SlideShare uma empresa Scribd logo
Junot Trabalho Realizado: Rui nº21 Diana nº7 Patrícia nº18
Biografia :     Jean-Andoche Junot, duque de Abrantes Foi um militar francês, nascido a 23 de Outubro de 1771, em Bussy-le-Grand, tendo falecido em Montbard a 29 de Julho de 1813).
     Iniciou seus estudos em Chantillon, prosseguindo-os em Paris, quando, eclodiu a Revolução Francesa, alistou-se como voluntário no Exército (1791). Durante o cerco de Toulon (1793), com o posto de sargento, foi escolhido como ajudante-de-ordens de Napoleão Bonaparte, com quem fez carreira na Itália, no Egipto (1798-1801), na Áustria (1805), na Guerra Peninsular (1807-1808, 1810) e na Campanha da Rússia (1813).
Tendo-se distinguido na Campanha da Itália, recebeu um ferimento na cabeça em Lonato, facto que seus biógrafos acreditam lhe tenham causado permanentes transtornos de pensamento e de carácter, afectando-lhe a capacidade de julgamento e tornando-o impetuoso e temperamental. Alcançou o posto de general durante a Campanha do Egipto, mas, ferido num duelo, foi capturado quando regressou como inválido a França. Ao chegar, foi nomeado general de divisão e nomeado governador de Paris (1801). Nesta época, casou com Laure Permon.
    O seu envolvimento com Portugal iniciou-se a partir de 1804, quando serviu um curto período como representante diplomático acreditado em Lisboa. Foi nesta época que, em Abril de 1805, ao retornar de uma audiência com o Príncipe Regente de Portugal D. João, registou no seu diário pessoal: Meu Deus! Como é feio! Como é feia a princesa! Meu Deus! Como são todos feios! Não há um só rosto gracioso entre eles, excepto o do príncipe herdeiro.
       De Portugal passou à Áustria, onde combateu na batalha de Austerlitz (2 de Dezembro de 1805). Nomeado governador-geral de Parma, no ano seguinte tornou-segovernador militar de Paris. Comandando o Corpo de Observação da Gironda, ocupou Portugal em fins de 1807, iniciando a Guerra Peninsular. Indicado como governador-geral de Portugal, foi feito duque de Abrantes (Março de 1808). Diante da ofensiva de Arthur Wellesley (depois duque de Wellington) em Agosto, que bateu as tropas francesas
Fim

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trabalho de Geografia A, As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...
Trabalho de Geografia A,  As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...Trabalho de Geografia A,  As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...
Trabalho de Geografia A, As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...
MadalenaRui
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
Vítor Santos
 
Da Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãO
Da Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãODa Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãO
Da Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãO
jdlimaaear
 
Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820
JoanaRitaSilva
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
Jorge Almeida
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
Jorge Almeida
 
Portugal na 1.ª Guerra Mundial
Portugal na 1.ª Guerra MundialPortugal na 1.ª Guerra Mundial
Portugal na 1.ª Guerra Mundial
Jorge Almeida
 
Marquês de pombal power-point
Marquês de pombal  power-pointMarquês de pombal  power-point
Marquês de pombal power-point
PAFB
 
Salazar e o estado novo
Salazar e o estado novoSalazar e o estado novo
Salazar e o estado novo
Jorge Almeida
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
Vítor Santos
 
Salazar
SalazarSalazar
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
Vítor Santos
 
A 1º República
A 1º RepúblicaA 1º República
A 1º República
Maria Gomes
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
lubeliaduarte
 
Bélgica
BélgicaBélgica
Bélgica
thainara1994
 
00 05 revisoes_modulo_5
00 05 revisoes_modulo_500 05 revisoes_modulo_5
00 05 revisoes_modulo_5
Vítor Santos
 
Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1
mariajosantos
 
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
Vítor Santos
 
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2
Idalina Leite
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
jdlimaaear
 

Mais procurados (20)

Trabalho de Geografia A, As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...
Trabalho de Geografia A,  As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...Trabalho de Geografia A,  As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...
Trabalho de Geografia A, As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
 
Da Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãO
Da Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãODa Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãO
Da Revolução Francesa Ao ImpéRio De NapoleãO
 
Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
 
Portugal na 1.ª Guerra Mundial
Portugal na 1.ª Guerra MundialPortugal na 1.ª Guerra Mundial
Portugal na 1.ª Guerra Mundial
 
Marquês de pombal power-point
Marquês de pombal  power-pointMarquês de pombal  power-point
Marquês de pombal power-point
 
Salazar e o estado novo
Salazar e o estado novoSalazar e o estado novo
Salazar e o estado novo
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
 
Salazar
SalazarSalazar
Salazar
 
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
 
A 1º República
A 1º RepúblicaA 1º República
A 1º República
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
 
Bélgica
BélgicaBélgica
Bélgica
 
00 05 revisoes_modulo_5
00 05 revisoes_modulo_500 05 revisoes_modulo_5
00 05 revisoes_modulo_5
 
Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1Multifuncionalidade 11ºlh1
Multifuncionalidade 11ºlh1
 
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
 
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
 

Semelhante a Junot

Os generais
Os generaisOs generais
Os generais
FernandoMarques
 
Os generais
Os generaisOs generais
Os generais
FernandoMarques
 
1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais
Sandra Sousa
 
D. João VI
D. João VID. João VI
D. João VI
trolhas
 
As Invasões francesas e suas consequências em Portugal
As Invasões francesas e suas consequências em PortugalAs Invasões francesas e suas consequências em Portugal
As Invasões francesas e suas consequências em Portugal
martamariafonseca
 
Invasões francesas ppt
Invasões francesas   pptInvasões francesas   ppt
Invasões francesas ppt
Álvaro Maurício
 
portugal na primeira guerra mundial
portugal na primeira guerra mundial portugal na primeira guerra mundial
portugal na primeira guerra mundial
sandrosilva32
 
14 1820 e o liberalismo
14 1820 e o liberalismo14 1820 e o liberalismo
14 1820 e o liberalismo
Vanessa Jorge
 
Revolução e invasões francesas
Revolução e invasões francesasRevolução e invasões francesas
Revolução e invasões francesas
pereiraepereira1
 
AS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESASAS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESAS
guest4a6d88ff
 
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxA Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
Nuno Faustino
 
Invasões Francesas
Invasões FrancesasInvasões Francesas
Invasões Francesas
Edite Bartissol
 
Mapa Mental História Preto e Verde com historia de paris
Mapa Mental História Preto e Verde com historia de parisMapa Mental História Preto e Verde com historia de paris
Mapa Mental História Preto e Verde com historia de paris
EzioNotari1
 
Francisco e gonçalo
Francisco e gonçaloFrancisco e gonçalo
Francisco e gonçalo
P0D
 
Bibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparteBibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparte
francisogam
 
O período napoleônico
O período napoleônicoO período napoleônico
O período napoleônico
Geovane Lima da Silva
 
A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)
A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)
A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)
profesfrancleite
 
Revista de historia farrapos
Revista de historia   farraposRevista de historia   farrapos
Revista de historia farrapos
mahhhluiza
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
Wellersonln
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
Carla Teixeira
 

Semelhante a Junot (20)

Os generais
Os generaisOs generais
Os generais
 
Os generais
Os generaisOs generais
Os generais
 
1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais
 
D. João VI
D. João VID. João VI
D. João VI
 
As Invasões francesas e suas consequências em Portugal
As Invasões francesas e suas consequências em PortugalAs Invasões francesas e suas consequências em Portugal
As Invasões francesas e suas consequências em Portugal
 
Invasões francesas ppt
Invasões francesas   pptInvasões francesas   ppt
Invasões francesas ppt
 
portugal na primeira guerra mundial
portugal na primeira guerra mundial portugal na primeira guerra mundial
portugal na primeira guerra mundial
 
14 1820 e o liberalismo
14 1820 e o liberalismo14 1820 e o liberalismo
14 1820 e o liberalismo
 
Revolução e invasões francesas
Revolução e invasões francesasRevolução e invasões francesas
Revolução e invasões francesas
 
AS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESASAS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESAS
 
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxA Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
 
Invasões Francesas
Invasões FrancesasInvasões Francesas
Invasões Francesas
 
Mapa Mental História Preto e Verde com historia de paris
Mapa Mental História Preto e Verde com historia de parisMapa Mental História Preto e Verde com historia de paris
Mapa Mental História Preto e Verde com historia de paris
 
Francisco e gonçalo
Francisco e gonçaloFrancisco e gonçalo
Francisco e gonçalo
 
Bibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparteBibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparte
 
O período napoleônico
O período napoleônicoO período napoleônico
O período napoleônico
 
A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)
A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)
A ERA NAPOLEÔNICA (Professor Francisco Leite)
 
Revista de historia farrapos
Revista de historia   farraposRevista de historia   farrapos
Revista de historia farrapos
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 

Junot

  • 1. Junot Trabalho Realizado: Rui nº21 Diana nº7 Patrícia nº18
  • 2. Biografia : Jean-Andoche Junot, duque de Abrantes Foi um militar francês, nascido a 23 de Outubro de 1771, em Bussy-le-Grand, tendo falecido em Montbard a 29 de Julho de 1813).
  • 3. Iniciou seus estudos em Chantillon, prosseguindo-os em Paris, quando, eclodiu a Revolução Francesa, alistou-se como voluntário no Exército (1791). Durante o cerco de Toulon (1793), com o posto de sargento, foi escolhido como ajudante-de-ordens de Napoleão Bonaparte, com quem fez carreira na Itália, no Egipto (1798-1801), na Áustria (1805), na Guerra Peninsular (1807-1808, 1810) e na Campanha da Rússia (1813).
  • 4. Tendo-se distinguido na Campanha da Itália, recebeu um ferimento na cabeça em Lonato, facto que seus biógrafos acreditam lhe tenham causado permanentes transtornos de pensamento e de carácter, afectando-lhe a capacidade de julgamento e tornando-o impetuoso e temperamental. Alcançou o posto de general durante a Campanha do Egipto, mas, ferido num duelo, foi capturado quando regressou como inválido a França. Ao chegar, foi nomeado general de divisão e nomeado governador de Paris (1801). Nesta época, casou com Laure Permon.
  • 5. O seu envolvimento com Portugal iniciou-se a partir de 1804, quando serviu um curto período como representante diplomático acreditado em Lisboa. Foi nesta época que, em Abril de 1805, ao retornar de uma audiência com o Príncipe Regente de Portugal D. João, registou no seu diário pessoal: Meu Deus! Como é feio! Como é feia a princesa! Meu Deus! Como são todos feios! Não há um só rosto gracioso entre eles, excepto o do príncipe herdeiro.
  • 6.   De Portugal passou à Áustria, onde combateu na batalha de Austerlitz (2 de Dezembro de 1805). Nomeado governador-geral de Parma, no ano seguinte tornou-segovernador militar de Paris. Comandando o Corpo de Observação da Gironda, ocupou Portugal em fins de 1807, iniciando a Guerra Peninsular. Indicado como governador-geral de Portugal, foi feito duque de Abrantes (Março de 1808). Diante da ofensiva de Arthur Wellesley (depois duque de Wellington) em Agosto, que bateu as tropas francesas
  • 7. Fim