SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
Baixar para ler offline
LUBRIFICAÇÃO Prof Anderson Pontes
LUBRIFICAÇÃO
Qualquer fluido pode funcionar como um
lubrificante, ao menos teoricamente.
Além disso, alguns sólidos podem atuar
como redutores de atrito, ou seja, lubrificar.
INTRODUÇÃO
Embora nem todas as substâncias
usadas como lubrificantes sejam,
necessariamente, produtos
derivados do petróleo, seu
emprego como matéria prima é
majoritário nos dias de hoje, sendo
praticamente impossível não se
falar de petróleo quando se trata
de lubrificação.
PETRÓLEO
Mistura complexa de hidrocarbonetos;
Vem do latim “petrus” e “oleum”;
Tem sua origem a partir da matéria orgânica
que passa por processos físicos e químicos
que o transformam;
HISTÓRICO
Noé usou o betume (ou piche) que saia do
chão para “calafetar” a arca por dentro e por
fora.
O petróleo era utilizado pelos romanos para
iluminação;
Desde então, a única aplicação básica para
ele era iluminação;
A perfuração do primeiro poço de petróleo é
delegada a Edwin L. Drake, que perfurou um
poço de 21m em 1859.
HISTÓRICO
As primeiras concessões para
prospecção e lavra de petróleo no Brasil
foram outorgadas entre 1864 e 1896;
A Petrobrás é criada em 1953;
COMPOSIÇÃO
Dependendo do tipo de
hidrocarbonetos predominantes
em sua composição o petróleo
pode ser classificado:
Base Parafínica
Base Naftênica
Base Aromática
REFINO
O crude oil é a matéria-prima para
óleos combustíveis e lubrificantes;
A combinação de tratamentos
executados no petróleo para
obtenção de produtos é chamado
refino, feito em uma refinaria.
REFINO
objetivos
Produção de
lubrificantes
Produção de
combustíveis
Produção de matérias-
primas petroquímicas
REFINO
Classificação
Processos de
Separação
Processos de
Conversão
Processos de
Tratamento
REFINO
Na produção de lubrificantes o petróleo
é submetido inicialmente ao
topeamento (topping) que vem a ser a
remoção, por destilação, das frações
mais leves. A seguir é feita a destilação
a vácuo separando-se as diversas
frações.
A fração de óleos lubrificantes é
submetida a tratamentos subsequentes
e acertado suas características.
REFINO
Os principais processos de refino para preparação
de lubrificantes são:
Extração de aromático á solvente – visa a
elevação do Índice de Viscosidade e melhoria da
estabilidade a oxidação;
Desparafinação com solvente – redução do ponto
de fluidez, melhorando as características de
escoamento a baixas temperaturas;
Hidrotratamento – remoção de impurezas,
melhorando a estabilidade a oxidação e
clareamento do produto final.
LUBRIFICANTE
Base + Aditivos
BASE LUBRIFICANTE
São os principais constituintes dos lubrificantes;
As bases são combinadas aos aditivos para
conferir ao lubrificante as características físico-
químicas necessárias para um bom uso.
Elas são essencialmente obtidas do refino do
crude oil, os chamados óleos básicos minerais e
da síntese de compostos puros chamados de
bases sintéticas.
Há ainda as bases naturais que são de origem
animal ou vegetal.
BASES MINERAIS
São as mais comuns para emprego em
lubrificação;
Os óleos minerais são obtidos do
petróleo e, consequentemente, suas
propriedades relacionam-se á natureza
do óleo cru que lhes deu origem e do
processo de refino empregado;
Consistem basicamente de
hidrocarbonetos naftênicos e
parafínicos
BASES MINERAIS
Características Parafínicos Naftênicos
Ponto de fluidez Alto Baixo
Índice de
Viscosidade
Alto Baixo
Resistência a
Oxidação
Grande Pequena
Oleosidade Pequena Grande
Résíduo de
Carbono
Grande Pequeno
Emulsibilidade Pequena Grande
BASES SINTÉTICAS
Surgiram com as necessidades cada vez
mais específicas da sociedade;
Possuem uma série de compostos
complexos em sua composição e tem
uma série de aplicações bem
específicas;
São assim chamadas porque são
preparadas em laboratório por diversos
processos de sínstese, não tendo o
petróleo como matéria prima.
BASES SINTÉTICAS
PRINCIPAIS BASES SINTÉTICAS USOS
Oligômeros de Olefinas Lubrificantes automotivos em
geral
Ésteres de ácidos dibásicos Lubrificantes de motores a jato,
óleos hidráulicos especiais e
óleos para instrumentos
delicados.
Ésteres de Organofosfatos Aditivos de média-extrema
pressão e como agentes
antiespumantes
Ésteres de Silicatos Fluidos de transferência de calor,
fluidos hidráulicos de altas
temperaturas e constituintes de
graxas especiais
BASES SINTÉTICAS
PRINCIPAIS BASES SINTÉTICAS USOS
Silicones Aplicações que requerem a
mínima variação possível de
viscosidade com a temperatura.
Componentes de Ésteres de Poliol Lubrificantes para turbinas a jato
Polibutenos Espessantes e matéria prima para
aditivos. Também são usados para
laminação de metais, cabos de
aço, engrenagens, etc;
Poliglicóis Óleos para compressores ,fluidos
de freio e para usinagem
Alquilados Aromáticos Base sintetica para lubrificantes
automotivos e industriais
BASES NÃO-
CONVENCIONAIS
Óleos obtidos por processos de refino
especiais de derivados de petróleo ou
pela utilização de síntese a partir do gás
natural.
Tem como principal característica um
altíssimo índice de viscosidade, além de
possuir excelente estabilidade á
oxidação e ser livre de compostos
aromáticos e impurezas.
BASES NATURAIS
Utilizam o óleo vegetal (oriundo
de sementes e plantas diversas)
ou óleo animal (oriundo de
tripas, peles, órgãos, etc. de
animais diversos) como base
para fabricação de
lubrificantes.
ATRITO
A principal função de um lubrificante é a
formação de uma película que impede o
contato direto entre duas superfícies que se
movem relativamente entre sí.
ATRITO
O atrito é uma designação genérica da
resistência que se opõe ao movimento.
Esta resistência é medida por uma força
denominada força de atrito.
Encontramos o atrito em qualquer tipo
de movimento entre sólidos, líquidos ou
gases. No caso de movimento entre
sólidos, o atrito pode ser definido como
a resistência que se manifesta ao
movimentar-se um corpo sobre outro.
ATRITO
ATRITO
O atrito causa diversos problemas,
tais como:
Desgaste dos elementos de máquina
Ruído e vibração
Aumento de temperatura (perda de
energia)
Perda de movimento
ATRITO
Classificaçãoe
Atrito Sólido
Rolamento
Deslizamento
Atrito Gasoso Atrito Líquido
ATRITO DE
DESLIZAMENTO
As leis que regem o atrito de
deslizamento são as seguintes:
1ª Lei
O atrito é diretamente proporcional à
carga aplicada. Portanto, o coeficiente
de atrito se mantém constante e,
aumentando-se a carga, a força de
atrito aumenta na mesma proporção.
Fs = μ x P
ATRITO DE
DESLIZAMENTO
2ª Lei
O atrito, bem como o coeficiente
de atrito, independem da área de
contato aparente entre superfícies
em movimento.
ATRITO DE
DESLIZAMENTO
3ª Lei
O atrito cinético (corpos em
movimento) é menor do que o
atrito estático (corpos sem
movimento), devido ao coeficiente
de atrito cinético ser inferior ao
estático.
ATRITO DE
DESLIZAMENTO
4ª Lei
O atrito diminui com a
lubrificação e o polimento das
superfícies, pois reduzem o
coeficiente de atrito
ATRITO DE
ROLAMENTO
No atrito de rolamento, a resistência é
devida sobretudo às deformações. As
superfícies elásticas (que sofrem
deformações temporárias) oferecem
menor resistência ao rolamento do que
as superfícies plásticas (que sofrem
deformações permanentes). Em alguns
casos, o atrito de rolamento aumenta
devido à deformação da roda (por
exemplo, pneus com baixa pressão).
ATRITO DE
ROLAMENTO
1ª Lei
A resistência ao rolamento é
diretamente proporcional à
carga aplica.
ATRITO DE
ROLAMENTO
2ª Lei
O atrito de rolamento é
inversamente proporcional
ao raio do cilindro ou esfera.
RUGOSIDADES
Exames acurados do contorno de superfícies
sólidas, feitas no microscópio eletrônico e
por outros métodos de precisão, mostraram
que é quase impossível, mesmo com os mais
modernos processos de espelhamento,
produzir uma superfície verdadeiramente lisa
ou plana.
DESGATE
Muito embora o objetivo imediato do
lubrificante seja reduzir o atrito, pode-se
considerar que sua finalidade última seja
diminuir o desgaste
DESGASTE
Todos os corpos sofrem desgaste;
O conhecimento dos diversos tipos
de desgastes é importante para
averiguar suas origens e procurar a
melhor forma de evitá-los.
Os principais tipos de desgaste são:
Tipos de desgaste
Abrasão – Causado por partículas sólidas contidas no
espaço de atrito
Desalojamento – Remoção de um ponto e sua
deposição em outro
Corrosão – Proveniente de contaminantes sólidos
Endentação – Consequência da penetração de
corpo estranho duro
Fricção – Endentações polidas provenientes de
corrosão por vibração
Erosão – Endentações causadas pela repetição de
choques com pesadas sobrecargas
Fragmentação – Produzida por instalação defeituosa
Esfoliação ou Escamação – Submeter o metal a
esforços repetitivo além de sua capacidade limite
Tipos de Desgaste
Estriamento – Passagem contínua de fracas correntes
elétricas
Cavitação – Colapso de bolhas em um fluido
Leis do Desgaste
1 – A quantidade de desgaste é diretamente
proporcional a carga
2 – A quantidade de desgaste é diretamente
proporcional a distância deslizante
3 – A quantidade de desgaste é inversamente
proporcional a dureza da superfície.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantesApresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantesWillian Mello
 
Aditivos para Lubrificantes
Aditivos para LubrificantesAditivos para Lubrificantes
Aditivos para LubrificantesPedro Monteiro
 
AULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdf
AULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdfAULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdf
AULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdfEudesRamos7
 
186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrial186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrialTiago Ferreira
 
Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...
Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...
Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...Tiago Maboni Derlan
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoLaís Camargo
 
Processos industriais tintas[1]
Processos industriais   tintas[1]Processos industriais   tintas[1]
Processos industriais tintas[1]Luan Nunes Ribeiro
 
Métodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaMétodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaCarlos Valenzuela
 
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul
Treinamento  Lubrificacao  Basica E  Rolamentos   2005    ModulTreinamento  Lubrificacao  Basica E  Rolamentos   2005    Modul
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul123marcao123
 
Treinamento Básico - Lubrificação de Rolamentos
Treinamento Básico  - Lubrificação de Rolamentos Treinamento Básico  - Lubrificação de Rolamentos
Treinamento Básico - Lubrificação de Rolamentos Sandro Marques Solidario
 
Recozimento e normalização
Recozimento e normalizaçãoRecozimento e normalização
Recozimento e normalizaçãoHertz Oliveira
 
Trabalho 4 fluidos de corte
Trabalho 4   fluidos de corteTrabalho 4   fluidos de corte
Trabalho 4 fluidos de corteFelipe Ronaldo
 

Mais procurados (20)

Lubrificantes II
Lubrificantes IILubrificantes II
Lubrificantes II
 
Apresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantesApresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantes
 
Aditivos para Lubrificantes
Aditivos para LubrificantesAditivos para Lubrificantes
Aditivos para Lubrificantes
 
AULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdf
AULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdfAULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdf
AULA 01 -LUBRIFICAÇÃO.pdf
 
Lubrificação
LubrificaçãoLubrificação
Lubrificação
 
Aula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmicoAula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmico
 
186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrial186168907 lubrificacao-industrial
186168907 lubrificacao-industrial
 
Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...
Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...
Estudo das Operações Unitárias Na Fabricação de Tintas, Vernizes, Pigmentos e...
 
Graxas lubrificantes
Graxas lubrificantesGraxas lubrificantes
Graxas lubrificantes
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestido
 
Processos industriais tintas[1]
Processos industriais   tintas[1]Processos industriais   tintas[1]
Processos industriais tintas[1]
 
Métodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaMétodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânica
 
Brasagem Processo de solda
Brasagem Processo de soldaBrasagem Processo de solda
Brasagem Processo de solda
 
Lubrificação industrial
Lubrificação industrialLubrificação industrial
Lubrificação industrial
 
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul
Treinamento  Lubrificacao  Basica E  Rolamentos   2005    ModulTreinamento  Lubrificacao  Basica E  Rolamentos   2005    Modul
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul
 
Treinamento Básico - Lubrificação de Rolamentos
Treinamento Básico  - Lubrificação de Rolamentos Treinamento Básico  - Lubrificação de Rolamentos
Treinamento Básico - Lubrificação de Rolamentos
 
Defeitos de Soldagem
Defeitos de Soldagem Defeitos de Soldagem
Defeitos de Soldagem
 
Recozimento e normalização
Recozimento e normalizaçãoRecozimento e normalização
Recozimento e normalização
 
Trabalho 4 fluidos de corte
Trabalho 4   fluidos de corteTrabalho 4   fluidos de corte
Trabalho 4 fluidos de corte
 
Exercicios soldagem
Exercicios soldagemExercicios soldagem
Exercicios soldagem
 

Semelhante a Lubrificaçao I

Lucrifica o_e_lubrificantes
Lucrifica  o_e_lubrificantesLucrifica  o_e_lubrificantes
Lucrifica o_e_lubrificantesMarcos Paulo
 
Apostila-de-Lubrificacao-Basica.pdf
Apostila-de-Lubrificacao-Basica.pdfApostila-de-Lubrificacao-Basica.pdf
Apostila-de-Lubrificacao-Basica.pdfWaldenirVenancioDosS
 
ahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdf
ahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdfahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdf
ahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdfAntonioMarcos839221
 
Inf lubrificantes
Inf lubrificantesInf lubrificantes
Inf lubrificantesLuis Gaspar
 
Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...
Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...
Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...jgcasagrande
 
Óleos Lubrificantes. Interessante!
Óleos Lubrificantes. Interessante!Óleos Lubrificantes. Interessante!
Óleos Lubrificantes. Interessante!Lívia Meneguitte
 
Aula 44 introdução à lubrificação
Aula 44   introdução à lubrificaçãoAula 44   introdução à lubrificação
Aula 44 introdução à lubrificaçãoRenaldo Adriano
 
FORMAÇÃO EM LUBRIFICANTES
FORMAÇÃO EM LUBRIFICANTESFORMAÇÃO EM LUBRIFICANTES
FORMAÇÃO EM LUBRIFICANTESdragavitt
 
Lubrificacao Industrial Best Practices
Lubrificacao Industrial Best PracticesLubrificacao Industrial Best Practices
Lubrificacao Industrial Best Practicesredemanutencao
 
LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICES
LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICESLUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICES
LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICESEXCELLENCE CONSULTING
 

Semelhante a Lubrificaçao I (20)

Apostila (1)
Apostila (1)Apostila (1)
Apostila (1)
 
Lucrifica o_e_lubrificantes
Lucrifica  o_e_lubrificantesLucrifica  o_e_lubrificantes
Lucrifica o_e_lubrificantes
 
Apostila-de-Lubrificacao-Basica.pdf
Apostila-de-Lubrificacao-Basica.pdfApostila-de-Lubrificacao-Basica.pdf
Apostila-de-Lubrificacao-Basica.pdf
 
Lubrificação
LubrificaçãoLubrificação
Lubrificação
 
Lubri auto
Lubri autoLubri auto
Lubri auto
 
ahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdf
ahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdfahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdf
ahistoriadopetroleoedogasnatural1-160202232020.pdf
 
A historia do petroleo e do gas natural 1
A historia do petroleo e do gas natural 1A historia do petroleo e do gas natural 1
A historia do petroleo e do gas natural 1
 
Inf lubrificantes
Inf lubrificantesInf lubrificantes
Inf lubrificantes
 
Lubrificação II.pptx
Lubrificação II.pptxLubrificação II.pptx
Lubrificação II.pptx
 
09 oleos para refrigeração
09 oleos para refrigeração09 oleos para refrigeração
09 oleos para refrigeração
 
Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...
Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...
Centro federal de educação tecnológica de minas geraiscurso técnico de mecâni...
 
Óleos Lubrificantes. Interessante!
Óleos Lubrificantes. Interessante!Óleos Lubrificantes. Interessante!
Óleos Lubrificantes. Interessante!
 
Aditivos
AditivosAditivos
Aditivos
 
Aula 44 introdução à lubrificação
Aula 44   introdução à lubrificaçãoAula 44   introdução à lubrificação
Aula 44 introdução à lubrificação
 
LUBRIFICANTES.pptx
LUBRIFICANTES.pptxLUBRIFICANTES.pptx
LUBRIFICANTES.pptx
 
File22 pt
File22 ptFile22 pt
File22 pt
 
FORMAÇÃO EM LUBRIFICANTES
FORMAÇÃO EM LUBRIFICANTESFORMAÇÃO EM LUBRIFICANTES
FORMAÇÃO EM LUBRIFICANTES
 
Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 
Lubrificacao Industrial Best Practices
Lubrificacao Industrial Best PracticesLubrificacao Industrial Best Practices
Lubrificacao Industrial Best Practices
 
LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICES
LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICESLUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICES
LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MELHORES PRÁTICAS - BEST PRACTICES
 

Mais de Anderson Pontes

Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosAnderson Pontes
 
Manual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglêsManual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglêsAnderson Pontes
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoAnderson Pontes
 
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA IFerramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA IAnderson Pontes
 
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da GestãoGestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da GestãoAnderson Pontes
 
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a ManutençãoGestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a ManutençãoAnderson Pontes
 
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAOGestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAOAnderson Pontes
 
Gestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇAGestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇAAnderson Pontes
 
Inglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e PronomesInglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e PronomesAnderson Pontes
 
TEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to scienceTEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to scienceAnderson Pontes
 
Análise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnálise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnderson Pontes
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosAnderson Pontes
 
Introdução a Tecnologia do Petróleo e Gás
Introdução a Tecnologia do Petróleo e GásIntrodução a Tecnologia do Petróleo e Gás
Introdução a Tecnologia do Petróleo e GásAnderson Pontes
 
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude OilTEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude OilAnderson Pontes
 
Inglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of TextsInglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of TextsAnderson Pontes
 
Inglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand ToolsInglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand ToolsAnderson Pontes
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoAnderson Pontes
 
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual Anderson Pontes
 
Aula - CLP & Linguagem Ladder
Aula - CLP & Linguagem LadderAula - CLP & Linguagem Ladder
Aula - CLP & Linguagem LadderAnderson Pontes
 

Mais de Anderson Pontes (20)

Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - Principios
 
Manual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglêsManual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglês
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA IFerramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
 
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da GestãoGestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
 
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a ManutençãoGestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
 
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAOGestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAO
 
Gestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇAGestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇA
 
Inglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e PronomesInglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
 
TEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to scienceTEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to science
 
Análise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnálise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em Máquinas
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
 
Introdução a Tecnologia do Petróleo e Gás
Introdução a Tecnologia do Petróleo e GásIntrodução a Tecnologia do Petróleo e Gás
Introdução a Tecnologia do Petróleo e Gás
 
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude OilTEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
 
TEXTO - Hand Tools
TEXTO - Hand ToolsTEXTO - Hand Tools
TEXTO - Hand Tools
 
Inglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of TextsInglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of Texts
 
Inglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand ToolsInglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand Tools
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
 
Aula - CLP & Linguagem Ladder
Aula - CLP & Linguagem LadderAula - CLP & Linguagem Ladder
Aula - CLP & Linguagem Ladder
 

Lubrificaçao I

  • 2. LUBRIFICAÇÃO Qualquer fluido pode funcionar como um lubrificante, ao menos teoricamente. Além disso, alguns sólidos podem atuar como redutores de atrito, ou seja, lubrificar.
  • 3. INTRODUÇÃO Embora nem todas as substâncias usadas como lubrificantes sejam, necessariamente, produtos derivados do petróleo, seu emprego como matéria prima é majoritário nos dias de hoje, sendo praticamente impossível não se falar de petróleo quando se trata de lubrificação.
  • 4. PETRÓLEO Mistura complexa de hidrocarbonetos; Vem do latim “petrus” e “oleum”; Tem sua origem a partir da matéria orgânica que passa por processos físicos e químicos que o transformam;
  • 5.
  • 6. HISTÓRICO Noé usou o betume (ou piche) que saia do chão para “calafetar” a arca por dentro e por fora. O petróleo era utilizado pelos romanos para iluminação; Desde então, a única aplicação básica para ele era iluminação; A perfuração do primeiro poço de petróleo é delegada a Edwin L. Drake, que perfurou um poço de 21m em 1859.
  • 7. HISTÓRICO As primeiras concessões para prospecção e lavra de petróleo no Brasil foram outorgadas entre 1864 e 1896; A Petrobrás é criada em 1953;
  • 8. COMPOSIÇÃO Dependendo do tipo de hidrocarbonetos predominantes em sua composição o petróleo pode ser classificado: Base Parafínica Base Naftênica Base Aromática
  • 9. REFINO O crude oil é a matéria-prima para óleos combustíveis e lubrificantes; A combinação de tratamentos executados no petróleo para obtenção de produtos é chamado refino, feito em uma refinaria.
  • 12.
  • 13. REFINO Na produção de lubrificantes o petróleo é submetido inicialmente ao topeamento (topping) que vem a ser a remoção, por destilação, das frações mais leves. A seguir é feita a destilação a vácuo separando-se as diversas frações. A fração de óleos lubrificantes é submetida a tratamentos subsequentes e acertado suas características.
  • 14. REFINO Os principais processos de refino para preparação de lubrificantes são: Extração de aromático á solvente – visa a elevação do Índice de Viscosidade e melhoria da estabilidade a oxidação; Desparafinação com solvente – redução do ponto de fluidez, melhorando as características de escoamento a baixas temperaturas; Hidrotratamento – remoção de impurezas, melhorando a estabilidade a oxidação e clareamento do produto final.
  • 16. BASE LUBRIFICANTE São os principais constituintes dos lubrificantes; As bases são combinadas aos aditivos para conferir ao lubrificante as características físico- químicas necessárias para um bom uso. Elas são essencialmente obtidas do refino do crude oil, os chamados óleos básicos minerais e da síntese de compostos puros chamados de bases sintéticas. Há ainda as bases naturais que são de origem animal ou vegetal.
  • 17. BASES MINERAIS São as mais comuns para emprego em lubrificação; Os óleos minerais são obtidos do petróleo e, consequentemente, suas propriedades relacionam-se á natureza do óleo cru que lhes deu origem e do processo de refino empregado; Consistem basicamente de hidrocarbonetos naftênicos e parafínicos
  • 18. BASES MINERAIS Características Parafínicos Naftênicos Ponto de fluidez Alto Baixo Índice de Viscosidade Alto Baixo Resistência a Oxidação Grande Pequena Oleosidade Pequena Grande Résíduo de Carbono Grande Pequeno Emulsibilidade Pequena Grande
  • 19. BASES SINTÉTICAS Surgiram com as necessidades cada vez mais específicas da sociedade; Possuem uma série de compostos complexos em sua composição e tem uma série de aplicações bem específicas; São assim chamadas porque são preparadas em laboratório por diversos processos de sínstese, não tendo o petróleo como matéria prima.
  • 20. BASES SINTÉTICAS PRINCIPAIS BASES SINTÉTICAS USOS Oligômeros de Olefinas Lubrificantes automotivos em geral Ésteres de ácidos dibásicos Lubrificantes de motores a jato, óleos hidráulicos especiais e óleos para instrumentos delicados. Ésteres de Organofosfatos Aditivos de média-extrema pressão e como agentes antiespumantes Ésteres de Silicatos Fluidos de transferência de calor, fluidos hidráulicos de altas temperaturas e constituintes de graxas especiais
  • 21. BASES SINTÉTICAS PRINCIPAIS BASES SINTÉTICAS USOS Silicones Aplicações que requerem a mínima variação possível de viscosidade com a temperatura. Componentes de Ésteres de Poliol Lubrificantes para turbinas a jato Polibutenos Espessantes e matéria prima para aditivos. Também são usados para laminação de metais, cabos de aço, engrenagens, etc; Poliglicóis Óleos para compressores ,fluidos de freio e para usinagem Alquilados Aromáticos Base sintetica para lubrificantes automotivos e industriais
  • 22. BASES NÃO- CONVENCIONAIS Óleos obtidos por processos de refino especiais de derivados de petróleo ou pela utilização de síntese a partir do gás natural. Tem como principal característica um altíssimo índice de viscosidade, além de possuir excelente estabilidade á oxidação e ser livre de compostos aromáticos e impurezas.
  • 23. BASES NATURAIS Utilizam o óleo vegetal (oriundo de sementes e plantas diversas) ou óleo animal (oriundo de tripas, peles, órgãos, etc. de animais diversos) como base para fabricação de lubrificantes.
  • 24. ATRITO A principal função de um lubrificante é a formação de uma película que impede o contato direto entre duas superfícies que se movem relativamente entre sí.
  • 25. ATRITO O atrito é uma designação genérica da resistência que se opõe ao movimento. Esta resistência é medida por uma força denominada força de atrito. Encontramos o atrito em qualquer tipo de movimento entre sólidos, líquidos ou gases. No caso de movimento entre sólidos, o atrito pode ser definido como a resistência que se manifesta ao movimentar-se um corpo sobre outro.
  • 27. ATRITO O atrito causa diversos problemas, tais como: Desgaste dos elementos de máquina Ruído e vibração Aumento de temperatura (perda de energia) Perda de movimento
  • 29.
  • 30.
  • 31. ATRITO DE DESLIZAMENTO As leis que regem o atrito de deslizamento são as seguintes: 1ª Lei O atrito é diretamente proporcional à carga aplicada. Portanto, o coeficiente de atrito se mantém constante e, aumentando-se a carga, a força de atrito aumenta na mesma proporção. Fs = μ x P
  • 32.
  • 33. ATRITO DE DESLIZAMENTO 2ª Lei O atrito, bem como o coeficiente de atrito, independem da área de contato aparente entre superfícies em movimento.
  • 34.
  • 35. ATRITO DE DESLIZAMENTO 3ª Lei O atrito cinético (corpos em movimento) é menor do que o atrito estático (corpos sem movimento), devido ao coeficiente de atrito cinético ser inferior ao estático.
  • 36.
  • 37. ATRITO DE DESLIZAMENTO 4ª Lei O atrito diminui com a lubrificação e o polimento das superfícies, pois reduzem o coeficiente de atrito
  • 38.
  • 39. ATRITO DE ROLAMENTO No atrito de rolamento, a resistência é devida sobretudo às deformações. As superfícies elásticas (que sofrem deformações temporárias) oferecem menor resistência ao rolamento do que as superfícies plásticas (que sofrem deformações permanentes). Em alguns casos, o atrito de rolamento aumenta devido à deformação da roda (por exemplo, pneus com baixa pressão).
  • 40. ATRITO DE ROLAMENTO 1ª Lei A resistência ao rolamento é diretamente proporcional à carga aplica.
  • 41.
  • 42. ATRITO DE ROLAMENTO 2ª Lei O atrito de rolamento é inversamente proporcional ao raio do cilindro ou esfera.
  • 43.
  • 44. RUGOSIDADES Exames acurados do contorno de superfícies sólidas, feitas no microscópio eletrônico e por outros métodos de precisão, mostraram que é quase impossível, mesmo com os mais modernos processos de espelhamento, produzir uma superfície verdadeiramente lisa ou plana.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. DESGATE Muito embora o objetivo imediato do lubrificante seja reduzir o atrito, pode-se considerar que sua finalidade última seja diminuir o desgaste
  • 53. DESGASTE Todos os corpos sofrem desgaste; O conhecimento dos diversos tipos de desgastes é importante para averiguar suas origens e procurar a melhor forma de evitá-los. Os principais tipos de desgaste são:
  • 54. Tipos de desgaste Abrasão – Causado por partículas sólidas contidas no espaço de atrito Desalojamento – Remoção de um ponto e sua deposição em outro Corrosão – Proveniente de contaminantes sólidos Endentação – Consequência da penetração de corpo estranho duro Fricção – Endentações polidas provenientes de corrosão por vibração Erosão – Endentações causadas pela repetição de choques com pesadas sobrecargas Fragmentação – Produzida por instalação defeituosa Esfoliação ou Escamação – Submeter o metal a esforços repetitivo além de sua capacidade limite
  • 55. Tipos de Desgaste Estriamento – Passagem contínua de fracas correntes elétricas Cavitação – Colapso de bolhas em um fluido Leis do Desgaste 1 – A quantidade de desgaste é diretamente proporcional a carga 2 – A quantidade de desgaste é diretamente proporcional a distância deslizante 3 – A quantidade de desgaste é inversamente proporcional a dureza da superfície.