1) Investigadores italianos querem exumar os restos mortais de Leonardo da Vinci para reconstruir o seu rosto.
2) A reconstrução facial permitiria comparar o rosto de Da Vinci com a Mona Lisa, testando a teoria de que este é um auto-retrato.
3) Os cientistas precisam primeiro localizar e autenticar os restos de Da Vinci antes de extrair DNA e reconstruir o crânio usando métodos virtuais.
1. Italianos pretendem exumar corpo de Da Vinci
27/1/2010
Sobreposição de um retrato do pintor com o quadro mostrava semelhanças
A teoria já tem vindo a ganhar força e agora investigadores italianos querem mesmo exumar o
corpo de Leonardo Da Vinci para reconstruir o rosto do artista e confrontar a possibilidade de o famoso
quadro Mona Lisa ser o seu auto-retrato, segundo avançou a BBC.
A hipótese começou a surgir quando se fizera uma sobreposição de um retrato oficial do pintor
com o quadro que se encontra actualmente no Louvres. A identidade de La Gioconda sempre foi um
mistério e as teorias mais comuns são as de que a Mona Lisa seria a mãe do esteta ou a mulher de um
mercador de Florença. Apesar de cépticos, os cientistas querem investigar.
Os cientistas do Comité Nacional para a Valorização dos Bens Históricos, Culturais e Ambientais
da Itália pretendem exumar as ossadas e, a partir da face, reconstruir a cabeça para depois estabelecer
a comparação.
Da Vinci morreu em 1519, aos 67 anos, e acredita-se que foi enterrado no castelo de Amboise, no
vale do Loire, em França. O local foi alvo de vários saques ao longo dos séculos, mas não há certeza de
que a sepultura seja mesmo a dele e, por isso, os herdeiros do castelo nunca incluíram a informação nos
panfletos turísticos.
Portanto, a primeira etapa será encontrar os restos mortais do também matemático e provar
que lhe pertencem para depois extrair o DNA que será comparado com o de alguém que tenha tido
algum grau de parentesco com ele. Entretanto, os investigadores já encontraram um pintor que se
verificou ser descendente do lado paterno de Leonardo da Vinci, enterrado em Bolonha, nos finais do
século XV.
A reconstrução do crânio também poderá dar algum trabalho aos cientistas já que poderá estar
fragmentado. A equipa usará sistemas virtuais e métodos de morfologia para recompor as partes que
faltam. A partir daí, a face será restaurada em computador e depois modelada em plástico.
Francisco Silva nº12 - 8ºC
Fonte de pesquisa: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39092&op=all