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REGRAS:
1. Um dado.
2. Quatro ou mais jogadores.
3. Ganha o primeiro que conseguir chegar ao fim.
4. Este jogo joga-se como qualquer jogo da glória, ou seja,
com um dado e peões que avançam nas casas consoante o
número de pintas dos dados. Estas regras estão sujeitas a
alterações caso o jogador caia numa das seguintes casas:
Escola Secundária Prof. Reynaldo dos Santos
Projecto “Pensar é Divertido”
Ano Lectivo 2005/2006
Professoras: Isabel Duarte e Cristina Amaral
Ficha de Actividades nº 15
3- Casa do Livro. Aconselhamos-te a leitura do livro que foi a inspiração para este
jogo, “O Nascimento da Tragédia”, de Nietzsche. Para o poderes ler, ficas duas vezes
sem jogar.
5- Casa do Sátiro. Ah… Personagem com parte de homem (parte superior a partir
da cintura) e com parte de animal - bode (parte inferior a partir da cintura) que
participava no cortejo de Dioniso, acompanhando as Ménades – embriagadas pela
possessão Dionisíaca -, cantando e dançando. Ah! Cantando e dançando, podes avançar
duas casas.
8- Casa da Persona. O actor usava uma máscara, emprestando a sua voz para dar
vida a uma forma mascarada, o herói trágico. “Persona” significa “soar através”. Na
tragédia ática, o herói trágico é negado para nos convencer do eterno prazer de
existir, pois, com a sua aniquilação, fica restaurada a unidade originária – a vida
eterna da vontade. Para poderes pensar sobre isso, ficas uma vez sem jogar.
12- Casa do Teatro. A arquitectura do teatro grego, teatro construído em pedra
em anfiteatro composto por degraus sobrepostos em arcos concêntricos, anulava a
oposição coro e público e tornava possível que cada um deixasse de ver o “ambiente
civilizado” e se entregasse ao êxtase, ou seja, se visse transformado num dos
elementos do coro, num SÁTIRO (ser da natureza). É de ter presente que o público
da tragédia ática se reencontra a si próprio no coro da orquestra. O espectador, no
seu estado de êxtase, de encantamento musical, vê-se como um sátiro e como sátiro
vê também o seu deus (DIONISO) no herói (actor com o rosto coberto por uma
máscara pintada de cores berrantes); os seus sofrimentos são os sofrimentos de
individuação de DIONISO. A verdadeira arte, a tragédia traz um consolo metafísico:
a vida no fundo das coisas, a despeito de toda a mudança dos fenómenos, é
indiscutivelmente poderosa e alegre. Enquanto sentes o “coração do mundo”, avanças
duas casas.
16- Casa de Prometeu. O que existe de “melhor e mais elevado, e de
que a humanidade pode apoderar-se”, é por ela é conquistado através de
uma transgressão (roubo do fogo por Prometeu), o que justifica o
sofrimento humano. Em suma, o pecado activo e eficaz é a virtude
prometeica, o fundamento ético da tragédia pessimista e a justificação
do sofrimento humano, da culpa e dos males que daí sucedem. Lança o
dado e se tiveres mais que cinco pontos, não te acontece nada; mas se
tiveres menos que quatro pontos ficas duas vezes sem jogar.
19- Casa da Esfinge. A esfinge propunha aos forasteiros que ali
chegavam um enigma de grande complexidade e de difícil resolução. Os
que não fossem capazes de decifrá-lo eram completamente eliminados,
pois a criatura além de matar, devorava a sua vítima. O nosso herói,
Édipo ao enfrentá-la, foi recebido com a seguinte pergunta: “Qual é o
animal que pela manhã tem quatro pés, ao meio dia dois e à tarde três?”
Édipo sem dificuldade respondeu que este animal era o homem, que na
infância “gatinha”, depois na idade adulta passa a caminhar com os dois
pés e na velhice, com o peso dos anos, necessita de uma bengala, ou seja,
de uma “terceira perna” para se sustentar. Á Esfinge só lhe resta
precipitar-se do alto de um precipício e morrer esmagada contra os
rochedos. Aclamado pela população, Édipo tornou-se rei, e, por
conseguinte, recebeu também a mão da rainha Jocasta em casamento,
cumprindo a segunda e última parte da profecia, pois ao casar-se com a
rainha, desposava a sua própria mãe. Ao vencer a Esfinge, ao decifrar o
enigma, ao cometer o parricídio e, sobretudo ao cometer o incesto,
Édipo estaria a obrigar a natureza a revelar os seus mistérios. Enquanto
pensas sobre o destino do pobre e inocente Édipo, avanças três casas.

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Jogo_Glória de Nietzsche_regras

  • 1. REGRAS: 1. Um dado. 2. Quatro ou mais jogadores. 3. Ganha o primeiro que conseguir chegar ao fim. 4. Este jogo joga-se como qualquer jogo da glória, ou seja, com um dado e peões que avançam nas casas consoante o número de pintas dos dados. Estas regras estão sujeitas a alterações caso o jogador caia numa das seguintes casas: Escola Secundária Prof. Reynaldo dos Santos Projecto “Pensar é Divertido” Ano Lectivo 2005/2006 Professoras: Isabel Duarte e Cristina Amaral Ficha de Actividades nº 15 3- Casa do Livro. Aconselhamos-te a leitura do livro que foi a inspiração para este jogo, “O Nascimento da Tragédia”, de Nietzsche. Para o poderes ler, ficas duas vezes sem jogar. 5- Casa do Sátiro. Ah… Personagem com parte de homem (parte superior a partir da cintura) e com parte de animal - bode (parte inferior a partir da cintura) que participava no cortejo de Dioniso, acompanhando as Ménades – embriagadas pela possessão Dionisíaca -, cantando e dançando. Ah! Cantando e dançando, podes avançar duas casas. 8- Casa da Persona. O actor usava uma máscara, emprestando a sua voz para dar vida a uma forma mascarada, o herói trágico. “Persona” significa “soar através”. Na tragédia ática, o herói trágico é negado para nos convencer do eterno prazer de existir, pois, com a sua aniquilação, fica restaurada a unidade originária – a vida eterna da vontade. Para poderes pensar sobre isso, ficas uma vez sem jogar. 12- Casa do Teatro. A arquitectura do teatro grego, teatro construído em pedra em anfiteatro composto por degraus sobrepostos em arcos concêntricos, anulava a oposição coro e público e tornava possível que cada um deixasse de ver o “ambiente civilizado” e se entregasse ao êxtase, ou seja, se visse transformado num dos elementos do coro, num SÁTIRO (ser da natureza). É de ter presente que o público da tragédia ática se reencontra a si próprio no coro da orquestra. O espectador, no seu estado de êxtase, de encantamento musical, vê-se como um sátiro e como sátiro vê também o seu deus (DIONISO) no herói (actor com o rosto coberto por uma máscara pintada de cores berrantes); os seus sofrimentos são os sofrimentos de individuação de DIONISO. A verdadeira arte, a tragédia traz um consolo metafísico: a vida no fundo das coisas, a despeito de toda a mudança dos fenómenos, é indiscutivelmente poderosa e alegre. Enquanto sentes o “coração do mundo”, avanças duas casas. 16- Casa de Prometeu. O que existe de “melhor e mais elevado, e de que a humanidade pode apoderar-se”, é por ela é conquistado através de uma transgressão (roubo do fogo por Prometeu), o que justifica o sofrimento humano. Em suma, o pecado activo e eficaz é a virtude prometeica, o fundamento ético da tragédia pessimista e a justificação do sofrimento humano, da culpa e dos males que daí sucedem. Lança o dado e se tiveres mais que cinco pontos, não te acontece nada; mas se tiveres menos que quatro pontos ficas duas vezes sem jogar. 19- Casa da Esfinge. A esfinge propunha aos forasteiros que ali chegavam um enigma de grande complexidade e de difícil resolução. Os que não fossem capazes de decifrá-lo eram completamente eliminados, pois a criatura além de matar, devorava a sua vítima. O nosso herói, Édipo ao enfrentá-la, foi recebido com a seguinte pergunta: “Qual é o animal que pela manhã tem quatro pés, ao meio dia dois e à tarde três?” Édipo sem dificuldade respondeu que este animal era o homem, que na infância “gatinha”, depois na idade adulta passa a caminhar com os dois pés e na velhice, com o peso dos anos, necessita de uma bengala, ou seja, de uma “terceira perna” para se sustentar. Á Esfinge só lhe resta precipitar-se do alto de um precipício e morrer esmagada contra os rochedos. Aclamado pela população, Édipo tornou-se rei, e, por conseguinte, recebeu também a mão da rainha Jocasta em casamento, cumprindo a segunda e última parte da profecia, pois ao casar-se com a rainha, desposava a sua própria mãe. Ao vencer a Esfinge, ao decifrar o enigma, ao cometer o parricídio e, sobretudo ao cometer o incesto, Édipo estaria a obrigar a natureza a revelar os seus mistérios. Enquanto pensas sobre o destino do pobre e inocente Édipo, avanças três casas.