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MENINGES
Prof.: Olavo Valente
Meninges

• O tecido do SNC é muito delicado. Por esse motivo, apresenta
um elaborado sistema de proteção que consiste de quatro
estruturas: crânio, menínges, líquido cerebrospinhal (líquor) e
barreira hematoencefálica.
Meninges
• O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas

denominadas meninges que são classificadas como três: duramáter, aracnóide e pia-máter. A aracnóide e a pia-máter, que
no embrião constituem um só folheto, são às vezes

consideradas como uma só formação conhecida como a
leptomeninge; e a dura-máter que é mais espessa é conhecida
como paquimeninge.
Meninges
Dura-Máter
• É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada

por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas,
contendo nervos e vasos. É formada por dois folhetos: um
externo e um interno. O folheto externo adere intimamente

aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes
ossos, mas sem capacidade osteogênica (nas fraturas
cranianas dificulta a formação de um calo ósseo).
Dura-Máter
Dura-Máter
• Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio,
não existe, no crânio, um espaço epidural como na medula.
No encéfalo, a principal artéria que irriga a dura-máter é a
artéria meníngea média, ramo da artéria maxilar.

• A dura-máter, ao contrário das outras meninges, é ricamente
inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas
sensitivas, toda ou qualquer sensibilidade intracraniana se
localiza na dura-máter, que é responsável pela maioria das
dores de cabeça.
Pregas da Dura-Máter
• Em algumas áreas o folheto interno da dura-máter destaca-se
do externo para formar pregas que dividem a cavidade
craniana em compartimentos que se comunicam amplamente.
As principais pregas são:
• Foice do cérebro: é um septo vertical mediano em forma de
foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando
os dois hemisférios.
• Tenda do cerebelo: projeta-se para diante como um septo
transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo.
Pregas da Dura-Máter
• Foice do cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado
abaixo da tenda do cerebelo entre os dois hemisférios
cerebelares.
• Diafragma da sela: pequena lâmina horizontal que fecha
superiormente a sela túrcica, deixando apenas um orifício de
passagem para a haste hipofisiára.
Pregas da Dura-Máter
Aracnóide
• É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da
qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural,
contendo uma pequena quantidade de líquido necessário á

lubrificação das superfícies de contato das membranas. A
aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo
que contem líquor, havendo grande comunicação entre os
espaços subaracnóideos do encéfalo e da medula.
Aracnóide
• Considera-se também como pertencendo à aracnóide, as
delicadas trabéculas que atravessam o espaço para ligar à piamáter, e que são denominados de trabéculas aracnóides. Estas
trabéculas lembram, um aspecto de teias de aranha donde
vem o nome aracnóide.
Granulações Aracnóideas
• Em alguns pontos da aracnóide, formam-se pequenos tufos
que penetram no interior dos seios da dura-máter,
constituindo as granulações aracnóideas, mais abundantes no
seio sagital superior. As granulações aracnóideas levam
pequenos

prolongamentos

do

espaço

subaracnóideo,

verdadeiros divertículos deste espaço, nos quais o líquor está
separado do sangue apenas pelo endotélio do seio e uma
delgada camada de aracnóide.
Pia-Máter
• É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à
superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e

depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais.
Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos
dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a

membrana pio-glial. A pia-máter dá resistência aos órgãos
nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole.
Pia-Máter
• A pia-máter acompanha os vasos que penetram no tecido
nervoso a partir do espaço subaracnóideo, formando a parede
externa dos espaços perivasculares. Neste espaço existem
prolongamentos do espaço subaracnóideo, contendo líquor,
que forma um manguito protetor em torno dos vasos, muito
importante para amortecer o efeito da pulsação das artérias
sobre o tecido circunvizinho.
Meninges na Medula
Espaços entre as Meninges
• O espaço extradural ou epidural normalmente não é um
espaço real mas apenas um espaço potencial entre os ossos
do crânio e a camada periosteal externa da dura-máter. Tornase um espaço real apenas patologicamente, por exemplo, no
hematoma extradural.
Hematoma Extradural
Tipos de Hematomas
Ventrículos encefálicos e
Comunicações
Ventrículos
Mais uma vez pra não esquecer
Líquor (Líquido Cérebro-espinhal)
•

Líquido que circula nos ventrículos,
composição pobre em proteínas.

de

• Função: proteger o SNC, agindo como
amortecedor de choques.
• Pode ser retirado para diagnósticos de várias
doenças.
• Produzidos em formações especiais chamadas
Plexo-corióide.
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Meninges

  • 2. Meninges • O tecido do SNC é muito delicado. Por esse motivo, apresenta um elaborado sistema de proteção que consiste de quatro estruturas: crânio, menínges, líquido cerebrospinhal (líquor) e barreira hematoencefálica.
  • 3. Meninges • O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas denominadas meninges que são classificadas como três: duramáter, aracnóide e pia-máter. A aracnóide e a pia-máter, que no embrião constituem um só folheto, são às vezes consideradas como uma só formação conhecida como a leptomeninge; e a dura-máter que é mais espessa é conhecida como paquimeninge.
  • 5. Dura-Máter • É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos. É formada por dois folhetos: um externo e um interno. O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, mas sem capacidade osteogênica (nas fraturas cranianas dificulta a formação de um calo ósseo).
  • 7. Dura-Máter • Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não existe, no crânio, um espaço epidural como na medula. No encéfalo, a principal artéria que irriga a dura-máter é a artéria meníngea média, ramo da artéria maxilar. • A dura-máter, ao contrário das outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda ou qualquer sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter, que é responsável pela maioria das dores de cabeça.
  • 8. Pregas da Dura-Máter • Em algumas áreas o folheto interno da dura-máter destaca-se do externo para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam amplamente. As principais pregas são: • Foice do cérebro: é um septo vertical mediano em forma de foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os dois hemisférios. • Tenda do cerebelo: projeta-se para diante como um septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo.
  • 9. Pregas da Dura-Máter • Foice do cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo entre os dois hemisférios cerebelares. • Diafragma da sela: pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica, deixando apenas um orifício de passagem para a haste hipofisiára.
  • 11.
  • 12. Aracnóide • É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido necessário á lubrificação das superfícies de contato das membranas. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo que contem líquor, havendo grande comunicação entre os espaços subaracnóideos do encéfalo e da medula.
  • 14. • Considera-se também como pertencendo à aracnóide, as delicadas trabéculas que atravessam o espaço para ligar à piamáter, e que são denominados de trabéculas aracnóides. Estas trabéculas lembram, um aspecto de teias de aranha donde vem o nome aracnóide.
  • 15.
  • 16. Granulações Aracnóideas • Em alguns pontos da aracnóide, formam-se pequenos tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter, constituindo as granulações aracnóideas, mais abundantes no seio sagital superior. As granulações aracnóideas levam pequenos prolongamentos do espaço subaracnóideo, verdadeiros divertículos deste espaço, nos quais o líquor está separado do sangue apenas pelo endotélio do seio e uma delgada camada de aracnóide.
  • 17.
  • 18. Pia-Máter • É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole.
  • 19. Pia-Máter • A pia-máter acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnóideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares. Neste espaço existem prolongamentos do espaço subaracnóideo, contendo líquor, que forma um manguito protetor em torno dos vasos, muito importante para amortecer o efeito da pulsação das artérias sobre o tecido circunvizinho.
  • 20.
  • 22. Espaços entre as Meninges
  • 23. • O espaço extradural ou epidural normalmente não é um espaço real mas apenas um espaço potencial entre os ossos do crânio e a camada periosteal externa da dura-máter. Tornase um espaço real apenas patologicamente, por exemplo, no hematoma extradural.
  • 24.
  • 26.
  • 27.
  • 31. Mais uma vez pra não esquecer
  • 32.
  • 33. Líquor (Líquido Cérebro-espinhal) • Líquido que circula nos ventrículos, composição pobre em proteínas. de • Função: proteger o SNC, agindo como amortecedor de choques. • Pode ser retirado para diagnósticos de várias doenças. • Produzidos em formações especiais chamadas Plexo-corióide.