SlideShare uma empresa Scribd logo
Linguagem
Videográfica
A Elaboração dos Planos
Linguage
    m
Videográ
   fica
 Planos de
 Expressão   Plano de Conjunto (PC)




             É um plano muito utilizado na
             introdução de uma cena ou na
             apresentação de um
             personagem.

             O espetador pode concentrar a
             sua atenção na ação do
             personagem.
Linguage
    m
Videográ
   fica
 Planos de
 Expressão   Plano Médio (PM)



             A maior parte do fundo é
             eliminada, conseguindo-se que
             o personagem se converta no
             centro da atenção.

             É usado para mostrar as
             relações entre personagens,
             mas carece da intensidade
             psicológica dos primeiros
             planos.
Linguage
    m
Videográ
   fica
 Planos de
 Expressão   Plano Aproximada de Peito (P.A.P.)

             É o mais útil para a filmagem
             de diálogos.

             Este plano obriga o público a
             uma maior concentração.

             Dá-se uma maior importância
             ao rosto do personagem ou
             pormenor de um objecto ao
             mesmo tempo que se elimina
             o ambiente que o envolve.
Linguage
    m
Videográ
   fica
 Planos de
 Expressão   Grande Plano (GP)

             É essencial para atingir a
             máxima intensidade
             dramático.

             Este plano pode ser revelador
             dos pensamentos ou da vida
             interior do protagonista.

             Pode ser aplicado ao rosto ou
             outros pormenores relevantes
             da ação.
Linguage
    m
Videográ
   fica
 Planos de
 Expressão   Muito Grande Plano (M.G.P.)




             Devido à força dramática dos
             primeiros planos, deve ser
             assegurada a sua utilização
             contextualizada.
Linguagem
Videográfic
a
Continuidade Espacio-Temporal
Linguage
m
Videográfi
ca
Continuidade
direcional




               No gráfico à esquerda um homem
               caminha por uma rua. Entra na
               imagem pelo lado esquerdo e deve
               sair pelo lado direito. Nos planos que
               se seguem deverá continuar a entrar
               pela esquerda e a sair pela direita,
               para que se possa compreender que
               caminha sempre na mesma direção.
Linguage
m
Videográfi
ca
Continuidade
direcional




               Quando se pretende demonstrar que dois grupos/personagens vão
               encontrar-se num local determinado, devem então ser vistos
               deslocando-se em sentidos opostos ao longo de sucessivos planos.
               Deduz-se que ambos se irão encontrar num plano posterior.
Linguage
m
Videográfi
ca
Continuidade
direcional




               Existem ocasiões em que se pode desejar mudar a continuidade
               narrativa do filme.
               O procedimento mais fácil para mudar o sentido direccional das
               personagens pode ser executado através do próprio personagem no
               interior do plano. Pode aparecer em campo deslocando-se da
               esquerda para a direita e a meio do caminho dar meia-volta e
               regressar ao local de partida.
Linguage
m
Videográfi
ca
Continuidade
direcional




               Um grande plano do rosto do personagem pode ser utilizado como
               técnica de transição se a câmara focar o personagem caminhando na
               sua direção e, no seguimento desta continuidade, aparecer de costas
               afastando-se da câmara.



                                                              Grande Plano
Linguage
m
Videográfi
ca
Contracampo   A câmara 1 capta um Plano Conjunto
              das personagens. A figura de negro
              aparece no écran caminhando na
              direção esquerda-direita e a figura de
              branco encontra-se parada (Plano 1).
Linguage
m
Videográfi
ca
Contracampo




              A câmara 2 capta um Plano Aproximado
              de peito da figura de branco,
              mostrando a direção do seu olhar
              quando segue a figura de negro (Plano 2).
Linguage
m
Videográfi
ca
Contracampo




              A câmara 3, em contracampo, mostra
              aquilo que a figura de branco vê. E
              nessa perspectiva, a figura de negro
              deslocar-se-à da direita para a esquerda.
              (Plano 3)
Linguage
m
Videográfi
ca
Ponto de Vista e Movimento
Linguagem
Videográfic
a
Ponto de vista e
                   Ponto de Vista Normal
movimento

                              É o menos dramático dos ângulos
                              de câmara para enquadrar um
                              personagem, porque os resultados
                              obtidos são puramente estáticos.
Linguagem
Videográfic
a
Ponto de vista e   Ponto de Vista Normal
movimento




                   Plano em Picado


                              O plano em picado enquadra um
                              personagem visto de cima e pretende
                              diminuir a sua força ou importância
                              fazendo-o parecer débil ou vulnerável.
Linguagem
Videográfic
a
Ponto de vista e   Ponto de Vista Normal
movimento




                   Plano em Picado




                   Plano em Contrapicado



                              Este efeito provocará o aumento da
                              estatura e importância de um
                              personagem, de forma a colocá-lo
                              numa posição dominante.
Linguagem
Videográfic
a
Ponto de vista e
movimento
                   Panorâmica descritiva:

                   Quando a câmara percorre uma zona
                   ampla sem qualquer ponto de interesse
                   específico, percorrendo livremente o
                   enquadramento.

                   Panorâmica condutora da atenção:

                   Quando a atenção do público é guiada
                   para que siga um movimento determinado
                   dentro do enquadramento.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O cinema em sala de aula
O cinema em sala de aulaO cinema em sala de aula
O cinema em sala de aula
Edenilson Morais
 
Escalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e AplicaçõesEscalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e Aplicações
Vitor Vieira Vasconcelos
 
A representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográficoA representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográficoKenia Diógenes
 
Plano aula estagio_5
Plano aula estagio_5Plano aula estagio_5
Plano aula estagio_5
Mary Silva
 
PROJETO ENEM.pptx
PROJETO ENEM.pptxPROJETO ENEM.pptx
PROJETO ENEM.pptx
ErlissonPinheiro
 
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc   geo - áfrica aspectos físicos e naturaisCsc   geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Arte Afro-Brasileira
Arte Afro-BrasileiraArte Afro-Brasileira
Arte Afro-Brasileira
Rodrigo Retka
 
O FREVO
O FREVOO FREVO
O que é arte?!
O que é arte?!O que é arte?!
O que é arte?!
Mary Lopes
 
Samba além do carnaval
Samba além do carnavalSamba além do carnaval
Samba além do carnaval
Thaiz Reciolino
 
Apresentação Estação de Tratamento de Água, por Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...
Apresentação Estação de Tratamento de Água, por  Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...Apresentação Estação de Tratamento de Água, por  Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...
Apresentação Estação de Tratamento de Água, por Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...
TvSaj
 
Modelo apresentacao artistica - III Encontro
Modelo apresentacao artistica - III EncontroModelo apresentacao artistica - III Encontro
Modelo apresentacao artistica - III EncontroMonique Carvalho
 
Guia da eletiva africanidade
Guia da  eletiva africanidadeGuia da  eletiva africanidade
Guia da eletiva africanidade
CEPI-INDEPENDENCIA
 
Coordenadas geográficas, Fuso Horário do Brasil
Coordenadas geográficas, Fuso Horário do BrasilCoordenadas geográficas, Fuso Horário do Brasil
Coordenadas geográficas, Fuso Horário do Brasil
Silmara Vedoveli
 
USINA DE SANTO ANTÔNIO JG
USINA DE SANTO ANTÔNIO JGUSINA DE SANTO ANTÔNIO JG
USINA DE SANTO ANTÔNIO JG
Simone O. Carvalhais
 
O belo e o feio
O belo e o feioO belo e o feio
O belo e o feio
Aline Corso
 
Metas do Plano Nacional de Cultura - PNC
Metas do Plano Nacional de Cultura - PNCMetas do Plano Nacional de Cultura - PNC
Metas do Plano Nacional de Cultura - PNC
Yasmin Thayná
 
Equipamentos para medir e prever o tempo e
Equipamentos para medir e prever o tempo eEquipamentos para medir e prever o tempo e
Equipamentos para medir e prever o tempo e
Evandro Moraes
 

Mais procurados (20)

O cinema em sala de aula
O cinema em sala de aulaO cinema em sala de aula
O cinema em sala de aula
 
Escalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e AplicaçõesEscalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e Aplicações
 
A representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográficoA representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográfico
 
Plano aula estagio_5
Plano aula estagio_5Plano aula estagio_5
Plano aula estagio_5
 
PROJETO ENEM.pptx
PROJETO ENEM.pptxPROJETO ENEM.pptx
PROJETO ENEM.pptx
 
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc   geo - áfrica aspectos físicos e naturaisCsc   geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
 
Cultura negra
Cultura negraCultura negra
Cultura negra
 
Arte Afro-Brasileira
Arte Afro-BrasileiraArte Afro-Brasileira
Arte Afro-Brasileira
 
O FREVO
O FREVOO FREVO
O FREVO
 
O que é arte?!
O que é arte?!O que é arte?!
O que é arte?!
 
Samba além do carnaval
Samba além do carnavalSamba além do carnaval
Samba além do carnaval
 
Apresentação Estação de Tratamento de Água, por Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...
Apresentação Estação de Tratamento de Água, por  Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...Apresentação Estação de Tratamento de Água, por  Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...
Apresentação Estação de Tratamento de Água, por Jorge Luis - Embasa, S.A.Jes...
 
Modelo apresentacao artistica - III Encontro
Modelo apresentacao artistica - III EncontroModelo apresentacao artistica - III Encontro
Modelo apresentacao artistica - III Encontro
 
Guia da eletiva africanidade
Guia da  eletiva africanidadeGuia da  eletiva africanidade
Guia da eletiva africanidade
 
Artes Visuais
Artes VisuaisArtes Visuais
Artes Visuais
 
Coordenadas geográficas, Fuso Horário do Brasil
Coordenadas geográficas, Fuso Horário do BrasilCoordenadas geográficas, Fuso Horário do Brasil
Coordenadas geográficas, Fuso Horário do Brasil
 
USINA DE SANTO ANTÔNIO JG
USINA DE SANTO ANTÔNIO JGUSINA DE SANTO ANTÔNIO JG
USINA DE SANTO ANTÔNIO JG
 
O belo e o feio
O belo e o feioO belo e o feio
O belo e o feio
 
Metas do Plano Nacional de Cultura - PNC
Metas do Plano Nacional de Cultura - PNCMetas do Plano Nacional de Cultura - PNC
Metas do Plano Nacional de Cultura - PNC
 
Equipamentos para medir e prever o tempo e
Equipamentos para medir e prever o tempo eEquipamentos para medir e prever o tempo e
Equipamentos para medir e prever o tempo e
 

Destaque

Planos fotográficos
Planos fotográficosPlanos fotográficos
Planos fotográficos
Júlio Rocha
 
Instrumentos Opticos
Instrumentos OpticosInstrumentos Opticos
Instrumentos Opticoseducacao f
 
O Pré-cinema
O Pré-cinemaO Pré-cinema
O Pré-cinema
Joana Paraíso
 
Power point trabalho cssjf2
Power point trabalho cssjf2Power point trabalho cssjf2
Power point trabalho cssjf2MarianaQuirino
 
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François JostA narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost
crislautert
 
Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticos
Láyla Vieira
 
El ojo y los Instrumentos Opticos
El ojo y los Instrumentos OpticosEl ojo y los Instrumentos Opticos
El ojo y los Instrumentos OpticosNathalia Mahecha
 
O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]videoparatodos
 
Guia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentarioGuia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentario
Tihee
 
Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticos
zaidanmn
 

Destaque (12)

Planos fotográficos
Planos fotográficosPlanos fotográficos
Planos fotográficos
 
Instrumentos Opticos
Instrumentos OpticosInstrumentos Opticos
Instrumentos Opticos
 
O Pré-cinema
O Pré-cinemaO Pré-cinema
O Pré-cinema
 
Power point trabalho cssjf2
Power point trabalho cssjf2Power point trabalho cssjf2
Power point trabalho cssjf2
 
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François JostA narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost
 
Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticos
 
El ojo y los Instrumentos Opticos
El ojo y los Instrumentos OpticosEl ojo y los Instrumentos Opticos
El ojo y los Instrumentos Opticos
 
O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]
 
Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticos
 
Aula linguagem audiovisual 01
Aula linguagem audiovisual 01Aula linguagem audiovisual 01
Aula linguagem audiovisual 01
 
Guia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentarioGuia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentario
 
Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticos
 

Semelhante a Linguagem Videográfica

Vídeo noções básicas
Vídeo   noções básicasVídeo   noções básicas
Vídeo noções básicasRebeca Esteves
 
Planos de gravação
Planos de gravaçãoPlanos de gravação
Planos de gravação
Ana Cristina D Assumpcão
 
Tipos de Planos.pdf
Tipos de Planos.pdfTipos de Planos.pdf
Tipos de Planos.pdf
forkman
 
Tecnica de filmagem captura
Tecnica de filmagem   capturaTecnica de filmagem   captura
Tecnica de filmagem capturaSP LINS STUDIO
 
Aula 08 produção publicitária em tv
Aula 08  produção publicitária em tvAula 08  produção publicitária em tv
Aula 08 produção publicitária em tv
Jeimes Alencar
 
Enquadramento de câmera
Enquadramento de câmeraEnquadramento de câmera
Enquadramento de câmera
Renata Trindade
 
Planos e ângulos
Planos e ângulosPlanos e ângulos
Planos e ângulos
Marcio Duarte
 
O olho da camera rev
O olho da camera revO olho da camera rev
O olho da camera revguestdd96fad
 
Edm 02 2016 aula 02
Edm 02 2016 aula 02Edm 02 2016 aula 02
Edm 02 2016 aula 02
Armando Bulcao
 
Planos narrativos
Planos narrativosPlanos narrativos
Planos narrativos
Wellington de Lelis
 
Enquadramentos movimentos de_camera
Enquadramentos movimentos de_cameraEnquadramentos movimentos de_camera
Enquadramentos movimentos de_camera
Gilberto Batista
 
Definições de Planos.docx
Definições de Planos.docxDefinições de Planos.docx
Definições de Planos.docx
LucianoOliveira234869
 
O papel criador da câmera
O papel criador da câmeraO papel criador da câmera
O papel criador da câmera
Thiago Assumpção
 
Apostila de camera
Apostila de cameraApostila de camera
Apostila de cameraFagner Firmo
 
GUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreen
GUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreenGUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreen
GUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreen
EPE - Escola Profissional de Esposende
 
Planos e ângulos
Planos e ângulosPlanos e ângulos
Planos e ângulos
Laura Barcha
 
Guiao videoupas1
Guiao videoupas1Guiao videoupas1
Guiao videoupas1
Armando Silva
 
2ª Aula De Fotografia
2ª Aula De Fotografia2ª Aula De Fotografia
2ª Aula De Fotografia
elizetearantes
 

Semelhante a Linguagem Videográfica (20)

Vídeo noções básicas
Vídeo   noções básicasVídeo   noções básicas
Vídeo noções básicas
 
Planos de gravação
Planos de gravaçãoPlanos de gravação
Planos de gravação
 
Tipos de Planos.pdf
Tipos de Planos.pdfTipos de Planos.pdf
Tipos de Planos.pdf
 
Tecnica de filmagem captura
Tecnica de filmagem   capturaTecnica de filmagem   captura
Tecnica de filmagem captura
 
Aula 08 produção publicitária em tv
Aula 08  produção publicitária em tvAula 08  produção publicitária em tv
Aula 08 produção publicitária em tv
 
Aula 05
Aula 05Aula 05
Aula 05
 
Enquadramento de câmera
Enquadramento de câmeraEnquadramento de câmera
Enquadramento de câmera
 
Planos e ângulos
Planos e ângulosPlanos e ângulos
Planos e ângulos
 
O olho da camera rev
O olho da camera revO olho da camera rev
O olho da camera rev
 
Edm 02 2016 aula 02
Edm 02 2016 aula 02Edm 02 2016 aula 02
Edm 02 2016 aula 02
 
Planos narrativos
Planos narrativosPlanos narrativos
Planos narrativos
 
Enquadramentos movimentos de_camera
Enquadramentos movimentos de_cameraEnquadramentos movimentos de_camera
Enquadramentos movimentos de_camera
 
Definições de Planos.docx
Definições de Planos.docxDefinições de Planos.docx
Definições de Planos.docx
 
O papel criador da câmera
O papel criador da câmeraO papel criador da câmera
O papel criador da câmera
 
Apostila de camera
Apostila de cameraApostila de camera
Apostila de camera
 
GUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreen
GUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreenGUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreen
GUIAO_TECNICO_BGREEN.pptx Guião para o concurso bGreen
 
Planos e ângulos
Planos e ângulosPlanos e ângulos
Planos e ângulos
 
Guiao videoupas1
Guiao videoupas1Guiao videoupas1
Guiao videoupas1
 
2ª Aula De Fotografia
2ª Aula De Fotografia2ª Aula De Fotografia
2ª Aula De Fotografia
 
Planos de câmera
Planos de câmeraPlanos de câmera
Planos de câmera
 

Último

.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 

Último (20)

.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 

Linguagem Videográfica

  • 2. Linguage m Videográ fica Planos de Expressão Plano de Conjunto (PC) É um plano muito utilizado na introdução de uma cena ou na apresentação de um personagem. O espetador pode concentrar a sua atenção na ação do personagem.
  • 3. Linguage m Videográ fica Planos de Expressão Plano Médio (PM) A maior parte do fundo é eliminada, conseguindo-se que o personagem se converta no centro da atenção. É usado para mostrar as relações entre personagens, mas carece da intensidade psicológica dos primeiros planos.
  • 4. Linguage m Videográ fica Planos de Expressão Plano Aproximada de Peito (P.A.P.) É o mais útil para a filmagem de diálogos. Este plano obriga o público a uma maior concentração. Dá-se uma maior importância ao rosto do personagem ou pormenor de um objecto ao mesmo tempo que se elimina o ambiente que o envolve.
  • 5. Linguage m Videográ fica Planos de Expressão Grande Plano (GP) É essencial para atingir a máxima intensidade dramático. Este plano pode ser revelador dos pensamentos ou da vida interior do protagonista. Pode ser aplicado ao rosto ou outros pormenores relevantes da ação.
  • 6. Linguage m Videográ fica Planos de Expressão Muito Grande Plano (M.G.P.) Devido à força dramática dos primeiros planos, deve ser assegurada a sua utilização contextualizada.
  • 8. Linguage m Videográfi ca Continuidade direcional No gráfico à esquerda um homem caminha por uma rua. Entra na imagem pelo lado esquerdo e deve sair pelo lado direito. Nos planos que se seguem deverá continuar a entrar pela esquerda e a sair pela direita, para que se possa compreender que caminha sempre na mesma direção.
  • 9. Linguage m Videográfi ca Continuidade direcional Quando se pretende demonstrar que dois grupos/personagens vão encontrar-se num local determinado, devem então ser vistos deslocando-se em sentidos opostos ao longo de sucessivos planos. Deduz-se que ambos se irão encontrar num plano posterior.
  • 10. Linguage m Videográfi ca Continuidade direcional Existem ocasiões em que se pode desejar mudar a continuidade narrativa do filme. O procedimento mais fácil para mudar o sentido direccional das personagens pode ser executado através do próprio personagem no interior do plano. Pode aparecer em campo deslocando-se da esquerda para a direita e a meio do caminho dar meia-volta e regressar ao local de partida.
  • 11. Linguage m Videográfi ca Continuidade direcional Um grande plano do rosto do personagem pode ser utilizado como técnica de transição se a câmara focar o personagem caminhando na sua direção e, no seguimento desta continuidade, aparecer de costas afastando-se da câmara. Grande Plano
  • 12. Linguage m Videográfi ca Contracampo A câmara 1 capta um Plano Conjunto das personagens. A figura de negro aparece no écran caminhando na direção esquerda-direita e a figura de branco encontra-se parada (Plano 1).
  • 13. Linguage m Videográfi ca Contracampo A câmara 2 capta um Plano Aproximado de peito da figura de branco, mostrando a direção do seu olhar quando segue a figura de negro (Plano 2).
  • 14. Linguage m Videográfi ca Contracampo A câmara 3, em contracampo, mostra aquilo que a figura de branco vê. E nessa perspectiva, a figura de negro deslocar-se-à da direita para a esquerda. (Plano 3)
  • 16. Linguagem Videográfic a Ponto de vista e Ponto de Vista Normal movimento É o menos dramático dos ângulos de câmara para enquadrar um personagem, porque os resultados obtidos são puramente estáticos.
  • 17. Linguagem Videográfic a Ponto de vista e Ponto de Vista Normal movimento Plano em Picado O plano em picado enquadra um personagem visto de cima e pretende diminuir a sua força ou importância fazendo-o parecer débil ou vulnerável.
  • 18. Linguagem Videográfic a Ponto de vista e Ponto de Vista Normal movimento Plano em Picado Plano em Contrapicado Este efeito provocará o aumento da estatura e importância de um personagem, de forma a colocá-lo numa posição dominante.
  • 19. Linguagem Videográfic a Ponto de vista e movimento Panorâmica descritiva: Quando a câmara percorre uma zona ampla sem qualquer ponto de interesse específico, percorrendo livremente o enquadramento. Panorâmica condutora da atenção: Quando a atenção do público é guiada para que siga um movimento determinado dentro do enquadramento.