1. M.A.P.A | Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
Acadêmico (a): Isabella Gomes Fernandes
R.A.: 22066377-5 Polo: Igarapé
LIBRAS
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Instruções gerais para a atividade
Valor da atividade: 4,5
Prazo para postagem: de 04/04/2022 até 29/04/2022 às 23h59 – horário de Brasília.
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Bons estudos!
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A HISTÓRIADA EDUCAÇÃODOS SURDOSE OS DESAFIOS RELACIONADOS.
Surdos eram considerados
Incapazes de serem ensinados – não
frequentavam escolas, não se
comunicavam e eram excluídos da
sociedade (inclusive legalmente).
Idademédiae
antiguidade Atéo séculoXV
Não haviam escolas de ensino
especializado, professores
particulares eram comuns, famílias
ricas os contratavam para ensinar
seus filhos surdos a falarem, pois
assim herdariam os bens da família.
Atéo século
XVI
Surgimento de diferentes métodos educacionais, começam a acreditar que os
surdos podem aprender. Cardano apresenta estudos médicos que valorizam
o uso de sinais e o ensino da língua escrita.
Ponce de Léon usa na educação de surdos sinais, treinamento de voz e
leitura labial.
SéculoXVII
Bonet publica um livro contendo o
alfabeto manual. Dava grande
importância para o treino oral e ao ensino
de sinais e da escrita das letras
correspondentes, posteriormente as
estruturas gramaticais. Este método foi a
base para a comunicação global.
Giorlano Cardano
(1501-1576)
Pedro Ponce de Léon
(1460-1521)
Juan Pablo Bonet
(1573–1633)
Figura
2
–
De
Léon
Figura
1
–
Cardamo
Figura
3
-
Bonet
Figura
4-
abecedário
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Braidwood fundou a primeira
escola para surdos
utilizando um alfabeto
digital para apoiar o
ensino da escrita
SÉCULO XVIII
Heinicke cria uma
escola que defende
que a linguagem
mais importante era
a falada e que os
gestos eram
prejudiciais, Heinicke
é considerado o
fundador do
oralismo.
De L’epée fundou uma
escola coletiva para
que os professores
aprendam com os
surdos os “sinais
metódicos”
associando ao francês
escrito e falado
Surdos passam a se
tornar professores de
surdos e a ocupar
posições de destaque
na sociedade.
1760 1778 1775
No final do século De
L’Epée desenvolveu
um método
educacional baseado
nas interações que
observou entre os
surdos, acrescentando
alguns sinais para
aproximá-la da língua
francesa
Thomas Braidwood
(1715-1806)
Samuel Heinicke
(1723-1790)
Charles Michel Epée -
Abbé de L'Epée
(1712-1789)
Figura
5
-
Braidwood
Figura
6
-
Heinicke
Figura
7
–
de
L’Epeé
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SÉCULO XIV
Acontece o I
Congresso de
Milão. Debates
entre uso de sinais
e oralismo são
recorretes, a partir
daí surdos passam
a poder assinar
documentos
Gallaudet cria a
primeira escola de
surdos dos EUA e a
lingua americana
de sinais é
reconhecida nos
estados unidos
(ASL)
II Congresso de
Milão – defensores
do oralismo tentam
torná-lo obrigatório,
por quase um século
a pratica oralista não
foi mais questionada,
porém não
apresentava grandes
resultados
1778 1857 1880
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Com o avanço dos aparelhos auditivos crianças surdas passam a ser encaminhadas
para as escolas regulares
Entre 1960 e 1970 surgem estudos que demonstram caracteríscas da língua de sinais
que são equivalentes a língua oral. Surge então, no Brasil, a Comunicação total,
método que abrange todas as formas de comunicação
Em 1986 a língua de sinais usada pelos surdos nas capitais passa a ser chamada de
LSCB – Língua De Sinais Dos Centros Urbanos Brasileiros, e ainda identifica-se o uso da
LSUK – Língua De Sinais Dos Índios Urubus-Kaapor
Hoje o bilinguismo é utilizado como forma de grantir o direito de educação bilíngue, as
crianças surdas tem acesso a língua de Sinais o mais cedo possível e somente após sua
consolidação, aprende a língua do seu pais. No caso do Brasil, portanto, a LIBRAS é
considerada a língua materna de pessoas surdas.
SÉCULO XX
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REFLEXÕES PARA A TURMA
1- De que forma o bilinguismo e a inclusão de surdos nas escolas regulares se
relacionam?
2- Ao receber um aluno surdo na classe do sexto ano, que atitudes devemos ter
para que esse aluno não se sinta excluído?
3- O que vocês (alunos) sugerem que seja feito para que os alunos surdos se
sintam tão acolhidos quanto ouvites? O que facilitaria a adaptação e
estimularia o aprendizado de todos?
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RESPOSTAS ESPERADAS
1- A partir do momento que o surdo, já conhecendo a língua de sinais, passa a ter
contato com a língua oral e com ouvintes, seus horizontes se ampliam. Dessa forma
não caberá mais exclusão nos ambientes comunitários e todos se beneficiarão pela
convivência e pelos aprendizados com o próximo.
2- A postura de respeito e empatia deve prevalecer em todas as relações no ambiente
escolar, todas as aulas e atividades serão adaptadas pelo professor e pelos
intérpretes, aos alunos cabe incluí-lo em seus grupos, em suas brincadeiras e auxiliá-
lo quando necessário.
3- É de extrema importândia ouvir o que os alunos tem a dizer e sugerir, a resposta é
pessoal, mas a partir do tema já abordado espera-se que os alunos peçam por
recursos visuais e atividades extra – classe que estimulem a convivência e a
socialização.
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Referências
LIBRAS. NOGUEIRA, C. M. I.; CARNEIRO, M. I. N.; SOARES, B. I. N. Maringá - Paraná: UniCesumar, 2017. 424 p.
A LINGUA DAS MÃOS. UNIVESP: Universidade Virtual do Estado de São Paulo. São Paulo, 2002. Disponível em:
<https://apps.univesp.br/a-lingua-das-maos/#conquistas-historicas>
Imagens
Figura 1 – Cardano
Fonte: COOPER, R. Girolamo Cardano. Stipple engraving, 2014. Disponível em:
<https://wellcomeimages.org/indexplus/image/V0001004.html>
Figura 2 – De Léon
Fonte: UNIVESP, Pedro Ponce de Leon foi o primeiro educador de surdos de que se tem notícia, 2016. Disponível em:
<https://m.facebook.com/univespoficial/photos/dianacionaldosurdopedro-ponce-de-leon-1520-1584-foi-o-
primeiro-educador-de-surdo/1783354388570053/?_se_imp=024y9ZdfgIpX3gNHW>
Figura 3 – Bonet
Fonte: ZARAGOZA, Homenaje a Juan Pablo Bonet, 1929. Disponível em:<http://archives.gallaudet.edu/Bonet.htm>
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Referências
Figura 4 – Abecedário
Fonte: ASTOR, D. Lengua de Signos, 1620. Disponível em:
<http://bibliotecadigitalhispanica.bne.es:80/webclient/DeliveryManager?application=DIGITOOL-
3&owner=resourcediscovery&custom_att_2=simple_viewer&pid=180918>
Figura 5 – Braidwood
Fonte: DESCONHECIDO, Thomas Braidwood Wilson. 1843. Disponível em:
<https://www.anbg.gov.au/biography/wilson-thomas-braidwood.html>
Figura 6 – Heinicke
Fonte: DESCONHECIDO, Samuel Heinicke. 1790. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Samuel_Heinicke?uselang=pt>
Figura 7 – de L’Epeé
Fonte: DESCONHECIDO, Charles-Michel de L'Épée (1712-1789). 1820. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charles-Michel_de_L%27%C3%89p%C3%A9e.jpg>