SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
1
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior
CFP 4.02 - SOROCABA - SP
Pós Graduação em
Otimização e Gerenciamento da Manufatura
PROGRAMA DE COMPORTAMENTO SEGURO APLICADO EM ESCOLA
PROFISSIONALIZANTE
Franklin Arisson Rodrigues dos Santos
Dezembro de 2017
2
Objetivos.
• Desenvolver nos jovens trabalhadores a capacidade de identificar riscos à sua
segurança e a segurança dos colegas de trabalho que atuam com este jovem;
• Permitir que jovens trabalhadores tenham a desenvoltura adequada para
abordar superiores e colegas de trabalho com a finalidade de alerta-los sobre
riscos à segurança;
• Capacitar os jovens para sugerir mudanças e
alterações necessárias que reduzam o risco
de acidentes;
• Reduzir a probabilidade de acidentes
envolvendo jovens trabalhadores;
• Reduzir custos das empresas e do
governo decorrentes dos acidentes de
trabalho que envolvem jovens trabalhadores;
Fonte: https://pt.depositphotos.com/, acessado 27/11/2017
3
Porque falar de segurança?
• É um processo à medida que é composto por cadeias de comportamentos
dos profissionais que ao final produzem como resultado, a baixa probabilidade
de ocorrer acidentes.
• Sempre que houver trabalho as variáveis que o compõe estarão
influenciando e a sendo influenciadas pelo conjunto de aspectos e dimensões
que constituem a atividade;
(BLEY, 2004. Variáveis que caracterizam o processo de ensinar comportamentos seguros no trabalho, pagina 12)
Processo
4
Porque falar de segurança com jovens é importante?
• Segundo a Agência Europeia
para a Saúde e Segurança no
trabalho os jovens
trabalhadores tem 50% a mais
de probabilidade de sofrer um
acidentes de trabalho que os
adultos, (WEBSTER, 2013)
• Dentre as principais causas
apontadas pela EU-OSHA
estão a formação insuficiente e
a dificuldade em se fazer ouvir;
(EU-OSHA, 2013)
• Jovens trabalhadores são
homens e mulheres de até 24
anos de idade; (WEBSTER,
2013)Apud(INTERNATIONAL LABOUR
ORGANIZATION, 2012)
Fonte: EU-OSHA, https://osha.europa.eu/pt/themes/young-workers Acessado em: 28/12/2016
5
Podemos confiar nessa informação da EU-OSHA?
• A EU-OSHA é a agência europeia
que atua na área de segurança e
saúde no trabalho de todos os
estados membros; (EUROPEIA, 2017)
• É responsável por identificar e
analisar as principais causas de
acidentes de trabalho na Europa;
• Disponibiliza dados e desenvolve
estudos sobre SST a todos os
estados membros da comunidade
europeia;
• Propões soluções, implanta
metodologias e sugere alterações
na legislação dos estados
membros da comunidade europeia.
(EU-OSHA, 2013)
Fonte: EU-OSHA, https://osha.europa.eu/pt/tools-and-
publications/infographics/eu-osha-structure Acessado
em: 28/12/2016
6
Panorama europeu do jovem e a segurança do trabalho
• Segundo dados apresentados pela Eurostat no relatório Health and safety at
work in Europe (1999-2007), os jovens trabalhadores são os que mais sofrem
acidentes de trabalho na Europa ; (EUROSTAT, 2010)
Acidentes de trabalho proporcionais à quantidade de trabalhadores na EU entre 1999 e 2007.
Fonte: EUROSTAT. Health and safety at work in Europe (1999–2007), Pagina 28.
7
Quantidade e gravidade dos acidentes com jovens na EU
Fonte: Eurostat, http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=hsw_mi01&lang=en Acessado em: 28/11/2017
2.162.336 1401
8
E no Brasil, qual a situação do jovem trabalhador?
Fonte: BRASIL, P. S. Anuário Estatístico da Previdência Social. Disponível em:
<http://www.previdencia.gov.br/2016/12/dados-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2015-ja-esta-disponivel-
para-consulta>. Acesso em: 7 jun. 2017. Planilha
• De acordo com o Anuário
Estatístico da Previdência
Social, baseado nos dados do
Instituto Nacional de
Seguridade Social e da
Previdência Social, entre os
anos de 2013 à 2015, os
acidentes com jovens
trabalhadores coresponderam a
17% do total de acidentes de
trabalho no Brasil, (BRASIL, 2016);
• Não há comparação
percentual de trabalhadores de
cada grupo com o índice de
acidentes;
9
E no Brasil, qual a situação do jovem trabalhador?
Fonte: BRASIL, P. S. Anuário Estatístico da Previdência Social. Disponível em:
<http://www.previdencia.gov.br/2016/12/dados-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2015-ja-esta-disponivel-
para-consulta>. Acesso em: 7 jun. 2017. Planilha
• Os custos com os acidentes de
trabalho, afastamentos, indenizações
e salários a partir do 16° dia de
afastamento, somente com os Jovens
trabalhadores totalizaram 9,95 Bilhões
de Reais entre os anos de 2007 e
2013 no Brasil;
10
E no Brasil, qual a situação do jovem trabalhador?
Fonte: (SRTE/GO, 2016), Disponível em: <https://cut.org.br/noticias/go-homem-jovem-e-quem-mais-morre-em-acidentes-de-
trabalho-6a52/>. Acesso em: 21 nov. 2017
• Um levantamento da
Superintendência
Regional do Trabalho e
Emprego de Goiás,
afirmou que 96% das
vitimas fatais em
acidentes de trabalho no
estado são trabalhadores
com baixa experiência e
com idade entre 21 e 30
anos; (SRTE/GO, 2016)
• O Brasil tem problemas
semelhantes aos da
União Europeia quando o
assunto são os jovens e a
segurança do trabalho;
11
• Artigo publicado por Jennifer
Webster alerta sobre as
necessidades e dificuldades dos
jovens no momento que entram no
mercado de trabalho, propondo
mudanças que são amplamente
apoiados pela EU-OSHA;
• Webster relata os principais
motivos pelos quais os jovens
sofrem mais acidentes de trabalho;
Fonte: OSHAS, https://osha.europa.eu/pt/themes/young-workers• Acessado em: 28/12/2016 – 09:53
Segundo a EU-OSHA, porque os jovens se acidentam mais?
12
• O entendimento das escolas, cursos profissionalizantes e universidades sobre
suas responsabilidades em formar um profissional competente em identificar
riscos à sua segurança;
• Integração da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) nos currículos escolares,
desde o ensino básico até a graduação ;
• A SST não deve ser uma matéria separada, deve estar integrada com os temas
e matérias já existentes;
• Uso de tecnologias atuais e de melhor aceitação pelos jovens devem ser
adotadas para tornar o tema SST mais atrativo àqueles que não possuem
experiências profissionais;
• A escola ou universidade deve ser tratada como uma organização, contendo
procedimentos para tratar os problemas apresentados pelos alunos;
Fontes : EU-OSHA — EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK.
Mainstreaming occupational safety and health into university education.
GERVAIS, R. et al. Occupational safety and health and education: a whole school approach.
O que propõe a EU-OSHA para mudar esse cenário?
13
O que fazer para mudar o cenário no Brasil?
• Implantar na fase escolar um processo que contenha os requisitos indicados
pela EU-OSHA, interando a SST na grade curricular, utilizando novas tecnologias
e trazendo o tema segurança do trabalho para o dia a dia do aluno.
Programa: Comportamento Seguro na Escola
• Um conjunto de processos que integra o tema SST no dia a dia dos alunos;
• Envolve os alunos com a segurança do trabalho em todos os locais onde o
aluno esta inserido, fugindo do único contexto do laboratório;
• Motiva o aluno a observar ao seu redor identificando os problemas que existem;
• Abre a possibilidade de abordagem do aluno àqueles que estão correndo risco
de sofrer um acidente;
• Garante uma via direta de comunicação entre o aluno e a gestão escolar
através de um formulário eletrônico em nuvem;
14
Bases do Programa Comportamento Seguro
DDS nos
minutos
iniciais de
todas as
aulas
Análise
Preliminar de
Risco nos
laboratórios
Observação
dos riscos à
segurança
feito pelo
aluno
Comunicação
da observação
através de
formulário
eletrônico
Análise dos
dados para
produção
de DDS e
novas
estratégias
Planos de ação;
Manutenções
corretivas;
Palestras educativas;
Diagnóstico de
segurança através da
Pirâmide de Frank Bird
15
Indicadores do programa de Comportamento Seguro na
escola
• Para mensurar a eficiência do programa será usado os indicadores:
1. Quantidade numérica de observações realizadas pelos alunos;
2. Quantidade percentual de riscos reais à segurança relatados comparados
com relatos que não correspondem a riscos reais à segurança;
3. Pesquisa eletrônica com os docentes que tiveram contato direto com os
alunos para verificar se eles identificaram alguma mudança de
comportamento relacionada com o desenvolvimento do programa;
4. Uso da Pirâmide de Bird para diagnóstico do grau de risco da instituição;
• A proposta de projeto foi apresentado a equipe escolar em Dezembro de 2016;
• Foi autorizada a implantação do programa pela equipe de escolar, por um prazo
determinado, mantendo a identidade da escola e teor das observações sob sigilo;
• O programa ficaria ativo no primeiro semestre de 2017.
16
Período de ativação do programa
• 1° Semestre letivo de
2017, de 23/01 até
23/06
• DDS´s todos os dias
desde o primeiro dia
do semestre até o
último;
• Formulário de
Observação de Riscos
à Segurança ativo
entre os dias 02/03 até
31/05;
•Três meses de coleta
de dados;
17
A3 do Programa Comportamento Seguro
Fonte: Autor
18
Processo de Observação de Riscos à Segurança
• Ponto forte do programa,
a base dos programas de
comportamento seguro;
• É o ato de observar,
avisar, relatar e sugerir
mudanças com relação a
segurança do trabalho.
• O aluno é o responsável
por efetuar a observação
de riscos a segurança;
• O aluno deixa de ser
um elemento passivo, ele
se faz ouvir e tem a
satisfação em colaborar
para o bem estar de
todos na instituição,
sentimento de pertença;
Fonte: Autor
19
Formulário Observação de Riscos à Segurança
• O formulário eletrônico Observação de Riscos à Segurança é composto por 7
questões:
1. Qual o seu nome
2. Em qual local você observou a situação?
3. Descreva com suas palavras qual foi o risco ou situação que você
observou.
4. Em qual categoria o risco que você observou se enquadra?
5. Na sua opinião, o que poderia ser feito para eliminar ou controlar o risco,
a ponto de se evitar acidentes?
6. Quando você percebeu que havia um risco, tomou qual atitude? Alertou
alguém que estava exposto ao perigo?
7. Qual foi a resposta do seu colega ao ser alertado
Sobre o perigo?
• O formulário eletrônico pode ser acessado a
qualquer momento via link ou QR Code.
• Utiliza o celular do aluno, integrando novas tecnologias
amigáveis aos jovens como a EU-OSHA sugere;
Fonte: Autor
20
Formulário Observação de Riscos à Segurança - Smartphone
Fonte: Autor
21
A4 do quadro de avisos informando sobre a Observação de
Riscos à Segurança
Fonte: Autor
22
Pirâmide de Frank Bird para traçar um panorama da
segurança
• Fruto do trabalho estatístico realizado pelo engenheiro Americano Frank Bird,
que entre os anos de 1967 e 1968;
• Analisou os acidentes ocorridos em 297 empresas
americanas;
• 21 grupos industriais diferentes;
• Estudo envolveu aproximadamente 170.000
pessoas;
• Analisou um total de 1.753.498 acidentes
comunicados;
• 4.000 horas de entrevistas confidenciais;
(BITENCOURT, [s.d.])
Fonte: Autor
23
Pirâmide da Escola
Pirâmide de Bird e Observações de Risco à Segurança
• Utilizar os dados das Observações de Risco à Segurança para traçar um diagnóstico
do grau de risco que estamos expostos através da comparação com a pirâmide de
Bird;
Fonte: Autor
24
Resultados: Participação
• Após os meses de coleta de dados, os resultados referentes a quantidade de
observações registradas foram:
• O primeiro indicador, capacidade de identificar riscos reais à segurança, pode
ser extraído destes valores;
• Os alunos identificaram riscos reais em 88% dos relatos efetuados, (média dos
3 meses);
25
Resultados: Participação
Fonte: Autor
26
Resultados: Classificação dos riscos observados
Fonte: Autor
27
Resultados: Classificação dos riscos observados
Fonte: Autor
28
Resultados: Ambientes onde os riscos foram observados
Fonte: Autor
29
Resultados: Pirâmide de Bird escolar no período
• De acordo com o número
de riscos reais observados,
estamos sujeitos a:
• 2 danos materiais;
• 1 acidente com lesão leve;
30
Resultados: Entrevista com os docentes
• Os docentes responderam um formulário e deram sua opinião sobre o programa,
relatando se os alunos foram ou não impactados positivamente pelo programa de
comportamento seguro;
Fonte: Autor
31
Resultados: Entrevista com os docentes
Fonte: Autor
32
Resultados: Entrevista com os docentes
Fonte: Autor
33
Resultados: Entrevista com os docentes
Fonte: Autor
34
Resultados: Entrevista com os docentes
Fonte: Autor
35
Resultados: Entrevista com os docentes
Fonte: Autor
36
Resultados: Entrevista com os docentes
Fonte: Autor
37
Conclusões: Envolvimento e identificação dos riscos
• O programa atingiu o
objetivo de envolver os
alunos em temas
voltados à segurança,
pois o número de
observações foi
crescente;
• Eficiente em treinar os
jovens na identificação
dos riscos à segurança,
no terceiro mês da
avaliação, 89% das
observações de
comportamento seguro
apontavam para riscos
reais à segurança, Fonte: Autor
38
Conclusões: Envolvimento e identificação dos riscos
• Os alunos identificaram riscos à segurança mesmo fora dos ambientes de
laboratório, demonstrando que adquiriram essa nova competência;
Fonte: Autor
39
Conclusões : Opinião dos docentes
• 58% dos docentes afirmaram que a
turma não só participa do DDS como
faz ramificações sobre o tema
principal;
• A mudança de postura, seja de toda
a turma ou de mais da metade da
turma foi sentida por 75% dos
docentes;
• Mesmo relatando que não faziam o
DDS todos os dias, 67% dos docentes
consideraram, no final do programa,
que o DDS é de extrema importância
nos cursos profissionalizantes,
devendo ser usado sempre;
Fonte: Autor
40
Conclusões : Outros impactos do programa - Custos
• O programa foi desenvolvido para consumir o mínimo de recursos possível;
• Os próprios docentes faziam os DDS´s e analisavam as informações enviadas
pelos alunos;
• A manutenção da escola, efetuou o atendimento as ordens de serviço geradas
pelos alunos utilizando recursos e materiais já disponíveis na unidade escolar;
• Ao todo foram consumidas 132 horas/homem pelos docentes durante o
semestre para dedicação exclusiva ao programa;
• A manutenção consumiu 85 horas/homem e R$600* com as manutenções que
são relacionadas com as observações feitas pelos alunos;
* Estimado pela equipe de manutenção
41
Conclusões : Outros impactos do programa – DDS na
manutenção
• A equipe de manutenção da
escola foi muito observada
pelos alunos;
• A manutenção não fazia
DDS´s;
• Após a ativação do programa
e o entendimento de sua
importância, a manutenção da
escola adotou DDS´s todos os
dias, alinhados com os temas
que os alunos tem em sala de
aula;
Fonte: https://aprender.buzzero.com/buzzers/edmaguee/45480/HotSiteImage.jpg Acessado
em: 08/12/2017
42
Conclusão Final
• O programa de Comportamento Seguro em ambiente escolar deveria ser
implantado em todas as escolas do país;
• Cumpre com o papel de informar, treinar e instruir o jovem sobre SST;
• Cumpre o papel em capacitar o jovem para detectar riscos a sua segurança e a
segurança de seus colegas;
• Permite ao jovem se expressar, atribuindo a
ele a capacidade de se fazer ouvir;
• Prepara o jovem para o mercado de trabalho,
diminuindo a probabilidade do mesmo sofrer
acidentes de trabalho;
Fonte: https://www.ykkap.com/commercial/wp-
content/uploads/sites/2/2017/04/Safety2-300x300.jpg
Acessado em: 08/12/2017
43
Considerações finais: Vantagens para as escolas
• Escolas profissionalizantes que capacitam os jovens a detectar riscos à segurança
forma profissionais mais desejados pelo mercado de trabalho;
• A escola terá um diferencial e poderá se colocar melhor no mercado da
educação;
Fonte: http://www.entrevistanews.com.br/fotos/noticias/4691_0.jpg
Acessado em: 08/12/2017
44
Considerações finais: Propostas para estudos futuros
• Neste estudo, não é possível determinar se a longo prazo, os alunos que
participaram do programa, irão sofrer menos acidentes quando comparados
aqueles que não participaram;
Fonte http://alimentacaoforadolar.com.br/wp-content/uploads/2013/09/GR%C3%81FICO-caindo-pib-I.jpg
Acessado em 06/12/17
• Um novo estudo científico,
de longo prazo, deverá
implantar esse programa em
uma escola, e acompanhar ao
longo dos anos, a vida
profissional dos alunos
envolvidos, comparando com
um grupo de controle, se os
mesmos sofreram menos
acidentes;
• Pode-se estimar que o
resultado será a redução da
taxa de acidentes;
45
Referências
WEBSTER, J. Young Workers. Disponível em: <https://oshwiki.eu/wiki/Young_workers>. Acesso em: 7 jun. 2017.
EU-OSHA. Young people and safety and health at work. Disponível em: <https://osha.europa.eu/en/themes/young-
workers>. Acessado em: 28/12/2016;
EU-OSHA — EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK. Mainstreaming occupational safety
and health into university education. [s.l: s.n.].
EUROPEIA, U. Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (EU-OSHA). Disponível em:
<https://europa.eu/european-union/about-eu/agencies/eu-osha_pt#o_que_faz>. Acesso em: 16 nov. 2017;
EUROSTAT. Health and safety at work in Europe (1999–2007). [s.l: s.n.].
EUROSTAT, E.-O. Accidents at work by sex, age and NACE Rev. 2 activity (A, C-N). Disponível em:
<http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=hsw_mi01&lang=en>. Acesso em: 21 nov. 2017.
BLEY, J. Z. Variáveis que caracterizam o processo de ensinar comportamentos seguros no trabalho. p. 142, 2004
BRASIL, P. S. Anuário Estatístico da Previdência Social. Disponível em:
<http://www.previdencia.gov.br/2016/12/dados-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2015-ja-esta-disponivel-para-consulta>.
Acesso em: 7 jun. 2017.
SRTE/GO. GO: Homem jovem é quem mais morre em acidentes de trabalho. Disponível em:
<https://cut.org.br/noticias/go-homem-jovem-e-quem-mais-morre-em-acidentes-de-trabalho-6a52/>. Acesso em: 21 nov. 2017.
BITENCOURT, C. L. Histórico da evolução dos conceitos de segurança. n. 21, [s.d.].
46
Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...
Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...
Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...Sustentare Escola de Negócios
 
Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...
Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...
Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...João Luiz Lellis da Silva
 
Resumo nr´s
Resumo nr´sResumo nr´s
Resumo nr´sstoc3214
 
Atividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalhoAtividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalhoJupira Silva
 
Modulo i nr 35 egeon
Modulo i nr 35   egeonModulo i nr 35   egeon
Modulo i nr 35 egeonAndré Souza
 
Gestão Integrada da Qualidade
Gestão Integrada da QualidadeGestão Integrada da Qualidade
Gestão Integrada da QualidadeKátia Marcolino
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalTiago Kikuchi
 
Desconstruindo o PPRA e o PCMAT
Desconstruindo o PPRA e o PCMATDesconstruindo o PPRA e o PCMAT
Desconstruindo o PPRA e o PCMATGustavo Alcântara
 
Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01
Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01
Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01Diego Sampaio
 
As NRs e os Treinamentos em Segurança do Trabalho
As NRs e os Treinamentos em Segurança do TrabalhoAs NRs e os Treinamentos em Segurança do Trabalho
As NRs e os Treinamentos em Segurança do TrabalhoRobson Peixoto
 

Mais procurados (18)

Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...
Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...
Segurança, Saúde no Trabalho e Meio Ambiente + PNQC - Slides - Prof. Enon Laé...
 
Palestra cipa
Palestra cipaPalestra cipa
Palestra cipa
 
Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...
Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...
Sistema de gestão da qualidade e saúde e segurança do trabalho na construção ...
 
Aula: Legislação em SST
Aula: Legislação em SSTAula: Legislação em SST
Aula: Legislação em SST
 
Resumo nr´s
Resumo nr´sResumo nr´s
Resumo nr´s
 
Atividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalhoAtividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalho
 
Modulo i nr 35 egeon
Modulo i nr 35   egeonModulo i nr 35   egeon
Modulo i nr 35 egeon
 
Gestão Integrada da Qualidade
Gestão Integrada da QualidadeGestão Integrada da Qualidade
Gestão Integrada da Qualidade
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho final
 
Como fazer pgr
Como fazer pgrComo fazer pgr
Como fazer pgr
 
Nr 35
Nr 35Nr 35
Nr 35
 
Meta metalurgica
Meta metalurgicaMeta metalurgica
Meta metalurgica
 
Cartilha seguranca trabalho pcmat
Cartilha seguranca trabalho pcmatCartilha seguranca trabalho pcmat
Cartilha seguranca trabalho pcmat
 
PPRA
PPRAPPRA
PPRA
 
Desconstruindo o PPRA e o PCMAT
Desconstruindo o PPRA e o PCMATDesconstruindo o PPRA e o PCMAT
Desconstruindo o PPRA e o PCMAT
 
Gestao deriscos0206
Gestao deriscos0206Gestao deriscos0206
Gestao deriscos0206
 
Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01
Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01
Cartilhasegurancatrabalhofinal 120501145752-phpapp01
 
As NRs e os Treinamentos em Segurança do Trabalho
As NRs e os Treinamentos em Segurança do TrabalhoAs NRs e os Treinamentos em Segurança do Trabalho
As NRs e os Treinamentos em Segurança do Trabalho
 

Semelhante a Programa de Comportamento Seguro aplicado em escola profissionalizante

151012 seg trab_i
151012 seg trab_i151012 seg trab_i
151012 seg trab_itstnicolas
 
po_ALUNO_seguranca_trabalho.pdf
po_ALUNO_seguranca_trabalho.pdfpo_ALUNO_seguranca_trabalho.pdf
po_ALUNO_seguranca_trabalho.pdfssuser70d316
 
Estudo de caso : mapa de risco escola pública
Estudo de caso : mapa de risco escola públicaEstudo de caso : mapa de risco escola pública
Estudo de caso : mapa de risco escola públicaCamila Pereira Rodrigues
 
SEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdf
SEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdfSEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdf
SEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdfMauro Kowalczuk
 
Seguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhador
Seguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhadorSeguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhador
Seguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhadorLucciana Silva
 
161012 seg do_trab
161012 seg do_trab161012 seg do_trab
161012 seg do_trabAndré Lopes
 
Seguranca trabalho 2012
Seguranca trabalho 2012Seguranca trabalho 2012
Seguranca trabalho 2012Patricia A. B
 
Plano de accao para a seguranca infantil em portugal
Plano de accao para a seguranca infantil em portugalPlano de accao para a seguranca infantil em portugal
Plano de accao para a seguranca infantil em portugaluccarcozelo
 
bloqueio de caminhao (1).docx
bloqueio de caminhao (1).docxbloqueio de caminhao (1).docx
bloqueio de caminhao (1).docxCarla Aparecida
 
Plano de formação para uma empresa mafalda
Plano de formação para uma empresa mafaldaPlano de formação para uma empresa mafalda
Plano de formação para uma empresa mafaldajoanatoky
 
Segurança da informação aplicação em órgão público
Segurança da informação aplicação em órgão públicoSegurança da informação aplicação em órgão público
Segurança da informação aplicação em órgão públicoIsraelCunha
 

Semelhante a Programa de Comportamento Seguro aplicado em escola profissionalizante (20)

151012 seg trab_i
151012 seg trab_i151012 seg trab_i
151012 seg trab_i
 
Módulo 3 ppoint I.pptx
Módulo 3 ppoint I.pptxMódulo 3 ppoint I.pptx
Módulo 3 ppoint I.pptx
 
po_ALUNO_seguranca_trabalho.pdf
po_ALUNO_seguranca_trabalho.pdfpo_ALUNO_seguranca_trabalho.pdf
po_ALUNO_seguranca_trabalho.pdf
 
Estudo de caso : mapa de risco escola pública
Estudo de caso : mapa de risco escola públicaEstudo de caso : mapa de risco escola pública
Estudo de caso : mapa de risco escola pública
 
Proposta feiprev 2013
Proposta feiprev 2013Proposta feiprev 2013
Proposta feiprev 2013
 
Proposta feiprev
Proposta feiprevProposta feiprev
Proposta feiprev
 
Seguranca trabalho 2012
Seguranca trabalho 2012Seguranca trabalho 2012
Seguranca trabalho 2012
 
SEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdf
SEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdfSEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdf
SEGURANÇA DO TRABALHO e´Tec.pdf
 
Seguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhador
Seguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhadorSeguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhador
Seguranca Trabalho - Biossegurança do trabalhador
 
161012 seg do_trab
161012 seg do_trab161012 seg do_trab
161012 seg do_trab
 
Seguranca trabalho 2012
Seguranca trabalho 2012Seguranca trabalho 2012
Seguranca trabalho 2012
 
Plano de accao para a seguranca infantil em portugal
Plano de accao para a seguranca infantil em portugalPlano de accao para a seguranca infantil em portugal
Plano de accao para a seguranca infantil em portugal
 
bloqueio de caminhao (1).docx
bloqueio de caminhao (1).docxbloqueio de caminhao (1).docx
bloqueio de caminhao (1).docx
 
Plano de formação para uma empresa mafalda
Plano de formação para uma empresa mafaldaPlano de formação para uma empresa mafalda
Plano de formação para uma empresa mafalda
 
A importância do controle no pcmat
A importância do controle no pcmatA importância do controle no pcmat
A importância do controle no pcmat
 
06 segurançado trabalhoi
06 segurançado trabalhoi06 segurançado trabalhoi
06 segurançado trabalhoi
 
Segurança em Instituições de Ensino
Segurança em Instituições de EnsinoSegurança em Instituições de Ensino
Segurança em Instituições de Ensino
 
Segurança da informação aplicação em órgão público
Segurança da informação aplicação em órgão públicoSegurança da informação aplicação em órgão público
Segurança da informação aplicação em órgão público
 
A importância dos controle dos PCMATs
A importância dos controle dos PCMATsA importância dos controle dos PCMATs
A importância dos controle dos PCMATs
 
A importância do controle no pcmat
A importância do controle no pcmatA importância do controle no pcmat
A importância do controle no pcmat
 

Mais de Franklin Arisson Rodrigues dos Santos (8)

Apostila procedimentos para testes e ensaios de motores elétricos franklin
Apostila procedimentos para testes e ensaios de motores elétricos franklinApostila procedimentos para testes e ensaios de motores elétricos franklin
Apostila procedimentos para testes e ensaios de motores elétricos franklin
 
Cv selma oliveira técnico em química
Cv selma oliveira técnico em químicaCv selma oliveira técnico em química
Cv selma oliveira técnico em química
 
A IMPORTÂNCIA DO INDICADOR DE OEE PARA IDENTIFICAR OPORTUNIDADES DE MELHORIA ...
A IMPORTÂNCIA DO INDICADOR DE OEE PARA IDENTIFICAR OPORTUNIDADES DE MELHORIA ...A IMPORTÂNCIA DO INDICADOR DE OEE PARA IDENTIFICAR OPORTUNIDADES DE MELHORIA ...
A IMPORTÂNCIA DO INDICADOR DE OEE PARA IDENTIFICAR OPORTUNIDADES DE MELHORIA ...
 
TCC impressora 3D - UNIP 2013
TCC impressora 3D - UNIP 2013TCC impressora 3D - UNIP 2013
TCC impressora 3D - UNIP 2013
 
Caracteristicas do Processo de Fundição
Caracteristicas do Processo de FundiçãoCaracteristicas do Processo de Fundição
Caracteristicas do Processo de Fundição
 
Indústria 4.0 Tecnologia e inovação
Indústria 4.0 Tecnologia e inovaçãoIndústria 4.0 Tecnologia e inovação
Indústria 4.0 Tecnologia e inovação
 
Projeto de segurança para esmerilhadora de bancada
Projeto de segurança para esmerilhadora de bancadaProjeto de segurança para esmerilhadora de bancada
Projeto de segurança para esmerilhadora de bancada
 
Otimização de uma Catapulta Virtual
Otimização de uma Catapulta VirtualOtimização de uma Catapulta Virtual
Otimização de uma Catapulta Virtual
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

Programa de Comportamento Seguro aplicado em escola profissionalizante

  • 1. 1 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior CFP 4.02 - SOROCABA - SP Pós Graduação em Otimização e Gerenciamento da Manufatura PROGRAMA DE COMPORTAMENTO SEGURO APLICADO EM ESCOLA PROFISSIONALIZANTE Franklin Arisson Rodrigues dos Santos Dezembro de 2017
  • 2. 2 Objetivos. • Desenvolver nos jovens trabalhadores a capacidade de identificar riscos à sua segurança e a segurança dos colegas de trabalho que atuam com este jovem; • Permitir que jovens trabalhadores tenham a desenvoltura adequada para abordar superiores e colegas de trabalho com a finalidade de alerta-los sobre riscos à segurança; • Capacitar os jovens para sugerir mudanças e alterações necessárias que reduzam o risco de acidentes; • Reduzir a probabilidade de acidentes envolvendo jovens trabalhadores; • Reduzir custos das empresas e do governo decorrentes dos acidentes de trabalho que envolvem jovens trabalhadores; Fonte: https://pt.depositphotos.com/, acessado 27/11/2017
  • 3. 3 Porque falar de segurança? • É um processo à medida que é composto por cadeias de comportamentos dos profissionais que ao final produzem como resultado, a baixa probabilidade de ocorrer acidentes. • Sempre que houver trabalho as variáveis que o compõe estarão influenciando e a sendo influenciadas pelo conjunto de aspectos e dimensões que constituem a atividade; (BLEY, 2004. Variáveis que caracterizam o processo de ensinar comportamentos seguros no trabalho, pagina 12) Processo
  • 4. 4 Porque falar de segurança com jovens é importante? • Segundo a Agência Europeia para a Saúde e Segurança no trabalho os jovens trabalhadores tem 50% a mais de probabilidade de sofrer um acidentes de trabalho que os adultos, (WEBSTER, 2013) • Dentre as principais causas apontadas pela EU-OSHA estão a formação insuficiente e a dificuldade em se fazer ouvir; (EU-OSHA, 2013) • Jovens trabalhadores são homens e mulheres de até 24 anos de idade; (WEBSTER, 2013)Apud(INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION, 2012) Fonte: EU-OSHA, https://osha.europa.eu/pt/themes/young-workers Acessado em: 28/12/2016
  • 5. 5 Podemos confiar nessa informação da EU-OSHA? • A EU-OSHA é a agência europeia que atua na área de segurança e saúde no trabalho de todos os estados membros; (EUROPEIA, 2017) • É responsável por identificar e analisar as principais causas de acidentes de trabalho na Europa; • Disponibiliza dados e desenvolve estudos sobre SST a todos os estados membros da comunidade europeia; • Propões soluções, implanta metodologias e sugere alterações na legislação dos estados membros da comunidade europeia. (EU-OSHA, 2013) Fonte: EU-OSHA, https://osha.europa.eu/pt/tools-and- publications/infographics/eu-osha-structure Acessado em: 28/12/2016
  • 6. 6 Panorama europeu do jovem e a segurança do trabalho • Segundo dados apresentados pela Eurostat no relatório Health and safety at work in Europe (1999-2007), os jovens trabalhadores são os que mais sofrem acidentes de trabalho na Europa ; (EUROSTAT, 2010) Acidentes de trabalho proporcionais à quantidade de trabalhadores na EU entre 1999 e 2007. Fonte: EUROSTAT. Health and safety at work in Europe (1999–2007), Pagina 28.
  • 7. 7 Quantidade e gravidade dos acidentes com jovens na EU Fonte: Eurostat, http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=hsw_mi01&lang=en Acessado em: 28/11/2017 2.162.336 1401
  • 8. 8 E no Brasil, qual a situação do jovem trabalhador? Fonte: BRASIL, P. S. Anuário Estatístico da Previdência Social. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/2016/12/dados-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2015-ja-esta-disponivel- para-consulta>. Acesso em: 7 jun. 2017. Planilha • De acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social, baseado nos dados do Instituto Nacional de Seguridade Social e da Previdência Social, entre os anos de 2013 à 2015, os acidentes com jovens trabalhadores coresponderam a 17% do total de acidentes de trabalho no Brasil, (BRASIL, 2016); • Não há comparação percentual de trabalhadores de cada grupo com o índice de acidentes;
  • 9. 9 E no Brasil, qual a situação do jovem trabalhador? Fonte: BRASIL, P. S. Anuário Estatístico da Previdência Social. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/2016/12/dados-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2015-ja-esta-disponivel- para-consulta>. Acesso em: 7 jun. 2017. Planilha • Os custos com os acidentes de trabalho, afastamentos, indenizações e salários a partir do 16° dia de afastamento, somente com os Jovens trabalhadores totalizaram 9,95 Bilhões de Reais entre os anos de 2007 e 2013 no Brasil;
  • 10. 10 E no Brasil, qual a situação do jovem trabalhador? Fonte: (SRTE/GO, 2016), Disponível em: <https://cut.org.br/noticias/go-homem-jovem-e-quem-mais-morre-em-acidentes-de- trabalho-6a52/>. Acesso em: 21 nov. 2017 • Um levantamento da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás, afirmou que 96% das vitimas fatais em acidentes de trabalho no estado são trabalhadores com baixa experiência e com idade entre 21 e 30 anos; (SRTE/GO, 2016) • O Brasil tem problemas semelhantes aos da União Europeia quando o assunto são os jovens e a segurança do trabalho;
  • 11. 11 • Artigo publicado por Jennifer Webster alerta sobre as necessidades e dificuldades dos jovens no momento que entram no mercado de trabalho, propondo mudanças que são amplamente apoiados pela EU-OSHA; • Webster relata os principais motivos pelos quais os jovens sofrem mais acidentes de trabalho; Fonte: OSHAS, https://osha.europa.eu/pt/themes/young-workers• Acessado em: 28/12/2016 – 09:53 Segundo a EU-OSHA, porque os jovens se acidentam mais?
  • 12. 12 • O entendimento das escolas, cursos profissionalizantes e universidades sobre suas responsabilidades em formar um profissional competente em identificar riscos à sua segurança; • Integração da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) nos currículos escolares, desde o ensino básico até a graduação ; • A SST não deve ser uma matéria separada, deve estar integrada com os temas e matérias já existentes; • Uso de tecnologias atuais e de melhor aceitação pelos jovens devem ser adotadas para tornar o tema SST mais atrativo àqueles que não possuem experiências profissionais; • A escola ou universidade deve ser tratada como uma organização, contendo procedimentos para tratar os problemas apresentados pelos alunos; Fontes : EU-OSHA — EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK. Mainstreaming occupational safety and health into university education. GERVAIS, R. et al. Occupational safety and health and education: a whole school approach. O que propõe a EU-OSHA para mudar esse cenário?
  • 13. 13 O que fazer para mudar o cenário no Brasil? • Implantar na fase escolar um processo que contenha os requisitos indicados pela EU-OSHA, interando a SST na grade curricular, utilizando novas tecnologias e trazendo o tema segurança do trabalho para o dia a dia do aluno. Programa: Comportamento Seguro na Escola • Um conjunto de processos que integra o tema SST no dia a dia dos alunos; • Envolve os alunos com a segurança do trabalho em todos os locais onde o aluno esta inserido, fugindo do único contexto do laboratório; • Motiva o aluno a observar ao seu redor identificando os problemas que existem; • Abre a possibilidade de abordagem do aluno àqueles que estão correndo risco de sofrer um acidente; • Garante uma via direta de comunicação entre o aluno e a gestão escolar através de um formulário eletrônico em nuvem;
  • 14. 14 Bases do Programa Comportamento Seguro DDS nos minutos iniciais de todas as aulas Análise Preliminar de Risco nos laboratórios Observação dos riscos à segurança feito pelo aluno Comunicação da observação através de formulário eletrônico Análise dos dados para produção de DDS e novas estratégias Planos de ação; Manutenções corretivas; Palestras educativas; Diagnóstico de segurança através da Pirâmide de Frank Bird
  • 15. 15 Indicadores do programa de Comportamento Seguro na escola • Para mensurar a eficiência do programa será usado os indicadores: 1. Quantidade numérica de observações realizadas pelos alunos; 2. Quantidade percentual de riscos reais à segurança relatados comparados com relatos que não correspondem a riscos reais à segurança; 3. Pesquisa eletrônica com os docentes que tiveram contato direto com os alunos para verificar se eles identificaram alguma mudança de comportamento relacionada com o desenvolvimento do programa; 4. Uso da Pirâmide de Bird para diagnóstico do grau de risco da instituição; • A proposta de projeto foi apresentado a equipe escolar em Dezembro de 2016; • Foi autorizada a implantação do programa pela equipe de escolar, por um prazo determinado, mantendo a identidade da escola e teor das observações sob sigilo; • O programa ficaria ativo no primeiro semestre de 2017.
  • 16. 16 Período de ativação do programa • 1° Semestre letivo de 2017, de 23/01 até 23/06 • DDS´s todos os dias desde o primeiro dia do semestre até o último; • Formulário de Observação de Riscos à Segurança ativo entre os dias 02/03 até 31/05; •Três meses de coleta de dados;
  • 17. 17 A3 do Programa Comportamento Seguro Fonte: Autor
  • 18. 18 Processo de Observação de Riscos à Segurança • Ponto forte do programa, a base dos programas de comportamento seguro; • É o ato de observar, avisar, relatar e sugerir mudanças com relação a segurança do trabalho. • O aluno é o responsável por efetuar a observação de riscos a segurança; • O aluno deixa de ser um elemento passivo, ele se faz ouvir e tem a satisfação em colaborar para o bem estar de todos na instituição, sentimento de pertença; Fonte: Autor
  • 19. 19 Formulário Observação de Riscos à Segurança • O formulário eletrônico Observação de Riscos à Segurança é composto por 7 questões: 1. Qual o seu nome 2. Em qual local você observou a situação? 3. Descreva com suas palavras qual foi o risco ou situação que você observou. 4. Em qual categoria o risco que você observou se enquadra? 5. Na sua opinião, o que poderia ser feito para eliminar ou controlar o risco, a ponto de se evitar acidentes? 6. Quando você percebeu que havia um risco, tomou qual atitude? Alertou alguém que estava exposto ao perigo? 7. Qual foi a resposta do seu colega ao ser alertado Sobre o perigo? • O formulário eletrônico pode ser acessado a qualquer momento via link ou QR Code. • Utiliza o celular do aluno, integrando novas tecnologias amigáveis aos jovens como a EU-OSHA sugere; Fonte: Autor
  • 20. 20 Formulário Observação de Riscos à Segurança - Smartphone Fonte: Autor
  • 21. 21 A4 do quadro de avisos informando sobre a Observação de Riscos à Segurança Fonte: Autor
  • 22. 22 Pirâmide de Frank Bird para traçar um panorama da segurança • Fruto do trabalho estatístico realizado pelo engenheiro Americano Frank Bird, que entre os anos de 1967 e 1968; • Analisou os acidentes ocorridos em 297 empresas americanas; • 21 grupos industriais diferentes; • Estudo envolveu aproximadamente 170.000 pessoas; • Analisou um total de 1.753.498 acidentes comunicados; • 4.000 horas de entrevistas confidenciais; (BITENCOURT, [s.d.]) Fonte: Autor
  • 23. 23 Pirâmide da Escola Pirâmide de Bird e Observações de Risco à Segurança • Utilizar os dados das Observações de Risco à Segurança para traçar um diagnóstico do grau de risco que estamos expostos através da comparação com a pirâmide de Bird; Fonte: Autor
  • 24. 24 Resultados: Participação • Após os meses de coleta de dados, os resultados referentes a quantidade de observações registradas foram: • O primeiro indicador, capacidade de identificar riscos reais à segurança, pode ser extraído destes valores; • Os alunos identificaram riscos reais em 88% dos relatos efetuados, (média dos 3 meses);
  • 26. 26 Resultados: Classificação dos riscos observados Fonte: Autor
  • 27. 27 Resultados: Classificação dos riscos observados Fonte: Autor
  • 28. 28 Resultados: Ambientes onde os riscos foram observados Fonte: Autor
  • 29. 29 Resultados: Pirâmide de Bird escolar no período • De acordo com o número de riscos reais observados, estamos sujeitos a: • 2 danos materiais; • 1 acidente com lesão leve;
  • 30. 30 Resultados: Entrevista com os docentes • Os docentes responderam um formulário e deram sua opinião sobre o programa, relatando se os alunos foram ou não impactados positivamente pelo programa de comportamento seguro; Fonte: Autor
  • 31. 31 Resultados: Entrevista com os docentes Fonte: Autor
  • 32. 32 Resultados: Entrevista com os docentes Fonte: Autor
  • 33. 33 Resultados: Entrevista com os docentes Fonte: Autor
  • 34. 34 Resultados: Entrevista com os docentes Fonte: Autor
  • 35. 35 Resultados: Entrevista com os docentes Fonte: Autor
  • 36. 36 Resultados: Entrevista com os docentes Fonte: Autor
  • 37. 37 Conclusões: Envolvimento e identificação dos riscos • O programa atingiu o objetivo de envolver os alunos em temas voltados à segurança, pois o número de observações foi crescente; • Eficiente em treinar os jovens na identificação dos riscos à segurança, no terceiro mês da avaliação, 89% das observações de comportamento seguro apontavam para riscos reais à segurança, Fonte: Autor
  • 38. 38 Conclusões: Envolvimento e identificação dos riscos • Os alunos identificaram riscos à segurança mesmo fora dos ambientes de laboratório, demonstrando que adquiriram essa nova competência; Fonte: Autor
  • 39. 39 Conclusões : Opinião dos docentes • 58% dos docentes afirmaram que a turma não só participa do DDS como faz ramificações sobre o tema principal; • A mudança de postura, seja de toda a turma ou de mais da metade da turma foi sentida por 75% dos docentes; • Mesmo relatando que não faziam o DDS todos os dias, 67% dos docentes consideraram, no final do programa, que o DDS é de extrema importância nos cursos profissionalizantes, devendo ser usado sempre; Fonte: Autor
  • 40. 40 Conclusões : Outros impactos do programa - Custos • O programa foi desenvolvido para consumir o mínimo de recursos possível; • Os próprios docentes faziam os DDS´s e analisavam as informações enviadas pelos alunos; • A manutenção da escola, efetuou o atendimento as ordens de serviço geradas pelos alunos utilizando recursos e materiais já disponíveis na unidade escolar; • Ao todo foram consumidas 132 horas/homem pelos docentes durante o semestre para dedicação exclusiva ao programa; • A manutenção consumiu 85 horas/homem e R$600* com as manutenções que são relacionadas com as observações feitas pelos alunos; * Estimado pela equipe de manutenção
  • 41. 41 Conclusões : Outros impactos do programa – DDS na manutenção • A equipe de manutenção da escola foi muito observada pelos alunos; • A manutenção não fazia DDS´s; • Após a ativação do programa e o entendimento de sua importância, a manutenção da escola adotou DDS´s todos os dias, alinhados com os temas que os alunos tem em sala de aula; Fonte: https://aprender.buzzero.com/buzzers/edmaguee/45480/HotSiteImage.jpg Acessado em: 08/12/2017
  • 42. 42 Conclusão Final • O programa de Comportamento Seguro em ambiente escolar deveria ser implantado em todas as escolas do país; • Cumpre com o papel de informar, treinar e instruir o jovem sobre SST; • Cumpre o papel em capacitar o jovem para detectar riscos a sua segurança e a segurança de seus colegas; • Permite ao jovem se expressar, atribuindo a ele a capacidade de se fazer ouvir; • Prepara o jovem para o mercado de trabalho, diminuindo a probabilidade do mesmo sofrer acidentes de trabalho; Fonte: https://www.ykkap.com/commercial/wp- content/uploads/sites/2/2017/04/Safety2-300x300.jpg Acessado em: 08/12/2017
  • 43. 43 Considerações finais: Vantagens para as escolas • Escolas profissionalizantes que capacitam os jovens a detectar riscos à segurança forma profissionais mais desejados pelo mercado de trabalho; • A escola terá um diferencial e poderá se colocar melhor no mercado da educação; Fonte: http://www.entrevistanews.com.br/fotos/noticias/4691_0.jpg Acessado em: 08/12/2017
  • 44. 44 Considerações finais: Propostas para estudos futuros • Neste estudo, não é possível determinar se a longo prazo, os alunos que participaram do programa, irão sofrer menos acidentes quando comparados aqueles que não participaram; Fonte http://alimentacaoforadolar.com.br/wp-content/uploads/2013/09/GR%C3%81FICO-caindo-pib-I.jpg Acessado em 06/12/17 • Um novo estudo científico, de longo prazo, deverá implantar esse programa em uma escola, e acompanhar ao longo dos anos, a vida profissional dos alunos envolvidos, comparando com um grupo de controle, se os mesmos sofreram menos acidentes; • Pode-se estimar que o resultado será a redução da taxa de acidentes;
  • 45. 45 Referências WEBSTER, J. Young Workers. Disponível em: <https://oshwiki.eu/wiki/Young_workers>. Acesso em: 7 jun. 2017. EU-OSHA. Young people and safety and health at work. Disponível em: <https://osha.europa.eu/en/themes/young- workers>. Acessado em: 28/12/2016; EU-OSHA — EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK. Mainstreaming occupational safety and health into university education. [s.l: s.n.]. EUROPEIA, U. Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (EU-OSHA). Disponível em: <https://europa.eu/european-union/about-eu/agencies/eu-osha_pt#o_que_faz>. Acesso em: 16 nov. 2017; EUROSTAT. Health and safety at work in Europe (1999–2007). [s.l: s.n.]. EUROSTAT, E.-O. Accidents at work by sex, age and NACE Rev. 2 activity (A, C-N). Disponível em: <http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=hsw_mi01&lang=en>. Acesso em: 21 nov. 2017. BLEY, J. Z. Variáveis que caracterizam o processo de ensinar comportamentos seguros no trabalho. p. 142, 2004 BRASIL, P. S. Anuário Estatístico da Previdência Social. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/2016/12/dados-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2015-ja-esta-disponivel-para-consulta>. Acesso em: 7 jun. 2017. SRTE/GO. GO: Homem jovem é quem mais morre em acidentes de trabalho. Disponível em: <https://cut.org.br/noticias/go-homem-jovem-e-quem-mais-morre-em-acidentes-de-trabalho-6a52/>. Acesso em: 21 nov. 2017. BITENCOURT, C. L. Histórico da evolução dos conceitos de segurança. n. 21, [s.d.].