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ProfºRomualdo Caetano1
Aluno(a)________________________________________________




                                                                    CIÊNCIAS
                                                                                RCB/13




1
 Graduado em Pedagogia e Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Licenciado em
Ciências Naturais pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Especialista e Mídia na Educação – UFAM,
Metodologia do Ensino Superior FSDB, Professor de Ciências Biológicas da Rede Estadual/Municipal de Ensino e
Ciências da Rede Salesiana de Escolas - Colégio Dom Bosco Manaus.
Teoria Celular
                                   Com exceção dos Vírus, Todos os
                                 organismos tem a célula como Unidade
                                             (Pezzi 2010).

A Teoria Celular tem três ideias principais:

       Todos seres vivos, exceto os vírus, são formados por células e pelos seus produtos. Portanto, as
       células são as unidades morfológicas dos seres vivos;
       As atividades fundamentais que caracterizam a vida ocorrem dentro da célula. Portanto, as células são
       as unidades funcionais ou fisiológicas dos seres vivos
       Novas células formam-se pela reprodução de outras células preexistentes, por meio da divisão celular.

Esta última ideia foi uma conclusão do Russo Rudolph Virchow em 1855. Ele resumiu esta ideia numa frase
em latim, que se tornou muito famosa: "Omnis cellulaexcellula". A ideia de Virchow foi apoiada, em 1878,
pelo biólogo Walther Flemming, quem descreveu a ricos detalhes o processo de reprodução celular.

De acordo com o cientista de Schwann (1810-1882), toda a célula se origina de outra preexistente, todos os
seres vivos têm organização celular: alguns são formados por uma única célula: outros por milhões delas. Já
a teoria celular atual diz que nem todos os seres vivos possuem organização celular, os vírus por exemplo,
não possuem tal organização, sendo, portanto, acelulares.
Metabolismo (do gregometabolismos, μεταβολισμός, que significa "mudança", troca[1]) é o conjunto de
transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. O termo "metabolismo
                                                                      celular" é usado em referência ao
                                                                      conjunto de todas as reações
                                                                      químicas que ocorrem nas células.
                                                                      Estas reações são responsáveis pelos
                                                                      processos de síntese e degradação dos
                                                                      nutrientes na célula e constituem a
                                                                      base da vida, permitindo o
                                                                      crescimento e reprodução das células,
                                                                      mantendo as suas estruturas e
                                                                      adequando respostas aos seus
                                                                      ambientes.As reações químicas do
                                                                      metabolismo estão organizadas em
                                                                      vias metabólicas, que são sequências
                                                                      de reações em que o produto de uma
                                                                      reação é utilizado como reagente na
                                                                      reação      seguinte.       Diferentes
                                                                      enzimascatalisam diferentes passos
                                                                      de vias metabólicas, agindo de forma
                                                                      concentrada de modo a não
interromper o fluxo nessas vias. As enzimas são vitais para o metabolismo porque permitem a realização de
reações desejáveis mastermodinamicamente desfavoráveis, ao acoplá-las a recções mais favoráveis. As
enzimas regulam as vias metabólicas em resposta a mudanças no ambiente celular ou a sinais de outras
células.



                    Níveis de organização biológica
A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e
                 admite diversas definições. Pode-se referir ao processo
                 em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao
                 espaço de tempo entre a concepção e a morte de um
                 organismo.




                                      Vírus

Vírus (do latimvirus, "veneno" ou "toxina") são pequenos
agentes infecciosos (20-300 ηm de diâmetro) que
apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas
de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais possuem a
forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucléicos dos
vírus geralmente apresentam-se revestidos por um
envoltório protéico formado por uma ou várias proteínas, o
qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope
formado por uma bicamada lipídica.
Fora do ambiente intracelular, os vírus são inertes. Porém, uma vez dentro da célula, a capacidade de
replicação dos vírus é surpreendente: um único vírus é capaz de multiplicar, em poucas horas, milhares de
novos vírus. Os vírus são capazes de infectar seres vivos de todos os domínios (Eukarya, Archaea e
Bacteria). Desta maneira, os vírus representam a maior diversidade biológica do planeta, sendo mais diversos
que bactérias, plantas, fungos e animais juntos.



                           Algumas Viroses

                                                       Catapora
                                        A catapora, ou varicela, é uma doença viral, causada pelo
                                        Herpesvirusvaricellae, e que se manifesta com maior frequência em
                                        crianças. Na maioria das vezes, apresenta-se de forma benigna e as
                                        pessoas acometidas tendem a apresentar cansaço, dor de cabeça,
                                        febre e perda de apetite.




                                      Caxumba
                                              A caxumba, também denominada papeira, parotidite
                                              infecciosa e parotidite endêmica; é uma doença viral cujo
                                              responsável     pela     infecção      pertence    à   família
                                              Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus. Com grande
                                              capacidade de transmissão, esta se dá através do contato
                                              direto com saliva, gotículas aéreas e objetos contendo o vírus.
                                              Este também pode ser transmitido de mãe para filho, durante
                                              a gravidez, podendo causar abortos espontâneos.

                                             O aumento do volume da região do pescoço é típico da caxumba.




                   Dengue
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública
no mundo: a cada ano, cerca de 20 mil pessoas morrem em
consequência dessa doença. No Brasil, ela é transmitida
pela picada do mosquito Aedes aegypti fêmea, portadora do vírus dessa doença.

Esse animal, de hábitos diurnos e crepusculares, possui tamanho pequeno, com cerca de meio centímetro de
comprimento. Sua cor varia entre o café e o preto, apresentando faixas brancas nas patas e nas costas. Já o
vírus, pertencente à Família Flavivirus, possui quatro subtipos: o DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Este
último, desde 2010, passou a se manifestar também em nosso país.

Uma pessoa que teve dengue se torna imune ao sorotipo que provocou a doença, no entanto, existe o risco de
se infectar novamente pelos outros três. Vale frisar que a transmissão só ocorre da forma que foi mencionada:
não existe a possibilidade de uma pessoa portadora “passar dengue” para outro indivíduo.

A dengue pode apresentar quatro quadros distintos:

- Infecção inaparente: quando não há manifestação de sintomas. É o caso que ocorre mais frequentemente.

- Dengue clássica: apresenta sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta, dores, cansaço e
indisposição, além de vômitos, dores nas articulações e atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele.

- Dengue hemorrágica: mais comum em pessoas que já tiveram algum tipo de dengue, ela se manifesta
inicialmente tal como a dengue clássica. Após o terceiro ou quarto dia, a febre diminui, podendo provocar
uma queda súbita da pressão arterial, e logo em seguida o paciente apresenta sangramentos, principalmente
das gengivas, nariz e intestino.

- Síndrome do choque da dengue: a pressão arterial cai subitamente ou, aos poucos, vai diminuindo a ponto
de o indivíduo quase não apresentar pulso. Pode ocorrer perda de consciência e insuficiência renal, cardíaca,
hepática e/ou respiratória.

Apresentando pelo menos dois ou três dos sintomas citados, é importante que a pessoa ingira bastante água e
procure auxílio médico o mais rápido possível. Como não existe tratamento específico, os profissionais da
saúde se focam no controle dos sintomas e prevenção do quadro hemorrágico e demais complicações.
Pessoas com problemas crônicos devem receber atenção especial.




                                Outras Doenças causadas por Vírus


       Condiloma acuminado; Dengue; Ébola; Febre aftosa; Febre Amarela;
       Gastrenterite viral; Gripe; Gripe A; Gripe do Frango; Hepatite A; Hepatite
       B; Hepatite C; Hepatite D; Herpes genital; Herpes-zóster; Mononucleose;
       Poliomielite; Raiva; Resfriado; Rubéola; Sarampo; Síndrome respiratória
       aguda grave (Sars); Varíola e Verrugas virais.
Referências


Amabis, José Mariano, Biologia/ José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2010.
http://www.brasilescola.com/doencas/doencas-causadas-virus.htm< acesso em 19 de março de 2013>
Pezzi, Antonio. Biologia: citologia, embriologia, histologia/AntonioPezzi, Demétrio Ossowskigowdak, Neide
Simões de Mattos. 1. ed. São Paulo: FTD, 2010.

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Material de apoio de ciências 8º Anos

  • 1. ProfºRomualdo Caetano1 Aluno(a)________________________________________________ CIÊNCIAS RCB/13 1 Graduado em Pedagogia e Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Licenciado em Ciências Naturais pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Especialista e Mídia na Educação – UFAM, Metodologia do Ensino Superior FSDB, Professor de Ciências Biológicas da Rede Estadual/Municipal de Ensino e Ciências da Rede Salesiana de Escolas - Colégio Dom Bosco Manaus.
  • 2. Teoria Celular Com exceção dos Vírus, Todos os organismos tem a célula como Unidade (Pezzi 2010). A Teoria Celular tem três ideias principais: Todos seres vivos, exceto os vírus, são formados por células e pelos seus produtos. Portanto, as células são as unidades morfológicas dos seres vivos; As atividades fundamentais que caracterizam a vida ocorrem dentro da célula. Portanto, as células são as unidades funcionais ou fisiológicas dos seres vivos Novas células formam-se pela reprodução de outras células preexistentes, por meio da divisão celular. Esta última ideia foi uma conclusão do Russo Rudolph Virchow em 1855. Ele resumiu esta ideia numa frase em latim, que se tornou muito famosa: "Omnis cellulaexcellula". A ideia de Virchow foi apoiada, em 1878, pelo biólogo Walther Flemming, quem descreveu a ricos detalhes o processo de reprodução celular. De acordo com o cientista de Schwann (1810-1882), toda a célula se origina de outra preexistente, todos os seres vivos têm organização celular: alguns são formados por uma única célula: outros por milhões delas. Já a teoria celular atual diz que nem todos os seres vivos possuem organização celular, os vírus por exemplo, não possuem tal organização, sendo, portanto, acelulares.
  • 3. Metabolismo (do gregometabolismos, μεταβολισμός, que significa "mudança", troca[1]) é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. O termo "metabolismo celular" é usado em referência ao conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células. Estas reações são responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e reprodução das células, mantendo as suas estruturas e adequando respostas aos seus ambientes.As reações químicas do metabolismo estão organizadas em vias metabólicas, que são sequências de reações em que o produto de uma reação é utilizado como reagente na reação seguinte. Diferentes enzimascatalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concentrada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. As enzimas são vitais para o metabolismo porque permitem a realização de reações desejáveis mastermodinamicamente desfavoráveis, ao acoplá-las a recções mais favoráveis. As enzimas regulam as vias metabólicas em resposta a mudanças no ambiente celular ou a sinais de outras células. Níveis de organização biológica
  • 4. A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo. Vírus Vírus (do latimvirus, "veneno" ou "toxina") são pequenos agentes infecciosos (20-300 ηm de diâmetro) que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucléicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório protéico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica.
  • 5. Fora do ambiente intracelular, os vírus são inertes. Porém, uma vez dentro da célula, a capacidade de replicação dos vírus é surpreendente: um único vírus é capaz de multiplicar, em poucas horas, milhares de novos vírus. Os vírus são capazes de infectar seres vivos de todos os domínios (Eukarya, Archaea e Bacteria). Desta maneira, os vírus representam a maior diversidade biológica do planeta, sendo mais diversos que bactérias, plantas, fungos e animais juntos. Algumas Viroses Catapora A catapora, ou varicela, é uma doença viral, causada pelo Herpesvirusvaricellae, e que se manifesta com maior frequência em crianças. Na maioria das vezes, apresenta-se de forma benigna e as pessoas acometidas tendem a apresentar cansaço, dor de cabeça, febre e perda de apetite. Caxumba A caxumba, também denominada papeira, parotidite infecciosa e parotidite endêmica; é uma doença viral cujo responsável pela infecção pertence à família Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus. Com grande capacidade de transmissão, esta se dá através do contato direto com saliva, gotículas aéreas e objetos contendo o vírus. Este também pode ser transmitido de mãe para filho, durante a gravidez, podendo causar abortos espontâneos. O aumento do volume da região do pescoço é típico da caxumba. Dengue A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo: a cada ano, cerca de 20 mil pessoas morrem em consequência dessa doença. No Brasil, ela é transmitida
  • 6. pela picada do mosquito Aedes aegypti fêmea, portadora do vírus dessa doença. Esse animal, de hábitos diurnos e crepusculares, possui tamanho pequeno, com cerca de meio centímetro de comprimento. Sua cor varia entre o café e o preto, apresentando faixas brancas nas patas e nas costas. Já o vírus, pertencente à Família Flavivirus, possui quatro subtipos: o DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Este último, desde 2010, passou a se manifestar também em nosso país. Uma pessoa que teve dengue se torna imune ao sorotipo que provocou a doença, no entanto, existe o risco de se infectar novamente pelos outros três. Vale frisar que a transmissão só ocorre da forma que foi mencionada: não existe a possibilidade de uma pessoa portadora “passar dengue” para outro indivíduo. A dengue pode apresentar quatro quadros distintos: - Infecção inaparente: quando não há manifestação de sintomas. É o caso que ocorre mais frequentemente. - Dengue clássica: apresenta sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta, dores, cansaço e indisposição, além de vômitos, dores nas articulações e atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. - Dengue hemorrágica: mais comum em pessoas que já tiveram algum tipo de dengue, ela se manifesta inicialmente tal como a dengue clássica. Após o terceiro ou quarto dia, a febre diminui, podendo provocar uma queda súbita da pressão arterial, e logo em seguida o paciente apresenta sangramentos, principalmente das gengivas, nariz e intestino. - Síndrome do choque da dengue: a pressão arterial cai subitamente ou, aos poucos, vai diminuindo a ponto de o indivíduo quase não apresentar pulso. Pode ocorrer perda de consciência e insuficiência renal, cardíaca, hepática e/ou respiratória. Apresentando pelo menos dois ou três dos sintomas citados, é importante que a pessoa ingira bastante água e procure auxílio médico o mais rápido possível. Como não existe tratamento específico, os profissionais da saúde se focam no controle dos sintomas e prevenção do quadro hemorrágico e demais complicações. Pessoas com problemas crônicos devem receber atenção especial. Outras Doenças causadas por Vírus Condiloma acuminado; Dengue; Ébola; Febre aftosa; Febre Amarela; Gastrenterite viral; Gripe; Gripe A; Gripe do Frango; Hepatite A; Hepatite B; Hepatite C; Hepatite D; Herpes genital; Herpes-zóster; Mononucleose; Poliomielite; Raiva; Resfriado; Rubéola; Sarampo; Síndrome respiratória aguda grave (Sars); Varíola e Verrugas virais.
  • 7. Referências Amabis, José Mariano, Biologia/ José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. http://www.brasilescola.com/doencas/doencas-causadas-virus.htm< acesso em 19 de março de 2013> Pezzi, Antonio. Biologia: citologia, embriologia, histologia/AntonioPezzi, Demétrio Ossowskigowdak, Neide Simões de Mattos. 1. ed. São Paulo: FTD, 2010.