetária. Ela, para
criar o modelo 777, recebe 322 componentes em 38 países e suas três milhões de peças são fabricadas por mais de 1700
intermediários em 37 nações. De lá prosseguem para Everest onde a Boeing tem o maior edifício industrial do mundo. Na
montagem final o Brasil fornece uma peça do leme vertical.
Sobre a Boeing e essas empresas globais Milton afirma que elas são esse centro do mundo que escapam ao controle dos
Estados e se distanciam de uma relação mais obrigatória com os territórios e acabam por lhes permitir uma ação sem
responsabilidade. Elas não têm responsabilidade social nem moral e por isso desorganizam os territórios tanto sociamente como
moralmente.
1
Aí está, na verdade, uma causa para maior aprofundamento da crise real _econômica, social, política, moral_ que caracteriza o nosso tempo.
4. O documentário também cita o filme The Corporation que trata da exploração de mão de obra no Terceiro Mundo.
O filme diz que há uma divisão internacional de trabalho injusta e desigual, ou seja, distribuição de mais pobreza para
os pobres e concentração de mais riqueza para os ricos. Também cita a NIKE como exemplo de empresa exploradora dessa
mão-de-obra.
A questão do trabalho já foi tema do Enem
E novamente cita Milton Santos : “De fato para a grande maioria da humanidade a globalização está se impondo
como fábrica da perversidade. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em
qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes.
No caso do Brasil o documentário mostra a fila na Marques de Sapucaí para a conquista de uma vaga como gari.
Revelando a luta pelos que buscam um emprego estável e seguro na globalização onde os de baixo, a cada dia que passa,
trabalham mais com menos direitos.
E Milton Santos diz:
O desemprego aparece já como uma coisa normal. Os arautos da globalização e o aparelho de Estado explicam que o
desemprego é uma condição para chegarmos a mais globalização e, por conseguinte aumentam também o número de pobres. Há
mais 600 milhões de pobres hoje do que em 1960. 1,5 bilhão de pessoas ganham menos de um dólar por dia e diante disso a
pobreza é tratada com naturalidade.
A questão da fome no documentário:
Milton Santos diz: Produzimos muito mais comida do que podemos comer. Tanto que na Europa a Comunidade Européia dá
prêmio a quem deixa de produzir comida e castiga quem produz mais do que as cotas estabelecidas. Logo, a questão da fome não é
uma questão de produção de alimentos é questão de distribuição. Isso a gente viu quando de certas epidemias de fomes na África e
na Ásia os Estados Unidos recusando a dar ajuda alimentar se certas condições políticas não fossem preenchidas. No caso do
próprio Brasil se há uma parte da população que não come adequadamente isso é culpa unicamente da forma como organizamos a
sociedade. Não é que não haja alimentos, não é que não se possa distribuir os alimentos, apenas nós decidimos que alguns não
devem comer. O que acaba por ser uma decisão porque depois de tantos anos a gente aceita tranquilamente continuar discutindo a
questão da fome. O que me parece uma vergonha.
A questão da água
Segundo o documentário: Hoje mais de milhões de pessoas em todo o planeta não tem acesso a água. Mais de 3 milhões
utilizam água sem tratamento, o que provoca diariamente a morte de 30 mil indivíduos.
Nos últimos 10 anos as transnacionais da água arquitetam uma forma de controle da água
no planeta. Empresas do setor tem suas ações fixadas em bolsas de valores dentro da
lógica financeira que nada tem a ver com a lógica da solidariedade.
O documentário cita o III Fórum Mundial da Água ocorrido em março de 2003 em
Kyoto. Nesse evento estava em pauta a questão da privatização dos recursos hídricos. Lá se
apresentou dois lados da questão: os que vêem a água como um bem econômico para ser
negociado no mercado pelo maior preço e do outro os que vêem a água como um bem
comum global que deve ser conservado por todos os governos do mundo.
Os movimentos sociais protestam e defendem valores como a água como patrimônio da humanidade que não deve ser
usado para o lucro.
A imigração não desejada - As Muralhas do Capitalismo –
TEMA ENEM 2012
O filme faz um paralelo entre as muralhas socialistas visíveis como as muralhas da China (vista do espaço), os muros de
Berlin e as muralhas do capitalismo que permite a livre circulação das mercadorias, dinheiro e serviço, mas proíbem o livre tráfico
dos indivíduos. A Europa faz isso inclusive impedindo que os descendentes dos povos escravizados pelo colonialismo possam provar
do banquete da globalização. Cita também os Estados Unidos que muitas vezes não pune somente com a prisão, mas também com
a morte os que tentam ultrapassar seus muros. O filme cita o elogio do presidente americano as ações que diminuíram a imigração
dos brasileiros.
“A humanidade se divide em dois grupos:
O grupo dos que come
E o grupo dos que não dormem com receio da revolta dos que não comem”.
Josué de Castro. Geopolítica da Fome.
5. Sobre isso Milton Santos diz: temos que recomeçar os debates das civilizações que a gente abandonou. Passamos a
debater o crescimento econômico...se vamos aumentar os juros, se vamos diminuir... Mas a civilização, ela própria, quase que não
é objeto de discussão e isso abre espaço para qualquer forma de barbárie como essa pela qual a gente deixa morrer crianças,
velhos e adultos tranquilamente.
Mídia – A Fábula da Globalização
Segundo Milton: o que estamos vivendo hoje é que o homem deixou de ser o centro do mundo. O centro do mundo hoje é
o dinheiro, mas o dinheiro no estado puro. O dinheiro em estado puro só é o centro do mundo por causa dessa geopolítica que se
instalou proposta pelos economistas e imposta pela mídia.
Para fundamentar o que diz Milton o documentário apresenta o dado de que 06 empresas controlam 90% do mercado de
mídia mundial.
Milton continua: a chamada mídia tem um poder de intermediação que talvez não se possa dizer
que é inocente, mas não parte dela ou não é dela o poder. O poder é de um pequeno número de
agências internacionais da informação estreitamente ligadas ao mundo da produção material, ao
mundo das finanças que controla de maneira extremamente eficaz a interpretação do que está se
passando no mundo e de uma forma que se torna clara quando pegamos os jornais e vemos a
repetição quase que servil dos fatos: as mesmas fotografias, as mesmas manchetes, as mesmas
idéias, os mesmos debates que indicam que alguma coisa está por trás de tudo isso.
O filme dá um exemplo bem claro de como
uma notícia pode ser manipulada propondo como o
editor distorce uma notícia para demonizar a figura do árabe.
O documentário ainda afirma que segundo Milton Santos não há produção
excessiva de informação, mas de ruído. Existem os fatos. As notícias são
interpretação deles. Como as agências de notícias pertencem às grandes empresas,
os acontecimentos são analisados de acordo com interesses predeterminados. Muitos
economistas que escrevem em jornais, por exemplo, publicam diariamente o desejo
de empresas das quais são consultores.
Milton diz, no entanto que há uma REVANCHE, pois a informação é o grande instrumento no processo de produção de
novas formas totalitárias de vida, mas que manejada por pequenos grupos de forma inteligente produz exatamente o efeito oposto.
Acha inclusive que esse fenômeno vai se multiplicar, apesar de por enquanto existir uma coerção muito grande contra essas formas
que hoje são limitadas pela falta de recursos financeiros, pela legislação que favorece a vida dos gigantes produtores de mídia. Mas
ele crê que há uma demanda de baixo muito forte e explosiva vai gerar certamente outra coisa.
A técnica como plataforma para a liberdade
Questão indígena – grande potencial na prova do Enem esse ano –
foi tema de feira de Santana
Segundo Milton olhando em sua própria vida ele percebe que hoje é muito mais fácil ser universal aqui mesmo.
Ele diz: A primeira vez que eu entendi que eu comecei a entender o mundo foi quando eu deixei a Bahia para ir estudar na
França lendo os jornais em que me apresentaram o mundo de uma outra forma. Hoje não, qualquer pessoa com a curiosidade
mais aguçada acaba percebendo como o mundo é. Acho que essa é outra grande novidade do nosso tempo e que vai permitir
que sem abandonar o que a gente é – indígena. A gente seja perfeitamente universal.
“Para o começo do século XXI, essas trocas de Novas Tecnologias que não fomos nós que criamos e nem somos nós que
fabricamos vai ser o grande evento para nossos povos. [...] em alguns casos, do ponto de vista político vai significar a libertação
de comunidades que eram controladas porque não sabiam o que estava acontecendo no mundo”. Ailton
O documentário registra então a chegada do acesso a internet para uma tribo indígena sem que isso fira sua identidade.
Os índios consideram que a importância da rede é maior porque eles moram distante e isso se torna precioso, inclusive, para a
denúncia do que ocorre em suas terras. Além de para eles significar, de certa forma, uma libertação porque certas comunidades
eram controladas por não saber o que estava acontecendo no mundo.
E Milton diz: é a primeira vez na história em que a gente convive com um futuro possível. Acho que essa é uma grande
novidade de nossa geração. Essa capacidade que nos foi dada de conviver com o futuro possível. E não é nada do domínio dos
filósofos é algo que tanto nós que imaginamos ser intelectuais sabemos que existe, como o rapaz pobre da periferia que inventa
uma música revolucionária que explica o seu mundo.
“Não existe cultura pura. toda cultura está sempre se
modificaNdo em coNtato com outras culturas.” lévi-Strauss
6. O filme conta então a história de Adirley que com uma câmara digital documenta a cultura
da periferia da Ceilândia em Brasília.
Milton diz: hoje, com uma pequena aparelhagem informática, eletrônica, com meios
limitados também se faz opinião. Também se produz coisas centrais na reelaboração da história.
Milton ainda acrescenta que nosso olhar para favela é só o de ver nela a produção da
violência, mas há outras produções nas favelas inclusive culturais. Elas não aparecem porque há uma
áurea sobre a cultura privilegiada que não permite que os outros façam cultura e política ao mesmo
tempo. Para fundamentar isso o documentário apresenta uma forma de fazer cinema na baixada
fluminense com baixo custo e por jovens carentes.
SOBRE A REVANCHE:
Há a possibilidade, cada vez mais freqüente, de uma revanche da cultura popular sobre a cultura de massa quando por exemplo
ela se difunde por instrumentos que na origem são próprios da cultura de massa.
Nesse caso a cultura popular exerce a qualidade de discurso dos de baixo pondo em relevo o cotidiano dos pobres, dos
excluídos, das minorias por meio da exaltação da vida de todos os dias
O periodo Popular da História:
Milton acredita que o período tecnológico da história do homem está chegando ao fim e que chegamos a um período
demográfico. Segundo ele, os atores que vão mudar a história são os de baixo: os pobres em cada país; os países pobres dentro
dos seus continentes e os continentes pobres face aos continentes ricos.... Haverá explosões aqui e ali que serão impossíveis de
conter. Cita, para isso, as explosões terroristas, as religiões mulçumanas, o combate silencioso dos povos das índias, a china que
usa o capitalismo ao seu modo. Assim, essas mudanças vão garantir a produção de mundo novo.
A china uma nação que tem mais de 1000 universidades que forma por ano mais de 450 mil engenheiros 50 mil mestres e 8 mil
doutores. O governo incentivou a industrialização rural e ocupou o mercado mundial com produtos produzidos abaixo custo. Essa
China abriu mão se seu projeto ideológico em troca do desenvolvimento econômico.
África e América Látina: os gigantes despertando
Devemos recusar categoricamente a situação a que os países ocidentais querem nos condenar. O colonialismo e o imperialismo
não pagaram suas contas quando retiraram suas bandeiras e suas forças policias dos nossos territórios. Durante séculos, os
capitalistas (estrangeiros) se conduziram no mundo subdesenvolvido como verdadeiros criminosos.
Esses problemas são causados por pessoas fora da África, que chegam
fazendo isso e aquilo. Colocando um grupo contra o outro, para que eles
comecem a brigar. E enquanto estão brigando, estrangeiros chegam
dominando. Você traz armas, você as dá para um grupo e faz com que ele
passe a odiar o outro grupo. Então eles começam a brigar, a matar uns aos
outros. E quando a briga e a matança, realmente tem inicio. Eles chegam
como pacificadores.
A áfrica ainda é o continente mais rico da face da terra, mas ainda assim vejam o sofrimento...
TUDO VAI BEM PARA TODOS MENOS NO CONTINENTE AFRICANO
Vamos nos converter a triste caricatura do norte?
Vamos ser como eles?
Vamos repetir os horrores da sociedade de consumo que está devorando o planeta?
Vamos ser violentos?
Vamos crer que estamos condenados a guerra incessante?
OU VAMOS GERAR OUTRO MUNDO DIFERENTE?
Mas o quadro real, segundo o documentário é que temos sido a reprodução desse modo de vida destrutivo e os que estão no
poder tentam nos convencer que há nada melhor modelo.
Milton diz: nós decidimos ser europeus e insistimos em ser europeus. Nos recusamos a pensar como nós próprios porque
achamos ser mais “chic” pensar como os europeus e os americanos. Aí temos uma enorme dificuldade de compreender o mundo
e essa enorme dificuldade nos deixa meio atarantados, meio tolos, diante da história que está se passando. Daí a própria política
brasileira fica perdida porque, na hora, não sabemos muito o que fazer com o mundo novo porque não descobrimos as formas
de pensar esse mundo novo a partir de nós próprios.
“Os problemas da África não começaram na África”
O desafio da América Latina segundo Eduardo Galeano
7. O documentário apresenta o caminho inverso dos pobres que vão ao shopping e dos ricos que
visitam a favela carioca.
Já foi tema do Enem
Diz Milton: o problema que me parece importante para a globalização é a
segmentação da formulação dos códigos éticos. Ou seja, há uma ética dos poderosos
que não chega a ser ética. E há uma outra ética, dos que não tem nada. Como
também há uma ética dos que desesperados, tomam o caminho do que a gente chama
de violência. Eu creio que essa outra ética, não dos desesperados que praticam a
violência gratuita, mas dos que querem grandes mudanças é cada vez mais
compreendida nas camadas mais baixas da sociedade, mas ela tem contra ela toda
uma formulação dessa ética dos poderosos, do direito escrito, da concepção dos juízes
e da justiça quanto o que é a convivência social...Mas o que importa é que a mudança tem uma base histórica muito forte e ela está
ganhando as suas formas de ação que são inovadoras, supresivas, eficazes e algum de nós decidimos apoiá-los, apesar de nossa
herança dessa ética que envelhece, por incapaz de atender os interesses da maioria.
Os sem-terra tratados como fato policial não impede de alguns intelectuais independentes de apoiá-los e a população de
desejar que eles tenham sucesso.
O DOCUMENTÁRIO DENUNCIA A FORMA EQUIVOCADA QUE O MST É
APRESENTADO NA MÍDIA
A gente é chamado a pensar na violência como ela é definida
tradicionalmente, mas a gente não entende, não compreende o mecanismo
intelectual dessas novas formas de Solidariedade e Reivindicação.
“O BRASIL JAMAIS TEVE CIDADÃOS. NÓS, A CLASSE MÉDIA, NÃO QUEREMOS DIREITOS, NÓS QUEREMOS
PRIVILÉGIOS. OS POBRES NÃO TEM DIREITOS. NÃO HÁ POIS CIDADANIA NESSE PAÍS. NUNCA HOUVE.
Milton Santos
As formas tradicionais de democracias já não convencem os mais
pobres. Assim grupos buscam alternativa para uma globalização solidária.
O mundo possível deve vir do Estado. Segundo Milton a
desorganização que estamos vivendo pode não ser ruim se ela for
acompanhada por intelectuais na compreensão das condições nas quais
estamos vivendo. Acredita que certas formas de mudanças só acontecerão
a partir do Estado. Não serão ONGs nem o Terceiro Setor a fazê-las porque
o Estado é indispensável, sobretudo porque ele é abarcativo, ou seja, só ele
pode cuidar do conjunto das pessoas que precisam de cuidados. O Estado
se torna cada vez mais indispensável porque as fontes criadoras de
indiferenças são muitos maiores do que no passado então é necessário que
o Estado intervenha, um estado socializante.
E Saramago cuja obra que lhe deu o Nobel “Ensaio sobre a cegueira” é
também cobrada no processo da UESB através de adaptação cinematográfica,
aparece no documentário dizendo:
Tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa: a democracia.
Ela está aí, como se fosse uma espécie de santa no altar, de quem já não se
espera milagres, mas que está aí como referência. E não se repara que a
democracia em que vivemos é uma democracia seqüestrada, condicionada,
amputada.
O poder do cidadão, o poder de cada um de nós, limita-se, na esfera política, a tirar um governo de que não se gosta e a
pôr outro de que talvez venha a se gostar. Nada mais. Mas as grandes decisões são tomadas numa outra grande esfera e todos
sabemos qual é. As grandes organizações financeiras internacionais, os FMIs, a Organização Mundial do Comércio, os bancos
8. mundiais. Nenhum desses organismos é democrático. E, portanto, como falar em democracia se aqueles que efetivamente
governam o mundo não são eleitos democraticamente pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nessas
organizações? Onde está então a democracia?
Então Milton diz:
A questão é essa: a gente esvaziou a palavra democracia de conteúdo. Falam de democracia sem saber muito bem do que
estão falando. Utilizamos uma série de conceitos de outro tempo que se tornaram vazios porque o tempo mudou. O que é
conveniente. O que ficou foi o eleitoral. O resto, a representatividade a responsabilidade...Tudo isso perdeu força. A coerência com
idéias. Essa transparência só é possível se o partido tivesse claramente idéias, senão de que é que a gente tá falando se a gente
não souber o que os partidos querem fazer de nós.
Nós reclamamos contra os totalitarismo e caímos noutro.
Noutras formas de totalitarismo onde nos é exigindo um
comportamento estenda, onde, para ser eficaz temos que seguir
um mesmo modelo, uma mesma bula, onde os caminhos parecem
ser marcados de forma rígida e todo escape é punido na primeira
esquina. Então acho que nunca houve um mundo que espalhasse
que a liberdade é a forma suprema de vida e ao mesmo tempo
suprimisse a verdadeira liberdade. Porque essa carência de
liberdade que compromete inclusive o exercício da cidadania que
creio que é uma marca de nosso tempo e, mais cedo ou mais
tarde, vai se mostrar insuportável como os totalitarismos que
tiveram os seus dias contados.
A globalização produz esses globalitarismo. Globalitarismo que existe para reproduzir a globalização. Acho que esse ciclo
de coisas que a gente vai ter que quebrar através da produção de formas democráticas que sejam realmente democráticas.
Utopia para o século XXI
Eu creio que as condições da geografia atual nos permitem ver que outra realidade é possível. Essa outra realidade é boa
para a maior parte da sociedade. Nesse sentido sou é otimista. Sou pessimista quanto ao que está aí, mas otimista quanto ao que
pode chegar. Virá outra globalização!
Estamos fazendo ensaios do que será a humanidade. Nunca houve...
... ...
Milton santos morreu em 24 de junho de 2001...mas
9. Terra
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço prá ti
Pequenina como se eu fosse
O saudoso poeta
E fosses a Paraíba...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mãe dê coragem
Prá gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas do nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Na sacada dos sobrados
Da velha são Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!