SlideShare uma empresa Scribd logo
luciano meira
psicologia cognitiva | ufpe
interação discursiva com crianças especiais [M]                  ana cleide

aprendizagem como prática discursiva e imagética [D]             silvia maciel

narrativa e bioidentidade [D]                                    karina moutinho

produção de sentidos em práticas tradicionais [D]                ernani martins

arte e produção de sentidos [M]                                  felipe quérette

música e corporeidade [M]                                        airma melo

conversação com chatterbots [D]                                  isabelle diniz

dialogicidade na interação em salas de chat [D]                  robson santos

nomeação e sentido em tag clouds [M]                             flora matos

artefatos e práticas da cultura digital na escola [D]            angélica martins


colaboradoras
     pompéia villancha-lyra, UFRPE | relações de apego mãe-criança
     flávia peres, UFRPE | diálogos entre desenvolvedores e usuários de ambientes digitais
no nome do encontro, “interação humana” é apenas
ênfase: toda interação é humana

no nome do laboratório, “Análise Interacional” é uma
entre outras formas de análise da interação

a análise interacional é uma metodologia e, portanto,
inclui teoria e métodos de produção e análise de dados
filiados a um paradigma em psicologia
paradigma sócio-ecológico


       PESSOA
                     campo de
       tempo 1
                 canalização cultural

                                   OUTRO
                                   SOCIAL
   mudança                         pessoa,       ambiente
                                   papel,
                                   instituição

       PESSOA
                     campo de
       tempo 2
                 canalização cultural
análise interacional

         Conceber a cognição enquanto social e ecologicamente
         distribuída tem conseqüências para o método: a análise não
         procura seus dados na atividade craniana, mas nos detalhes das
         interações sociais situadas no tempo e no espaço, e
         particularmente nas interações cotidianas que naturalmente
         emergem entre membros de comunidades de prática.

         Nesta perspectiva, artefatos e tecnologias formam um campo
         social no qual certas atividades tornam-se prováveis, outras
         possíveis, e outras improváveis ou impossíveis. O objetivo da
         análise, então, é identificar as regularidades nas formas pelas
         quais os indivíduos utilizam recursos do mundo social e material
         no qual eles operam.

                                Brigitte Jordan & Austin Henderson, 1995
O desenvolvimento humano não pode ser estudado pelas formas estáticas do
ser, mas apenas através da análise direta de processos de MOVIMENTO, pois os
seres humanos estão “INDO” [on the move] o tempo inteiro (mesmo quando,
estacionários, estão sonhando ou imaginando coisas). Somos todos MIGRANTES.
                                                          Jaan Valsiner, 2009
eu-outros

cenário            artefatos




                                           registros

                               discursos



          gestos
tempo
A ação emerge, é organizada e pode ser interpretada através de um processo no
qual diferentes tipos de fenômenos sígnicos, instanciados em mídias diversas −os
campos semióticos− são justapostos de tal forma que se influenciam
mutuamente.


Um conjunto localmente relevante de campos semióticos para os quais os
participantes de uma atividade demonstradamente se orientam é chamado
configuração contextual. No decorrer da ação, novos campos semióticos
podem ganhar relevância enquanto outros passam a ser tratados como
irrelevantes, fazendo com que as configurações contextuais que oferecem o
enquadre, tornam visíveis e constituem a ação passem por um contínuo processo
de mudança.




                                                                           2000
configurações contextuais

   Quando a ação é investigada em termos de configurações contextuais,
   fenômenos que são usualmente tratados tão distintamente que se tornam
   objetos de pesquisa em áreas acadêmicas completamente diferentes, como
   por exemplo, a linguagem e a estrutura material de um ambiente, podem ser
   analisados enquanto componentes coordenados de um processo comum
   voltado à produção social de significados...

   Esta ênfase na cognição enquanto um processo público e social, mergulhado
   num mundo histórico e materialmente formatado, é consistente tanto com
   as perspectivas vygotskianas quanto com os recentes estudos sociais e
   antropológicos de práticas científicas e profissionais... mas adiciona a estas
   perspectivas um enfoque acentuado nos detalhes do uso da linguagem e da
   organização conversacional.

                                                   Goodwin (2000, p.1490-1491)
linguagem no cognitivismo
individualístico
ahistórico
lógico-proposicional
essencialista
físico-simbólico
computacional
linguagem
corporeidade
emocionalidade

… a linguagem é um modo de ação.
Através da linguagem não apenas
falamos das coisas, mas alteramos o
curso dos acontecimentos: fazemos
com que as coisas ocorram.




                           Rafael Echeverria
                Ontología del Lenguaje 1994
O sentido não é algo que se “tenha em mente”; na
perspectiva da pragmática da linguagem, as noções de
mente e entendimento funcionam como construtos
sintetizadores de um movimento dialógico;

A linguagem é uma forma de ação, para a qual esperamos,
sempre, responsividade de um outro dialógico, em
contextos interacionais ou “privados”;

Produzimos sentidos pelas nossas ações na linguagem, no
uso que dela fazemos.
encarnado
intersubjetivo
histórico
dialógico
linguístico
carro na garagem
                                             mamãe


                         papai

               bebê                                       guardanapo


                                         colher_1
cadeirinha
                                              prato

             babador                             comida


                                      colher_2



                                                                 cozinha

                                 filmadora

                       vovó                                            com Waleska Camboin
focos da análise interacional
     Segmentação (inícios e fins)


     Estrutura do evento
          Eventos possuem uma estrutura interna que é reconhecida e mantida pelos
          participantes. Estamos interessados nas formas pelas quais os participantes tornam
          esta estrutura visível para si mesmos e para os outros… como eles “anunciam” que a
          fronteira de um segmento interacional se aproxima e que o próximo segmento de
          interação será diferente.



     Organização temporal, ritmo e periodicidade
          Seqüencias repetitivas permitem o desenvolvimento de rotinas estáveis e uma infra-
          estrutura durável no contexto da qual quebras na ação podem ser gerenciadas, fazendo
          emergir certa preditibilidade na ação. A Análise Interacional busca tanto os aspectos
          repetivos da ação quanto sua variabilidade.
focos da análise interacional

     Turnos


     Modos de participação
         Processo de engajamento e afastamento da situação interacional caracterizado por
         alinhamento corporal (usualmente face-a-face, contato viso-ocular regular, tom de voz
         apropriado para a situação, e outros recursos oferecidos pela situação.



     Quebras e reparos

         A análise de quebras no sistema de regras interacionais disponível é um dos melhores
         métodos para entender como o mundo se apresenta do ponto de vista do outro.
focos da análise interacional

     Organização espacial da atividade

         O corpo humano, suas abilidades sensório-motoras e suas formas compartilhadas de
         orientar-se para o mundo social e material permite certos usos do espaço ao mesmo
         tempo em que dificulta ou impede outros.




     Artefatos e documentos

         Compreender a emergência e manutenção de atividades e interações em função da
         presença de diferentes artefatos e tecnologias.
carro na garagem
                                             mamãe


                         papai

               bebê                                       guardanapo


                                         colher_1
cadeirinha
                                              prato

             babador                             comida


                                      colher_2



                                                                 cozinha

                                 filmadora

                       vovó                                            com Waleska Camboin
augusto, 11 meses


              alimentação como prática cultural
              regulação e canalização de comportamentos
              esperados

              o “outro”
              interação com outros sociais através do discurso,
              gesto e orientação corporal

              o mundo material
              engajamento dos participantes com artefatos
para além da academia
luciano meira
luciano@meira.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teoria de vygotyski ed. física
Teoria de vygotyski   ed. físicaTeoria de vygotyski   ed. física
Teoria de vygotyski ed. física
Silvia Marina Anaruma
 
Pf
PfPf
concepção sociointeracionista no ensino
concepção sociointeracionista no ensinoconcepção sociointeracionista no ensino
concepção sociointeracionista no ensino
Nadia Biavati
 
Interação e aprendizagem em ambientes virtuais
Interação e aprendizagem em ambientes virtuaisInteração e aprendizagem em ambientes virtuais
Interação e aprendizagem em ambientes virtuais
Joao Mattar
 
Vygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De Aula
Vygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De AulaVygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De Aula
Vygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De Aula
Eliane Almeida
 
Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11
Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11
Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11
xereque2009
 
Plano de Curso de Arte - 5º ano
Plano de Curso  de  Arte - 5º ano Plano de Curso  de  Arte - 5º ano
Plano de Curso de Arte - 5º ano
Mary Alvarenga
 
Live 03 07_2020_lu_ana
Live 03 07_2020_lu_anaLive 03 07_2020_lu_ana
Live 03 07_2020_lu_ana
digrado
 
Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...
Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...
Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...
Lucila Pesce
 
PCN - Geografia - Prof. Amábile
PCN - Geografia - Prof. AmábilePCN - Geografia - Prof. Amábile
PCN - Geografia - Prof. Amábile
Carmina Monteiro
 
Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.
Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.
Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.
ronnymm
 

Mais procurados (11)

Teoria de vygotyski ed. física
Teoria de vygotyski   ed. físicaTeoria de vygotyski   ed. física
Teoria de vygotyski ed. física
 
Pf
PfPf
Pf
 
concepção sociointeracionista no ensino
concepção sociointeracionista no ensinoconcepção sociointeracionista no ensino
concepção sociointeracionista no ensino
 
Interação e aprendizagem em ambientes virtuais
Interação e aprendizagem em ambientes virtuaisInteração e aprendizagem em ambientes virtuais
Interação e aprendizagem em ambientes virtuais
 
Vygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De Aula
Vygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De AulaVygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De Aula
Vygotsky E O Papel Das InteraçõEs Sociais Em Sala De Aula
 
Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11
Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11
Mediacao semiotica vygotsky cida e ernani v.6 de 23.11
 
Plano de Curso de Arte - 5º ano
Plano de Curso  de  Arte - 5º ano Plano de Curso  de  Arte - 5º ano
Plano de Curso de Arte - 5º ano
 
Live 03 07_2020_lu_ana
Live 03 07_2020_lu_anaLive 03 07_2020_lu_ana
Live 03 07_2020_lu_ana
 
Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...
Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...
Fundamentos ontológicos e epistemológicos da aprendizagem online em tempos de...
 
PCN - Geografia - Prof. Amábile
PCN - Geografia - Prof. AmábilePCN - Geografia - Prof. Amábile
PCN - Geografia - Prof. Amábile
 
Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.
Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.
Gênese do Pensamento e da Linguagem L. S. Vygotsky.
 

Semelhante a Laiv2009

A alfabetização
A alfabetização A alfabetização
A alfabetização
Adriana Albuquerque Rodrigues
 
O Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da Realidade
O Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da RealidadeO Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da Realidade
O Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da Realidade
Programa Capivara
 
Aquisição da linguagem
Aquisição da linguagemAquisição da linguagem
Aquisição da linguagem
Elisms88
 
Proj.ressignificação final
Proj.ressignificação finalProj.ressignificação final
Proj.ressignificação final
Secretaria da Educação Bahia
 
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...
ProfessorPrincipiante
 
Currículo e desenvolvimento humano
Currículo e desenvolvimento humanoCurrículo e desenvolvimento humano
Currículo e desenvolvimento humano
LOCIMAR MASSALAI
 
Candau, vera lucia linguagens espacos e tempos no ensinar
Candau, vera lucia   linguagens espacos e tempos no ensinarCandau, vera lucia   linguagens espacos e tempos no ensinar
Candau, vera lucia linguagens espacos e tempos no ensinar
marcaocampos
 
Negociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonioNegociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonio
Fabiano Antunes
 
O movimento do construcionismo social
O movimento do construcionismo socialO movimento do construcionismo social
O movimento do construcionismo social
Luiz Algarra
 
Vygotsky slides
Vygotsky slidesVygotsky slides
Vygotsky slides
Guilherme Monteiro
 
Comunicacaoalternativa
ComunicacaoalternativaComunicacaoalternativa
Comunicacaoalternativa
Jaqueline Uliano
 
Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)
Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)
Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)
Rosemary Batista
 
Investigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumond
Investigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumondInvestigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumond
Investigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumond
SimoneHelenDrumond
 
Investigação do currículo na escola da educação infantil.
Investigação do currículo na escola da educação infantil.Investigação do currículo na escola da educação infantil.
Investigação do currículo na escola da educação infantil.
SimoneHelenDrumond
 
Psicologia da educação
Psicologia da educaçãoPsicologia da educação
Psicologia da educação
Carlos Tesch
 
Souza & dugnani, 2011
Souza & dugnani, 2011Souza & dugnani, 2011
Souza & dugnani, 2011
prosped
 
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Regina Fazioli
 
Ativos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e Limeira
Ativos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e LimeiraAtivos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e Limeira
Ativos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e Limeira
André Martinez
 
ETNOMETODOLOGIA.ppt
ETNOMETODOLOGIA.pptETNOMETODOLOGIA.ppt
ETNOMETODOLOGIA.ppt
Daniel S Fernandes
 
Genre por ana_ale
Genre por ana_aleGenre por ana_ale
Genre por ana_ale
Amábile Piacentine
 

Semelhante a Laiv2009 (20)

A alfabetização
A alfabetização A alfabetização
A alfabetização
 
O Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da Realidade
O Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da RealidadeO Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da Realidade
O Diagnostico Socioambiental como Instrumento de Leitura da Realidade
 
Aquisição da linguagem
Aquisição da linguagemAquisição da linguagem
Aquisição da linguagem
 
Proj.ressignificação final
Proj.ressignificação finalProj.ressignificação final
Proj.ressignificação final
 
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA ...
 
Currículo e desenvolvimento humano
Currículo e desenvolvimento humanoCurrículo e desenvolvimento humano
Currículo e desenvolvimento humano
 
Candau, vera lucia linguagens espacos e tempos no ensinar
Candau, vera lucia   linguagens espacos e tempos no ensinarCandau, vera lucia   linguagens espacos e tempos no ensinar
Candau, vera lucia linguagens espacos e tempos no ensinar
 
Negociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonioNegociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonio
 
O movimento do construcionismo social
O movimento do construcionismo socialO movimento do construcionismo social
O movimento do construcionismo social
 
Vygotsky slides
Vygotsky slidesVygotsky slides
Vygotsky slides
 
Comunicacaoalternativa
ComunicacaoalternativaComunicacaoalternativa
Comunicacaoalternativa
 
Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)
Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)
Palestra eja 2013 secr munic educ marilia. 2 (1)
 
Investigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumond
Investigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumondInvestigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumond
Investigação do currículo na escola da educação infantil. simone helen drumond
 
Investigação do currículo na escola da educação infantil.
Investigação do currículo na escola da educação infantil.Investigação do currículo na escola da educação infantil.
Investigação do currículo na escola da educação infantil.
 
Psicologia da educação
Psicologia da educaçãoPsicologia da educação
Psicologia da educação
 
Souza & dugnani, 2011
Souza & dugnani, 2011Souza & dugnani, 2011
Souza & dugnani, 2011
 
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
Ação Cultural em bibliotecas públicas e escolares - Prof. Maria Helena T.C. ...
 
Ativos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e Limeira
Ativos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e LimeiraAtivos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e Limeira
Ativos Socioculturais e Interconexão - Piracicaba e Limeira
 
ETNOMETODOLOGIA.ppt
ETNOMETODOLOGIA.pptETNOMETODOLOGIA.ppt
ETNOMETODOLOGIA.ppt
 
Genre por ana_ale
Genre por ana_aleGenre por ana_ale
Genre por ana_ale
 

Último

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 

Laiv2009

  • 2. interação discursiva com crianças especiais [M] ana cleide aprendizagem como prática discursiva e imagética [D] silvia maciel narrativa e bioidentidade [D] karina moutinho produção de sentidos em práticas tradicionais [D] ernani martins arte e produção de sentidos [M] felipe quérette música e corporeidade [M] airma melo conversação com chatterbots [D] isabelle diniz dialogicidade na interação em salas de chat [D] robson santos nomeação e sentido em tag clouds [M] flora matos artefatos e práticas da cultura digital na escola [D] angélica martins colaboradoras pompéia villancha-lyra, UFRPE | relações de apego mãe-criança flávia peres, UFRPE | diálogos entre desenvolvedores e usuários de ambientes digitais
  • 3. no nome do encontro, “interação humana” é apenas ênfase: toda interação é humana no nome do laboratório, “Análise Interacional” é uma entre outras formas de análise da interação a análise interacional é uma metodologia e, portanto, inclui teoria e métodos de produção e análise de dados filiados a um paradigma em psicologia
  • 4. paradigma sócio-ecológico PESSOA campo de tempo 1 canalização cultural OUTRO SOCIAL mudança pessoa, ambiente papel, instituição PESSOA campo de tempo 2 canalização cultural
  • 5. análise interacional Conceber a cognição enquanto social e ecologicamente distribuída tem conseqüências para o método: a análise não procura seus dados na atividade craniana, mas nos detalhes das interações sociais situadas no tempo e no espaço, e particularmente nas interações cotidianas que naturalmente emergem entre membros de comunidades de prática. Nesta perspectiva, artefatos e tecnologias formam um campo social no qual certas atividades tornam-se prováveis, outras possíveis, e outras improváveis ou impossíveis. O objetivo da análise, então, é identificar as regularidades nas formas pelas quais os indivíduos utilizam recursos do mundo social e material no qual eles operam. Brigitte Jordan & Austin Henderson, 1995
  • 6. O desenvolvimento humano não pode ser estudado pelas formas estáticas do ser, mas apenas através da análise direta de processos de MOVIMENTO, pois os seres humanos estão “INDO” [on the move] o tempo inteiro (mesmo quando, estacionários, estão sonhando ou imaginando coisas). Somos todos MIGRANTES. Jaan Valsiner, 2009
  • 7. eu-outros cenário artefatos registros discursos gestos tempo
  • 8. A ação emerge, é organizada e pode ser interpretada através de um processo no qual diferentes tipos de fenômenos sígnicos, instanciados em mídias diversas −os campos semióticos− são justapostos de tal forma que se influenciam mutuamente. Um conjunto localmente relevante de campos semióticos para os quais os participantes de uma atividade demonstradamente se orientam é chamado configuração contextual. No decorrer da ação, novos campos semióticos podem ganhar relevância enquanto outros passam a ser tratados como irrelevantes, fazendo com que as configurações contextuais que oferecem o enquadre, tornam visíveis e constituem a ação passem por um contínuo processo de mudança. 2000
  • 9.
  • 10. configurações contextuais Quando a ação é investigada em termos de configurações contextuais, fenômenos que são usualmente tratados tão distintamente que se tornam objetos de pesquisa em áreas acadêmicas completamente diferentes, como por exemplo, a linguagem e a estrutura material de um ambiente, podem ser analisados enquanto componentes coordenados de um processo comum voltado à produção social de significados... Esta ênfase na cognição enquanto um processo público e social, mergulhado num mundo histórico e materialmente formatado, é consistente tanto com as perspectivas vygotskianas quanto com os recentes estudos sociais e antropológicos de práticas científicas e profissionais... mas adiciona a estas perspectivas um enfoque acentuado nos detalhes do uso da linguagem e da organização conversacional. Goodwin (2000, p.1490-1491)
  • 13. linguagem corporeidade emocionalidade … a linguagem é um modo de ação. Através da linguagem não apenas falamos das coisas, mas alteramos o curso dos acontecimentos: fazemos com que as coisas ocorram. Rafael Echeverria Ontología del Lenguaje 1994
  • 14. O sentido não é algo que se “tenha em mente”; na perspectiva da pragmática da linguagem, as noções de mente e entendimento funcionam como construtos sintetizadores de um movimento dialógico; A linguagem é uma forma de ação, para a qual esperamos, sempre, responsividade de um outro dialógico, em contextos interacionais ou “privados”; Produzimos sentidos pelas nossas ações na linguagem, no uso que dela fazemos.
  • 16.
  • 17. carro na garagem mamãe papai bebê guardanapo colher_1 cadeirinha prato babador comida colher_2 cozinha filmadora vovó com Waleska Camboin
  • 18. focos da análise interacional Segmentação (inícios e fins) Estrutura do evento Eventos possuem uma estrutura interna que é reconhecida e mantida pelos participantes. Estamos interessados nas formas pelas quais os participantes tornam esta estrutura visível para si mesmos e para os outros… como eles “anunciam” que a fronteira de um segmento interacional se aproxima e que o próximo segmento de interação será diferente. Organização temporal, ritmo e periodicidade Seqüencias repetitivas permitem o desenvolvimento de rotinas estáveis e uma infra- estrutura durável no contexto da qual quebras na ação podem ser gerenciadas, fazendo emergir certa preditibilidade na ação. A Análise Interacional busca tanto os aspectos repetivos da ação quanto sua variabilidade.
  • 19. focos da análise interacional Turnos Modos de participação Processo de engajamento e afastamento da situação interacional caracterizado por alinhamento corporal (usualmente face-a-face, contato viso-ocular regular, tom de voz apropriado para a situação, e outros recursos oferecidos pela situação. Quebras e reparos A análise de quebras no sistema de regras interacionais disponível é um dos melhores métodos para entender como o mundo se apresenta do ponto de vista do outro.
  • 20. focos da análise interacional Organização espacial da atividade O corpo humano, suas abilidades sensório-motoras e suas formas compartilhadas de orientar-se para o mundo social e material permite certos usos do espaço ao mesmo tempo em que dificulta ou impede outros. Artefatos e documentos Compreender a emergência e manutenção de atividades e interações em função da presença de diferentes artefatos e tecnologias.
  • 21. carro na garagem mamãe papai bebê guardanapo colher_1 cadeirinha prato babador comida colher_2 cozinha filmadora vovó com Waleska Camboin
  • 22. augusto, 11 meses alimentação como prática cultural regulação e canalização de comportamentos esperados o “outro” interação com outros sociais através do discurso, gesto e orientação corporal o mundo material engajamento dos participantes com artefatos
  • 23.
  • 24. para além da academia