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          Mapeamento do Estado da Arte da Tecnologia da Construção e Montagem

                                              Organização da Produção


                                       Prof. Miguel Luiz Ferreira Ribeiro, D.Sc.

                                        Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc.


        1. Introdução

                  Este texto integrador apresenta as considerações necessárias sobre a importância,
        pertinência e aplicabilidade dos fichamentos elaborados com base nos textos
        pesquisados, abrangendo a disciplina de Organização da Produção. Para melhor
        compreensão foram redigidos textos interligando os principais aspectos desses artigos.
                  O Texto justifica-se como um instrumento que consolida informações que
        levaram a construção do instrumento de pesquisa a ser aplicado na pesquisa de campo,
        sendo um dos produtos tangíveis do projeto supracitado, estando estruturado da seguinte
        maneira:
             • Na seção 2 apresenta-se uma descrição sobre o processo de identificação dos
                  textos pesquisados e as diretrizes que nortearam a escolha dos mesmos.
             • Na seção 3, apresenta-se uma compilação das principais informações e
                  conhecimento obtidos destes textos.
             • Na seção 4 apresenta-se uma análise global e integrada dos textos pesquisados.
             • Finalmente, na seção 5, apresenta-se a lista de bibliografias consultadas.


        2. Seleção dos artigos

                  A pesquisa concentrou-se inicialmente na busca de artigos junto a Portal de
        periódicos da CAPES, que possibilitava, à época da pesquisa, o acesso ao conteúdo na
        íntegra de 12.365 títulos de periódicos e a 26 bases de dados internacionais.
                  Em um primeiro momento, foi efetuado um estudo de webiblioming (Costa,
        2008) contemplando a análise citacional no contexto do tema EPC nos dados indexados

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        na Base de Dados do Engineering Village Compendex (EV). É importante registrar que
        esta base indexa o conteúdo de X periódicos, abrangendo todos os campos da
        Engenharia. Além de periódicos, esta base indexa patentes, conferências e teses. Quanto
        ao recorte temporal disponibilizado nesta base, observa-se que a EV indexa:
                  •    Textos completos publicados em periódicos desde o ano de 1969.
                  •    Resumos publicados desde 1864.

        1.1 PROGRESSOS OBTIDOS

                  Foram realizadas buscas a base de dados. Foram identificados 794 artigos sobre
        o tema pesquisado, utilizando-se a seguinte busca:
                  •    ((Engineering, Production, Construction) OR (Engineering Production
                       Construction) OR (Engineering, Production and Construction) OR
                       (Engineering Production and Construction)) AND (Organizational OR
                       Management OR Competitiviness).
                  Posteriormente, com base no método desenvolvido em Costa (2007), uma base
        com 42 artigos foi selecionada para leitura inicial. É importante observar que o acesso
        integral aos textos completos nem sempre foi possível (mesmo para os textos completos
        indexados a partir de 1969), por depender:
                  •    Da disponibilidade do texto completo no banco de dados – em geral, para
                       artigos anteriores a 1969 o texto completo não é indexado.
                  •    Do nível de acesso contratado pelo Portal de Periódicos da CAPES ao
                       periódico específico – no caso de artigos.
                  •    Do nível de acesso disponibilizado pelo banco de patentes, na qual a patente
                       estiver disponibilizada. Isto depende do tipo de registro da patente.
                  Para resolver essa questão adotou-se a estratégia de estabelecer comunicação
        pessoal com o autores dos artigos que compunham a base inicial, solicitando maiores
        informações sobre a pesquisa relatada no artigo selecionado. Isto possibilitou, na
        maioria dos casos, o acesso a pesquisa reportada nos artigos.
                  Finalmente, a base inicial selecionada foi complementada por leitura e textos
        publicados pelo CII e, também, por publicações que buscavam reportar experiências
        ocorridas no Brasil.

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                  Esta ações, associadas ao conhecimento prévio dos pesquisadores sobre textos
        que versam sobre o tema abordado, permitiu a seleção de um conjunto de artigos para
        uma leitura mais aprofundada. A seguir apresenta-se uma compilação das informações
        extraídas de dez textos (plano de corte adotado no projeto de pesquisa) que compunham
        este conjunto final de textos lidos.


        2. Revisão bibliográfica

                  (FRÖDELL, JPSEPSON e LINDHADL, 2008) busca explicar os comportamento do
        cliente sobre os fatores críticos de sucesso e sobre a avaliação de desempenho, no âmbito de
        projetos. Mais especificamente, quatro questões são investigadas:
         a) Quais são os fatores críticos de sucesso?
         b) Quais os critérios/patamares de sucesso?
         c) Como atingir o sucesso?
         d) Quais as características dos sistemas para avaliação do desempenho de projetos?


              A população considerada nessa pesquisa é referente aos clientes/profissionais/organizações
         clientes no âmbito da construção sueca. A pesquisa baseou-se em entrevistas semi-estruturadas
         e a amostra foi composta por 23 profissionais com larga experiência de atuação em empresas
         clientes (22 empresas), no contexto de projetos de construção na Suécia, sendo 12 profissionais
         eram funcionários de empresas públicas e 11 de empresas privadas.


              Inicialmente foram distribuídos questionários aos respondentes, nos quais se solicitou a
         identificação de 5 aspectos que eles considerassem relevantes dentre um conjunto de critérios
         identificados na revisão bibliográfica. Após 12 entrevistas, refinou-se o questionário para
         incluir aqueles aspectos citados por pelo menos dois respondentes – reduzindo-se o número de
         questões para 58. Sendo o novo questionário submetido aos demais respondentes.


              Os resultados da pesquisa indicaram que os principais fatores críticos de sucesso, sob a
         ótica do cliente, foram:
                   •    Participação      compromissada/engajamento    dos    clientes     no     processo      de
                        desenvolvimento do projeto
                   •    Qualificação da força de trabalho e da equipe de projeto.

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              Vale registrar que, nesta pesquisa, a palavra cliente era associada ao representante da
         organização contratante e, não a uma pessoa física.


              Os aspectos identificados na pesquisa como os mais relevantes em um sistema de medição
         de desempenho de projetos foram: simplicidade; e, confiança nos resultados. A seguir a Tabela
         1 apresenta a lista dos aspectos identificados na pesquisa e as suas respectivas pontuações.


        Fator                                                     Pontos
        1. Simplicidade                                           118
        2. Credibilidade                                          111
        3. Velocidade de retorno/retroalimentação                 62
        4. Orientação das ações                                   57
        5. Eficiência e custo                                     31
        6. Número reduzido de questões                            22
        7, Abrangência dos dados                                  16
        8. Difusão de resultados                                  10


             As particularidades do mercado de construção investigado (mercado de construção sueco)
        trazem limitações e restrições às conclusões obtidas desse trabalho. No entanto, apesar deste
        fato, este artigo estabelece um importante referencial empírico quanto aos fatores críticos de
        sucesso no âmbito da análise os sistemas de avaliação de desempenho de projetos,
        demonstrando que a importância dos fatores críticos de sucesso varia como função do tipo de
        ocupação do projeto e sugerindo o tratamento desses pontos de vista de forma diferenciada.


             Na opinião o do autor do presente texto este aspecto pode eliminar os feitos compensatórios
        inerentes aos sistemas de ponderação e que prejudicam a compreensão e análise de dados.
        Também é importante destacar que a pesquisa indicou que aspectos associados a governança da
        pesquisa são relevantes no processo de levantamento de dados e que as lições extraídas desta
        leitura podem ser usada no desenvolvimento do presente projeto de pesquisa.


             Vale ressaltar que, embora esse aspecto não tenha sido relatado pelos autores, o método de
        cotejamento de dados utilizado na pesquisa é um método de base multidecisor do tipo Método
        de Borda. Conforme relatado em (Costa 2006) esse tipo de abordagem tem como característica

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        central a busca de consenso em sistemas de votação - em contraste com as ”votações
        ditatoriais”.


             Todo o vasto número dos fatores de sucesso apresentados na revisão da literatura pode
        afetar o resultado dos projetos. Entretanto, há uma tendência de se usar e sugerir diferentes
        aspectos de sucesso dos demais que conduzem aos grandes e confusos modelos.


             Quando apresentada a lista de 140 fatores aos primeiros respondentes foram assinalados 82
        ou menos. Além disso, as avaliações mais elevadas foram dadas somente a alguns fatores, que
        sugerem que os fatores chaves do sucesso não são mais do que parecem à primeira vista. Ao
        rever a literatura de projetos de construção são considerados frequentemente como uma
        entidade, um tipo de projeto. Variáveis que estão apresentadas por exemplo o se o cliente é
        público ou não (Chan e Tam, 2000) ou interesses ou urgência do projeto, como por exemplo
        projetos executados após desastres naturais estão no foco de alguns estudos (Belassi e Tukel,
        1996). Além disso, a definição de que o sucesso do ator deve ser considerado não está sempre
        claro, por exemplo em Chan e outros. (2002) onde o alvo é conseguir os objetivos mas do
        projeto não é especificado que objetivos são esses. Consequentemente, os modelos começam
        grandes e confusos em vez de focalizar em um em um tipo particular do ator sucesso e de
        produto a começar modelos gerenciáveis e utilizáveis. As demandas diferem entre organizações
        públicas e privadas e não é provável que sejam as mesmas depois que um desastre natural como
        sejam durante um projeto planeou sob circunstâncias normais.


             Os fatores que parecem ter grande efeito de sucesso nos projetos de construção são, em
        primeiro lugar, a habilidade do cliente decidir, em segundo, gerência da construção
        compromissada com a força de trabalho, e, em terceiro lugar, a competência da gerência de
        construção. Além desses tem-se outros, como: trabalhadores, o envolvimento dos clientes, o
        compromisso com o projeto e o respeito dos trabalhadores às equipes de trabalho. Todos estes
        fatores são relacionados à criação de objetivos relevantes e à disseminação destes.


             Junto com esses critérios a conformidade com expectativas de clientes e a habilidade da
        contratada em trazer soluções para os clientes são fatores altamente considerados por esses. A
        fim medir como bem sucedido é um projeto os respondentes expressaram um número de
        características no sistema de medição de acordo com sua importância. A simplicidade foi
        classificada como a característica a mais importante seguida pela validez dos resultados.

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        Tornou-se também claro que os respondentes não dão nenhuma ou quase nenhuma importância
        no número de aspectos que estão sendo avaliados contanto que os resultados sejam válidos.


             Para uns estudos mais adicionais é conseqüentemente relevante investigar os sistemas de
        medição que existem atualmente no mercado. Os sistemas focalizam somente na lucratividade
        ou focalizam em uma disposição mais larga de fatores do sucesso? Como as necessidades dos
        clientes' são definidas e monitoradas?


             Além disso, seria interessante verificar se os sistemas tem as características que foram
        discutidas neste trabalho. Seria também interessante olhar mais profundamente os fatores de
        sucesso e investigar os fatores subjacentes a este. Os projetos de construção bem sucedidos
        acontecem ainda, como os projetos mal sucedidos. É conseqüentemente um desafio adicional
        contribuir para o desenvolvimento de ferramentas da avaliação de desempenho e os métodos de
        avaliação a fim suportar o desenvolvimento da alta qualidade na construção.


             (Enshassi, Mohamed et al. 1997) investiga os fatores que afetam negativamente a
        produtividade e eficiência da mão de obra em projetos de construção executados na faixa de
        Gaza. Inicialmente este texto faz uma importante e abrangente revisão crítica da bibliografia
        acerca do tema pesquisado, identificando um conjunto de critérios a serem pesquisados.
        Posteriormente, através de um sistema de geração de números aleatórios é definida uma amostra
        com 83 empresas a serem pesquisadas.


             Na etapa seguinte aplica-se um questionário para a amostra onde as empresas explicitam,
        com o apoio de uma escala ordinal com cinco posições de julgamento subjetivo, o grau de
        importância dos atores pesquisados. Com os resultados obtidos é construído um ranking com os
        fatores que mais afetam (negativamente) a produtividade da equipes de trabalho em projetos de
        construção executados na região da faixa de Gaza. Dentre 45 fatores investigados, os que foram
        considerados mais críticos foram:
             •    Falta de materiais apropriados
             •    Falta de experiência da mão de obra
             •    Desentendimentos entre mão de obra e supervisão
             •    Alteração nos desenhos e nas especificações durante a execução do projeto
             •    Atraso no pagamento
             •    Atrasos na inspeção
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             •    Semana de trabalho com sete dias (sem folga)


             A robustez dos seguintes aspectos da pesquisa aumenta a confiança nos resultados obtidos:
             •    O método randômico usado para a definição da amostra.
             •    A escala (verbal) com cinco posições permite ao avaliador “contar nos dedos”, estando
                  em acordo com as orientações específicas existentes na literatura para a coleta de
                  julgamentos de valor – ver trabalhos de (Miller 1954), (Likert 1932) e (Costa, Mansur et
                  al. 2007).
             •    A construção do questionário foi baseada em uma aprofundada revisão da literatura a
                  respeito dos fatores que influenciam a produtividade de projetos de construção.


             No entanto, apesar ta robustez na construção e na coleta de dados, o tratamento dos dados
        poderia usar técnicas mais apuradas de análise, que têm sido desenvolvidas com grande sucesso
        para o tratamento de problemas que envolvem avaliações subjetivas. Dentre essas técnicas
        citam-se aqui aquelas desenvolvidas no âmbito do Auxílio Multicritério à Decisão (AMD) e da
        Lógica Fuzzy (Fuzzy Logic).


             Observa-se ainda        que, embora a coleta e análise de dados tenha sido feita em uma região
        com características muito particulares (o que dificulta a extensão dos resultados a outras
        regiões), esse artigo levanta aspectos que contribuem para elaboração da minuta do questionário
        a ser aplicado no âmbito do presente projeto.


             Os resultados indicaram que os 10 principais fatores que afetam negativamente a
        produtividade do trabalho são:


             1. Falta de Materiais.
             2. Falta de experiência no trabalho.
             3. Falta de fiscalização do trabalho.
             4. Falta de adequada comunicação entre os empregados e os encarregados.
             5. Alteração de desenhos e especificações durante a execução.
             6. Pagamento imediato.
             7. Deslealdade no Trabalho.
             8. Atraso de Inspeção no acompanhamento e liberação dos trabalhos.
             9. Trabalho exaustivo de sete dias por semana sem feriado.
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             10. Falta de Ferramenta / equipamentos adequados para os serviços.


             Em um paralelo com as obras na indústria de Óleo e Gás, observa-se uma semelhança de
        aspectos. Especialmente quanto ao primeiro item, o aquecimento da economia e a execução de
        inúmeras obras quase que simultaneamente faz com que os prazos de entrega de materiais,
        principalmente os de equipamentos de grande porte e estruturas, seja bastante dilatado. Se o
        cronograma de execução não previr essas situações com certeza podem ocorrer atrasos na
        entrega das obras. Também, pelas mesmas razões, tem-se o caso dos equipamentos auxiliares
        empregados nas construções como: bate-estacas, guindastes e outros, cuja oferta tende a cair
        nessas situações.


             Especialmente quanto ao segundo item, o da experiência dos profissionais envolvidos, o
        principal aspecto é o de que as escolas de formação de profissionais não estão preparadas para
        as demandas pontuais. Muitos contratos de trabalho, além das naturais exigências de
        qualificação profissional exigem também o tempo mínimo de experiência. Em se tratando de
        demandas pontuais, provocadas pelas exigências do mercado consumidor ou pelas
        oportunidades técnico-comerciais, os profissionais, muitas vezes, não atendem as exigências
        quanto ao tempo de experiência profissional, “comprovada em carteira de trabalho”.


             Outra questão que cabe ser ressaltada, e que tem forte impacto nas questões relacionadas à
        produtividade é a que se refere ao ritmo de produção. Quando os orçamentos estão apertados, os
        recursos pequenos e sem muitas folgas e as exigências dos clientes são grandes, principalmente
        para a antecipação da produção, os empregados passam a trabalhar em ritmos cada vez mais
        intensos. Os naturais dias de descanso são compensados por folgas futuras ou por abonos
        salariais. Esse ritmo provoca naturalmente o stress físico e emocional dos empregados,
        propiciando o surgimento de falhas ou problemas na qualidade dos serviços executados.


             Além disso, foram divididos em 10 grupos, classificados de acordo com o índice de sua
        importância 45 fatores considerados no estudo, como:


             1. Materiais / ferramentas.
             2. Supervisão.
             3. Liderança.
             4. Qualidade.

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             5. Jornada de trabalho.
             6. Manpower.
             7. Projeto.
             8. Fatores externos.
             9. Motivação.
             10. Segurança.


             É recomendado que as empresas contratantes forneçam previamente cronogramas para cada
        projeto. Nesses deve estar explícito o tempo necessário para o fornecimento de materiais e da
        disponibilidade de matérias, que deve ser negociado com os fornecedores locais, à tempo.


             As empresas contratantes deverão selecionar áreas destinadas ao local de armazenamento
        adequado dos materiais adquiridos em cada projeto, que devem ser facilmente acessíveis, e
        construídos edifícios de forma tal que se elimine o desperdício de tempo de trabalho causado
        pela múltipla manipulação dos materiais.


             As empresas contratantes devem dar mais atenção à qualidade dos materiais de construção e
        das ferramentas empregadas em seus projetos, já que o correto emprego dessas reduz tanto o
        tempo necessário para concluir o trabalho quanto o desperdício de materiais. O uso adequado
        dos materiais e ferramentas também tem um efeito positivo sobre a qualidade de trabalho que,
        consequentemente, melhora a produtividade do trabalho.


             Projeto de gestão tem de ceder e recrutar as pessoas certas para a execução dos trabalhos, e
        deve também manter uma estreita observação sobre os trabalhadores para certificar-se de que
        compreendam corretamente a execução de suas atividades e as instruções apresentadas nos
        locais de trabalho. Além disso, deveria manter relações amigáveis com o trabalho e que eles
        saibam que são importantes à organização, envolvendo seus empregados nas decisões que
        afetam o processo de melhorias.


             É necessária a utilização de técnicas de programação dos projetos (tais como a gestão de
        projetos, construção assistida por computador) em cada projeto a fim de otimizar os tempos
        relacionados as atividades e assegurar o contínuo desempenho das tarefas, reduzindo a
        ociosidade da força de trabalho ao mínimo. É importante, para cada empresa contratante,



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        aprovar a gestão de medidas motivacionais para o pessoal a fim de estimulá-los e manter a
        moral elevada desses.


             As empresas contratantes devem realizar estudos de produtividade das atividades e
        operações, tais como o estudo de fatores que afetam a produtividade do trabalho e a medição da
        produtividade do trabalho, a fim de descrever as funções desempenhadas por cada indivíduo ou
        grupo, para cada atividade ou serviço, e estabelecer áreas problemáticas, propondo formas de
        melhorar a produtividade do trabalho.


             As empresas contratantes devem ser também incentivadas a manter os dados históricos de
        estudos da produtividade em projetos concluídos para melhorar a eficácia e precisão dos custos
        estimativa de projetos futuros.


             É necessário que se realizem cursos de formação e seminários nos temas que irão melhorar
        a produtividade nos projetos de construção. O esforço de formação deve ser adaptado à
        melhoria da capacidade de utilização de técnicas de programação projeto tais como o Microsoft
        Project e Primavera. O esforço para a formação também deve ser adaptado para melhorar os
        métodos de estudo das formas e melhora da produtividade da construção.


             Existe uma necessidade de ampliação do número de escolas que ensinam negócios de
        construção, tais como blocos trabalho, formwork, pintura, reboco, canalizações, etc., para
        melhora das habilidades e competências dos profissionais atuando em projetos de construção.
        Mais esforços devem ser feitos pelas empresas para a transferência de tecnologias e
        benchmarking cedidas por outros países.




             Nahm, Vonderembse e Koufteros (2003) estabelece um referencial que examina as relações
        entre o desempenho da planta e das práticas de manufatura às diferentes dimensões estruturais
        (número de elementos nas camadas hierárquicas, nível de integração horizontal, “locus da
        tomada de decisão”, grau de formalização e nível de comunicação).


             No desenvolvimento da pesquisa foi aplicado um questionário a 224 empresas americanas
        de manufatura de quatro tipos de indústria: "Fabricação de produtos metálicos"; “Máquinas e
        equipamentos"; "Produtos eletro-eletrônicos”; e, “Equipamentos de transporte”. Apenas

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        empresas com número de empregados igual ou superior a 100 foram incluídas na pesquisa


             Foi avaliada a influência dos níveis organizacionais e de comunicação no desempenho da
        organização e os resultados indicaram uma correlação positiva forte entre a estrutura
        organizacional e o desempenho operacional da planta.


             O aporte teórico desse estudo é fundamentado em textos sobre estrutura organizacional,
        economia industrial e estatística. Este fato leva a uma visão mais abrangente e integrada do
        problema estudado, o que resulta em induziu a um questionário muito bem construído e que
        articula os diferentes aspectos envolvidos na temática estudada. Estes aspectos imputam
        robustez e confiança aos resultados e ãs conclusões apresentadas.


             É importante registrar que as empresas pesquisadas são empresas de manufatura - que tem
        características próprias que diferem daquelas presentes no contexto de empresas atuantes em
        EPC. Esse fato não é um ponto fraco da pesquisa, mas um fator limitante da aderência da
        mesma ao âmbito do presente projeto.


             Apesar desse fato, um estudo aprofundado do artigo permitiu extrair conceitos importantes
        que influenciaram a elaboração do instrumento de pesquisa proposto para o projeto.


             Larson e Gobeli (1989) investiga a percepção dos membros do PMI (Canadá e Estados
        Unidos) a respeito da influência da estrutura organizacional sobre o sucesso do gerenciamento
        do projeto. A pesquisa utilizou um questionário, que foi submetido a membros, escolhidos
        aleatoriamente, filiados aos capítulos PMI no Canadá e dos Estados Unidos, correspondendo a
        uma população com 5.000 elementos. Foram obtidos 547 formulários respondidos, o que
        equivale a uma taxa de respostas em torno de 64% da população. Os dados obtidos foram
        compilados e tratados com base em método de estatístico de análise multivariada.


             A construção do questionário baseou-se em uma abrangente revisão bibliográfica. É
        importante registrar que o questionário foi previamente testado em um piloto, com grupo com
        oito especialistas. Observa-se ainda, na construção do questionário a adoção de uma escala
        baseada em (Likert 1932), para captar o grau de concordância dos respondentes, com respeito
        aos aspectos investigados no questionário.



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             As questões investigadas foram agrupadas segundo quatro diferentes aspectos:
             •    Estrutura organizacional do projeto
                       o Funcional (“functional organization”);
                       o Matricial funcional (“functional matrix”);
                       o Matricial balanceada (“balanced matrix”);
                       o Matricial por projeto (“project matrix”); e,
                       o Times de projeto (“team project”).
             •    Sucesso do projeto:
                       o Atendimento aos prazos;
                       o Controle de custos;
                       o Desempenho técnico; e,
                       o Desempenho geral.
             •    Fatores contextuais:
                       o Clareza da definição do objetivo e escopo do projeto;
                       o Suficiência de recursos;
                       o Complexidade do projeto;
                       o Grau de inovação tecnológica do projeto; e,
                       o Prioridade do projeto.


             Os resultados indicaram relação significativa entre a estrutura organizacional adotada no
        projeto e o sucesso do mesmo. Especificamente, os resultados indicaram que a amostra
        pesquisada percebia que:
             •    A estrutura de times/equipes de projeto produz melhores resultados no que refere aos
                  custos do projeto;
             •    A estrutura organizacional do tipo matriz balanceada induz melhores resultados no
                  aspecto prazo.


             Os seguintes aspectos destacam a contribuição positiva deste trabalho:
             •    A amostra pesquisada é representativa de profissionais experientes no tema
                  gerenciamento de projetos.
             •    A revisão de conceitos adotada para a construção do questionário induziu a construção
                  de um questionário bem fundamentado.
             •    A adoção de uma escala apropriada (escala de Likert) leva a uma maior confiança nos
                  resultados obtidos.
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             •    Apresenta conclusões relevantes e originais.


             Hsieh (1997) examina os impactos oriundos da adoção de técnicas de pré-fabricação no
        âmbito da construção. Especial atenção é dada aos impactos originados pela adoção de práticas
        de sub-contratação.


             Inicialmente o artigo revisa as práticas de sub-contratação adotadas na indústria de
        construção e, então, desenvolve um modelo para as relações contrantante-sub-contratada. O
        modelo construído é usado para explorar as implicações econômicas no contexto da prática da
        sub-contratação. Posteriormente, discutem-se os impactos desse tipo de prática na estrutura de
        distribuição/compartilhamento de custos e de riscos em construções pré-fabricadas.


             A principal conclusão do artigo é de que o emprego de sistemas verticalizados de produção
        ou a incorporação da sub-contratada à organização tem um impacto econômico mais positivo
        para o contratante do que a práticas usuais de sub-contratação, no ambiente de construções pré-
        fabricadas.


             Essa conclusão estabelece uma importante polêmica, visto que, em diversos setores de
        produção há a crença de que a empresa deve se concentrar em seu negócio central (core
        business). Essa crença se deve ao fato de que as empresas não conseguem eficiência máxima ao
        longo de toda a cadeia produtivas do produto, sendo recomendada a terceirização ou sub-
        contratação em, segmentos da cadeia onde hajam empresas mais eficientes atuando. Ou seja: a
        prática da subcontratação implicaria em redução do custo final do produto com
        acompanhamento de um ganho de qualidade – originado pelos ganhos decorrentes do
        aprendizado.


             A conclusão do autor é muito bem argumentada e destaca aspectos particulares da sub-
        contratação no âmbito de construções pré-fabricadas, como por exemplo, a redução do espaço
        físico do canteiro. Assim, um outro aspecto relevante da pesquisa é a importância do tema, a
        qual é amplificada pela crescente redução de espaço físico para a construção de canteiros no
        entorno da obra no recorte geográfico (Taiwan) pesquisado.


             A modelagem matemática é robusta e fundamentada em métodos de pesquisa operacional
        (programação matemática). Um aspecto que merece ser destacado é de que a aplicação do

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        modelo é experimentada em apenas dois casos. O que reduz a confiança na abrangência dos
        resultados.


             Ressalta-se ainda que, se por um lado o uso de métodos de pesquisa operacional dá maior
        robustez a modelagem, esse fato pode dificultar a compreensão e o entendimento para um
        profissional que seja leigo nesse tipo de modelagem.


             Mesmo o autor não destacando esse aspecto, com base nos conceitos de microeconomia é
        possível associar o aumento dos custos gerais do contratante no âmbito da sub-contratação em
        construções pré-fabricadas está associado aos custos de transação e de controle das sub-
        contratadas.


             Embora o mercado da construção investigado seja um mercado particular (Taiwan), esse
        artigo levanta aspectos que devem ser explorados na pesquisa a ser efetuada. Em especial esse
        tema é relevante devido a crescente adoção de sub-contratação no âmbito da construção de
        plataformas marítimas de exploração e produção de petróleo – as quais são, em grande parte,
        pré-fabricadas em canteiros de sub-contratadas.


             (Karim 2006) explora as relações entre modularidade organizacional e as mudanças da
        estruturas organizacionais devido a rearranjos organizacionais, os quais podem ser externos ou
        internos. A reconfiguração das unidades organizacionais considera a criação, fusão,
        incorporação e extinção de unidades, implicando em alterações nas atribuições das unidades
        organizacionais da empresas.


             Mais especificmente, esse estudo compara as reconfigurações das unidades internas àquelas
        oriundas das unidades adquiridas, explorando o tipo de combinação e interação ocorrida. O
        aporte teórico desse estudo é fundamentado em textos sobre capacidade dinâmica, estruturas
        organizacionais modulares e estratégia organizacional e industrial.


             Os resultados indicam as diferença de resultados entre situações em que as unidades
        absorvidas pertenciam a mesma organização e quando as unidades pertenciam ao organizações
        diferentes.


             O tratamento dos dados é feito de forma apurada e cuidadosa, baseado em conceitos

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        estatísticos. O aporte teórico desse estudo é fundamentado em textos sobre capacidade
        dinâmica, estruturas organizacionais modulares e estratégia organizacional – aspectos relevantes
        no contexto da competição industrial.

             Um outro aspecto a ser considerado é que os dados da amostra extraídos de anuários e
        referem-se a empresas americanas e não americanas atuantes na área de saúde, com
        características próprias que diferem daquelas presentes no contexto de empresas atuantes em
        EPC. Em função desse aspecto um cuidado adicional precisou ser tomado na analogia dos
        resultados ao contexto de EPC, o que reduziu a influência dos resultados do artigo na elaboração
        do instrumento de pesquisa proposto para o projeto.


             Este artigo foi ajustado de modo a analisar como as empresa perseguem a mudança
        estrutural modular com a reconfiguração de unidades de negócios adquiridas e internamente
        desenvolvidas. Este estudo teve três objetivos: explorar os diferentes processos, adotados pela
        organização e implantados em suas unidades internas no que diz respeito à reconfiguração, a
        fim de avaliar os efeitos dos mesmos em outras organizações e se os formulários do
        recombinação modular eram comuns, e para explorar o benefício percebido com a
        reconfiguração estudando tentativas do recombinação das empresa (ou falta de) antes do
        aplicação das mudanças.


             Configurações desta pesquisa em cima de nossa compreensão de potencialidades dinâmicas,
        de sistemas modulares, e da interação da estratégia e da estrutura em diversas maneiras.


             Este estudo destaca que as estruturas das empresas são dinâmicas e constantemente em
        desenvolvimento, face à natureza experimental da mudança estrutural e do fato que as unidades
        podem ser reconfiguradas muitas vezes.


             Koskela e Ballard (2006) explora a possibilidade de se subordinar os conceitos usualmente
        empregados no contexto do gerenciamento de projetos (que formam a base do PMBOK) aos
        princípios da produção enxuta.


             Mais especificamente, este texto apresenta uma análise crítica dos princípios tradicionais de
        gerenciamento de projetos e estabelece um quadro comparativo entre as possibilidades de
        aplicação das abordagens baseadas em valores econômicos e as abordagens baseadas em

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        sistemas de produção fabris.


             Segundo esse texto, é consenso entre os autores da área de construção enxuta de que a teoria
        e a prática do gerenciamento de projetos não consideram, quando lidando com os conceitos e
        princípios econômicos, conceitos e princípios usualmente            aplicados no contexto do
        planejamento e controle da produção em ambientes fabris. Segundo essa visão, esse fato traz
        consequências negativas, pois induz um controle pobre, que acarreta em perda de credibilidade
        e desalinhamento entre Engenharia, Suprimento e Construção (coincidentemente, o tripé do
        EPC), reduzindo o valor agregado ao produto entregue e aumentando o desperdício.


             Os autores do texto afirmam que existe uma crescente concordância no âmbito da
        comunidade atuante em construção de que os problemas citados acima podem ser reduzidos se
        houver uma maior integração entre os conceitos de produção fabril (mais especificamente da
        produção enxuta) ao gerenciamento de projetos. Ou seja: se forem adotados os princípios de
        “construção enxuta”.


             Como pontos portes deste trabalho, destacam-se que o mesmo estabelece uma contribuição
        significativa ao estabelecer um referencial para aplicação dos conceitos de sistemas de produção
        fabris, baseados em princípios de produção enxuta, ao contexto de gerenciamento de projetos.
        Referencial este que descreve com o proceder para aplicar os conceitos de lean production ao
        gerenciamento de projetos e como a aplicação desses conceitos pode se traduzir em ganhos,
        principalmente financeiros. Assim, as proposições apresentadas podem vir a contribuir
        significativamente as empresas atuantes no âmbito do EPC


             Apesar das críticas e ressalvas apresentadas a essa proposta em texto de Winch (2006). A
        leitura desse trabalho contribuiu significativamente para a elaboração do instrumento de coleta
        de dados proposto para o presente projeto.


             Newcombe (1996) investiga os contraste das manifestações de liderança ocorridas em
        sistemas que adotam os sistemas tradicionais de gestão da manufatura e aquelas ocorridas em
        sistemas que adotam as práticas específicas de gerenciamento de projetos de construção.
             A definição de liderança adotada na pesquisa considera os seguintes características
        manifestadas pelo líder no ambiente de trabalho:
                  •    capacidade de convencimento

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                  •    consecução dos objetivos.
                  •    habilidade para seleção de elementos de equipes
                  •    capacidade de controle
                  •    imparcialidade na solução de conflitos


             Os resultados da pesquisa indicam que a segunda forma de gestão abordada (gerenciamento
        de equipes de projetos de construção) a liderança se manifesta de forma menos autoritária e de
        forma mais corporativa.


             Winch (2006) apresenta um debate teórico que contesta o emprego da teoria da produção,
        mais especificamente a aplicação dos conceitos de produção enxuta, ao contexto do
        gerenciamento de projetos. Mais especificamente, o artigo busca responder as críticas colocadas
        por Koskela e Ballard (2006) referentes aos resultados negativos oriundos do emprego da teoria
        de projetos proposta pelo PMI PMBOK e da abordagem econômica do gerenciamento de
        projetos apresentada em textos anteriores escritos pelo próprio Winch.


             Como método de pesquisa, Winch (2006) adota a discussão crítica das bases conceitual,
        teórica e prática da aplicação das diferentes teorias investigadas: produção enxuta, conceitos do
        PMI , análise econômica e projetos.


             Após profunda revisão dos conceitos da produção enxuta, o artigo identifica os aspectos
        mais críticos do emprego da construção enxuta no âmbito de projetos de construção, concluindo
        que a construção enxuta possui limitações que demandam novos desenvolvimentos antes de sua
        direta aplicação ao gerenciamento de projetos. Segundo o texto os aspectos mais críticos a essa
        adaptação estão associados:
             •    A definição do processo
             •    Ao conceito de organização
             •    Aos riscos e incertezas envolvidas.


             Este artigo estabelece um importante referencial teórico quanto aos conceitos estudados
        oferecendo uma crítica substancial das diferentes “escolas” de gerenciamento da
        produção,contrastando, de forma consistente e com boa fundamentação teórica, importantes
        teorias de produção no contexto da construção. É importante registrar que este texto é fruto de
        um acúmulo de conhecimento desenvolvido e acumulado sobre o tema gerenciamento de
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        projetos – o que pode ser comprovado pela vasta bibliografia ofertada pelo autor no contexto
        desse tema.


             Este artigo também carece de aplicações e levantamentos empíricos de dados que
        possibilitem uma maior compreensão dos graus de facilidade e de dificuldade associadas a cada
        uma das abordagens teóricas investigadas.


             A discussão apresentada nesse artigo, somada a discussão apresentada Koskela e Ballard
        (2006) apresenta um arcabouço que contribui para a elaboração do instrumento de coleta de
        dados que está sendo proposto.


             Essa discussão “coroa” um conjunto de discussões que vem sendo ofertada por Koskela e
        Ballard (2006) e por Winch (2006) em correntes de pensamento divergentes – que contribuem
        significativamente ao entendimento do problema e formação de uma importante base de
        conhecimento.


             Silvestre e Dalcol (2006) apresenta uma abordagem sobre de organização da produção,
        através da análise de aglomerações industriais com conteúdo tecnológico significativo, atuantes
        na área de petróleo e gás, na região da Bacia de Campos/RJ. Com base nesta abordagem, este
        texto desenvolve um modelo híbrido para a análise de aglomerações, utilizando as vertentes de
        sistemas setoriais e tecnológicos de inovação, buscando os aspectos relacionados ao
        desenvolvimento de capacitações tecnológicas, mudanças tecnológicas e inovações.


             Mais especificamente, o estudo foi desenvolvido em bases teóricas, tendo como base central
        os conceitos de aglomerados (clusters) e de sistemas de inovação setoriais e tecnológicos. Na
        visão dos autores deste artigo, estes fato de possuírem esses uma maior correlação com
        aglomerações industriais e por apresentar retrospecto recente de dinamismo e consolidação.
        Para tal, empregou uma revisão bibliográfica anexa ao artigo, destacando modelo como o
        proposto, testado em aglomeração industrial de petróleo e gás na região da Bacia de Campos,
        esse com resultados promissores (SILVESTRE, 2006).


             A origem desse processo de abordagem baseou-se nos conceitos de Marshall (1920), que
        pressupões que todas as empresas localizadas dentro de um aglomerado industrial aproveitam
        das vantagens ofertadas e do sinergismo das estratégias. É relevante registrar que o estudo de

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        aspectos referentes aos aglomerados têm originado na literatura mais recente os conceitos de
        distritos industriais, milieus, clusters, arranjos produtivos locais (APL), sistemas produtivos de
        inovação local (SPIL) dentre outros.


             Em outra avaliação que serviu como base para o estabelecimento do modelo reportado em
        Silvestre e Dalcol (2007), empregou-se conceito estabelecido por Albu (1997), no qual os
        clusters podem ser conceituados, além do aspecto da aglomeração física, por sua especialização
        produtiva e pela existência de uma rede de relacionamentos entre firmas, que podem ser de
        natureza mais ou menos complexa e, conseqüentemente, mais ou menos dinâmica e geradora de
        vantagens competitivas para as mesmas.


             Este artigo destaca que a abordagem de aglomerados baseados em Sistemas Setoriais de
        Inovação complementa a abordagem dos sistemas de inovação (local, regional e nacional) e dos
        sistemas tecnológicos. Essa abordagem foca a inovação em um setor específico, ou seja,
        concentrado dentro dos limites setoriais, através de uma visão multidimensional, integrada e
        dinâmica dos setores a fim de analisar a inovação. Segundo os autores do artigo, essa
        abordagem pode ser afetada por 3 fatores básicos:
                  •    Conhecimento e tecnologia – base particular de conhecimento, tecnologias e
                       insumos do setor;
                  •    Atores e redes – são organizações ou indivíduos
                  •    Instituições – as quais possuem normas, rotinas, hábitos comuns, leis, e outros
                       fatores mais, diferentemente da noção intuitiva em relação ao termo.


             Os autores destacam que, tão importante quanto a existência de um sistema de
        conhecimento robusto é a capacidade de absorção desse conhecimento pelas empresas
        envolvidas no processo. A abordagem de cluster é geralmente empregada em um contexto que
        apresenta algumas características específicas, encontradas basicamente em aglomerados de
        produção e de transformação de produtos manufaturados.


             O modelo proposto foi aplicado com sucesso, segundo os autores, em estudo empírico
        realizado na aglomeração industrial de petróleo e gás da região produtora da Bacia de Campos,
        gerando resultados promissores no entendimento dos aspectos já citados (SILVESTRE, 2006)




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             As premissas de que os clusters agregam vantagens para as empresas consorciadas ou
        grupadas têm sido mais observadas em países intensamente inovadores do Hemisfério Norte,
        havendo carência de pesquisas que validem estes ganhos em outras regiões e setores de
        produção. Há evidências empíricas que apontam para o fato de que a atividade econômica
        agrupada geograficamente de um setor particular, este fato não indica, necessariamente, que
        haja vantagem competitiva para empresas ali localizadas em todos os aspectos inerentes ao
        conceito de competitividade. Esse grupo de pesquisadores destaca que os resultados para o
        poder de competição das organizações podem variar, de acordo com o tipo de aglomeração que
        se forma, pos há clusters não-dinâmicos, não-maduros, estáticos, em declínio, atrasados, entre
        outros (MASKELL e MALMBERG, 2002; MARTIN e SUNLEY, 2001; BEAUDY e
        BRESCHI, 2003; BATISTA e SWANN, 1998; BOSCHMA, 2004).


             Mesmo considerando estas limitações as pesquisas cobre clusters, o presete texto destaca
        que na revisão ampliada sore este tema, identificou-se um núcleo comum de vantagens
        competitivas que parecem estar fortemente vinculadas a formação de aglomerados, tais como a
        redução de custos de transporte e disponibilidade de mão de obra qualificada.


             A abordagem de cluster é geralmente utilizada em um contexto que apresenta algumas
        características específicas: estrutura do setor focada em atividades de manufatura, produção,
        aspectos industriais e conexões baseadas em fluxos de bens e serviços. Tais características são
        encontradas       basicamente         em   aglomerados   de   produção/transformação    de    produtos
        manufaturados.


             Alguns exemplos são, entre outros, os setores de calçados, cerâmica de revestimento,
        tijolos, móveis, vinho, etc (SCHMITZ e NADVI, 1999; BELL e ALBU, 1999; GIULIANI,
        2004). Por esta razão, pode-se afirmar que, na análise de clusters, o setor econômico em que
        este está inserido é relevante, ou seja, deve ser considerado obrigatoriamente na análise. Nesse
        caso, se o setor deve ser levado em conta, a diferença entre os setores pode representar uma
        importante característica a ser ressaltada em análises e, principalmente, comparações entre
        clusters industriais (PAVITT, 1984). Nessa situação, em aglomerações industriais de setores
        tecnologicamente dinâmicos, a abordagem de cluster pode apresentar algumas limitações.


             Por esse motivo, da abordagem de sistemas de inovação, utiliza-se o elemento global (sem
        fronteiras geográficas definidas) e sistêmico. O termo ‘sistêmico’ introduz a diversidade de

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        atores e a complexidade das relações e conexões como duas das principais características.
        ‘Diversidade de atores’ no sentido de analisar cuidadosamente, não somente as firmas, mas
        também o papel das diversas organizações que contribuem para o desenvolvimento das
        atividades do aglomerado (instituições de apoio), tais como: universidades, institutos de
        pesquisa, organizações reguladoras, organizações públicas, organizações de financiamento, etc.
        ‘Complexidade das relações e conexões’ no sentido de dar ênfase às relações e conexões intra-
        aglomerado (entre firmas ou entre firmas e organizações de apoio dentro do próprio
        aglomerado) e extra-aglomerado (entre firmas ou organizações situadas dentro do aglomerado
        com firmas ou organizações situadas fora do aglomerado – cross-bounderies).


             Em que pese a incapacidade das abordagens existentes na literatura de apresentar, de forma
        isolada, uma estrutura analítica que satisfaça estudos em aglomerações industriais
        tecnologicamente dinâmicas, o Modelo Híbrido proposto pode ser ampliado e testado em outras
        aglomerações para lhe conferir validade podendo se transformar em uma ferramenta mais
        completa e um arcabouço teórico interessante para se entender as relações entre aspectos
        complexos como territorialidade, aprendizagem organizacional, capacitações tecnológicas,
        mudanças tecnológicas e inovações.


             O referido Modelo foi aplicado com sucesso em estudo empírico realizado na aglomeração
        industrial de petróleo e gás da região produtora da Bacia de Campos gerando resultados
        promissores no entendimento dos aspectos supracitados (SILVESTRE, 2006).


             No entanto, algumas limitações e dificuldades do estudo devem ser ressaltadas. Algumas
        delas são relativas ao arcabouço teórico utilizado e outras, relativas ao estudo empírico.


             O tema tratado é recente e bastante dinâmico, com grande número de pesquisadores
        envolvidos. No entanto, essa dinâmica gera grande multiplicidade de nomenclaturas e conceitos,
        que, no fundo significam o mesmo tipo de estrutura ou estruturas bem próximas que emperram
        o desenvolvimento teórico e metodológico dos estudos na área.


             No estudo empírico realizado, apesar das empresas estarem aglomeradas em um mesmo
        espaço geográfico e possuírem, grosso modo, a mesma especialização produtiva, apresentam
        outras características que diferem fortemente dos clusters tradicionais. O fato de haver jazidas
        de recursos naturais (petróleo e gás) abundantes na Bacia de Campos faz com que haja uma

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        ausência de aspectos relacionados à cultura e tradição da região na atividade de E&P de petróleo
        e gás.


             O foco do estudo empírico está limitado à absorção de conhecimento tecnológico, para
        implementar as mudanças tecnológicas, por meio das conexões de conhecimento e das posturas
        tecnológicas das firmas. No entanto, sabe-se que existem outras formas de absorver
        conhecimento tecnológico, tais como: treinamento dos empregados, mobilidade da mão de obra,
        pesquisa e desenvolvimento dentro da firma (desenvolvimento endógeno), e outras, mas que
        não estão no foco central do estudo.


             O acesso às firmas, como geralmente acontece, foi outra dificuldade encontrada ao longo do
        trabalho. A conciliação entre o tempo para elaboração do estudo e a disponibilidade limitada nas
        agendas dos executivos nem sempre é um problema simples de solucionar. Além disso, aspectos
        como concorrência, segredo industrial e pesquisa para inovação fazem com que os assuntos
        abordados neste trabalho não estejam na lista de preferência dos executivos para serem
        revelados a pessoas de fora da firma.


             Finalmente, como sugestão para trabalhos futuros pode-se destacar:


             O aprimoramento e a consolidação do Modelo Híbrido, com a inserção de outras
        abordagens pertinentes (redes de firmas, ou outras);
             A aplicação da metodologia em outras aglomerações industriais, relacionadas a outras
        províncias petrolíferas;
             A aplicação da metodologia analítica em outros setores econômicos, como o de energia
        elétrica, automobilístico, aeronáutico, entre outros.


             Nicoluci et al. (2007) trabalho discute a importância do aperfeiçoamento das diversas
        vertentes de conceitos associados à eficiência técnica e alocativa de empresas e produtos,
        considerando-se a competitividade como a agregação desses recursos desse conjunto de fatores,
        determinantes para o empreendimento, formulação e desenvolvimento de estratégias
        concorrenciais, que possibilitam a ampliação ou conservação, de forma duradoura de uma
        posição sustentável no mercado.


             Para tal, discutem-se as bases teóricas da organização industrial na formação da

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        competitividade, como forte fator para ganhos de concorrência e seus impactos na decisão de
        novos empreendimentos, detalhando-se:


             •    a dinâmica concorrêncial;
             •    a impossibilidade do cálculo probabilístico mediante incertezas;
             •    o modelo estrutura, conduta, desempenho;
             •    barreiras à entrada;
             •    teoria do mercado contestável; diversificação; abordagens organizacional e institucional
                  da empresa;
             •    a formação da competitividade mediante constituição de redes de empresas ou sistemas
                  industriais de MPMEs como estratégias para a formação da eficiência coletiva e geração
                  competitiva.


             O método de construção da pesquisa baseou-se na análise bibliográfica de uma série de
        autores que analisam os aspectos de competitividade entre as empresas através da dinâmica de
        clusters, desempenhos (performances) econômicos e outros fatores mais, dentre os quais as
        demandas induzidas pelos consumidores e os aspectos relacionados à regulação pelo próprio
        mercado consumidor.
             O texto conclui que o processo de concorrência impõe determinadas condicionantes à
        tomada de decisões, destacando que o consumidor não é soberano em suas decisões. O artigo
        ressalta que as decisões das empresas algumas vezes ocorrem num mercado de incerteza, onde
        se tem que comprar, investir, aprimorar a mão-de-obra etc. As empresas concorrem entre si
        obedecendo ao padrão de concorrência de seu setor, expresso em preço, diferenciação,
        assistência às vendas e distribuição, o qual pode estar próximo, distante ou diferente do padrão
        setorial. Nas análises de competitividade das empresas deve-se levar em consideração o padrão
        de concorrência do setor. As questões relativas a desempenho têm que ser criadas,
        considerando-se a estrutura setorial, caráter sistêmico (dentre eles o custo Brasil, para o caso do
        mercado brasileiro), mudanças cambiais, alterações na carga tributária, mudanças na legislação
        pertinente, e outros fatores que têm potencial para alterar as condições de concorrência entre as
        empresas, independentemente dos níveis de especialização de cada uma.


             Apesar das variáveis relacionadas à estrutura ao comportamento do mercado impactarem e
        serem impactadas pela conduta das empresas, este fato não é trabalhando em profundidade na
        pesquisa. O presente texto adiciona a discussão estabelecida pela referência citada o destaque
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        para o fato de que o desempenho das empresas depende também da sua conduta, a qual
        influencia e é influenciada pela estrutura do mercado e alicerçada por: política de preços,
        práticas cooperativas entre empresas, estratégias adotadas, investimento em P&D - inovação.
        Ou seja: a conduta organizacional pode afetar resultado como: lucro; eficiência alocativa;
        decisão de colocar os produtos no mercado. Se as empresas planejam adequadamente suas
        estratégias e ações têm melhores condições de competitividade, ou seja, as ações dependem
        mais das próprias empresas do que dos concorrentes ou do mercado regulador.




        3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

             A revisão bibliográfica permitiu estabeleceu um referencial de aspectos que devem ser
        investigado na pesquisa de campo. Estes aspectos estão assinalados tanto a variáveis internas a
        organização quanto a aspectos externos. Dentre os principais aspectos a serem investigados,
        destacam-se aqui:


             a. práticas de produção enxuta.
             b. práticas de produção verde.
             c. práticas de integração da produção, desde o planejamento ao até o controle.
             d. uso de sistemas computacionais
             e. integração com fornecedores.
             f. integração com clientes.
             g. formação de redes de cooperação.
             g. sistemas de qualificação seleção e treinamento.
             h. tipos de estruturas organizacionais.
             i. estruturas de movimentação e a arranjo físico.
             j. formas de contratação.
             k. relacionamento organizacional e sistemas de liderança.
             l. tratamento da informação.


             Estes aspectos são aspectos de “primeiro” nível, que podem e devem ser desmembrados
        para uma análise mais aprofundada do sistema de produção;


             Observa-se ainda que a disciplina de Organização da Produção é uma daquelas que

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        permeiam todo o processo de desenvolvimento de empreendimentos, desde à sua concepção
        básica até à entrega do produto final, que pode ser uma construção industrial ou residencial, a
        montagem de algum equipamento, desde um simples skid até um módulo ou jaqueta de
        plataforma de petróleo, ou a instalação de empreendimentos, isso porque seus conceitos estão
        muito relacionados e podem causar impactos de custos e de produtividade com as demais
        disciplinas.


             Por exemplo, pode ser abrigada nesta disciplina a questão da organização do canteiro de
        obras, da mesma forma que os processos de compras e de fornecimento de insumos para o
        projeto. Por sua vez, a questão da organização do canteiro de obras pode abranger não só o
        layout dos prédios como também o posicionamento dos equipamentos e instalações,
        espaçamentos entre projetos, movimentação de materiais, áreas para a preservação e montagem
        de instalações e outras mais.


             Muito se tem discutido hoje sobre questões referentes a processos ou mecanismos de
        terceirização de mão-de-obra, de produção ou outros, incluindo clusters, pré-fabricação ou pré-
        montagem, modularização e outros. Algumas dessas propostas quase sempre visam à agilização
        dos processos construtivos, e, por conseguinte, ao aumento da produtividade, motivadas, sob
        certas circunstâncias, até mesmo pela exigüidade do canteiro de obras, ou a condições de acesso
        dos insumos, ou à falta de uma infra-estrutura viária e de suprimentos no entorno do
        empreendimento.


             Neste texto integrador fizemos uma compilação dos principais aspectos relativos a essas
        questões que envolvem a Organização da Produção. Para tal, definimos alguns critérios de
        apresentação, como a seguir:


                  •    Fatores que afetam a produtividade;
                  •    Fatores críticos do sucesso ou fracasso;
                  •    Impactos das mudanças;
                  •    Arranjos produtivos / Modularização;
                  •    Utilização de critérios econômicos/produção;
                  •    Gerenciamento de projetos.




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        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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        Editora: Prentice Hall Saddie Upper River
        Ano: 1990
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        Volume: XV
        Páginas: 543
        Título: Human Resource Management in Construction Projects Strategic and Operational
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        Autores: Martin Loosemore, Andrew Dainty, Helen Lingard.
        Editora: Taylor & Francis
        Ano: 2003
        Idioma: Inglês
        Volume: -
        Páginas: -368
        Título: Gestão de projetos. Uma abordagem global
        Autor: Ralph Keeling
        Editora: Saraiva
        Ano: 2002
        Idioma: Português
        Volume: -
        Páginas: 293
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        on Regionalising the
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        Gerencia de Operacoes e Logistica Industrial; Localização de Postos de Atendimento em Redes;
        LUSTOSA, L.J. (Docente); PIZZOLATO, N.D. (Docente); Bolsa CNPq 6m.
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        281-306.
        NESSIMIAN, A. R.: Uma Visão da Flexibilidade no Nível Estratégico em Relação aos Níveis
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        M. (Outro Participante); Bolsa CNPq 21m.
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        PINTO, M.M.: Aspectos da Dinâmica do Sistema Nacional de Inovação - Uma Investigação a
        Partir da Análise Estratégica de um Programa Mobilizador de Esforços para a Inovação; 1; 293;
        Português; MELO, M.A.C. (Docente);GERÊNCIA DE PRODUÇÃO; Planejamento e
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        PROVERBS, D. G.; HOLT, G. D.; OLOMOLAIYE, P. O. The management of labour on high
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        Management, Vol. 17, 195-204, 1999.
        RAIDN, A. B.; DAINTY, A. R. J.; NEALE, R. H. Balancing employee needs, project
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        RAIDN, A. B.; DAINTY, A. R. J.; NEALE, R. H. Current barriers and possible solutions to
        effective project team formation and deployment within a large construction organisation.
        International Journal of Project Management, Vol. 22, 309-316, 2004.
        SCOTT-YOUNG, C.; SAMSON, D. Project success and project team management: Evidence
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        Corrected Proof, Available online 9 November 2007
        SILVA, V. P. M.: O Fator Humano nas Organizações - O Caso DNER; 1; 120; Português;
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        Sistemas Produtivos; Planejamento e Organização de Sistemas Sócio-Técnicos; SAMANEZ,
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        SILVESTRE, B. S. Aglomeração Industrial de Petróleo e Gás da Região Produtora da
        Bacia de Campos: Conexões de Conhecimento e Posturas Tecnológicas das Firmas. Tese
        (Doutorado em Engenharia de Produção), PUC-Rio, 2006.
        SILVESTRE, B. S. & DALCOL P. R. T. (2006). "As abordagens de clusters e de sistemas de
        inovação: modelo híbrido de análise de aglomerações industriais tecnologicamente dinâmicas."
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        Technologies, Vol. 12(4), pp. 325, 2003.
        TEIXEIRA, J. C. A.; A dinâmica de adoção de práticas inovadoras e o desempenho dos
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        Graduação em Administração – Doutorado em Administração, 279fl, 2005.
        WINCH, G. M. (2006). "Towards a theory of construction as production by projects." Building
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Mapeamento do estado da arte de organização da produção

  • 1. Universidade Federal Fluminense Mapeamento do Estado da Arte da Tecnologia da Construção e Montagem Organização da Produção Prof. Miguel Luiz Ferreira Ribeiro, D.Sc. Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc. 1. Introdução Este texto integrador apresenta as considerações necessárias sobre a importância, pertinência e aplicabilidade dos fichamentos elaborados com base nos textos pesquisados, abrangendo a disciplina de Organização da Produção. Para melhor compreensão foram redigidos textos interligando os principais aspectos desses artigos. O Texto justifica-se como um instrumento que consolida informações que levaram a construção do instrumento de pesquisa a ser aplicado na pesquisa de campo, sendo um dos produtos tangíveis do projeto supracitado, estando estruturado da seguinte maneira: • Na seção 2 apresenta-se uma descrição sobre o processo de identificação dos textos pesquisados e as diretrizes que nortearam a escolha dos mesmos. • Na seção 3, apresenta-se uma compilação das principais informações e conhecimento obtidos destes textos. • Na seção 4 apresenta-se uma análise global e integrada dos textos pesquisados. • Finalmente, na seção 5, apresenta-se a lista de bibliografias consultadas. 2. Seleção dos artigos A pesquisa concentrou-se inicialmente na busca de artigos junto a Portal de periódicos da CAPES, que possibilitava, à época da pesquisa, o acesso ao conteúdo na íntegra de 12.365 títulos de periódicos e a 26 bases de dados internacionais. Em um primeiro momento, foi efetuado um estudo de webiblioming (Costa, 2008) contemplando a análise citacional no contexto do tema EPC nos dados indexados Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 1 | 29
  • 2. Universidade Federal Fluminense na Base de Dados do Engineering Village Compendex (EV). É importante registrar que esta base indexa o conteúdo de X periódicos, abrangendo todos os campos da Engenharia. Além de periódicos, esta base indexa patentes, conferências e teses. Quanto ao recorte temporal disponibilizado nesta base, observa-se que a EV indexa: • Textos completos publicados em periódicos desde o ano de 1969. • Resumos publicados desde 1864. 1.1 PROGRESSOS OBTIDOS Foram realizadas buscas a base de dados. Foram identificados 794 artigos sobre o tema pesquisado, utilizando-se a seguinte busca: • ((Engineering, Production, Construction) OR (Engineering Production Construction) OR (Engineering, Production and Construction) OR (Engineering Production and Construction)) AND (Organizational OR Management OR Competitiviness). Posteriormente, com base no método desenvolvido em Costa (2007), uma base com 42 artigos foi selecionada para leitura inicial. É importante observar que o acesso integral aos textos completos nem sempre foi possível (mesmo para os textos completos indexados a partir de 1969), por depender: • Da disponibilidade do texto completo no banco de dados – em geral, para artigos anteriores a 1969 o texto completo não é indexado. • Do nível de acesso contratado pelo Portal de Periódicos da CAPES ao periódico específico – no caso de artigos. • Do nível de acesso disponibilizado pelo banco de patentes, na qual a patente estiver disponibilizada. Isto depende do tipo de registro da patente. Para resolver essa questão adotou-se a estratégia de estabelecer comunicação pessoal com o autores dos artigos que compunham a base inicial, solicitando maiores informações sobre a pesquisa relatada no artigo selecionado. Isto possibilitou, na maioria dos casos, o acesso a pesquisa reportada nos artigos. Finalmente, a base inicial selecionada foi complementada por leitura e textos publicados pelo CII e, também, por publicações que buscavam reportar experiências ocorridas no Brasil. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 2 | 29
  • 3. Universidade Federal Fluminense Esta ações, associadas ao conhecimento prévio dos pesquisadores sobre textos que versam sobre o tema abordado, permitiu a seleção de um conjunto de artigos para uma leitura mais aprofundada. A seguir apresenta-se uma compilação das informações extraídas de dez textos (plano de corte adotado no projeto de pesquisa) que compunham este conjunto final de textos lidos. 2. Revisão bibliográfica (FRÖDELL, JPSEPSON e LINDHADL, 2008) busca explicar os comportamento do cliente sobre os fatores críticos de sucesso e sobre a avaliação de desempenho, no âmbito de projetos. Mais especificamente, quatro questões são investigadas: a) Quais são os fatores críticos de sucesso? b) Quais os critérios/patamares de sucesso? c) Como atingir o sucesso? d) Quais as características dos sistemas para avaliação do desempenho de projetos? A população considerada nessa pesquisa é referente aos clientes/profissionais/organizações clientes no âmbito da construção sueca. A pesquisa baseou-se em entrevistas semi-estruturadas e a amostra foi composta por 23 profissionais com larga experiência de atuação em empresas clientes (22 empresas), no contexto de projetos de construção na Suécia, sendo 12 profissionais eram funcionários de empresas públicas e 11 de empresas privadas. Inicialmente foram distribuídos questionários aos respondentes, nos quais se solicitou a identificação de 5 aspectos que eles considerassem relevantes dentre um conjunto de critérios identificados na revisão bibliográfica. Após 12 entrevistas, refinou-se o questionário para incluir aqueles aspectos citados por pelo menos dois respondentes – reduzindo-se o número de questões para 58. Sendo o novo questionário submetido aos demais respondentes. Os resultados da pesquisa indicaram que os principais fatores críticos de sucesso, sob a ótica do cliente, foram: • Participação compromissada/engajamento dos clientes no processo de desenvolvimento do projeto • Qualificação da força de trabalho e da equipe de projeto. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 3 | 29
  • 4. Universidade Federal Fluminense Vale registrar que, nesta pesquisa, a palavra cliente era associada ao representante da organização contratante e, não a uma pessoa física. Os aspectos identificados na pesquisa como os mais relevantes em um sistema de medição de desempenho de projetos foram: simplicidade; e, confiança nos resultados. A seguir a Tabela 1 apresenta a lista dos aspectos identificados na pesquisa e as suas respectivas pontuações. Fator Pontos 1. Simplicidade 118 2. Credibilidade 111 3. Velocidade de retorno/retroalimentação 62 4. Orientação das ações 57 5. Eficiência e custo 31 6. Número reduzido de questões 22 7, Abrangência dos dados 16 8. Difusão de resultados 10 As particularidades do mercado de construção investigado (mercado de construção sueco) trazem limitações e restrições às conclusões obtidas desse trabalho. No entanto, apesar deste fato, este artigo estabelece um importante referencial empírico quanto aos fatores críticos de sucesso no âmbito da análise os sistemas de avaliação de desempenho de projetos, demonstrando que a importância dos fatores críticos de sucesso varia como função do tipo de ocupação do projeto e sugerindo o tratamento desses pontos de vista de forma diferenciada. Na opinião o do autor do presente texto este aspecto pode eliminar os feitos compensatórios inerentes aos sistemas de ponderação e que prejudicam a compreensão e análise de dados. Também é importante destacar que a pesquisa indicou que aspectos associados a governança da pesquisa são relevantes no processo de levantamento de dados e que as lições extraídas desta leitura podem ser usada no desenvolvimento do presente projeto de pesquisa. Vale ressaltar que, embora esse aspecto não tenha sido relatado pelos autores, o método de cotejamento de dados utilizado na pesquisa é um método de base multidecisor do tipo Método de Borda. Conforme relatado em (Costa 2006) esse tipo de abordagem tem como característica Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 4 | 29
  • 5. Universidade Federal Fluminense central a busca de consenso em sistemas de votação - em contraste com as ”votações ditatoriais”. Todo o vasto número dos fatores de sucesso apresentados na revisão da literatura pode afetar o resultado dos projetos. Entretanto, há uma tendência de se usar e sugerir diferentes aspectos de sucesso dos demais que conduzem aos grandes e confusos modelos. Quando apresentada a lista de 140 fatores aos primeiros respondentes foram assinalados 82 ou menos. Além disso, as avaliações mais elevadas foram dadas somente a alguns fatores, que sugerem que os fatores chaves do sucesso não são mais do que parecem à primeira vista. Ao rever a literatura de projetos de construção são considerados frequentemente como uma entidade, um tipo de projeto. Variáveis que estão apresentadas por exemplo o se o cliente é público ou não (Chan e Tam, 2000) ou interesses ou urgência do projeto, como por exemplo projetos executados após desastres naturais estão no foco de alguns estudos (Belassi e Tukel, 1996). Além disso, a definição de que o sucesso do ator deve ser considerado não está sempre claro, por exemplo em Chan e outros. (2002) onde o alvo é conseguir os objetivos mas do projeto não é especificado que objetivos são esses. Consequentemente, os modelos começam grandes e confusos em vez de focalizar em um em um tipo particular do ator sucesso e de produto a começar modelos gerenciáveis e utilizáveis. As demandas diferem entre organizações públicas e privadas e não é provável que sejam as mesmas depois que um desastre natural como sejam durante um projeto planeou sob circunstâncias normais. Os fatores que parecem ter grande efeito de sucesso nos projetos de construção são, em primeiro lugar, a habilidade do cliente decidir, em segundo, gerência da construção compromissada com a força de trabalho, e, em terceiro lugar, a competência da gerência de construção. Além desses tem-se outros, como: trabalhadores, o envolvimento dos clientes, o compromisso com o projeto e o respeito dos trabalhadores às equipes de trabalho. Todos estes fatores são relacionados à criação de objetivos relevantes e à disseminação destes. Junto com esses critérios a conformidade com expectativas de clientes e a habilidade da contratada em trazer soluções para os clientes são fatores altamente considerados por esses. A fim medir como bem sucedido é um projeto os respondentes expressaram um número de características no sistema de medição de acordo com sua importância. A simplicidade foi classificada como a característica a mais importante seguida pela validez dos resultados. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 5 | 29
  • 6. Universidade Federal Fluminense Tornou-se também claro que os respondentes não dão nenhuma ou quase nenhuma importância no número de aspectos que estão sendo avaliados contanto que os resultados sejam válidos. Para uns estudos mais adicionais é conseqüentemente relevante investigar os sistemas de medição que existem atualmente no mercado. Os sistemas focalizam somente na lucratividade ou focalizam em uma disposição mais larga de fatores do sucesso? Como as necessidades dos clientes' são definidas e monitoradas? Além disso, seria interessante verificar se os sistemas tem as características que foram discutidas neste trabalho. Seria também interessante olhar mais profundamente os fatores de sucesso e investigar os fatores subjacentes a este. Os projetos de construção bem sucedidos acontecem ainda, como os projetos mal sucedidos. É conseqüentemente um desafio adicional contribuir para o desenvolvimento de ferramentas da avaliação de desempenho e os métodos de avaliação a fim suportar o desenvolvimento da alta qualidade na construção. (Enshassi, Mohamed et al. 1997) investiga os fatores que afetam negativamente a produtividade e eficiência da mão de obra em projetos de construção executados na faixa de Gaza. Inicialmente este texto faz uma importante e abrangente revisão crítica da bibliografia acerca do tema pesquisado, identificando um conjunto de critérios a serem pesquisados. Posteriormente, através de um sistema de geração de números aleatórios é definida uma amostra com 83 empresas a serem pesquisadas. Na etapa seguinte aplica-se um questionário para a amostra onde as empresas explicitam, com o apoio de uma escala ordinal com cinco posições de julgamento subjetivo, o grau de importância dos atores pesquisados. Com os resultados obtidos é construído um ranking com os fatores que mais afetam (negativamente) a produtividade da equipes de trabalho em projetos de construção executados na região da faixa de Gaza. Dentre 45 fatores investigados, os que foram considerados mais críticos foram: • Falta de materiais apropriados • Falta de experiência da mão de obra • Desentendimentos entre mão de obra e supervisão • Alteração nos desenhos e nas especificações durante a execução do projeto • Atraso no pagamento • Atrasos na inspeção Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 6 | 29
  • 7. Universidade Federal Fluminense • Semana de trabalho com sete dias (sem folga) A robustez dos seguintes aspectos da pesquisa aumenta a confiança nos resultados obtidos: • O método randômico usado para a definição da amostra. • A escala (verbal) com cinco posições permite ao avaliador “contar nos dedos”, estando em acordo com as orientações específicas existentes na literatura para a coleta de julgamentos de valor – ver trabalhos de (Miller 1954), (Likert 1932) e (Costa, Mansur et al. 2007). • A construção do questionário foi baseada em uma aprofundada revisão da literatura a respeito dos fatores que influenciam a produtividade de projetos de construção. No entanto, apesar ta robustez na construção e na coleta de dados, o tratamento dos dados poderia usar técnicas mais apuradas de análise, que têm sido desenvolvidas com grande sucesso para o tratamento de problemas que envolvem avaliações subjetivas. Dentre essas técnicas citam-se aqui aquelas desenvolvidas no âmbito do Auxílio Multicritério à Decisão (AMD) e da Lógica Fuzzy (Fuzzy Logic). Observa-se ainda que, embora a coleta e análise de dados tenha sido feita em uma região com características muito particulares (o que dificulta a extensão dos resultados a outras regiões), esse artigo levanta aspectos que contribuem para elaboração da minuta do questionário a ser aplicado no âmbito do presente projeto. Os resultados indicaram que os 10 principais fatores que afetam negativamente a produtividade do trabalho são: 1. Falta de Materiais. 2. Falta de experiência no trabalho. 3. Falta de fiscalização do trabalho. 4. Falta de adequada comunicação entre os empregados e os encarregados. 5. Alteração de desenhos e especificações durante a execução. 6. Pagamento imediato. 7. Deslealdade no Trabalho. 8. Atraso de Inspeção no acompanhamento e liberação dos trabalhos. 9. Trabalho exaustivo de sete dias por semana sem feriado. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 7 | 29
  • 8. Universidade Federal Fluminense 10. Falta de Ferramenta / equipamentos adequados para os serviços. Em um paralelo com as obras na indústria de Óleo e Gás, observa-se uma semelhança de aspectos. Especialmente quanto ao primeiro item, o aquecimento da economia e a execução de inúmeras obras quase que simultaneamente faz com que os prazos de entrega de materiais, principalmente os de equipamentos de grande porte e estruturas, seja bastante dilatado. Se o cronograma de execução não previr essas situações com certeza podem ocorrer atrasos na entrega das obras. Também, pelas mesmas razões, tem-se o caso dos equipamentos auxiliares empregados nas construções como: bate-estacas, guindastes e outros, cuja oferta tende a cair nessas situações. Especialmente quanto ao segundo item, o da experiência dos profissionais envolvidos, o principal aspecto é o de que as escolas de formação de profissionais não estão preparadas para as demandas pontuais. Muitos contratos de trabalho, além das naturais exigências de qualificação profissional exigem também o tempo mínimo de experiência. Em se tratando de demandas pontuais, provocadas pelas exigências do mercado consumidor ou pelas oportunidades técnico-comerciais, os profissionais, muitas vezes, não atendem as exigências quanto ao tempo de experiência profissional, “comprovada em carteira de trabalho”. Outra questão que cabe ser ressaltada, e que tem forte impacto nas questões relacionadas à produtividade é a que se refere ao ritmo de produção. Quando os orçamentos estão apertados, os recursos pequenos e sem muitas folgas e as exigências dos clientes são grandes, principalmente para a antecipação da produção, os empregados passam a trabalhar em ritmos cada vez mais intensos. Os naturais dias de descanso são compensados por folgas futuras ou por abonos salariais. Esse ritmo provoca naturalmente o stress físico e emocional dos empregados, propiciando o surgimento de falhas ou problemas na qualidade dos serviços executados. Além disso, foram divididos em 10 grupos, classificados de acordo com o índice de sua importância 45 fatores considerados no estudo, como: 1. Materiais / ferramentas. 2. Supervisão. 3. Liderança. 4. Qualidade. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 8 | 29
  • 9. Universidade Federal Fluminense 5. Jornada de trabalho. 6. Manpower. 7. Projeto. 8. Fatores externos. 9. Motivação. 10. Segurança. É recomendado que as empresas contratantes forneçam previamente cronogramas para cada projeto. Nesses deve estar explícito o tempo necessário para o fornecimento de materiais e da disponibilidade de matérias, que deve ser negociado com os fornecedores locais, à tempo. As empresas contratantes deverão selecionar áreas destinadas ao local de armazenamento adequado dos materiais adquiridos em cada projeto, que devem ser facilmente acessíveis, e construídos edifícios de forma tal que se elimine o desperdício de tempo de trabalho causado pela múltipla manipulação dos materiais. As empresas contratantes devem dar mais atenção à qualidade dos materiais de construção e das ferramentas empregadas em seus projetos, já que o correto emprego dessas reduz tanto o tempo necessário para concluir o trabalho quanto o desperdício de materiais. O uso adequado dos materiais e ferramentas também tem um efeito positivo sobre a qualidade de trabalho que, consequentemente, melhora a produtividade do trabalho. Projeto de gestão tem de ceder e recrutar as pessoas certas para a execução dos trabalhos, e deve também manter uma estreita observação sobre os trabalhadores para certificar-se de que compreendam corretamente a execução de suas atividades e as instruções apresentadas nos locais de trabalho. Além disso, deveria manter relações amigáveis com o trabalho e que eles saibam que são importantes à organização, envolvendo seus empregados nas decisões que afetam o processo de melhorias. É necessária a utilização de técnicas de programação dos projetos (tais como a gestão de projetos, construção assistida por computador) em cada projeto a fim de otimizar os tempos relacionados as atividades e assegurar o contínuo desempenho das tarefas, reduzindo a ociosidade da força de trabalho ao mínimo. É importante, para cada empresa contratante, Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 9 | 29
  • 10. Universidade Federal Fluminense aprovar a gestão de medidas motivacionais para o pessoal a fim de estimulá-los e manter a moral elevada desses. As empresas contratantes devem realizar estudos de produtividade das atividades e operações, tais como o estudo de fatores que afetam a produtividade do trabalho e a medição da produtividade do trabalho, a fim de descrever as funções desempenhadas por cada indivíduo ou grupo, para cada atividade ou serviço, e estabelecer áreas problemáticas, propondo formas de melhorar a produtividade do trabalho. As empresas contratantes devem ser também incentivadas a manter os dados históricos de estudos da produtividade em projetos concluídos para melhorar a eficácia e precisão dos custos estimativa de projetos futuros. É necessário que se realizem cursos de formação e seminários nos temas que irão melhorar a produtividade nos projetos de construção. O esforço de formação deve ser adaptado à melhoria da capacidade de utilização de técnicas de programação projeto tais como o Microsoft Project e Primavera. O esforço para a formação também deve ser adaptado para melhorar os métodos de estudo das formas e melhora da produtividade da construção. Existe uma necessidade de ampliação do número de escolas que ensinam negócios de construção, tais como blocos trabalho, formwork, pintura, reboco, canalizações, etc., para melhora das habilidades e competências dos profissionais atuando em projetos de construção. Mais esforços devem ser feitos pelas empresas para a transferência de tecnologias e benchmarking cedidas por outros países. Nahm, Vonderembse e Koufteros (2003) estabelece um referencial que examina as relações entre o desempenho da planta e das práticas de manufatura às diferentes dimensões estruturais (número de elementos nas camadas hierárquicas, nível de integração horizontal, “locus da tomada de decisão”, grau de formalização e nível de comunicação). No desenvolvimento da pesquisa foi aplicado um questionário a 224 empresas americanas de manufatura de quatro tipos de indústria: "Fabricação de produtos metálicos"; “Máquinas e equipamentos"; "Produtos eletro-eletrônicos”; e, “Equipamentos de transporte”. Apenas Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 10 | 29
  • 11. Universidade Federal Fluminense empresas com número de empregados igual ou superior a 100 foram incluídas na pesquisa Foi avaliada a influência dos níveis organizacionais e de comunicação no desempenho da organização e os resultados indicaram uma correlação positiva forte entre a estrutura organizacional e o desempenho operacional da planta. O aporte teórico desse estudo é fundamentado em textos sobre estrutura organizacional, economia industrial e estatística. Este fato leva a uma visão mais abrangente e integrada do problema estudado, o que resulta em induziu a um questionário muito bem construído e que articula os diferentes aspectos envolvidos na temática estudada. Estes aspectos imputam robustez e confiança aos resultados e ãs conclusões apresentadas. É importante registrar que as empresas pesquisadas são empresas de manufatura - que tem características próprias que diferem daquelas presentes no contexto de empresas atuantes em EPC. Esse fato não é um ponto fraco da pesquisa, mas um fator limitante da aderência da mesma ao âmbito do presente projeto. Apesar desse fato, um estudo aprofundado do artigo permitiu extrair conceitos importantes que influenciaram a elaboração do instrumento de pesquisa proposto para o projeto. Larson e Gobeli (1989) investiga a percepção dos membros do PMI (Canadá e Estados Unidos) a respeito da influência da estrutura organizacional sobre o sucesso do gerenciamento do projeto. A pesquisa utilizou um questionário, que foi submetido a membros, escolhidos aleatoriamente, filiados aos capítulos PMI no Canadá e dos Estados Unidos, correspondendo a uma população com 5.000 elementos. Foram obtidos 547 formulários respondidos, o que equivale a uma taxa de respostas em torno de 64% da população. Os dados obtidos foram compilados e tratados com base em método de estatístico de análise multivariada. A construção do questionário baseou-se em uma abrangente revisão bibliográfica. É importante registrar que o questionário foi previamente testado em um piloto, com grupo com oito especialistas. Observa-se ainda, na construção do questionário a adoção de uma escala baseada em (Likert 1932), para captar o grau de concordância dos respondentes, com respeito aos aspectos investigados no questionário. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 11 | 29
  • 12. Universidade Federal Fluminense As questões investigadas foram agrupadas segundo quatro diferentes aspectos: • Estrutura organizacional do projeto o Funcional (“functional organization”); o Matricial funcional (“functional matrix”); o Matricial balanceada (“balanced matrix”); o Matricial por projeto (“project matrix”); e, o Times de projeto (“team project”). • Sucesso do projeto: o Atendimento aos prazos; o Controle de custos; o Desempenho técnico; e, o Desempenho geral. • Fatores contextuais: o Clareza da definição do objetivo e escopo do projeto; o Suficiência de recursos; o Complexidade do projeto; o Grau de inovação tecnológica do projeto; e, o Prioridade do projeto. Os resultados indicaram relação significativa entre a estrutura organizacional adotada no projeto e o sucesso do mesmo. Especificamente, os resultados indicaram que a amostra pesquisada percebia que: • A estrutura de times/equipes de projeto produz melhores resultados no que refere aos custos do projeto; • A estrutura organizacional do tipo matriz balanceada induz melhores resultados no aspecto prazo. Os seguintes aspectos destacam a contribuição positiva deste trabalho: • A amostra pesquisada é representativa de profissionais experientes no tema gerenciamento de projetos. • A revisão de conceitos adotada para a construção do questionário induziu a construção de um questionário bem fundamentado. • A adoção de uma escala apropriada (escala de Likert) leva a uma maior confiança nos resultados obtidos. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 12 | 29
  • 13. Universidade Federal Fluminense • Apresenta conclusões relevantes e originais. Hsieh (1997) examina os impactos oriundos da adoção de técnicas de pré-fabricação no âmbito da construção. Especial atenção é dada aos impactos originados pela adoção de práticas de sub-contratação. Inicialmente o artigo revisa as práticas de sub-contratação adotadas na indústria de construção e, então, desenvolve um modelo para as relações contrantante-sub-contratada. O modelo construído é usado para explorar as implicações econômicas no contexto da prática da sub-contratação. Posteriormente, discutem-se os impactos desse tipo de prática na estrutura de distribuição/compartilhamento de custos e de riscos em construções pré-fabricadas. A principal conclusão do artigo é de que o emprego de sistemas verticalizados de produção ou a incorporação da sub-contratada à organização tem um impacto econômico mais positivo para o contratante do que a práticas usuais de sub-contratação, no ambiente de construções pré- fabricadas. Essa conclusão estabelece uma importante polêmica, visto que, em diversos setores de produção há a crença de que a empresa deve se concentrar em seu negócio central (core business). Essa crença se deve ao fato de que as empresas não conseguem eficiência máxima ao longo de toda a cadeia produtivas do produto, sendo recomendada a terceirização ou sub- contratação em, segmentos da cadeia onde hajam empresas mais eficientes atuando. Ou seja: a prática da subcontratação implicaria em redução do custo final do produto com acompanhamento de um ganho de qualidade – originado pelos ganhos decorrentes do aprendizado. A conclusão do autor é muito bem argumentada e destaca aspectos particulares da sub- contratação no âmbito de construções pré-fabricadas, como por exemplo, a redução do espaço físico do canteiro. Assim, um outro aspecto relevante da pesquisa é a importância do tema, a qual é amplificada pela crescente redução de espaço físico para a construção de canteiros no entorno da obra no recorte geográfico (Taiwan) pesquisado. A modelagem matemática é robusta e fundamentada em métodos de pesquisa operacional (programação matemática). Um aspecto que merece ser destacado é de que a aplicação do Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 13 | 29
  • 14. Universidade Federal Fluminense modelo é experimentada em apenas dois casos. O que reduz a confiança na abrangência dos resultados. Ressalta-se ainda que, se por um lado o uso de métodos de pesquisa operacional dá maior robustez a modelagem, esse fato pode dificultar a compreensão e o entendimento para um profissional que seja leigo nesse tipo de modelagem. Mesmo o autor não destacando esse aspecto, com base nos conceitos de microeconomia é possível associar o aumento dos custos gerais do contratante no âmbito da sub-contratação em construções pré-fabricadas está associado aos custos de transação e de controle das sub- contratadas. Embora o mercado da construção investigado seja um mercado particular (Taiwan), esse artigo levanta aspectos que devem ser explorados na pesquisa a ser efetuada. Em especial esse tema é relevante devido a crescente adoção de sub-contratação no âmbito da construção de plataformas marítimas de exploração e produção de petróleo – as quais são, em grande parte, pré-fabricadas em canteiros de sub-contratadas. (Karim 2006) explora as relações entre modularidade organizacional e as mudanças da estruturas organizacionais devido a rearranjos organizacionais, os quais podem ser externos ou internos. A reconfiguração das unidades organizacionais considera a criação, fusão, incorporação e extinção de unidades, implicando em alterações nas atribuições das unidades organizacionais da empresas. Mais especificmente, esse estudo compara as reconfigurações das unidades internas àquelas oriundas das unidades adquiridas, explorando o tipo de combinação e interação ocorrida. O aporte teórico desse estudo é fundamentado em textos sobre capacidade dinâmica, estruturas organizacionais modulares e estratégia organizacional e industrial. Os resultados indicam as diferença de resultados entre situações em que as unidades absorvidas pertenciam a mesma organização e quando as unidades pertenciam ao organizações diferentes. O tratamento dos dados é feito de forma apurada e cuidadosa, baseado em conceitos Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 14 | 29
  • 15. Universidade Federal Fluminense estatísticos. O aporte teórico desse estudo é fundamentado em textos sobre capacidade dinâmica, estruturas organizacionais modulares e estratégia organizacional – aspectos relevantes no contexto da competição industrial. Um outro aspecto a ser considerado é que os dados da amostra extraídos de anuários e referem-se a empresas americanas e não americanas atuantes na área de saúde, com características próprias que diferem daquelas presentes no contexto de empresas atuantes em EPC. Em função desse aspecto um cuidado adicional precisou ser tomado na analogia dos resultados ao contexto de EPC, o que reduziu a influência dos resultados do artigo na elaboração do instrumento de pesquisa proposto para o projeto. Este artigo foi ajustado de modo a analisar como as empresa perseguem a mudança estrutural modular com a reconfiguração de unidades de negócios adquiridas e internamente desenvolvidas. Este estudo teve três objetivos: explorar os diferentes processos, adotados pela organização e implantados em suas unidades internas no que diz respeito à reconfiguração, a fim de avaliar os efeitos dos mesmos em outras organizações e se os formulários do recombinação modular eram comuns, e para explorar o benefício percebido com a reconfiguração estudando tentativas do recombinação das empresa (ou falta de) antes do aplicação das mudanças. Configurações desta pesquisa em cima de nossa compreensão de potencialidades dinâmicas, de sistemas modulares, e da interação da estratégia e da estrutura em diversas maneiras. Este estudo destaca que as estruturas das empresas são dinâmicas e constantemente em desenvolvimento, face à natureza experimental da mudança estrutural e do fato que as unidades podem ser reconfiguradas muitas vezes. Koskela e Ballard (2006) explora a possibilidade de se subordinar os conceitos usualmente empregados no contexto do gerenciamento de projetos (que formam a base do PMBOK) aos princípios da produção enxuta. Mais especificamente, este texto apresenta uma análise crítica dos princípios tradicionais de gerenciamento de projetos e estabelece um quadro comparativo entre as possibilidades de aplicação das abordagens baseadas em valores econômicos e as abordagens baseadas em Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 15 | 29
  • 16. Universidade Federal Fluminense sistemas de produção fabris. Segundo esse texto, é consenso entre os autores da área de construção enxuta de que a teoria e a prática do gerenciamento de projetos não consideram, quando lidando com os conceitos e princípios econômicos, conceitos e princípios usualmente aplicados no contexto do planejamento e controle da produção em ambientes fabris. Segundo essa visão, esse fato traz consequências negativas, pois induz um controle pobre, que acarreta em perda de credibilidade e desalinhamento entre Engenharia, Suprimento e Construção (coincidentemente, o tripé do EPC), reduzindo o valor agregado ao produto entregue e aumentando o desperdício. Os autores do texto afirmam que existe uma crescente concordância no âmbito da comunidade atuante em construção de que os problemas citados acima podem ser reduzidos se houver uma maior integração entre os conceitos de produção fabril (mais especificamente da produção enxuta) ao gerenciamento de projetos. Ou seja: se forem adotados os princípios de “construção enxuta”. Como pontos portes deste trabalho, destacam-se que o mesmo estabelece uma contribuição significativa ao estabelecer um referencial para aplicação dos conceitos de sistemas de produção fabris, baseados em princípios de produção enxuta, ao contexto de gerenciamento de projetos. Referencial este que descreve com o proceder para aplicar os conceitos de lean production ao gerenciamento de projetos e como a aplicação desses conceitos pode se traduzir em ganhos, principalmente financeiros. Assim, as proposições apresentadas podem vir a contribuir significativamente as empresas atuantes no âmbito do EPC Apesar das críticas e ressalvas apresentadas a essa proposta em texto de Winch (2006). A leitura desse trabalho contribuiu significativamente para a elaboração do instrumento de coleta de dados proposto para o presente projeto. Newcombe (1996) investiga os contraste das manifestações de liderança ocorridas em sistemas que adotam os sistemas tradicionais de gestão da manufatura e aquelas ocorridas em sistemas que adotam as práticas específicas de gerenciamento de projetos de construção. A definição de liderança adotada na pesquisa considera os seguintes características manifestadas pelo líder no ambiente de trabalho: • capacidade de convencimento Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 16 | 29
  • 17. Universidade Federal Fluminense • consecução dos objetivos. • habilidade para seleção de elementos de equipes • capacidade de controle • imparcialidade na solução de conflitos Os resultados da pesquisa indicam que a segunda forma de gestão abordada (gerenciamento de equipes de projetos de construção) a liderança se manifesta de forma menos autoritária e de forma mais corporativa. Winch (2006) apresenta um debate teórico que contesta o emprego da teoria da produção, mais especificamente a aplicação dos conceitos de produção enxuta, ao contexto do gerenciamento de projetos. Mais especificamente, o artigo busca responder as críticas colocadas por Koskela e Ballard (2006) referentes aos resultados negativos oriundos do emprego da teoria de projetos proposta pelo PMI PMBOK e da abordagem econômica do gerenciamento de projetos apresentada em textos anteriores escritos pelo próprio Winch. Como método de pesquisa, Winch (2006) adota a discussão crítica das bases conceitual, teórica e prática da aplicação das diferentes teorias investigadas: produção enxuta, conceitos do PMI , análise econômica e projetos. Após profunda revisão dos conceitos da produção enxuta, o artigo identifica os aspectos mais críticos do emprego da construção enxuta no âmbito de projetos de construção, concluindo que a construção enxuta possui limitações que demandam novos desenvolvimentos antes de sua direta aplicação ao gerenciamento de projetos. Segundo o texto os aspectos mais críticos a essa adaptação estão associados: • A definição do processo • Ao conceito de organização • Aos riscos e incertezas envolvidas. Este artigo estabelece um importante referencial teórico quanto aos conceitos estudados oferecendo uma crítica substancial das diferentes “escolas” de gerenciamento da produção,contrastando, de forma consistente e com boa fundamentação teórica, importantes teorias de produção no contexto da construção. É importante registrar que este texto é fruto de um acúmulo de conhecimento desenvolvido e acumulado sobre o tema gerenciamento de Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 17 | 29
  • 18. Universidade Federal Fluminense projetos – o que pode ser comprovado pela vasta bibliografia ofertada pelo autor no contexto desse tema. Este artigo também carece de aplicações e levantamentos empíricos de dados que possibilitem uma maior compreensão dos graus de facilidade e de dificuldade associadas a cada uma das abordagens teóricas investigadas. A discussão apresentada nesse artigo, somada a discussão apresentada Koskela e Ballard (2006) apresenta um arcabouço que contribui para a elaboração do instrumento de coleta de dados que está sendo proposto. Essa discussão “coroa” um conjunto de discussões que vem sendo ofertada por Koskela e Ballard (2006) e por Winch (2006) em correntes de pensamento divergentes – que contribuem significativamente ao entendimento do problema e formação de uma importante base de conhecimento. Silvestre e Dalcol (2006) apresenta uma abordagem sobre de organização da produção, através da análise de aglomerações industriais com conteúdo tecnológico significativo, atuantes na área de petróleo e gás, na região da Bacia de Campos/RJ. Com base nesta abordagem, este texto desenvolve um modelo híbrido para a análise de aglomerações, utilizando as vertentes de sistemas setoriais e tecnológicos de inovação, buscando os aspectos relacionados ao desenvolvimento de capacitações tecnológicas, mudanças tecnológicas e inovações. Mais especificamente, o estudo foi desenvolvido em bases teóricas, tendo como base central os conceitos de aglomerados (clusters) e de sistemas de inovação setoriais e tecnológicos. Na visão dos autores deste artigo, estes fato de possuírem esses uma maior correlação com aglomerações industriais e por apresentar retrospecto recente de dinamismo e consolidação. Para tal, empregou uma revisão bibliográfica anexa ao artigo, destacando modelo como o proposto, testado em aglomeração industrial de petróleo e gás na região da Bacia de Campos, esse com resultados promissores (SILVESTRE, 2006). A origem desse processo de abordagem baseou-se nos conceitos de Marshall (1920), que pressupões que todas as empresas localizadas dentro de um aglomerado industrial aproveitam das vantagens ofertadas e do sinergismo das estratégias. É relevante registrar que o estudo de Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 18 | 29
  • 19. Universidade Federal Fluminense aspectos referentes aos aglomerados têm originado na literatura mais recente os conceitos de distritos industriais, milieus, clusters, arranjos produtivos locais (APL), sistemas produtivos de inovação local (SPIL) dentre outros. Em outra avaliação que serviu como base para o estabelecimento do modelo reportado em Silvestre e Dalcol (2007), empregou-se conceito estabelecido por Albu (1997), no qual os clusters podem ser conceituados, além do aspecto da aglomeração física, por sua especialização produtiva e pela existência de uma rede de relacionamentos entre firmas, que podem ser de natureza mais ou menos complexa e, conseqüentemente, mais ou menos dinâmica e geradora de vantagens competitivas para as mesmas. Este artigo destaca que a abordagem de aglomerados baseados em Sistemas Setoriais de Inovação complementa a abordagem dos sistemas de inovação (local, regional e nacional) e dos sistemas tecnológicos. Essa abordagem foca a inovação em um setor específico, ou seja, concentrado dentro dos limites setoriais, através de uma visão multidimensional, integrada e dinâmica dos setores a fim de analisar a inovação. Segundo os autores do artigo, essa abordagem pode ser afetada por 3 fatores básicos: • Conhecimento e tecnologia – base particular de conhecimento, tecnologias e insumos do setor; • Atores e redes – são organizações ou indivíduos • Instituições – as quais possuem normas, rotinas, hábitos comuns, leis, e outros fatores mais, diferentemente da noção intuitiva em relação ao termo. Os autores destacam que, tão importante quanto a existência de um sistema de conhecimento robusto é a capacidade de absorção desse conhecimento pelas empresas envolvidas no processo. A abordagem de cluster é geralmente empregada em um contexto que apresenta algumas características específicas, encontradas basicamente em aglomerados de produção e de transformação de produtos manufaturados. O modelo proposto foi aplicado com sucesso, segundo os autores, em estudo empírico realizado na aglomeração industrial de petróleo e gás da região produtora da Bacia de Campos, gerando resultados promissores no entendimento dos aspectos já citados (SILVESTRE, 2006) Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 19 | 29
  • 20. Universidade Federal Fluminense As premissas de que os clusters agregam vantagens para as empresas consorciadas ou grupadas têm sido mais observadas em países intensamente inovadores do Hemisfério Norte, havendo carência de pesquisas que validem estes ganhos em outras regiões e setores de produção. Há evidências empíricas que apontam para o fato de que a atividade econômica agrupada geograficamente de um setor particular, este fato não indica, necessariamente, que haja vantagem competitiva para empresas ali localizadas em todos os aspectos inerentes ao conceito de competitividade. Esse grupo de pesquisadores destaca que os resultados para o poder de competição das organizações podem variar, de acordo com o tipo de aglomeração que se forma, pos há clusters não-dinâmicos, não-maduros, estáticos, em declínio, atrasados, entre outros (MASKELL e MALMBERG, 2002; MARTIN e SUNLEY, 2001; BEAUDY e BRESCHI, 2003; BATISTA e SWANN, 1998; BOSCHMA, 2004). Mesmo considerando estas limitações as pesquisas cobre clusters, o presete texto destaca que na revisão ampliada sore este tema, identificou-se um núcleo comum de vantagens competitivas que parecem estar fortemente vinculadas a formação de aglomerados, tais como a redução de custos de transporte e disponibilidade de mão de obra qualificada. A abordagem de cluster é geralmente utilizada em um contexto que apresenta algumas características específicas: estrutura do setor focada em atividades de manufatura, produção, aspectos industriais e conexões baseadas em fluxos de bens e serviços. Tais características são encontradas basicamente em aglomerados de produção/transformação de produtos manufaturados. Alguns exemplos são, entre outros, os setores de calçados, cerâmica de revestimento, tijolos, móveis, vinho, etc (SCHMITZ e NADVI, 1999; BELL e ALBU, 1999; GIULIANI, 2004). Por esta razão, pode-se afirmar que, na análise de clusters, o setor econômico em que este está inserido é relevante, ou seja, deve ser considerado obrigatoriamente na análise. Nesse caso, se o setor deve ser levado em conta, a diferença entre os setores pode representar uma importante característica a ser ressaltada em análises e, principalmente, comparações entre clusters industriais (PAVITT, 1984). Nessa situação, em aglomerações industriais de setores tecnologicamente dinâmicos, a abordagem de cluster pode apresentar algumas limitações. Por esse motivo, da abordagem de sistemas de inovação, utiliza-se o elemento global (sem fronteiras geográficas definidas) e sistêmico. O termo ‘sistêmico’ introduz a diversidade de Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 20 | 29
  • 21. Universidade Federal Fluminense atores e a complexidade das relações e conexões como duas das principais características. ‘Diversidade de atores’ no sentido de analisar cuidadosamente, não somente as firmas, mas também o papel das diversas organizações que contribuem para o desenvolvimento das atividades do aglomerado (instituições de apoio), tais como: universidades, institutos de pesquisa, organizações reguladoras, organizações públicas, organizações de financiamento, etc. ‘Complexidade das relações e conexões’ no sentido de dar ênfase às relações e conexões intra- aglomerado (entre firmas ou entre firmas e organizações de apoio dentro do próprio aglomerado) e extra-aglomerado (entre firmas ou organizações situadas dentro do aglomerado com firmas ou organizações situadas fora do aglomerado – cross-bounderies). Em que pese a incapacidade das abordagens existentes na literatura de apresentar, de forma isolada, uma estrutura analítica que satisfaça estudos em aglomerações industriais tecnologicamente dinâmicas, o Modelo Híbrido proposto pode ser ampliado e testado em outras aglomerações para lhe conferir validade podendo se transformar em uma ferramenta mais completa e um arcabouço teórico interessante para se entender as relações entre aspectos complexos como territorialidade, aprendizagem organizacional, capacitações tecnológicas, mudanças tecnológicas e inovações. O referido Modelo foi aplicado com sucesso em estudo empírico realizado na aglomeração industrial de petróleo e gás da região produtora da Bacia de Campos gerando resultados promissores no entendimento dos aspectos supracitados (SILVESTRE, 2006). No entanto, algumas limitações e dificuldades do estudo devem ser ressaltadas. Algumas delas são relativas ao arcabouço teórico utilizado e outras, relativas ao estudo empírico. O tema tratado é recente e bastante dinâmico, com grande número de pesquisadores envolvidos. No entanto, essa dinâmica gera grande multiplicidade de nomenclaturas e conceitos, que, no fundo significam o mesmo tipo de estrutura ou estruturas bem próximas que emperram o desenvolvimento teórico e metodológico dos estudos na área. No estudo empírico realizado, apesar das empresas estarem aglomeradas em um mesmo espaço geográfico e possuírem, grosso modo, a mesma especialização produtiva, apresentam outras características que diferem fortemente dos clusters tradicionais. O fato de haver jazidas de recursos naturais (petróleo e gás) abundantes na Bacia de Campos faz com que haja uma Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 21 | 29
  • 22. Universidade Federal Fluminense ausência de aspectos relacionados à cultura e tradição da região na atividade de E&P de petróleo e gás. O foco do estudo empírico está limitado à absorção de conhecimento tecnológico, para implementar as mudanças tecnológicas, por meio das conexões de conhecimento e das posturas tecnológicas das firmas. No entanto, sabe-se que existem outras formas de absorver conhecimento tecnológico, tais como: treinamento dos empregados, mobilidade da mão de obra, pesquisa e desenvolvimento dentro da firma (desenvolvimento endógeno), e outras, mas que não estão no foco central do estudo. O acesso às firmas, como geralmente acontece, foi outra dificuldade encontrada ao longo do trabalho. A conciliação entre o tempo para elaboração do estudo e a disponibilidade limitada nas agendas dos executivos nem sempre é um problema simples de solucionar. Além disso, aspectos como concorrência, segredo industrial e pesquisa para inovação fazem com que os assuntos abordados neste trabalho não estejam na lista de preferência dos executivos para serem revelados a pessoas de fora da firma. Finalmente, como sugestão para trabalhos futuros pode-se destacar: O aprimoramento e a consolidação do Modelo Híbrido, com a inserção de outras abordagens pertinentes (redes de firmas, ou outras); A aplicação da metodologia em outras aglomerações industriais, relacionadas a outras províncias petrolíferas; A aplicação da metodologia analítica em outros setores econômicos, como o de energia elétrica, automobilístico, aeronáutico, entre outros. Nicoluci et al. (2007) trabalho discute a importância do aperfeiçoamento das diversas vertentes de conceitos associados à eficiência técnica e alocativa de empresas e produtos, considerando-se a competitividade como a agregação desses recursos desse conjunto de fatores, determinantes para o empreendimento, formulação e desenvolvimento de estratégias concorrenciais, que possibilitam a ampliação ou conservação, de forma duradoura de uma posição sustentável no mercado. Para tal, discutem-se as bases teóricas da organização industrial na formação da Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 22 | 29
  • 23. Universidade Federal Fluminense competitividade, como forte fator para ganhos de concorrência e seus impactos na decisão de novos empreendimentos, detalhando-se: • a dinâmica concorrêncial; • a impossibilidade do cálculo probabilístico mediante incertezas; • o modelo estrutura, conduta, desempenho; • barreiras à entrada; • teoria do mercado contestável; diversificação; abordagens organizacional e institucional da empresa; • a formação da competitividade mediante constituição de redes de empresas ou sistemas industriais de MPMEs como estratégias para a formação da eficiência coletiva e geração competitiva. O método de construção da pesquisa baseou-se na análise bibliográfica de uma série de autores que analisam os aspectos de competitividade entre as empresas através da dinâmica de clusters, desempenhos (performances) econômicos e outros fatores mais, dentre os quais as demandas induzidas pelos consumidores e os aspectos relacionados à regulação pelo próprio mercado consumidor. O texto conclui que o processo de concorrência impõe determinadas condicionantes à tomada de decisões, destacando que o consumidor não é soberano em suas decisões. O artigo ressalta que as decisões das empresas algumas vezes ocorrem num mercado de incerteza, onde se tem que comprar, investir, aprimorar a mão-de-obra etc. As empresas concorrem entre si obedecendo ao padrão de concorrência de seu setor, expresso em preço, diferenciação, assistência às vendas e distribuição, o qual pode estar próximo, distante ou diferente do padrão setorial. Nas análises de competitividade das empresas deve-se levar em consideração o padrão de concorrência do setor. As questões relativas a desempenho têm que ser criadas, considerando-se a estrutura setorial, caráter sistêmico (dentre eles o custo Brasil, para o caso do mercado brasileiro), mudanças cambiais, alterações na carga tributária, mudanças na legislação pertinente, e outros fatores que têm potencial para alterar as condições de concorrência entre as empresas, independentemente dos níveis de especialização de cada uma. Apesar das variáveis relacionadas à estrutura ao comportamento do mercado impactarem e serem impactadas pela conduta das empresas, este fato não é trabalhando em profundidade na pesquisa. O presente texto adiciona a discussão estabelecida pela referência citada o destaque Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 23 | 29
  • 24. Universidade Federal Fluminense para o fato de que o desempenho das empresas depende também da sua conduta, a qual influencia e é influenciada pela estrutura do mercado e alicerçada por: política de preços, práticas cooperativas entre empresas, estratégias adotadas, investimento em P&D - inovação. Ou seja: a conduta organizacional pode afetar resultado como: lucro; eficiência alocativa; decisão de colocar os produtos no mercado. Se as empresas planejam adequadamente suas estratégias e ações têm melhores condições de competitividade, ou seja, as ações dependem mais das próprias empresas do que dos concorrentes ou do mercado regulador. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A revisão bibliográfica permitiu estabeleceu um referencial de aspectos que devem ser investigado na pesquisa de campo. Estes aspectos estão assinalados tanto a variáveis internas a organização quanto a aspectos externos. Dentre os principais aspectos a serem investigados, destacam-se aqui: a. práticas de produção enxuta. b. práticas de produção verde. c. práticas de integração da produção, desde o planejamento ao até o controle. d. uso de sistemas computacionais e. integração com fornecedores. f. integração com clientes. g. formação de redes de cooperação. g. sistemas de qualificação seleção e treinamento. h. tipos de estruturas organizacionais. i. estruturas de movimentação e a arranjo físico. j. formas de contratação. k. relacionamento organizacional e sistemas de liderança. l. tratamento da informação. Estes aspectos são aspectos de “primeiro” nível, que podem e devem ser desmembrados para uma análise mais aprofundada do sistema de produção; Observa-se ainda que a disciplina de Organização da Produção é uma daquelas que Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 24 | 29
  • 25. Universidade Federal Fluminense permeiam todo o processo de desenvolvimento de empreendimentos, desde à sua concepção básica até à entrega do produto final, que pode ser uma construção industrial ou residencial, a montagem de algum equipamento, desde um simples skid até um módulo ou jaqueta de plataforma de petróleo, ou a instalação de empreendimentos, isso porque seus conceitos estão muito relacionados e podem causar impactos de custos e de produtividade com as demais disciplinas. Por exemplo, pode ser abrigada nesta disciplina a questão da organização do canteiro de obras, da mesma forma que os processos de compras e de fornecimento de insumos para o projeto. Por sua vez, a questão da organização do canteiro de obras pode abranger não só o layout dos prédios como também o posicionamento dos equipamentos e instalações, espaçamentos entre projetos, movimentação de materiais, áreas para a preservação e montagem de instalações e outras mais. Muito se tem discutido hoje sobre questões referentes a processos ou mecanismos de terceirização de mão-de-obra, de produção ou outros, incluindo clusters, pré-fabricação ou pré- montagem, modularização e outros. Algumas dessas propostas quase sempre visam à agilização dos processos construtivos, e, por conseguinte, ao aumento da produtividade, motivadas, sob certas circunstâncias, até mesmo pela exigüidade do canteiro de obras, ou a condições de acesso dos insumos, ou à falta de uma infra-estrutura viária e de suprimentos no entorno do empreendimento. Neste texto integrador fizemos uma compilação dos principais aspectos relativos a essas questões que envolvem a Organização da Produção. Para tal, definimos alguns critérios de apresentação, como a seguir: • Fatores que afetam a produtividade; • Fatores críticos do sucesso ou fracasso; • Impactos das mudanças; • Arranjos produtivos / Modularização; • Utilização de critérios econômicos/produção; • Gerenciamento de projetos. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 25 | 29
  • 26. Universidade Federal Fluminense REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Título: Managing Business and Enginerring Projects. Concepts and Implementation. Autor: John M. Nicholas Editora: Prentice Hall Saddie Upper River Ano: 1990 Idioma: Inglês Volume: XV Páginas: 543 Título: Human Resource Management in Construction Projects Strategic and Operational Approaches.. Autores: Martin Loosemore, Andrew Dainty, Helen Lingard. Editora: Taylor & Francis Ano: 2003 Idioma: Inglês Volume: - Páginas: -368 Título: Gestão de projetos. Uma abordagem global Autor: Ralph Keeling Editora: Saraiva Ano: 2002 Idioma: Português Volume: - Páginas: 293 ALBU, M. Technological Learning and Innovation in Industrial Clusters in the South. Electronic Working Paper nº 7, SPRU, 1997. BAIDEN, B.K.; PRICE, A.D.F.; DAINTY. A.R.J. The extent of team integration within construction projects. International Journal of Project Management, Vol. 24, 13-23, 2006. BATISTA, R.; SWANN, P. Do firms in Clusters innovate more? Research Policy 27, pp. 525- 540, 1998. BEAUDRY, C.; BRESCHI, S. Are firms in clusters really more innovative? Economics of Innovation and New BOSCHMA, R. Does geographical proximity favour innovation? Paper presented on 4th Congress on Proximity BUSSERI, M. A.; PALMER, J. M. Improving teamwork: the effect of self-assessment on construction design teams. Design Studies, Vol. 21, 223-238, 2000. CARMO, L. F. S.: Análise e Perspectivas da Aplicação da Gestão da Cadeia de Suprimentos na Indústria Automobilística no Brasil; 1; 80; Português; HAMACHER, S. (Docente);GERÊNCIA DE PRODUÇÃO; Gerencia de Operacoes e Logistica Industrial; Tecnologia e Organização da Produção: Emergência de Novos Sistemas de Manufatura; LUSTOSA, L.J. (Docente); PIRES, S.R.I. (Outro Participante); Bolsa CAPES - DS 24m. CHAN, D. W. M.; KUMARASWAMY, M. M. A comparative study of causes of time overruns in Hong Kong construction projects. International Journal of Project Management, Vol. 15, 55- 63, 1997. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 26 | 29
  • 27. Universidade Federal Fluminense CHENG, M-Y.; TSAI, M-H.; XIAO, Z-W. Construction management process reengineering: Organizational human resource planning for multiple projects. Automation in Construction, Vol. 15, 785-799, 2006. COSTA, H. G. (2006). Auxílio multicritério à decisão: Método AHP. Rio de Janeiro, Brasil, Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). COSTA, H. G., A. F. U. Mansur, et al. (2007). "ELECTRE TRI aplicado a avaliação da satisfação de consumidores." Produção 17(2): 230-245. Economics, Marseilles, 2004. ENSHASSI, A., S. Mohamed, et al. (1997). "The factors affecting labour productivity in building projects in the Gaza strip." Journal of Civil Engineering and Management 1997(6): 163-174. FRÖDELL, M., P. E. Jpsepson, et al. (2008). "Swedish construction clients’views on project success and measuring performance." Journal of Engineering, Design and Technology 6(1): 21- 32. HSIEH, T. Y. (1997). "The economic implications of subcontracting practice on building prefabrication." Automation in Construction 1997(6): 163-174. KARIM, S. (2006). "Modularity in organizational structure: The reconfiguration of internally developed and acquired business units." Strategic Management Journal 27(9): 799-823. Knowledge Economy, London, 2001. KOSKELA, L. E. and G. BALLARD (2006). "Should project management be based on theories of economics or production? ." Building Research and Information 34(2): 154-163. LARSON, E. W. and D. H. GOBELI (1989). "Significance of Project Management Structure on Development Success." IEEE Transactions on Engineering Management 36(2): 110-125. Likert, R. A. (1932). "Technique for measurement of attitudes." Archives of Psychology 140(1): 5-55. MARSHALL, A. Principles of Economics. Eight Edition, Macmillan, London, UK, 1920. MARTIN, R.; SUNLEY, P. Deconstructing clusters. Paper presented at the RSA Conference on Regionalising the MASKELL, P.; MALMBERG, A. Localised Learning and Industrial Competitiveness. Localised Journal of Economis 23, pp. 167-185, 1999. Miller, G. A. (1954). "The Magical Number Seven, Plus or Minus Two: Some Limits on Our Capacity for Processing Information." Psychological Review 101(2): 343-352. NAGLIS, M. M. M.: Estudo de Caso para Localização de Armazéns Utilizando Programação Linear Inteira; 1; 90; Português; HAMACHER, S. (Docente);GERÊNCIA DE PRODUÇÃO; Gerencia de Operacoes e Logistica Industrial; Localização de Postos de Atendimento em Redes; LUSTOSA, L.J. (Docente); PIZZOLATO, N.D. (Docente); Bolsa CNPq 6m. NAHM, A. Y., M. A. Vonderembse, et al. (2003). "The impact of organizational structure on time-based manufacturing and plant performance." Journal of Operations Management 21(3): Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 27 | 29
  • 28. Universidade Federal Fluminense 281-306. NESSIMIAN, A. R.: Uma Visão da Flexibilidade no Nível Estratégico em Relação aos Níveis Tático e Operacional; 1; 96; Português; DALCOL, P.R.T. (Docente);GERÊNCIA DE PRODUÇÃO; Gerencia de Operacoes e Logistica Industrial; Tecnologia e Organização da Produção: Emergência de Novos Sistemas de Manufatura; TEIXEIRA, J.P. (Docente); ZUKIN, M. (Outro Participante); Bolsa CNPq 21m. NEWCOMBE, R. (1996). "Empowering the construction project team." International Journal of Project Management 14(2): 75-80. NEWCOMBE, R. Empowering the construction project team. International Journal of Project Management, Vol. 14, 75-80, 1996. Nicoluci, M.V.; Mandelli, I.A.M.; Correia, P.C.; Shima, W.T. Organização industrial: Sistemas industriais de MPME's como estratégia para a formação de empreendimentos competitivos. RACRE – Revista de Administração, v.7, n.11, p.28-46, jan./dez. 2007. ODUSAMI, K. T.; IYAGBA, R. R. O.; OMIRIN, M. M. The relationship between project leadership, team composition and construction project performance in Nigeria.m International Journal of Project Management, Vol. 21, 519-527, 2003. PINTO, M.M.: Aspectos da Dinâmica do Sistema Nacional de Inovação - Uma Investigação a Partir da Análise Estratégica de um Programa Mobilizador de Esforços para a Inovação; 1; 293; Português; MELO, M.A.C. (Docente);GERÊNCIA DE PRODUÇÃO; Planejamento e Organizacao de Sistemas Produtivos; Planejamento e Organização de Sistemas Sócio-Técnicos; BEVILACQUA, L. (Outro Participante); BOTELHO, A.J.J. (Outro Participante); CASSIOLATO, J.E. (Outro Participante); DIAS, A.B. (Outro Participante); Bolsa CAPES - DS 42m. PROVERBS, D. G.; HOLT, G. D.; OLOMOLAIYE, P. O. The management of labour on high rise construction projects: an international investigation. International Journal of Project Management, Vol. 17, 195-204, 1999. RAIDN, A. B.; DAINTY, A. R. J.; NEALE, R. H. Balancing employee needs, project requirements and organisational priorities in team deployment. Construction Management and Economics, Vol. 24, 883 – 895, 2006. RAIDN, A. B.; DAINTY, A. R. J.; NEALE, R. H. Current barriers and possible solutions to effective project team formation and deployment within a large construction organisation. International Journal of Project Management, Vol. 22, 309-316, 2004. SCOTT-YOUNG, C.; SAMSON, D. Project success and project team management: Evidence from capital projects in the process industries. Journal of Operations Management, In Press, Corrected Proof, Available online 9 November 2007 SILVA, V. P. M.: O Fator Humano nas Organizações - O Caso DNER; 1; 120; Português; MELO, M.A.C. (Docente);GERÊNCIA DE PRODUÇÃO; Planejamento e Organizacao de Sistemas Produtivos; Planejamento e Organização de Sistemas Sócio-Técnicos; SAMANEZ, C.P. (Docente); SOARES, T.D.M. (Outro Participante); VISCONTI, T.S. (Outro Participante); Bolsa CAPES - DS 24m. Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Rua Passo da Pátria, 156, sala 265, bloco D São Domingos | Niterói | RJ | 24210-240 Tel.: +55 21 2629-5564 28 | 29
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