O documento discute mastocitoma, um tipo comum de câncer de pele em cães. Ele fornece detalhes sobre a incidência, diagnóstico e tratamento da doença com base em registros médicos de 51 animais em clínicas veterinárias em Curitiba, Brasil. A pesquisa encontrou que a doença é mais comum em cães adultos e idosos, especialmente raças de porte médio e grande como boxers. O diagnóstico definitivo requer exames citológicos e histológicos. U
1. MASTOCITOMA Introdução O mastocitoma é uma doença cutânea de grande ocorrência nos animais, sendo a mais comum em cães e a de segunda maior ocorrência em gatos. É considerada neoplásica e seu tratamento é complexo, sendo necessário seu conhecimento, estudo e conscientização sobre sua gravidade, visto que se trata de uma doença potencialmente agressiva e de rápida progressão. Microscopia de mastocitoma grau I, grau II e grau III, respectivamente. Objetivos Este trabalho teve como objetivo o levantamento da casuística de mastocitoma e como é feito o tratamento em determinadas clínicas e hospitais veterinários de Curitiba, baseando-se nos estudos de revisão de literatura para avaliar sua aplicação nas clínicas locais. Metodologia Para obtenção dos resultado, foram visitados clínicas e hospitais veterinários para a coleta das informações, feita através da pesquisa nos sistemas de dados presentes no local. Os parâmetros escolhidos para avaliação foram a determinação da incidência em raças, sexo, idade, o grau histológico da doença e o tratamento aplicado. Diagnóstico O diagnóstico definitivo para o mastocitoma é através de exames citológicos e histológicos. O método de citologia por punção aspirativa por agulha fina (PAAF) auxilia no diagnóstico final, é de fácil realização e pouco traumático. Já o exame histológico é essencial para a determinação do grau da doença e estabelecer seu prognóstico. Sendo assim, ambos são tão importantes quanto necessários. Resultados A pesquisa foi baseada em históricos de 51 animais, sendo que apenas um destes ocorreu em felino. Os resultados de maior importância foram os de inciência por idade e por raça do animal, sendo que a doença não apresenta predisposição por sexo. Incidência por raça Sobre a ocorrência em raças específicas , predominam as de porte médio, grande e gigante, sendo o Boxer um exemplo de raça que comumente apresenta esta patologia. Incidência por idade Sendo a idade de 7 a 9 anos considerada avançada, principalmente para animais maiores, comprova-se a maior incidência em animais adultos e senis. Conclusão O tumor de mastótico é de comum ocorrência e há a predisposição por idades mais avançadas e raças. Seu diagnóstico deve ser eficaz e ágil associado a utilização do tratamento correto são fundamentais, visto que esta é uma doença que pode evoluir rapidamente e prejudicar potencialmente o bem estar do animal. Isso depende tanto da preparação adequada de patologistas quanto a conscientização dos proprietários quanto à importância da realização de todos os exames necessários e ao uso do tratamento adequado e completo. Referências Bibliográficas DALECK, C.R. ; NARDI, A.B. ; RODOSKI, S. Mastocitoma. In:______. Oncologia em cães e gatos . São Paulo: Roca, 2009. p. 281-292. JONES, T.C. ; HUNT, R.D. ; KING, N.W. A pele e seus apêndices. In:______. Patologia Veterinária . São Paulo: Manole,2000. p. 831-886. Autores: Silveira, Ana Luíza Rodrigues; Baggio, Ana Paula Maioque; Bednarczuk, Larissa de Lara. Orientadora: Luciana Salini A. Pires