O documento discute os seguintes tópicos: 1) A importância da indústria automobilística e como os carros são projetados hoje em dia; 2) Os desafios da gestão de pintura em termos de normas, qualidade e impacto ambiental; 3) A necessidade de empresas adotarem sistemas de gestão ambiental para lidar com questões sociais, tecnológicas e ambientais.
4. O automóvel nestes últimos cinquenta anos
tem sido um bem significativo e de importância
vital para grande parte da humanidade.
Caminhando na dimensão industrial, os
projetos dos carros da atualidade são baseados
em visões simples e compactas.
5. A indústria automobilística, é a indústria
envolvida com o projeto, desenvolvimento,
fabricação, publicidade e a venda de veículos
automotores.
Ela produz automóveis para auxiliar no
deslocamento e/ou transporte da população, de
bens ou serviços. Atualmente os automóveis
estão entre os bens de maior necessidade,
expandindo sua relevância a diversos campos
da natureza humana.
8. A gestão eficiente da aplicação de tintas
automotivas está baseada nas normas de
aplicação, na avaliação crítica da tinta acabada,
na qualidade dos produtos que compõe a
formulação, no nível dos contaminantes, na
qualidade da água e, finalmente, no controle e na
disposição dos efluentes visando à preservação
ambiental.
9. O foco de uma empresa só era relacionado
às perspectivas econômicas, diretas ou
indiretas, do negócio.
Em função do novo ordenamento
mundial, têm surgido outros questões que, direta
ou indiretamente, acabam formando um grande
problema empresarial, como os de ordem
social, ocupacional, tecnológico e ambiental.
10. A preocupação social de uma empresa pode
ser formada pelos litígios trabalhistas e outros
problemas ligados aos funcionários; a parte
ocupacional é devida ao acúmulo de acidentes e
doenças adquiridas pelos trabalhadores no
exercício de suas atividades e a parte tecnológica
significa não só a obsolescência técnicas das
máquinas e dos processos, mas também relativas
à instrumentação, aos controles, ao
conhecimento, às adequações de software, etc.
11. O núcleo ambiental, corresponde ao
investimento que uma empresa deve fazer para
corrigir os impactos ambientais gerados e não
controlados ao longo dos anos de operação.
Muitas empresas no segmento automotivo
têm adotado um Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) em atendimento as legislações ambientais
vigentes visando se tornarem competitivas frente
às questões relacionadas com o meio ambiente.
12. Este sistema possui mecanismos para garantir que as
exigências legais de regulamentações, de contratos
empresariais relativas aos impactos ambientais identificados
sejam conhecidas, analisadas, documentadas e atualizadas
pela organização. Os objetivos e as metas deste sistema
são mensuráveis, constituindo assim uma excelente
ferramenta de gestão e de melhoria contínua, possibilitando
o controle e o monitoramento do processo pela alta
administração.
Além disso, este programa tem por finalidade
envolver e sensibilizar todos os funcionários da empresa na
importância da preservação ambiental, mostrando que a
implantação de um programa de qualidade ambiental
13.
14. A decisão empresarial de investir em
tecnologias ambientais é função dos seguintes
fatores:
a) concorrência entre os pares;
b) pressão dos clientes;
c) pressão da opinião pública;
d) incentivo e/ou pressão dos governos.
15. As pressões forçam tomadas de decisões
empresariais, entretanto os próprios empresários
começam a perceber que investir na preservação
ambiental pode ser uma fonte de receita e não um
fardo ou uma obrigação legal.
Atualmente, existem empresas
comprometidas com o meio ambiente que adotam
e/ou estão dimensionadas, segundo suas metas e
produção, em duas vertentes: o tratamento dos
resíduos no final do processo e a tecnologia
produção limpa.
16.
17. A gestão de pintura baseia-se nas normas
do Sistema de Gestão Ambiental e tem como meta
uma produção mais limpa e objetiva a
minimização do uso de água e energia, estimula o
reuso de água nos processos de lavagem, otimiza
a eliminação de produtos tóxicos e perigosos,
reduz os riscos de incêndios e explosões e
desenvolve tecnologia própria no tratamento e
disposição dos resíduos, visando à redução do
impacto ambiental.
20. São alterações da pele, mucosas e anexos, direta ou
indiretamente causadas, mantidas ou agravadas pelo
trabalho. O diagnóstico é feito a partir de anamnese
ocupacional, exames físico e laboratorial e inspeção do
local de trabalho. O tratamento depende do
tipo, gravidade e causa das lesões.
Cerca de 80% das dermatoses ocupacionais são
produzidas por agentes químicos como
metais, solventes, detergentes, plásticos e resinas
sintéticas, borracha e seus compostos, petróleo e seus
derivados, ácidos, álcalis e derivados.
21. As áreas corporais mais atingidas são: membros
superiores em quase 70% dos casos; a região da
cabeça e pescoço em 13% dos casos; e, membros
inferiores em 8% dos casos. Em relação aos membros
superiores, as mãos são as mais atingidas, em cerca de
51,4% dos casos e os antebraços em 17,1% dos casos.
Em relação aos membros inferiores, as coxas, as pernas
e os pés são pouco atingidos.
22. As dermatoses mais comuns são as irritativas. Entre os
prováveis agentes agressores, destacaram-se os óleos
de corte.
As condutas médicas seguem os padrões estabelecidos.
E deve-se observar rígido controle quanto ao uso de
equipamento de proteção individual e utilização de
equipamento de proteção coletiva como medidas de
prevenção.
23. É o nome comum ou genérico de um composto formado
quase totalmente de hidrocarbonetos aromáticos. O
xileno em determinadas concentrações na
atmosfera, forma misturas explosivas e tóxicas, é
prejudicial a vida aquática e pode contaminar o lençol
freático.
Esta substância é nociva por inalação, ingestão e em
contato com a pele. É irritante para a
pele, olhos, mucosas e sistema respiratório superior. A
ingestão e inalação dos vapores pode causar dor de
cabeça, náuseas, tonteira, sonolência e confusão.
24. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_automobil%C3%ADstica
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