2. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
MÓDULO ESPECÍFICO II
INSTRUTOR: MARCIO AURELIO FREIRE
Graduação em Biologia/UFMT
Graduação em Gestão Ambiental/IFMT
Especialista em Direito Ambiental Urbano/UFMT
UC: Aplicações dos Princípios de Prevenção e Correção Ambiental
CH: 100h
4. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
1
Unidade curricular é a unidade pedagógica que compõe o currículo, constituída, numa visão interdisciplinar, por conjuntos coerentes e significativos de fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas, capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais, independente em termos formativos e de avaliação durante o processo de aprendizagem.
Módulos Denominação Unidades Curriculares1
Carga
Horária
Carga Horária do
Módulo
Básico Básico
Comunicação Oral e Escrita 60 h
310 h
Matemática Aplicada a Dados
Estatísticos
60 h
Fundamentos de Meio Ambiente 30 h
Educação Ambiental e Cidadania 40 h
Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente
60 h
Política e Legislação Ambiental 60 h
Específico I
Processos de
Recursos
Naturais
Processo de Conservação
Ambiental
100 h
300 h
Processo de Degradação
Ambiental
80 h
Recursos Naturais e suas
Explorações
80 h
Leitura e interpretação de 40 h
5. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
MATRIZ CURRICULAR DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
TÉCNICA EM MEIO AMBIENTE
imagens de satélites
Específico II
Gestão e
Tecnologia
Ambiental
Industrial
Processo Produtivo 60 h
240 h
Programas e Ações Ambientais
nas Indústrias
80 h
Aplicação dos Princípios de
Prevenção e Correção Ambiental
100 h
Específico III
Gerenciamento
de Projetos
Ambientais
Sistema de Gestão Ambiental 60 h
220 h
Gerenciamento de Projetos de
Gestão Ambiental
80 h
Projeto para Implantação de
Sistema de Gestão Ambiental
80 h
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Objetivo Geral:
Favorecer a complementação, o aprofundamento e a
7. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
integração das capacidades técnicas, sociais,
organizativas e metodológicas desenvolvidas ao longo
do processo formativo, com vista a aplicação dos
princípios de prevenção e correção ambiental.
8. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Conteúdos Formativos:
Conhecimentos:
1 Instrumentação para medidas de parâmetros indicadores de
poluição do solo, das águas e do ar.
2 Aparelhagem específica para controlar, minimizar ou eliminar
poluição e seus efeitos.
3 Conhecimento dos princípios de desenvolvimento sustentável e
da Agenda 21. - Energias alternativas.
4 Minimização da poluição das águas, do ar e do solo.
5 Princípios da produção mais limpa.
9. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
6 Enfoque ambiental técnico-econômico em cadeias produtivas.
7 Técnicas de monitoramento dos poluentes atmosféricas.
8 Técnicas de preservação da vida selvagem. Abrigos e
transferências.
9 Técnicas de medição de vazões de líquidos e gases.
10 Técnicas de uso e ocupação do solo.
11 Técnicas de captura e salvamento de animais em situações de
risco.
12 Técnica de bioensaios com animais, vegetais e
microorganismos aquáticos.
13 Técnicas de reflorestamento de áreas desmatadas.
10. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Reflorestamento para recuperação de ecossistemas naturais.
Reflorestamento para fins comerciais.
14 Operação de pluviômetros e higrômetros.
15 Técnicas de análises físico-químicas e microbiológicas de águas.
16 Técnicas de regularização de vazões em cursos d’água.
17 Controle de enchentes: barragens e açudes. Uso energético e
uso como fonte de abastecimento.
18 Conseqüências ecológicas da alteração do regime fluvial.
19 Tratamento de efluentes:
20.1 Técnicas de amostragem.
20.2 Parâmetros ambientais significativos.
11. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
20.3 Interpretação de resultados analíticos.
20.4 Normas e regulamentos ambientais vigentes.
20.5 Tratamento primário (físico-químico) secundário (biológico) e
terciário.
20 Propriedades de nutrientes e enzimas.
21 Técnicas de dragagem e remoção de sedimentos para correção
de assoreamentos de vales e cursos d’água.
22 Técnicas de medição de vazões e de avaliação da composição
dos esgotos municipais. Componentes sólidos e solúveis.
23 Técnicas de tratamento aeróbico de esgotos. Papel dos
microorganismos. Subprodutos gerados.
12. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
24 Técnicas de tratamento anaeróbico de esgotos e lodos
orgânicos. Obtenção e utilização do gás metano.
25 Aterros sanitários, características técnicas, contaminação
potencial, tecnologias emergentes para descontaminação e
remediação de solos.
26 Técnicas de análise de subprodutos, voltadas à reciclagem:
conteúdo de carbono,
biodegrabilidade, compostagem, reutilização industrial
27 Técnicas de contenção, recuperação e destruição de petróleo
derramado em solos e superfícies oceânicas
28 Técnicas de dispersão, tratamento e disposição de resíduos
13. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
resultantes da eliminação de poluentes gasosos e particulados.
Uso de catalisadores em veículos
29 Equipamentos de tratamento e instrumentação de medição:
ciclones, venturis, scrubbers, filtros de manga, precipitadores
eletrostáticos
30 Tratamento de particulados: classificação, suspensão e
precipitação, técnicas de medição, velocidade terminal,
visibilidade, padrões
31 Sistema de tratamento de gases: SOx, NOx, CO e compostos
orgânicos
32 Controle de ruídos: níveis, composição e impactos, partes
14. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
interessadas, monitoramento, redução e legislação
33 Procedimentos com odores: medição, dispersão, controle de
compostos orgânicos voláteis (VOC.s)
34 Técnicas de medição e avaliação da composição das emissões
veiculares
35 Técnicas de medição e avaliação da composição de emissões
gasosas e articulados de chaminés.
36 Sistemas de tratamento de resíduos líquidos urbanos e
industriais
37 Tratamento e minimização de poluentes atmosféricos
industriais e veiculares
15. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Ambientes Pedagógicos:
Salas de Aula
Aula a campo
Recursos Didáticos:
Microcomputador
Projetor Multimídia
Pluviômetros
Higrômetros
PHmetro
Material Didático:
Literatura técnica
16. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
INTRODUÇÃO
Cap. 01 pp. 11 - 16
17. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
DÉCADA DE 60
As técnicas consistiam no tratamento dos resíduos após sua geração. Esse conjunto de
técnicas denominadas TECNOLOGIAS DE FIM DE TUBO não evita ou minimiza a
geração de resíduos.
A tecnologia fim de tubo, também chamada de END-OF-PIPE, é um termo utilizado para
indicar tecnologias voltadas para a remediação dos impactos ambientais, após terem
sido gerados, como por exemplo, tecnologias de tratamento de resíduos sólidos,
efluentes e emissões atmosféricas.
19. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
DÉCADA DE 70.
Para Teixeira (2005), tais tecnologias não são eficientes como deveriam, pois o simples
fato de agirem depois da geração de resíduos implica grandes esforços financeiros e
soluções pouco eficientes de remediação.
DÉCADA DE 80.
O marco simbólico dessa transformação foi a criação, pela Agência Ambiental dos
Estados Unidos da América - USEPA, do primeiro escritório para tratar sobre a
PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO (P2).
DÉCADA DE 90.
A Prevenção da Poluição, como ferramenta na gestão ambiental, surgiu no início dos
anos 1990 como um conjunto de práticas e técnicas a serem usadas para reduzir ou
eliminar substâncias poluentes geradas durante a produção em escala industrial de
diversos produtos e insumos (SANTOS apud FREEMAN, 2005).
20. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
SISTEMA (P2)
ATUALMENTE, ENTENDE-SE POR PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO (P2) OU
REDUÇÃO NA FONTE.
É importante notar que prevenir e controlar a poluição são ações bastante diferentes. A
primeira evita a geração da poluição, a segunda busca minimizar os seus efeitos,
respeitando a legislação ambiental.
Entretanto, a principal diferença entre as duas formar de lidar com os resíduos é que a
prevenção da poluição oferece implicitamente, a possibilidade de ganhos
financeiros para a empresa, uma vez que propõe:
A redução do consumo da matéria-prima, insumos e energia utilizados num
determinado processo;
21. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Diminuir ou eliminar o pagamento de despesas decorrentes do
tratamento e da disposição adequada dos resíduos;
Evitar o pagamento de multas ambientais decorrentes de acidentes que
provoquem danos ao ambiente ou às comunidades humanas.
A partir desse raciocínio, podemos afirmar, ainda, que todo resíduo é conseqüência da
ineficiência em alguma etapa do processo produtivo, representando custos adicionais
que podem ser evitados.
22. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América – EPA (2001) sugere
os seguintes benefícios decorrentes da implantação da P2:
REDUÇÃO DE CUSTOS OPERACIONAIS: o programa de P2 pode acarretar
redução de custo, em curto prazo, devido ao baixo consumo de água e energia,
diminuição com o tratamento, transporte e disposição de resíduos, e ainda pelo
aumento da produtividade;
MELHORIA NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO: Com a diminuição do uso dos
materiais perigosos e substâncias tóxicas, houve mais segurança para os
funcionários, pois além de melhorar as condições de trabalho, o risco de contato ou
inalação dessas substâncias e a necessidade de uso dos equipamentos de
proteção individual (EPI‟s) foram reduzidos;
23. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE: Um programa de P2, quando bem
implementado dentro de uma organização, resulta no aumento da produtividade a
partir do momento em que a utilização das matérias-primas é mais eficiente, sem
desperdício.
MELHORIA NA QUALIDADE AMBIENTAL: Quando analisamos o tratamento final
dos resíduos gerados por uma organização, observamos que, na realidade, nada
mais é do que a transferência dos contaminantes de um meio para o outro, devendo
passar por algum tipo de tratamento para reduzir a possibilidade de riscos
ambientais futuros.
Ao se implementar um programa de prevenção da poluição, reduz-se a geração de
contaminantes na fonte e, dessa forma, protege-se o meio ambiente a longo prazo,
trazendo alternativas diferentes quando necessário.
24. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CONSERVAÇÃO DE RECURSOS: A prevenção da poluição incide na redução do
consumo de recursos, como água, energia e matérias-primas. Ao unir programas de
conservação dos recursos com programas de prevenção da poluição, a
organização aumenta suas chances de melhorar a eficiência e alcançar metas de
sustentabilidade.
MELHORIA DA IMAGEM: Com a adoção de práticas de prevenção da poluição, a
organização poderá iniciar campanhas publicitárias divulgando a sua preocupação
com o meio ambiente, levando ao consumidor uma imagem positiva.
25. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CONHECIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA
AGENDA 21.
Cap. 02 pp. 16 - 27
26. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
AGENDA 21
O desenvolvimento sustentável e a agenda 21 são propostas que surgem
como alternativas para minimizar as ações humanas em nível global. O
nome “Agenda 21” foi concebido no sentido de designar metas às
intenções e ao desejo de mudanças em pleno século XXI.
Fundamentada no planejamento participativo, ela analisa a situação atual
de um país, estado, município, região ou setor para planejar cenários
futuros sustentáveis.
27. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX
Na Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(CMMAD) - Comissão de Brundtland, presidida pela norueguesa Gro
Haalen Brundtland e no processo preparatório a Conferência das Nações
Unidas – também chamada de “Rio 92” foi desenvolvido um relatório que
ficou conhecido como “Nosso Futuro Comum”.
28. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CONTENDO
Tal relatório contém informações colhidas pela comissão ao longo de
três anos de pesquisa e análise, destacando-se as questões sociais,
principalmente no que se refere ao uso da terra, sua ocupação,
suprimento de água, abrigo e serviços sociais, educativos e
sanitários, além de administração do crescimento urbano.
Neste relatório está exposta uma das definições mais difundidas do
conceito: “o desenvolvimento sustentável é aquele que atende as
necessidades do presente sem comprometer as possibilidades
de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades”.
29. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Figura 01. Desenho esquemático relacionando
parâmetros para se alcançar o desenvolvimento sustentável.
30. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CONSUMO CONSCIENTE
(IBAMA, 2013) - O conceito de consumo consciente não envolve apenas o
que você consome, mas também como você consome um produto, de quem
você o adquire e qual será o seu destino após descartá-lo.
Pouco adianta usar sacolas retornáveis de uma empresa que não toma o
devido cuidado em seu processo de produção, ou comprar alimentos orgânicos
de um produtor que não registra devidamente seus empregados, mas utiliza
mão de obra infantil ou escrava.
31. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Pesquisa recente promovida pelo (MMA) apontou que 2/3 dois terços dos
brasileiros disseram desconhecer o significado do termo consumo consciente.
Dos que responderam saber o seu significado, 54% o definiram como o ato de
consumir produtos ou serviços que não agridam o meio ambiente nem a saúde
humana.
Há diversas abordagens sobre a definição de consumo consciente. De
maneira geral, todas elas passam pela prática de consumir produtos com
consciência de seus impactos, buscando a sustentabilidade.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), por
exemplo, indica que a utilização de bens e serviços precisa atender às
necessidades básicas e proporcionar melhor qualidade de vida.
32. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
(IBAMA, 2013) - Ao mesmo tempo, um produto ou serviço deve minimizar o
uso de recursos naturais e materiais tóxicos, assim como diminuir a emissão de
poluentes e a geração de resíduos.
Para o MMA, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana
e solidária do cidadão para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
Envolve a ampliação dos impactos positivos e a diminuição dos impactos
negativos no meio ambiente, na economia e nas relações sociais.
(TEXTO EXTRAIDO DA PROVA DO IBAMA, 2013)
34. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
O conceito descrito por Sachs (1993) refere-se à sustentabilidade
como:
“Sustentabilidade ecológica – refere-se à base física do
processo de crescimento e tem como objetivo a manutenção de
estoques dos recursos naturais, incorporados as atividades
produtivas.
Sustentabilidade ambiental – refere-se à manutenção da
capacidade de sustentação dos ecossistemas, o que implica a
35. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
capacidade de absorção e recomposição dos ecossistemas
em face das agressões antrópicas.
Sustentabilidade social – refere-se ao desenvolvimento e tem
por objetivo a melhoria da qualidade de vida da população. Para o
caso de países com problemas de desigualdade e de inclusão social,
implica a adoção de políticas distributivas e a universalização de
atendimento a questões como saúde, educação, habitação e
seguridade social.
36. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Sustentabilidade política – refere-se ao processo de construção
da cidadania para garantir a incorporação plena dos indivíduos ao
processo de desenvolvimento.
Sustentabilidade econômica – refere-se a uma gestão eficiente
dos recursos em geral e caracteriza-se pela regularidade de fluxos do
investimento público e privado. Implica a avaliação da eficiência por
processos macro sociais” (Agenda 21 brasileira).
37. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
A base para a discussão e elaboração da Agenda 21 Brasileira parte de
seis eixos temáticos:
1. Gestão dos Recursos Naturais.
2. Agricultura Sustentável.
3. Cidades Sustentáveis.
4. Infra-estrutura e Integração Regional.
5. Redução das Desigualdades Sociais.
6. Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
40. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
COMO PONTO BÁSICO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS
ESTRATÉGIAS PROPOSTAS SÃO ESTABELECIDAS AS SEGUINTES
PREMISSAS:
participação;
disseminação e acesso à informação;
descentralização das ações;
desenvolvimento da capacidade institucional;
interdisciplinaridade da abordagem da gestão de recursos
naturais, promovendo a inserção ambiental nas políticas
setoriais.
41. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Vários ASPECTOS influenciam e interagem no processo de
gestão dos recursos naturais, pressupondo:
O conhecimento específico sobre os fatores naturais como
recursos potenciais inseridos em um ecossistema;
O conhecimento específico quanto ao estado desses fatores;
A definição precisa de unidades de análise e, dentro destas,
das inter-relações e sinergias que ocorrem entre os fatores
bióticos e abióticos.
42. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
ESTRATÉGIAS E PROPOSTAS
Para o desenvolvimento dos trabalhos, foram estabelecidas cinco
estratégias e propostas de ações, conforme segue:
Estratégia 1 - Regular o uso e a ocupação do solo.
Proposta de ações
Apoio à elaboração de zoneamentos ambientais:
Implementação do Programa Nacional de Gerenciamento
Costeiro:
Recuperação, revitalização e conservação de bacias hidrográficas
e de seus recursos vivos:.
43. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Implantação de corredores ecológicos:
Implementação e ampliação das unidades de conservação:
Identificação da capacidade de exploração da Plataforma
Continental Jurídica Brasileira:.
44. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Estratégia 2 - Desenvolver e estimular procedimentos voltados à
proteção e à conservação das espécies, envolvendo técnicas in situ e ex
situ, proteção de ecossistemas e habitats, manejo sustentável e ações de
combate ao tráfico de espécies, incidentes sobre a flora e a fauna e, no
que couber, aos microrganismos.
Proposta de ações
Promoção do manejo sustentável da biodiversidade:
Conservação de populações de espécies ameaçadas e
recuperação de seus habitat:.
45. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UM
CONCEITO EM EVOLUÇÃO
A partir do momento em que o desenvolvimento sustentável foi pela
primeira vez apoiado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em
1987, o conceito de educação para o desenvolvimento sustentável foi
também explorado.
46. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento no Rio de Janeiro (Rio-92) uniu representantes de
governos, organizações internacionais e não-governamentais e
sociedade civil para discutir os desafios do próximo século e adotar um
plano global de ação para enfrentá-los.
O plano de ação, conhecido como Agenda 21, forneceu uma série de
princípios para auxiliar Governos e outras instituições na implementação
de políticas e programas para o desenvolvimento sustentável.
47. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Segundo a Rio-92, a Comissão para o Desenvolvimento Sustentável
indicou a UNESCO para ser o organismo coordenador do capítulo 36,
responsável por acelerar as reformas na educação e coordenar as
atividades dos parceiros.
A UNESCO foi também encarregada de fornecer apoio técnico e
profissional aos Estados Membros, desenvolvendo currículos
experimentais e material de treinamento e disseminar políticas,
programas e práticas inovadoras para a Educação para o
Desenvolvimento Sustentável.
48. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
O QUE É EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL?
A Educação para o Desenvolvimento Sustentável baseia-se em quatro
grandes premissas:
Promoção e Melhoria da Educação Básica:
Reorientar a Educação existente em todos os níveis em
direção ao Desenvolvimento Sustentável:
Desenvolver Entendimento Público e Consciência da
Sustentabilidade:
Treinamento:
Educação para o Desenvolvimento Sustentável em Ação.
49. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
ENFOQUE AMBIENTAL TÉCNICO-ECONÔMICO EM
CADEIAS PRODUTIVAS
Cap. 02 pp. 28 -
50. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
ANOS 80
A GESTÃO AMBIENTAL era considerada apenas como agregadora
de custos para as empresas, já que o seu único propósito era
descartar o mais rápida e economicamente os resíduos, de modo
a atender aos requisitos legais, fixados unilateralmente por
organismos governamentais distanciados da realidade tecnológica e
econômica das empresas.
51. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Naquele momento, o perfil do profissional ambiental era, portanto
eminentemente técnico e orientado apenas a solução dos problemas
no final do processo (efluentes, emissões e resíduos sólidos)
resultantes dos processos industriais, na maioria das vezes sem
nenhum envolvimento com o processo gerador dos mesmos, ou
mínimo conhecimento das causas de sua geração.
.
52. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
A partir do estabelecimento dos princípios da qualidade total, e do
surgimento da série de normas internacionais ISO 9000, o conceito
de defeito e de re-trabalho foram incorporados à linguagem das
empresas.
54. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CADEIA PRODUTIVA
A CADEIA PRODUTIVA é o conjunto de componentes interativos,
incluindo os sistemas produtivos, fornecedores de insumos e
serviços, industriais de processamento e transformação, agentes de
distribuição e comercialização, além de consumidores finais.
Objetiva suprir o consumidor final de determinados produtos
ou sub-produtos (Castro et al. 1994, 1996).
56. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CADEIA PRODUTIVA é um conjunto de etapas consecutivas
pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os
diversos insumos. Esta definição abrangente permite incorporar
diversas formas de cadeias.
Assim, a cadeia produtiva envolve todas as etapas da
produção de um bem, desde o planejamento e design do mesmo
até que ele esteja entregue ao consumidor.
Além disso, podemos dizer que CADEIA PRODUTIVA
SUSTENTÁVEL é aquela que faz tudo isso se preocupando com o
meio ambiente, tentando reduzir o impacto de cada ação.
58. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CADEIAS PRODUTIVAS COM POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO
NA AMAZÔNIA
Antônio Cordeiro de SANTANA - Folha Socioambiental Ano 1, nº 01
setembro/outubro 2010
http://www.portal.ufra.edu.br/attachments/1350_Folha%20Socioambi
ental%20n1.pdf