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1/ 226
Profa
Mayara Stefany S. Mariano
E-mail: mayara.mariano@sescgo.com.br
Introdução ao Metabolismo:
Respiração Celular e
Fermentação
2/ 226
Profa
Mayara Stefany S. Mariano
E-mail: mayara.mariano@sescgo.com.br
Introdução ao Metabolismo:
Respiração Celular aeróbia
3/ 226
 Acompanhe no seu livro:
6/ 226
Como acertar questões em provas de Biologia?
Estudos comprovam que o que funciona é ALFABETIZAÇÃO
CIENTÍFICA!
E o que é isso? Por que influencia
o Enem?
Então vamos aprender
a linguagem das
Ciências!
7/ 226
 Dicas para melhorar o aprendizado científico
●
Faça um GLOSSÁRIO com cada PALAVRA NOVA aprendida a cada
aula;
– Cada vez que essa palavra for repetida tente lembrar seu significado,
se não lembrar pergunte a professora (eu, eu mesma!) pergunte 1,
10, 100, 1000 vezes se preciso….
– Eu garanto que logo logo os termos científicos se tornarão comuns
e naturais, mas vocês NÃO podem sair da aula com dúvida;
– E mais uma vez, faça seu GLOSSÁRIO pessoal para revisar em casa;
●
Participe nas aulas;
– Faça perguntas 1, 10, 100, 1000 vezes se preciso…. A dúvida, a
dúvida que move o mundo, a curiosidade alimenta suas conexões
neurais!
8/ 226
Citologia
M
etabolism
o
G
enética
Divisão
celular
Reprodução
Histologia, Anatom
ia
e
Fisiologia
hum
ana
Classificação
e
diversidade
de
seres
vivos
Botânica
Evolução
Ecologia
0
20
40
60
80
100
120
Série 1
 Assuntos mais cobrados no Enem desde 1998
9/ 226
Como estas folhas fornecem ENERGIA para
que esta girafa sobreviva?
Reece et al., 2015.
10/ 226
Se o objetivo é produzir ENERGIA (ATP),
por que se chama RESPIRAÇÃO celular?
11/ 226
i
i
Na respiração fisiológica, PULMONAR,
inspiramos/consumimos O2
e
expiramos/liberamos CO2
→ mas não
produzimos ATP, essencialmente, pela respiração
pulmonar.
O2
CO2
O2
CO2
12/ 226
Gartner; Hiatt, 2007; Reece et al., 2015.
Na RESPIRAÇÃO CELULAR, em nível celular,
acontece algo semelhante em alguns aspectos,
como por exemplo, durante a RESPIRAÇÃO
CELULAR o O2
também é consumido e o CO2
também é liberado. Mas a grande novidade
aqui, é a produção de ENERGIA na forma de
moléculas de ATP!
A RESPIRAÇÃO CELULAR tem outras
especificidades.
Além do consumo de O2
, consome C6H12O6
(glicose), produz/libera 6CO2, 6H2O,
~32ATPs, e calor. ATP
13/ 226
 Introdução ao Metabolismo
Alberts et al., 2017., Reece et al., 2015.
14/ 226
 A Adenosina Trifosfato
ATP: Adenosina Trifosfato
ADP: Adenosina Difosfato
AMP: Adenosina Monofosfato
Alberts
et
al.,
2011.
E
N
E
R
G
I
A
15/ 226
Gartner;
Hiatt,
2007;
Reece
et
al.,
2015.
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (Energia + calor)
 Equação geral da Respiração Celular
Foco no CATABOLISMO da glicose!
16/ 226
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (Energia + calor)
 Equação geral da Respiração Celular
●
De modo geral, quando estudamos respiração celular, estamos
falando da RESPIRAÇÃO AERÓBIA → metabolismo AERÓBIO;
– Nesse tipo de metabolismo, utiliza-se, em algum momento o
oxigênio (O2
)→metabolismo aeróbio → oxigênico;
●
A respiração celular tem como principal objetivo a síntese de
ATP e uma das etapas mais eficientes utilizam o oxigênio
como aceptor final de elétrons;
– O oxigênio é um PODEROSO AGENTE OXIDANTE!
17/ 226
Nelson;
Cox,
2014.
 Rotas da Glicose
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (Energia + calor)
18/ 226
 Outros combustíveis
Reece
et
al.,
2015.
●
O CATABOLISMO de diversas
moléculas do alimento geram energia
celular na forma de ATP;
– Carboidratos, gorduras e proteínas
podem ser utilizados como
combustível para respiração celular;
●
Monômeros dessas moléculas
entram na glicólise ou no ciclo do
ácido cítrico em diversos momentos;
– A GLICÓLISE e o Ciclo do Ácido
Cítrico são funis catabólicos pelos
quais os elétrons de todos os tipos de
moléculas orgânicas fluem em suas
quedas exergônicas até o oxigênio.
19/ 226
 Carreadores de Elétrons
21/ 226
 Carreadores de Elétrons
NAD+
NADH
e-
NAD
-
H+
Entram 2 e-
e
1 próton
(junto com H)
Molécula está OXIDADA (possui mais cargas
positivas): tem ALTO POTENCIAL poder de
receber e- de outras moléculas.
Atua como AGENTE OXIDANTE: oxida outra
molécula recebendo elétrons dela →
aumenta as cargas positivas da molécula → a
molécula se torna oxidada (teve aumento no
número de cargas positivas)→
O agente oxidante se torna REDUZIDO (teve
redução em suas cargas positivas porque
recebeu elétrons);
Molécula está REDUZIDA: teve redução em
suas cargas positivas porque recebeu
elétrons;
22/ 226
 Redox
Sadava
et
al.,
2020.
24/ 226
NAD+
NADH FAD FADH2
 Carreadores de Elétrons
25/ 226
ATENÇÃO para os locais de cada etapa:
i
i
i
i
 Respiração Celular: visão geral
Reece
et
al.,
2015.
26/ 226
A prof maravilhosa vai seguir o esquema de cores da figura
abaixo para cada etapa, então use os códigos de cores pra
associações mentais de cada etapa:
i
i
i
i
 Respiração Celular: visão geral
Reece et al., 2015.
1.0) Glicólise
2.0) Oxidação do Piruvato
2.1) Ciclo do Ácido Cítrico
3.0) Fosforilação Oxidativa:
transporte de elétrons e
quimiosmose
27/ 226
●
Princípio fundamental da respiração celular:
– As células captam energia química GLICOSE (oxidando a glicose →
doa seus elétrons) para síntese de Adenosina Trifosfato (ATP);
●
A ATP fornece energia para todo TRABALHO CELULAR, que vai
desde a síntese de outras moléculas para construção dos tecidos,
enzimas digestivas, e todo e qualquer processo que precise de
energia! ATP é energia celular, energia biológica!
i
i
i
i
 Respiração Celular: visão geral
Reece
et
al.,
2015.
28/ 226
i
i
i
i
Fonte:
https://www.instagram.com/prof.aclerton.
29/ 226
Respiração celular (RC): rotas CATABÓLICAS que degradam a
GLICOSE e outros combustíveis orgânicos, com ALGUMAS
etapas na presença de O2
.
TODAS???
i
i
i
i
NÃO!
i
 Respiração Celular: visão geral
30/ 226
 Glicólise: no citosol
Reece
et
al.,
2015.
31/ 226
 Glicólise: no citosol
●
As reações da GLICÓLISE:
– Fosforilação em nível de substrato;
●
Nesse tipo de fosforilação parte do ATP é produzido pela
transferência direta de um grupo fosfato de um substrato
orgânico para ADP por uma enzima (acontece em muitas
fases da glicólise também) formando o ATP e algum
produto;
Reece et al., 2015.
32/ 226
 Glicólise: no citosol
●
A GLICÓLISE ocorre no CITOSOL → significa: glico = açúcar + lise =
dividido, quebrado→ “dividir o açúcar”;
– A glicose (C6H12O6), um açúcar de seis carbonos, é dividida em
DOIS açúcares de três carbonos → o PIRUVATO (C3
H4
O3
):
●
6 / 2 = 3;
1
2
3
Glicose
C6H12O6 Reece et al., 2015.
33/ 226
Por que a GLICOSE é foco?
34/ 226
●
Ao contrário dos ácidos graxos (lipídeos), a GLICOSE gera
ATP na ausência de oxigênio (em condições anaeróbias);
 A Glicose no organismo
O catabolismo de
LIPÍDEOS exige
oxigênio (O2
)!
35/ 226
●
Alguns tecidos e células utilizam exclusivamente a GLICOSE para obter
energia (na forma de ATP);
– O CÉREBRO consome diariamente 120g de glicose;
– As hemácias consomem diariamente 30g de glicose;
●
Para suprir a demanda, se não houver oferta, o corpo pode sintetizar a
partir de moléculas precursoras;
– O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia sanguínea;
 A Glicose no organismo
36/ 226
●
O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia
sanguínea;
 A Glicose no organismo
37/ 226
●
O CÉREBRO representa ~ 2% do total do peso corporal,
entretanto é o órgão que mais consome glicose!
– Além cerca de 15% do esforço cardíaco é direcionado para
enviar sangue para o CÉREBRO (contendo oxigênio, glicose e
demais moléculas requeridas pelo órgão)
●
Cerca de 20% de todo oxigênio obtido também fica com o cérebro!
– Da GLICOSE obtida na dieta, se ingerida 100g, cerca de 40%
(40g) são enviadas para o cérebro.
 A Glicose no organismo
38/ 226
 Glicólise: no citosol
●
A GLICÓLISE pode ser dividida em
duas fases: investimento energético e
compensação energética.
– Fase de INVESTIMENTO:
●
A célula gasta ATP
– O investimento é recompensado
na fase de compensação
energética, quando o ATP é
produzido pela fosforilação em
nível de substrato
– NAD+
também é reduzido a NADH
pelos elétrons liberados da
oxidação da glicose.
39/ 226
 Glicólise: no citosol
Gastou:( Gastou:(
OBJETIVO: dividir o açúcar e gerar ATP!
C6H12O6
40/ 226
Tá pago!
SOBROU!!!
 Glicólise: no citosol
OBJETIVO: dividir o açúcar e gerar ATP!
C6H12O6
C3
H4
O3
Açúcar dividido!
ATP
gerado!
41/ 226
 Glicólise: no citosol
Atenção especial para NAD+
→ atua como agente oxidante
42/ 226
 Glicólise: no citosol
●
Os carbonos da glicose estão nas
duas moléculas de PIRUVATO;
– Nenhum CO2
é liberado na
glicólise.
●
A glicólise ocorre na presença OU
na ausência de O2
.
43/ 226
 Glicólise: no citosol
●
SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE:
– 2 Piruvatos;
– 2 H2
O;
– 2 NADH;
– 2 H+
;
– 2 ATP. A Glicólise é dependente
de oxigênio?
Faça conexões!
44/ 226
 Glicólise: no citosol
●
SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE:
– 2 Piruvatos;
– 2 H2
O;
– 2 NADH;
– 2 H+
;
– 2 ATP. Onde a Glicólise ocorre?
Faça conexões!
45/ 226
 Glicólise: no citosol
●
SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE:
– 2 Piruvatos;
– 2 H2
O;
– 2 NADH;
– 2 H+
;
– 2 ATP.
Organismos sem
mitocôndrias podem
realizar Glicólise?
Faça conexões!
46/ 226
 Glicólise: no citosol
●
SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE:
– 2 Piruvatos;
– 2 H2
O;
– 2 NADH;
– 2 H+
;
– 2 ATP.
E por que organismos que
tem mitocôndrias realizam
Glicólise?
Faça conexões!
47/ 226
OBJETIVO: síntese/produção de ATP;
Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio),
Produtos: 6CO2
+ 6H2
O + ~32ATPs (+ calor),
2 Piruvatos;
2 H2
O;
2 NADH;
2 H+
;
2 ATP.
2.0
2.1
 Saldo da Respiração Celular por Etapa
48/ 226
●
O piruvato gerado na glicólise entra na MITOCÔNDRIA por
transporte ATIVO para seguir o processo de catálise e
liberação de energia → até gerar ACETIL-COA.
Reece
et
al.,
2015.
 Oxidação do Piruvato: na mitocôndria
49/ 226
 Oxidação do Piruvato: na mitocôndria
●
Na MITOCÔNDRIA o PIRUVATO é desmembrado em dois grupos,
um carboxila e um acetila no complexo piruvato desidrogenase;
– O grupo carboxila é liberado como CO2
;
Nelson; Cox, 2014.
●
Esse é o primeiro
passo em que o
CO2
é liberado
durante a
Respiração
Celular (RC);
50/ 226
 Oxidação do Piruvato: na mitocôndria
●
O fragmento de dois carbonos restantes (do grupo acetila) é
oxidado por NAD+
formando e NADH;
– A Coenzima- A (CoA-SH), (que contem enxofre -S- derivado da
vitamina B) é anexado ao acetato (grupo acetila oxidado por NAD+
)
formando Acetil-CoA, que tem alto potencial energético;
Nelson; Cox, 2014.
Em procariontes
essa etapa pode
ocorrer no
citoplasma/citosol.
52/ 226
 Oxidação do Piruvato: na mitocôndria
●
SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE:
– 2 CO2
;
– 2 Acetil-CoA;
– 2 NADH;
– 2 H+
– 0 ATP
●
NÃO tem produção de ATP
53/ 226
OBJETIVO: síntese/produção de ATP;
Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio),
Produtos: 6CO2
+ 6H2
O + ~32ATPs (+ calor),
2 Piruvatos;
2 H2
O;
2 NADH;
2 H+
;
2 ATP.
2 Acetil-CoA;
2 CO2
;
2 NADH;
2 H+
;
0 ATP;
2.0
2.1
 Saldo da Respiração Celular por Etapa
54/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
55/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
●
O Ciclo do Ácido Cítrico, ou Ciclo do Ácido Tricarboxílico
também é conhecido como Ciclo de Krebs;
– Produz ATP e produz moléculas armazenadoras de energia:
NADH e FADH2
;
Reece
et
al.,
2015.
56/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
●
O Ciclo do Ácido Cítrico, ou Ciclo
do Ácido Tricarboxílico também é
conhecido como Ciclo de Krebs;
– Trabalhos sobre o ciclo desde 1930;
– Publicação 1953 na revista Nature;
Hans Krebs
(1900 - 1981)
(cientista germano-
britânico - biólogo,
médico e bioquímico)
Nelson;
Cox,
2014.;
Reece
et
al.,
2015.
57/ 226
i
i
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
Produto da GLICÓLISE
(no CITOSOL)
Produto da OXIDAÇÃO DO
PIRUVATO
(na MITOCÔNDRIA)
Que molécula entrou na
glicólise???
Como essa molécula
atravessou a membrana?
58/ 226
i
i
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
Qual a 1ª molécula a entrar
na mitocôndria?
Entra por transporte ativo
ou passivo?
Qual molécula entra no
CAC?
Onde ocorre o CAC?
59/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
●
Dependência das Mitocôndrias:
– Em células eucarióticas, as enzimas do Ciclo do Ácido
Cítrico estão localizadas na matriz mitocondrial;
61/ 226
 Retomando conhecimentos
ENDOSSIMBIOSE: do
grego, endo "dentro" e
simbiose “viver junto”
Um organismo vivendo
DENTRO de outro
organismo!
Um PROcarionte ancestral
vivendo DENTRO de um
EUcarionte ancestral!
Reece
et
al.,
2015.
Eucarionte ancestral
62/ 226
Por que em PROCARIOTOS o
processo NÃO segue para o CAC
nas mitocôndrias???
63/ 226
●
Estrutura da fibra muscular cardíaca → observe a quantidade
de MITOCÔNDRIAS;
Ross,
2016.
 Faça conexões!
64/ 226
●
Micrografia eletrônica do músculo cardíaco:
Nelson; Cox, 2014.
– Nas mitocôndrias abundantes
no tecido cardíaco, o piruvato,
e os demais combustíveis
(obtidos da alimentação) são
oxidados para propiciar a
síntese de ATP;
– Este metabolismo aeróbio
permanente permite que o
coração humano bombeie
sangue a uma taxa de 6 L/min,
ou cerca de 350 L/h.
 Faça conexões!
66/ 226
Alberts et al., 2017.; Nelson; Cox, 2014.
Membrana
externa
Espaço
intermembranas
Membrana
interna
Matriz
Mitocondrial
Cristas
Mitocondriais
 Faça conexões!
67/ 226
Nelson; Cox, 2014.
●
MITOCÔNDRIAS tem participação em
outros processos importantes além da
síntese de ATP:
– Essa organela também age na
termogênese;
– Síntese de esteroides;
– Apoptose (morte celular programada);
– Captação e o armazenamento de cálcio
(na forma de Ca2+
)
 Faça conexões!
68/ 226
Nelson;
Cox,
2014.
 Faça conexões!
Maior teor de
TERMOGENINA
Especializado na
produção de calor →
desacopla reações de
síntese de ATP e libera
em CALOR!
69/ 226
Nelson; Cox, 2014.
 Faça conexões!
A coloração do tecido é devido a quantidade de MITOCÔNDRIAS!
70/ 226
Nelson;
Cox,
2014.
 Faça conexões!
●
Evidências da presença de gordura marrom (parda, multilocular) em adultos:
– Dados clínicos:
●
Mulher de 45 anos (injetada com F-desoxiglicose para detectar tecidos que
metabolizam GLICOSE rapidamente);
●
Tumores revelados no pulmão
esquerdo e, na glândula
suprarrenal direita e em uma
vértebra lombar (esquerda);
– O coração e a bexiga
também foram intensamente
marcados conforme esperado
(órgãos muito ativos);
●
Além disso houve atividade
metabólica nas regiões que
normalmente têm gordura
marrom nos bebês;
(A) (B)
71/ 226
Nelson;
Cox,
2014.
 Faça conexões!
●
Quando a mesma paciente foi
aquecida por 48 horas antes do exame
(B), as áreas de gordura marrom NÃO
se mostraram ativas;
– Indicando que este adulto tem
depósitos de gordura
marrom, metabolicamente
ATIVOS; SOMENTE quando a
temperatura corporal está
relativamente baixa (>36,5 ºC);
●
O tecido pardo só se torna
ativo quando necessário →
quando a temperatura
corporal cai → hipotermia →
(>36,5 ºC);
(B)
(A)
72/ 226
73/ 226
74/ 226
75/ 226
77/ 226
 Faça conexões!
●
APOPTOSE → morte celular programada:
– Mecanismo mediado pelo sistema
imune:
●
Sinais que desencadeiam a apoptose
podem ser mediados por fatores
(células e moléculas) externas;
●
As membranas celulares expressam
receptores extracelulares (para o
exterior da célula) receptores Fas e
TNFα e também expressam receptores
intracelulares (citosólicos), FADD e
TRADD;
Ligante Fas TNFα
Receptor
Fas
Receptor
TNFα
Membrana
plasmática
Nelson;
Cox,
2014.
78/ 226
 Faça conexões!
– Os receptores extracelulares interagem
com os ligantes Fas e TNFα, ATIVANDO os
domínios de morte por forte INTERAÇÃO
dos receptores extracelulares e
intracelulares;
●
FADD e TRADD estimulam a síntese e
liberação das enzimas Caspases 8, que
estimulam as MITOCÔNDRIAS a
liberarem seu Citocromo c;
– A liberação do Citocromo c
MITOCONDRIAL é um ponto fundamental
na cascata de reações que levará a morte
celular programada → APOPTOSE.
●
APOPTOSE → morte celular programada:
Ligante Fas TNFα
Receptor
Fas
Receptor
TNFα
Membrana
plasmática
Nelson;
Cox,
2014.
79/ 226
Alberts
et
al.,
2017;
 Faça conexões!
●
APOPTOSE → morte celular programada:
80/ 226
Alberts
et
al.,
2017.
 Faça conexões!
●
Caspase 8 ativa mitocôndria a liberar citocromo C, ativando
uma cascata enzimática de morte → APOPTOSE
81/ 226
 Faça conexões!
Morreu!
Alberts
et
al.,
2017.
●
APOPTOSE → morte celular programada:
82/ 226
 Faça conexões!
●
Formação dos dedos na pata do camundongo
em desenvolvimento por APOPTOSE:
– (A) A pata, nesse feto de camundongo, foi
marcada com um corante que marca
especificamente as células que sofreram
apoptose;
●
As células apoptóticas aparecem como
pontos verdes brilhantes entre os dedos em
desenvolvimento;
– (B) A morte de células interdigitais eliminou o
tecido entre os dedos em desenvolvimento,
como visto um dia mais tarde, quando
existem poucas células apoptóticas.
Alberts et al., 2017.
83/ 226
2016
P. 22
Q. 26
84/ 226
2016
P. 22
Q. 26
87/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
Esqueceram de mim?
Nelson;
Cox,
2014.;
Reece
et
al.,
2015.
88/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
Acetil-CoA (produto da
oxidação do piruvato) tem
seu grupo ACETILA (com
DOIS carbonos - 2C)
adicionado/incorporado ao
OXALACETATO (4C)
produzindo CITRATO (6C).
Citrato-sintase catalisa essa
a primeira reação.
OXALACETATO é uma
molécula do CICLO
(cíclico!) que é sempre
RESTAURADA!
89/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
CITRATO (sua forma
ionizada é o ácido cítrico) é
a PRIMEIRA MOLÉCULA
produzida no CICLO (e da
nome a ele).
Produção de ATP,
NADH e FADH2
.
90/ 226
 Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
Fim de ciclo,
OXALACETATO
RESTAURADO!
92/ 226
OBJETIVO: síntese/produção de ATP;
Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio),
Produtos: 6CO2
+ 6H2
O + ~32ATPs (+ calor),
2 Piruvatos;
2 H2
O;
2 NADH;
2 H+
;
2 ATP.
2 Acetil-CoA;
2 CO2
;
2 NADH;
2 H+
;
0 ATP;
2.0
2.1
 Saldo da Respiração Celular por Etapa
4 CO2
6 NADH
6 H+
2 FADH2
2 ATP
Degradação da
glicose foi
COMPLETADA!
93/ 226
2016
P. 23
Q. 31
94/ 226
2016
P. 23
Q. 31
95/ 226
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
Reece et al., 2015.
96/ 226
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
● Vai utilizar as moléculas de NADH e FADH2
produzidas nas
etapas anteriores→ produz a MAIOR quantidade de ATP;
Reece et al., 2015.
97/ 226
i
i
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
E
L
E
T
R
O
N
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MENOR afinidade e-
MAIOR afinidade e-
Olha quem apareceu! Digam “oi
sumido” para o oxigênio (O2
) gente!
H2
O
O2
99/ 226
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i
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
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MENOR afinidade e-
MAIOR afinidade e-
H2
O
Na membrana mitocondrial existem
vários complexos multiproteicos que
vão receber os elétrons de NADH e
FADH2
→ serão reduzidos por eles
103/ 226
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MENOR afinidade e-
MAIOR afinidade e-
Os complexos multiproteicos (complexo I, III
e IV) reduzidos por NADH e FADH2
ficam
ATIVADOS e passam a atuar como bomba
de prótons H+
. Bombeiam ativamente H+
para o espaço intermembranas gerando um
gradiente eletroquímico transmembrana
de prótons H+
.
H2
O
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 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
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MENOR afinidade e-
MAIOR afinidade e-
Além do bombeamento, os elétrons não se
perdem. São puxados ladeira abaixo pelo O2
.
O O2
é o aceptor final de elétrons da CTE.
H2
O
105/ 226
i
O2
é reduzido a H2
O.
Madigan et al., 2016.; Reece et al., 2015.
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MENOR afinidade e-
MAIOR afinidade e-
Devido o gradiente eletroquímico gerado, os
prótons H+
tendem a retornar a favor do ser
gradiente de concentração. Para isto, passam
pelo poro aberto da ATP-Sintase.
H2
O
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MENOR afinidade e-
MAIOR afinidade e-
A cada 4 H+
que retornam pela ATP-Sintase
ativam a catalise da enzima. Ela então faz a
ligação ADP+P (fosforilação do ADP) gerando
ATP. Para cada 1 Glicose = 28 ATPs por este
mecanismo!
H2
O
108/ 226
i
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
●
Característica da etapa → ACOPLAMENTO energético: tudo
acontecendo simultaneamente;
– Cadeia de transporte de elétrons;
– Quimiosmose;
– Fosforilação oxidativa (pela presença do O2
);
Reece
et
al.,
2015.
109/ 226
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
Característica da etapa → ACOPLAMENTO energético
Nelson;
Cox,
2014.
Substrato reduzido
doa e-
Complexos multiproteicos bombeiam H+
para fora
enquanto os e-
fluem pela cadeia até o O2
.
É o aceptor final
de elétrons
(recebe elétrons)
da respiração
aeróbia.
110/ 226
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
Etapa responsável pela
síntese de ~90% do ATP
da respiração celular.
111/ 226
2019
112/ 226
2019
113/ 226
Adaptado
de
Grundlingh
et
al.,
2011.;
Reece
et
al.,
2015.
 DINITROFENOL: o ladrão de H+
Matriz mitocondrial
Espaço intermembranas
114/ 226
Nelson; Cox, 2014.
 Faça conexões!
●
Lembram da TERMOGENINA?
– Vamos ver como ela atua dentro das mitocôndrias dos
adipócitos marrons (do tecido adiposo marrom);
115/ 226
Junqueira;
Carneiro,
2012.
 Faça conexões!
●
Mecanismos desacoplador da TERMOGENINA;
116/ 226
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MENOR afinidade e-
MAIOR afinidade e-
H2
O
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
Alberts
et
al.,
2017.;
Reece
et
al.,
2015.
●
Característica do catabolismo da
glicose:
– A liberação de energia é GRADUAL
e por isso é EFICIENTE!
NADH e FADH2
117/ 226
2022
118/ 226
2022
119/ 226
 Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
120/ 226
OBJETIVO: síntese/produção de ATP;
Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio),
Produtos: 6CO2
+ 6H2
O + ~32ATPs (+ calor),
2 Piruvatos;
2 H2
O;
2 NADH;
2 H+
;
2 ATP.
2 Acetil-CoA;
2 CO2
;
2 NADH;
2 H+
;
0 ATP;
2.0
2.1
 Saldo da Respiração Celular por Etapa
4 CO2
6 NADH
6 H+
2 FADH2
2 ATP
10 NADH = 10 X 2,5 = 25 ATPs
2 FADH2
= 2 X 1,5 = 3 ATPs
=
28 ATPs
Total ATP: 2 ATP + 0 ATP + 2 ATP + 28 ATP = 32ATPs
1 NADH resulta em 10
H+
sendo bombeados
para fora da membrana
mitocondrial interna;
Para gerar 1 ATP é
necessário que 4 H+
retorne pela ATP-
sintase,
ENTÃO, 1 NADH gera
força motriz de prótons
suficiente para a síntese
de 2,5 ATP (10/4=2,5).
121/ 226
 Duração de cada etapa
●
Glicólise: rápida e de baixo rendimento de ATP;
●
Ciclo do Ácido Cítrico: rápida e de baixo rendimento de ATP;
●
Fosforilação oxidativa: mais lenta e alto rendimento de ATP;
122/ 226
 Integração metabólica
Nelson; Cox, 2014.
●
Rotas da glicose nos
hepatócitos (células do
fígado):
– As vias CATABÓLICAS na
descendente;
– As vias anabólicas são
representadas na
ascendente;
●
A distribuição para outros
órgãos na horizontal.
123/ 226
 Integrando e retomando conhecimentos
● Se o oxigênio (O2
) é o aceptor final de elétrons (receptor
final de elétrons) da respiração aeróbia, qual molécula
DOOU seus elétrons para a síntese de ATP?
Reece
et
al.,
2015.
124/ 226
 Integrando e retomando conhecimentos
● O oxigênio (O2
) é o aceptor final de elétrons (receptor final
de elétrons);
●
A GLICOSE é a doadora de elétrons!
Reece
et
al.,
2015.
125/ 226
 Integrando e retomando conhecimentos
Reece
et
al.,
2015.
(1) C6H12O6 + (6) O2 (6) CO2 + (6) H2O + ~32 ATPs (energia + calor)
132/ 226
Profa
Mayara Stefany S. Mariano
E-mail: mayara.mariano@sescgo.com.br
Fermentação e
Respiração anaeróbia
133/ 226
Aguardem os próximos capítulos...
134/ 226
i
i
Reece
et
al.,
2015.
 Alternativas para Respiração Celular
Respiração Anaeróbia → CTE na MP
Fermentação → fosforilação de substrato
CITOSOL
X
● Síntese de ATP SEM oxigênio (O2
)→ condições anaeróbias;
135/ 226
Nelson;
Cox,
2014.
 Rotas da Glicose
C6H12O6
136/ 226
 Fermentação e Respiração anaeróbia
●
Visão geral: mecanismos geradores de ATP SEM uso de
oxigênio;
– Respiração ANaeróbia: POSSUI CADEIA DE TRANSPORTE
DE ELÉTRONS;
– FERMENTAÇÃO: NÃO possui cadeia de transporte de
elétrons;
Reece
et
al.,
2015.
137/ 226
 Características gerais de metabolismo Anaeróbio
●
Metabolismos anaeróbios CONSOMEM/requerem uma
quantidade MAIOR de GLICOSE para sustentar o
metabolismo (ex.: fermentadores e organismos anaeróbios
(não usam O2
));
– REGRA GERAL: anaeróbios, requerem SUPRIMENTO de
glicose sempre ALTO e constante → são GASTADORES de
glicose! não são econômicos!
Lembram que a glicólise, que é uma via comum a maioria
dos organismos (e é anaeróbia), produz apenas 2 ATPs para
cada 1 glicose? Então pra sustentar o gasto de energia de
uma organismo só pela glicólise ele precisaria consumir
MUITA glicose, para quebrar a molécula (glicólise) e fazer, de
cada vez 2 ATPs.
138/ 226
 Características gerais de metabolismo Anaeróbio
● Alguns organismos fazem respiração anaeróbia (sem O2
) com
etapa de cadeia de elétrons em sua própria membrana;
– Para isto eles precisam de um ACEPTOR FINAL DE
ELÉTRONS no final da cadeia (que não será o O2
);
●
Existe uma infinidade de moléculas que atuam como
aceptoras finais de elétrons,
– Isso vai depender do modo de vida do organismo e da
disponibilidade dessas moléculas e o que vai representar o
motivo de terem sucesso evolutivo;
●
Aceptores de elétrons precisam ser: eletronegativos,
oxidantes, atuarem como agentes oxidantes numa
reação (recebendo elétrons de outra molécula);
139/ 226
Quem era mesmo o
aceptor final de
elétrons da
respiração celular
(aeróbia)?
140/ 226
 Fermentação e Respiração anaeróbia
Vias ANaeróbias requerem suprimento ALTO e
contínuo de glicose para sustentar a síntese de ATP. A
glicólise também ocorre sem necessidade de O2
e
tem baixa produção de ATP (2 ATPs).
141/ 226
2015
P. 23
Q. 30
142/ 226
2015
Foco na pergunta! Observar o
consumo de GLICOSE após
exposição ao O2
;
Organismos aeróbios são MAIS
eficientes/ECONÔMICOS no
uso da glicose!
P. 23
Q. 30
143/ 226
2019
144/ 226
2019
Hormônio
GLICOPROTEICO.
Aumenta os eritrócitos
(hemácias) no sistema
circulatório carregadas de O2
para os tecidos que estão com
necessidade de alta produção
de ATP e portanto, precisam do
O2
nas suas cadeias de elétrons
para fosforilação oxidativa.
145/ 226
 Respiração anaeróbia: tem CTE na MP
●
Ocorre em certos organismos,
frequentemente procarióticos,
que vivem em ambientes
anóxicos.
●
Esses organismos
POSSUEM uma cadeia de
transporte de elétrons;
– O aceptor final de elétrons
dessa cadeia é OUTRA
molécula;
Reece et al., 2015.
X+
XH
149/ 226
●
Os organismos e a obtenção de energia :
– Organismos chamados de anaeróbios OBRIGATÓRIOS,
realizam SOMENTE fermentação ou respiração anaeróbia e
na
●
NÃO sobrevivem na presença de oxigênio, o oxigênio
costuma ser letal para estes organismos;
 Respiração anaeróbia: tem CTE na MP
150/ 226
●
Os organismos e a obtenção de energia :
– Clostridium botulinum (bactéria) é um anaeróbio OBRIGATÓRIO;
●
Os seres humanos podem morrer de botulismo ao ingerir
alimentos contaminados com C. botulinum;
●
C. botulinum produz uma neurotoxina impede a transmissão de
impulsos nervosos, principalmente para células musculares,
resultando em paralisia;
Johnson,
2019.
Esporo de Clostridium botulinum.
 Anaeróbio obrigatório
151/ 226
●
Os organismos e a obtenção de energia :
– Clostridium botulinum (bactéria) é um anaeróbio
OBRIGATÓRIO;
●
Aminoácidos e carboidratos são utilizados como doadores
de elétrons e o ferro ferroso (Fe2+
) pode ser utilizado como
aceptor final de elétrons finais de elétrons na cadeia de
transporte de elétrons;
Johnson,
2019.
Esporo de Clostridium botulinum.
 Anaeróbio obrigatório
152/ 226
●
Arqueias METANOGÊNICAS são anaeróbias OBRIGATÓRIAS
cujo metabolismo está ligado à produção de METANO (CH4
);
– As metanogênicas produzem METANO (CH4
) reduzindo CO2
(utilizando H2
) a CH4
em condições anaeróbias;
Madigan
et
al.,
2016.
 Respiração anaeróbia: tem CTE na MP
154/ 226
● O Metano (CH4
) tem alto potencial de COMBUSTÃO (queima),
e por isso, pode ser uma estratégia ecológica, para criadores de
animais de corte, utilizar o BIOGÁS;
 Respiração anaeróbia: tem CTE na MP
156/ 226
2011
P. 21
Q. 24
157/ 226
2011
P. 21
Q. 24
158/ 226
2010
P. 22
Q. 28
159/ 226
2010
Na respiração anaeróbica,
o aceptor de elétrons é
diferente, normalmente tem
origem nitrogenada, como
o nitrato (NO3
-
), ou
enxofre (S).
Na respiração anaeróbica, H NUNCA
será o aceptor de elétrons, geralmente
ele é transferido durante as reações.
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs
P. 22
Q. 28
160/ 226
i
 Curiosidades
●
Loricíferos invertebrados marinhos que vivem ha ~3000 mil
metros de profundidade;
– Os Loricíferos (do latim, lorica, armadura, e ferre, portar) são
minúsculos animais que habitam sedimentos marinhos;
●
Eles podem projetar sua cabeça, pescoço
e tórax para dentro e para fora da
LORICA;
– A lorica é como uma bolsa formada por
SEIS placas envolta do abdome;
●
Embora a maior parte da história natural
dos Loricíferos seja um mistério, sabe-
se que algumas espécies se alimentam
de bactérias;
Reece
et
al.,
2015.
1mm
161/ 226
 Fermentação: expansão da Glicólise no citoplasma
●
Para que a fermentação seja possível deve existir um estoque
suficiente de NAD+
para receber os elétrons durante a etapa
de oxidação na glicólise.
– Sem mecanismos para reciclar NAD+
a partir do NADH, a
glicólise esgotaria rapidamente seu reservatório celular de
NAD+
pela total redução à NADH;
●
Se isso acontecesse, CESSARIA (pararia) por completo o
processo pela falta de um agente oxidante.
Quem é o agente
oxidante na fosforilação
oxidativa aeróbia?
162/ 226
●
Alcoólica e Lática;
Nelson; Cox, 2014.
 Fermentação: expansão da Glicólise no citoplasma
163/ 226
 Glicólise: no citosol
●
A GLICÓLISE ocorre no CITOSOL → significa: glico = açúcar + lise =
dividido, quebrado→ “dividir o açúcar”;
– A glicose (C6H12O6), um açúcar de seis carbonos, é dividida em
DOIS açúcares de três carbonos → o PIRUVATO (C3
H4
O3
):
●
6 / 2 = 3; 1
2
3
Glicose
C6H12O6 Reece et al., 2015.
164/ 226
●
Para reciclar NAD+
a partir do NADH em condições ANaeróbias
os elétrons do NADH são transferidos para o PIRUVATO
(C3
H4
O3
), que é o produto final da glicólise;
– Vamos RELEMBRAR e REFORÇAR alguns conhecimentos!
●
A glicólise exige oxigênio?
●
Quantos ATPs ela produz?
●
Onde ela ocorre?
 Fermentação: expansão da Glicólise no citoplasma
167/ 226
●
Visão geral: o PIRUVATO é convertido em ETANOL (álcool
etílico) em duas etapas:
– Primeira etapa:
●
Libera dióxido de carbono
(CO2
) do Piruvato, por
clivagem ENZIMÁTICA;
– Gera ACETALDEÍDO;
Observe que o Piruvato que entra p/
FERMENTAÇÃO veio da glicólise.
 Fermentação Alcoólica
168/ 226
 Fermentação Alcoólica
– Segunda etapa:
●
O NADH reduz
Acetaldeído a ETANOL.
– Isso regenera o
suprimento de NAD+
necessário para a
continuação da
glicólise e da própria
fermentação.
169/ 226
Teve produção
adicional de ATP?
170/ 226
Biocombustível, energia RENOVÁVEL???
Madigan et al., 2016.
171/ 226
i
i
 Faça conexões!
●
Síntese e a clivagem dos polímeros
pela H2
O:
– A DESIDRATAÇÃO é o processo no qual
a perda de uma molécula de H2
O dos
polímeros em solução deixa
extremidades livres para que se unam e
formem um polímero maior;
– A HIDRÓLISE (do grego, hydro, água, e
lysis, quebra); utiliza a molécula de H2
O
para separar polímeros em seus
monômeros;
●
A ligação entre os monômeros é
clivada (quebrados/divididos) pela
adição de uma molécula de H2
O,
separando os monômeros do polímero;
172/ 226
i
i
 Faça conexões!
●
Síntese e a clivagem dos
polímeros pela H2
O:
– Com o hidrogênio da molécula
de H2
O se liga a um dos
monômeros;
– E o outro grupo hidroxila (HO)
se ligando ao outro monômero;
●
A hidrólise é a clivagem de
moléculas pela água (H2
O);
– Hidrólises são frequentes no
processo de digestão de
mamíferos;
173/ 226
i
i
 Faça conexões!
●
Síntese e a clivagem dos
polímeros pela H2
O:
– A maior parte das moléculas
ingeridas na alimentação são
grandes demais para entrar para
entrar nas células e gerar energia
(ATP);.
●
No interior do estômago e
intestino delgado, diversas
enzimas ACELERANDO a
HIDRÓLISE (ex.: hidrolases);
174/ 226
i
i
 Faça conexões!
●
Síntese e a clivagem dos
polímeros pela H2
O:
– Os monômeros, produto da
hidrólise, (partes menores)
podem ser absorvidos pela
corrente sanguínea e
distribuídos (intestino grosso)
por todas as células do corpo;
Nossas células também utilizam
reações de desidratação para
agrupar os monômeros em novos e
distintos polímeros, que podem
desempenhar funções específicas,
necessárias para a célula.
175/ 226
O Ministério da Saúde e o Estatuto da Criança e do
Adolescente e demais dispositivos legais estão em
concordância com o que segue abaixo, assim como a
PROFESSORA desta aula e PRODUTORA deste conteúdo:
A Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e
do Adolescente -ECA- (com a atualização da Lei nº 13.106,
de 17 de março de 2015), considera CRIME os atos de
vender, fornecer, servir, ministrar, incitar ou entregar bebida
alcoólica a criança ou a adolescente, e prevê pena de
detenção de dois a quatro anos, além de multa […].
A saber, segundo o ECA, é considerado criança quem tem
até 12 anos incompletos.
E adolescentes quem tem entre 12 e 18 anos.
176/ 226
177/ 226
 Fermentação Alcoólica
●
Importância da Fermentação Alcoólica:
– Diversas bactérias e leveduras conduzem fermentação
alcoólica sob condições anaeróbias;
●
Desde a antiguidade os seres humanos utilizam leveduras na
fabricação de cerveja, vinhos e pães;
– As bolhas de CO2
, geradas por este processo permite que as
massas de pães CRESÇAM durante a fermentação alcoólica;
Quem é PROCARIONTE e
quem é EUCARIONTE?
178/ 226
 Fermentação Alcoólica
●
Fermento biológico:
– Saccharomyces cerevisiae (fungo);
Madigan et al., 2016.
179/ 226
 Fermentação Alcoólica
●
Fermentadores biológicos:
– Gêneros Acetobacter spp. e Gluconobacter spp. (bactérias);
●
Produção de vinhos e cervejas;
Madigan
et
al.,
2016.
180/ 226
2000
P. 23
Q. 32
181/ 226
2000
P. 23
Q. 32
182/ 226
 Fermentação Alcoólica
●
Fermentação natural:
Silva; Fríscio, 2020.
Faça conexões!
– Fermentação mais
demorada;
– Pães mais macios;
– Crosta mais espessa;
– Mais nutritivo;
●
Os pães são feitos assim
ha mais de 6 mil anos.
183/ 226
 Fermentação Alcoólica
●
Fermentação natural:
Silva; Fríscio, 2020.
Faça conexões!
– Ingredientes:
●
Farinha;
●
Água;
●
Microrganismos (fungos e
bactérias) que estão
naturalmente dispersos no
ambiente;
– E paciência!
184/ 226
 Fermentação Alcoólica
●
Fermentação natural:
Silva; Fríscio, 2020.
Faça conexões!
– É conhecido por diversos nomes:
●
Levain (fermento natural em
francês,);
●
Sourdough (fermento natural em
inglês);
●
Lievito madre (fermento natural
em italiano);
●
Masa madre (fermento natural em
espanhol);
●
Massa mãe (fermento natural em
Portugal) e por assim vai...
185/ 226
2012
P. 23
Q. 33
186/ 226
2012
P. 23
Q. 33
187/ 226
2016
188/ 226
2016
189/ 226
2011
190/ 226
2011
195/ 226
 Fermentação Lática
●
Na fermentação do ÁCIDO LÁCTICO, o PIRUVATO é reduzido
diretamente pelo NADH para formar LACTATO como um produto
final, SEM a liberação de CO2
.
– LACTATO é a forma ionizada do ácido láctico;
196/ 226
 Fermentação Lática
●
Fungos e bactérias realizam esse tipo de fermentação;
– É utilizada na indústria de laticínios para produzir queijos e
iogurtes;
197/ 226
 Faça seu próprio iogurte!
●
Utilize 1 (um) litro leite previamente fervido OU leite UHT (não
use leite desnatado ou semidesnatado, isso afeta a textura do
iogurte);
●
Deixe o leite a temperatura de 43-46 ºC;
●
Adicione as bactérias lácticas
ou um 250ml de um iogurte já
pronto (isca) e mexa
LENTAMENTE;
●
Tampe a vasilha e aguarde 8h;
●
Após 8h, verifique se adquiriu
textura, se ainda estiver
líquido, deixe por até 12h.
– Não use vasilhas metálicas.
198/ 226
 Faça seu próprio iogurte!
●
Aproveite seu iogurte, puro,
com frutas, mel, com as
combinações que você
quiser!
– Ahh, e seu próprio iogurte
serve de isca para fazer
mais e mais iogurte, então
antes de acabar, retire
250ml (um copo pequeno)
e separe para fazer mais!
Mas como o leite vira iogurte?
199/ 226
 Fermentação Lática
●
Fungos e bactérias realizam esse tipo de fermentação;
– Lactococcus spp.; Pediococcus spp. (bactérias) e Rhizopus
oryzae (fungo).
Madigan et al., 2016.; Londono-Hernández et al., 2017.
200/ 226
 Fermentação Lática
●
Como o leite vira iogurte?
– Quando as bactérias são adicionadas ao leite, elas usam a lactose (o açúcar
do leite, ao invés da glicose) e produzem ÁCIDO LÁCTICO;
●
O ácido lático aumenta a acidez (reduz o pH);
●
A acidez altera a conformação das proteínas e faz com que elas se
aglutinem, processo denominado de COAGULAÇÃO;
– Principalmente as caseínas, que compõe 80% do conteúdo proteico do
leite;
– A coagulação das proteínas dá o aspecto mais espesso do iogurte;
●
Além da coagulação, bactérias liberam uma goma polissacarídica que
também contribui para a consistência final do iogurte.
– Ao final do processo é necessário REFRIGERAR.
●
O iogurte deve ser resfriado para reduzir ou interromper o processo de
fermentação.
Lactose é um carboidrato
que também é fonte de
ATP!
201/ 226
 Fermentação Lática
●
Como o leite vira iogurte?
Forsythe, 2013.; Reece et al., 2015.
Lactato ou Ácido lático
Lactose do leite
Piruvato
i
i
Etapa
antecede a
redução do
Piruvato a
Lactato
pelo NADH
202/ 226
 Fermentação Lática
●
Células musculares humanas PODEM produzem ATP por
FERMENTAÇÃO ácido LÁCTICA;
– Isso ocorre quando o oxigênio NÃO chega aos músculos –
condições anóxicas - com a rapidez suficiente para oxidar o
PIRUVATO
Kierszenbaum,
2008.
Vias ANaeróbias requerem
suprimento ALTO e contínuo de
glicose para sustentar a síntese de
ATP. A glicólise também ocorre sem
necessidade de O2
e tem baixa
produção de ATP (2 ATPs). São vias
consideradas rápidas e de ALTO
consumo de glicose.
203/ 226
 Fermentação Lática
●
Células musculares podem
realizar fermentação lática em
situação de hipoxia;
– Eritrócitos também tem
metabolismo anaeróbio;
Nelson; Cox, 2014.
Por que eritrócitos
(hemácias) tem
metabolismo
anaeróbio?
204/ 226
 Faça conexões!
●
Os organismos e a obtenção de energia:
– Células do cérebro (NEURÔNIOS) de vertebrados realizam
APENAS oxidação AERÓBIA do PIRUVATO;
Junqueira;
Carneiro,
2013.
● Utilizam oxigênio (O2
) em seu
metabolismo;
●
NÃO realizam fermentação;
●
NÃO podem ficar SEM suprimento de
O2
;
205/ 226
●
Os organismos e a obtenção de energia:
– NEURÔNIOS necessitam de oxigênio (O2
);
Junqueira;
Carneiro,
2013.
●
Em casos de morte por parada cardíaca
ou cardiorrespiratória o sistema
nervoso pode continuar funcionando por
um tempo, pois ainda pode haver O2
circulante;
– Quando o suprimento de O2
acabar, o
sistema nervoso também morrerá e a
morte cerebral é declarada.
 Faça conexões!
206/ 226
Por que a GLICOSE é foco?
207/ 226
●
Ao contrário dos ácidos graxos (lipídeos), a GLICOSE gera
ATP na ausência de oxigênio (em condições anaeróbias);
 A Glicose no organismo
O catabolismo de
LIPÍDEOS exige
oxigênio (O2
)!
208/ 226
●
Alguns tecidos e células utilizam exclusivamente a GLICOSE para obter
energia (na forma de ATP);
– O CÉREBRO consome diariamente 120g de glicose;
– As hemácias consomem diariamente 30g de glicose;
●
Para suprir a demanda, se não houver oferta, o corpo pode sintetizar a
partir de moléculas precursoras;
– O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia sanguínea;
 A Glicose no organismo
209/ 226
●
O CÉREBRO representa ~ 2% do total do peso corporal,
entretanto é o órgão que mais consome glicose!
– Além cerca de 15% do esforço cardíaco é direcionado para
enviar sangue para o CÉREBRO (contendo oxigênio, glicose e
demais moléculas requeridas pelo órgão)
●
Cerca de 20% de todo oxigênio obtido também fica com o cérebro!
– Da GLICOSE obtida na dieta, se ingerida 100g, cerca de 40%
(40g) são enviadas para o cérebro.
 A Glicose no organismo
210/ 226
●
O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia
sanguínea;
 A Glicose no organismo
221/ 226
 Metabolismo
●
Os organismos e a obtenção de energia :
– Organismos chamados de anaeróbios FACULTATIVOS
utilizam o oxigênio se ele estiver presente (realizam
respiração aeróbia) e, na ausência de O2
, realizam os
processos anaeróbios.
●
Saccharomyces cerevisiae (fungo leveduriforme) é
anaeróbios FACULTATIVOS.
Madigan
et
al.,
2016.
222/ 226
 Metabolismo
●
Cianobactérias:
– Procarionte fotossintético;
– Metabolismo aeróbio;
Tortora
et
al.,
2017.
223/ 226
 Metabolismo
●
Bactérias Rhizobium spp.
– Anaeróbias;
– Fixadoras de Nitrogênio
Tortora
et
al.,
2017.
Glycine max (Soja - família
Fabaceae)
224/ 226
 Metabolismo
●
Bactérias Rhizobium spp.
– Frequentemente anaeróbias;
– Fixadoras de Nitrogênio → DNA, Proteínas;
Tortora
et
al.,
2017.
Glycine max (Soja - família Fabaceae)
N2 atmosférico NH3 (amônia)
NO3- (nitrato)
No solo
225/ 226
 Metabolismo
●
Fungo Penicillium spp.
– Metabolismo aeróbio;
Tortora
et
al.,
2017.
226/ 226
 Metabolismo
Tortora et al., 2017.
233/ 226
 O significado evolutivo da Glicólise
Tortora et al., 2017.
234/ 226
 Conexão entre rotas metabólicas
●
Todas as moléculas orgânicas
obtidas da ALIMENTAÇÃO podem
ser utilizadas pela respiração celular
para produzir ATP;
Reece
et
al.,
2015.
235/ 226
 Alimentação saudável de acordo com a safra
MS,
2023.
Vegetais como
alface, berinjela,
chicória, beterraba,
cenoura, chuchu,
mandioca, batatas
doce e inglesa,
cará, inhame, milho
verde e grande parte
das demais
hortaliças
apresentam época
de safra durante
todo o ano.
236/ 226
 Alimentação saudável de acordo com a safra
MS,
2023.
Frutas como banana, mamão
e laranja são encontradas em
todas as épocas do ano.
237/ 226
 Alimentação saudável de acordo com a safra
MS,
2023.
238/ 226
 Introdução a Termogênese
●
Primeira lei da termodinâmica:
– A ENERGIA pode ser transferida
ou transformada, mas não pode
ser criada nem destruída;
●
Na imagem do urso se
alimentando, estamos vendo o
processo de conversão da
energia química armazenada
no peixe (alimento) em outros
tipos de energia (ATP, cinética,
calor);
239/ 226
 Introdução a Termogênese
●
Segunda lei da termodinâmica:
– Cada transferência ou
transformação de energia
AUMENTA a desordem
(ENTROPIA) do universo;
●
A medida que as reações
metabólicas ocorrem, entre as
transferências de energia ocorre
aumento de entropia, agitação
molecular e produção de
CALOR!
240/ 226
 Introdução a Termogênese
●
Segunda lei da termodinâmica:
– No nível macroscópico, à medida
que o urso-pardo corre, a
desordem é aumentada ao redor
dele;
●
Ocorre liberação de moléculas
subprodutos do metabolismo e
liberação de CALOR;
~60% do calor corporal é
gerado é oriundo de todo o
metabolismo corporal;
~30 a 35% gerados dos
movimentos involuntários;
~5 a 10% da catálise dos
alimentos.
241/ 226
 Introdução a Termogênese
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (energia + CALOR)
242/ 226
 Introdução a Termogênese
●
CALOR é uma forma de energia que pode ser medida como
temperatura e é expresso em unidades chamadas de calorias;
– Uma caloria (cal) é definida como a quantidade de calor
necessária para elevar a temperatura de um grama de água
em 1°C.
●
Caloria é uma unidade relativamente pequena, então para
medir taxas metabólicas corporais e expressar a energia
contida nos alimentos utilizamos como medida as
QUILOCALORIAS (kcal) ou Calorias (Cal - sempre escrita com
C maiúsculo);
Se aparecer Kilojoules (kJ) faça a
conversão!
1 kcal = ~4,1 kJ
243/ 226
 Introdução a Termogênese
●
Uma quilocaloria (kcal = Cal) = 1.000 calorias;
– Para manter as taxas de metabolismo basais (TMB) constantes
é necessário consumir através da alimentação cerca de 1.200 a
1.800 kcal/dia em adultos não praticantes de atividades
físicas;
259/ 226
 Fluxo de energia
●
A energia que nos mantém
vivos é liberada, mas não
produzida pela respiração
celular (CATABOLISMO);
– Estamos utilizando a energia
armazenada nos alimentos
pela FOTOSSÍNTESE.
●
Fotossíntese é um processo
de ANABOLISMO,
BIOSSÍNTESE, construção
de moléculas e
armazenamento de
energia.
Reece
et
al.,
2015.
260/ 226
 Fluxo de energia
●
Visão geral da FOTOSSÍNTESE – processo ANABÓLICO
(BIOSSINTÉTICO) → construção de moléculas orgânicas:
Reece et al., 2015.
261/ 226
2013
P. 22
Q. 29
262/ 226
2013
P. 22
Q. 29
265/ 226
2009
P. 21
Q. 23
266/ 226
2009
P. 21
Q. 23
268/ 226
2007
P. 18
Q. 11
269/ 226
2007
P. 18
Q. 11
270/ 226
 Faça conexões!
O que é ENERGIA de modo geral,
uma definição simples, como vocês
explicariam?
271/ 226
É suficiente, em biologia, entender
energia como a capacidade de realizar
TRABALHO.
Onde vocês conseguem ver a
energia entrar nos sistemas
biológicos?
 Faça conexões!
272/ 226
É suficiente, em biologia, entender
energia como a capacidade de realizar
TRABALHO.
O que é TRABALHO para
os organismos vivos?
 Faça conexões!
273/ 226
 Requerimentos da produção de ATP
Tortora et al., 2017.
●
(1) A produção de ATP requer
uma fonte de energia (doador
de elétrons);
●
(2) A transferência de elétrons
a um carreador durante uma
reação de oxidação-redução;
●
(3) A transferência de elétrons
a um aceptor final.
274/ 226
 Revisão
275/ 226
 Revisão
276/ 226
 Revisão
Alberts et al., 2017., Reece et al., 2015.
277/ 226
 Fermentação X Respiração: aeróbia X ANaeróbia
●
Diferenças importantes:
– Na FERMENTAÇÃO, pode ser entendida como uma extensão da
glicólise;
●
Fermentadores NÃO possuem cadeia transportadora de elétrons!
– A RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBIA E ANAERÓBIA possui cadeia
de transporte de elétrons; porém com aceptores finais de elétrons
distintos:
● Aeróbia é o oxigênio (O2
) → as reações acontecem nas cristas
mitocondriais;
●
Anaeróbia, qualquer molécula com potencial oxidante (que possa
receber elétrons de um substrato) exceto O2
→ as reações podem
ocorrer na própria membrana plasmática;
278/ 226
 Fermentação X Respiração: aeróbia X ANaeróbia
Tortora et al., 2017.
279/ 226
Dúvidas????
Sr Krebs adoraria responder,
mas na falta dele estou
disponível!
280/ 226
Profa
Mayara Stefany S. Mariano
E-mail: mayara.mariano@sescgo.com.br
Metabolismo:
ENZIMAS
281/ 226
 Enzimas
●
A maioria das enzimas são PROTEÍNAS, mas nem todas
enzimas são proteínas (ex.: ribozimas);
– Aumentam a velocidade das reações;
– Geralmente não são alteradas após as reações;
– Podem quebrar ligações químicas, fazer ligações químicas…
●
Umas infinidade de funções que exploraremos aos poucos
282/ 226
 Enzimas
●
São afetadas fortemente por:
– Temperatura;
– Ph;
– Concentração dos reagentes;
283/ 226
 Enzimas
Nelson; Cox, 2014.
284/ 226
 Enzimas
Nelson; Cox, 2014.
DESNATURAÇÃO → reversível em muitos casos
286/ 226
2002
P. 17
Q.08
287/ 226
2002
A SACAROSE é que
da o sabor
adocicado!
P. 17
Q.08
288/ 226
 Enzimas
●
Para ENZIMAS que são PROTEÍNAS, podemos classificar quanto a sua
estrutura:
– Estrutura PRIMÁRIA: uma descrição de todas as ligações covalentes
(principalmente ligações peptídicas e ligações dissulfeto) ligando resíduos
de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica é a sua estrutura primária.
●
É quase que um “retrato” da tradução;
– A estrutura SECUNDÁRIA se refere a arranjos particularmente estáveis dos
aminoácidos, originando padrões estruturais importantes;
– A estrutura TERCIÁRIA descreve todos os aspectos do ENOVELAMENTO
(dobramentos) tridimensional de um polipeptídeo;
●
Quando uma proteína tem DUAS ou mais subunidades polipeptídicas,
seus arranjos no espaço são chamados de ESTRUTURA QUATERNÁRIA;
– As máquinas, complexos e bombas proteicas transmembrana consistem
em dezenas de milhares de subunidades proteicas;
292/ 226
Quais palavras novas você aprendeu?
●
Faça seu GLOSSÁRIO!
●
Pode ser ilustrado, com seus desenhos.
– Exemplo:
Mitocôndria: organela (acessório) que fica dentro
da célula eucarionte. É uma organela autônoma,
com DNA circular próprio. Ela é responsável
pela produção de energia. Essa energia é
produzida na forma de moléculas de ATP.
ATP: é abreviação de Adenosina Trifosfato. É
uma molécula que fornece energia para a célula.
293/ 226
Dúvidas????
294/ 226
Dúvidas????
295/ 226
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  • 2. 2/ 226 Profa Mayara Stefany S. Mariano E-mail: mayara.mariano@sescgo.com.br Introdução ao Metabolismo: Respiração Celular aeróbia
  • 3. 3/ 226  Acompanhe no seu livro:
  • 4. 6/ 226 Como acertar questões em provas de Biologia? Estudos comprovam que o que funciona é ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA! E o que é isso? Por que influencia o Enem? Então vamos aprender a linguagem das Ciências!
  • 5. 7/ 226  Dicas para melhorar o aprendizado científico ● Faça um GLOSSÁRIO com cada PALAVRA NOVA aprendida a cada aula; – Cada vez que essa palavra for repetida tente lembrar seu significado, se não lembrar pergunte a professora (eu, eu mesma!) pergunte 1, 10, 100, 1000 vezes se preciso…. – Eu garanto que logo logo os termos científicos se tornarão comuns e naturais, mas vocês NÃO podem sair da aula com dúvida; – E mais uma vez, faça seu GLOSSÁRIO pessoal para revisar em casa; ● Participe nas aulas; – Faça perguntas 1, 10, 100, 1000 vezes se preciso…. A dúvida, a dúvida que move o mundo, a curiosidade alimenta suas conexões neurais!
  • 7. 9/ 226 Como estas folhas fornecem ENERGIA para que esta girafa sobreviva? Reece et al., 2015.
  • 8. 10/ 226 Se o objetivo é produzir ENERGIA (ATP), por que se chama RESPIRAÇÃO celular?
  • 9. 11/ 226 i i Na respiração fisiológica, PULMONAR, inspiramos/consumimos O2 e expiramos/liberamos CO2 → mas não produzimos ATP, essencialmente, pela respiração pulmonar. O2 CO2 O2 CO2
  • 10. 12/ 226 Gartner; Hiatt, 2007; Reece et al., 2015. Na RESPIRAÇÃO CELULAR, em nível celular, acontece algo semelhante em alguns aspectos, como por exemplo, durante a RESPIRAÇÃO CELULAR o O2 também é consumido e o CO2 também é liberado. Mas a grande novidade aqui, é a produção de ENERGIA na forma de moléculas de ATP! A RESPIRAÇÃO CELULAR tem outras especificidades. Além do consumo de O2 , consome C6H12O6 (glicose), produz/libera 6CO2, 6H2O, ~32ATPs, e calor. ATP
  • 11. 13/ 226  Introdução ao Metabolismo Alberts et al., 2017., Reece et al., 2015.
  • 12. 14/ 226  A Adenosina Trifosfato ATP: Adenosina Trifosfato ADP: Adenosina Difosfato AMP: Adenosina Monofosfato Alberts et al., 2011. E N E R G I A
  • 13. 15/ 226 Gartner; Hiatt, 2007; Reece et al., 2015. C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (Energia + calor)  Equação geral da Respiração Celular Foco no CATABOLISMO da glicose!
  • 14. 16/ 226 C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (Energia + calor)  Equação geral da Respiração Celular ● De modo geral, quando estudamos respiração celular, estamos falando da RESPIRAÇÃO AERÓBIA → metabolismo AERÓBIO; – Nesse tipo de metabolismo, utiliza-se, em algum momento o oxigênio (O2 )→metabolismo aeróbio → oxigênico; ● A respiração celular tem como principal objetivo a síntese de ATP e uma das etapas mais eficientes utilizam o oxigênio como aceptor final de elétrons; – O oxigênio é um PODEROSO AGENTE OXIDANTE!
  • 15. 17/ 226 Nelson; Cox, 2014.  Rotas da Glicose C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (Energia + calor)
  • 16. 18/ 226  Outros combustíveis Reece et al., 2015. ● O CATABOLISMO de diversas moléculas do alimento geram energia celular na forma de ATP; – Carboidratos, gorduras e proteínas podem ser utilizados como combustível para respiração celular; ● Monômeros dessas moléculas entram na glicólise ou no ciclo do ácido cítrico em diversos momentos; – A GLICÓLISE e o Ciclo do Ácido Cítrico são funis catabólicos pelos quais os elétrons de todos os tipos de moléculas orgânicas fluem em suas quedas exergônicas até o oxigênio.
  • 17. 19/ 226  Carreadores de Elétrons
  • 18. 21/ 226  Carreadores de Elétrons NAD+ NADH e- NAD - H+ Entram 2 e- e 1 próton (junto com H) Molécula está OXIDADA (possui mais cargas positivas): tem ALTO POTENCIAL poder de receber e- de outras moléculas. Atua como AGENTE OXIDANTE: oxida outra molécula recebendo elétrons dela → aumenta as cargas positivas da molécula → a molécula se torna oxidada (teve aumento no número de cargas positivas)→ O agente oxidante se torna REDUZIDO (teve redução em suas cargas positivas porque recebeu elétrons); Molécula está REDUZIDA: teve redução em suas cargas positivas porque recebeu elétrons;
  • 20. 24/ 226 NAD+ NADH FAD FADH2  Carreadores de Elétrons
  • 21. 25/ 226 ATENÇÃO para os locais de cada etapa: i i i i  Respiração Celular: visão geral Reece et al., 2015.
  • 22. 26/ 226 A prof maravilhosa vai seguir o esquema de cores da figura abaixo para cada etapa, então use os códigos de cores pra associações mentais de cada etapa: i i i i  Respiração Celular: visão geral Reece et al., 2015. 1.0) Glicólise 2.0) Oxidação do Piruvato 2.1) Ciclo do Ácido Cítrico 3.0) Fosforilação Oxidativa: transporte de elétrons e quimiosmose
  • 23. 27/ 226 ● Princípio fundamental da respiração celular: – As células captam energia química GLICOSE (oxidando a glicose → doa seus elétrons) para síntese de Adenosina Trifosfato (ATP); ● A ATP fornece energia para todo TRABALHO CELULAR, que vai desde a síntese de outras moléculas para construção dos tecidos, enzimas digestivas, e todo e qualquer processo que precise de energia! ATP é energia celular, energia biológica! i i i i  Respiração Celular: visão geral Reece et al., 2015.
  • 25. 29/ 226 Respiração celular (RC): rotas CATABÓLICAS que degradam a GLICOSE e outros combustíveis orgânicos, com ALGUMAS etapas na presença de O2 . TODAS??? i i i i NÃO! i  Respiração Celular: visão geral
  • 26. 30/ 226  Glicólise: no citosol Reece et al., 2015.
  • 27. 31/ 226  Glicólise: no citosol ● As reações da GLICÓLISE: – Fosforilação em nível de substrato; ● Nesse tipo de fosforilação parte do ATP é produzido pela transferência direta de um grupo fosfato de um substrato orgânico para ADP por uma enzima (acontece em muitas fases da glicólise também) formando o ATP e algum produto; Reece et al., 2015.
  • 28. 32/ 226  Glicólise: no citosol ● A GLICÓLISE ocorre no CITOSOL → significa: glico = açúcar + lise = dividido, quebrado→ “dividir o açúcar”; – A glicose (C6H12O6), um açúcar de seis carbonos, é dividida em DOIS açúcares de três carbonos → o PIRUVATO (C3 H4 O3 ): ● 6 / 2 = 3; 1 2 3 Glicose C6H12O6 Reece et al., 2015.
  • 29. 33/ 226 Por que a GLICOSE é foco?
  • 30. 34/ 226 ● Ao contrário dos ácidos graxos (lipídeos), a GLICOSE gera ATP na ausência de oxigênio (em condições anaeróbias);  A Glicose no organismo O catabolismo de LIPÍDEOS exige oxigênio (O2 )!
  • 31. 35/ 226 ● Alguns tecidos e células utilizam exclusivamente a GLICOSE para obter energia (na forma de ATP); – O CÉREBRO consome diariamente 120g de glicose; – As hemácias consomem diariamente 30g de glicose; ● Para suprir a demanda, se não houver oferta, o corpo pode sintetizar a partir de moléculas precursoras; – O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia sanguínea;  A Glicose no organismo
  • 32. 36/ 226 ● O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia sanguínea;  A Glicose no organismo
  • 33. 37/ 226 ● O CÉREBRO representa ~ 2% do total do peso corporal, entretanto é o órgão que mais consome glicose! – Além cerca de 15% do esforço cardíaco é direcionado para enviar sangue para o CÉREBRO (contendo oxigênio, glicose e demais moléculas requeridas pelo órgão) ● Cerca de 20% de todo oxigênio obtido também fica com o cérebro! – Da GLICOSE obtida na dieta, se ingerida 100g, cerca de 40% (40g) são enviadas para o cérebro.  A Glicose no organismo
  • 34. 38/ 226  Glicólise: no citosol ● A GLICÓLISE pode ser dividida em duas fases: investimento energético e compensação energética. – Fase de INVESTIMENTO: ● A célula gasta ATP – O investimento é recompensado na fase de compensação energética, quando o ATP é produzido pela fosforilação em nível de substrato – NAD+ também é reduzido a NADH pelos elétrons liberados da oxidação da glicose.
  • 35. 39/ 226  Glicólise: no citosol Gastou:( Gastou:( OBJETIVO: dividir o açúcar e gerar ATP! C6H12O6
  • 36. 40/ 226 Tá pago! SOBROU!!!  Glicólise: no citosol OBJETIVO: dividir o açúcar e gerar ATP! C6H12O6 C3 H4 O3 Açúcar dividido! ATP gerado!
  • 37. 41/ 226  Glicólise: no citosol Atenção especial para NAD+ → atua como agente oxidante
  • 38. 42/ 226  Glicólise: no citosol ● Os carbonos da glicose estão nas duas moléculas de PIRUVATO; – Nenhum CO2 é liberado na glicólise. ● A glicólise ocorre na presença OU na ausência de O2 .
  • 39. 43/ 226  Glicólise: no citosol ● SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE: – 2 Piruvatos; – 2 H2 O; – 2 NADH; – 2 H+ ; – 2 ATP. A Glicólise é dependente de oxigênio? Faça conexões!
  • 40. 44/ 226  Glicólise: no citosol ● SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE: – 2 Piruvatos; – 2 H2 O; – 2 NADH; – 2 H+ ; – 2 ATP. Onde a Glicólise ocorre? Faça conexões!
  • 41. 45/ 226  Glicólise: no citosol ● SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE: – 2 Piruvatos; – 2 H2 O; – 2 NADH; – 2 H+ ; – 2 ATP. Organismos sem mitocôndrias podem realizar Glicólise? Faça conexões!
  • 42. 46/ 226  Glicólise: no citosol ● SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE: – 2 Piruvatos; – 2 H2 O; – 2 NADH; – 2 H+ ; – 2 ATP. E por que organismos que tem mitocôndrias realizam Glicólise? Faça conexões!
  • 43. 47/ 226 OBJETIVO: síntese/produção de ATP; Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio), Produtos: 6CO2 + 6H2 O + ~32ATPs (+ calor), 2 Piruvatos; 2 H2 O; 2 NADH; 2 H+ ; 2 ATP. 2.0 2.1  Saldo da Respiração Celular por Etapa
  • 44. 48/ 226 ● O piruvato gerado na glicólise entra na MITOCÔNDRIA por transporte ATIVO para seguir o processo de catálise e liberação de energia → até gerar ACETIL-COA. Reece et al., 2015.  Oxidação do Piruvato: na mitocôndria
  • 45. 49/ 226  Oxidação do Piruvato: na mitocôndria ● Na MITOCÔNDRIA o PIRUVATO é desmembrado em dois grupos, um carboxila e um acetila no complexo piruvato desidrogenase; – O grupo carboxila é liberado como CO2 ; Nelson; Cox, 2014. ● Esse é o primeiro passo em que o CO2 é liberado durante a Respiração Celular (RC);
  • 46. 50/ 226  Oxidação do Piruvato: na mitocôndria ● O fragmento de dois carbonos restantes (do grupo acetila) é oxidado por NAD+ formando e NADH; – A Coenzima- A (CoA-SH), (que contem enxofre -S- derivado da vitamina B) é anexado ao acetato (grupo acetila oxidado por NAD+ ) formando Acetil-CoA, que tem alto potencial energético; Nelson; Cox, 2014. Em procariontes essa etapa pode ocorrer no citoplasma/citosol.
  • 47. 52/ 226  Oxidação do Piruvato: na mitocôndria ● SALDO DA ETAPA PARA CADA UMA GLICOSE: – 2 CO2 ; – 2 Acetil-CoA; – 2 NADH; – 2 H+ – 0 ATP ● NÃO tem produção de ATP
  • 48. 53/ 226 OBJETIVO: síntese/produção de ATP; Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio), Produtos: 6CO2 + 6H2 O + ~32ATPs (+ calor), 2 Piruvatos; 2 H2 O; 2 NADH; 2 H+ ; 2 ATP. 2 Acetil-CoA; 2 CO2 ; 2 NADH; 2 H+ ; 0 ATP; 2.0 2.1  Saldo da Respiração Celular por Etapa
  • 49. 54/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria
  • 50. 55/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria ● O Ciclo do Ácido Cítrico, ou Ciclo do Ácido Tricarboxílico também é conhecido como Ciclo de Krebs; – Produz ATP e produz moléculas armazenadoras de energia: NADH e FADH2 ; Reece et al., 2015.
  • 51. 56/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria ● O Ciclo do Ácido Cítrico, ou Ciclo do Ácido Tricarboxílico também é conhecido como Ciclo de Krebs; – Trabalhos sobre o ciclo desde 1930; – Publicação 1953 na revista Nature; Hans Krebs (1900 - 1981) (cientista germano- britânico - biólogo, médico e bioquímico) Nelson; Cox, 2014.; Reece et al., 2015.
  • 52. 57/ 226 i i  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria Produto da GLICÓLISE (no CITOSOL) Produto da OXIDAÇÃO DO PIRUVATO (na MITOCÔNDRIA) Que molécula entrou na glicólise??? Como essa molécula atravessou a membrana?
  • 53. 58/ 226 i i  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria Qual a 1ª molécula a entrar na mitocôndria? Entra por transporte ativo ou passivo? Qual molécula entra no CAC? Onde ocorre o CAC?
  • 54. 59/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria ● Dependência das Mitocôndrias: – Em células eucarióticas, as enzimas do Ciclo do Ácido Cítrico estão localizadas na matriz mitocondrial;
  • 55. 61/ 226  Retomando conhecimentos ENDOSSIMBIOSE: do grego, endo "dentro" e simbiose “viver junto” Um organismo vivendo DENTRO de outro organismo! Um PROcarionte ancestral vivendo DENTRO de um EUcarionte ancestral! Reece et al., 2015. Eucarionte ancestral
  • 56. 62/ 226 Por que em PROCARIOTOS o processo NÃO segue para o CAC nas mitocôndrias???
  • 57. 63/ 226 ● Estrutura da fibra muscular cardíaca → observe a quantidade de MITOCÔNDRIAS; Ross, 2016.  Faça conexões!
  • 58. 64/ 226 ● Micrografia eletrônica do músculo cardíaco: Nelson; Cox, 2014. – Nas mitocôndrias abundantes no tecido cardíaco, o piruvato, e os demais combustíveis (obtidos da alimentação) são oxidados para propiciar a síntese de ATP; – Este metabolismo aeróbio permanente permite que o coração humano bombeie sangue a uma taxa de 6 L/min, ou cerca de 350 L/h.  Faça conexões!
  • 59. 66/ 226 Alberts et al., 2017.; Nelson; Cox, 2014. Membrana externa Espaço intermembranas Membrana interna Matriz Mitocondrial Cristas Mitocondriais  Faça conexões!
  • 60. 67/ 226 Nelson; Cox, 2014. ● MITOCÔNDRIAS tem participação em outros processos importantes além da síntese de ATP: – Essa organela também age na termogênese; – Síntese de esteroides; – Apoptose (morte celular programada); – Captação e o armazenamento de cálcio (na forma de Ca2+ )  Faça conexões!
  • 61. 68/ 226 Nelson; Cox, 2014.  Faça conexões! Maior teor de TERMOGENINA Especializado na produção de calor → desacopla reações de síntese de ATP e libera em CALOR!
  • 62. 69/ 226 Nelson; Cox, 2014.  Faça conexões! A coloração do tecido é devido a quantidade de MITOCÔNDRIAS!
  • 63. 70/ 226 Nelson; Cox, 2014.  Faça conexões! ● Evidências da presença de gordura marrom (parda, multilocular) em adultos: – Dados clínicos: ● Mulher de 45 anos (injetada com F-desoxiglicose para detectar tecidos que metabolizam GLICOSE rapidamente); ● Tumores revelados no pulmão esquerdo e, na glândula suprarrenal direita e em uma vértebra lombar (esquerda); – O coração e a bexiga também foram intensamente marcados conforme esperado (órgãos muito ativos); ● Além disso houve atividade metabólica nas regiões que normalmente têm gordura marrom nos bebês; (A) (B)
  • 64. 71/ 226 Nelson; Cox, 2014.  Faça conexões! ● Quando a mesma paciente foi aquecida por 48 horas antes do exame (B), as áreas de gordura marrom NÃO se mostraram ativas; – Indicando que este adulto tem depósitos de gordura marrom, metabolicamente ATIVOS; SOMENTE quando a temperatura corporal está relativamente baixa (>36,5 ºC); ● O tecido pardo só se torna ativo quando necessário → quando a temperatura corporal cai → hipotermia → (>36,5 ºC); (B) (A)
  • 69. 77/ 226  Faça conexões! ● APOPTOSE → morte celular programada: – Mecanismo mediado pelo sistema imune: ● Sinais que desencadeiam a apoptose podem ser mediados por fatores (células e moléculas) externas; ● As membranas celulares expressam receptores extracelulares (para o exterior da célula) receptores Fas e TNFα e também expressam receptores intracelulares (citosólicos), FADD e TRADD; Ligante Fas TNFα Receptor Fas Receptor TNFα Membrana plasmática Nelson; Cox, 2014.
  • 70. 78/ 226  Faça conexões! – Os receptores extracelulares interagem com os ligantes Fas e TNFα, ATIVANDO os domínios de morte por forte INTERAÇÃO dos receptores extracelulares e intracelulares; ● FADD e TRADD estimulam a síntese e liberação das enzimas Caspases 8, que estimulam as MITOCÔNDRIAS a liberarem seu Citocromo c; – A liberação do Citocromo c MITOCONDRIAL é um ponto fundamental na cascata de reações que levará a morte celular programada → APOPTOSE. ● APOPTOSE → morte celular programada: Ligante Fas TNFα Receptor Fas Receptor TNFα Membrana plasmática Nelson; Cox, 2014.
  • 71. 79/ 226 Alberts et al., 2017;  Faça conexões! ● APOPTOSE → morte celular programada:
  • 72. 80/ 226 Alberts et al., 2017.  Faça conexões! ● Caspase 8 ativa mitocôndria a liberar citocromo C, ativando uma cascata enzimática de morte → APOPTOSE
  • 73. 81/ 226  Faça conexões! Morreu! Alberts et al., 2017. ● APOPTOSE → morte celular programada:
  • 74. 82/ 226  Faça conexões! ● Formação dos dedos na pata do camundongo em desenvolvimento por APOPTOSE: – (A) A pata, nesse feto de camundongo, foi marcada com um corante que marca especificamente as células que sofreram apoptose; ● As células apoptóticas aparecem como pontos verdes brilhantes entre os dedos em desenvolvimento; – (B) A morte de células interdigitais eliminou o tecido entre os dedos em desenvolvimento, como visto um dia mais tarde, quando existem poucas células apoptóticas. Alberts et al., 2017.
  • 77. 87/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria Esqueceram de mim? Nelson; Cox, 2014.; Reece et al., 2015.
  • 78. 88/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria Acetil-CoA (produto da oxidação do piruvato) tem seu grupo ACETILA (com DOIS carbonos - 2C) adicionado/incorporado ao OXALACETATO (4C) produzindo CITRATO (6C). Citrato-sintase catalisa essa a primeira reação. OXALACETATO é uma molécula do CICLO (cíclico!) que é sempre RESTAURADA!
  • 79. 89/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria CITRATO (sua forma ionizada é o ácido cítrico) é a PRIMEIRA MOLÉCULA produzida no CICLO (e da nome a ele). Produção de ATP, NADH e FADH2 .
  • 80. 90/ 226  Ciclo do Ácido Cítrico: na mitocôndria Fim de ciclo, OXALACETATO RESTAURADO!
  • 81. 92/ 226 OBJETIVO: síntese/produção de ATP; Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio), Produtos: 6CO2 + 6H2 O + ~32ATPs (+ calor), 2 Piruvatos; 2 H2 O; 2 NADH; 2 H+ ; 2 ATP. 2 Acetil-CoA; 2 CO2 ; 2 NADH; 2 H+ ; 0 ATP; 2.0 2.1  Saldo da Respiração Celular por Etapa 4 CO2 6 NADH 6 H+ 2 FADH2 2 ATP Degradação da glicose foi COMPLETADA!
  • 84. 95/ 226  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria Reece et al., 2015.
  • 85. 96/ 226  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria ● Vai utilizar as moléculas de NADH e FADH2 produzidas nas etapas anteriores→ produz a MAIOR quantidade de ATP; Reece et al., 2015.
  • 86. 97/ 226 i i  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria E L E T R O N E G A T I V I D A D E MENOR afinidade e- MAIOR afinidade e- Olha quem apareceu! Digam “oi sumido” para o oxigênio (O2 ) gente! H2 O O2
  • 87. 99/ 226 i i  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria E L E T R O N E G A T I V I D A D E MENOR afinidade e- MAIOR afinidade e- H2 O Na membrana mitocondrial existem vários complexos multiproteicos que vão receber os elétrons de NADH e FADH2 → serão reduzidos por eles
  • 88. 103/ 226 i i E L E T R O N E G A T I V I D A D E MENOR afinidade e- MAIOR afinidade e- Os complexos multiproteicos (complexo I, III e IV) reduzidos por NADH e FADH2 ficam ATIVADOS e passam a atuar como bomba de prótons H+ . Bombeiam ativamente H+ para o espaço intermembranas gerando um gradiente eletroquímico transmembrana de prótons H+ . H2 O
  • 89. 104/ 226 i i  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria E L E T R O N E G A T I V I D A D E MENOR afinidade e- MAIOR afinidade e- Além do bombeamento, os elétrons não se perdem. São puxados ladeira abaixo pelo O2 . O O2 é o aceptor final de elétrons da CTE. H2 O
  • 90. 105/ 226 i O2 é reduzido a H2 O. Madigan et al., 2016.; Reece et al., 2015.
  • 91. 106/ 226 i i E L E T R O N E G A T I V I D A D E MENOR afinidade e- MAIOR afinidade e- Devido o gradiente eletroquímico gerado, os prótons H+ tendem a retornar a favor do ser gradiente de concentração. Para isto, passam pelo poro aberto da ATP-Sintase. H2 O
  • 92. 107/ 226 i i E L E T R O N E G A T I V I D A D E MENOR afinidade e- MAIOR afinidade e- A cada 4 H+ que retornam pela ATP-Sintase ativam a catalise da enzima. Ela então faz a ligação ADP+P (fosforilação do ADP) gerando ATP. Para cada 1 Glicose = 28 ATPs por este mecanismo! H2 O
  • 93. 108/ 226 i  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria ● Característica da etapa → ACOPLAMENTO energético: tudo acontecendo simultaneamente; – Cadeia de transporte de elétrons; – Quimiosmose; – Fosforilação oxidativa (pela presença do O2 ); Reece et al., 2015.
  • 94. 109/ 226  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria Característica da etapa → ACOPLAMENTO energético Nelson; Cox, 2014. Substrato reduzido doa e- Complexos multiproteicos bombeiam H+ para fora enquanto os e- fluem pela cadeia até o O2 . É o aceptor final de elétrons (recebe elétrons) da respiração aeróbia.
  • 95. 110/ 226  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria Etapa responsável pela síntese de ~90% do ATP da respiração celular.
  • 98. 113/ 226 Adaptado de Grundlingh et al., 2011.; Reece et al., 2015.  DINITROFENOL: o ladrão de H+ Matriz mitocondrial Espaço intermembranas
  • 99. 114/ 226 Nelson; Cox, 2014.  Faça conexões! ● Lembram da TERMOGENINA? – Vamos ver como ela atua dentro das mitocôndrias dos adipócitos marrons (do tecido adiposo marrom);
  • 100. 115/ 226 Junqueira; Carneiro, 2012.  Faça conexões! ● Mecanismos desacoplador da TERMOGENINA;
  • 101. 116/ 226 i E L E T R O N E G A T I V I D A D E MENOR afinidade e- MAIOR afinidade e- H2 O  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria Alberts et al., 2017.; Reece et al., 2015. ● Característica do catabolismo da glicose: – A liberação de energia é GRADUAL e por isso é EFICIENTE! NADH e FADH2
  • 104. 119/ 226  Fosforilação oxidativa: na mitocôndria
  • 105. 120/ 226 OBJETIVO: síntese/produção de ATP; Gasto/Consumo: 1C6H12O6 (glicose), 6O2 (oxigênio), Produtos: 6CO2 + 6H2 O + ~32ATPs (+ calor), 2 Piruvatos; 2 H2 O; 2 NADH; 2 H+ ; 2 ATP. 2 Acetil-CoA; 2 CO2 ; 2 NADH; 2 H+ ; 0 ATP; 2.0 2.1  Saldo da Respiração Celular por Etapa 4 CO2 6 NADH 6 H+ 2 FADH2 2 ATP 10 NADH = 10 X 2,5 = 25 ATPs 2 FADH2 = 2 X 1,5 = 3 ATPs = 28 ATPs Total ATP: 2 ATP + 0 ATP + 2 ATP + 28 ATP = 32ATPs 1 NADH resulta em 10 H+ sendo bombeados para fora da membrana mitocondrial interna; Para gerar 1 ATP é necessário que 4 H+ retorne pela ATP- sintase, ENTÃO, 1 NADH gera força motriz de prótons suficiente para a síntese de 2,5 ATP (10/4=2,5).
  • 106. 121/ 226  Duração de cada etapa ● Glicólise: rápida e de baixo rendimento de ATP; ● Ciclo do Ácido Cítrico: rápida e de baixo rendimento de ATP; ● Fosforilação oxidativa: mais lenta e alto rendimento de ATP;
  • 107. 122/ 226  Integração metabólica Nelson; Cox, 2014. ● Rotas da glicose nos hepatócitos (células do fígado): – As vias CATABÓLICAS na descendente; – As vias anabólicas são representadas na ascendente; ● A distribuição para outros órgãos na horizontal.
  • 108. 123/ 226  Integrando e retomando conhecimentos ● Se o oxigênio (O2 ) é o aceptor final de elétrons (receptor final de elétrons) da respiração aeróbia, qual molécula DOOU seus elétrons para a síntese de ATP? Reece et al., 2015.
  • 109. 124/ 226  Integrando e retomando conhecimentos ● O oxigênio (O2 ) é o aceptor final de elétrons (receptor final de elétrons); ● A GLICOSE é a doadora de elétrons! Reece et al., 2015.
  • 110. 125/ 226  Integrando e retomando conhecimentos Reece et al., 2015. (1) C6H12O6 + (6) O2 (6) CO2 + (6) H2O + ~32 ATPs (energia + calor)
  • 111. 132/ 226 Profa Mayara Stefany S. Mariano E-mail: mayara.mariano@sescgo.com.br Fermentação e Respiração anaeróbia
  • 112. 133/ 226 Aguardem os próximos capítulos...
  • 113. 134/ 226 i i Reece et al., 2015.  Alternativas para Respiração Celular Respiração Anaeróbia → CTE na MP Fermentação → fosforilação de substrato CITOSOL X ● Síntese de ATP SEM oxigênio (O2 )→ condições anaeróbias;
  • 115. 136/ 226  Fermentação e Respiração anaeróbia ● Visão geral: mecanismos geradores de ATP SEM uso de oxigênio; – Respiração ANaeróbia: POSSUI CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS; – FERMENTAÇÃO: NÃO possui cadeia de transporte de elétrons; Reece et al., 2015.
  • 116. 137/ 226  Características gerais de metabolismo Anaeróbio ● Metabolismos anaeróbios CONSOMEM/requerem uma quantidade MAIOR de GLICOSE para sustentar o metabolismo (ex.: fermentadores e organismos anaeróbios (não usam O2 )); – REGRA GERAL: anaeróbios, requerem SUPRIMENTO de glicose sempre ALTO e constante → são GASTADORES de glicose! não são econômicos! Lembram que a glicólise, que é uma via comum a maioria dos organismos (e é anaeróbia), produz apenas 2 ATPs para cada 1 glicose? Então pra sustentar o gasto de energia de uma organismo só pela glicólise ele precisaria consumir MUITA glicose, para quebrar a molécula (glicólise) e fazer, de cada vez 2 ATPs.
  • 117. 138/ 226  Características gerais de metabolismo Anaeróbio ● Alguns organismos fazem respiração anaeróbia (sem O2 ) com etapa de cadeia de elétrons em sua própria membrana; – Para isto eles precisam de um ACEPTOR FINAL DE ELÉTRONS no final da cadeia (que não será o O2 ); ● Existe uma infinidade de moléculas que atuam como aceptoras finais de elétrons, – Isso vai depender do modo de vida do organismo e da disponibilidade dessas moléculas e o que vai representar o motivo de terem sucesso evolutivo; ● Aceptores de elétrons precisam ser: eletronegativos, oxidantes, atuarem como agentes oxidantes numa reação (recebendo elétrons de outra molécula);
  • 118. 139/ 226 Quem era mesmo o aceptor final de elétrons da respiração celular (aeróbia)?
  • 119. 140/ 226  Fermentação e Respiração anaeróbia Vias ANaeróbias requerem suprimento ALTO e contínuo de glicose para sustentar a síntese de ATP. A glicólise também ocorre sem necessidade de O2 e tem baixa produção de ATP (2 ATPs).
  • 121. 142/ 226 2015 Foco na pergunta! Observar o consumo de GLICOSE após exposição ao O2 ; Organismos aeróbios são MAIS eficientes/ECONÔMICOS no uso da glicose! P. 23 Q. 30
  • 123. 144/ 226 2019 Hormônio GLICOPROTEICO. Aumenta os eritrócitos (hemácias) no sistema circulatório carregadas de O2 para os tecidos que estão com necessidade de alta produção de ATP e portanto, precisam do O2 nas suas cadeias de elétrons para fosforilação oxidativa.
  • 124. 145/ 226  Respiração anaeróbia: tem CTE na MP ● Ocorre em certos organismos, frequentemente procarióticos, que vivem em ambientes anóxicos. ● Esses organismos POSSUEM uma cadeia de transporte de elétrons; – O aceptor final de elétrons dessa cadeia é OUTRA molécula; Reece et al., 2015. X+ XH
  • 125. 149/ 226 ● Os organismos e a obtenção de energia : – Organismos chamados de anaeróbios OBRIGATÓRIOS, realizam SOMENTE fermentação ou respiração anaeróbia e na ● NÃO sobrevivem na presença de oxigênio, o oxigênio costuma ser letal para estes organismos;  Respiração anaeróbia: tem CTE na MP
  • 126. 150/ 226 ● Os organismos e a obtenção de energia : – Clostridium botulinum (bactéria) é um anaeróbio OBRIGATÓRIO; ● Os seres humanos podem morrer de botulismo ao ingerir alimentos contaminados com C. botulinum; ● C. botulinum produz uma neurotoxina impede a transmissão de impulsos nervosos, principalmente para células musculares, resultando em paralisia; Johnson, 2019. Esporo de Clostridium botulinum.  Anaeróbio obrigatório
  • 127. 151/ 226 ● Os organismos e a obtenção de energia : – Clostridium botulinum (bactéria) é um anaeróbio OBRIGATÓRIO; ● Aminoácidos e carboidratos são utilizados como doadores de elétrons e o ferro ferroso (Fe2+ ) pode ser utilizado como aceptor final de elétrons finais de elétrons na cadeia de transporte de elétrons; Johnson, 2019. Esporo de Clostridium botulinum.  Anaeróbio obrigatório
  • 128. 152/ 226 ● Arqueias METANOGÊNICAS são anaeróbias OBRIGATÓRIAS cujo metabolismo está ligado à produção de METANO (CH4 ); – As metanogênicas produzem METANO (CH4 ) reduzindo CO2 (utilizando H2 ) a CH4 em condições anaeróbias; Madigan et al., 2016.  Respiração anaeróbia: tem CTE na MP
  • 129. 154/ 226 ● O Metano (CH4 ) tem alto potencial de COMBUSTÃO (queima), e por isso, pode ser uma estratégia ecológica, para criadores de animais de corte, utilizar o BIOGÁS;  Respiração anaeróbia: tem CTE na MP
  • 133. 159/ 226 2010 Na respiração anaeróbica, o aceptor de elétrons é diferente, normalmente tem origem nitrogenada, como o nitrato (NO3 - ), ou enxofre (S). Na respiração anaeróbica, H NUNCA será o aceptor de elétrons, geralmente ele é transferido durante as reações. C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs P. 22 Q. 28
  • 134. 160/ 226 i  Curiosidades ● Loricíferos invertebrados marinhos que vivem ha ~3000 mil metros de profundidade; – Os Loricíferos (do latim, lorica, armadura, e ferre, portar) são minúsculos animais que habitam sedimentos marinhos; ● Eles podem projetar sua cabeça, pescoço e tórax para dentro e para fora da LORICA; – A lorica é como uma bolsa formada por SEIS placas envolta do abdome; ● Embora a maior parte da história natural dos Loricíferos seja um mistério, sabe- se que algumas espécies se alimentam de bactérias; Reece et al., 2015. 1mm
  • 135. 161/ 226  Fermentação: expansão da Glicólise no citoplasma ● Para que a fermentação seja possível deve existir um estoque suficiente de NAD+ para receber os elétrons durante a etapa de oxidação na glicólise. – Sem mecanismos para reciclar NAD+ a partir do NADH, a glicólise esgotaria rapidamente seu reservatório celular de NAD+ pela total redução à NADH; ● Se isso acontecesse, CESSARIA (pararia) por completo o processo pela falta de um agente oxidante. Quem é o agente oxidante na fosforilação oxidativa aeróbia?
  • 136. 162/ 226 ● Alcoólica e Lática; Nelson; Cox, 2014.  Fermentação: expansão da Glicólise no citoplasma
  • 137. 163/ 226  Glicólise: no citosol ● A GLICÓLISE ocorre no CITOSOL → significa: glico = açúcar + lise = dividido, quebrado→ “dividir o açúcar”; – A glicose (C6H12O6), um açúcar de seis carbonos, é dividida em DOIS açúcares de três carbonos → o PIRUVATO (C3 H4 O3 ): ● 6 / 2 = 3; 1 2 3 Glicose C6H12O6 Reece et al., 2015.
  • 138. 164/ 226 ● Para reciclar NAD+ a partir do NADH em condições ANaeróbias os elétrons do NADH são transferidos para o PIRUVATO (C3 H4 O3 ), que é o produto final da glicólise; – Vamos RELEMBRAR e REFORÇAR alguns conhecimentos! ● A glicólise exige oxigênio? ● Quantos ATPs ela produz? ● Onde ela ocorre?  Fermentação: expansão da Glicólise no citoplasma
  • 139. 167/ 226 ● Visão geral: o PIRUVATO é convertido em ETANOL (álcool etílico) em duas etapas: – Primeira etapa: ● Libera dióxido de carbono (CO2 ) do Piruvato, por clivagem ENZIMÁTICA; – Gera ACETALDEÍDO; Observe que o Piruvato que entra p/ FERMENTAÇÃO veio da glicólise.  Fermentação Alcoólica
  • 140. 168/ 226  Fermentação Alcoólica – Segunda etapa: ● O NADH reduz Acetaldeído a ETANOL. – Isso regenera o suprimento de NAD+ necessário para a continuação da glicólise e da própria fermentação.
  • 142. 170/ 226 Biocombustível, energia RENOVÁVEL??? Madigan et al., 2016.
  • 143. 171/ 226 i i  Faça conexões! ● Síntese e a clivagem dos polímeros pela H2 O: – A DESIDRATAÇÃO é o processo no qual a perda de uma molécula de H2 O dos polímeros em solução deixa extremidades livres para que se unam e formem um polímero maior; – A HIDRÓLISE (do grego, hydro, água, e lysis, quebra); utiliza a molécula de H2 O para separar polímeros em seus monômeros; ● A ligação entre os monômeros é clivada (quebrados/divididos) pela adição de uma molécula de H2 O, separando os monômeros do polímero;
  • 144. 172/ 226 i i  Faça conexões! ● Síntese e a clivagem dos polímeros pela H2 O: – Com o hidrogênio da molécula de H2 O se liga a um dos monômeros; – E o outro grupo hidroxila (HO) se ligando ao outro monômero; ● A hidrólise é a clivagem de moléculas pela água (H2 O); – Hidrólises são frequentes no processo de digestão de mamíferos;
  • 145. 173/ 226 i i  Faça conexões! ● Síntese e a clivagem dos polímeros pela H2 O: – A maior parte das moléculas ingeridas na alimentação são grandes demais para entrar para entrar nas células e gerar energia (ATP);. ● No interior do estômago e intestino delgado, diversas enzimas ACELERANDO a HIDRÓLISE (ex.: hidrolases);
  • 146. 174/ 226 i i  Faça conexões! ● Síntese e a clivagem dos polímeros pela H2 O: – Os monômeros, produto da hidrólise, (partes menores) podem ser absorvidos pela corrente sanguínea e distribuídos (intestino grosso) por todas as células do corpo; Nossas células também utilizam reações de desidratação para agrupar os monômeros em novos e distintos polímeros, que podem desempenhar funções específicas, necessárias para a célula.
  • 147. 175/ 226 O Ministério da Saúde e o Estatuto da Criança e do Adolescente e demais dispositivos legais estão em concordância com o que segue abaixo, assim como a PROFESSORA desta aula e PRODUTORA deste conteúdo: A Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA- (com a atualização da Lei nº 13.106, de 17 de março de 2015), considera CRIME os atos de vender, fornecer, servir, ministrar, incitar ou entregar bebida alcoólica a criança ou a adolescente, e prevê pena de detenção de dois a quatro anos, além de multa […]. A saber, segundo o ECA, é considerado criança quem tem até 12 anos incompletos. E adolescentes quem tem entre 12 e 18 anos.
  • 149. 177/ 226  Fermentação Alcoólica ● Importância da Fermentação Alcoólica: – Diversas bactérias e leveduras conduzem fermentação alcoólica sob condições anaeróbias; ● Desde a antiguidade os seres humanos utilizam leveduras na fabricação de cerveja, vinhos e pães; – As bolhas de CO2 , geradas por este processo permite que as massas de pães CRESÇAM durante a fermentação alcoólica; Quem é PROCARIONTE e quem é EUCARIONTE?
  • 150. 178/ 226  Fermentação Alcoólica ● Fermento biológico: – Saccharomyces cerevisiae (fungo); Madigan et al., 2016.
  • 151. 179/ 226  Fermentação Alcoólica ● Fermentadores biológicos: – Gêneros Acetobacter spp. e Gluconobacter spp. (bactérias); ● Produção de vinhos e cervejas; Madigan et al., 2016.
  • 154. 182/ 226  Fermentação Alcoólica ● Fermentação natural: Silva; Fríscio, 2020. Faça conexões! – Fermentação mais demorada; – Pães mais macios; – Crosta mais espessa; – Mais nutritivo; ● Os pães são feitos assim ha mais de 6 mil anos.
  • 155. 183/ 226  Fermentação Alcoólica ● Fermentação natural: Silva; Fríscio, 2020. Faça conexões! – Ingredientes: ● Farinha; ● Água; ● Microrganismos (fungos e bactérias) que estão naturalmente dispersos no ambiente; – E paciência!
  • 156. 184/ 226  Fermentação Alcoólica ● Fermentação natural: Silva; Fríscio, 2020. Faça conexões! – É conhecido por diversos nomes: ● Levain (fermento natural em francês,); ● Sourdough (fermento natural em inglês); ● Lievito madre (fermento natural em italiano); ● Masa madre (fermento natural em espanhol); ● Massa mãe (fermento natural em Portugal) e por assim vai...
  • 163. 195/ 226  Fermentação Lática ● Na fermentação do ÁCIDO LÁCTICO, o PIRUVATO é reduzido diretamente pelo NADH para formar LACTATO como um produto final, SEM a liberação de CO2 . – LACTATO é a forma ionizada do ácido láctico;
  • 164. 196/ 226  Fermentação Lática ● Fungos e bactérias realizam esse tipo de fermentação; – É utilizada na indústria de laticínios para produzir queijos e iogurtes;
  • 165. 197/ 226  Faça seu próprio iogurte! ● Utilize 1 (um) litro leite previamente fervido OU leite UHT (não use leite desnatado ou semidesnatado, isso afeta a textura do iogurte); ● Deixe o leite a temperatura de 43-46 ºC; ● Adicione as bactérias lácticas ou um 250ml de um iogurte já pronto (isca) e mexa LENTAMENTE; ● Tampe a vasilha e aguarde 8h; ● Após 8h, verifique se adquiriu textura, se ainda estiver líquido, deixe por até 12h. – Não use vasilhas metálicas.
  • 166. 198/ 226  Faça seu próprio iogurte! ● Aproveite seu iogurte, puro, com frutas, mel, com as combinações que você quiser! – Ahh, e seu próprio iogurte serve de isca para fazer mais e mais iogurte, então antes de acabar, retire 250ml (um copo pequeno) e separe para fazer mais! Mas como o leite vira iogurte?
  • 167. 199/ 226  Fermentação Lática ● Fungos e bactérias realizam esse tipo de fermentação; – Lactococcus spp.; Pediococcus spp. (bactérias) e Rhizopus oryzae (fungo). Madigan et al., 2016.; Londono-Hernández et al., 2017.
  • 168. 200/ 226  Fermentação Lática ● Como o leite vira iogurte? – Quando as bactérias são adicionadas ao leite, elas usam a lactose (o açúcar do leite, ao invés da glicose) e produzem ÁCIDO LÁCTICO; ● O ácido lático aumenta a acidez (reduz o pH); ● A acidez altera a conformação das proteínas e faz com que elas se aglutinem, processo denominado de COAGULAÇÃO; – Principalmente as caseínas, que compõe 80% do conteúdo proteico do leite; – A coagulação das proteínas dá o aspecto mais espesso do iogurte; ● Além da coagulação, bactérias liberam uma goma polissacarídica que também contribui para a consistência final do iogurte. – Ao final do processo é necessário REFRIGERAR. ● O iogurte deve ser resfriado para reduzir ou interromper o processo de fermentação. Lactose é um carboidrato que também é fonte de ATP!
  • 169. 201/ 226  Fermentação Lática ● Como o leite vira iogurte? Forsythe, 2013.; Reece et al., 2015. Lactato ou Ácido lático Lactose do leite Piruvato i i Etapa antecede a redução do Piruvato a Lactato pelo NADH
  • 170. 202/ 226  Fermentação Lática ● Células musculares humanas PODEM produzem ATP por FERMENTAÇÃO ácido LÁCTICA; – Isso ocorre quando o oxigênio NÃO chega aos músculos – condições anóxicas - com a rapidez suficiente para oxidar o PIRUVATO Kierszenbaum, 2008. Vias ANaeróbias requerem suprimento ALTO e contínuo de glicose para sustentar a síntese de ATP. A glicólise também ocorre sem necessidade de O2 e tem baixa produção de ATP (2 ATPs). São vias consideradas rápidas e de ALTO consumo de glicose.
  • 171. 203/ 226  Fermentação Lática ● Células musculares podem realizar fermentação lática em situação de hipoxia; – Eritrócitos também tem metabolismo anaeróbio; Nelson; Cox, 2014. Por que eritrócitos (hemácias) tem metabolismo anaeróbio?
  • 172. 204/ 226  Faça conexões! ● Os organismos e a obtenção de energia: – Células do cérebro (NEURÔNIOS) de vertebrados realizam APENAS oxidação AERÓBIA do PIRUVATO; Junqueira; Carneiro, 2013. ● Utilizam oxigênio (O2 ) em seu metabolismo; ● NÃO realizam fermentação; ● NÃO podem ficar SEM suprimento de O2 ;
  • 173. 205/ 226 ● Os organismos e a obtenção de energia: – NEURÔNIOS necessitam de oxigênio (O2 ); Junqueira; Carneiro, 2013. ● Em casos de morte por parada cardíaca ou cardiorrespiratória o sistema nervoso pode continuar funcionando por um tempo, pois ainda pode haver O2 circulante; – Quando o suprimento de O2 acabar, o sistema nervoso também morrerá e a morte cerebral é declarada.  Faça conexões!
  • 174. 206/ 226 Por que a GLICOSE é foco?
  • 175. 207/ 226 ● Ao contrário dos ácidos graxos (lipídeos), a GLICOSE gera ATP na ausência de oxigênio (em condições anaeróbias);  A Glicose no organismo O catabolismo de LIPÍDEOS exige oxigênio (O2 )!
  • 176. 208/ 226 ● Alguns tecidos e células utilizam exclusivamente a GLICOSE para obter energia (na forma de ATP); – O CÉREBRO consome diariamente 120g de glicose; – As hemácias consomem diariamente 30g de glicose; ● Para suprir a demanda, se não houver oferta, o corpo pode sintetizar a partir de moléculas precursoras; – O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia sanguínea;  A Glicose no organismo
  • 177. 209/ 226 ● O CÉREBRO representa ~ 2% do total do peso corporal, entretanto é o órgão que mais consome glicose! – Além cerca de 15% do esforço cardíaco é direcionado para enviar sangue para o CÉREBRO (contendo oxigênio, glicose e demais moléculas requeridas pelo órgão) ● Cerca de 20% de todo oxigênio obtido também fica com o cérebro! – Da GLICOSE obtida na dieta, se ingerida 100g, cerca de 40% (40g) são enviadas para o cérebro.  A Glicose no organismo
  • 178. 210/ 226 ● O FÍGADO é um órgão central no controle da glicemia sanguínea;  A Glicose no organismo
  • 179. 221/ 226  Metabolismo ● Os organismos e a obtenção de energia : – Organismos chamados de anaeróbios FACULTATIVOS utilizam o oxigênio se ele estiver presente (realizam respiração aeróbia) e, na ausência de O2 , realizam os processos anaeróbios. ● Saccharomyces cerevisiae (fungo leveduriforme) é anaeróbios FACULTATIVOS. Madigan et al., 2016.
  • 180. 222/ 226  Metabolismo ● Cianobactérias: – Procarionte fotossintético; – Metabolismo aeróbio; Tortora et al., 2017.
  • 181. 223/ 226  Metabolismo ● Bactérias Rhizobium spp. – Anaeróbias; – Fixadoras de Nitrogênio Tortora et al., 2017. Glycine max (Soja - família Fabaceae)
  • 182. 224/ 226  Metabolismo ● Bactérias Rhizobium spp. – Frequentemente anaeróbias; – Fixadoras de Nitrogênio → DNA, Proteínas; Tortora et al., 2017. Glycine max (Soja - família Fabaceae) N2 atmosférico NH3 (amônia) NO3- (nitrato) No solo
  • 183. 225/ 226  Metabolismo ● Fungo Penicillium spp. – Metabolismo aeróbio; Tortora et al., 2017.
  • 185. 233/ 226  O significado evolutivo da Glicólise Tortora et al., 2017.
  • 186. 234/ 226  Conexão entre rotas metabólicas ● Todas as moléculas orgânicas obtidas da ALIMENTAÇÃO podem ser utilizadas pela respiração celular para produzir ATP; Reece et al., 2015.
  • 187. 235/ 226  Alimentação saudável de acordo com a safra MS, 2023. Vegetais como alface, berinjela, chicória, beterraba, cenoura, chuchu, mandioca, batatas doce e inglesa, cará, inhame, milho verde e grande parte das demais hortaliças apresentam época de safra durante todo o ano.
  • 188. 236/ 226  Alimentação saudável de acordo com a safra MS, 2023. Frutas como banana, mamão e laranja são encontradas em todas as épocas do ano.
  • 189. 237/ 226  Alimentação saudável de acordo com a safra MS, 2023.
  • 190. 238/ 226  Introdução a Termogênese ● Primeira lei da termodinâmica: – A ENERGIA pode ser transferida ou transformada, mas não pode ser criada nem destruída; ● Na imagem do urso se alimentando, estamos vendo o processo de conversão da energia química armazenada no peixe (alimento) em outros tipos de energia (ATP, cinética, calor);
  • 191. 239/ 226  Introdução a Termogênese ● Segunda lei da termodinâmica: – Cada transferência ou transformação de energia AUMENTA a desordem (ENTROPIA) do universo; ● A medida que as reações metabólicas ocorrem, entre as transferências de energia ocorre aumento de entropia, agitação molecular e produção de CALOR!
  • 192. 240/ 226  Introdução a Termogênese ● Segunda lei da termodinâmica: – No nível macroscópico, à medida que o urso-pardo corre, a desordem é aumentada ao redor dele; ● Ocorre liberação de moléculas subprodutos do metabolismo e liberação de CALOR; ~60% do calor corporal é gerado é oriundo de todo o metabolismo corporal; ~30 a 35% gerados dos movimentos involuntários; ~5 a 10% da catálise dos alimentos.
  • 193. 241/ 226  Introdução a Termogênese C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + ~32ATPs (energia + CALOR)
  • 194. 242/ 226  Introdução a Termogênese ● CALOR é uma forma de energia que pode ser medida como temperatura e é expresso em unidades chamadas de calorias; – Uma caloria (cal) é definida como a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de água em 1°C. ● Caloria é uma unidade relativamente pequena, então para medir taxas metabólicas corporais e expressar a energia contida nos alimentos utilizamos como medida as QUILOCALORIAS (kcal) ou Calorias (Cal - sempre escrita com C maiúsculo); Se aparecer Kilojoules (kJ) faça a conversão! 1 kcal = ~4,1 kJ
  • 195. 243/ 226  Introdução a Termogênese ● Uma quilocaloria (kcal = Cal) = 1.000 calorias; – Para manter as taxas de metabolismo basais (TMB) constantes é necessário consumir através da alimentação cerca de 1.200 a 1.800 kcal/dia em adultos não praticantes de atividades físicas;
  • 196. 259/ 226  Fluxo de energia ● A energia que nos mantém vivos é liberada, mas não produzida pela respiração celular (CATABOLISMO); – Estamos utilizando a energia armazenada nos alimentos pela FOTOSSÍNTESE. ● Fotossíntese é um processo de ANABOLISMO, BIOSSÍNTESE, construção de moléculas e armazenamento de energia. Reece et al., 2015.
  • 197. 260/ 226  Fluxo de energia ● Visão geral da FOTOSSÍNTESE – processo ANABÓLICO (BIOSSINTÉTICO) → construção de moléculas orgânicas: Reece et al., 2015.
  • 204. 270/ 226  Faça conexões! O que é ENERGIA de modo geral, uma definição simples, como vocês explicariam?
  • 205. 271/ 226 É suficiente, em biologia, entender energia como a capacidade de realizar TRABALHO. Onde vocês conseguem ver a energia entrar nos sistemas biológicos?  Faça conexões!
  • 206. 272/ 226 É suficiente, em biologia, entender energia como a capacidade de realizar TRABALHO. O que é TRABALHO para os organismos vivos?  Faça conexões!
  • 207. 273/ 226  Requerimentos da produção de ATP Tortora et al., 2017. ● (1) A produção de ATP requer uma fonte de energia (doador de elétrons); ● (2) A transferência de elétrons a um carreador durante uma reação de oxidação-redução; ● (3) A transferência de elétrons a um aceptor final.
  • 210. 276/ 226  Revisão Alberts et al., 2017., Reece et al., 2015.
  • 211. 277/ 226  Fermentação X Respiração: aeróbia X ANaeróbia ● Diferenças importantes: – Na FERMENTAÇÃO, pode ser entendida como uma extensão da glicólise; ● Fermentadores NÃO possuem cadeia transportadora de elétrons! – A RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBIA E ANAERÓBIA possui cadeia de transporte de elétrons; porém com aceptores finais de elétrons distintos: ● Aeróbia é o oxigênio (O2 ) → as reações acontecem nas cristas mitocondriais; ● Anaeróbia, qualquer molécula com potencial oxidante (que possa receber elétrons de um substrato) exceto O2 → as reações podem ocorrer na própria membrana plasmática;
  • 212. 278/ 226  Fermentação X Respiração: aeróbia X ANaeróbia Tortora et al., 2017.
  • 213. 279/ 226 Dúvidas???? Sr Krebs adoraria responder, mas na falta dele estou disponível!
  • 214. 280/ 226 Profa Mayara Stefany S. Mariano E-mail: mayara.mariano@sescgo.com.br Metabolismo: ENZIMAS
  • 215. 281/ 226  Enzimas ● A maioria das enzimas são PROTEÍNAS, mas nem todas enzimas são proteínas (ex.: ribozimas); – Aumentam a velocidade das reações; – Geralmente não são alteradas após as reações; – Podem quebrar ligações químicas, fazer ligações químicas… ● Umas infinidade de funções que exploraremos aos poucos
  • 216. 282/ 226  Enzimas ● São afetadas fortemente por: – Temperatura; – Ph; – Concentração dos reagentes;
  • 218. 284/ 226  Enzimas Nelson; Cox, 2014. DESNATURAÇÃO → reversível em muitos casos
  • 220. 287/ 226 2002 A SACAROSE é que da o sabor adocicado! P. 17 Q.08
  • 221. 288/ 226  Enzimas ● Para ENZIMAS que são PROTEÍNAS, podemos classificar quanto a sua estrutura: – Estrutura PRIMÁRIA: uma descrição de todas as ligações covalentes (principalmente ligações peptídicas e ligações dissulfeto) ligando resíduos de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica é a sua estrutura primária. ● É quase que um “retrato” da tradução; – A estrutura SECUNDÁRIA se refere a arranjos particularmente estáveis dos aminoácidos, originando padrões estruturais importantes; – A estrutura TERCIÁRIA descreve todos os aspectos do ENOVELAMENTO (dobramentos) tridimensional de um polipeptídeo; ● Quando uma proteína tem DUAS ou mais subunidades polipeptídicas, seus arranjos no espaço são chamados de ESTRUTURA QUATERNÁRIA; – As máquinas, complexos e bombas proteicas transmembrana consistem em dezenas de milhares de subunidades proteicas;
  • 222. 292/ 226 Quais palavras novas você aprendeu? ● Faça seu GLOSSÁRIO! ● Pode ser ilustrado, com seus desenhos. – Exemplo: Mitocôndria: organela (acessório) que fica dentro da célula eucarionte. É uma organela autônoma, com DNA circular próprio. Ela é responsável pela produção de energia. Essa energia é produzida na forma de moléculas de ATP. ATP: é abreviação de Adenosina Trifosfato. É uma molécula que fornece energia para a célula.
  • 225. 295/ 226 Nosso progresso no conteúdo: *Legenda: Não estudado _ _ + Iniciado _ + + Em andamento + + + Concluído (conteúdo concluído) + + + + + + + + + _ + + _ _ + _ _ + + + + + + + + + + + + + _ + + _ _ + _ _ + ● Confira na página 93 do seu livro “Bem Lembrado Natureza” e marque o seu progresso – Próximo conteúdo:
  • 226. 296/ 226 Nosso progresso no conteúdo: *Legenda: Não estudado _ _ + Iniciado _ + + Em andamento + + + Concluído (conteúdo concluído) _ + + _ + + _ _ + ● Confira na página 93 do seu livro “Bem Lembrado Natureza” e marque o seu progresso – Próximo conteúdo: