1) O documento descreve a vida e obra do escritor português Miguel Torga, incluindo sua infância no Brasil, educação, carreira como médico e escritor.
2) Torga publicou vários livros de ficção e poesia ao longo de sua carreira e foi pioneiro na escrita diarística portuguesa.
3) Ele foi um importante contribuidor para revistas literárias e fundou sua própria revista chamada Manifesto.
Carlos e Ega viajam pelo mundo por um ano e meio. Quando Ega retorna, conta que Carlos ficou em Paris e alugou um apartamento, enviando seus pertences de Portugal para lá. Ega também menciona que recebeu uma carta de Maria Eduarda contando que iria se casar com um homem chamado Mr. de Trelain e comprou uma propriedade em Orleães. Carlos vê este casamento como o fim da história de Maria Eduarda.
O documento fornece informações sobre o heterónimo Alberto Caeiro de Fernando Pessoa. Apresenta sua biografia, características poéticas, filosofia anti-metafísica e objetivista e ideias fundamentais como a importância das sensações e a harmonia com a natureza.
Lista obras textos educação Literária SecundárioBE123AEN
A biblioteca da escola possui obras literárias dos séculos XIX e XX para os alunos do 10o, 11o e 12o ano. No 10o ano destacam-se as Crónicas de D. João I e os Lusíadas. No 11o ano há várias obras como "Sermão de Santo António" e Os Maias. No 12o ano encontram-se poesias de Fernando Pessoa e prosa de José Saramago.
O documento descreve a estrutura tripartida da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, dividida nas partes "Brasão", "Mar Português" e "O Encoberto". Cada parte representa uma fase do ciclo de vida e morte da pátria portuguesa, indo do nascimento com os fundadores, à realização do império, até a morte e promessa de renascimento no Quinto Império. A estrutura carrega um significado simbólico e ajudar a construir o sentido da obra sobre o destino de
O poema descreve o encontro de Ricardo Reis e Lídia à beira do rio. Reis defende uma filosofia epicurista de fruição do momento presente, mas reconhece que a vida é fugaz e a morte inevitável. Propõe, então, uma atitude passiva de aceitação do destino em vez de paixões intensas, para evitar o sofrimento face à brevidade da vida.
Este documento resume o livro poético "Mensagem" de Fernando Pessoa. É dividido em três partes, cada uma explorando um aspecto da história e cultura de Portugal através de poemas sobre figuras históricas. O poema mais famoso é "Mar Português", lamentando os sacrifícios feitos durante a era dos descobrimentos portugueses.
Blimunda é uma das personagens principais e contribui para o desenvolvimento da história ao longo da narrativa.
Ela é retratada de forma dinâmica, com sua personalidade e comportamento mudando ao longo da história.
Blimunda também representa o povo e é caracterizada tanto física quanto psicologicamente de forma detalhada no documento.
O documento descreve o romance O Ano da Morte de Ricardo Reis de José Saramago. O livro narra o regresso de Ricardo Reis a Portugal após a morte de Fernando Pessoa e sua vida em Lisboa no ano de 1936, observando os acontecimentos políticos e sociais da época. Ricardo Reis tem encontros com o fantasma de Pessoa e reflete sobre seu papel como heterônimo e sobre Portugal na ditadura de Salazar.
Carlos e Ega viajam pelo mundo por um ano e meio. Quando Ega retorna, conta que Carlos ficou em Paris e alugou um apartamento, enviando seus pertences de Portugal para lá. Ega também menciona que recebeu uma carta de Maria Eduarda contando que iria se casar com um homem chamado Mr. de Trelain e comprou uma propriedade em Orleães. Carlos vê este casamento como o fim da história de Maria Eduarda.
O documento fornece informações sobre o heterónimo Alberto Caeiro de Fernando Pessoa. Apresenta sua biografia, características poéticas, filosofia anti-metafísica e objetivista e ideias fundamentais como a importância das sensações e a harmonia com a natureza.
Lista obras textos educação Literária SecundárioBE123AEN
A biblioteca da escola possui obras literárias dos séculos XIX e XX para os alunos do 10o, 11o e 12o ano. No 10o ano destacam-se as Crónicas de D. João I e os Lusíadas. No 11o ano há várias obras como "Sermão de Santo António" e Os Maias. No 12o ano encontram-se poesias de Fernando Pessoa e prosa de José Saramago.
O documento descreve a estrutura tripartida da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, dividida nas partes "Brasão", "Mar Português" e "O Encoberto". Cada parte representa uma fase do ciclo de vida e morte da pátria portuguesa, indo do nascimento com os fundadores, à realização do império, até a morte e promessa de renascimento no Quinto Império. A estrutura carrega um significado simbólico e ajudar a construir o sentido da obra sobre o destino de
O poema descreve o encontro de Ricardo Reis e Lídia à beira do rio. Reis defende uma filosofia epicurista de fruição do momento presente, mas reconhece que a vida é fugaz e a morte inevitável. Propõe, então, uma atitude passiva de aceitação do destino em vez de paixões intensas, para evitar o sofrimento face à brevidade da vida.
Este documento resume o livro poético "Mensagem" de Fernando Pessoa. É dividido em três partes, cada uma explorando um aspecto da história e cultura de Portugal através de poemas sobre figuras históricas. O poema mais famoso é "Mar Português", lamentando os sacrifícios feitos durante a era dos descobrimentos portugueses.
Blimunda é uma das personagens principais e contribui para o desenvolvimento da história ao longo da narrativa.
Ela é retratada de forma dinâmica, com sua personalidade e comportamento mudando ao longo da história.
Blimunda também representa o povo e é caracterizada tanto física quanto psicologicamente de forma detalhada no documento.
O documento descreve o romance O Ano da Morte de Ricardo Reis de José Saramago. O livro narra o regresso de Ricardo Reis a Portugal após a morte de Fernando Pessoa e sua vida em Lisboa no ano de 1936, observando os acontecimentos políticos e sociais da época. Ricardo Reis tem encontros com o fantasma de Pessoa e reflete sobre seu papel como heterônimo e sobre Portugal na ditadura de Salazar.
O documento descreve as principais personagens do romance Os Maias de Eça de Queirós. Afonso da Maia é o patriarca da família, símbolo do liberalismo, que morre após descobrir o incesto entre os netos Carlos e Maria Eduarda. Carlos é o protagonista que fracassa na vida após se deixar contaminar pela ociosidade portuguesa. Maria Eduarda é inicialmente apresentada como uma deusa e mais tarde revela-se prima de Carlos, levando-os a consumar o incesto.
1) Miguel Torga foi um poeta, romancista e dramaturgo português nascido em 1907 na região de Trás-os-Montes que se notabilizou pela sua ligação à terra natal e à natureza em sua obra.
2) Sua temática gira em torno do desespero humanista, da problemática religiosa e do sentimento telúrico, expressando a essência do homem e sua ligação com a terra e o divino.
3) Os poemas "Brinquedo" e "Regresso" ilustram essa ligação, mostrando a
Álvaro de Campos foi um heterónimo de Fernando Pessoa. Passou a infância e adolescência na África do Sul e estudou engenharia. Teve três fases poéticas marcadas pelo decadentismo, sensacionismo e pessimismo. Alberto Caeiro focou-se na natureza enquanto Álvaro tentou viver intensamente mas nunca alcançou a felicidade completa.
O documento descreve os principais aspectos do narrador e do espaço no romance Memorial do Convento de José Saramago. Quanto ao narrador, ele é polivalente, assumindo diferentes funções como narrador omnisciente, homodiegético e autodiegético. Em termos de espaço, as cenas decorrem principalmente em Lisboa e Mafra, com destaque para locais como o Rossio, Terreiro do Paço e o convento em construção.
- Biografia de Fernando Pessoa e seus principais heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos;
- O fingimento artístico/poético onde a dor real é transformada em poesia através da imaginação e não dos sentimentos;
- Poemas como "Autopsicografia" e "Isto" ilustram essa ideia de fingimento para a criação poética.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
Este documento fornece instruções sobre como escrever um artigo de apreciação crítica, incluindo sua estrutura e linguagem. A estrutura inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento contém opiniões pessoais e argumentos. Um exemplo analisa criticamente o concerto da banda portuguesa GNR no Rock in Rio.
A hereditariedade, a educação e o meio em os maiasMaria Rodrigues
Os capítulos descrevem a educação contrasta de Carlos e Eusebiozinho, um educado à inglesa e o outro tradicionalmente. O meio burguês de Santa Olávia é caracterizado como fútil e sem cultura. A hereditariedade e o meio influenciaram mais o comportamento de Carlos do que a sua educação diferente do pai, levando-os a ambos ao fracasso.
1. A poesia trovadoresca galego-portuguesa desenvolveu-se entre os séculos XII-XIV na Península Ibérica. 2. As composições eram musicadas e cantadas em saraus nas cortes dos senhores feudais. 3. Foram coligidas em três cancioneiros dos séculos XIII-XIV, compreendendo cerca de 1680 composições.
Alberto Caeiro viveu no campo e escreveu poesia de forma intuitiva, valorizando os sentidos e a natureza. Ele rejeitava o pensamento filosófico e metafísico, preferindo apreciar o mundo tal como é através da percepção sensorial no presente. Sua poesia simples celebrava a beleza das coisas na sua originalidade.
O documento apresenta um resumo biográfico de D. João I, primeiro rei de Portugal da dinastia de Avis. Analisa também o poema "Sétimo (I)" de Fernando Pessoa, que celebra D. João I como alguém predestinado por Deus a defender Portugal e dar glória ao reino, imortalizando o seu nome na história portuguesa. O documento foi escrito por dois alunos como trabalho para a disciplina de Português na Escola Secundária Dr. Jorge Correia em Tavira.
Carlos fica sozinho em Lisboa após Afonso, Ega e os Cohen partirem. Carlos e Maria Eduarda planejam fugir para Itália e casar em Outubro, mas Carlos pensa no desgosto que dará ao avô. Mais tarde, Castro Gomes revela a Carlos que não é marido de Maria Eduarda, choqueando-o, mas Carlos não consegue romper o relacionamento após ouvir a história dela.
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)Sara Guerra
Este poema descreve D. Dinis como um rei multifacetado que foi lavrador, trovador e impulsionador da plantação do Pinhal de Leiria, cuja madeira possibilitou os Descobrimentos portugueses. Faz uma análise das partes lógicas, símbolos, recursos expressivos e intertextualidade com Os Lusíadas, destacando D. Dinis como um rei visionário que preparou o futuro de Portugal.
1) O documento analisa a estrutura interna e as personagens do romance Os Maias de Eça de Queirós. 2) A hereditariedade é determinante na construção da personalidade das personagens, como evidenciado pelos traços românticos de Pedro da Maia que herdou de sua mãe. 3) As personagens são caracterizadas de forma complexa e representam diferentes tipos sociais da época retratada no romance.
Eugénio de Andrade foi um poeta português nascido em 1923 no Fundão que viveu grande parte da vida no Porto. Sua poesia celebra a natureza e o corpo humano através do uso de imagens e palavras que fundem amor e mundo natural. Augusto Campos foi um poeta concretista brasileiro nascido em 1931 que publicou obras experimentais buscando formas precisas através da racionalidade e ciência.
Este documento é um resumo do poema "O Nevoeiro" de Fernando Pessoa, que faz parte da obra Mensagem. No poema, Pessoa descreve a situação de crise política, social e identitária de Portugal na época através da metáfora de um nevoeiro. Ele exorta o país a acordar e mudar para um futuro melhor na última estrofe, dizendo "É a Hora!".
Miguel Torga foi um médico e escritor português conhecido por sua vasta obra literária. Recebeu diversos prêmios importantes como o Prêmio Camões. Seu trabalho mais famoso foi seu Diário, publicado em 16 volumes. Torga abordou temas como a problemática religiosa, desespero humanista e sentimento de ligação com a terra em suas obras.
Miguel Torga nasceu em 1907 e faleceu em 1995. Formou-se em medicina na Universidade de Coimbra após emigrar para o Brasil na juventude. Publicou vários livros de poesia, contos e diários ao longo da vida. Foi um dos autores portugueses mais reconhecidos do século XX.
Trabalho de pesquisa sobre Miguel Torga: Vida e Obra, apresentado à unidade Curricular de TAT, ministrada no Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração (ISCIA), de Aveiro. Autores: Paulo Marques e Pedro Ribeiro
O documento descreve as principais personagens do romance Os Maias de Eça de Queirós. Afonso da Maia é o patriarca da família, símbolo do liberalismo, que morre após descobrir o incesto entre os netos Carlos e Maria Eduarda. Carlos é o protagonista que fracassa na vida após se deixar contaminar pela ociosidade portuguesa. Maria Eduarda é inicialmente apresentada como uma deusa e mais tarde revela-se prima de Carlos, levando-os a consumar o incesto.
1) Miguel Torga foi um poeta, romancista e dramaturgo português nascido em 1907 na região de Trás-os-Montes que se notabilizou pela sua ligação à terra natal e à natureza em sua obra.
2) Sua temática gira em torno do desespero humanista, da problemática religiosa e do sentimento telúrico, expressando a essência do homem e sua ligação com a terra e o divino.
3) Os poemas "Brinquedo" e "Regresso" ilustram essa ligação, mostrando a
Álvaro de Campos foi um heterónimo de Fernando Pessoa. Passou a infância e adolescência na África do Sul e estudou engenharia. Teve três fases poéticas marcadas pelo decadentismo, sensacionismo e pessimismo. Alberto Caeiro focou-se na natureza enquanto Álvaro tentou viver intensamente mas nunca alcançou a felicidade completa.
O documento descreve os principais aspectos do narrador e do espaço no romance Memorial do Convento de José Saramago. Quanto ao narrador, ele é polivalente, assumindo diferentes funções como narrador omnisciente, homodiegético e autodiegético. Em termos de espaço, as cenas decorrem principalmente em Lisboa e Mafra, com destaque para locais como o Rossio, Terreiro do Paço e o convento em construção.
- Biografia de Fernando Pessoa e seus principais heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos;
- O fingimento artístico/poético onde a dor real é transformada em poesia através da imaginação e não dos sentimentos;
- Poemas como "Autopsicografia" e "Isto" ilustram essa ideia de fingimento para a criação poética.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
Este documento fornece instruções sobre como escrever um artigo de apreciação crítica, incluindo sua estrutura e linguagem. A estrutura inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento contém opiniões pessoais e argumentos. Um exemplo analisa criticamente o concerto da banda portuguesa GNR no Rock in Rio.
A hereditariedade, a educação e o meio em os maiasMaria Rodrigues
Os capítulos descrevem a educação contrasta de Carlos e Eusebiozinho, um educado à inglesa e o outro tradicionalmente. O meio burguês de Santa Olávia é caracterizado como fútil e sem cultura. A hereditariedade e o meio influenciaram mais o comportamento de Carlos do que a sua educação diferente do pai, levando-os a ambos ao fracasso.
1. A poesia trovadoresca galego-portuguesa desenvolveu-se entre os séculos XII-XIV na Península Ibérica. 2. As composições eram musicadas e cantadas em saraus nas cortes dos senhores feudais. 3. Foram coligidas em três cancioneiros dos séculos XIII-XIV, compreendendo cerca de 1680 composições.
Alberto Caeiro viveu no campo e escreveu poesia de forma intuitiva, valorizando os sentidos e a natureza. Ele rejeitava o pensamento filosófico e metafísico, preferindo apreciar o mundo tal como é através da percepção sensorial no presente. Sua poesia simples celebrava a beleza das coisas na sua originalidade.
O documento apresenta um resumo biográfico de D. João I, primeiro rei de Portugal da dinastia de Avis. Analisa também o poema "Sétimo (I)" de Fernando Pessoa, que celebra D. João I como alguém predestinado por Deus a defender Portugal e dar glória ao reino, imortalizando o seu nome na história portuguesa. O documento foi escrito por dois alunos como trabalho para a disciplina de Português na Escola Secundária Dr. Jorge Correia em Tavira.
Carlos fica sozinho em Lisboa após Afonso, Ega e os Cohen partirem. Carlos e Maria Eduarda planejam fugir para Itália e casar em Outubro, mas Carlos pensa no desgosto que dará ao avô. Mais tarde, Castro Gomes revela a Carlos que não é marido de Maria Eduarda, choqueando-o, mas Carlos não consegue romper o relacionamento após ouvir a história dela.
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)Sara Guerra
Este poema descreve D. Dinis como um rei multifacetado que foi lavrador, trovador e impulsionador da plantação do Pinhal de Leiria, cuja madeira possibilitou os Descobrimentos portugueses. Faz uma análise das partes lógicas, símbolos, recursos expressivos e intertextualidade com Os Lusíadas, destacando D. Dinis como um rei visionário que preparou o futuro de Portugal.
1) O documento analisa a estrutura interna e as personagens do romance Os Maias de Eça de Queirós. 2) A hereditariedade é determinante na construção da personalidade das personagens, como evidenciado pelos traços românticos de Pedro da Maia que herdou de sua mãe. 3) As personagens são caracterizadas de forma complexa e representam diferentes tipos sociais da época retratada no romance.
Eugénio de Andrade foi um poeta português nascido em 1923 no Fundão que viveu grande parte da vida no Porto. Sua poesia celebra a natureza e o corpo humano através do uso de imagens e palavras que fundem amor e mundo natural. Augusto Campos foi um poeta concretista brasileiro nascido em 1931 que publicou obras experimentais buscando formas precisas através da racionalidade e ciência.
Este documento é um resumo do poema "O Nevoeiro" de Fernando Pessoa, que faz parte da obra Mensagem. No poema, Pessoa descreve a situação de crise política, social e identitária de Portugal na época através da metáfora de um nevoeiro. Ele exorta o país a acordar e mudar para um futuro melhor na última estrofe, dizendo "É a Hora!".
Miguel Torga foi um médico e escritor português conhecido por sua vasta obra literária. Recebeu diversos prêmios importantes como o Prêmio Camões. Seu trabalho mais famoso foi seu Diário, publicado em 16 volumes. Torga abordou temas como a problemática religiosa, desespero humanista e sentimento de ligação com a terra em suas obras.
Miguel Torga nasceu em 1907 e faleceu em 1995. Formou-se em medicina na Universidade de Coimbra após emigrar para o Brasil na juventude. Publicou vários livros de poesia, contos e diários ao longo da vida. Foi um dos autores portugueses mais reconhecidos do século XX.
Trabalho de pesquisa sobre Miguel Torga: Vida e Obra, apresentado à unidade Curricular de TAT, ministrada no Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração (ISCIA), de Aveiro. Autores: Paulo Marques e Pedro Ribeiro
Miguel Torga escreveu em 1941 o ensaio "Um Reino Maravilhoso" sobre a província de Trás-os-Montes, descrevendo-a como um lugar de grande beleza natural e generosidade das pessoas. O texto descreve a paisagem montanhosa e os vales férteis da região, bem como as tradições e hospitalidade dos seus habitantes.
1) Miguel Torga foi um escritor português nascido em 1907 que se destacou por sua vasta obra literária que inclui poesia, ficção e diários.
2) Ele passou parte de sua juventude no Brasil trabalhando em uma fazenda antes de se tornar médico e se estabelecer em Portugal.
3) Torga foi um prolífico escritor que publicou diversos livros ao longo de sua vida e recebeu vários prêmios literários.
O documento apresenta um resumo do livro "Bichos" de Miguel Torga. O livro conta histórias de animais e pessoas da região de Trás-os-Montes em Portugal, explorando a relação entre humanos e a natureza. As narrativas são contadas por narradores oniscientes e abordam temas como o passar do tempo e conflitos existenciais. A linguagem é simples e coloquial, característica do modernismo português da época.
1) O documento apresenta um roteiro de leitura e interpretação do livro "Memorial do Convento" de José Saramago.
2) Contém questões sobre os primeiros dez capítulos da obra para ajudar na compreensão da narrativa.
3) As questões variam entre pedidos de definição de termos, identificação de personagens e situações, e inferências a partir do texto.
Miguel Torga foi um poeta, médico e escritor português nascido em 1907 na aldeia de S. Martinho de Anta. Publicou diversos livros de poesia, prosa e teatro ao longo de sua carreira e recebeu vários prêmios literários, incluindo o Prêmio Camões. José Régio foi um poeta, romancista, dramaturgo e ensaísta português nascido em 1901. Fundou a influente revista Presença e publicou diversos livros de poesia. Mia Couto é um escrit
O documento relata um resumo de uma avaliação sobre Os Lusíadas de Camões, contendo questões sobre: 1) Os objetivos do poeta em imortalizar os feitos portugueses; 2) A estrutura épica da obra seguindo modelos clássicos como Virgílio; 3) O herói coletivo representado por Portugal.
1. Um arqueólogo planeja localizar um navio carregado de ouro e prata que naufragou na baía de Setúbal no final do século XVI para recuperar seu tesouro.
2. O arqueólogo já localizou 12 navios naufragados e está reunindo informações sobre um possível naufrágio holandês perto de Melides para mapear arqueologicamente a região.
3. O texto descreve então a história de um navio espanhol da frota das Índias Ocidentais que naufragou em Setúbal
O documento apresenta a biografia do escritor português Miguel Torga. Aborda sua infância, educação, carreira literária e obras publicadas. Destaca seu trabalho pioneiro no gênero diarístico português e sua admiração por Fernando Pessoa, considerado por Torga o maior poeta português do século.
O documento resume a vida e obra do escritor português Miguel Torga. Começa com sua infância em S. Martinho de Anta e sua educação no Brasil e Portugal. Detalha sua carreira literária, incluindo suas contribuições para revistas literárias e publicação de vários livros de ficção, poesia e teatro. Também discute seus prêmios literários.
O documento descreve a vida e obra do escritor português Miguel Torga, desde sua infância em S. Martinho de Anta até sua morte em 1995. Detalha sua educação no Brasil e Portugal, seu trabalho como médico, e sua longa carreira como um dos mais prolíficos e premiados autores portugueses do século 20.
O documento descreve a vida e obra do escritor português Miguel Torga. Começa com sua infância em Portugal e adolescência no Brasil, onde trabalhou em uma fazenda. Estudou medicina em Coimbra e começou a publicar poesia e contos. Torga teve uma longa carreira como médico e escritor, publicando diversos livros de ficção, poesia e diários. Ele é considerado um pioneiro da escrita diarística portuguesa.
O documento descreve a vida e obra do escritor português Miguel Torga. Começa com sua infância em Portugal e adolescência no Brasil, onde trabalhou em uma fazenda. Posteriormente, estudou medicina em Coimbra e começou a publicar poesia e contos. Torga teve uma carreira prolífica como autor, publicando diversos livros em vários gêneros literários ao longo de sua vida.
Narração sobre a vida e obra de Miguel Torga, elaborada pelas formandas do curso EFA - básico de Apoio Familiar, da escola Secundária de Caldas de Vizela
Trabalho dos poetas do sec.xx 1 miguel torga e mário quintanaRosário Cunha
Este documento resume a vida e obra do escritor português Miguel Torga. Em três frases:
Miguel Torga destacou-se como um dos principais poetas do século XX em Portugal, tendo nascido numa família humilde em 1907. Publicou diversos livros de poesia, memórias, ensaios e romances ao longo da sua carreira, explorando temas como o desespero humanista e a ligação ao solo natal. Torga dividiu a sua vida entre a medicina e a literatura, exercendo grande influência na
1) Miguel Torga foi um poeta e escritor português nascido em 1917 em S. Martinho de Anta.
2) Publicou diversas obras de poesia entre 1928 e 2000, incluindo Rampa, O Outro Livro de Job e Penas do Purgatório.
3) Foi médico e se destacou como contista, romancista e ensaísta, autor de mais de 50 obras que exploram temas como a natureza e a condição humana.
Florbela Espanca foi uma poeta portuguesa que viveu de 1894 a 1930. Publicou vários livros de poesia e prosa, incluindo Livro de Mágoas e Livro de Sóror Saudade. Sua vida foi marcada por sofrimentos íntimos que transformou em poesia de alta qualidade.
Miguel Torga foi um dos mais importantes escritores portugueses do século XX. Publicou diversos livros de poesia, prosa e memórias ao longo de sua vida. Seu Diário, public
Florbela Espanca foi uma poetisa portuguesa que viveu de 1894 a 1930. Publicou vários livros de poesia e prosa, incluindo Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade e Charneca em Flor. Sua vida foi marcada por sofrimentos íntimos que transformou em poesia de alta qualidade. Miguel Torga foi um importante escritor português do século XX, destacando-se como poeta, contista e memorialista. Publicou diversas obras incluindo Rampa, O outro livro de Job
Florbela Espanca foi uma poeta portuguesa que viveu de 1894 a 1930. Publicou vários livros de poesia e prosa, incluindo Livro de Mágoas e Livro de Sóror Saudade. Sua vida foi tumultuada, mas transformou seus sofrimentos em poesia de alta qualidade.
Miguel Torga foi um dos mais importantes escritores portugueses do século XX. Publicou várias obras de poesia, prosa e teatro, destacando-se como memorialista. Seu Diário, publicado
Biogrfia de saramago preparada para pdf.stcnsaidjv
José Saramago nasceu em Portugal no século 20 e tornou-se um importante escritor e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. Suas obras exploraram temas políticos e religiosos de forma crítica e controversa, o que levou a tensões com a Igreja Católica. Saramago faleceu em 2010 depois de uma prolífica carreira literária.
Este documento apresenta breves biografias de importantes figuras portuguesas do século XX, incluindo os poetas Fernando Pessoa e Florbela Espanca, o artista Almada Negreiros, o escritor José Régio, e outros como Miguel Torga, José Saramago, Álvaro Cunhal e Amália Rodrigues.
Este documento apresenta breves biografias de importantes figuras portuguesas do século XX, incluindo os poetas Fernando Pessoa e Florbela Espanca, o artista Almada Negreiros, o escritor José Régio, e outros como Miguel Torga, José Saramago, Álvaro Cunhal, João Villaret e Amália Rodrigues.
Este documento apresenta breves biografias de importantes figuras portuguesas do século XX, incluindo os poetas Fernando Pessoa e Florbela Espanca, o artista Almada Negreiros, o escritor José Régio, e outros como Miguel Torga, José Saramago, Álvaro Cunhal e Amália Rodrigues.
Este documento apresenta breves biografias de importantes figuras portuguesas do século XX, incluindo poetas, escritores, atores e políticos. Entre eles, destacam-se o poeta Fernando Pessoa, a poetisa Florbela Espanca, o escritor José Saramago que recebeu o Prémio Nobel da Literatura, e a fadista Amália Rodrigues que levou a cultura portuguesa para o mundo.
1) A cronologia traça a vida e obra do escritor português José Eustáquio Ferreira de Castro desde seu nascimento em 1898 até 1952;
2) Ele viveu no Brasil entre 1911-1919 onde trabalhou em seringais e publicou seus primeiros contos e romances;
3) Após retornar a Portugal em 1919, estabeleceu-se como jornalista e escritor, publicando várias obras que o consagraram como um dos maiores nomes da literatura portuguesa.
1) A cronologia traça a vida e obra do escritor português José Eustáquio Ferreira de Castro desde seu nascimento em 1898 até 1952;
2) Ele viveu no Brasil entre 1911-1919 onde trabalhou em seringais e publicou seus primeiros contos e romances;
3) Após retornar a Portugal em 1919, estabeleceu-se como jornalista e escritor, publicando várias obras que o consagraram como um dos maiores nomes da literatura portuguesa.
Miguel Torga (1907-1995) foi um médico e escritor português. Trabalhou na infância na fazenda do tio no Brasil e estudou medicina na Universidade de Coimbra. Publicou seu primeiro livro em 1928 e colaborou na revista Presença, tornando-se uma figura importante do modernismo português. Mudou-se para Vila Nova em 1934 e casou-se em 1940, tendo uma filha em 1955. Publicou diversas obras ao longo da vida sob o pseudônimo Miguel Torga.
Mario de Quintana foi um poeta e tradutor brasileiro nascido em 1906 no Rio Grande do Sul. O documento descreve sua vida e obra, incluindo detalhes sobre sua educação, carreira como tradutor e jornalista, principais publicações e reconhecimentos recebidos. Também fornece uma bibliografia extensa de suas traduções e obras. Quintana foi uma importante figura nas letras brasileiras no século XX.
Um homem de meia-idade usava uma fita rosa no casaco para conscientizar sobre câncer de mama. Ele foi alvo de piadas de homens mais jovens em um bar, mas explicou que usava a fita para homenagear sua mãe, esposa e filha, que morreu de câncer de mama recentemente. Isso comoveu os homens, e o mais velho convenceu um deles a levar a mensagem adiante.
1) Uma professora britânica sobreviveu a 5 tumores mamários eliminando todos os lácteos de sua dieta.
2) Sua investigação mostrou que as taxas de câncer de mama na China são muito menores devido à incapacidade dos chineses de digerir leite.
3) Após eliminar todos os produtos lácteos, o tumor da professora começou a encolher em apenas duas semanas e desapareceu completamente em seis semanas.
O documento descreve locais e aspectos históricos de Lisboa no início do século XX, incluindo o "Lago" do Marquês de Pombal, a Doca do Arsenal, o Cais de Cacilhas, tráfego na Avenida da Liberdade, engarrafamentos no Campo Pequeno, o primeiro Auto-Bar, a Avenida de Roma e a Praça de Londres. O texto também menciona uma loja de camisas e moda em Carcavelos no ano 1900.
Este documento apresenta vários poemas e excertos biográficos do poeta português Eugénio de Andrade. A biografia resume que ele nasceu em 1923 no Fundão e faleceu em 2005 no Porto após uma doença prolongada. Os poemas tratam de temas como amor, saudade, natureza e a fragilidade das palavras.
En 1963, un habitante de Derinkuyu descubrió casualmente una ciudad subterránea abandonada debajo de su casa en Capadocia, Turquía. Los arqueólogos exploraron la ciudad y encontraron 20 niveles subterráneos que se extienden hasta 85 metros de profundidad, aunque solo los 8 niveles superiores son accesibles al público. La ciudad subterránea servía como refugio para miles de personas que vivían allí para protegerse de invasiones, y contenía establos, cocinas, una iglesia, bodegas y
As Grutas de Naica, localizadas no México, abrigam os maiores cristais naturais do mundo, compostos de selenita. Estes cristais gigantes, com até 14 metros de comprimento, se formaram devido às condições quentes e úmidas nas cavernas a cerca de 300 metros abaixo da superfície. Embora seja uma descoberta geológica notável, o ambiente extremo das grutas torna visitas difíceis e perigosas para os seres humanos.
Este documento descreve a história de Rachel Corrie, uma ativista pacifista americana de 23 anos que foi morta por uma escavadeira israelita enquanto protestava contra a demolição de casas palestinas na fronteira de Gaza. O documento detalha como Rachel se juntou a um grupo de ativistas para bloquear as escavadeiras israelitas e como ela acabou sendo atropelada e morta por uma delas durante um protesto pacífico. O autor usa a história de Rachel para apelar por uma solução pacífica para
Sócrates estava se afogando em um lago quando foi salvo por três homens. Agradecido, ele disse que poderia conceder qualquer pedido deles. Um pediu um emprego para seu filho, outro queria aprender a ler e o terceiro, Zé Botina, pediu um grande funeral quando morresse por ter salvo Sócrates, temendo a reação de sua cidade natal ao saber do ocorrido.
1) O documento descreve vários casos de políticos e funcionários públicos portugueses que recebem altas pensões e remunerações após se aposentarem em idades relativamente jovens.
2) Alguns destes casos incluem pessoas que recebem três pensões estatais ao mesmo tempo ou que acumulam pensões com altos salários em cargos públicos.
3) O documento critica este sistema por alegar que leva à falência da segurança social e beneficia desproporcionalmente alguns indivíduos.
O autor olhou para o céu e perguntou a Deus se Sócrates iria para o céu quando morresse. Deus respondeu, mas a resposta não é revelada. O autor ficou esclarecido após a resposta de Deus.
Uma fotografia tirada na ilha de Sumatra na Indonésia mostra uma enorme onda do tsunami de 26 de dezembro de 2004, medindo 32 metros de altura. Acredita-se que a pessoa que tirou a foto morreu poucos segundos depois, já que a câmera foi encontrada um mês e meio depois do desastre. A foto ilustra a fragilidade humana diante das forças da natureza.
O documento discute o colesterol, incluindo o que é, onde é encontrado, os tipos de colesterol (LDL e HDL), aterosclerose, fatores de risco para doenças cardíacas, e formas de prevenir e tratar níveis elevados de colesterol através de mudanças no estilo de vida e medicamentos.
Um concurso de arte moderna foi realizado onde cada artista poderia usar apenas uma folha de papel, resultando em belas obras tridimensionais criadas a partir de um único pedaço de papel.
O documento fala sobre como as pessoas podem se sentir sozinhas e abandonadas, mas que o Ministério das Finanças sempre estará interessado e pensando nelas, especialmente no que diz respeito a impostos e receitas do governo.
Este documento presenta una lista de imágenes de lugares y paisajes alrededor del mundo, incluyendo pingüinos en la Antártida, tulipanes en Holanda, campos en China, cerezos en Japón, geiseres en Islandia y paisajes en países como Escocia, Egipto, Bulgaria y Vietnam.
O documento fornece informações sobre várias casas de ópera ao redor do mundo, incluindo detalhes sobre sua localização, data de inauguração, características arquitetônicas e performances realizadas. Links para fotos de alta resolução de alguns teatros também são fornecidos no final do texto.
O documento convida o leitor a ver imagens de animais em um mundo onde o amor, carinho e naturalidade são valores predominantes, longe de futilidades e vaidade. O autor descreve esse mundo idealizado como um lugar espontâneo, pacífico e sem preconceitos, onde a beleza e grandeza vêm da alma.
O documento descreve as propriedades e usos domésticos da água oxigenada. Foi desenvolvida na década de 1920 para tratar infecções e gangrena em soldados e reduziu amputações na 2a Guerra. É um potente desinfetante barato e fácil de usar, porém recebe pouca divulgação por competir com produtos farmacêuticos e de higiene. Seus usos incluem bochechos, escovas de dentes, desinfetar superfícies, carne, pés, ferimentos e roupas
2. Miguel Torga O Homem, o Escritor, o Tempo, a Terra e a Democracia Diaporama de Luís Aguilar e Vitália Rodrigues Concebido a partir do livro Fotobiografias de Clara Rocha. Consulado-Geral de Portugal em Montreal
4. Ter um destino é não caber no berço onde o corpo nasceu, é transpor as fronteiras uma a uma e morrer sem nenhuma. Miguel Torga In Fernão de Magalhães, Antologia Poética . Lisboa: Dom Quixote, 1999 .
5. Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Correia Rocha) nasceu em S. Martinho de Anta há cem anos, a 12.08.1907 e morreu em Coimbra a 17.01.1995. Nasci como um cabrito ou como um pé de milho
6.
7. O destino plantou-me aqui e arrancou-me daqui. E nunca mais as raízes me seguraram bem em nenhuma terra.
8. Os pais, Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros, e a irmã Maria
9. Em 1917, aos dez anos, vai para uma casa apalaçada do Porto, habitada por parentes da família. O pequeno criado ganhava quinze tostões por mês e dormia num cubículo de campainha à cabeceira. Fardado de branco servia de porteiro, “moço de recados”, regava o jardim, “limpava o pó e polia os metais da escadaria nobre”, “atendia campainhas”. Foi despedido um ano depois, devido à constante insubmissão.
10. Em 1918 vai para o Seminário de Lamego, onde viveu “um dos anos cruciais”da sua vida, tendo melhorado os conhecimentos de português, da geografia, da história, aprendido o latim e ganhado familiaridade com os textos sagrados . No fim das férias comunicou ao pai que não seria padre .
11. A grande aventura juvenil 1919 Foi então enviado, aos doze anos, para o Brasil (Minas Gerais), a fim de trabalhar numa fazenda que pertencia a um tio.
13. Simples máquina de trabalho era o último a deitar- -me e o primeiro a erguer-me, sem domingos nem dias santos para que a engrenagem funcionasse com perfeição. Carregar o moinho, mungir as vacas, tratar dos porcos, ir buscar os cavalos da cocheira ao pasto, limpá-los e arreá-los, rachar lenha, varrer o pátio e atender a freguesia que vinha comprar fumo, cachaça, carne seca, feijão, ou trocar grão por fubá; ir buscar o correio à povoação; fazer a escrita da fazenda, verificar à noite se as portas e as janelas estavam bem fechadas.
15. Em 1925, na convicção de que ele havia de vir a ser “doutor em Coimbra”, o tio propôs-se pagar-lhe os estudos como recompensa dos cinco anos de serviço.
16. Crescera por fora e por dentro. Aprendera a objectivar a vida, embora sempre tivesse sentido aquele chão como fabuloso e mágico e aonde pudera ser selvagem e natural.
17. Um dos seus títulos de glória é ter passado a adolescência no Brasil” , … o Brasil amei-o eu sempre, foi o meu segundo berço, sinto-o na memória, trago-o no pensamento .
18. De regresso a Portugal, fez em dois anos, os cinco do primeiro e segundo ciclo do curso liceal de sete. No Liceu José Falcão completou o terceiro ciclo num só ano, ficando apto a cursar uma Universidade.
19. . A caneta que escreve e a que prescreve revezam-se harmoniosamente na mesma mão. 1928 - Adolfo Rocha estudante universitário da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
20. Uma pobre colectânea de sonetos e canções que mereceu apenas críticas reprovativas e Torga nunca reimprimiu.
22. Foi com Balada da Morgue que, verdadeiramente assinei pacto com Orfeu . Presença , 24 , Janeiro 1930
23. Em 1929, com 22 anos, deu início à colaboração na revista Presença , folha de arte e crítica , com o poema “ Altitudes…”. A revista , fundada em 1927 pelo “grupo literário avançado” de José Régio, Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, era bandeira “literária do grupo modernista” e era também, “bandeira libertária”da Revolução Modernista .
24. Golpe Militar de 1926 A intervenção literária, já então a entendia Adolfo Rocha, como o único modo de combate numa pátria que é o cemitério da própria língua.
25. Em 1930 rompe definitivamente com a revista Presença , por razões de discordância estética e razões de liberdade humana .
26. Adolfo Rocha e Branquinho da Fonseca fundam a revista Sinal, que saiu em Julho de 1930.
28. Em 1931, contista em Pão Ázimo e poeta em Tributo , Adolfo Rocha já aparecia a público em edição de autor , como aconteceu com Abismo , no ano seguinte, e como aconteceria pela vida fora.
29. Conclui o curso universitário de medicina em 1933. Na hora em que esperava merecer da vida a alegria íntima do triunfo, sinto o medo do avesso quiçá o terror fundo que não diz donde vem nem para onde vai , anotou no dia da formatura. .
30. Regressa a S. Martinho de Anta com fama de revolucionário. Perdera definitivamente o lugar privilegiado no seio da tribo. Estava sem estar . Mudou-se, para Vila Nova, a meio do ano de 1934, concelho de Miranda do Corvo, distrito de Coimbra.
33. A vida afectiva. A única que vale a pena. Casa com Andrée Crabbé em 1940, estudante de nacionalidade belga - aluna de Estudos Portugueses , ministrados por Vitorino Nemésio em Bruxelas - que viera a Portugal para frequentar um curso de férias na Universidade de Coimbra.
34. Vou tentar ser bom marido, cumpridor. Mas quero que saibas, enquanto é tempo, que em todas as circunstâncias te troco por um verso. (A Criação do Mundo, V)
35. Miguel Torga e a filha Clara Rocha, nascida em 3 de Outubro de 1955.
40. Adolfo Correia Rocha aos 27 anos em 1934, auto-define-se pelo pseudónimo que criou Miguel e Torga
41. Miguel Homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno João Abel Manta
42. Torga ( Erica lusitanica) Designação nortenha da urze, planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho.
43. A Terceira Voz, em 1934 é publicado por Miguel Torga, com prefácio de Adolfo Rocha: Somos irmãos e temos a mesma riqueza: despeço-me de cena e dou a minha palavra de honra que não reapareço; …a minha voz mudou – porque o horizonte é maior …
44. Em Janeiro de 1936 funda, com Albano Nogueira, Manifesto, Revista de Arte e Crítica: Procurávamos um caminho de liberdade assumida onde nem o homem fosse traído, nem o artista negado, uma arte rebelde enraizada no circunstancial.
45. Afonso Duarte, Alvaro Salema, Bento de Jesus Caraça, Branquinho da Fonseca, Joaquim Namorado, Lopes Graça, Paulo Quintela, Vitorino Nemésio acompanha-vam-no nessa intervenção contrária ao individualismo presencista, alienado do real (que Eduardo Lourenço identificou, em 1957, no Comércio do Porto , com o artigo Presença, ou a Contra-Revolução do Modernismo Português ). Fernando Pessoa tinha lugar, naquele primeiro número, com o poema Nevoeiro .
46. Pode considerar-se Miguel Torga pioneiro e representante por antonomásia da escrita diarística portuguesa, por ser, juntamente com Virgílio Ferreira, com Conta Corrente, dos que lhe conferiram maior significância. O Diário torguiano, que o autor publicou ininterruptamente entre 1941 e 1993, retrata o pulsar do autor sobre o homem, o mundo e a vida, entre 3 de Janeiro de 1932 e 10 de Dezembro de 1993.
47. Morreu Fernando Pessoa. Mal acabei de ler a notícia no jornal, fechei a porta do consultório e meti-me pelos montes a cabo. Fui chorar com os pinheiros e com as fragas a morte do nosso maior poeta de hoje, que Portugal viu passar num caixão para a eternidade, sem ao menos perguntar quem era. In Diário I (3 de Dezembro de 1935)
48. No Dia de Camões de 1948, a propósito do artifício da figura de “escritor oficial” alheio à alma colectiva, havia de sugerir que Pessoa substituísse Camões, vastíssimo poeta, mas “cristalizado numa época”:
49. Fernando Pessoa, culturalmente considerado, não será muito mais poeta nacional deste século do que Camões? Por ser o símbolo da Pátria e por ter envolvido emblematicamente a glória do poeta. Glória pura que, como poucas, merecia a graça desse póstumo calor materno. Ninguém antes tinha realizado o milagre de criar de raiz um Portugal feito de versos .
51. Em 1937 começou a imprimir A Criação do Mundo , génese progressiva, numa consciência, da imagem da realidade circunstancial, visão de um mundo criado à nossa medida, original e único, povoado de seres reais que o tempo foi transformando em fantasmas.
53. Bichos surge em 1940, reeditado pouco depois, traduções sucessivas para variadíssimas línguas. Animais com sentir humano ou seres humanos vestidos de animais. Ou uma irmandade de animais e homens. Tudo numa argamassa de vida. O cão Nero, o galo Tenório, o jerico Morgado, o Ladino, o Ramiro. E a Madalena, caminhando na contra mão da contradição entre cultura e vida.
54. 1931 - Pão Ázimo . 1931 - Criação do Mundo . 1934 - A Terceira Voz . 1937 - Os Dois Primeiros Dias . 1938 - O Terceiro Dia da Criação do Mundo . 1939 - O Quarto Dia da Criação do Mundo . 1940 - Bichos . 1941 - Contos da Montanha . 1942 - Rua . 1943 - O Senhor Ventura . 1944 - Novos Contos da Montanha . 1945 - Vindima . 1951 - Pedras Lavradas 1974 - O Quinto Dia da Criação do Mundo . 1976 - Fogo Preso . 1981 - O Sexto Dia da Criação do Mundo . 1982 - Fábula de Fábulas . Ficção
55. 1928 - Ansiedade . 1930 - Rampa . 1931 - Tributo . 1932 - Abismo . 1936 - O Outro Livro de Job . 1943 - Lamentação . 1944 - Libertação . 1946 - Odes . 1948 - Nihil Sibi . 1950 - Cântico do Homem . 1952 - Alguns Poemas Ibéricos . 1954 - Penas do Purgatório . 1958 - Orfeu Rebelde . 1962 - Câmara Ardente . 1965 - Poemas Ibéricos . Poesia
56. Peças de Teatro 1941 - "Terra Firme" e "Mar" . 1947 - Sinfonia . 1949 - O Paraíso . 1950 - Portugal . 1955 - Traço de União .
57. Traduções Livros seus estão traduzidos para diversas línguas, algumas vezes publicados com um prefácio seu: espanhol, francês, inglês, alemão, chinês, japonês, croata, romeno, norueguês, sueco, holandês, búlgaro.
58. Prémios 1969 - Prémio do Diário de Notícias. 1976 - Prémio Internacional de Poesia de Knokke-Heist. 1980 - Prémio Morgado de Mateus, ex-aecquo com Carlos Drummond de Andrade. 1981 - Prémio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S. 1989 - É-lhe imposta a condecoração de Oficial na Ordem das Artes e Letras da República Francesa. 1989 - Prémio Camões. Os meus leitores mereciam-no . (Miguel Torga) 1991 - Prémio Personalidade do Ano. 1992 - Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores. 1993 - Prémio da Crítica, consagrando a sua obra .
60. Se existe alguém que escreve em português e merece o Nobel é Miguel Torga, não eu . Jorge Amado Foi proposto para o Prémio Nobel em 1960 . Sem êxito, possivelmente por interferências do Poder de então. Voltará a ser considerado uns anos mais tarde, não lhe tendo sido atribuído.
62. Uma literatura que produz, no mesmo século, dois vultos do calibre de Pessoa e Torga, pode considerar-se uma literatura de excelente saúde . Torrente Ballester In Entrevista a Miguel Viqueira em 1986
63. Hoje sei apenas gostar duma nesga de terra debruada de mar .
65. A política é para eles (os políticos) uma promoção e, para mim, uma aflição.
66. Foi preso várias vezes devido aos seus escritos, sendo a primeira em 1939, em Aljube. A PIDE negar-lhe-ia , várias vezes o pedido de visto para sair do país. Andrée Rocha é suspensa do seu lugar académico, passou a fazer traduções e a ajudar o marido na sua actividade profissional.
68. Em 1967, assina um manifesto no qual é pedida a aprovação de uma lei da Imprensa, a abolição da censura prévia e a interposição de recurso no caso de apreensão de livros .
69. Revolução de 25 de Abril Golpe militar. Assim eu acreditasse nos militares.
70. Estranha revolução esta, que desilude e humilha quem sempre ardentemente a desejou . Estamos a viver em pleno absurdo, a escrever no livro da História gatafunhos que nenhuma inteligência poderá decifrar no futuro. Todas as conjecturas têm a mesma probabilidade de acerto ou desacerto. Jogamos numa roleta de loucos, que tanto anda como desanda. O espectáculo que damos neste momento é o de um manicómio territorial onde enfermeiros improvisados e atrevidos submetem nove milhões de concidadãos a um electrochoque aberrante e desumano. 20 de Junho de 1975
71. Sobre a descolonização escreveria: Fomos descobrir o mundo em caravelas e regressámos dele em traineiras. Afanfarronice de uns, a incapacidade de outros e a irresponsabilidade de todos deu este resultado: o fim sem a grandeza de uma grande aventura. Metade de Portugal a ser o remorso da outra metade.
72. Primeiras eleições livres em democracia
73. Ramalho Eanes torna-se seu amigo e Torga dá-lhe um conselho. Seja sério, mas não se leve a sério.
74. Conheceram-se depois do 25 de Abril, quando Torga se afirmou como um dos sustentáculos do Partido Socialista na zona de Coimbra.
75. Nunca se filiou em partido algum: É ESCUSADO. NÃO POSSO TER OUTRO PARTIDO SENÃO O DA LIBERDADE . O meu partido é o mapa de Portugal
76. Em Outubro de 1983, Samora Machel, Presidente de Moçambique, visita oficialmente Portugal. Apresentados em Coimbra, Miguel Torga fez questão de mostrar-lhe a região duriense percorrida de helicóptero na companhia do Presidente português, em conversa fraterna acerca das duas pátrias e da indissolubilidade dos seus destinos. No diário de 20 de Outubro de 1986 lamentaria o fim trágico e prematuro daquela vida agitada e carismática .
77. Entrada de Portugal em 12 de Junho de 1985 no Mercado Comum Não apoia nem tem a mínima simpatia pela União Europeia. Ela ofende o seu espírito patriótico e o seu ideal de Pátria. Insurge-se contra a ideia da subserviência às ordens de uma Europa sem valores, incapaz de entender um povo que nela sempre os teve... É o repúdio de um poeta português pela irresponsabilidade com que meia dúzia de contabilistas lhe alienaram a soberania (...) e Maastricht há-de ser uma nódoa indelével na memória da Europa.
78. É também contra a regionalização: O mundo a braços com o drama das diversidades e nós, que há oitocentos anos temos a unidade nacional no território, na língua, nos costumes e na religião, vamos desmioladamente destruí-la?
80. Viajar, num sentido profundo, é morrer . Em 1937, Dezembro pardo viaja por Espanha, França e Itália. O fascismo em Espanha completava o cerco à liberdade
82. Em 1954, No Centro Transmontano de S. Paulo (Brasil)
83. Em 1973, no intuito de sentir pulsar o coração austral, de contemplar os cenários das nossas grandezas passadas e das nossas misérias presentes , empreende uma extensa viagem pela África lusófona no pressentimento de que chegara o fim da epopeia” lusa. .
84. Lá, como cá, um quadro não muda um homem. Mas um verso sim . No México em 1983 .
85. Em Abril de 1987, no processo de “assinatura da transmissão a curto prazo da soberania de Macau”, Miguel Torga aceita falar na celebração do Dia de Camões naquele recanto da pátria , últimos confins de Portugal . Macau, Gruta de Camões
87. Em Goa Em busca da presença portuguesa da qual só restam igrejas e baluartes
88. Em 19 de Novembro de 1986, declama oitenta poemas para o disco comemorativo dos seus oitenta anos de vida que saíu a público em 30 de Junho do ano seguinte .
90. Miguel Torga é um poeta em que um país se diz. Sophia de Mello Breyner Andresen Torga podia escrever e publicar sem parar, mas ia construindo, ao mesmo tempo, um dos monólogos mais radicais de toda a poesia portuguesa Eduardo Lourenço Reencarnação de um poeta mítico por excelência - daqueles que vive na intimidade das forças elementares (a terra, o sol, o vento, a água) para celebrá-las com o seu canto. David Mourão Ferreira
91. Foi sempre um homem, socialmente difícil. Pouco comunicativo, falando com mais convicção do que razão. Uma das facetas menos atraentes do carácter de M.T. é a sua forretice. Chega a comprar livros com exemplares dos seus. De Leiria a Coimbra viajava sempre em 3ª classe. Foi ao estrangeiro, por diversas vezes, percorrendo boa parte da Europa, aproveitando sempre boleia de dois amigos. Quase não oferece livros a ninguém, recusa dedicatórias e autógrafos, nunca confiou o seus livros a nenhuma editora, preferindo sempre "edições do autor", com pequena tiragem e no papel mais barato possível . Antônio Freire, in Lendo M.T..
92. Nem sempre escrevi que sou intransigente, duro, capaz de uma lógica que toca a desumanidade. [...] Nem sempre admiti que estava irritado com este camarada e aquele amigo. [...] A desgraça é que não me deixam estar só, pensar só, sentir só.
93. O HOMEM é, por desgraça, uma solidão: Nascemos sós, vivemos sós e morremos sós .
94. Aproxima-se o fim. E tenho pena de acabar assim, Em vez de natureza consumada, Ruína humana. Inválido de corpo E tolhido da alma… In Diário XVI , Coimbra, 10 de Dezembro de 1993 REQUIEM POR MIM
95. A Morte E o Poeta morreu. A sombra do cipreste pôde enfim Abraçar o cipreste. O torrão Caiu desfeito ao chão Da aventura celeste. Nenhum tormento mais, nenhuma imagem (No caixão, ninguém pode Fantasiar). Pronto para a viagem De acabar. Só no ouvido dos versos, Onde a seiva não corre, Uma rima perdura A dizer com brandura Que um Poeta não morre. Em 17 de Janeiro de 1995 morrem o médico Adolfo Rocha e o poeta Miguel Torga. Ambos repousam, sob uma única lage, em campa rasa no cemitério de S. Martinho de Anta.
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97. Grande parte deste diaporama foi construído a partir do livro Fotobiografias publicado pela sua filha, Clara Rocha.