1. FOTOETNOGRAFIA
DA BIBLIOTECA JARDIM
Discente: José Augusto Aragão
Universidade Federal do Piauí
Programa de Pos Graduação em Desenvolvimento e Meio
Ambiente
Disciplina: Comunidades tradicionais, Etnobiodiversidade e Cultura
Professores: Dra. Roseli Farias Melo de Barros
Dr. Luciano Silva Figueirêdo
LUIZ EDUARDO ROBINSON ACHUTTI
Editora da UFRGS: Tomo Editorial, 2004.
2. Atualmente é professor Titular do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, participou do PPG em Antropologia Social / UFRGS até final de 2014.
Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(1996) e doutorado em Antropologia pela Universidade de Paris VII Denis - Diderot
(2002).
É profissional da fotografia e pesquisa na área de Antropologia, com ênfase em
Antropologioa Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: fotografia,
fotografia documental, arte, fotoetnografia, memória e antropologia visual .
Luiz Eduardo Robinson Achutti
3. Olhares sobre Cuba... 30 anos depois!!
o tempo vai encurtando e o cara cada vez mais querendo se conhecer por medo do tempo que se esvai
4. OBJETIVO
o tempo vai encurtando e o cara cada vez mais querendo se conhecer por medo do tempo que se esvai
resultado do trabalho de
doutorado de Achutti
realizado na França,
fotoetnografia da Biblioteca
François, França
5. A FOTOGRAFIA TEM SUA PRÓPRIA HISTÓRIA !
1ª fotogragia- Joseph Niépce
Saint-Loup-de-
Varennes,França
cobriu de betume uma
chapa de estanho e a
colocou na frente de uma
janela por oito horas.
Quando o tempo acabou,
a imagem estava gravada
na folha.
10. ANTROPÓLOGOS E ANTROPOLOGIA VISUAL
ANTROPOLOGIA
ANTROPOLOGI
A VISUAL
FOTOETNOGRAFIA
Séc XX (Observador x pesquisador
erudito) “Antrópologo em campo”
“intérpretes de culturas”, levam diálogos
entre grupos humanos, ou relações
interculturais (Geertz, 1989)
antropologia compartilhada= pessoas
reiventam-se dia após dia
12. FOTOGRAFIA E ANTROPOLOGIA
ANTROPOLOGIA
VISUAL FOTOGRAFIA
“Elizabeth Edwards (1992): na
criação de uma imagem, a
tecnologia fotográfica dá ao
mundo uma forma
específica”
Joanna Scherer (1995): foto
etnográfica = “compreender a
cultura das pessoas e dos
fotógrafos”, resgate memórias e
marcas culturais
Fotógrafo e fotografias=
intenções e a moda da
época em que tirou a foto
13. Linguagem
Fotográfica
Não é ingênua, mas resultado
prática intencional, carrega a marca
do autor
Aceita como outra forma de escritura, legítima, descrição
etnográfica e análise conceitual=outro meio interpretar o mundo
FOTOGRAFIA E ANTROPOLOGIA
14. Cinema etnográfico: Leroi Gourhan
Existem o filme etnológico ?
Artigo: ensino cinema no Centro de
Formação de Pesquisas Etnológicas
vive-se atualmene uma outra época, com outros “viajantes” que
em novas perspectivas científicas para se chegar a novas narrativas
CINEMA: ORIGEM DA ANTROPOLOGIA VISUAL
15. Cinema etnográfico: Leroi Gourhan
Existem o filme etnológico ?
Artigo: ensino cinema no Centro de
Formação de Pesquisas Etnológicas
vive-se atualmene uma outra época, com outros “viajantes” que
tem novas perspectivas científicas para se chegar a novas narrativas
CINEMA: ORIGEM DA ANTROPOLOGIA VISUAL
16. Trata-se de uma propaganda da
polícia de Londes: “Estamos
recrutando policiais para nosso
quadro policial
FOTOGRAFIA COMO ANTROPOLOGIA VISUAL
O que você vê nesta imagem?
Investida como nossa cultura direciona nosso olhar,
reforçando estruturas.
17. Toda fotografia é um olhar sobre o
mundo, levado pela
intencionalidaede de uma pessoa,
que destina sua imagem visivel a
um outro olhar (Sarmain, 1993)
FOTOGRAFIA COMO ANTROPOLOGIA VISUAL
Antropologia visual= linguaguem específica fotografia
(antropólogo) e olhar de um antropólogo (fotógrafo)
18. Toda fotografia é um olhar sobre o
mundo, levado pela
intencionalidaede de uma pessoa,
que destina sua imagem visivel a
um outro olhar (Sarmain, 1993)
FOTOGRAFIA COMO ANTROPOLOGIA VISUAL
Antropologia visual= linguaguem específica fotografia
(antropólogo) e olhar de um antropólogo (fotógrafo)
19. 2 níveis de abordagens da
realidade: escrita (texto) e
imagem para pensar através das
imagens (Sarmain)
FOTOGRAFIA COMO ANTROPOLOGIA VISUAL
Importância da fotografia nos trabalhos antropológicos ?
Enriquece à descrição de um dado (informação)
Sociabilidade, reveladora das diferentes práticas culturais
20. POTENCIAL NARRATIVO DAS
IMAGENS FOTOGRÁFICAS
FOTOGRAFIA COMO ANTROPOLOGIA VISUAL
NARRAÇÃO: histórias em quadrinho,
cinema, narração literária, etc
NARRAÇÃO: diversas situações
ficcionais contextos comunicacionais
jornalísitca,
historiografica,
relatórios, anedotas,etc
21. Não é antropologia da imagem,
mas uma antropologia de imagens
Técnica da videoetnografia,
filme etnográfico ou
fotoetnografia
Falta de conhecimento da fotografia pelos
etnólogos (fundamento metodológico)
FOTOGRAFIA COMO ANTROPOLOGIA VISUAL
22. Capta todos elementos
secundários (gestos, objetos,
pessoas externas a ação), conjunto
“não ditos” (Piete, 1992)
fotografia para trabalhar
além aparências
Caracteriza a fotoetonografia
FOTOGRAFIA COMO ANTROPOLOGIA VISUAL
25. Instituto Filosofia
e Ciências Sociais
UFRJ
• NAVEDOC
2.NAVISUAL
(1980)
Lab. Antropologia
Social do Prog. de
Pós Antropologia
Social (UFRGS)
CONTEXTO ANTROPOLOGIA VISUAL- BRASIL
Maria Galano
Cornelia Eckert
NÚCLEOS PESQUISA
26. Instituto Filosofia
e Ciências Sociais
UFRJ
• NAVEDOC
2.NAVISUAL
(1980)
Lab. Antropologia
Social do Prog. de
Pós Antropologia
Social (UFRGS)
FOTOGRAFIA NA ANTROPOLOGIA VISUAL- BRASIL
Maria Galano
Cornelia Eckert
NÚCLEOS PESQUISA
27. Ofic. Ens. Pesq.
Ciênc. Sociais
(UERJ)
3.NAI (1994)
(Núc. Ant.
Imagem)
Núc.
Fluminense
Estudos e Pesq.
Cadernos de
Antropologia,
Imagens, filmes,
videos etnográficos
CONTEXTO ANTROPOLOGIA VISUAL- BRASIL
LEV (Lab. Etno
Visual)
Produção
audiovisual
4.LEV (Lab.
Etno Visual)
5.GREI (1995)
Dep. Ciênc. Soc.
(UFPB)
• MAuro Koury
Imagens na soc.
contemporânea
29. ALINHANDO O PROJETO DE PESQUISA
O TEMA deve estar alinhado ao possível orientador!
Orientador é da botânica econômica não posso propos
pesquisa sobre botânica de fanerógamas !
31. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROJETO
DE PESQUISA
ORIGINALIDADE
VIABILIDADE
IMPORTÂNCIA TEMA
CAPACIDADE SURPRENDER
EXECUTÁVEL/VIÁVEL
ENVOLVE MUITAS
PESSOAS /BENEFÍCIOS
32. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROJETO
DE PESQUISA
Exemplos:
O eligir da juventude
Nível socioeconômico das famílias dos alunos de
uma universidade
Cor das gravatas dos jornalistas
36. Lacunas de pesquisa (Como definir ?)
Tema pouco estudado
Ampliação de pesquisas anteriores
Confirmação de resultados
Esclarecimentos de controvérsias
37. É o mais importante passo da pesquisa;
Apresentado como questionamento/interrogação;
Lacunas (problema) de pesquisa
Deve-se responder: “o que fazer?” e “por que fazer?”;
Essa pergunta a ser respondida por meio de pesquisa é a base
fundamental do seu projeto;
38. Como estruturar a Justificativa ?
Trabalhe justificativa com afirmações: qualitativas e
quantitativas
Finalidade: Explicar a causa, o motivo, a razão e a
circunstância que o fizeram defender o tema
Relata a importância do estudo para a área na qual
está envolvido.
39. Como estruturar a Introdução ?
Deve fornecer uma visão geral da pesquisa a ser realizada,
introduzindo o leitor ao tema e situando o problema no contexto
da pesquisa. Deve constar:
Ela prepara o terreno para o
estudo
41. Como estruturar a Introdução ?
Embora a introdução esteja no início do projeto de pesquisa, é mais
facilmente elaborada quando as outras partes do projeto já tiverem
sido redigidas, porque assim é possível ter uma visão mais ampla
do projeto de pesquisa.
42. Transcrever dados obtidos coletas de campo
mestrado/doutorado usando imagens visuais (textos
narrativos)
Proposta: Utilizando fotografias de campo para
retratar “escrita fotográfica” caça e consumo de carne
de caça em determinada região.
A fotoetnonografia x Tese
43. Que narrativa visual você consegue perceber nessas
imagens ?
Da caça..ao consumo..
44. REFERÊNCIAS
CRESWELL, John W. Projeto De Pesquisa: Métodos Qualitativo,
Quantitativo E Misto; Tradução Magda Lopes. – 3 Ed. – Porto Alegre:
ARTMED, 296 Páginas, 2010.
VOLPATO, G.; BARRETO; R. Elabore Projetos Científicos Competitivo
Biológicas, Exatas e Humanas. Botucatu: Best Writing Editor, 174 p,
2014.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo:
atlas, 2002.