O documento discute as origens da magia, desde a Atlântida até as tradições do Oriente e das Américas. Também aborda os conceitos de magia branca, as plantas de poder usadas pelos magos, e como a magia esteve presente nas religiões ao longo da história da humanidade.
1) A Quiromancia é uma antiga arte divinatória que envolve a interpretação das linhas e características das mãos para revelar aspectos do destino, personalidade e saúde das pessoas.
2) As mãos contêm linhas e montes relacionados aos planetas que indicam as experiências passadas e tendências para o futuro. Uma análise completa das mãos pode fornecer informações sobre a saúde, características emocionais e sucesso profissional da pessoa.
3) Um bom quiromante deve estudar as linhas, mont
1) As Hat-Neter eram escolas esotéricas no antigo Egito onde sacerdotes aprendiam sobre magia, filosofia, ciência e religião por até 30 anos.
2) Essas escolas sobreviveram a invasões, mas foram danificadas durante a dominação assíria e cristã.
3) Sob o domínio muçulmano, as escolas se aliaram a ordens sufistas e continuaram ensinamentos esotéricos secretamente.
O documento discute a história do tarot, mencionando os 22 Arcanos Maiores e 56 Menores. Também descreve as duas ramificações do ocultismo ocidental - aquelas ligadas à tradição iniciática e aquelas que buscavam um caminho sem fortes ligações ao oriente. Finalmente, apresenta a Ordem Hermética da Aurora Dourada fundada na Inglaterra em 1880.
1) A antiga civilização indiana inclui a Civilização do Vale do Indo entre 3000-1400 a.C., a Civilização Védica/Ariana entre 1400-700 d.C., e a Civilização Hindu/Hinduísta entre 700 a.C.-1300 d.C.
2) A sociedade indiana era dividida em castas rígidas com base na ocupação e status social hereditário.
3) Religiões como o hinduísmo, budismo, jainismo e sikhismo surgiram ou se desenvolveram na Índia antiga.
O documento descreve a história e cultura da Índia, começando com as primeiras civilizações ao longo dos rios Indo e Ganges há 5.000 anos. Detalha conceitos centrais do hinduísmo como karma, samsara, moksa e a estrutura de castas, e como a religião se desenvolveu a partir da fusão das culturas dravidiana e védica.
6º ano rafa história - Um pouco de Índia e ChinaRafael Noronha
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) A Índia foi inicialmente povoada por volta de 5 mil anos atrás, ao longo dos rios Indo e Ganges, dando origem às primeiras civilizações na região.
2) Entre 3000 a.C. e 2000 a.C surgiram as primeiras civilizações dravidianas no vale do rio Indo, que posteriormente se fundiram com a cultura védica dos povos arianos, originando a cultura e religião hindu.
3) O hindu
O documento discute o mito das Iá Mi Oxorongá, as Mães Ancestrais na religião africana. Ele explora o papel do culto às ancestrais na sociedade africana e como esses aspectos foram incorporados nos orixás femininos nas religiões afro-brasileiras. O documento também analisa as características arquetípicas das Iá Mi Oxorongá, incluindo seu caráter ancestral e feiticeiro.
O documento discute vários aspectos da religião e espiritualidade ao longo da história humana. Ele descreve como o Espiritismo objetiva estudar fenômenos espirituais e como diferentes religiões, como o politeísmo, cristianismo e hinduísmo, desenvolveram suas próprias crenças e deuses ao longo do tempo. Ele também discute como civilizações antigas como a egípcia, grega e indiana contribuíram para o desenvolvimento das religiões e espiritualidade.
1) A Quiromancia é uma antiga arte divinatória que envolve a interpretação das linhas e características das mãos para revelar aspectos do destino, personalidade e saúde das pessoas.
2) As mãos contêm linhas e montes relacionados aos planetas que indicam as experiências passadas e tendências para o futuro. Uma análise completa das mãos pode fornecer informações sobre a saúde, características emocionais e sucesso profissional da pessoa.
3) Um bom quiromante deve estudar as linhas, mont
1) As Hat-Neter eram escolas esotéricas no antigo Egito onde sacerdotes aprendiam sobre magia, filosofia, ciência e religião por até 30 anos.
2) Essas escolas sobreviveram a invasões, mas foram danificadas durante a dominação assíria e cristã.
3) Sob o domínio muçulmano, as escolas se aliaram a ordens sufistas e continuaram ensinamentos esotéricos secretamente.
O documento discute a história do tarot, mencionando os 22 Arcanos Maiores e 56 Menores. Também descreve as duas ramificações do ocultismo ocidental - aquelas ligadas à tradição iniciática e aquelas que buscavam um caminho sem fortes ligações ao oriente. Finalmente, apresenta a Ordem Hermética da Aurora Dourada fundada na Inglaterra em 1880.
1) A antiga civilização indiana inclui a Civilização do Vale do Indo entre 3000-1400 a.C., a Civilização Védica/Ariana entre 1400-700 d.C., e a Civilização Hindu/Hinduísta entre 700 a.C.-1300 d.C.
2) A sociedade indiana era dividida em castas rígidas com base na ocupação e status social hereditário.
3) Religiões como o hinduísmo, budismo, jainismo e sikhismo surgiram ou se desenvolveram na Índia antiga.
O documento descreve a história e cultura da Índia, começando com as primeiras civilizações ao longo dos rios Indo e Ganges há 5.000 anos. Detalha conceitos centrais do hinduísmo como karma, samsara, moksa e a estrutura de castas, e como a religião se desenvolveu a partir da fusão das culturas dravidiana e védica.
6º ano rafa história - Um pouco de Índia e ChinaRafael Noronha
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) A Índia foi inicialmente povoada por volta de 5 mil anos atrás, ao longo dos rios Indo e Ganges, dando origem às primeiras civilizações na região.
2) Entre 3000 a.C. e 2000 a.C surgiram as primeiras civilizações dravidianas no vale do rio Indo, que posteriormente se fundiram com a cultura védica dos povos arianos, originando a cultura e religião hindu.
3) O hindu
O documento discute o mito das Iá Mi Oxorongá, as Mães Ancestrais na religião africana. Ele explora o papel do culto às ancestrais na sociedade africana e como esses aspectos foram incorporados nos orixás femininos nas religiões afro-brasileiras. O documento também analisa as características arquetípicas das Iá Mi Oxorongá, incluindo seu caráter ancestral e feiticeiro.
O documento discute vários aspectos da religião e espiritualidade ao longo da história humana. Ele descreve como o Espiritismo objetiva estudar fenômenos espirituais e como diferentes religiões, como o politeísmo, cristianismo e hinduísmo, desenvolveram suas próprias crenças e deuses ao longo do tempo. Ele também discute como civilizações antigas como a egípcia, grega e indiana contribuíram para o desenvolvimento das religiões e espiritualidade.
O documento discute os diferentes corpos do espírito humano - o corpo físico, o duplo etérico e o perispírito - e como eles se relacionam. Também explica os sete chakras principais, como captam e transmitem energia, e como os pensamentos positivos ou negativos podem atrair companhias espirituais correspondentes.
1) O documento discute a visão espírita sobre o aborto, afirmando que é um crime tirar a vida de uma criança antes do nascimento.
2) É definido que a vida começa na concepção, quando a alma se liga ao corpo em formação.
3) O aborto só é permitido segundo a doutrina espírita para salvar a vida da mãe.
O documento descreve os principais conceitos relacionados a cadeias alimentares e fluxo de energia em ecossistemas, incluindo: (1) os diferentes níveis tróficos como produtores, consumidores e decompositores; (2) como a energia flui e diminui ao longo da cadeia; (3) representações como pirâmides ecológicas.
1 - O documento discute os tipos e métodos de aborto, assim como suas consequências para a mãe e para a criança.
2 - Vários métodos de aborto envolvem a dilatação do útero, sucção do feto ou injeção de substâncias tóxicas, causando dor e sofrimento ao feto.
3 - Abortos clandestinos colocam em risco a saúde física e mental das mulheres e levam a milhares de mortes a cada ano no Brasil.
[1] O documento discute definições, classificações, diagnóstico e conduta clínica relacionados ao aborto. [2] Aborda epidemiologia, causas, complicações e métodos de indução do aborto. [3] Fornece referências bibliográficas sobre o tema.
O documento discute diferentes tipos de energia, incluindo química, elétrica, nuclear, solar e térmica. Detalha como cada tipo de energia é gerada e transformada, como no caso da energia química liberada durante reações sendo convertida em energia cinética ou térmica no corpo humano. Também explica os impactos ambientais de usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares.
1) O documento discute os conceitos de magia, esoterismo e espiritualidade e como eles sempre estiveram ligados à humanidade.
2) Explora as origens da magia segundo textos antigos como o Livro de Enoch e as obras de Platão, indicando que seu conhecimento remonta à civilização atlante.
3) Apresenta como diferentes culturas como a indiana, chinesa, maia e outras preservaram e desenvolveram tradições esotéricas ligadas à magia branca, como o yoga e artes marciais.
AULA 8_ Material complementar_ Escola de Mistérios .pdfGarantiaCorujonda
Platão acreditava que os Mistérios Egípcios tinham como objetivo guiar o homem de volta aos princípios originais. Moisés recebeu instrução nos mistérios egípcios e seu conhecimento profundo provavelmente incluiu os mistérios. A organização sacerdotal egípcia se dividia em grupos responsáveis por conhecimento, rituais e administração dos templos. A iniciação nos mistérios envolvia um juramento de segredo e poucos eram escolhidos a cada ano.
1) O documento discute a origem e história da maçonaria, desde as antigas sociedades secretas como os Mistérios Egípcios até a formação da Maçonaria Especulativa moderna.
2) A autora explora as conexões entre a maçonaria e a programação neurolinguística, examinando como os princípios e símbolos maçônicos refletem o funcionamento do cérebro humano.
3) O objetivo final é mostrar a maçonaria sob uma nova perspectiva através da lente da P
O documento descreve a origem e história da Maçonaria e como a Programação Neurolinguística (PNL) pode ser aplicada para entendê-la melhor. Resume a Maçonaria como tendo suas raízes em antigas sociedades secretas e mistérios e como tendo passado por três períodos históricos. Também descreve brevemente os conceitos e princípios fundamentais da PNL e como eles podem ser usados para analisar conceitos maçônicos como rituais, símbolos e o funcionamento do cérebro.
O documento descreve as origens da religião egípcia, que teria sido influenciada pelos atlantes após a destruição de Atlântida. Os atlantes estabeleceram-se no Egito e transmitiram seus conhecimentos sobre agricultura, religião e ciência. Eles criaram uma religião monoteísta focada no deus Rá e adaptaram seus ensinamentos às crenças locais por meio de mitos como o de Isis e Osiris.
O documento descreve a jornada espiritual do autor através de várias culturas xamânicas ao redor do mundo. Ele explora os ensinamentos e práticas de xamãs nativos americanos, da Amazônia brasileira e da Polinésia, comparando-os com conceitos ocidentais. O autor busca entender os estados alterados de consciência xamânicos e como eles podem oferecer insights sobre a cura, a natureza da realidade e a evolução da consciência humana.
1) O documento discute conceitos-chave da antropologia da religião como mito, rito, magia e sacrifício.
2) Aborda as contribuições de antropólogos como Durkheim, Mauss e Evans-Pritchard para definir esses conceitos.
3) Explica que os ritos ajudam a preservar a religião e as relações comunitárias.
1) A mediunidade sempre existiu desde os primórdios da humanidade e era praticada em diversas culturas antigas, como no hinduísmo, no antigo Egito, na Suméria e Babilônia.
2) Na antiguidade, a mediunidade era desenvolvida e praticada secretamente nos templos por sacerdotes, que detinham poderes considerados sobrenaturais pela população leiga.
3) Existem registros bíblicos de diferentes fenômenos mediúnicos, como escrita direta, levitação, incorporação
O documento discute dois tipos de magia - a Baixa Magia, baseada no corpo e na terra, e a Alta Magia, intelectualizada e controladora. A Alta Magia está morrendo pois as pessoas não aceitam mais suas ladainhas fora da realidade, enquanto a Baixa Magia ressurge em movimentos como um canto do cisne. O futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual, não na ordem mas no caos.
O documento descreve as origens e principais aspectos da religião do Antigo Egito, incluindo: (1) Os Atlantes trouxeram conhecimentos científicos e religiosos para o Egito após a destruição de Atlântida; (2) Eles estabeleceram os fundamentos da religião egípcia baseada em seus ensinamentos monoteístas; (3) Rituais como a mumificação e festivais religiosos eram importantes para os egípcios.
1. O documento discute a origem e evolução da sabedoria divina e tradição-sabedoria ao longo das eras.
2. A sabedoria original veio de uma humanidade superior e foi transmitida através de gerações, embora tenha sido obscurecida ao longo do tempo.
3. Várias ordens secretas ao longo da história, como a Ordem Rosa Cruz, trabalharam para preservar e proteger os ensinamentos esotéricos.
O documento discute os principais conceitos de religião, incluindo: (1) histórico das religiões desde os primórdios da humanidade; (2) crenças, cultos, rituais e suas funções; (3) teorias psicológicas e sociológicas sobre religião; (4) conceitos de sobrenatural, magia e tabu. O documento fornece uma visão geral abrangente sobre religião.
O documento descreve a mediunidade ao longo da história em diferentes civilizações como a Índia, Egito, China, Grécia e Idade Média. Aponta que a crença na imortalidade da alma e comunicação com os mortos sempre existiu de alguma forma. No século XIX, o Espiritismo sistematizou o estudo do fenômeno mediúnico através dos livros de Allan Kardec.
O documento discute a cosmologia xamânica, que vê o universo como composto de três mundos interconectados, e o papel dos xamãs em viajar entre esses mundos. Também aborda a diferença entre mitologia e ciência, e como os mitos são parte integrante das culturas indígenas brasileiras. Por fim, discute as práticas xamânicas tradicionais e neo-xamânicas, incluindo o uso de estados alterados de consciência.
Este documento fornece uma introdução sobre xamanismo, descrevendo-o como uma religião e estado de consciência que envolve a comunicação com forças espirituais e cura através de rituais e viagens espirituais. Explica que os xamãs nascem com dons de cura e sabedoria e precisam de treinamento com anciãos para desenvolver seus poderes. O texto também discute a importância da meditação para os xamãs se recarregarem espiritualmente.
Este documento fornece uma introdução sobre xamanismo, descrevendo-o como uma religião e estado de consciência que envolve o contato com forças sobrenaturais para cura e sabedoria. Explica que xamãs são considerados sacerdotes que podem acessar outros mundos e curar através de rituais e práticas como ervas, pedras, cores, banhos e jejuns. O texto também discute como as pessoas se tornam xamãs, frequentemente descobrindo seus dons através de doenças ou curando a
O documento discute os diferentes corpos do espírito humano - o corpo físico, o duplo etérico e o perispírito - e como eles se relacionam. Também explica os sete chakras principais, como captam e transmitem energia, e como os pensamentos positivos ou negativos podem atrair companhias espirituais correspondentes.
1) O documento discute a visão espírita sobre o aborto, afirmando que é um crime tirar a vida de uma criança antes do nascimento.
2) É definido que a vida começa na concepção, quando a alma se liga ao corpo em formação.
3) O aborto só é permitido segundo a doutrina espírita para salvar a vida da mãe.
O documento descreve os principais conceitos relacionados a cadeias alimentares e fluxo de energia em ecossistemas, incluindo: (1) os diferentes níveis tróficos como produtores, consumidores e decompositores; (2) como a energia flui e diminui ao longo da cadeia; (3) representações como pirâmides ecológicas.
1 - O documento discute os tipos e métodos de aborto, assim como suas consequências para a mãe e para a criança.
2 - Vários métodos de aborto envolvem a dilatação do útero, sucção do feto ou injeção de substâncias tóxicas, causando dor e sofrimento ao feto.
3 - Abortos clandestinos colocam em risco a saúde física e mental das mulheres e levam a milhares de mortes a cada ano no Brasil.
[1] O documento discute definições, classificações, diagnóstico e conduta clínica relacionados ao aborto. [2] Aborda epidemiologia, causas, complicações e métodos de indução do aborto. [3] Fornece referências bibliográficas sobre o tema.
O documento discute diferentes tipos de energia, incluindo química, elétrica, nuclear, solar e térmica. Detalha como cada tipo de energia é gerada e transformada, como no caso da energia química liberada durante reações sendo convertida em energia cinética ou térmica no corpo humano. Também explica os impactos ambientais de usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares.
1) O documento discute os conceitos de magia, esoterismo e espiritualidade e como eles sempre estiveram ligados à humanidade.
2) Explora as origens da magia segundo textos antigos como o Livro de Enoch e as obras de Platão, indicando que seu conhecimento remonta à civilização atlante.
3) Apresenta como diferentes culturas como a indiana, chinesa, maia e outras preservaram e desenvolveram tradições esotéricas ligadas à magia branca, como o yoga e artes marciais.
AULA 8_ Material complementar_ Escola de Mistérios .pdfGarantiaCorujonda
Platão acreditava que os Mistérios Egípcios tinham como objetivo guiar o homem de volta aos princípios originais. Moisés recebeu instrução nos mistérios egípcios e seu conhecimento profundo provavelmente incluiu os mistérios. A organização sacerdotal egípcia se dividia em grupos responsáveis por conhecimento, rituais e administração dos templos. A iniciação nos mistérios envolvia um juramento de segredo e poucos eram escolhidos a cada ano.
1) O documento discute a origem e história da maçonaria, desde as antigas sociedades secretas como os Mistérios Egípcios até a formação da Maçonaria Especulativa moderna.
2) A autora explora as conexões entre a maçonaria e a programação neurolinguística, examinando como os princípios e símbolos maçônicos refletem o funcionamento do cérebro humano.
3) O objetivo final é mostrar a maçonaria sob uma nova perspectiva através da lente da P
O documento descreve a origem e história da Maçonaria e como a Programação Neurolinguística (PNL) pode ser aplicada para entendê-la melhor. Resume a Maçonaria como tendo suas raízes em antigas sociedades secretas e mistérios e como tendo passado por três períodos históricos. Também descreve brevemente os conceitos e princípios fundamentais da PNL e como eles podem ser usados para analisar conceitos maçônicos como rituais, símbolos e o funcionamento do cérebro.
O documento descreve as origens da religião egípcia, que teria sido influenciada pelos atlantes após a destruição de Atlântida. Os atlantes estabeleceram-se no Egito e transmitiram seus conhecimentos sobre agricultura, religião e ciência. Eles criaram uma religião monoteísta focada no deus Rá e adaptaram seus ensinamentos às crenças locais por meio de mitos como o de Isis e Osiris.
O documento descreve a jornada espiritual do autor através de várias culturas xamânicas ao redor do mundo. Ele explora os ensinamentos e práticas de xamãs nativos americanos, da Amazônia brasileira e da Polinésia, comparando-os com conceitos ocidentais. O autor busca entender os estados alterados de consciência xamânicos e como eles podem oferecer insights sobre a cura, a natureza da realidade e a evolução da consciência humana.
1) O documento discute conceitos-chave da antropologia da religião como mito, rito, magia e sacrifício.
2) Aborda as contribuições de antropólogos como Durkheim, Mauss e Evans-Pritchard para definir esses conceitos.
3) Explica que os ritos ajudam a preservar a religião e as relações comunitárias.
1) A mediunidade sempre existiu desde os primórdios da humanidade e era praticada em diversas culturas antigas, como no hinduísmo, no antigo Egito, na Suméria e Babilônia.
2) Na antiguidade, a mediunidade era desenvolvida e praticada secretamente nos templos por sacerdotes, que detinham poderes considerados sobrenaturais pela população leiga.
3) Existem registros bíblicos de diferentes fenômenos mediúnicos, como escrita direta, levitação, incorporação
O documento discute dois tipos de magia - a Baixa Magia, baseada no corpo e na terra, e a Alta Magia, intelectualizada e controladora. A Alta Magia está morrendo pois as pessoas não aceitam mais suas ladainhas fora da realidade, enquanto a Baixa Magia ressurge em movimentos como um canto do cisne. O futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual, não na ordem mas no caos.
O documento descreve as origens e principais aspectos da religião do Antigo Egito, incluindo: (1) Os Atlantes trouxeram conhecimentos científicos e religiosos para o Egito após a destruição de Atlântida; (2) Eles estabeleceram os fundamentos da religião egípcia baseada em seus ensinamentos monoteístas; (3) Rituais como a mumificação e festivais religiosos eram importantes para os egípcios.
1. O documento discute a origem e evolução da sabedoria divina e tradição-sabedoria ao longo das eras.
2. A sabedoria original veio de uma humanidade superior e foi transmitida através de gerações, embora tenha sido obscurecida ao longo do tempo.
3. Várias ordens secretas ao longo da história, como a Ordem Rosa Cruz, trabalharam para preservar e proteger os ensinamentos esotéricos.
O documento discute os principais conceitos de religião, incluindo: (1) histórico das religiões desde os primórdios da humanidade; (2) crenças, cultos, rituais e suas funções; (3) teorias psicológicas e sociológicas sobre religião; (4) conceitos de sobrenatural, magia e tabu. O documento fornece uma visão geral abrangente sobre religião.
O documento descreve a mediunidade ao longo da história em diferentes civilizações como a Índia, Egito, China, Grécia e Idade Média. Aponta que a crença na imortalidade da alma e comunicação com os mortos sempre existiu de alguma forma. No século XIX, o Espiritismo sistematizou o estudo do fenômeno mediúnico através dos livros de Allan Kardec.
O documento discute a cosmologia xamânica, que vê o universo como composto de três mundos interconectados, e o papel dos xamãs em viajar entre esses mundos. Também aborda a diferença entre mitologia e ciência, e como os mitos são parte integrante das culturas indígenas brasileiras. Por fim, discute as práticas xamânicas tradicionais e neo-xamânicas, incluindo o uso de estados alterados de consciência.
Este documento fornece uma introdução sobre xamanismo, descrevendo-o como uma religião e estado de consciência que envolve a comunicação com forças espirituais e cura através de rituais e viagens espirituais. Explica que os xamãs nascem com dons de cura e sabedoria e precisam de treinamento com anciãos para desenvolver seus poderes. O texto também discute a importância da meditação para os xamãs se recarregarem espiritualmente.
Este documento fornece uma introdução sobre xamanismo, descrevendo-o como uma religião e estado de consciência que envolve o contato com forças sobrenaturais para cura e sabedoria. Explica que xamãs são considerados sacerdotes que podem acessar outros mundos e curar através de rituais e práticas como ervas, pedras, cores, banhos e jejuns. O texto também discute como as pessoas se tornam xamãs, frequentemente descobrindo seus dons através de doenças ou curando a
Este documento fornece um resumo sobre xamanismo e o papel dos xamãs. Em três frases:
Xamanismo é uma religião tradicional baseada na crença de que xamãs podem se comunicar com espíritos e forças sobrenaturais para fins de cura e rituais. Xamãs acreditam em uma unidade sagrada que conecta todos os seres vivos e dimensões da realidade. A prática xamânica busca um estado de consciência ampliado e comunhão com a natureza para alcançar
O que é mediunidade! (edvaldo kulcheski e maria aparecida romano)Angela Venancio
O documento discute a história da mediunidade ao longo dos tempos. Resume que a mediunidade sempre existiu e era praticada de diferentes formas em culturas antigas como a Índia, Egito, Grécia e Roma. Também aborda como a mediunidade era vista nessas sociedades e os papéis de médiuns e sacerdotes.
O documento descreve como a evocação dos mortos foi praticada por diversos povos ao longo da história, desde a Antiguidade até a Idade Média. Menciona exemplos como os sacerdotes hindus, egípcios e gregos que realizavam rituais para comunicação com espíritos, assim como registros bíblicos como a consulta de Saúl à pitonisa de Endor. A Igreja Católica perseguiu tais práticas durante a Idade Média, porém elas persistiram de forma secreta ou em fenô
1) O documento discute as crenças e origens do Espiritismo, incluindo sua história no Brasil e divisões como Espiritismo Kardecista, Científico e a Legião da Boa Vontade. 2) Ele também resume algumas heresias do Espiritismo como comunicação com mortos, reencarnação e salvação por boas obras. 3) Por fim, analisa a noção bíblica de feitiçaria e como ela difere da interpretação espírita.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxCelso Napoleon
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
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Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
1. Livro de magia
O que é magia branca – Introdução
Os conceitos de Magia, Esoterismo, Espiritualismo etc., sempre estiveram ligados à Humanidade ao
longo da história. As doutrinas esotéricas não eram motivo de estudos de ignorantes, supersticiosos e
medrosos, como quer que se acredit e e aceit e na atualidade, mas por uma ―nobreza‖que tem mant ido
a chama de um Conhecimento Superior. É essa mesma Tocha do supremo conhecimento espiritual a
que sempre foi barreira contra a ignorância, as trevas, o caos, a intolerância.
A própria definição de Magia expressa bem sua verdadeira finalidade. Do persa Magh, que significa
Sábio, essa palavra originou outras, como Magister, Magistério e Magnum. Portanto, Magia vem
signif icar, basicamente, a sabedoria de todo o conhecimento que capacita o homem a desvendar e
dominar o Universo, a Natureza e a si próprio.
Outro termo para Magia é a aplicação da Consciência e da Vontade
sobre todas as forças da Natureza, não só as físicas, tridimensionais, mas aquelas que estão fora d a
esfera de nossos cinco sentidos. Em síntese, é a aplicação da ciência e da vontade sobre as diversas
manifest ações da vida. É a Ciência Tot al…
Origens Fantásticas da Magia
Em seu livro apócrifo, o profeta Enoch nos fala sobre as origens de muitos ramos do
conheciment o: ―Quando os filhos dos homens se mult iplicaram naqueles dias, aconteceu que lhes
nasceram filhas elegantes e belas‖.
E quando os Anjos, os Filhos dos Céus, as viram, ficaram apaixonados por elas… ―E escolheram cada
qual uma mulher; e delas se aproximaram e coabitaram com elas; e lhes ensinaram a feitiçaria, os
encantamentos e as propriedades das raízes e das árvores.
E continua Enoch, afirmando que os Anjos caídos, ainda com bastante Conhecimento, ensinaram a
arte de resolver os sortilégios, observar as estrelas, os caracteres mágicos, os movimentos da Lua, a
arte de interpretar os signos, confeccionar talismãs etc. (VideLivro de Enoch, cap. 8). Que época é
essa, citada por Enoch?
Em sua portentosa obra O Timeu, Platão nos comenta que ouvira falar de uma legendária e poderosa
civilização, a atlante, da boca de seu avô Crisitos, o qual ouvira do próprio Sólon ensinamentos dados
a ele por sacerdotes-magos do templo egípcio de Saís.
Segundo nos repassa Platão, essa civilização, a Atlântida, foi um conjunto de sete gigantescas ilhas
que ficavam além das Colunas de Hércules, quer dizer, no Oceano Atlântico. Para o sábio discípulo de
Sócrates, a origem de todo o conhecimento espiritual e
2. mágico foi atlante. Numa passagem do Timeu, lê-se: ―Os at lant es eram uma raça de Deuses que
degenerou da sua origem celeste porque se aliou frequentemente com as filhas dos mortais; por isso,
Júpiter os puniu, destruindo o país que habit avam‖.
Ou seja, a origem de todo o Conhecimento remonta à Atlântida, aos arcaicos períodos de nossa
história, em nada aceitos pela ciência materialista de hoje. Temos como fiéis 4 depositários dos
atlantes os egípcios (os quais, por meio dos gregos e depois dos árabes, foram a base de toda a
magia ocidental). Temos também como filhos dessa tradição esotérica atlante os indianos e chineses,
pelo lado oriental, e os maias, incas e astecas, nas Américas.
Estudando-se as raízes linguísticas de muitos povos que oficialmente nada têm em comum,
percebemos muitas palavras semelhantes, senão, idênticas. Temos como exemplo o maia e o chinês
mandarim, onde foram achadas mais de 50 palavras de pronúncia e significado idênticos.
A Magia no Oriente
O Yoga indiano e suas sete modalidades e as artes marciais têm algo em comum, que é atlante. Eram
considerados como disciplinas que permitiam dominar o corpo físico e seus canais de energia para um
pleno reconhecimento e manipulação da Alma. Os sete Yogas são: Hatha (físico), Raja (mecanismos
mentais), Mantra (palavras de poder), Bhakti (devoção e serenidade), Jnana (conhecimento superior-gnose),
Karma (direitos e deveres sociais e morais) e Tantra (o mais elevado de todos).
O termo Yoga é o mesmo que religião, religare, ou seja, a arte de recriar aquele elo entre o humano e
o divino, em todos os seus aspectos. Quanto às tradições marciais, sabe -se que elas foram
recompiladas e reorganizadas por Bodydharma, um dos principais discípulos de Buda, que
―evangelizou‖ a China. O Kung Fu, que originou as múltiplas técnicas marciais, tinha como finalidade
dominar e movimentar as energias interiores e elementais, além, é claro, da mera defesa pessoal.
Segundo certas tradições, algumas das linhas marciais, organizadas por Bodydharma, foram: os
caminhos do Dragão, da Serpente, do Macaco, da Águia, do Bêbado etc. (há mais de 360 caminhos no
Kung Fu), muito semelhantes às Ordens guerreiras das culturas americanas, como veremos logo em
seguida. Além disso tudo vemos a magia e o conhecimento esotérico inseridos em outros ciclos,
encabeçados por Fo-Hi e Lao-Tzu na China, Son-Mon e o Xintoísmo no Japão, Kumbu na Tailândia e
Camboja, o Xamanismo original ao norte da Ásia e o Budismo tântrico tibetano de Marpa, Tsong-Kapa,
Milarepa e outros.
A Magia nas Américas
Os astecas, incas e maias são as culturas que mais se expandiram nas Américas. Diz -se que foram
colônias atlantes e por isso eram possuidores de altíssimo e complexo domínio da matemática,
astronomia, religião e agricultura. Ainda hoje suas ordens esotéricas são um mistério. Quase todos
seus escritos, estátuas sagradas e mesmo seus templos e sábios, foram destruídos pelos ávidos
conquistadores europeus.
3. Vemos algumas Ordens monástico-militares que se dedicaram ao pleno desenvolvimento das artes
mágicas e de todos os poderes humanos e divinos. Entre os astecas e maias, temos os Cavaleiros
T igres e os Cavaleiros Águias (cujo lema mágico era ―Nós nos Dominamos‖) e ent re os incas sabemos
da presença dos sagrados Cavaleiros Condores. Esses sacerdotes índios nos legaram práticas
misteriosas e fantásticas, tais como a Magia Elemental, o Nagualismo (estudaremos esse tema mais
adiante), o domínio da psicologia interior etc.
As tradições orientais e americanas são muito complexas e de difícil compreensão e aprendizagem.
Não obstante, os princípios de suas Ciências Mágicas eram os mesmos, somente o modo de expressá-los
é que difere.
Plantas de Poder
Esse é um tema bastante espinhoso, dadas as suas implicações legais e morais nos dias de hoje, além
da espantosa proliferação e mau uso, pela juventude, de alguns produtos sintetizados. Sob
circunstâncias rigorosamente controladas, os Magos de todo o mundo, principalmente americanos,
aceleravam o desenvolvimento dos poderes paranormais de seus discípulos, a fim de fazê-lo
reconhecer o Mundo Oculto. Essas Plantas de Poder têm a capacidade de alterar o sistema endócrino,
ativando assim todos os Chacras da Anatomia Oculta do Homem, despertando seus sentidos
paranormais.
Certas ervas, raízes, cogumelos, cipós etc., possuem um poder elemental e bioquímico capazes de
mostrar um mundo totalmente novo aos olhos de nossa Consciência. Esse foi um legado da Magia
primitiva, infelizmente adulterado na atualidade.
A Magia no Ocidente
Um dos maiores depositários da sabedoria egípcio-atlante foi certamente Hermes Trismegisto. Certas
tradições gnósticas dizem que Metraton, Enoch, Íbis de Toth e o próprio Hermes eram o mesmo
Mestre, o mesmo Ser. Atribui-se a Enoch a criação dos alfabetos egípcio e hebraico, A Tábua de
Esmeralda e a organização e codificação da Alquimia. Foi o fiel depositário da tradição espiritual no
Tarô e na Cabala (Torá), além de ser o organizador dos Axiomas Herméticos.
Os egípcios conseguiram fecundar maravilhosamente a magia e as religiões dos hebreus, gregos,
romanos e árabes. Com a posterior decadência, o Egito entregou seu conhecimento às correntes
esotéricas dos árabes, denominadas de Sufismo. A expansão do islamismo por todo o Oriente, norte
da África e depois pela Península Ibérica, leva a uma revalorização do esoterismo europeu.
A maioria dos sábios e ordens esotéricas na Europa bebeu da fonte súfi: os Templários, Cátaros, Rosa-cruzes,
Maçons, Dante Alighieri, Roger Bacon, Francisco de Assis, São Malaquias, Paracelso, Arnaldo
de Villanueva etc.
Os princípios religiosos e a magia
Todos temos lido em obras místicas de diversas linhas sobre a abundância da vida criada por Deus.
Diversos tratadistas de ocultismo nos relataram suas experiências com entidades conhecidas no
âmbito do folclore, das crenças e mitos populares. Vemos em quase todos os povos lindas histórias
acerca de fantásticas manifestações da vida.
Quem de nós não ouviu uma história que fala de seres que vivem dentro de pedras, árvores, rios,
cavernas, lagos, despenhadeiros, rios etc.? Essas formas de vida, chamadas no esoterismo de
4. Elementais, fazem parte ativa de culturas extremamente místicas, como os gauleses e seus Druidas,
os tibetanos, os anglos e saxões, os povos pré-colombianos, os chineses, japoneses e outros tantos.
Esses povos conservaram uma visão Panteísta, ou seja, conseguiam intuir a Vida Universal permeando
todas e quaisquer formas de manifestação, visível e invisível. Apesar de terem grandes conhecimentos,
tais como matemática, astronomia, engenharia, medicina e complexos sistemas de psicologia, ainda
assim gostavam de viver cercados por um ambiente natural e de alta espiritualidade.
Penetravam em seus bosques e rendiam culto às suas
árvores sagradas; realizavam portentosas procissões, onde oferendavam os primeiros frutos de suas
colheitas aos Deuses Santos; oravam profundamente aos Guardiães das cavernas e lagos encantados.
Enfim, tinham uma visão do sagrado em todas as coisas, não conseguiam apartar o Divino do
cotidiano humano.
Com o passar dessa Idade de Ouro, esse Panteísmo foi se transformando, graças a uma mentalidade
cada vez menos intuitiva, dando lugar a um Politeísmo que conseguimos reconhecer em algumas
culturas, como a grega, romana, persa etc., as quais afastaram a Divindade de nosso cotidiano, pois
Ela passa a residir agora nos céus, nas mais altas montanhas do mundo, no mais profundo dos sete
mares, enfim, em todos os lugares inacessíveis à presença do homem.
Entretanto, ainda se percebe, nessa duas formas religiosas uma conexão muito grande entre Deus e a
Mãe Natureza. Deus é visto ao mesmo tempo como Pai e Mãe, suas múltiplas manifestações, poderes
e virtudes são representados na presença dos Deuses do
Olimpo, do Valhalla, do Aztlan: temos então, uma Minerva-Sabedoria, um Balder-Inspiração, uma
Vênus-Amor, um Odin-Curador, um Kukulkán-Força etc.
Assim como colocamos uma roupa nova diariamente, conforme nossas necessidades, os princípios
religiosos também necessitaram adaptar-se ao nível de Consciência da humanidade. O Politeísmo,
quando começou a entrar em sua fase decadente, foi caindo num descrédito cada vez maior, como foi
o caso da religião romana, com seus Deuses cada vez mais ridicularizados pelos chamados ―livres-pensadores‖(
na verdade, abut res mat erialist as): teat rólogos, filósofos e escrit ores. Antes, porém, de
dar seu último suspiro, o Politeísmo viu crescerem novas visões da Divindade, não mais manifestada
de maneira múltipla, como no caso dos 22 Deuses olímpicos.
Começa a aparecer o Monoteísmo, com um só Deus supremo, obedecido por um séquito de Anjos,
Arcanjos, Querubins, Serafins, Profetas, Santos e Beatos. Essas três formas religiosas que se
5. sucederam umas às outras foram necessárias em seu tempo. Devemos refletir, entretanto, que
sempre existiu UMA ÚNICA RELIGIÃO, mais precisamente um princípio mágico, um espírito religioso,
que mostrou o Conhecimento (Gnose) necessário para o homem trilhar o Caminho para Deus.
Concordo quando se afirma que a religião do futuro (eternamente presente) é uma forma de
Politeísmo Monista, uma espécie de Unidade Múltipla Perfeita, os Vários formando (e sendo) o Uno. E
essa Religião não se diferenciará daquilo chamado pelos antigos de MAGIA.
O Caminho Dévico
Do ponto de vista iniciático, a realização completa e perfeita do trabalho alquímico e mágico pode nos
levar a ver três Caminhos de Realização espiritual. Vêm a ser:
1. Senda Nirvânica, escolhida por aqueles que trabalham com os mundos paradisíacos dos Budas; é
o caminho do Êxtase.
2. Senda Direta, escolhida pelos Mestres que desejam encarnar o Cristo Cósmico e perder-se
completamente no Absoluto de Deus.
3. Senda Dévica, ou Caminho Angélico, responsável pela manutenção da Grande Obra da Natureza;
a esse Caminho escolheram os Seres que decidiram unir -se à evolução dos anjos e ser discípulos dos
grandes Deuses, chamados de Gurus-Devas, os Supremos Construtores. É a esse Caminho que
trataremos um pouco mais no GnosisOnline.
Prática
Sente-se ou deite-se de forma confortável, procurando ficar numa posição imóvel. Relaxe o corpo e
solte toda tensão muscular. Sinta a vida que se manifesta em cada parte de seu corpo. Depois de
relaxado o corpo, imagine que de várias partes dele se estendem raízes que penetram por muitos
quilômetros no interior da terra. Sinta que a terra é o corpo de um ser gigantesco que alimenta e
fortalece seu corpo físico com luz, vida, força e alegria de viver.
Enquanto realiza este exercício, sinta que os mais sinceros sentimentos que brotam de seu coração se
espalham, auxiliando na cura do planeta. Sinta que é uma troca. Você recebe e dá ao mesmo tempo.
Finalmente, vocalize, ou mentalize somente, o mantra AOM por 3 vezes, agradecendo à Divina Mãe
Natureza pela vida, saúde, harmonia e paz em sua vida.
Pantáculos e símbolos mágicos
6. Eliphas Levi ensinou: ―Por t rás de t oda alegoria míst ica ou das dout rinas ant igas, por t rás das
estranhas ordens de todos os iniciados, sob o escudo de todos os escritos sagrados, sob a ruína de
Nínive ou Tebas, ou das pedras dos velhos templos e da visão das esfinges assírias ou egípcias, nas
monstruosas e maravilhosas pinturas que interpretam para a fé da Índia as inspiradas páginas dos
Vedas, nos emblemas dos nossos velhos livros de alquimia, nas cerimônias praticadas como recepção
por todas as sociedades secretas, são encontradas indicações sobre a doutrina que em todo lugar é a
mesma e em t odo lugar respeit ada‖.
Assim existe na natureza ―uma força que é incomensurável e que um homem, que saiba adapt á-la e
dirigi-la, poderá conhecer todo um mundo.
Essa força era conhecida dos ant igos: é o agente universal, a primeira mat éria, a Grande Obra‖.
Sagrado Pantáculo do Sol, símbolo de Poder, Prosper idade e Saúde. Um dos símbolos do Arcanjo Michael (ou
Miguel), Rei do Sol e do Raio.Saiba mais, Clique aqui.
Nos tratados de magia, dá-se o nome de Pantáculo a um selo mágico, impresso em diversos materiais,
como peles de animais, tecidos e metais preciosos e pedras. Considera-se que os Pentáculos têm
relação com determinadas realidades invisíveis, cujos poderes eles permitem compartilhar.
Eles simbolizam, captam e mobilizam, ao mesmo tempo, poderes ocultos, tanto do Cosmo, dos
planetas e estrelas, da Natureza e especialmente dos Mundos Internos do próprio homem, pois se
sabe que a energia contida no macrocosmo-galáxia é a mesma contida no microcosmo-homem,
lembrando-nos a frase hermét ica: ―O que est á em cima é como o que est á embaixo, e vice -versa‖.
Os Pantáculos são canais de receptividade da Energia Cósmica. Eles são também símbolos gráficos dos
planetas e dos seres espirituais, que regem e dirigem esses corpos planetários. Tais seres podem ser
chamados de Anjos, Arcanjos, Querubins, Potestades etc.
Devemos lembrar que o que era magia hoje é ciência. O que era religião hoje pode se transformar em
fato científico. Hoje, utilizam-se diversos Pentáculos para curar e encontrar pessoas, para a defesa
psíquica e harmonia de ambientes. Esses símbolos são hoje estudados pela Radiônica, Radiestesia e
Feng Shui.
De acordo com essas ―novas‖ ciências, pela Lei de Ressonância, os Pent áculos possibilit am criar
estados internos e eventos externos afins aos símbolos contidos neles. Existem Pentáculos para Curar,
Harmonizar, Fortalecer Virtudes, Proteger etc.
Existem diversas maneiras de usarmos esses símbolos sagrados: pode -se realizar uma simples oração
e meditação colocando o símbolo em nosso coração, ou ao lado da cama ou ainda em nosso altar;
pode-se também usá-los em complexos rituais para que a Força Magnética desse talismã mágico seja
altamente potencializada.
7. Eis alguns dos símbolos mágicos que podemos utilizar em nossas práticas sagradas, os quais foram
tirados de antigos tratados de Cabala e Magia, tais como As Clavículas de Salomão, o Tarô egípcio e as
pinturas do grande pintor-Iniciado Johfra. Também retiramos tais símbolos das obras de grandes
Iniciados, como o Abade Tritemo, Paracelso, Cornélio Agrippa, Eliphas Levi e, na atualidade, o grande
mestre gnóstico Samael Aun Weor.
8. Chacras e a 4ª dimensão
(Conferência do Venerável Mestre Samael sobre o desenvolvimento dos chacras e explicação do
mundo tetradimensional)
Senhoras e Senhores, dirijo-me a vocês esta noite com o propósito de falar sobre poderes psíquicos,
sobre psicologia experimental levada à prática.
Começaremos fazendo uma breve análise a respeito do que seja o mundo físico no qual vivemos.
Einst ein disse: ―Energia é igual à massa mult ip licada pela velocidade d a luz ao quadrado‖. ―A massa se
t ransforma em energia, a energia se t ransforma em massa.‖ Sem dúvida, o mundo t ridimensional de
Euclides se encontra limitado por essa fórmula básica de Einstein.
Contudo, mais além dessa fórmula de Einstein existe algo, quero referir-me enfaticamente à quarta
coordenada, à quarta vertical. Vejamos por exemplo esta mesa, que tem largura, comprimento e
altura; estas são as três dimensões. Mas, há quanto tempo foi construída esta mesa? Eis aqui a quarta
vertical, o tempo.
Além desta quarta vertical existe a quinta coordenada que é, em si mesma e por si mesma, a
eternidade. Muitíssimo além da quinta vertical temos a sexta dimensão, que em si mesma transcende
o tempo e a eternidade. E por último existe a dimensão zero desconhecida, a sétima dimensão.
Vivemos então em um mundo multidimensional.
Infelizmente, as pessoas só percebem o mundo de três dimensões,
sendo necessário desenvolver outras faculdades que nos permitam conhecer a quarta vertical.
Felizmente, na anatomia oculta do ser humano se encontram em estado latente os sentidos que
convenientemente desenvolvidos, de forma científica, podem dar-nos acesso não apenas à quarta
vertical, mas também à quinta, sexta e sétima dimensões.
Obviamente, na espinha dorsal dos seres humanos existem poderes divinos em estado latente. No
cóccix existe um cent ro magnét ico especial, um ―chacra‖, falando em est ilo orient al. Dent ro desse
centro subjaz um poder elétrico formidável, quero referir-me enfaticamente a Devi Kundalini Shakti, a
serpente ígnea de nossos mágicos poderes. Os hindus dizem que essa serpente está encerrada no
Chacra coccígeo, afirmam que se encontra aí, enroscada com três voltas e meia.
Nós temos poderes latentes, e um deles é precisamente o da Kundalini. Algumas escolas temem o
despertar do Kundalini; é um poder explosivo, maravilhoso. Quem conseguir despertar a serpente
ígnea de nossos mágicos poderes, poderá sair de uma caixa hermeticamente fechada; quem conseguir
despertar esse poder ígneo, flamígero, pode caminhar sobre as águas sem afundar, voar pelos ares
como fizeram muitos ascetas místicos, tanto no oriente como no ocidente do mundo.
9. Temos de despertar esse poder ígneo, flamígero que, como já disse, subjaz dentro de certo centro
magnético do cóccix.
No Apocalipse de São João, esse centro magnético coccígeo é denominado Igreja de Éfeso. Despertar,
colocar em atividade esse centro flamígero é algo grandioso. Quem o desperte, adquirirá poder sobre
o elemento terra; poderá fazer cair uma rocha com sua vontade, poderá dominar os terremotos com
sua vontade, etc. segundo poder flamígero latente na espinha dorsal do homem encontra-se situado à
altura da próstata; no Apocalipse de São João esse centro é denominado Igreja de Esmirna.
Bem sabem os ascetas místicos que com despertar dessa maravilhosa faculdade se adquire poder
sobre as águas, então poderemos dominar as tempestades do oceano, ou desatá-las à vontade.
terceiro poder existente na espinha dorsal do homem está situado exatamente sobre o plexo solar, na
altura do umbigo.
No Apocalipse de São João este centro é denominado esotericamente de Igreja de Pérgamo. Os
iogues hindus que despertaram esse maravilhoso poder podem ordenar aos vulcões em erupção que
cessem sua atividade e eles obedecerão. O asceta que conseguiu dominar esse centro pode manejar
as potências da vida universal; pode enterrar-se vivo durante meses inteiros e quando for tirado se
descobrirá que não recebeu dano algum.
No plexo solar, na região umbilical, está também o centro telepático. Esse centro telepático pe rtence
certamente às funções da Igreja de Pérgamo. O quarto poder existente na espinha dorsal se acha
situado exatamente à altura do coração; no Apocalipse de São João esse centro é denominado Igreja
de Tiátira. Quem consiga despertar esse maravilhoso poder flamígero do coração realizará prodígios.
É indispensável despertar esse centro, porque com ele adquirimos faculdades como o desdobramento
astral, os estados de Jinas, etc. Nas obras de Mário Roso de Luna se fala muito sobre os estados de
Jinas e é necessário rever, ainda que sucint amente, esse assunt o ―Jinas‖. Em nome da verdade, quero
que vocês saibam que não é só aqui neste mundo das três dimensões que existe uma humanidade.
Na quarta vertical certamente existe determinada raça humana, gente que ainda vive no Éden, gente
que não saiu do paraíso, pessoas de carne e osso como nós, mas que não se degeneraram como nós,
pessoas físicas com poderes extraordinários. Por certo não falam inglês, nem francês, nem espanhol,
nem alemão; mas falam na língua primitiva que como um rio de ouro corre sob a selva espessa do Sol.
Nós podemos visitar o Éden, isto é, a quarta vertical. Isto é possível desenvolvendo os poderes do
Cárdias. Muit os são os cét icos que dizem: ―Ninguém foi ao out ro mundo para depois volt ar e nos
cont ar o que é que existe lá do out ro lado‖. Mas, em nome da verdade, eu digo a vocês que se
desenvolvemos os poderes do Cárdias, certamente é possível ir até o outro mundo em carne e osso.
É indispensável penetrar na quarta vertical, mas a ciência atual se encontra estagnada em matéria de
Física. A Física contemporânea é regressiva, retardatária, reacionária, não serve. Quando os cientistas
abandonarem o dogma tridimensional de Euclides, poderá surgir uma Física revolucionária, com naves
10. capazes de viajar por dentro da quarta vertical.
É indispensável sair do dogma tridimensional de Euclides. É inadiável, improrrogável, estudar mais
profundamente o átomo; no átomo encontraremos a linha da quarta vertical. Quando se possa traçar
a quarta vertical, então será elaborada uma geometria revolucionária, tetradimensional; com uma tal
geometria será possível construir uma física de quatro dimensões.
Uma Física assim servirá de embasamento para fabricar naves capazes de atravessar
instantaneamente a barreira da velocidade da luz e entrar na quarta dimensão. Se uma nave consegue
atravessar instantaneamente a barreira da velocidade da luz, pode viajar por dentro da quarta vertical
através do infinito. Então a conquista do espaço será um fato definitivo.
Esses foguetes atuais lançados por ―gregos e t roianos‖ impulsionados por combust ível líquido, esse
foguetório barato que tanto impressiona os incautos; parece mais coisa de circo, com cinquenta mil
acrobacias para descer na Lua.
A conquista do espaço é possível com uma Física tetradimensional. Quando tal Física exista, e quando
também nos tenhamos apropriado da energia solar e saibamos utilizá -la, a possibilidade de viajar
através do infinito será um fato concreto, claro e definitivo.
Naves viajando pela quarta vertical, impulsionadas por energia solar; eis aí as naves do Super-Homem,
naves que verdadeiramente podem viajar através do espaço estrelado, de galáxia em galáxia!
Infelizmente, a Física contemporânea continua estagnada; é necessário romper de uma vez e para
sempre com o dogma tridimensional de Euclides Nós temos procedimentos íntimos, particulares, para
meter o corpo físico dentro da quarta coordenada.
Se estudamos cuidadosamente os sábios orientais, veremos que eles sabem como meter o corpo físico
dentro da quart a dimensão. Dizia um sáb io orient al: ―Prat icando um samyasin sobre o corpo físico, ele
se torna como de algodão e pode caminhar sobre as águas, voar pelos ares, atravessar uma
mont anha de lado a lado ou caminhar sobre brasas de carvão sem nada sofrer‖.
Prática Jinas de Harpócrates e as práticas Jinas
11. Um samyasin tem três partes: a primeira a concentração, a segunda a meditação e a terceira o êxtase.
Se primeiro nos concentramos no corpo físico e depois meditamos nele, em suas células, em suas
moléculas, na construção de seus átomos, etc. e por último chegamos à adoração, ao êxtase, então o
corpo físico penetrará na quarta dimensão e poderá viajar através do mundo da quarta vertical.
Nesta região poderemos encontrar uma outra humanidade que vive ao lado da nossa; que dorme, que
come e que vive, mas que não sofre como todos nós estamos sofrendo. Existem diferentes
procedimentos para colocar o corpo físico na quarta vertical.
Na sabedoria antiga se menciona a Harpócrates. Mas, isso que estou dizendo não tem valo r algum
para os céticos, para esses que estão engarrafados pela dialética materialista, para os reacionários,
para os conservadores e retardatários. O que estou dizendo é revolucionário demais para ser aceito
pelos que estão presos ao dogma tridimensional de Euclides. Harpócrates! Nome grego extraordinário,
maravilhoso. Os místicos dos mistérios de Elêusis pronunciavam esse nome da seguinte maneira:
Har-po-crat-is…
Eles faziam certas práticas muito engenhosas que bem vale a pena comentar. Essas práticas
pertencem aos mistérios gregos, aos mistérios que foram conhecidos em Atenas, Elêusis etc.
Deitado em decúbito dorsal (barriga para cima), ou de lado, preferivelmente, com a cabeça na palma
da mão esquerda, o asceta grego se imaginava ser um pintinho dentro da casca do ovo, se
concentrava intensamente em Harpócrates, chamando-o:
Har-po-crat-is…
E quando, já entre sonhos, começasse a sentir cócegas pelo corpo, armado de grande vontade, não
levava as mãos ao mesmo para não perder o estado psicológico especial em que estava e depois se
levant ava suavemente da cama e pronunciava est a frase rit ual: ―Harpócrat es, ajude -me que vou com
meu corpo‖. E com t oda confiança saía do quart o, dando post eriormente um salt inho com o propósit o
de penetrar violentamente dentro da quarta vertical.
Segundo velhas tradições, que se perdem na noite aterradora de todas as idades, era então que o
asceta realmente viajava com o corpo físico pela dimensão desconhecida, era então que o místico de
Elêusis conversava com os Deuses Santos, com os seres inefáveis. Estou comentando algo que
pertence à Grécia antiga, mas é claro que quem quiser fazer a mesma pratica agora neste século
vinte, poderá evidenciá-lo por si mesmo. Contudo, os gregos se exercitavam muito com este sistema,
até conseguir realmente penet rar na quart a vert ical …
No México antigo, temos os cavaleiros-t igres. Infelizmente, nos sent imos t ão ―modernos‖ que nos
esquecemos da tradição milenar, apesar de amarmos nossa pátria mexicana. Chegou a hora de
entender um pouco mais o que foram as ordens dos Cavaleiros-Tigres e dos Cavaleiros-Águias.
Segundo velhos códices de Anahuac, deitados sobre peles daquele felino, invocavam os anjos
prot etores dos mesmos, imaginavam por um inst ante serem t igres de verdade…
A psicologia experimental e a alta magia nos dizem que a imaginação é feminina e a vontade é
masculina; a chave do poder está em unir a imaginação e a vontade em vibrante harmonia. Os
Cavaleiros-Tigres se sentiam completamente identificados com aquele felino (sabemos que no México
ant igo o t igre era sagrado) e, cheios de fé, se punham a caminhar em quat ro pés, dizendo: ―Nós nos
pert encemos.‖
Assim contam os códices antigos, isto não é invenção minha; lendo os códices, vocês poderão
evidenciar que transformados em tigres, viajando pela quarta vertical, chegavam ao Templo de
12. Chapultepec. Existem pinturas murais nas quais o que estou dizendo está devidamente demonstrado.
E em seguida, afirmam os códices de Anahuac, aqueles cavaleiros assumiam novamente sua figura
humana e penetravam no templo.
Realmente, aqui no México, em Chapultepec, temos um templo de Jinas, um templo situado na quarta
dimensão. Eu conheço esse templo, sou membro ativo desse templo, não estou afirmando algo que
não tenha experimentado. É um templo formidável, maravilhoso; suas colunas, seus muros, são de
ouro puro da melhor qualidade. Ali se cultiva em segredo a doutrina secreta dos Nahuatls. Não sou o
único membro ativo desse templo, há outros senhores que, como eu, pertencem ao mesmo; e
também algumas senhoras da sociedade mexicana pertencem a esse templo.
Assim, o Templo de Chapultepec realmente existe. Que alguns riam ou que isso se torne motivo de
piadas para os céticos que não acreditam, não tem a menor importância para a ciência ou para nós.
Est á escrit o que: ―quem ri do que não conhece est á a caminho de ser idiot a.‖ Viajar com o corpo físico
dentro da quarta vertical é possível, mas temos que abandonar o asqueroso ceticismo que desde o
século XVIII está corroendo a mente dessa humanidade degenerada e perversa.
Em outros tempos, dizem as tradições, podia-se ver desde a costa da Espanha a ilha chamada
―Nont rabada‖, uma ilha ext raordinária, formidável. Em cert a ocasião, um capit ão se ext raviou com seu
navio no tempestuoso oceano e foi parar nessa ilha; ali viu e ouviu coisas formidáveis, extraordinárias.
Certo sacerdote cat ólico havia ouvido falar muit o sobre a ―Nont rabada‖.
Dizem os historiadores que uma vez, quando estava oficiando a santa missa, ele e seus fiéis viram a
―Nont rabada‖. O bom cura a exorcizou e ela desapareceu por trás de uma nuvem. Hoje em dia
ninguém fala da ―Nont rabada‖. Haverá deixado de exist ir? Que aconteceu com ela? Ninguém sabe,
mas é óbvio que se submergiu definitivamente na quarta vertical, e isso aconteceu desde que se
iniciou a era horripilante do ceticismo materialista. ceticismo tem como causa fundamental a mentira,
a farsa.
Quando a mente é mentirosa, quando está sempre dizendo embustes, quando é farsante, está
falseada em si mesma, e já não pode acreditar em nada. Os estados de Jinas são extraordinários.
Existem lagos de Jinas, lagos na quarta vertical. Me contaram um caso extraordinário, maravilhoso,
sobre um povoado em Honduras (não o conheço, mas me falaram) onde, em determinada data exata,
chovem peixes do céu e as pessoas correm para recolhê-los em pratos, cestos, balaios etc. O lugar
está longe do mar, porque caem ali? De onde saem? É óbvio que saem da quarta vertical.
Assim, a quarta vertical é uma tremenda realidade. Infelizmente, muitos são os que negam essa
realidade, muitos tontos intelectuais debocham dessas coisas; mas a crisálida também acha que a
folha em que está vivendo é tudo, a crisálida não suspeita que essa folha é uma das tantas folhas da
árvore da vida. Assim é o homem intelectual; acredita que esse mundo tridimensional de Euclides é
tudo, não se dá conta de que esse mundo de três dimensões é um dos tantos mundos da árvore da
vida.
Eu também experimentei com a ciência Jinas. Seguindo os procedimentos indicados, trabalhei com
Harpócrates. Não é um exagero dizer, em forma enfática, ainda que as pessoas debochem de mim,
que lutei muito para aprender a colocar o corpo físico dentro da quarta dimensão, mas consegui.
Experimentando de noite, muitas vezes tive que abandonar o leito 15 ou 16 vezes contadas, sem
resultado algum. Mas depois de certo tempo e com paciência tenaz, qualquer noite dessas tantas, meu
corpo físico penetrou realmente na quarta dimensão, então flutuou deliciosamente e abandonei aquela
casa.
13. É verdade que saí à rua e me encontrei com muitas pessoas que, como eu, sabiam utilizar o estado de
Jinas. Pessoas de carne e osso, vivas e muito vivas, vivendo na quarta dimensão. Não nego que viajei
através do tempestuoso oceano e não senti temor algum, ainda que bem sabia que se por um instante
houvesse saído desse mundo de quatro dimensões, da quarta vertical, cairia nas ondas do furioso mar
e pereceria. Mas não tive temor e viajei pelas terras da Europa com o corpo dentro da quarta vertical;
cheguei onde tinha que chegar, em certo lugar no qual tinha interesse e depois regressei ao ponto de
partida original sem nada sofrer.
Tenho o valor de fazer essa declaração, não me importo com deboches porque não tenho temor. O
que poderia me acontecer? Se estivéssemos na época da Inquisição, quando muito me queimariam
vivo, como bruxo. Felizmente nesta época não existe Inquisição, o máximo que poderia receber seriam
os sarcasmos, as ironias e nada mais, e essas nem sequer me fazem cócegas nos pés.
Assim, a realidade Jinas existe. Se vocês querem comprová-la, façam a experiência com vocês
mesmos, porque eu não sou ―porquinho da Índia‖, não sou ―coelho de laborat ório‖. Vocês quereriam
que eu o fizesse aqui diante de vocês e eu lhes respondo que não sou ―coelho de laborat ório‖,
experimentem em sua própria pele. Além disso, de nada serviria que eu colocasse o corpo dentro da
quarta vertical aqui diante de vocês, pois também não acreditariam, porque ninguém consegue
convencer o cético. Vocês diriam que eu os hipnotizei e isso é tudo. Acreditariam? Nada! Assim, isso é
para que vocês experimentem na própria pele.
Obviamente, os santos dos tempos antigos levitavam. Quem poderia negar que São Francisco de
Assis, aquele místico cristão, levitava ? Muitas vezes seu discípulo mais amado ia levar-lhe comida e o
santo estava a tal altura do solo que o discípulo não podia dar-lhe a comida. E conta a história que
São Francisco se afastava então por um bosque e, flutuando, desaparecia na dimensão desconhecida.
Está escrito que Felipe flutuava na atmosfera. Felipe, o discípulo do Cristo, também caminhava sobre
as águas e aparecia e desaparecia à vontade. O evangelho de Felipe é esse. Felipe sabe ajudar aos
que o invocam. Quando Gautama, o Buda Sakiamuni, abandonou o corpo físico para submergir-se no
Nirvana, dizem as tradições que seus discípulos foram submetidos a provas pelas multidões. Cada um
deles devia, de acordo com certo conselho examinador, atravessar uma rocha de lado a lado. Todos
assim o fizeram menos um, Ananda, seu discípulo mais amado. O pobre não podia; quando tentava
atravessar a rocha, feria miseravelmente a test a e sangrava…
Mas finalmente, cheio de uma fé espantosa, praticou um samyasin sobre seu corpo físico; se
concentrou nele, meditou nele, entrou em êxtase, se desesperou e por último atravessou a rocha de
lado a lado. Tudo isso tem documentação. Não dizem que Pedro foi tirado da prisão por um Anjo? É
óbvio que o Anjo ajudou Pedro a entrar na quarta vertical e assim ele pôde abandonar a prisão na
véspera de sua execução, pois estava condenado à pena de morte. Desenvolvendo os poderes do
Cárdias, os poderes do coração, tudo isso é possível.
Continuação da explicação sobre os chacras, Música das Esferas e
prática para despertar a Clarividência
14. Continuando com esta análise dos centros magnéticos da espinha
dorsal, chegamos à altura das glândulas tiroide que, como bem sabemos, segrega o iodo biológico, tão
necessário para o organismo humano. Existe um centro magnético na glândula tiroide; quero referir -
me, de forma enfática, à Igreja de Sardis, tal como é mencionada no Apocalipse de São João.
Desenvolvendo esse centro magnético adquirimos a Clariaudiência, o poder de ouvir à distância, o
poder de ouvir a música das esferas, o poder de ouvir as criaturas que vivem nas dimensões
superiores da natureza e do cosmos.
Esse poder extraordinário pode ser desenvolvido se nos propomos a isso. Se, nas horas da
madrugada, nos concentramos na música das esferas com o propósito de escutá-la, chegará o dia em
que poderemos escutar realmente essas melodias insonoras que ressoam no coral maravilhoso do
infinito. Obviamente, todos os sons que se produzem no planeta Terra dão uma nota síntese; todos os
sons que se produzem no planeta Vênus dão também sua nota síntese; todos os sons que se
produzem em Marte dão sua nota síntese.
O conjunto de sons de todos os mundos que povoam o espaço estrelado formam a Música das
Esferas, citada por Plotino, o grande filósofo grego. Melodias inefáveis vibram no espaço estrelado,
melodias impossíveis de descrever com palavras, delic iosas sinfonias dentro dos ritmos do Mahavan e
do Chotavan, que sustentam o Universo firme em sua marcha.
Com just a razão diz o Apocalipse de São João que ―no princípio era o Verbo, e o Verbo era Deus, e o
Verbo estava com Deus; por ele todas as coisas foram feitas e sem Ele nada do que foi feito teria sido
feito‖. A Música das Esferas é uma t remenda realidade; t udo que é, tudo que foi e tudo que será vibra
deliciosamente no infinito estrelado.
A flor do belo jardim perfumado reflete a luz da Lua e entre a flor e a Lua há um colóquio de melodias
deliciosas que nenhum ser humano poderia compreender. A sinfonia que escapa da fonte cantarina faz
vibrar completamente os átomos que pululam ao seu redor, logo repercute pelas entranhas dos
bosques e se precipita como uma catarata de sinfonias no céu estrelado.
Assim, a música é a base de toda a criação. Quando alguém desperta o centro da tiroide, pode escutar
as sinfonias deliciosas do grande coral cósmico; quando alguém desperta esse centro maravilhoso,
adquire também o sintetismo conceitual; quando alguém desperta esse centro mágico formidável, se
faz mais inteligente, mais compreensivo, mais sábio.
Continuando um pouco mais para cima, chegamos ao centro frontal. Na altura do entrecenho, na
espinha dorsal, existe outro centro magnético formidável; quero referir-me claramente à Igreja de
Filadélfia. Quem desperte esse centro formidável, se faz Clarividente; poderá ver, por si mesmo e em
forma direta, a quarta, a quinta, a sexta e a sétima dimensão, e então terá conceitos diferentes.
15. Atualmente, a humanidade com seus olhos físicos apenas consegue perceber as coisas do mundo
físico, e não tudo; mas quem desperte os poderes da Igreja de Filadélfia poderá ver o que existe
realmente dent ro do corpo físico e ent ão compreenderá que nem tudo ali é carne, osso e ―manteiga ‖.
Verá que existe algo mais, verá um corpo vital penetrando o corpo físico e lhe servindo de base para
todos os processos biomecânicos, fisiológicos, calóricos, perceptivos, etc. Se extraíssemos
definitivamente o corpo vital de uma pessoa, é claro que est a morreria.
Em certa ocasião, um médium espírita que estava em transe projetou fora de si mesmo o corpo vital,
que se fez visível ante os assistentes, parecia um fantasma. Um jornalista presente sacou sua pistola e
at irou cont ra o t al ―fant asma‘. Curiosamente, a bala apareceu exatamente no coração da vítima que, é
claro, morreu. Mas, como se produziu esse fenômeno? Por que, estando o corpo físico aqui, projeta
seu vital a certa distância? E por que ao se dar um tiro nesse corpo vital que está do lado oposto a
bala aparece no coração do corpo físico? É óbvio que se trata de um fenômeno da quarta vertical, um
fenômeno Jinas, fenômenos que não são conhecidos aqui neste mundo de três dimensões.
Se pegamos um copo na quarta vertical, um copo que esteja no mundo de três dimensões, se o
pegamos para passá-lo à quarta vertical e logo o transportamos a outro lugar, é claro que esse copo
regressará aqui a seu ponto de partida original. Se alguém, viajando com o corpo físico pela quarta
dimensão, abre uma porta, esta volta a fechar-se por si mesma. Contudo, há exceções; uma vez abri
uma porta que ficou aberta, quando regressei daquela viagem descobri que estava aberta e, como era
a da rua, não tive outra escolha que fechá-la.
Assim, os fenômenos Jinas são extraordinários, maravilhosos. Com a Clarividência, com os poderes da
Igreja de Filadélfia, podemos ver o corpo vital, ver as terras de Jinas, ver todos esses tipos de
fenômenos; ver o que se esconde dentro do organismo humano, ver o corpo vital, que serve de
fundamento ao corpo físico (esse corpo vital é a parte tetradimensional do corpo de carne e osso).
Esse corpo que é estudado nos laboratórios científicos não poderia existir se lhe extraíssemos o corpo
vital. Atualmente já existem aparelhos com lentes poderosas para ver esse corpo vital; essas lentes se
aperfeiçoarão e chegará o dia em que poderemos ver totalmente a quarta dimensão. No momento
atual, fechar-se a essas verdades é ser reacionário e conservador e a própria ciência oficial destroçará
os conceitos intelectuais dos conservadores regressivos e retardatários.
Além do centro da Clarividência, tão indispensável para conhecer por nós mesmos e de forma direta o
que acontece quando alguém morre, ou quando alguém nasce, o que são os mistérios da vida e da
morte, etc., existe ainda outro centro extraordinário; refiro-me agora ao centro da glândula pineal, ao
centro que no Apocalipse é chamado de Igreja de Laodiceia.
Quem consiga despertar esse centro tão maravilhoso, se tornará intuitivo em alto grau. Mas há que
saber distinguir entre os processos racionais e os processos intuitivos. A razão se fundamenta no
processo da opção; o int uit ivo não necessit a raciocinar, sabe t udo ―porque sim‖, porque sabe, sem o
processo deprimente da opção. A Clarividência e a Intuição são faculdades superiores que estão bem
além das ―velhacarias‖ do intelecto e que podem t ransformar-nos radicalmente.
Existem exercícios para o desenvolvimento da Clarividência. Tenho aqui em minha presença um copo
com água. Se colocamos este copo a certa distância dos olhos, podemos fazer um exercício
formidável. Deve-se concentrar o olhar exatamente no centro do círculo aquático, avista deve
atravessar o cristal, a concentração deve ser profunda. Esse exercício, praticado por dez minutos
diários, nos dará a Clarividência.
16. Com 15 ou 20 dias de prática, veremos a água com cores; se um carro passa pela rua, veremos uma
faixa de luz na água (esta é a rua) e veremos o carro se deslizando sobre essa faixa. Quem tenha
paciência para praticar esse exercício do copo com água durante três anos, se tornará Clarividente.
Mas é necessário ter continuidade de propósitos, só assim poderá desenvolver-se o centro da
Clarividência.
Com o microscópio, nós podemos ver os micróbios e os átomos. Mas a Clarividência vai além do
microscópio, com ela podemos ver a quarta vertical, a quinta, a sexta e a sétima. Com ela podemos
conhecer diret amente isso que as pessoas chamam de ―o além‖; com ela podemos ver os seres
inefáveis, chamem-se Anjos ou Devas ou seja como queiramos chamá-los. Tais seres existem e
podemos vê-los com a Clarividência.
Estou falando de poderes psíquicos, de psicologia experimental revolucionária e transcendente. Esta
noite vim para isso, para conversar com vocês, porque quero que vocês se elevem ao estado do
Super-Homem. Chegou a hora de lutar de verdade por uma transformação radical.
Dentro de nós, em estado latente, existem poderes formidáveis, mas é necessário despertá-los e sair
desse estado de debilidade em que nos encontramos. Assim como estamos, somos vítimas das
circunstâncias, não sabemos dirigir circunstâncias, somos vítimas e nada mais que isso, vítimas.
Necessitamos transformar-nos totalmente, apelar a nossos poderes psíquicos, pois os temos e seria
uma lástima se continuássemos assim como estamos. Isto seria tão absurdo como alguém, que
sabendo que existe um tesouro enterrado, estando seguro da existência do mesmo, não o tirasse
jamais.
Meditação e Vazio Iluminador
Paz Inverencial! Torna-se urgente que se compreendam a fundo as técnicas da meditação. Hoje
falaremos sobre o Vazio Iluminador.
Ao iniciar este tema, vejo-me obrigado a narrar de forma direta aquilo que sobre o particular pude
verificar experimentalmente. Creio que os que me escutam estão informados sobre a maravilhosa Lei
da Reencarnação. Pois, nela, eu fundamento o relato seguinte:
Quando a Segunda Sub-Raça da nossa atual raça ariana floresceu na antiga China, estive ali
reencarnado e me chamei Chou Li. Obviamente, fui membro da dinastia Chou. Naquela existência, fiz-me
membro ativo da Ordem do Dragão Amarelo. Claro que em tal ordem pude aprender claramente a
ciência da meditação. Ainda mantenho na memória aquele maravilhoso instrumento denominado Aya-
Atapan, o qual tinha 49 notas. Bem sabemos o que é a sagrada Lei do Eterno Hept aparaparshinok, ou
seja, a Lei do Sete. Indubitavelmente, sete são as notas das escalas musicais, e se multiplicarmos sete
por sete obteremos 49 notas colocadas em sete oitavas.
Nós, os irmãos, reuníamo-nos na sala da meditação, sentávamos ao estilo orient al com as pernas
cruzadas e púnhamos as palmas das mãos de forma que a direita ficava sobre a esquerda.
Sentávamos em círculo no centro da sala, fechávamos os olhos e em seguida púnhamos toda a
atenção na música que certo irmão brindava ao Cosmo e a nós. Quando o artista fazia vibrar a
primeira nota, estava em dó, todos se concentravam.
17. Quando fazia vibrar a nota seguinte, em ré, a
concentração tornava-se mais profunda. Lutávamos com os diversos elementos subjetivos que
carregávamos no interior, podíamos recriminá-los e fazê-los ver a necessidade de guardarem silêncio
absoluto. Não será demais, queridos irmãos, lembrá-los de que esses elementos indesejáveis
const it uem o eu, o Ego, o mim mesmo, o si mesmo … são a seu modo ent idades diversas
personificando erros.
Quando vibrava a nota mi, entrávamos na terceira zona do subconsciente e enfrentávamos toda essa
multiplic idade de agregados psíquicos que em desordem fervilham em nosso interior, que impedem a
quietude e o silêncio da mente; nós os recriminávamos e t ratávamos de compreendê-los. Quando o
conseguíamos, entrávamos ainda mais fundo com a nota fá. É óbvio que novas lutas nos esperavam,
pois amordaçar todos esses demônios do desejo não é tão fácil. Obrigá-los a guardar silêncio e
quietude não é coisa simples, porém, com paciência o conseguíamos. Assim, prosseguíamos com cada
uma das notas da escala musical.
Em uma oitava mais elevada, continuávamos com o mesmo esforço, e assim, pouco a pouco,
enfrentando os diversos elementos infra-humanos que carregávamos em nosso interior conseguíamos
por fim amordaçá-los todos nos 49 níveis do subconsciente e a mente ficava quieta, no mais profundo
silêncio. Esse era o momento em que a Essência, a Alma, aquilo que ternos de mais puro, escapava
para experimentar o Real. Assim, entrávamos no Vazio Iluminador. Assim, o Vazio Iluminador irrompia
em nós. Movendo-nos no Vazio Iluminador conseguíamos conhecer as leis da natureza em si mesmas
tais quais são e não corno aparentemente são.
Neste tridimensional mundo de Euclides só se conhecem causas e efeitos mecânicos, jamais as leis
naturais em si mesmas. Assim, no Vazio Iluminador, elas surgem diante de nós corno realmente são.
Nesse estado, podíamos perceber com a Essência, com os sentidos superlativos do Ser, as coisas em
si tais quais são. No mundo dos fenômenos físicos, a realidade… só percebemos a aparência das
coisas: ângulos, superfícies… nunca um corpo inteiro de forma integral. O pouco que percebemos é
fugaz. Ninguém poderia perceber a quantidade de átomos, por exemplo, que uma mesa ou uma
cadeira tem… Porém, no Vazio Iluminador percebemos as coisas em si t ais quais são… int egralmente!
Enquanto nos achávamos submersos no grande Vazio Iluminador, podíamos escutar a voz do Pai que
está em segredo. Fora de dúvida, nos achávamos num estado de arroubo que se podia denominar de
Êxtase. A personalidade ficava ali, sentada, em estado passivo, na sala de meditação. Os centros
emocional e motor integravam-se ao centro intelectual, formando um todo único e receptivo. De forma
que as ondas de tudo aquilo que vivenciávamos no Vazio Iluminador circulavam pelo Cordão de Prata
e eram recebidas pelos três centros: emocional, intelectual e motor.
Quando o Samadhi terminava, voltávamos ao interior do corpo, conservando a lembrança de tudo
aquilo que tínhamos visto e ouvido. No entanto, hei de lhes dizer que a primeira coisa que se tem de
abandonar para submergir por longo tempo no Vazio Iluminador é o medo. O eu do temor precisa ser
18. compreendido … Já sabemos que sua desintegração faz-se possível quando se suplica à Divina Mãe
Kundalini de forma veemente. Ela eliminará o eu do medo.
Um dia qualquer, não importa qual foi, achando-me no Vazio Iluminador, além da personalidade, do
eu e da individualidade, submerso nisso que se poderia chamar ―O NÃO‖, ―AQUILO‖, sent i que eu era
tudo o que foi e será. Experimentei a unidade da vida, livre em seu movimento. Era a flor, o rio que,
cristalino, corria no seu leito de pedras, cantando delícias na sua linguagem, a ave que se precipitava
nos abismos insondáveis, era o peixe que nadava deliciosamente nas águas, era a Lua, os mundos…
era tudo o que é, foi e será. Houve temor, os sent iment os do mim mesmo, do eu… Sent i que me
aniquilava, que deixava de existir corno indivíduo, que era tudo menos um indivíduo, que o mim
mesmo tendia a morrer para sempre.
Obviamente, enchi-me de indizível terror e voltei à forma física. Outros esforços permitiram-me que o
Vazio Iluminador irrompesse novamente e tornei a me sentir confundido com tudo; corno indivíduo,
corno pessoa, corno eu, tinha deixado de existir. Esse estado de consciência fazia-se cada vez mais
profundo; de tal forma que qualquer possibilidade para existir, para a existência individual, se
acabava, tendia a desaparecer definitivamente. Não pude resistir mais e volte i à forma física. Numa
terceira tentativa, tampouco pude resistir e voltei à forma. A partir de então, sei que para alguém
experimentar o Vazio Iluminador, para sentir o TAO em si mesmo, terá de eliminar o eu do temor; e
isso é indubitável.
Entre os irmãos da Ordem do Dragão Amarelo, o que mais se distinguiu foi meu amigo Chang. Hoje,
ele vive num desses ―planet as do Crist o‖, onde a nat ureza não é imperecedora e jamais muda. Há
duas naturezas: a perecedora, mutável etc., e a imperecível, a que jamais muda, imutável. Nos
planetas do Cristo existe a natureza eterna, imperecível e imutável. Chang vive num desses mundos
onde o Cristo resplandece. Libertou-se há várias idades e vive ali naquele longínquo planeta com um
grupo de irmãos que como ele também se libertaram.
Então, eu gostaria de lhes ensinar os sete segredos da Ordem do Dragão Amarelo, porém, com grande
dor me dou conta que os irmãos de todas as latitudes ainda não estão preparados para poder recebê -
los; e isso é lamentável.
Também é certo que hoje não é mais possível se utilizarem os 49 sons do aya-atapan, porque esse
instrumento já não existe mais. Muitas involuções desse instrumento ocorreram; já não possuem mais
as sete oitavas. Involuções dele são todos os instrumentos de corda: violino, guitarra, o próprio piano
etc. No entanto, é possível chegar-se à experiência do Vazio Iluminador com um sistema prático e
simples que todos os irmãos podem praticar. Vou ditar a técnica agora mesmo. Prestem atenção:
A Técnica
Sentem-se ao estilo oriental com as pernas cruzadas … Devido a que sois ocident ais, essa posição
resultará muito cansativa para vós, então sentai-vos em uma cômoda cadeira ao estilo ocidental.
Colocai a palma da mão esquerda aberta e a direita sobre a esquerda. Quero dizer, o dorso da palma
da mão direita sobre a palma da mão esquerda. Relaxai o corpo ao máximo possível.
A seguir, inalai profundamente e muito devagar. Ao inalarem, imaginai que a energia criadora sobe
pelos canais espermáticos até o cérebro. Exalai curto e rápido. Ao inalar, pronunciai o mantra HAM.
Ao exalar, pronunciai o mantra SAH. Indubitavelmente, inala-se pelo nariz e exala-se pela boca. Ao
19. inalar, vocalizai a sílaba sagrada HAM mentalmente, pois estais inalando pelo nariz. Mas, ao exalarem,
articulai a sílaba SAH de forma sonora.
O H soa sempre aspirado. Faz-se a inalação lenta e a exalação curta e rápida. Obviamente, a energia
criadora flui em todas as pessoas de dentro para fora, isto é, de forma centrífuga. Nós devemos
inverter essa ordem com objetivos de superação espiritual. Nossa energia deve fluir de forma
centrípeta, de fora para dentro.
Fora de dúvida, se inalamos devagar, lentamente, a energia criadora fluirá de forma centrípeta de fora
para dentro. Se exalarmos curto e rápido, essa energia far-se-á cada vez mais centrípeta.
Durante a prática, não se deve pensar absolutamente em nada. Os olhos ficam firmemente fechados e
em nossa mente só vibrará oHAM SAH e nada mais. À medida que se pratique, a inalação vai se
tornando mais funda e a exalação muito curta e rápida.
Os grandes mest res da medit ação chegam a t ornar a respiração pura inalação… a respiração fica
suspensa. Isto é impossível para os cientistas, porém, real para os místicos. Em tal estado, o mestre
participa do Nirvikalpa Samadhi ou Maha Samadhi e vem a irrupção do vazio Iluminador. Ele precipita-se
nesse grande vazio onde ninguém vive e onde somente se ouve a palavra do Pai que está em
segredo. Com esta prática, consegue-se a irrupção do vazio iluminador sob a condição de não se
pensar absolutamente em nada. Não se admitirá na mente pensamento algum, nenhum desejo,
nenhuma lembrança …
A mente tem de ficar completamente quieta por dentro, por fora e no centro. Aqui, o pensamento, por
insignificante que seja, é obstáculo para o Samadhi, para o êxtase. Esta ciência da meditação
combinada com a respiração produz efeitos extraordinários.
Normalmente, as pessoas padecem disso que se chama poluções noturnas. Homens e mulheres
sofrem tal situação. Têm sonhos eróticos, os eus copulam uns com os outros, a vibração passa pelo
cordão de prata até o físico e sobrevém o orgasmo com a perda da energia criadora. Isso acontece
quando a energia sexual flui de dentro para fora de forma centrífuga. Quando a energia sexual flui de
fora para dentro de forma centrípeta, as poluções noturnas terminam, o que vem em benefício da
saúde.
Bem, propicia-se o Samadhi durante a prática de meditação graças a que as energias criadoras,
fluindo de fora para dentro, impregnam a consciência e terminam por possibilitar seu abandono do
Ego e do corpo. A consciência desengarrafada do Ego, na ausência do Ego, fora do corpo físico, entra
no Vazio Iluminador e recebe o TAO. Aquele que eliminou o eu do medo, do temor, poderá
permanecer no Vazio Iluminador sem preocupação alguma.
Sentirá que seu aspecto individual vai se dissolvendo, sentirá a si mesmo vivendo na pedra, na rocha,
na longínqua estrela ou na ave canora de qualquer mundo planetário; não terá medo. Se não tiver
medo, por fim gravitará até sua origem, convertendo-se a consciência, a Essência, em uma criatura
terrivelmente divina para além do bem e do mal. Poderá pousar no Sagrado Sol Absoluto e ali, nesse
Sol, como estrela microcósmica, conhecerá todos os mistérios do universo.
20. É bom saber que o universo em si mesmo, todo o nosso sistema solar, existe na Inteligência do
Sagrado Sol Absoluto como um instante eterno. Todos os fenômenos da natureza processam-se
dentro de um instante eterno na Inteligência do Sagrado Sol Absoluto. Se tiver medo, perder-se-á o
êxtase e haverá o retorno à forma densa.
Queridos irmãos que me escutam, precisam abandonar o temor. Não basta dizer: deixarei de temer.
Há necessidade de se eliminar o eu do temor, sim … e ele é dissolvido est rit amente pelo poder da
Divina Mãe Kundalini Shakti. Primeiro temos de analisá-lo, compreendê-lo e depois invocar Devi
Kundalini, nossa Divina Mãe Cósmica particular, pedindo para que Ela desintegre o eu do temor.
Somente assim alguém consegue submergir no Vazio Iluminador de forma absoluta. Quem o conseguir
gravitará para o Sagrado Sol Absoluto e conhecerá as maravilhas do universo.
Nossos irmãos precisam, pois, praticar essa técnica de meditação tal como a demos. Não se esquecer
de que o corpo precisa ficar bem relaxado, e isso é indispensável. HAM SAH é o grande alento, HAM
SAH é a nossa alma, HAM SAH é também um mantra que transmuta as energias criadoras. A
meditação combinada com o tantrismo é formidável. HAM SAH é a chave.
Bem sabemos que a energia criadora serve para o despertar da consciência. Combinada com a
meditação, tira inquestionavelmente a consciência de dentro do elemento egoico e a submerge no
vazio iluminador. É óbvio que o vazio iluminador está além do corpo, dos afetos e da mente.
Em uma sala de meditação oriental, um monge perguntou ao Mestre: que é o vazio iluminador? Dizem
os textos que o Mestre deu-lhe um pontapé no estômago e o discípulo caiu desmaiado. Depois, o
discípulo levantou-se e abraçou o Mestre: obrigado, Mestre, experimentei o Vazio Iluminador. Absurdo,
declararão muitos, porém não é bem assim. O que acontece é que fenômenos muito especiais se
apresentam para o Vazio Iluminador.
Um pintinho está pronto para sair do ovo. Sua mãe o ajuda ou o auxilia picando também ela a casca.
O pintinho segue picando e com sua ajuda sai do ovo. Assim, quando alguém amadureceu, recebe
ajuda de sua Divina Mãe Kundalini. Fura o cascão do Ego e da personalidade e sai para experimentar o
Vazio Iluminador.
O Segredo: Meditação Combinada com o Sono
No entanto, há que se perseverar na meditação, há que se saber combinar inteligentemente a
concentração com o sono; sono e concentração misturados produzem iluminação.
Muitos esoteristas pensam que a meditação não deve de modo algum ser combinada com o sono do
corpo. Aqueles que pensam assim estão equivocados, porque a meditação sem sono arruína o
cérebro. Deve-se sempre utilizar o sono em combinação com a técnica da meditação, porém, um sono
cont rolado, um sono volunt ário, não um sono sem cont role, um sono absurdo… sono e medit ação
combinados inteligentemente.
21. Devemos montar no sono e não deixar que o sono
monte em nós. Se aprendermos a montar no sono, teremos triunfado. Se o sono monta em nós,
fracassamos. Port ant o, usar o sono; medit ação combinada com o sono… Essa técnica leva os
praticantes ao Samadhi, à experiência do Vazio Iluminador.
Há que se praticar diariamente. A que hora? No momento em que nos sintamos com ânimo para
executá-Ia e especialmente quando estivermos com sono. Se seguirem essas indicações, um dia
poderão receber o TAO, poderão experimentar a verdade.
Obviamente, há dois tipos de dialética: a dialética racional do intelecto e a dialética da consciência.
Durante o Satori, trabalha a dialética da consciência, e tudo entendemos por intuição, através de
palavras ou figuras simbólicas, na linguagem das parábolas do evangelho c ristão, na linguagem viva
da consciência superlativa do Ser. No Ser, a dialética da consciência se adianta sempre à dialética do
raciocínio.
A um monge zen foi perguntado: por que o bodidharma veio do oeste? Resposta: quem está no jardim
é o cipreste. Qualquer um diria que isso não tem concordância alguma. No entanto, tem sim. É uma
resposta que se adianta à dialética do raciocínio; sai da essência. O cipreste, a árvore da vida, está em
todas as partes, não interessa oriente ou ocidente. Este é o sentido da resposta. No vazio iluminador
se sabe tudo por experiência direta da verdade.
O estudante terá de se familiarizar com a dialética da consciência. Infelizmente, o poder formulativo
de conceitos lógicos, por mais brilhante que seja, por mais útil que seja nos aspectos da vida prática,
resulta em obstáculo para a dialética da consciência. Não quero com isso descartar o poder
formulativo dos conceitos lógicos, pois todos precisam dele no terreno dos fatos práticos da existência.
Porém, cada faculdade tem inquestionavelmente a sua órbita particular em que é útil, fora dela resulta
sem utilidade e prejudicial. Deixemos o poder formulativo de conceitos dentro de sua órbita. No
Samadhi ou no Pansamadhi da meditação devemos sempre vivenciar, captar, a dialética da
consciência. Isso é questão de experiência que o discípulo irá adquirindo à medida que pratica a
técnica da meditação.
A Impaciência
O caminho da meditação profunda implica muita paciência. Os impacientes jamais conseguirão
triunfar. Impossível vivenciar a experiência do vazio iluminador enquanto exista a impaciência em nós.
O eu da impaciência tem de ser e eliminado , depois de ter sido compreendido. Que se entenda isto
com clareza! Se assim se age, se recebe o TAO; isso é óbvio. A experiência do real jamais poderia
chegar a nós enquanto a consciência continuasse embutida no Ego. O Ego em si mesmo é tempo.
Toda essa multiplicidade de elementos fantasmagóricos que constituem o mim mesmo são um
compêndio de tempo. A experiência do vazio iluminador é sua antíte se; ele é atemporal, ele está além
22. do tempo e da mente. O tempo é toda essa multiplicidade de eus; o eu é o tempo. Assim, pois, o
tempo é subjetivo, incoerente, torpe, pesado e não tem realidade objetiva.
Quando alguém senta em uma sala de meditação ou simples ente em sua casa a fim de meditar, se
quiser praticar essa técnica deverá esquecer o conceito de tempo e viver dentro de um instante
eterno. Aqueles que se dedicam à meditação dependentes do relógio, obviamente não conseguem a
experiência do Vazio Iluminador. Se me perguntassem quantos minutos diários devem ser utilizados
na meditação, se meia hora, uma ou duas horas, não haveria resposta.
Se alguém entra em meditação e está dependente do tempo não pode experimentar o Vazio
Iluminador porque este não é do tempo. Seria algo similar a uma ave que tentasse voar e que
est ivesse amarrada por uma pat a a um pau; não poderia voar … haveria uma t rava. Para experiment ar
o vazio iluminador, temos de nos livrar de qualquer trava.
O importante é certamente experimentar a verdade e a verdade está no Vazio Iluminador. Quando a
Jesus, o grande Cabir, perguntaram o que é a verdade, o Mestre guardou profundo silêncio. Quando a
Gautama Sakiamuni fizeram a mesma pergunta, ele deu as costas e retirou-se. A verdade não pode
ser descrita, não pode ser explicada, cada um tem de experimentá-la por si próprio através da técnica
da meditação.
No vazio iluminador, experimentamos a verdade. Esse é um elemento que nos transforma
radicalmente. Há que se perseverar, há que se ser tenaz … Pode acont ecer que no princípio não se
consiga nada, porém à medida que o tempo for passando iremos sentindo que nos vamos fazendo
cada vez mais profundos. Um dia qualquer irromperá em nossa mente a experiência do vazio
iluminador.
Inquestionavelmente, o vazio iluminador em si mesmo é o santo Okidanok, o Ativo Okidanok,
onipresente, onipenetrante, onisciente, que emana de si mesmo, o Sagrado Sol Absoluto. Feliz de
quem consiga precipitar-se no vazio Iluminador , onde não vive criatura alguma, porque será
precisamente ali onde experimentará o real, a verdade. Perseverança faz-se indispensável… Há que se
trabalhar afundo diariamente até se conseguir o triunfo total. A experiência da verdade através da
meditação resulta prodigiosa. Ao se experimentar a verdade, a gente sente-se com força para
perseverar no trabalho sobre si mesmo.
Brilhantes autores falaram sobre o trabalho em si mesmo, sobre o eu, sobre o mim mesmo. Fizeram
muito bem ao falarem assim, mas esqueceram-se de uma coisa: a experiência da verdade. Enquanto
alguém não tenha experimentado o real, não se sente reconfortado e não se sente com força
suficiente para trabalhar sobre si mesmo, sobre o próprio eu. Quando alguém de verdade passou por
tal experiência mística, é diferente, nada poderá o deter em sua aspiração de libertação. Trabalhará
incansavelmente sobre si mesmo para conseguir de verdade uma mudança radical, total e definitiva.
Agora, meus queridos amigos, vocês compreenderão por que as salas de meditação são
indispensáveis. Francamente, sinto tristeza ao ver que, apesar de tanto haver escrito
sobre a meditação em diferentes Mensagens de Natal em anos anteriores, ainda não há
salas de meditação nos países centro e sul-americanos, quando já deveriam existir.
O que se passou? Existe indolência. Por quê? Por falta de compreensão! Faz-se necessário entender! O
pobre animal intelectual equivocadamente chamado homem precisa de alento, precisa de algo que o
anime na lut a, est ímulo para o t rabalho sobre si mesmo… Sei que o pobre animal int elect ual é dé bil
por natureza e encontra-se numa situação completamente desvantajosa. O Ego é demasiadamente
forte e a personalidade terrivelmente débil. Como deixá-lo se assim apenas consegue caminhar? Ele
23. precisa de algo que o anime no trabalho, precisa de um apoio íntimo. Isso só se torna possível através
da meditação.
Não quero dizer que todos de uma só ceifada irão experimentar o Vazio Iluminador. Obviamente, se
chegará a essa experiência através de diferentes graus. O devoto entenderá cada vez mais o impulso
íntimo do Ser e terá diversas vivências mais ou menos lúcidas. Dia chegará em que terá a melhor das
vivências: a experiência direta da grande realidade; então receberá o TAO.
Todos aqueles que me escutam devem pesar bem minhas palavras. Reflitam, não basta simplesmente
ouvir. Há que se saber escutar, o que é diferente. Porém, o que escuta a palavra e não a faz – diz o
apóstolo Santiago na Epístola Universal – se parece com o homem que se olha no espelho e depois dá
as costas e se vai.
Há que se viver a palavra dentro de si próprio. Não basta que me escutem. É necessário que se
converta esse ensinamento em carne, sangue e vida, se é que se pretende a transformação radical.
Há que se perseverar! Até aqui, minhas palavras.
Paz Inverencial
Os 5 centros e suas disfunções
A questão do funcionamento equivocado dos Centros é um tema que exige um estudo de toda a vida,
at ravés da observação de ―si mesmo‖ em ação e do exame rigoroso dos sonhos.
Não é possível chegarem, num instante, à compreensão dos centros. Necessitamos de infinita
paciência para compreender suas formas incorretas de trabalhar.
Toda a vida se desenvolve em razão dos Centros e é controlada por eles. Nossos pensamentos,
sentimentos, esperanças, temores, amores, ódios, ações, sensações, prazeres, satisfações, frustrações
etc. encontram-se nos Centros.
O descobrimento de algum elemento inumano em qualquer um dos Centros deve ser motivo mais do
que suficiente para trabalhá-lo esotericamente.
É necessário compreender o que é a mente e o que são o sentimento e o sentimentalismo. Se
estudarmos o Ser cuidadosamente, veremos que a mente não é o Ser. Na Teosofia fala-se muito do
corpo Mmntal e as diversas escolas de pensamento o citam. Não queremos com isso dizer que todos
os ―humanoides‖ já possuam o veículo mental. Haverá manas, como se diz em sânscrito, ou seja,
substância mental, depositada em cada um de nós, porém, isso não é possuir realmente o veículo da
mente.
Em todo caso, a mente, se é que o ser humano já possui tal veículo ou que está começando a criá-lo,
e mesmo que ainda não o tenha, não é mais que um instrumento de manifestação, mas não é o Ser.
O sentimento tampouco é o Ser. No passado, senti-me inclinado a crer que o sentimento, em si
mesmo, correspondia ao Ser.
Mais tarde, depois de severas análises, vi-me na necessidade de retificar tal conceito. Obviamente, o
sentimento advém do corpo astral nos seres humanos. Poderiam objetar-me dizendo que nem todos
possuem este precioso veículo kedsjano e nisso estamos de acordo, mas existe a emoção, a
substância astral correspondente em cada um de nós.
24. De fato, quer tenhamos o veículo sideral quer não, surge evidentemente isso que se chama
sentimento. Em seu aspecto negativo, o sentimentalismo nos converte em entes demasiadamente
negativos, mas o sent imento tampouco é o Ser, pode pertencer ao centro emocional, porém não é o
Ser.
A mente tem o seu Centro (o Centro Intelectual), mas não é o Ser. O Centro da Mente, o Intelectual,
está localizado no cérebro – isto é obvio –, porém não é o Ser. O sentimento corresponde ao Centro
Emocional, localiza-se na região do plexo solar e abarca os centros nervosos simpáticos e o coração,
porém não é o Ser.
O Ser é o Ser, e a razão do ser do Ser é o mesmo Ser…
Por que temos de nos deixar levar pelos Centros da máquina? Por que permitimos que o Centro
Intelectual ou o Emocional nos controlem? Por que temos de ser escravos desta maquinaria? Devemos
aprender a controlar todos os Centros da máquina, devemos nos converter em seus senhores.
Há cinco Centros na máquina, e isto é óbvio: o Intelectual, primeiro; o Emocional,
segundo; o Motor, terceiro; o Instintivo, quarto; e o Sexual, quinto.
Mas, os Centros da máquina não são o Ser; podem estar a serviço do Ser, porém não são o Ser.
Assim, pois, nem a mente nem o sentimento são o Ser.
Por que sofrem os seres humanos? Porque permitem que o pensamento e o sentimento intervenham
nas diversas circunstâncias da vida. Se nos insultam, reagimos de imediato, se ferem nosso amor
próprio, sofremos e até nos encolerizamos.
Quando contemplamos todo o panorama da vida, podemos evidenciar claramente que temos sido,
diríamos, como pedaços de madeira no oceano, graças precisamente a que temos permitido que a
mente e o sentimento se intrometam nas diversas circunstâncias da existência.
Não temos dado oportunidade à Essência, ao Ser, para que se expresse através de nós. Temos
sempre tentado resolver as coisas por nossa conta, reagimos ante qualquer palavra dura, qualquer
problema ou qualquer dificuldade. Sentimos-no feridos quando alguém nos fere, ou contentes quando
alguém nos agrada.
Temos sido, dissemos, como pedaços de madeira entre as embravecidas ondas do grande oceano, não
temos sido senhores de nós mesmos.
Por que nos preocupamos? Pergunto a mim mesmo e pergunto a vocês. Por causa do s ―problemas‖,
me diriam. A preocupação, meus caros irmãos, é um hábito de muito mau gosto, de nada serve, nada
25. resolve. Uma pessoa tem de aprender a viver de instante em instante, de momento ao momento. Por
que haverá alguém de se preocupar?
Assim, não devemos permitir que a mente e os sentimento se intrometam nas diversas circunstâncias
da vida. A personalidade humana deve tornar-se passiva, tranquila. Isto implica, de fato, uma
tremenda atividade da consciência, isso significa aprender a viver conscientemente, isso signif ica
dispor a base para o despertar.
Para Saber Mais:
Disfunções no trabalho do centro intelectual
Disfunções no trabalho do centro emocional
Disfunções no trabalho do centro motor
Disfunções no trabalho do centro instintivo
Disfunções no trabalho do centro sexual
Como acessar o centro emocional superior
Disfunções no trabalho do centro
intelectual
―É lament ável que, por falt a de sabedoria, os seres humanos estejam fabricando nos cinco cilindros da
máquina orgânica inumeráveis Eus-Demônios que roubam parte de sua consciência e de suas vidas.‖
Se estudarmos judiciosamente o porquê do trabalho equivocado dos Centros, encontramos a resposta
nos múltiplos eus-defeitos que se encontram ali e os controlam. No que se refere ao Centro
Intelectual, vemos que os agregados psíquicos aproveitam os conhecimentos adquiridos para
autoafirmar e fortalecer-se. Quando algum conhecimento não é submetido à meditação profunda,
então o Eu da psicologia utiliza essas informações, originando, consequentemente, uma forma muito
peculiar de intelectualismo.
Os conhecimentos não prejudicam ninguém, mas quando são capturados pelo Ego, produzem
consequências por si só bastante graves, porque o Eu se torna mais astuto, cauteloso e formula os
piores crimes, busca maneiras de explorar o homem pelo homem, destrói as diversas manifestações
científicas, artísticas, filosóficas e religiosas.
O Eu de que a Psicologia Profunda fala, armado de conhecimentos intelectuais, sabota os valores que
sempre têm sustentado a humanidade, trata de tirar os valores espirituais do ser humano, destrói a
obra dos grandes homens.
O intelectualismo é o polo oposto da Inteligência e é muito diferente da Intelecção Iluminada. O
intelectualismo é uma mescla de Eu Psicológico com a informação adquirida através dos sentidos
externos. A Inteligência é um atributo do Ser, é uma faculdade da Consciência Superlativa do Ser.
A humanidade consciente trabalha com a inteligência, a humanidade mecânica e tenebrosa consegue
seus níveis de prestígio social, político e econômico, trabalhando com a astúcia intelectual, trabalhando
com a parte mecânica do Centro Intelectual, ou seja, com a pior parte de si mesma.
26. Em realidade, nas atuais condições o ser humano não é um verdadeiro indivíduo pensante, não tem
mente individual. Do Centro Intelectual surtem diversos pensamentos que provêm não de um Eu
permanente, como supõem os ignorantes ilustrados, mas dos diferentes Eus em cada um de nós.
No entanto, quando pensa, o homem crê firmemente que em si me smo e por si mesmo está
pensando. O pobre mamífero intelectual não quer se dar conta de que os múltiplos pensamentos que
passam por seu entendimento têm sua origem nos distintos Eus que leva dentro de si.
Um trabalho sério e continuado sobre o Centro Intelectual inclui a não identificação com tal ou qual
pensamento negativo e prejudicial, porque todos os pensamentos desse tipo provêm deste ou daquele
Eu que, em um momento dado, utiliza abusivamente nosso Centro Intelectual.
Vista essa questão desse ângulo pluralizado de Pensadores e Pensamentos, o que ocorre é que cada
um dos Eus que carregamos em nossa psique é de fato um pensador diferente. Não obstante, cada
um desses eus-pensadores, apesar de constituir só uma parte, se crê o todo em um momento dado.
Assim, por exemplo, quando surge em nós um pensamento de ódio contra determinada pessoa,
cremos que a totalidade de nós está odiando, com o que não só nos autonegamos, senão que ainda
fortalecemos o Eu autor do correspondente pensamento negativo através dos processos de
identificações.
Obviamente, quem não vive em estado de alerta novidade, em estado de percepção alerta, isto é,
quem não observa os processos de seu Cent ro Intelect ual e ―pensa que est á pensando‖, se ident ifica
facilmente com qualquer pensamento negat ivo. Se aceit armos est es pensament os, estes ―eus-pensadores‖
que num moment o qualquer cont rolam nosso Cent ro Int elect ual seremos ent ão,
incapazes de nos liberar de seus resultados.
Não devemos nunca esquecer que esses Eus negativos e briguentos se apoderam facilmente dos
conhecimentos que não tenham sido devidamente compreendidos e dos conceitos adquiridos por
imit ação mecânica, ou seja, se apoderam dos ―rolos ment ais‖ armazenados em nosso Cent ro
Intelectual, originando correntes mentais nocivas e prejudiciais.
Quando uma informação foi devidamente compreendida, não apenas no nível intelectual, mas também
em todos os departamentos da mente, passa a formar parte da Essência ou Consciência, e então o Ser
utiliza essa sabedoria para determinar circunstâncias no mundo físico.
Segundo a Gnose, eliminado o Ego deixamos de ser vítimas das circunstâncias e da maldade do
próximo e nos advém a Intelecção Iluminada, que é a mesma Razão Objetiva com Intuição. Com essa
poderosa chave em nossa mente, poderíamos abrir, sem temor algum, a porta que conduz aos
Mundos Superiores e investigar os Mistérios da Vida e da Morte.
Daí a importância de descobrir o Ego em ação porque, no que se refere ao Centro Intelectual, quando
a pessoa já aprendeu a viver em estado de alerta, os eus-pensadores não podem enganá-la, pois
27. compreende que uma parte de si mesma quer levá-la, por exemplo, ao adultério, ao orgulho místico,
aos ciúmes, ou pretende afastá-la dos ensinamentos gnósticos.
Inquestionavelmente, quando uma pessoa observa, compreende e a seguir elimina o Eu a que se
refere a Psicologia Experimental e Revolucionária, cessam os autosenganos, termina o trabalho
equivocado dos Centros.
Disfunções no trabalho do centro
emocional
―Como poderia exist ir em nós o real sent imento de nosso verdadeiro Ser quando esses Eus estão
sentindo e pensando por nós? O mais grave desta tragédia é que a pessoa pensa que está pensando,
sente que está sentindo, quando é outro que em dado momento pensa com o nosso martirizado
cérebro e sente com nosso dolorido coração.
Infelizes de nós: quantas vezes cremos estar amando e o que acontece é que outro dentro de nós
mesmos, cheio de luxúria, utiliza o centro do coração! Somos uns infelizes, confundimos a paixão
animal com o amor e, entretanto, é outro dent ro de nós mesmos, dentro de nossa personalidade que
passa por t ais confusões!‖
A transformação do Centro Emocional Inferior está intimamente relacionada com a não -expressão de
emoções negativas. Quando cometemos o erro de esquecer de nós mesmos e nos ident ificamos com o
mundo dos sentido externos, novos eus vêm à existência e se fortalecem os que já vivem em nosso
espaço psicológico.
No Plexo Solar ou Centro Emocional, sabiamente colocado pela Natureza na região do umbigo, os
―agregados psíquicos‖ se expressam sentimentalmente, quase sempre com um sentimentalismo
mórbido que a nada conduz.
Concretamente, as emoções negativas têm sua causa-raiz nas associações mecânicas e na
identificação consigo mesmo e com os demais.
O animal intelectual olha a vida através das informações armazenadas nos Centros, e, quando um
evento exterior não coincide com determinada informação, o resultado é uma emoção negativa. As
ideias falsas que temos sobre nós mesmos provocam sempre emoções inferiores.
Quando alguém se identifica com essas falsas ideias, então ama demasiado a si mesmo, se
autoconsidera e pensa que sempre tem se portado bem com fulano, com beltrano, com a mulher ou o
marido, com seus filhos, e supõe que ninguém tem sabido apreciá-lo. Ou seja, a emoção negativa da
autoconsideração conduz de maneira inevitável à autocomiseração.
É claro que a falsa educação, somada à pobreza espiritual, criou no animal intelectual formas
estereotipadas de reagir, maneiras equivocadas de pensar e de sentir, mecanismos que se manifestam
como pensamentos negativos e emoções inferiores.
A psicologia gnóstica ensina o método exato para transformar ou purificar o Centro Emocional e, a
este respeit o, assinala: ―É necessário aprender a ver o pondo de vist a alheio, precisamos aprender a
nos colocar no lugar dos outros, é necessário aprender a receber com agrado as manifestações
desagradáveis de nossos semelhantes‖.
28. A presença de um sentimento negativo não deve ser condenada nem justificada, mas auto -observada
em um at o de ―recordação de si‖. Quando fizermos isso, podemos então conhecer nossos estados
equivocados de consciência.
A energia conscient e, que se acumula com cada ato de ―recordação de si‖, crist aliza -se finalmente
num Centro Permanente de Consciência, capacitando-nos a receber as influências do Ser através dos
Centros Superiores (Intelectual e Emocional).
Mas se vivemos lamentando o perdido, chorando pelo que desprezamos, recordando os velhos
tropeços e calamidades, sentindo piedade por nós mesmos, manifestando um amor-próprio
exagerado, nos preocupando com o que os outros possam pensar de nós, nada poderá crescer em
nosso interior, nunca podermos passar a um Nível Superior do Ser.
Na lut a cont ra essas fraquezas, um preceit o deve ser urgentement e posto em prát ica: ―Se queremos
nos modificar radicalment e, devemos sacrificar nossos próprios sofriment os‖.
Estabeleçamos uma exata diferenciação entre sofrimentos mecânicos e padecimentos voluntários. Os
sofrimentos mecânicos apresentam-se por causa de nossa consciência adormecida, por nossa própria
culpa, graças a nossos erros e defeitos psicológicos. Os padecimentos voluntários são aqueles que o
aspirante gnóstico impõe a si mesmo, para poder aniquilar o Ego animal, para alcançar a Alta Iniciação
e ―perder-se no Ser‖.
As pessoas que trabalharam muito na vida sem obter o que desejam, aqueles que sofreram muito e
que obviamente se sentem enganados, os que pensam que a vida lhes deve aquilo que nunca foram
capazes de conseguir, normalmente sentem uma tristeza interior, uma sensação de monotonia e téd io
espantosos, um cansaço íntimo ou frustração em cujo redor se amontoam os pensamentos.
O sentimento de que nos devem honras e satisfações, a dor que sentimos pelos males que outros nos
causaram etc., detêm todo o progresso interior da Alma. Os que são incapazes de sacrificar seus
próprios sofrimentos criam diariamente Eus muitos perversos, Eus ressentidos, Eus que odeiam e
estão muito perto da maldição. Pessoas assim, incapazes de sacrificar os sofrimentos mecânicos, estão
de fato ―mort as‖ para o t rabalho esotérico, fecham o caminho para Autorrealização do Ser.
Em nossa tão cacarejada civilização moderna, a humanidade inteira vive identificada com as emoções
inferiores, a ponto de não poder existir sem elas. As emoções inferiores constituem-se hoje numa
enfermidade terrível e difícil de curar. Por isso, o aspirante gnóstico não deve admitir sentimentos de
vingança, ressentimento, ansiedades pelos males que outros lhe tenham causado ou emoções
negativas de violência, inveja, ciúmes, medo, desconfiança de si mesmo e dos demais etc.
29. Só assim, sacrif icando nossos próprios sofrimentos, poderemos conseguir o objetivo fundamental dos
estudos gnóstico, isto é, converter-nos em seres diferentes.
Disfunções no trabalho do centro
motor
―T ransformar reações mecânicas é possível mediante a confrontação lógica e a Autorrealização Íntima
do Ser. É evidente que as pessoas reagem mecanicamente diante das diversas circunstâncias da vida.
Pobres pessoas, costumam sempre se converter em vítimas! Quando alguém as adula, sorriem, e
quando as humilha, sofrem; insultam se são insultadas, ferem se são feridas. Nunca são livres, seus
semelhantes têm poder para levá-las da alegria à t rist eza, da esperança ao desespero.‖ (Samael Aun
Weor, Psicologia Revolucionária)
Quando uma pessoa estuda a si mesma sabe muito bem que o ponto de gravidade do Centro Motor
está situado na parte superior da espinha dorsal e conhece também a notória influência deste Centro
sobre todo o organismo.
Para trabalhar seriamente sobre o Centro Motor e corrigir seu mau funcionamento, é necessário
exercitar o sentido da auto-observação psicológica, colocando a atenção dinâmica ou voluntária em
todas as atividades relacionadas a este Centro. As atividades do Centro Motor são as seguintes:
. A imitação mecânica.
. A criação de autoimagens, com a cumplicidade da fantasia (a infraimaginação
e o sonho).
. Os hábitos.
. As tensões musculares desnecessárias, os movimentos inconscientes, as ações
automáticas.
. A conversação insubstancial de fala ambígua, o palavreado inútil, o ―falar por
falar‖ et c.
Devemos entender, em princípio, que os ―humanoides int elect uais‖ nada podem fazer, t udo nos
acontece, tal como quando chove, troveja ou relampeja. O animal intelectual é uma máquina, porém,
uma máquina muito especial, porque pode deixar de sê-lo, se a isso se propõe e se conhece o método
exato.
Assim, a primeira coisa que o estudante deve compreender e eliminar é a sua própria mecanicidade,
se é que realmente almeja o despertar da Consciência.
30. Todas as nossas ações são
completamente mecânicas. Isto ocorre por que o Ego se apodera do Centro Motor para nos obrigar a
realizar movimentos de todo tipo, convertendo-nos em simples marionetes, em míseros bonecos
acionados por diferente Eus. Entretanto, com o auxílio do terceiro estado de Consciência – que é o da
Íntima Recordação de Si Mesmo –, podemos ir eliminando uma a uma as possibilidades de
mecanicidade em todas as atividades do Centro Motor.
Personalidade Mecânica ou Falsa Personalidade, que pertence ao inframundo das 96 leis, é formada
precisamente por todas as coisas que adquirimos ou aprendemos durante a vida, ou seja, modos de
pensar, sentir e atuar meramente mecânico.
Sem sombra de dúvida, o homem-máquina, o robô-humanoide, perde desde criança essa faculdade
conhecida como Percepção Instintiva das Verdades Cósmicas, e fica sujeito, graças a uma educação
equivocada, a atuar em razão dos múltiplos eventos exteriores e de choques acidentais que originam
em seu interior determinadas mudanças, quase sempre errôneas ou não coincidentes com o
acontecimento em questão.
Os Eus que desde cedo assumem o controle dos Centros da máquina orgânica vêm à existência por
causa da pressão dos dramas, tragédias e comédias que, quer queira quer não, o animal intelectual,
acontecem na escola da vida.
Por culpa de nossa própria mecanicidade, a Essência perdeu suas possibilidades de manifestações, já
que toda forma de ação consciente foi substituída pelo automatismo, a materialidade grosseira e a
ignorância do que realmente somos. O Eu a que se refere a psicologia gnóstica, ao não transformar as
impressões, desenha novas autoimagens, nova série de hábitos, costumes, movimentos, ilusões,
palavras etc., que finalmente servem para nos converter em autômatos com a consciência
profundamente adormecida.
Quando uma impressão entra na máquina orgânica sem ser transformada, é imediatamente
interceptada pela personalidade mecânica e, mediante certos dispositivos, enviada a lugares ou
Centros equivocados, prejudicando o funcionamento normal dos Centros e adormecendo ainda mais a
Consciência.
Obviamente, quando uma impressão é captada sem a intervenção do terceiro estado de Consciência,
ou seja, quando a pessoa está em estado de identificação, os diversos elementos psicológicos movem-se
sem controle algum, reagindo mecanicamente. A auto-observação permite que a luz da Consciência
ilumine esses aspectos mecânicos de si mesmo, tendo como resultado o Autoconhecimento.
As primeiras tentativas de auto-observação do Centro Motor encontram um sério obstáculo nos
automatismo inconsciente, especialmente nos hábitos e costumes ligados à Falsa Personalidade.
31. Certamente, nunca é tarefa fácil perder toda identificação com os acontecimentos de nossa própria
vida. No entanto, se queremos corrigir o trabalho equivocado do Centro Motor, devemos nos despojar
de certar atuações mecânicas que comumente adotamos por imitação, mas que são na realidade
inúteis e prejudiciais.
A tendência a imitar os gestos e atitudes dos outros é uma característica muito marcante no animal
intelectual equivocadamente chamado Homem.
Os esportes violentos (boxe, futebol, levantamento de peso, caratê etc.) constituem-se num atentado
contra o Centro Motor, pois esgotam os valores energéticos que a Natureza colocou nesse cilindro.
Note-se, entretanto, como se têm massificado esses esportes brutais, graças precisamente à imitação.
Tampouco escapam do derrame de energia motora os artistas de cinema e da tevê, os fanáticos de
todos os esportes, os que abusam do trabalho físico, os que se deixam dominar pela ira corporal e
pela cólera ou ira da língua, os que não podem deixar de falar nem um só momento, os que vivem sob
tensões desnecessárias etc.
A luta contra o automatismo só pode ter sucesso com a ajuda da atenção consciente, plena, natural,
espontânea, ante cada movimento que realizamos. Porém, o controle definitivo sobre as infinitas
possibilidades desse Centro somente pode ser adquirido com a aniquilação total do Eu psicológico.
As práticas gnósticas, a vocalização, meditação e oração conscientes colocam o Centro Motor em plena
harmonia com o Infinito, obtendo-se então estados de relaxamento voluntário que ajudam a equilibrá-lo.
Finalmente, na vida diária é necessário aprender a relaxar conscientemente o corpo físico, tratando de
recordar-se de si mesmo, assim com aprender a não gritar, a não gesticular, tudo com o propósito de
se autoconhecer e de economizar energia motora
Disfunções no trabalho do centro
instintivo
―O corpo planet ário ou corpo físico às vezes se encont ra doente, às vezes são e assim sucessivamente.
Cremos sempre ter algum conhecimento de nosso corpo físico, mas, na realidade, nem os melhores
cientistas do mundo sabem muita coisa sobre o corpo de carne e osso. Não há dúvida de que o corpo
físico, dado sua tremenda complicada organização, está muito além de nossa compreensão.
Pode acontecer o caso concreto de que estejamos equivocadamente relacionados com o corpo físico e,
em consequência disso, ficamos doentes. Quando uma pessoa se dá o ‗choque da recordação de si‘,
produz-se realmente uma mudança milagrosa em todo o trabalho do corpo, de modo que as células
recebem um alimento diferente‖.
O centro de gravidade deste cilindro encontra-se na parte inferior da espinha dorsal, entretanto, sua
influência abarca todo o organismo humano.
As funções específicas do Centro Instintivo não devem ser confundidas com as do Centro Motor, pois
são diferentes, mesmo quando, conjuntamente com o Centro Sexual, estão destinadas a trabalhar
coordenada e harmoniosamente. Por isso, no Gnosticismo Universal, fala-se dos TRÊS CÉREBROS, a
saber: Cérebro intelectual, Cérebro Emocional e Cérebro Motor-Instintivo-Sexual.
32. Deve-se ter em conta, no entanto, que as funções motrizes são adquiridas, devem ser aprendidas, ao
passo que as funções instintivas são inatas. As funções do Centro Instintivo são: a respiração,
circulação sanguínea, a digestão e, em geral, todo trabalho interno do organismo, além dos reflexos,
que também pertencem a ele.
O instinto sexual, o instinto de conservação da vida e outras funções instintivas normais estão
lamentavelmente adulteradas. O Centro Instintivo trabalha de forma independente e possui, em si
mesmo, as condições necessárias para enfrentar a vida.
A Consciência deveria manejar as funções instintivas, pois
tem poder para fazê-lo, porém, nas at uais condições do ―humanoide‖, essas funções realizam-se sem
a intervenção da Vontade e da Consciência. Convém assinalar que toda enfermidade física é
provocada pelo trabalho equivocado em todos os Centros, pelo domínio que sobre eles exerce o Eu da
psicologia experimental.
Os impactos do Eu adoecem o Corpo Vital e o danificam, com repercussão imediata em todos os
Centros, muito particularmente no Instintivo.
À medida que esse e todos os Centros vão ficando a serviço da Essência, toda possibilidade de
enfermidade desaparecerá. Trabalhar esotericamente sobre o Centro Instintivo implica auto -observar
as sensações, questão esta de suma importância, dado que as impressões chegam até nós pela via
dos cinco sentidos.
Ao Centro Instintivo corresponde o papel principal na ciência da transformação das impressões. Em
outras palavras, o trabalho equivocado dos Centros não pode ser corrigido se não se estudam, se
compreendem e eliminam as atividades errôneas do Centro Instintivo, o que de fato exige um saber
adequado e um método que permita seu desenvolvimento harmônico.
Nos momentos de inconsciência total, as funções normais do Centro Instintivo entram num processo
involutivo, descendente, infranormal, e as impressões que se recebem do mundo exterior não são
transformadas. Ao tratar de se adaptar às condições desfavoráveis para a vida, este Centro traz à
existência alguns Eus infra-instintivos, terrivelmente negativos.
O estudante gnóstico que almeja estabelecer o equilíbrio deste Centro deverá trabalhar na e liminação
de certas formas bestiais, infra-humanas e infraconscientes, como a brutalidade instintiva, os instintos
criminosos, o ódio, a luxúria, as psicopatias etc.
Qualquer ego pode ocasionar graves danos em algum dos cilindros, porém, os que provocam
explosões difíceis de cont rolar são precisamente os ―agregados‖ que se sit uam no Cent ro Inst int ivo, o
qual é 30 mil vezes mais rápido que o Centro Intelectual.
33. Os eus instintivos são a representação real da parte animalesca de cada um de nós, vale dizer, são
entidades que se desenvolvem no estado de Eikasia, ou sono absoluto da Consciência. Por isso, os
sonhos relacionados com este Centro são demasiado confusos, quase impossíveis de decifrar. Algumas
dessas entidades ou eus provocam, ao se manifestarem, os crimes mais espantosos: estupros, paixões
sangrentas etc.
Tais defeitos psicológicos, que tergiversam os instintos normais do ser humano, têm sua origem
no Órgão Kundartiguador, inserido precisamente no Centro Instintivo. Resta dizer que o estudo da
função instintiva, assim como o dos outros Centros, escapa sempre às análises normais do
racionalismo especulativo e aos métodos intelectuais da psicologia ocidental. Nunca devemos
esquecer, neste sentido, que o autoconhecimento, ou autognose, é um atributo da Consciência
Superlativa do Ser.
Num passado remoto, a humanidade possuía a Razão Objetica, elaborava seus conceitos com os
dados da Consciência, que, por sua vez, utilizava um Centro Instintivo absolutamente perfeito. Então,
não existia o Ego, e o Ser percebia o mundo e seus fenômenos através de uma Consciência iluminada
e desperta.
Restituir essa pureza original é o objetivo do trabalho sobre os cinco Centros da máquina orgânica,
muito especialmente do Instintivo. A degeneração dos cinco sentidos, somada ao fato de que o animal
intelectual elabora seus conceitos a partir das percepções externas, explica por que foram adulteradas
as diferentes manifestações da Ciência, da Arte, da Filosofia e da Religião.
O SENTIDO DE NOVIDADE, a CAPACIDADE DE ASSOMBRO, o OLHAR tudo de uma maneira nova, ou
seja, em estado de PERCEPÇÃO-ALERTA, é um auxílio extraordinário para a percepção correta do
mundo físico.
Obviamente, quando aprendemos a olhar a vida sem nenhum tipo de associações, as impressões são
transformadas e atingem diretamente a Consciência. O trabalho correto sobre o Centro Instintivo
consiste, então, em capturar as impressões sem traduzi-las. Há que aprender a ver, degustar, ouvir,
cheirar e apalpar em est ado de profunda concent ração, em est ado de ―Recordação de S i‖, o que
somente é possível observando o ponto por onde entram as impressões e utilizando, como já
dissemos, o Primeiro Choque Consciente.
A ação do Ego através do Centro Instintivo se dá mediante nas sensações e a satisfações dos desejos.
Primeiro vem a sensação, ou seja, o impacto do mundo externo através dos cinco sentidos. A seguir
vem o desejo, produzido pela identificação do sujeito com o objeto. O eu pluralizado busca sempre
aquelas sensações que lhe possam dar a tão almejada satisfação. O Ego deseja riquezas, poder luxo.
O Ego busca, sobretudo, sensações e satisfações instintivo-sexuais.
Quando uma pessoa aprende a se dividir entre observador e observado, pode então conhecer a causa
dos desejos.
Para autocomprazer-se, o Ego busca sensações cada vez mais fortes: drogas, paraquedismo, corridas
de automóveis etc., o que sem dúvida o fortalece terrivelmente e degenera ainda mais o Centro
Instintivo. O estudante gnóstico deve autoexplorar seu próprio Ego, a fim de compreender o que são
os desejos e as vontades enfrascados nos Eus.
Essas vontades nos obrigam a satisfazer os desejos, convertendo-nos em criaturas impotentes, fracas,
miseráveis, incapazes de se sobrepor às circunstâncias.
Por outra parte, as condições inadequadas e desumanas nas quais se devolve a vida moderna, os
alimentos artificiais e contaminados com produtos químicos, o empilhamento nas grandes metrópoles,