O documento descreve a história e conceitos da psicoterapia breve. Começou com Freud propondo tratamentos mais curtos e foi desenvolvida por Ferenczi, com influências inglesa e argentina. A psicoterapia breve usa técnicas focais para modificar sintomas em um prazo limitado, sem mudar a estrutura da personalidade.
O documento resume um livro sobre Freud e a psicanálise. Ele descreve como Freud desenvolveu a psicanálise como um novo campo de saber ao formular a existência do inconsciente e como isso colocou novos problemas para a filosofia e psicologia da época. Também discute como Freud desenvolveu conceitos como recalque e defesa para entender distúrbios mentais como histeria.
O documento resume a segunda aula de um curso de formação em psicanálise. Apresenta o caso Anna O, que foi fundamental para o desenvolvimento da psicanálise, e descreve as primeiras teorias de Freud sobre a estrutura da mente, incluindo a teoria topográfica do aparelho psíquico dividido em consciente, pré-consciente e inconsciente.
Este documento apresenta uma introdução à acupuntura chinesa tradicional, descrevendo sua origem e desenvolvimento ao longo da história da China, desde a Idade da Pedra até a atualidade. Inclui também uma breve discussão sobre os principais documentos históricos relacionados à acupuntura.
1) O documento apresenta uma revisão não sistemática da literatura sobre o uso da acupuntura no tratamento de transtornos psiquiátricos.
2) Aborda o panorama histórico da psiquiatria na China, os mecanismos de ação da acupuntura e estudos sobre dependência química, transtornos do humor, ansiedade e esquizofrenia.
3) Conclui que embora existam evidências positivas, a qualidade metodológica dos estudos chineses é limitada e mais pesquisas são
1. Freud iniciou sua pesquisa psicanalítica ao investigar casos de histeria que não apresentavam lesões físicas. 2. Seu trabalho com Anna O. o levou a concluir que os sintomas neuróticos estavam relacionados a eventos esquecidos do passado. 3. Após estudar com Charcot, Freud passou a adotar uma perspectiva psicológica para a histeria, enfatizando seus aspectos emocionais e não apenas físicos.
Sigmund Freud nasceu em 1856 na Morávia e mudou-se para Viena aos 4 anos, onde viveu até 1938. Seus estudos sobre a histeria o levaram a desenvolver a psicanálise, uma terapia e teoria que enfatiza processos inconscientes. A psicanálise tornou-se influente e parte da cultura ocidental, mesmo após Freud se exilar em Londres para fugir dos nazistas.
Este capítulo descreve como a medicina mental e a medicina orgânica desenvolveram conceitos semelhantes de doença, baseados em dois postulados: 1) que a doença é uma essência manifestada por sintomas e 2) que a doença é como uma espécie natural. No entanto, essas abordagens não capturam a unidade psicossomática do ser humano. Novos métodos emergiram para considerar a doença como uma reação global do indivíduo em vez de uma entidade separada.
O documento resume um livro sobre Freud e a psicanálise. Ele descreve como Freud desenvolveu a psicanálise como um novo campo de saber ao formular a existência do inconsciente e como isso colocou novos problemas para a filosofia e psicologia da época. Também discute como Freud desenvolveu conceitos como recalque e defesa para entender distúrbios mentais como histeria.
O documento resume a segunda aula de um curso de formação em psicanálise. Apresenta o caso Anna O, que foi fundamental para o desenvolvimento da psicanálise, e descreve as primeiras teorias de Freud sobre a estrutura da mente, incluindo a teoria topográfica do aparelho psíquico dividido em consciente, pré-consciente e inconsciente.
Este documento apresenta uma introdução à acupuntura chinesa tradicional, descrevendo sua origem e desenvolvimento ao longo da história da China, desde a Idade da Pedra até a atualidade. Inclui também uma breve discussão sobre os principais documentos históricos relacionados à acupuntura.
1) O documento apresenta uma revisão não sistemática da literatura sobre o uso da acupuntura no tratamento de transtornos psiquiátricos.
2) Aborda o panorama histórico da psiquiatria na China, os mecanismos de ação da acupuntura e estudos sobre dependência química, transtornos do humor, ansiedade e esquizofrenia.
3) Conclui que embora existam evidências positivas, a qualidade metodológica dos estudos chineses é limitada e mais pesquisas são
1. Freud iniciou sua pesquisa psicanalítica ao investigar casos de histeria que não apresentavam lesões físicas. 2. Seu trabalho com Anna O. o levou a concluir que os sintomas neuróticos estavam relacionados a eventos esquecidos do passado. 3. Após estudar com Charcot, Freud passou a adotar uma perspectiva psicológica para a histeria, enfatizando seus aspectos emocionais e não apenas físicos.
Sigmund Freud nasceu em 1856 na Morávia e mudou-se para Viena aos 4 anos, onde viveu até 1938. Seus estudos sobre a histeria o levaram a desenvolver a psicanálise, uma terapia e teoria que enfatiza processos inconscientes. A psicanálise tornou-se influente e parte da cultura ocidental, mesmo após Freud se exilar em Londres para fugir dos nazistas.
Este capítulo descreve como a medicina mental e a medicina orgânica desenvolveram conceitos semelhantes de doença, baseados em dois postulados: 1) que a doença é uma essência manifestada por sintomas e 2) que a doença é como uma espécie natural. No entanto, essas abordagens não capturam a unidade psicossomática do ser humano. Novos métodos emergiram para considerar a doença como uma reação global do indivíduo em vez de uma entidade separada.
Sigmund Freud nasceu na Morávia em 1856 e se mudou para Viena aos 4 anos. Estudou medicina e trabalhou com neurologia, desenvolvendo o método da psicanálise. Freud fundou a Sociedade Psicanalítica de Viena em 1908 e publicou trabalhos fundamentais sobre sonhos, histeria e sexualidade, estabelecendo as bases da psicanálise moderna.
1) O documento descreve os primórdios da psicanálise e seu método de intervenção conhecido como "cura pela fala". Isso se originou dos casos iniciais de histeria tratados por Breuer e Freud, que levaram Freud a formular o método da associação livre.
2) A escuta do paciente e o método da associação livre foram fundamentais para o desenvolvimento inicial da psicanálise. Isso permitiu que Freud acessasse conteúdos inconscientes e formulasse conceitos como inconsciente, transferência e resist
Workshop de Medicina Tradicional Chinesa, China, julho de 2009Ásia Mágica
O documento descreve um workshop de 21 dias sobre Medicina Tradicional Chinesa na China, incluindo aulas teóricas e práticas na Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Tianjin e visitas culturais em cidades como Xangai, Hangzhou, Tianjin e Pequim.
O documento descreve a origem e anatomia geral da língua no sistema de acupuntura ShéZhen. O sistema foi descoberto na década de 1980 na China e baseia-se no conceito antigo de que a língua reflete o estado dos órgãos internos. O documento explica a descoberta de mais de 40 pontos na língua relacionados a órgãos e partes do corpo pelo Dr. Sun, e como estudos de ressonância magnética e PET Scan comprovaram seus efeitos no cérebro e função corporal.
O documento descreve o contexto histórico do desenvolvimento da psicanálise, desde os primórdios no século 18 com o tratamento da loucura e histeria, passando pelos estudos de hipnose e magnetismo animal no século 19, até chegar aos trabalhos pioneiros de Freud no fim desse século, que deram origem à psicanálise moderna.
Fundamentos da medicina tradiciona chinesa-blzdeacoFisio Júnias
A Medicina Chinesa (MTC) fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica. Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano, e sua interacção com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta abordagem tanto ao tratamento das doenças quanto á manutenção da saúde através de diversos métodos.
Apostila historia do movimento psicanaliticoluizadell
O documento resume a história do movimento psicanalítico desde suas origens com Freud até o início do século 20. Apresenta os principais conceitos desenvolvidos por Freud como o inconsciente, a repressão e a interpretação dos sonhos. Também descreve os primeiros seguidores de Freud como Breuer, Jung e Bleuler e os primeiros congressos e desenvolvimentos institucionais da psicanálise.
Este documento discute a ascensão e queda da subjetividade no diagnóstico psiquiátrico. Desde o século 18, médicos introduziram experiências subjetivas nos diagnósticos, mas nos anos 1960 o empirismo lógico levou a um foco excessivo na confiabilidade em detrimento da validade. Isso isolou abordagens fenomenológicas e psicanalíticas e levou a uma mentalidade a-subjetiva, apesar dos avanços neurobiológicos requererem considerar a experiência subjetiva do paciente.
Rehfeld, a. o que diferencia uma abordagem fenomenológico existencial das demaisÉrika Renata
O documento discute as diferenças entre uma abordagem fenomenológico-existencial e outras abordagens na psicoterapia. A principal diferença é o compromisso com uma compreensão ontológica da condição humana, incluindo fragilidade, mortalidade e incerteza. Isso requer aceitar a verdade sobre a existência humana em vez de tentar escapar dela com interpretações puramente ónticas.
O documento apresenta uma introdução à Medicina Tradicional Chinesa, resumindo sua longa história, conceitos-chave como yin e yang e os cinco elementos, e como os taoístas desenvolveram noções como energia e longevidade através de observações empíricas.
O diagnóstico na medicina chinesa [auteroche, navailh]blzdeacoFisio Júnias
Este documento apresenta os conceitos fundamentais da teoria Yin Yang na medicina chinesa. Explica que Yin e Yang são os dois princípios opostos que estão presentes em todos os fenômenos da natureza e no corpo humano. Descreve como tudo pode ser classificado como Yin ou Yang dependendo de características como atividade, repouso, quente, frio. Além disso, destaca que a interação dinâmica e equilibrada entre Yin e Yang é essencial para a saúde, enquanto o desequilíbrio entre eles
1. O documento discute a acupuntura como atividade terapêutica e sua regulamentação como profissão no Brasil.
2. Aborda a filosofia taoísta e como ela influenciou a Medicina Tradicional Chinesa e o desenvolvimento da acupuntura, vista como forma de equilibrar as energias Yin e Yang no corpo.
3. Apresenta a resistência inicial da classe médica brasileira em aceitar a acupuntura e sua posterior regulamentação pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade médica.
Este documento discute diferentes conceitos de energia vital em diversas culturas e tradições médicas, como Qi, Ki e Prana. Também aborda como a física quântica mostrou que a matéria não é sólida e como isso se relaciona com esses conceitos energéticos. Por fim, defende uma abordagem integrativa na acupuntura que une princípios orientais e ocidentais.
A pulsologia é uma técnica chinesa antiga de avaliação do pulso que fornece informações sobre a saúde dos órgãos e fluxo de energia. A leitura precisa do pulso requer um longo aprendizado em anatomia, fisiologia e teorias chinesas. A prática da pulsologia é usada em hospitais chineses e universidades para diagnóstico e tratamento.
Microssistemas dente olho e nariz na medicina chinesaFisio Júnias
1) O documento discute vários microssistemas utilizados na medicina tradicional chinesa, com foco nos sistemas do dente, olho, nariz e pênis.
2) Esses microssistemas podem ser usados para diagnóstico e tratamento e refletem o estado geral da saúde através de conexões reflexológicas com outros órgãos.
3) O documento explora em mais detalhes a relação entre o microssistema do olho e diferentes órgãos internos, mostrando como observações nos ol
1) O documento discute a história da acupuntura no Ocidente e na China, desde sua introdução no Ocidente na década de 1970 até os dias atuais.
2) Ele explica como a acupuntura foi inicialmente separada de suas raízes chinesas no Ocidente, mas foi posteriormente reintegrada após a abertura da China e a publicação de livros baseados no ensino chinês.
3) O documento também descreve a teoria dos meridianos na medicina chinesa, que data do século V a.C. e
O documento apresenta um resumo do livro "A Sugestão Mental" de Julian Ochorowicz. O livro investiga os poderes da sugestão mental nos fenômenos de telepatia através de extensas pesquisas e observações. O autor classifica diferentes modalidades de telepatia e propõe mecanismos e explicações para o fenômeno, ainda que reconheça sua raridade e dependência de múltiplas condições.
O documento discute as principais abordagens psicológicas e tipos de terapia, incluindo: (1) A psicanálise focada no inconsciente e na associação livre; (2) O humanismo focado no momento presente e na relação terapêutica; (3) O comportamentalismo/behaviorismo focado no comportamento observável e na modificação de padrões.
Este documento discute a história da psicoterapia desde a antiguidade até o iluminismo, com ênfase nas abordagens de Platão, Hipócrates, Descartes e Pinel. Também aborda os principais tipos de psicoterapia e as diferentes abordagens teóricas, enfatizando a importância da formação do terapeuta e da indicação adequada de cada caso.
Este artigo discute o plantão psicológico como uma prática clínica da contemporaneidade que promove a escuta e o acolhimento do outro onde quer que esteja. A psicologia clínica tradicional não é mais adequada devido às novas demandas da sociedade, e o plantão psicológico oferece uma alternativa que atende melhor estas demandas, fornecendo apoio em momentos de crise. O plantão psicológico constitui uma prática ética que valoriza a singularidade do ser humano e seu contexto social.
Trabalho realizado no ano de 2011, na disciplina de estágio básico II do curso de Psicologia que teve como objeto de estudo a Psicologia no Hospital Geral.
Possibilidades de utilização da psicoterapia breve em hospital geralThiago Cardoso
1) O documento discute a possibilidade de utilização da psicoterapia breve em hospitais.
2) A psicoterapia breve foca em objetivos limitados e conflitos atuais do paciente, diferente da psicoterapia convencional.
3) A terapia breve é apropriada para atendimentos ambulatoriais em hospitais devido ao tempo limitado de tratamento, podendo reduzir filas de espera.
Sigmund Freud nasceu na Morávia em 1856 e se mudou para Viena aos 4 anos. Estudou medicina e trabalhou com neurologia, desenvolvendo o método da psicanálise. Freud fundou a Sociedade Psicanalítica de Viena em 1908 e publicou trabalhos fundamentais sobre sonhos, histeria e sexualidade, estabelecendo as bases da psicanálise moderna.
1) O documento descreve os primórdios da psicanálise e seu método de intervenção conhecido como "cura pela fala". Isso se originou dos casos iniciais de histeria tratados por Breuer e Freud, que levaram Freud a formular o método da associação livre.
2) A escuta do paciente e o método da associação livre foram fundamentais para o desenvolvimento inicial da psicanálise. Isso permitiu que Freud acessasse conteúdos inconscientes e formulasse conceitos como inconsciente, transferência e resist
Workshop de Medicina Tradicional Chinesa, China, julho de 2009Ásia Mágica
O documento descreve um workshop de 21 dias sobre Medicina Tradicional Chinesa na China, incluindo aulas teóricas e práticas na Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Tianjin e visitas culturais em cidades como Xangai, Hangzhou, Tianjin e Pequim.
O documento descreve a origem e anatomia geral da língua no sistema de acupuntura ShéZhen. O sistema foi descoberto na década de 1980 na China e baseia-se no conceito antigo de que a língua reflete o estado dos órgãos internos. O documento explica a descoberta de mais de 40 pontos na língua relacionados a órgãos e partes do corpo pelo Dr. Sun, e como estudos de ressonância magnética e PET Scan comprovaram seus efeitos no cérebro e função corporal.
O documento descreve o contexto histórico do desenvolvimento da psicanálise, desde os primórdios no século 18 com o tratamento da loucura e histeria, passando pelos estudos de hipnose e magnetismo animal no século 19, até chegar aos trabalhos pioneiros de Freud no fim desse século, que deram origem à psicanálise moderna.
Fundamentos da medicina tradiciona chinesa-blzdeacoFisio Júnias
A Medicina Chinesa (MTC) fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica. Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano, e sua interacção com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta abordagem tanto ao tratamento das doenças quanto á manutenção da saúde através de diversos métodos.
Apostila historia do movimento psicanaliticoluizadell
O documento resume a história do movimento psicanalítico desde suas origens com Freud até o início do século 20. Apresenta os principais conceitos desenvolvidos por Freud como o inconsciente, a repressão e a interpretação dos sonhos. Também descreve os primeiros seguidores de Freud como Breuer, Jung e Bleuler e os primeiros congressos e desenvolvimentos institucionais da psicanálise.
Este documento discute a ascensão e queda da subjetividade no diagnóstico psiquiátrico. Desde o século 18, médicos introduziram experiências subjetivas nos diagnósticos, mas nos anos 1960 o empirismo lógico levou a um foco excessivo na confiabilidade em detrimento da validade. Isso isolou abordagens fenomenológicas e psicanalíticas e levou a uma mentalidade a-subjetiva, apesar dos avanços neurobiológicos requererem considerar a experiência subjetiva do paciente.
Rehfeld, a. o que diferencia uma abordagem fenomenológico existencial das demaisÉrika Renata
O documento discute as diferenças entre uma abordagem fenomenológico-existencial e outras abordagens na psicoterapia. A principal diferença é o compromisso com uma compreensão ontológica da condição humana, incluindo fragilidade, mortalidade e incerteza. Isso requer aceitar a verdade sobre a existência humana em vez de tentar escapar dela com interpretações puramente ónticas.
O documento apresenta uma introdução à Medicina Tradicional Chinesa, resumindo sua longa história, conceitos-chave como yin e yang e os cinco elementos, e como os taoístas desenvolveram noções como energia e longevidade através de observações empíricas.
O diagnóstico na medicina chinesa [auteroche, navailh]blzdeacoFisio Júnias
Este documento apresenta os conceitos fundamentais da teoria Yin Yang na medicina chinesa. Explica que Yin e Yang são os dois princípios opostos que estão presentes em todos os fenômenos da natureza e no corpo humano. Descreve como tudo pode ser classificado como Yin ou Yang dependendo de características como atividade, repouso, quente, frio. Além disso, destaca que a interação dinâmica e equilibrada entre Yin e Yang é essencial para a saúde, enquanto o desequilíbrio entre eles
1. O documento discute a acupuntura como atividade terapêutica e sua regulamentação como profissão no Brasil.
2. Aborda a filosofia taoísta e como ela influenciou a Medicina Tradicional Chinesa e o desenvolvimento da acupuntura, vista como forma de equilibrar as energias Yin e Yang no corpo.
3. Apresenta a resistência inicial da classe médica brasileira em aceitar a acupuntura e sua posterior regulamentação pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade médica.
Este documento discute diferentes conceitos de energia vital em diversas culturas e tradições médicas, como Qi, Ki e Prana. Também aborda como a física quântica mostrou que a matéria não é sólida e como isso se relaciona com esses conceitos energéticos. Por fim, defende uma abordagem integrativa na acupuntura que une princípios orientais e ocidentais.
A pulsologia é uma técnica chinesa antiga de avaliação do pulso que fornece informações sobre a saúde dos órgãos e fluxo de energia. A leitura precisa do pulso requer um longo aprendizado em anatomia, fisiologia e teorias chinesas. A prática da pulsologia é usada em hospitais chineses e universidades para diagnóstico e tratamento.
Microssistemas dente olho e nariz na medicina chinesaFisio Júnias
1) O documento discute vários microssistemas utilizados na medicina tradicional chinesa, com foco nos sistemas do dente, olho, nariz e pênis.
2) Esses microssistemas podem ser usados para diagnóstico e tratamento e refletem o estado geral da saúde através de conexões reflexológicas com outros órgãos.
3) O documento explora em mais detalhes a relação entre o microssistema do olho e diferentes órgãos internos, mostrando como observações nos ol
1) O documento discute a história da acupuntura no Ocidente e na China, desde sua introdução no Ocidente na década de 1970 até os dias atuais.
2) Ele explica como a acupuntura foi inicialmente separada de suas raízes chinesas no Ocidente, mas foi posteriormente reintegrada após a abertura da China e a publicação de livros baseados no ensino chinês.
3) O documento também descreve a teoria dos meridianos na medicina chinesa, que data do século V a.C. e
O documento apresenta um resumo do livro "A Sugestão Mental" de Julian Ochorowicz. O livro investiga os poderes da sugestão mental nos fenômenos de telepatia através de extensas pesquisas e observações. O autor classifica diferentes modalidades de telepatia e propõe mecanismos e explicações para o fenômeno, ainda que reconheça sua raridade e dependência de múltiplas condições.
O documento discute as principais abordagens psicológicas e tipos de terapia, incluindo: (1) A psicanálise focada no inconsciente e na associação livre; (2) O humanismo focado no momento presente e na relação terapêutica; (3) O comportamentalismo/behaviorismo focado no comportamento observável e na modificação de padrões.
Este documento discute a história da psicoterapia desde a antiguidade até o iluminismo, com ênfase nas abordagens de Platão, Hipócrates, Descartes e Pinel. Também aborda os principais tipos de psicoterapia e as diferentes abordagens teóricas, enfatizando a importância da formação do terapeuta e da indicação adequada de cada caso.
Este artigo discute o plantão psicológico como uma prática clínica da contemporaneidade que promove a escuta e o acolhimento do outro onde quer que esteja. A psicologia clínica tradicional não é mais adequada devido às novas demandas da sociedade, e o plantão psicológico oferece uma alternativa que atende melhor estas demandas, fornecendo apoio em momentos de crise. O plantão psicológico constitui uma prática ética que valoriza a singularidade do ser humano e seu contexto social.
Trabalho realizado no ano de 2011, na disciplina de estágio básico II do curso de Psicologia que teve como objeto de estudo a Psicologia no Hospital Geral.
Possibilidades de utilização da psicoterapia breve em hospital geralThiago Cardoso
1) O documento discute a possibilidade de utilização da psicoterapia breve em hospitais.
2) A psicoterapia breve foca em objetivos limitados e conflitos atuais do paciente, diferente da psicoterapia convencional.
3) A terapia breve é apropriada para atendimentos ambulatoriais em hospitais devido ao tempo limitado de tratamento, podendo reduzir filas de espera.
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiroJac Muller
A psicologia hospitalar teve início no século XIX com a inserção de psicólogos em hospitais para compor equipes multiprofissionais. No Brasil, a psicologia hospitalar se desenvolveu a partir da década de 1930 associada à psiquiatria e teve crescimento nas décadas seguintes. Atualmente, a psicologia hospitalar é reconhecida como especialidade e visa entender e tratar os aspectos psicológicos relacionados ao adoecimento físico e emocional do paciente.
Psicanalise,filosofia e ciencia no discurso freudiano valeria ghisiMarcos Silvabh
Este artigo discute a posição da filosofia no discurso freudiano, mostrando que Freud tentava estabelecer a psicanálise como uma ciência distinta da filosofia, mas também deixava espaço para especulação característica de suas construções teóricas.
O documento apresenta uma breve história da Psicologia Pastoral, desde suas origens até o século XX. Aborda os principais precursores como Anton Boisen e Oskar Pfister, assim como as principais teorias que influenciaram o campo, como a psicanálise de Jung. Também discute o desenvolvimento da psicologia pastoral no contexto do pós-guerra e a necessidade de diálogo entre teologia e psicologia.
O documento descreve um resumo de dois capítulos de um livro sobre psicologia. O resumo discute a diferença entre psicologia de senso comum e ciência, e como a psicologia evoluiu de especulações filosóficas na Grécia Antiga para uma disciplina científica moderna dividida em abordagens como behaviorismo, Gestalt e psicanálise. O documento também discute a importância de estudar o passado para entender o desenvolvimento da psicologia.
O documento discute um caso clínico de um paciente chamado Luiz atendido durante um estágio de psicanálise. Luiz apresenta sintomas de neurose de angústia como irritabilidade e ansiedade. O estágio permitiu ao autor aplicar os princípios psicanalíticos como associação livre e escuta flutuante para entender Luiz e ajudá-lo. A experiência no estágio foi importante para o desenvolvimento profissional do autor.
1. O documento discute o papel do psicólogo no contexto hospitalar, compreendendo a importância de enxergar o paciente como um indivíduo com subjetividade.
2. Analisa a evolução histórica dos hospitais e como o psicólogo atua como mediador entre equipe e paciente, auxiliando na adaptação ao ambiente hospitalar.
3. Discutem a importância de o psicólogo dar voz ao paciente e compreender suas angústias dentro de uma abordagem biopsicossocial.
O documento discute a regulamentação da psicanálise e a defesa de Freud da "análise leiga", ou seja, da prática da psicanálise por não-médicos. Freud argumenta que o que define um psicanalista é a especificidade de sua formação, não sua profissão, e que a psicanálise merece autonomia em relação à medicina. No entanto, há debates contínuos sobre a independência da psicanálise versus sua subordinação a regulamentações estatais.
Este documento discute a evolução da técnica psicanalítica até a psicoterapia breve de orientação psicanalítica. Inicialmente Freud utilizava hipnose, mas passou a usar associação livre. A neurose transferencial também é abordada, onde os sentimentos do paciente em relação ao terapeuta são interpretados. Finalmente, dois princípios modificaram ainda mais a técnica: flexibilidade e experiência emocional corretiva.
Atualidades em Psicologia ÊNFASE INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS EM CLÍNICAniviaferreira4
O documento apresenta uma disciplina de Psicologia Clínica que discute as principais abordagens teóricas e intervenções psicológicas contemporâneas, incluindo a ênfase nas perspectivas biológica, psicodinâmica, comportamental, cognitivo-comportamental, humanística, positiva e evolucionista. Também aborda o uso da tecnologia na clínica e as novas modalidades de terapias online.
O documento discute conceitos fundamentais de psicologia pastoral, incluindo uma introdução à psicologia, história da psicologia, métodos e técnicas em psicologia, conceito de psicologia pastoral e psicologia dos tipos, com foco nas diferenças entre homens e mulheres.
1) O documento discute a importância da psicologia médica no ensino de medicina, definindo-a como o estudo da relação médico-paciente.
2) Ele propõe que a psicologia médica deve estar presente em todas as disciplinas médicas e durante todo o curso, de forma interdisciplinar, para promover uma abordagem holística que una mente e corpo.
3) O documento destaca o "processo clínico" como o núcleo central do ensino de psicologia médica, analisando síndromes como
O documento discute os fundamentos epistemológicos da psicanálise. Apresenta como Freud defendeu a cientificidade da psicanálise ao compará-la com outras ciências, destacando que todas precisam passar por um processo de consolidação de seus conceitos-chave. Também discute como o conceito de inconsciente, central na psicanálise, continua sendo um enigma e fonte de equívocos.
1) O documento discute a psicopatologia e a semiologia dos transtornos mentais, abordando disciplinas como psicopatologia, psicanálise e psicologia.
2) O autor, Paulo Dalgalarrondo, apresenta seu livro como uma síntese de mais de 15 anos de pesquisa na área de religião, psicopatologia e saúde mental, aproximando o fenômeno da religião a essas disciplinas.
3) O documento também agradece a contribuições de colegas e amigos para a redação do
1) O documento é uma monografia apresentada por Bruno Barros Callado ao Instituto de Psicologia da UFRJ sob orientação do professor Alexandre Abranches Jordão, investigando o fenômeno religioso à luz do referencial psicanalítico.
2) A monografia analisa obras de Freud como Totem e Tabu, Sobre a Transitoriedade, Caso de uma Neurose Demoníaca do Séc. XVII e O Futuro de uma Ilusão para compreender as razões pelas quais indivíduos aderem a religiões e os mecanism
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
1. Rev. SBPH vol.13 no.2, Rio de Janeiro - Julho/dez. - 2010 259
A Psicoterapia breve no Hospital Geral1
Brief Psychotherapy in General Hospital
Maria Alice Lustosa2
Cursos de Pós Graduação, Santa Casa da Misericórdia do RJ
Resumo
A aplicação do tratamento psicoterápico breve remonta à época de Freud, e
tem seu início no âmbito da psicanálise. Entretanto não se confunde com ela,
no momento em que dela se distancia por questões metodológicas, e se torna
um campo bem definido, com método e técnica próprios. Com a entrada da
Psicologia no Hospital Geral, a Psicoterapia Breve se torna uma alternativa
bem vinda à demanda de situações clínicas, principalmente em aplicações
ambulatoriais, onde esta técnica encontra setting e demanda apropriados para
sua implementação. Sua aplicação só vem a enriquecer o trabalho da
Psicologia no âmbito hospitalar, e suas características próprias aí se ajustam
perfeitamente.
Palavras-Chave: Psicoterapia breve; Psicologia hospitalar.
Abstract
The application of brief psychotherapeutic treatment dates back to Freud, and
got his start as part of psychoanalysis. However it cannot be confused with it,
at the time it departs on methodological issues, and becomes a well-defined
field with its own methodology and technique. With the entry of Psychology at
the General Hospital, the Brief Psychotherapy becomes a welcome alternative
to the demands of clinical situations, mainly in ambulatory applications where
this technique is suitable for setting and demands its implementation. Its
application enriches the work of psychology in hospital settings, and their
characteristics fit perfectly there.
Keywords: Brief Psychotherapy; Health Psychology.
1
Curso ministrado na “Jornada de Psicologia do HU/UEL e 2° Congresso Brasileiro de Psicologia
Aplicada à Saúde , realizados em Londrina, 27-28-29 outubro de 2010.
2
Doutora em Psicologia pela UFRJ; Coordenadora dos Cursos de Pós Graduação da Santa Casa da
Misericórdia do RJ – CESANTA; Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Psicologia Hospitalar e
da Saúde da Sta Casa da Misericórdia do RJ; Coordenadora do Curso de Pós Graduação em
Psicologia Clínica da Sta Casa da Misericórdia do RJ; www.cepsirj.psc.br ; lustosa.ma@gmail.com
2. Rev. SBPH vol.13 no.2, Rio de Janeiro - Julho/dez. - 2010 260
Histórico
Engana-se quem pensa que Freud não viu como bons olhos a
brevidade de atendimento psicanalítico. Conhecidas são suas investidas em
tratamentos breve. Basta lembrar-se de seu passeio por Leyden, onde durante
4 horas, dá como concluída uma bem sucedida experiência relacional com
Gustav Mahler.
Em outro momento, produziu o magnífico material do Homem dos Ratos,
trabalho clínico realizado em apenas 11 meses. Da mesma forma, deixa em
sua obra, o relato do caso conhecido como o Homem dos Lobos, de 1914,
onde, pela primeira vez resolve fixar um prazo para o término do processo
analítico, com intuito de acelerar o processo terapêutico.
Em 1918, em uma Conferência em Budapeste, Freud chega a propor
uma psicoterapia de base analítica dirigida à população de baixo poder
aquisitivo, lembrando do difícil momento histórico por que passa toda Europa
nesta época. Assim, sua simpatia por uma modalidade breve de tratamento
psicológico, se torna pública, e desperta, em muitos a mesma impressão.
Em 1937, em seu trabalho “ Análise Terminável e Interminável” chega a
afirmar que o encurtamento da análise é um fato desejável.
Entretanto, é com o neurologista húngaro Sandor Ferenczi (1873-1933)
que a idéia da brevidade do processo analítico se torna claro objetivo a
perseguir, através de sua observação dos pacientes analíticos, e de seus
ganhos secundários com a possibilidade de estenderem a análise por períodos
longos, além do necessário, sob seu ponto de vista. Passa a perseguir esta
idéia, primeiramente junto ao próprio Freud, que também se sente atraído pela
nova proposta. À medida que os estudos de Ferenczi prosseguem, Freud
passa a pregar prudência, dado as severas modificações metodológicas
proposta por Ferenczi no seio da teoria psicanalítica. Assim que o autor
avança em sua investida no desenvolvimento de teoria e técnica de uma
proposta breve de tratamento analítico, Freud acaba por opor-se à “Técnica
Ativa”, primeira tentativa de nomeação do novo modelo terapêutico.
3. Rev. SBPH vol.13 no.2, Rio de Janeiro - Julho/dez. - 2010 261
O que parece mais alarmar Freud, e com razão, é a ousadia de
Ferenczi em interferir na proposta da associação livre, a qual, na Técnica Ativa,
não encontra local de atuação. E com isto e outros fatos da vida destes
teóricos brilhantes, a amizade entre eles, assim como a parceria profissional,
acabam por ser profundamente abaladas, até a chegada da ruptura da relação
de ambos.
Mas Ferenczi encontra em Otto Rank (1884-1939) parceria teórica e
criativa, para evolução de suas idéias, chegando à publicação de um livro em
conjunto, onde propõem, claramente, abreviar a cura psicanalítica.
Diante do pavoroso panorama, com o advento da 2ª Guerra Mundial
(1939-1945), com os horrores vivenciados pela população mundial, em
especial européia, com as inacreditáveis perseguições do regime nazista,
muitos são os sofrimentos encarados pelo ser humano, que havia achado que,
com a terrível experiência da 1ª Guerra Mundial, jamais repetiria tamanho e
tenebrosa experiência humana. Mas o que esta devastadora Guerra deixa de
legado são multidões devastadas física, psicológica, social e culturalmente. O
sofrimento humano se distende ao insuportável e suas marcas estão, até hoje,
presentes na população mundial.
Nesta ocasião, o número de pessoas necessitadas de apoio psicológico
cresce muito mais do que o de psicanalistas, que não podem dar conta de
tratamentos longos como anteriormente. Somam-se a isto as severas
restrições econômico-financeiras, que não permitem o pagamento, pela
população empobrecida, do preço das seções analíticas, assim como a
imensa dificuldade de verbalização das classes menos favorecidas. Não
bastassem estes fatores, o tempo se torna escasso para uma recuperação
psicológica, com vista à reconstrução de cidades, países, e de estruturas
egóicas destruídas pela experiência devastadora. A situação de catástrofe
trazida pelos resultados de tantos anos de sofrimento em guerra demanda a
expectativa de resultados rápidos nos tratamentos psicológicos da população
necessitada.
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Assim, a urgência da situação impulsiona o desenvolvimento das
primeiras tentativas da experiência de Ferenczi, e muitos outros autores
juntam-se a este movimento, despontando no nascimento da Psicoterapia
Breve de inspiração analítica.
Correntes da Psicoterapia Breve
Duas importantes influências permeiam teoria e técnica da Psicoterapia
Breve: uma de origem inglesa, e outra argentina.
Na vertente inglesa, a técnica tem o Insight Transferencial como fator de
cura, enquanto a argentina enfatiza o enfoque Cognitivo do Insight, através da
“Experiência Emocional Corretiva”.
Em cada uma delas, diversos autores trabalham arduamente para
elaborarem teoria e prática que possibilitem, cada vez mais, um
amadurecimento e bem sucedimento desta abordagem.
Ballint, psicanalista húngaro, ex aluno de Ferenczi que ao asilar-se em
Londres fugindo da perseguição nazista, junto com sua esposa Alice, encontra
na Clínica Tavistock (1955) ambiente extremamente fértil para sua evolução
profissional. Com a morte de Alice, Ballint encontra em Enid, assistente social
da mesma clínica, uma rica parceira de trabalho e de vida afetiva, com quem
se casa. Este autor, em muito contribui para esta modalidade terapêutica, que
junto a Malan constitui um binômio inglês, de representantes da Psicoterapia
Breve de inspiração psicanalítica.
Já Fiorini e Knobel, se destacam no desenvolvimento, na Argentina,
desta modalidade psicoterapêutica, sendo que o último autor, inclusive, muda-
se para o Brasil, e encontra em Campinas, SP, local de inspiração para
desenvolvimento de seu trabalho na Psicologia, produzindo legado precioso a
todos da área.
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Conceitos da Psicoterapia Breve
Trata-se de uma técnica que atua em condições muito especiais,
determinadas claramente, e, das quais dependerá seu sucesso. Suas
variáveis são-lhe próprias e originais, não se traduzindo em um simples
encurtamento de tempo do processo psicanalítico, como, erroneamente, muitos
desavisados lhe atribuem como única característica. Não há como abordá-la
extrapolando, simplesmente os dados de outras técnicas. Constitui-se um
campo a ser investigado em sua estrutura dinâmica e particular, própria a suas
necessidades e limitações particulares.
A Psicoterapia Breve (PB) utiliza-se da técnica focal, e só desta forma
alcança o objetivo planejado, dado que privilegia um campo a ser tratado,
dentre tantos outros existentes no indivíduo. Assim como também necessita de
planejamento acurado, e de atividade por parte do terapeuta.
Ao falar-se de Psicoterapia Breve, fala-se de uma psicoterapia do Ego,
dado que este se estabelece como seu local de trabalho, e de investimento
terapêutico. Certamente, o Id acaba sendo alcançado, mas não se constitui,
como na Psicanálise, seu alvo direto de investigação, dado que sua técnica
não se propõe a tal. Entretanto, por ser uma Psicoterapia do Ego não se pode
deduzir ser uma psicoterapia superficial, pois as transformações ocorridas são
profundas, expressas em substituição de Mecanismos de Defesa inadequados,
por outros mais propícios às situações e comportamentos congelados, sem
flexibilidade, como se pede de comportamentos saudáveis.
Não tem como proposta, pelo prazo limitado com que trabalha, produzir
mudanças na estrutura da personalidade, embora possa produzir intensas
modificações dinâmicas.
Objetivos
Esta técnica tem claros objetivos limitados, e propõe-se a modificar os
sintomas apresentados, aliviá-los ou mesmo suprimi-los, como se pode
acompanhar em maioria dos trabalhos levados a cabo por psicoterapeutas
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treinados, e pacientes com motivação para tal. Isto deve-se, principalmente, à
variação do emprego do repertório defensivo do sujeito, assim como da
ampliação da consciência de possibilidades e de entraves em si.
Para seu desenvolvimento, há de se eleger conflitos a serem
trabalhados, diferente da Psicanálise. A eleição pelo trabalho focal, é o que
confere precisão e maior rapidez a esta técnica, e o que lhe limita o alcance.
Para tal, o trabalho interpretativo é cauteloso, evitando-se interpretações
prematuras de conflitos infantis, dado que não se admite a instalação da
neurose transferencial, nem da regressão, assim como não se recomenda a
associação livre como recurso terapêutico.
E conseqüência à sua utilização, observa-se, invariavelmente, conquista
de maior ajustamento nas relações interpessoais, proporcionando também, ao
cliente, nítida ampliação no desenvolvimento de horizonte prospectivo, assim
como auto-estima mais realista, e novos suportes de sua identidade. Uma vez
que seu comportamento muda, há visíveis modificações no comportamento
dos outros a seu redor, transformando a dinâmica interpessoal preexistente.
A condição essencial de eficácia da PB é a técnica da Focalização, onde
busca-se um foco que traduza o centro do conflito do sujeito, e a ele se investe
toda atenção, desprezando-se o que dele não faz parte. Lembrando-se que a
PB é uma Psicoterapia Focal, não se poderia pensar de outra forma.
A Focalização traduz-se por dirigir toda a atenção consciente ao foco
escolhido e dele extrair-se, cada vez mais, seu significado transferido para o
comportamento do sujeito. O foco se estabelece como principal centro do
conflito, traduzindo-se como o conflito focal, conflito da situação atual do
cliente, subjacente ao qual existe o conflito nuclear exacerbado. Espera-se que
com interpretações cuidadosas, o cliente dê-se conta da trama comportamental
criada para permitir-lhe lidar com o conflito nuclear, para que, assim, possa ter
o entendimento da complexa dinâmica de utilização de seu arsenal defensivo,
em prol de lidar com a ansiedade que aquele lhe provoca internamente.
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O foco é composto de material tanto consciente quanto inconsciente, e
portanto, algo desta instância será abordado durante o processo terapêutico,
sem que se fixe o trabalho nesta área, palco da Psicanálise.
Para a manutenção do foco, o terapeuta dirige sua atenção e sua ação
em uma determinada área do conflito, e leva o cliente a debruçar-se nesta
área, através de interpretações seletivas, assim como de “negligência seletiva”,
quando deixa de lado material que não tenha ligação com o foco determinado,
como sendo o objetivo do trabalho psicoterápico que se estabeleceu no
contrato inicial, posterior à 1ª Entrevista, base do sucesso de qualquer
tratamento.
Naturalmente o cliente tende à focalização. Nota-se isto ao observar-se
que este traz para a sessão, seus relatos organizados em torno do tema a
tratar, geralmente mantendo uma linha diretriz, onde se observam imagens e
recordações selecionadas, guiadas pela dinâmica interna que tende a
organizar e hierarquizar tarefas, com claro intuito de resolver conflitos
prioritários. Isto é fruto das forças egóicas adaptativas, que conferem alguma
integridade à estrutura do sujeito.
Muitos são os autores conhecidos, e a bibliografia é vasta sobre esta
temática, não permitindo tantos enganos quanto os com os quais se depara na
prática clínica hodierna: Bellak, Small, Lewin, Malam, Fiorini, Knobel, Guilliéron,
Mann, Knobel, entre outros. São autores, reconhecidamente importantes na
evolução da Psicoterapia Breve, assim como responsáveis por pesquisas
clínicas desta abordagem, que permitem maior segurança na utilização da
técnica.
Indicações da Psicoterapia Breve
A acurada indicação confere a esta técnica sua eficácia. Ela é muito bem
empregada em quadros agudos ( situações de emergência, crises), distúrbios
reativos (incluindo depressões reativas), reações ansiosas ou fóbicas e
perturbações psicossomáticas de início recente.
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Para a população economicamente desfavorecida, muitas vezes, é a
única alternativa, dado que a prolongada psicoterapia não se ajusta à esta
população, que necessita de resultados relevantes em tempo curto, tanto por
falta de tempo quanto por condições financeiras inadequadas.
O ambiente no qual se pode aplicar a técnica pode ser tanto público
quanto privado, e, uma vez concluído o processo, admite qualquer tratamento
intensivo ulterior, se assim exige a evolução do cliente.
Entretanto, não se observa grande benefício da aplicação da
Psicoterapia Breve em portadores de distúrbios psiquiátricos ou psicológicos
crônicos (quadro paranóides, obsessivo-compulsivo, psicossomáticos crônicos,
perversão, sociopatias). Para portadores destes tipos de distúrbios, não se
oferece esta técnica, dado que se sabe que encontra limitações claras para
emprego nestas situações.
Psicoterapia Breve no Hospital Geral
Esta técnica mostra-se muito adequada à aplicação ambulatorial do
Hospital Geral (HG). É neste local do hospital que se pode observar sua
melhor utilização, em especial, no ambiente onde a população encontra-se em
grande número, em contrapartida ao limitado número de profissionais de saúde
mental habilitados que ali trabalhem. A situação sócio econômica é outro fator
de indicação da Psicoterapia Breve, em especial no Hospital Geral Público e
Militar, dado que no Hospital Geral Particular, as consultas ambulatoriais não
são comuns.
A necessidade imediata de recuperação psicológica reforça sua
utilização no HG, dado a urgência de retorno ao equilíbrio psicológico desta
população, necessitada de retomar seu dia-a-dia, de forma rápida, quer por
exigências profissionais, quer por necessidades com a manutenção do
cuidado familiar.
A aplicabilidade da PB a grupos homogêneos demonstra a correta
eleição de tal técnica no HG. Nestes grupos, a pré determinação do tempo de
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duração do tratamento, torna ágil e dinâmico todo este processo. Entretanto a
cuidadosa fase de seleção dos integrantes destes grupos lhe confere êxito ou
fracasso. A seleção visa investigar, tanto as indicações diretas, acima
descritas, quanto o nível de possibilidade de aderência ao tratamento, assim
como de possibilidade interna de se envolver em um grupo terapêutico. Com
esta prática grupal, maior número de cliente pode ser auxiliado dentro do HG,
com utilização de menor número de profissional, o que é uma preocupação,
pelo menos no Rio de Janeiro, onde a presença do profissional psicólogo no
HG não se encontra em número adequado à demanda de seu trabalho.
A receptividade da PB no HG Público tem sido muito favorável, tanto por
parte da equipe de saúde, que a indica, quanto da população, que a procura. A
satisfação dos pacientes com os resultados alcançados por esta técnica,
também tem convencido os psicólogos hospitalares a persistirem em sua
utilização, apesar de toda dificuldade encontrada em sua função nesta área da
Psicologia.
Algumas dificuldades se tem apresentado na aplicação desta técnica
nos Hospitais Públicos: em especial relativas à ausência e interrupção do
tratamento proposto. Muito deste absenteísmo, não tem relação com a técnica,
mas deve-se, principalmente à questão financeira de seus integrantes, sendo
a falta do valor para pagamento da condução no deslocamento físico, sua
maior causa. Com isto, grande parte da população carente, necessitada de um
atendimento psicoterápico, não pode ser assistida sequer pela Psicoterapia
Breve, o que deixa profissionais da área desolados.
A atenção do Poder Público, na área da Saúde, ainda tem muito a
realizar, e o otimismo não pode abandonar os servidores desta área, que
necessitam estar atentos e instigando, sempre, transformações favoráveis a
um melhor atendimento à população carente, ou não.
Conclusões e Considerações Finais
A Psicoterapia Breve, técnica de condições próprias, adequa-se
perfeitamente à dinâmica do Hospital Geral, em especial o Público e o Militar.
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Pouco se tem notícia de sua utilização em Hospital Geral Particular, talvez por
características próprias da população aí atendida, mas não se vê relação de
sua não utilização neste ambiente, com características da técnica.
A determinação prévia do tempo de duração do tratamento traz a esta
prática um dinamismo interessante para sua utilização em locais onde o
número de pacientes é grande, e o de profissionais da área da saúde mental,
escasso.
Entretanto, a observação de suas indicações determina sua eficácia,
assim como a correta formação do profissional que se propõe a utilizá-la. A
formação do profissional nesta técnica é o que confere habilidade para correta
seleção dos candidatos a esta forma de tratamento psicoterápico, assim como
do encaminhamento adequado deste processo original.
A característica dinâmica do profissional, que, nesta técnica necessita
ser ativo, também é fator importante a ser observado. Assim como nem todo
paciente pode ser submetido a esta técnica, dado o pouco resultado que esta
lhe poderia oferecer, nem todo psicoterapeuta também se ajusta à forma em
que a Psicoterapia Breve trabalha. A observação deste detalhe não pode ser
ignorada pelo aplicador deste recurso terapêutico, assim como não deve ser
desprezado seu cuidado com o aprendizado de conceitos e aplicação. Não
faltam autores a serem investigados, não falta material traduzido e produzido
em língua portuguesa que desculpe a errônea aplicação da Psicoterapia Breve,
infelizmente ainda observada dentre os profissionais psi.
No que se refere à população, a Psicoterapia Breve tem muito a
contribuir com seu apoio psicológico, e com sua saúde mental. Portanto,
porque não utilizá-la adequadamente?
Referências
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Fontes.
Eizirik, C.; Aguiar, R.; Schestatsky, S. (1989). Psicoterapia de orientação
analítica. PA: Artes Médicas.
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Fiorini, H.J.; Peyrú,G. (1978). Desenvolvimentos em psicoterapias. RJ: Ed
Francisco Alves.
Fiorini, H.J. (1986). Estruturas e abordagens em psicoterapias. RJ: Ed
Francisco Alves.
Fiorini, H.J. (1985). Teoria e Técnica de Psicoterapias. RJ: Ed Francisco Alves.
Gilliéron, E. (1986). As psicoterapias breves. RJ: Zahar Ed.
Freud, S. ; Ferenczi, S. (1995). Correspondência; Vol I/Tomo 2. RJ: Imago.
Knobel, M. (1986). Psicoterapia breve. SP: EPU.
Small,L. (1974). As psicoterapias breves. RJ: Imago Editora Ltda.