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Manipulador de Alimentos I
Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios
© 2003. SESC – Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SESC/ DN
Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Manipulador de Alimentos I
- Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios. Rio de Janeiro:
SESC/DN, 2003. 25 pág. (Mesa Brasil SESC - Segurança Alimentar
e Nutricional). Programa Alimentos Seguros. Convênio CNC/CNI/
SENAI/ANVISA/SESI/SEBRAE.
ISBN: 85-89336-02-6
Perigos; Manipulador de Alimentos; Segurança Alimentar;
Microrganismos; Doenças Transmitidas por Alimentos;
Boas Práticas; Manipulação; Higiene; Controle de Pragas;
Controle de Lixo; Ambiente; Utensílios; Equipamentos;
FICHA CATALOGRÁFICA
SESC - Serviço Social do Comércio / Departamento Nacional
Rua Voluntários da Pátria, 169	
Botafogo CEP. 22270-000 Rio de Janeiro-RJ	
Internet: www.sesc.com.br
APRESENTAÇÃO...............................................................................5
PREFÁCIO............................................................................................7
QUeM É O MANIPULADOR de alimentos ?.......................9
SEGURANÇA ALIMENTAR...........................................................10
O QUE SÃO PERIGOS ?.................................................................11
O QUE SÃO MICRORGANISMOS ?............................................12
O QUE OS MICRORGANISMOS PRECISAM
PARA SE MULTIPLICAR ?..............................................................13
ONDE ESTÃO OS MICRORGANISMOS ?..................................14
O QUE OS MICRORGANISMOS PODEM CAUSAR ?.............15
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA)............16
PRINCIPAIS SINTOMAS DE DTA.................................................17
COMO CONTROLAR OS PERIGOS ?..........................................18
IMPLANTANDO AS BOAS PRÁTICAS........................................19
COMO PREPARAR A SOLUÇÃO CLORADA ?.........................25
Sumário
cartilha do manipulador - parte i
Apresentação
Mesa Brasil SESC
A rede nacional de solidariedade contra
a fome e o desperdício de alimentos.
Desde 1946, o SESC desenvolve ações nas áreas da saúde, educação,
cultura e lazer para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores
do comércio de bens e serviços e contribui com o desenvolvimento
do país.
Paralelamente, sempre participou do esforço coletivo de assegurar
melhores condições de vida para todos abrindo novos caminhos para
minimizar os impactos das necessidades básicas na população de
baixa renda. Nesta perspectiva, a partir da década de 1990, iniciou
ações orientadas para a redução da fome e da desnutrição, através
do combate ao desperdício de alimentos. Esses programas regionais
inspiraram o MESA BRASIL SESC.
O MESA BRASIL SESC é um Programa de Segurança Alimentar e
Nutricional voltado para a inclusão social, constituindo-se numa
rede Nacional de Solidariedade contra a fome e o desperdício. É
um trabalho de compromisso social e tem na parceria, que envolve
diversos segmentos da sociedade, a base de sustentação de todas
suas ações. Demonstra, na prática, que a união de vários organismos
sociais pode responder de maneira eficaz às dificuldades que afligem
o país.
O Programa tem caráter permanente e as ações vão além da
arrecadação e distribuição de alimentos doados. São desenvolvidos,
em parceria com o Programa Alimentos Seguros – PAS – e o SENAC,
materiais e capacitações para produção de uma alimentação segura,
saudável e saborosa conforme padrões estabelecidos pela Vigilância
Sanitária, bem como para utilização do alimento de forma integral.
O PAS é uma ação conjunta do SESC, SENAC, SESI, SENAI e SEBRAE
com órgãos do governo federal – ANVISA, EMBRAPA e CNPq – que se
cartilha do manipulador - parte i
Prefácio
A série“MESA BRASIL SESC – Segurança Alimentar e Nutricional”- é
um conjunto de materiais educativos desenvolvidos pelo SESC, SENAC
e PAS - Programa Alimentos Seguros, como instrumento para garantir
a qualidade e o aproveitamento integral dos alimentos - desde
a doação, na empresa parceira, até o consumo final, na entidade
beneficiada pelo Programa.
Para cada etapa, foi desenvolvido material específico com orientações
e esclarecimentos sobre:
•	 seleção e separação de alimentos excedentes – com instruções para
os funcionários da empresa doadora.
•	 retirada, transporte, armazenamento e entrega na instituição - para
aqueles que executam as tarefas internas nos Bancos de Alimentos
e Colheita Urbana.
•	 recepção, armazenagem, manipulação dos alimentos recebidos
e receitas de aproveitamento integral dos alimentos visando o
preparo de refeições nutritivas em condições seguras - destinados
a educadores sociais, monitores, voluntários e funcionários das
instituições sociais atendidas.
Os materiais desta série fazem parte das ações estruturais do MESA
BRASIL SESC (relacionadas às Políticas Específicas do Programa Fome
Zero do Governo Federal), que objetivam contribuir para a inclusão
nutricional e social de segmentos da população em situação de
vulnerabilidade alimentar, através de uma ação educativa intensa
voltada à Educação Alimentar, difusão de conhecimentos e promoção
da cidadania.
As ações emergenciais (relacionadas às Políticas Locais do Programa
Fome Zero), consistem na distribuição de alimentos excedentes às
cartilha do manipulador - parte i
Todas as pessoas que trabalham com
alimentação são consideradas “manipuladores
de alimentos”, ou seja, quem produz, coleta,
transporta, recebe, prepara e distribui o
Quem é o Manipulador de Alimentos?
cartilha do manipulador - parte i
Significa:
•	Garantir acesso ao alimento em quantidade e qualidade
adequadas, de forma permanente;
• 	 Aproveitar ao máximo os nutrientes;
•	 Preparar alimentos de forma que não ofereçam perigo à saúde.
Segurança Alimentar
cartilha do manipulador - parte i
Perigo é tudo aquilo que pode causar algum mal à saúde da pessoa.
No caso dos alimentos, podem ser:
Como os microrganismos
Como pedras, cacos de vidro, pregos etc.
Físicos
Como os
Os principais perigos são os biológicos,
os microrganismos
O que são Perigos?
cartilha do manipulador - parte i
O que são Microrganismos?
Os microrganismos, também chamados de micróbios, são seres vivos
muito pequenos que:
•	 Só podem ser vistos com um auxílio de um aparelho chamado
microscópio;
•	 ... ou em colônias, quando existem milhões de microrganismos
juntos.
cartilha do manipulador - parte i
O que os Microrganismos Precisam para se
Alimento
Até os restos de comida
servem como alimento
para os microrganismos.
Temperatura
Que não pode ser muito
quente (fervura), nem muito
fria (congelamento).
Temperatura de verão ou do
nosso corpo são ótimas para
os microrganismos.
Água
Quanto mais úmido o
alimento melhor para os
microrganismos.
cartilha do manipulador - parte i
Onde estão os Microrganismos?
Cabelo - microrganismos existentes no
ar.
Nariz, boca e garganta - microrganismos
perigosos (estafilococos).
Intestino - microrganismos perigosos
(salmonelas, coliformes).
Mãos - microrganismos que vêm da
boca, nariz, superfícies sujas, fezes etc.
Roupa, sapato - podem conter muitos
BOM, PELO VISTO, ESTÃO EM TODOS OS LUGARES!
E, principalmente, nas pessoas:
Alimentos
Utensílios
Pragas
Superfícies de
plantas e animais
Chão
Poeira, água
Ar
cartilha do manipulador - parte i
Doenças transmitidas por alimentos
(DTA)
O que são DTA?
São as doenças causadas pelo consumo de alimentos contaminados
por perigos biológicos (bactérias, vírus, parasitos e fungos).
Por exemplo: salmonelose, hepatite A, giardíase, gastroenterite etc.
Doenças transmitidas por alimentos acontecem devido a:
• 	 Falta de higiene de utensílios, mãos e equipamentos;
• 	 Cruzamento entre alimentos crus e cozidos (principalmente na
arrumação da geladeira);
• 	 Uso de alimentos contaminados;
• 	Exposição prolongada dos alimentos a temperatura
O que os Microrganismos Podem
cartilha do manipulador - parte i
Acontecem principalmente com:
Os alimentos mais envolvidos em casos de dta são:
• 	 Pratos muito manipulados (empadão, salpicão etc.);
• 	 Preparações a base de maionese;
• 	 Pratos preparados de véspera quando mal conservados
(feijoada, carne assada, cozido etc.);
• 	 Doces e salgados recheados.
Pessoas debilitadas,
em recuperação ou
sob medicação
Crianças
Mulheres
grávidas
Idosos
Doenças transmitidas por alimentos
cartilha do manipulador - parte i
•	 diarréia;
•	 náusea;
•	 vômito;
•	 dor de cabeça;
•	 dor abdominal;
O QUE É UM SURTO?
Quando duas ou mais pessoas comem o mesmo
alimento e apresentam os mesmos sintomas de
AS DTA PODEM CAUSAR SURTOS
Principais Sintomas de DTA
•	 febre;
•	 formação de gases;
•	 fadiga;
•	 perda de apetite.
cartilha do manipulador - parte i
Como Controlar os Perigos?
Implantando as Boas Práticas (BP)
Você já ouviu falar nisso? As Boas Práticas são regras que, quando
praticadas, ajudam a evitar ou reduzir os perigos.
As Boas Práticas envolvem:
• 	 adequação e manutenção das instalações;
• 	 prevenção da contaminação por utensílios, equipamentos e
ambientes;
• 	 prevenção da contaminação por colaboradores;
• 	 prevenção da contaminação pelo ar ambiente (ar condicionado,
condensação etc.);
• 	 prevenção da contaminação por produtos químicos;
• 	 controle de pragas;
• 	 garantia da qualidade da água (ex: limpeza da caixa d’água);
• 	 cuidado com o lixo.
cartilha do manipulador - parte i
Implantando as Boas Práticas
Qualidade da água
A água é usada na cozinha para:
•	 beber;
• 	 lavar utensílios e equipamentos;
• 	 preparar alimentos;
• 	 lavar as mãos.
Use sempre água tratada ou filtrada e fervida!
Portanto ela deve ser de boa qualidade, ou seja, sem gosto, sem
cheiro, transparente e livre de microrganismos perigosos.
Cuidado: galões que foram usados com
produtos tóxicos (químicos) não devem ser
reaproveitados como depósito de água.
cartilha do manipulador - parte i
Cuidados com o Lixo
O lixo acumulado na cozinha é uma fonte perigosa de
microrganismos.
Por isso:
• 	 É importante removê-lo diariamente, ou tantas vezes quanto
forem necessárias durante o dia;
•	Eledeveestarsempreensacadoeemrecipientesapropriados,com
tampa;
•	 Quando removido dos ambientes, o lixo deve ser armazenado
LIXO EXPOSTO ATRAI INSETOS, ROEDORES E OUTROS
Controle de Pragas
Moscas, baratas, formigas, ratos, pássaros, gatos e
outros animais podem representar grande risco de
PORTANTO, NÃO É PERMITIDA A PRESENÇA DE
ANIMAIS e pragas NAS áreas DE PREPARO,
MANIPULAÇÃO e ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS.
Implantando as Boas Práticas
cartilha do manipulador - parte i
Higienização
Envolve duas etapas:
Os produtos de limpeza devem ser
guardados em local separado dos
Resíduos de alimentos deixados no
ambiente E MATERIAIS FORA DE USO
favorecem o aparecimento de pragas
Desinfecção: retiramos a sujeira que
não vemos (os microrganismos).
1 Limpeza: retiramos a sujeira que vemos.
2
Implantando as Boas Práticas
cartilha do manipulador - parte i
Higiene de Ambientes
A higiene de ambientes (pisos, paredes, portas, ralos, janelas,
banheiros etc.) deve ser feita da seguinte forma:
Remover a sujeira;
Lavar com detergente;
Enxaguar;
Retirar o excesso com auxílio de rodo;
Desinfetar com solução clorada para ambientes.
Observações:
•	 Começar pelo alto;
•	 Higienizar tanques, ralos, vassouras, panos, rodo,
entre outros;
•	 Separar os materiais para lavar o chão dos que são
usados para lavar pias.
1
2
3
4
5
Implantando as Boas Práticas
cartilha do manipulador - parte i
Higiene de Utensílios
É a higiene de pratos, talheres, panelas, tabuleiros
etc.
Retirar o excesso;
Lavar com detergente;
Enxagüar;
Desinfetar com solução clorada para utensílios/
equipamentos;
Secar ao ar sempre que possível;
1
2
3
4
5
6
Implantando as Boas Práticas
cartilha do manipulador - parte i
Higiene de Equipamentos
É a higiene de liquidificador, batedeira, moedor de carne, freezer, geladeira
1 Retirar da tomada e desmontar;
Lavar com detergente;
Enxagüar;
Desinfetar com solução clorada
para utensílios/equipamentos;
Secar ao ar;
Remontar;
Usar após 15 minutos ou
guardar em local limpo e
2
3
4
5
6
7
Implantando as Boas Práticas
cartilha do manipulador - parte i
Como Preparar a Solução Clorada?
Para utensílios/equipamentos/ambientes
Uma colher de sopa de água sanitária (com 2% de cloro) para um litro
de água limpa ou 100 ml água sanitária (com 2% de cloro) para 10
litros de água limpa.
Lembretes
• 	 A desinfecção com a solução clorada pode ser feita
borrifando a superfície, ou deixar o utensílio de molho por
2 minutos;
• 	 só reutilizar 15 minutos depois;
• 	 após o uso de panos de cozinha, lavá-los e fervê-los.
CRÉDITOS
Comitê Gestor Nacional do PAS
Afonso Celso Candeira Valois – EMBRAPA/NA
Fernando Antônio Viga Magalhães – ANVISA/MS
Fernando Dysarz – SESC/DN
Joana D´Arc Botini – SENAC/DN
Maria Regina Diniz – SEBRAE/NA
Mônica O. Portilho de Lima – SESI/DN
Paschoal Guimarães Robbs – PAS/CTN
Regina Maria de Fátima Torres – SENAI/DN
Vladmir F. Favalli – ANVISA/MS
Coordenador Técnico Nacional do PAS
Paschoal Guimarães Robbs – PAS/CTN
Equipe Técnica
Brigitte Bertin – Consultora/PAS
Cláudia Márcia Ramos Roseno Mendonça – SESC/
DN
Eneo Alves da Silva Júnior – Consultor/PAS
Fabrinni Monteiro dos Santos – PAS/CTN
Jacqueline Amaral de Almeida – Consultora/PAS
Lilian Gullo de Almeida – SESC/RJ
Luciana C. M. Curvello Gonçalves – SESC/SP
Márcia Aparecida Bonetti Agostinho – SESC/SP
Marta Mendes Pacobahyba – Consultora/PAS
Mirian Aparecida dos Santos Ramos – SESC/RJ
Paulo Bruno – SENAC/DN
Paulo Henrique Simões Fernandes – PAS/CTN
William Dimas Bezerra da Silveira – SESC/DN
Colaboração
Andrea da Silveira Estrella – SENAC/DN
Celso Cunha – SESC/DN
Charles Patrick K. Robbs – PAS/CTN
Efre Antônio Rizzo – SESC/DN
Joana Botinni – SENAC/DN
João Baptista de Lima Filho – ANVISA/MS
Maria Clotilde Maia – SESC/DN
Projeto Gráfico
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO
– CNC	
CONSELHO NACIONAL DO SENAC	
CONSELHO NACIONAL DO SESC
Antônio Oliveira Santos	
Presidente
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA
– CNI	
CONSELHO NACIONAL DO SENAI	
CONSELHO DELIBERATIVO NACIONAL DO
SEBRAE
Armando de Queiroz Monteiro Neto	
Presidente
CONSELHO NACIONAL DO SESI
Jair Antonio Meneguelli	
Presidente
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA – ANVISA
Claudio Maierovitch P. Henriques	
Diretor Presidente
Ricardo Oliva	
Diretor de Alimentos e Toxicologia
Cleber Ferreira dos Santos	
Gerente Geral de Alimentos
SESC – departamento NACIONAL
Marom Emile Abi-Abib	
Diretor Geral
Álvaro de Mello Salmito	
Diretor de Programas Sociais
Fernando Dysarz	
Gerente de Esportes e Saúde
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
José Manoel de Aguiar Martins	
Diretor Geral
Mario Zanoni Adolfo Cintra	
Diretor de Desenvolvimento
Regina Maria de Fátima Torres	
Diretora de Operações
SENAC – NACIONAL
Sidney da Silva Cunha	
Diretor Geral
Léa Viveiros de Castro	
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Manipulador de alimentos ii sesc apostila 4

  • 1. • Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Transporte de Alimentos • Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Higiene e Comportamento Pessoal • Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Organização e Controle de Almoxarifado • Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Manipulador de Alimentos I - Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios • Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Manipulador de Alimentos II - Cuidados na Preparação de Alimentos • Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Noções Básicas sobre Alimentação e Nutrição • Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Aproveitamento Integral dos Alimentos Série Mesa Brasil Sesc - Segurança Alimentar e Nutricional www.mesabrasil.sesc.com.br Banco de Alimentos e Colheita Urbana Manipulador de Alimentos I Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios
  • 2. Banco de Alimentos e Colheita Urbana Série Mesa Brasil Sesc - Segurança Alimentar e Nutricional 2 0 0 3 Manipulador de Alimentos I Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios
  • 3. © 2003. SESC – Departamento Nacional Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte. SESC/ DN Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Manipulador de Alimentos I - Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios. Rio de Janeiro: SESC/DN, 2003. 25 pág. (Mesa Brasil SESC - Segurança Alimentar e Nutricional). Programa Alimentos Seguros. Convênio CNC/CNI/ SENAI/ANVISA/SESI/SEBRAE. ISBN: 85-89336-02-6 Perigos; Manipulador de Alimentos; Segurança Alimentar; Microrganismos; Doenças Transmitidas por Alimentos; Boas Práticas; Manipulação; Higiene; Controle de Pragas; Controle de Lixo; Ambiente; Utensílios; Equipamentos; FICHA CATALOGRÁFICA SESC - Serviço Social do Comércio / Departamento Nacional Rua Voluntários da Pátria, 169 Botafogo CEP. 22270-000 Rio de Janeiro-RJ Internet: www.sesc.com.br
  • 4. APRESENTAÇÃO...............................................................................5 PREFÁCIO............................................................................................7 QUeM É O MANIPULADOR de alimentos ?.......................9 SEGURANÇA ALIMENTAR...........................................................10 O QUE SÃO PERIGOS ?.................................................................11 O QUE SÃO MICRORGANISMOS ?............................................12 O QUE OS MICRORGANISMOS PRECISAM PARA SE MULTIPLICAR ?..............................................................13 ONDE ESTÃO OS MICRORGANISMOS ?..................................14 O QUE OS MICRORGANISMOS PODEM CAUSAR ?.............15 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA)............16 PRINCIPAIS SINTOMAS DE DTA.................................................17 COMO CONTROLAR OS PERIGOS ?..........................................18 IMPLANTANDO AS BOAS PRÁTICAS........................................19 COMO PREPARAR A SOLUÇÃO CLORADA ?.........................25 Sumário
  • 5.
  • 6. cartilha do manipulador - parte i Apresentação Mesa Brasil SESC A rede nacional de solidariedade contra a fome e o desperdício de alimentos. Desde 1946, o SESC desenvolve ações nas áreas da saúde, educação, cultura e lazer para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens e serviços e contribui com o desenvolvimento do país. Paralelamente, sempre participou do esforço coletivo de assegurar melhores condições de vida para todos abrindo novos caminhos para minimizar os impactos das necessidades básicas na população de baixa renda. Nesta perspectiva, a partir da década de 1990, iniciou ações orientadas para a redução da fome e da desnutrição, através do combate ao desperdício de alimentos. Esses programas regionais inspiraram o MESA BRASIL SESC. O MESA BRASIL SESC é um Programa de Segurança Alimentar e Nutricional voltado para a inclusão social, constituindo-se numa rede Nacional de Solidariedade contra a fome e o desperdício. É um trabalho de compromisso social e tem na parceria, que envolve diversos segmentos da sociedade, a base de sustentação de todas suas ações. Demonstra, na prática, que a união de vários organismos sociais pode responder de maneira eficaz às dificuldades que afligem o país. O Programa tem caráter permanente e as ações vão além da arrecadação e distribuição de alimentos doados. São desenvolvidos, em parceria com o Programa Alimentos Seguros – PAS – e o SENAC, materiais e capacitações para produção de uma alimentação segura, saudável e saborosa conforme padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária, bem como para utilização do alimento de forma integral. O PAS é uma ação conjunta do SESC, SENAC, SESI, SENAI e SEBRAE com órgãos do governo federal – ANVISA, EMBRAPA e CNPq – que se
  • 7.
  • 8. cartilha do manipulador - parte i Prefácio A série“MESA BRASIL SESC – Segurança Alimentar e Nutricional”- é um conjunto de materiais educativos desenvolvidos pelo SESC, SENAC e PAS - Programa Alimentos Seguros, como instrumento para garantir a qualidade e o aproveitamento integral dos alimentos - desde a doação, na empresa parceira, até o consumo final, na entidade beneficiada pelo Programa. Para cada etapa, foi desenvolvido material específico com orientações e esclarecimentos sobre: • seleção e separação de alimentos excedentes – com instruções para os funcionários da empresa doadora. • retirada, transporte, armazenamento e entrega na instituição - para aqueles que executam as tarefas internas nos Bancos de Alimentos e Colheita Urbana. • recepção, armazenagem, manipulação dos alimentos recebidos e receitas de aproveitamento integral dos alimentos visando o preparo de refeições nutritivas em condições seguras - destinados a educadores sociais, monitores, voluntários e funcionários das instituições sociais atendidas. Os materiais desta série fazem parte das ações estruturais do MESA BRASIL SESC (relacionadas às Políticas Específicas do Programa Fome Zero do Governo Federal), que objetivam contribuir para a inclusão nutricional e social de segmentos da população em situação de vulnerabilidade alimentar, através de uma ação educativa intensa voltada à Educação Alimentar, difusão de conhecimentos e promoção da cidadania. As ações emergenciais (relacionadas às Políticas Locais do Programa Fome Zero), consistem na distribuição de alimentos excedentes às
  • 9.
  • 10. cartilha do manipulador - parte i Todas as pessoas que trabalham com alimentação são consideradas “manipuladores de alimentos”, ou seja, quem produz, coleta, transporta, recebe, prepara e distribui o Quem é o Manipulador de Alimentos?
  • 11. cartilha do manipulador - parte i Significa: • Garantir acesso ao alimento em quantidade e qualidade adequadas, de forma permanente; • Aproveitar ao máximo os nutrientes; • Preparar alimentos de forma que não ofereçam perigo à saúde. Segurança Alimentar
  • 12. cartilha do manipulador - parte i Perigo é tudo aquilo que pode causar algum mal à saúde da pessoa. No caso dos alimentos, podem ser: Como os microrganismos Como pedras, cacos de vidro, pregos etc. Físicos Como os Os principais perigos são os biológicos, os microrganismos O que são Perigos?
  • 13. cartilha do manipulador - parte i O que são Microrganismos? Os microrganismos, também chamados de micróbios, são seres vivos muito pequenos que: • Só podem ser vistos com um auxílio de um aparelho chamado microscópio; • ... ou em colônias, quando existem milhões de microrganismos juntos.
  • 14. cartilha do manipulador - parte i O que os Microrganismos Precisam para se Alimento Até os restos de comida servem como alimento para os microrganismos. Temperatura Que não pode ser muito quente (fervura), nem muito fria (congelamento). Temperatura de verão ou do nosso corpo são ótimas para os microrganismos. Água Quanto mais úmido o alimento melhor para os microrganismos.
  • 15. cartilha do manipulador - parte i Onde estão os Microrganismos? Cabelo - microrganismos existentes no ar. Nariz, boca e garganta - microrganismos perigosos (estafilococos). Intestino - microrganismos perigosos (salmonelas, coliformes). Mãos - microrganismos que vêm da boca, nariz, superfícies sujas, fezes etc. Roupa, sapato - podem conter muitos BOM, PELO VISTO, ESTÃO EM TODOS OS LUGARES! E, principalmente, nas pessoas: Alimentos Utensílios Pragas Superfícies de plantas e animais Chão Poeira, água Ar
  • 16. cartilha do manipulador - parte i Doenças transmitidas por alimentos (DTA) O que são DTA? São as doenças causadas pelo consumo de alimentos contaminados por perigos biológicos (bactérias, vírus, parasitos e fungos). Por exemplo: salmonelose, hepatite A, giardíase, gastroenterite etc. Doenças transmitidas por alimentos acontecem devido a: • Falta de higiene de utensílios, mãos e equipamentos; • Cruzamento entre alimentos crus e cozidos (principalmente na arrumação da geladeira); • Uso de alimentos contaminados; • Exposição prolongada dos alimentos a temperatura O que os Microrganismos Podem
  • 17. cartilha do manipulador - parte i Acontecem principalmente com: Os alimentos mais envolvidos em casos de dta são: • Pratos muito manipulados (empadão, salpicão etc.); • Preparações a base de maionese; • Pratos preparados de véspera quando mal conservados (feijoada, carne assada, cozido etc.); • Doces e salgados recheados. Pessoas debilitadas, em recuperação ou sob medicação Crianças Mulheres grávidas Idosos Doenças transmitidas por alimentos
  • 18. cartilha do manipulador - parte i • diarréia; • náusea; • vômito; • dor de cabeça; • dor abdominal; O QUE É UM SURTO? Quando duas ou mais pessoas comem o mesmo alimento e apresentam os mesmos sintomas de AS DTA PODEM CAUSAR SURTOS Principais Sintomas de DTA • febre; • formação de gases; • fadiga; • perda de apetite.
  • 19. cartilha do manipulador - parte i Como Controlar os Perigos? Implantando as Boas Práticas (BP) Você já ouviu falar nisso? As Boas Práticas são regras que, quando praticadas, ajudam a evitar ou reduzir os perigos. As Boas Práticas envolvem: •  adequação e manutenção das instalações; • prevenção da contaminação por utensílios, equipamentos e ambientes; • prevenção da contaminação por colaboradores; • prevenção da contaminação pelo ar ambiente (ar condicionado, condensação etc.); • prevenção da contaminação por produtos químicos; • controle de pragas; • garantia da qualidade da água (ex: limpeza da caixa d’água); • cuidado com o lixo.
  • 20. cartilha do manipulador - parte i Implantando as Boas Práticas Qualidade da água A água é usada na cozinha para: • beber; • lavar utensílios e equipamentos; • preparar alimentos; • lavar as mãos. Use sempre água tratada ou filtrada e fervida! Portanto ela deve ser de boa qualidade, ou seja, sem gosto, sem cheiro, transparente e livre de microrganismos perigosos. Cuidado: galões que foram usados com produtos tóxicos (químicos) não devem ser reaproveitados como depósito de água.
  • 21. cartilha do manipulador - parte i Cuidados com o Lixo O lixo acumulado na cozinha é uma fonte perigosa de microrganismos. Por isso: • É importante removê-lo diariamente, ou tantas vezes quanto forem necessárias durante o dia; • Eledeveestarsempreensacadoeemrecipientesapropriados,com tampa; • Quando removido dos ambientes, o lixo deve ser armazenado LIXO EXPOSTO ATRAI INSETOS, ROEDORES E OUTROS Controle de Pragas Moscas, baratas, formigas, ratos, pássaros, gatos e outros animais podem representar grande risco de PORTANTO, NÃO É PERMITIDA A PRESENÇA DE ANIMAIS e pragas NAS áreas DE PREPARO, MANIPULAÇÃO e ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS. Implantando as Boas Práticas
  • 22. cartilha do manipulador - parte i Higienização Envolve duas etapas: Os produtos de limpeza devem ser guardados em local separado dos Resíduos de alimentos deixados no ambiente E MATERIAIS FORA DE USO favorecem o aparecimento de pragas Desinfecção: retiramos a sujeira que não vemos (os microrganismos). 1 Limpeza: retiramos a sujeira que vemos. 2 Implantando as Boas Práticas
  • 23. cartilha do manipulador - parte i Higiene de Ambientes A higiene de ambientes (pisos, paredes, portas, ralos, janelas, banheiros etc.) deve ser feita da seguinte forma: Remover a sujeira; Lavar com detergente; Enxaguar; Retirar o excesso com auxílio de rodo; Desinfetar com solução clorada para ambientes. Observações: • Começar pelo alto; • Higienizar tanques, ralos, vassouras, panos, rodo, entre outros; • Separar os materiais para lavar o chão dos que são usados para lavar pias. 1 2 3 4 5 Implantando as Boas Práticas
  • 24. cartilha do manipulador - parte i Higiene de Utensílios É a higiene de pratos, talheres, panelas, tabuleiros etc. Retirar o excesso; Lavar com detergente; Enxagüar; Desinfetar com solução clorada para utensílios/ equipamentos; Secar ao ar sempre que possível; 1 2 3 4 5 6 Implantando as Boas Práticas
  • 25. cartilha do manipulador - parte i Higiene de Equipamentos É a higiene de liquidificador, batedeira, moedor de carne, freezer, geladeira 1 Retirar da tomada e desmontar; Lavar com detergente; Enxagüar; Desinfetar com solução clorada para utensílios/equipamentos; Secar ao ar; Remontar; Usar após 15 minutos ou guardar em local limpo e 2 3 4 5 6 7 Implantando as Boas Práticas
  • 26. cartilha do manipulador - parte i Como Preparar a Solução Clorada? Para utensílios/equipamentos/ambientes Uma colher de sopa de água sanitária (com 2% de cloro) para um litro de água limpa ou 100 ml água sanitária (com 2% de cloro) para 10 litros de água limpa. Lembretes • A desinfecção com a solução clorada pode ser feita borrifando a superfície, ou deixar o utensílio de molho por 2 minutos; • só reutilizar 15 minutos depois; • após o uso de panos de cozinha, lavá-los e fervê-los.
  • 27. CRÉDITOS Comitê Gestor Nacional do PAS Afonso Celso Candeira Valois – EMBRAPA/NA Fernando Antônio Viga Magalhães – ANVISA/MS Fernando Dysarz – SESC/DN Joana D´Arc Botini – SENAC/DN Maria Regina Diniz – SEBRAE/NA Mônica O. Portilho de Lima – SESI/DN Paschoal Guimarães Robbs – PAS/CTN Regina Maria de Fátima Torres – SENAI/DN Vladmir F. Favalli – ANVISA/MS Coordenador Técnico Nacional do PAS Paschoal Guimarães Robbs – PAS/CTN Equipe Técnica Brigitte Bertin – Consultora/PAS Cláudia Márcia Ramos Roseno Mendonça – SESC/ DN Eneo Alves da Silva Júnior – Consultor/PAS Fabrinni Monteiro dos Santos – PAS/CTN Jacqueline Amaral de Almeida – Consultora/PAS Lilian Gullo de Almeida – SESC/RJ Luciana C. M. Curvello Gonçalves – SESC/SP Márcia Aparecida Bonetti Agostinho – SESC/SP Marta Mendes Pacobahyba – Consultora/PAS Mirian Aparecida dos Santos Ramos – SESC/RJ Paulo Bruno – SENAC/DN Paulo Henrique Simões Fernandes – PAS/CTN William Dimas Bezerra da Silveira – SESC/DN Colaboração Andrea da Silveira Estrella – SENAC/DN Celso Cunha – SESC/DN Charles Patrick K. Robbs – PAS/CTN Efre Antônio Rizzo – SESC/DN Joana Botinni – SENAC/DN João Baptista de Lima Filho – ANVISA/MS Maria Clotilde Maia – SESC/DN Projeto Gráfico CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO – CNC CONSELHO NACIONAL DO SENAC CONSELHO NACIONAL DO SESC Antônio Oliveira Santos Presidente CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI CONSELHO NACIONAL DO SENAI CONSELHO DELIBERATIVO NACIONAL DO SEBRAE Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente CONSELHO NACIONAL DO SESI Jair Antonio Meneguelli Presidente AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA Claudio Maierovitch P. Henriques Diretor Presidente Ricardo Oliva Diretor de Alimentos e Toxicologia Cleber Ferreira dos Santos Gerente Geral de Alimentos SESC – departamento NACIONAL Marom Emile Abi-Abib Diretor Geral Álvaro de Mello Salmito Diretor de Programas Sociais Fernando Dysarz Gerente de Esportes e Saúde SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL José Manoel de Aguiar Martins Diretor Geral Mario Zanoni Adolfo Cintra Diretor de Desenvolvimento Regina Maria de Fátima Torres Diretora de Operações SENAC – NACIONAL Sidney da Silva Cunha Diretor Geral Léa Viveiros de Castro Diretora de Formação Profissional Sebrae – Nacional Silvano Gianni Diretor Presidente Luiz Carlos Barboza Diretor Técnico Paulo Tarciso Okamotto Diretor de Administração e Finanças SESI – Departamento NACIONAL