1. A ERA DAS REVOLUÇÕES
Iluminismo
conceito, teóricos e características
2. Movimento cultural responsável por criticar o
Estado Absolutista ou Antigo Regime,
também conhecido como “Filosofia das
Luzes” ou “Ilustração”.
Movimento que arquitetou as idéias que
derrubaram o Antigo Regime.
Iluminismo
3. FIM DA IDADE
MÉDIA
SÉCULOS XIII E XIV
REI + BURGUESIA
UNIFICAç ÃO POLíTICA
ASPIRAVA O COMÉRCIO
DESENVOLVIMENTO COMERCIAL
AUMENTO DE LUCROS
ASCENSÃO ECONÔMICA DA BURGUESIA
SÉCULOS XV E XVI
GRANDES NAVEGAç ÕES
REPRESENTAM A ASCENSÃO
ECONÔMICA
4. SÉCULOS XVII E XVIII
BURGUESIA PASSA A ASPIRAR O PODER POLíTICO
CRíTICA AO ANTIGO REGIME
ANTIGO REGIME OU AbSOLUTISMO MONÁRQUICO
POLíTICA: PODER ABSOLUTO DOS REIS.
SOCIAL: SOCIEDADE DIVIDIDA EM ESTAMENTOS (CLERO, NOBREZA
E POVO).
ECONOMIA: MERCANTILISMO. INTERVENç ÃO DO ESTADO NA
ECONOMIA.
CULTURAL: INTOLERâNCIA RELIGIOSA E FILOSÓFICA.
AO CRITICAR O ANTIGO REGIME A BURGUESIA CRIOU A SUA PRÓPRIA
IDEOLOGIA.
“O ESTADO SÓ É PODEROSO SE FOR RICO. PARA ENRIQUECER DEVE HAVER
CAPITALISMO. PARA HAVER CAPITALISMO A BURGUESIA DEVE ESTAR NO
PODER”.
SURGE ENTÃO O ILUMINISMO
5. CARACTERíSTICAS DO ILUMINISMO:
RUPTURA ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO. Os filósofos iluministas foram
influenciados pelo racionalismo, pois os valorizavam a experimentação,
observação e a investigação para produção do conhecimento.
Pregavam a liberdade econômica, a liberdade política e a igualdade jurídica
O Iluminismo preocupou-se em refletir e criticar as práticas do Antigo Regime
AbSOLUTISMO: IMPEDIA A PARTICIPAçÃO POLíTICA DA BURGUESIA,
IMPEDINDO A REALIZAçÃO DOS SEUS IDEAIS.
MERCANTILISMO: PREJUDICIAL A LIVRE INICIATIVA (O
MERCANTILISMO CONTROLA A ECONOMIA, É UM CONJUNTO DE
PRÁTICAS ADOTADAS PELOS ESTADOS NACIONAIS, COM O
OBJETIVO DE ACUMULAR RIQUEZAS E DAR PODER AO REI.
PODER DA IGREJA: NÃO PERMITIA A LIBERDADE DE
PENSAMENTO.
6. TEÓRICOS:
MONTESQUIEU: SEPARAçÃO DOS PODERES:
LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO
Legislativo: é responsável pela administração do Estado
Executivo: atua na criação das leis
Judiciario: zela pelo cumprimento dessas leis
VOLTAIRE: críticas à relação da Igreja com o Estado, condenava o
fanatismo religioso e as superstições.
DIDEROT E D’ALEMBERT: A ENCICLOPÉDIA (PRODUÇÃO CIENTIFICA COM
TODAS AS ÁREAS DO CONHECIMENTO
ROUSSEAU: CONTRATO SOCIAL (O POVO ELEGE PARA O bEM COMUM
/ DEMOCRACIA), criticava as fontes das desigualdades sociais: a
sociedade burguesa e a propriedade privada.
ADAM SMITH: LIBERALISMO ECONÔMICO. LIVRE JOGO DA OFERTA E DA
PROCURA, mão invisível que conduz o mercado.
LA IS S EZ – FA IRE. DEIXE FAZER DEIXE PASSAR: expressão escrita em francês que simboliza o
liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência, taxas nem subsídios, apenas
com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade.
7. Despotismo Esclarecido
No final do XVIII alguns
monarcas absolutos
realizaram reformas em
seus Estado, para se
manterem no poder e
conter possíveis
insatisfações.Se viram
obrigados a adotar
princípios Iluministas.
Modernização das
estruturas administrativas,
educação e atividades
científicas foram as
grandes modificações.
Marques de Pombal –
Portugal, estimulou as
exportações e produção
manufatureira, além de
reforçar o monopólio
comercial sobre o Brasil
Frederico II – Prússia, fim da
tortura, educação e produção
agrícola e industrial
Catarina II – Rússia, escolas,
hospitais e tomou terras da
Igreja
José II – Áustria, confiscou
terras da Igreja, aperfeiçoou
o exército e aboliu
obrigações feudais
8. A ERA DAS REVOLUÇÕES
Revolução Industrial
Antecedentes, desenvolvimento e expansão
9. Revolução Industrial
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças
que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX
⚫ Com a expansão marítima e o surgimento de novos mercados, a
produção das oficinas tornou-se insuficiente.
⚫ Sistema manufatureiro: o trabalho passou a ser feito por
produtores agrupados em um mesmo local de trabalho,
promovendo o início da divisão social do trabalho.
⚫ Os antigos produtores independentes não conseguiram
concorrer com o novo sistema e acabaram se tornando mão de
obra para os donos das manufaturas.
10. ⚫Avanços tecnológicos e mecanização do processo
produtivo.
⚫Desenvolvimentode máquinasavapor
⚫Aumento da capacidade produtiva e estabelecimento
de preços maiscompetitivos.
⚫Processo de alienação do trabalhador: distanciamento
dos meios de produção e do controle das etapas do
processode produção.
11. Condições para a decolagem inglesa
Acumulação de capital – oriundo do comércio
colonial;
Existência de matéria-prima – grande reservas de
minério de ferro e carvão, o algodão foi essencial
nesse momento;
Abundância de mão-de-obra barata – desde a Lei
dos Cercamentos de terras
Mercados consumidores - seu poderio naval
permitiu a construção de um imenso império
colonial e o domínio do comércio mundial.
12. ⚫ Concentrou-se nos limitesdo
território inglês.
⚫ Predomíniodaenergia avapor
com ocarvãocomo combustível.
⚫ O ferrocomoelemento
básicoda indústria
metalúrgica.
⚫ Emergênciado capitalismo industrial
e concorrencial.
⚫ Exploraçãoexcessivadaclasse
operária.
13. Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era
explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de
um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram
obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de
trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como
“os quebradores de máquinas “. Outros movimentos também surgiram nessa época
com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica
de fabricação passando a executar apenas uma etapa
14. ⚫ Expansão industrial pela
Europa, Estados Unidos e
Japão.
⚫ Substituiçãodaenergiaavapor
pelaenergiaelétrica.
⚫ Substituição do carvão pelo
petróleo como combustível.
⚫ O aço passou a ser utilizado
como matéria-prima, dando
origem, assim, a grandes
metalúrgicas e siderúrgicas
⚫ Desenvolvimento da siderurgia
e substituição do ferro peloaço.
⚫ Emergência do capitalismo
financeiro e monopolista
(trustes, cartéise holdings).
15. ⚫ caracterizou-se, ainda, pelo maior desenvolvimento da
indústria química, responsável por produtos derivados do
petróleo, fertilizantes e medicamentos
⚫ Divisão Internacional do Trabalho: entre os países
fornecedores de matérias-primas e os fornecedores de
produtos industrializados.
⚫ Taylorismo: racionalização e controle dos movimentos do
operário e da máquina, suprimindo ações desnecessárias, para
a redução de custos e ampliação de lucros.
⚫ Fordismo: sistema de linha de montagem com a
especialização de tarefas e uma rígida disciplina sobre o
operário.
16. Características I Revolução Industrial II revolução Industrial
Período: 1760 - 1860 1860 em diante
Região: Inglaterra Outras regiões
Energia: Vapor Eletricidade,
combustão interna,
derivados do petróleo
Tecnologia: Ferro e processos
mecânicos de produção
Aço, ligas mais leves,
química e automação
Org.
empresarial:
Proprietário = diretor Direção = profissionais
especializados
Mercado: Livre concorrência (K
industrial)
Monopólios industriais
(K financeiro)
17.
A Segunda Revolução Industrial no Brasil
Enquanto a Segunda Revolução Industrial estava em
curso, o Brasil dava os primeiros passos no sentido da
industrialização e da modernização produtiva.
Durante o final do século XIX e início do XX, o país
vivia o ciclo do café, passando do seu momento de
maior importância para a fase de declínio, findando
na década de 1930.
Tem-se, a partir de então, o maior direcionamento de
investimentos para o setor industrial e o
desenvolvimento de setores como o da siderurgia e da
exploração petrolífera.
18. A partir da Era Vargas tem início a efetiva industrialização do
Brasil, e o Estado cria um aparato legal trabalhista: estabelece
salários mínimos regionais, jornada de oito horas, descanso
semanal; férias anuais e remuneradas e indenização ao
trabalhador, em casos de demissão sem justa causa;
regulamenta as profissões e os sindicatos .
19. A ERA DAS REVOLUÇÕES
Revolução Francesa
Antecedentes, fases e conseqüências
20. Antecedentes da Revolução Francesa
Antes da Revolução a França vivia o Antigo
Regime;
Principais classes sociais: Clero (1° estado),
Nobreza (2° estado), Burguesia e povo (3°
estado).
Principais causas: péssimo governo dos
Bourbons; guerras catastróficas; fome e o
desejo da burguesia (que vai liderar o
movimento) de alcançar o poder.
Novas idéias filosóficas – Iluminismo.
21. Movimentos que antecedem a
Revolução
A revolta aristocrática: o
agravamento do quadro
econômico leva a
convocação da Assembléia
dos Notáveis (1787). 1 e 2
estado se reúnem =
aumento dos impostos.
Assembléia dos
Estados Gerais (1789)
O problema da votação na
reunião dos Estados Gerais
foi o estopim do movimento
(voto por cabeça X voto de
classe).
22. Assembléia Nacional Constituinte
(1789 – 1791)
Assembleia Nacional declara-se Constituinte, isto é, com
o objetivo de redigir uma Constituição que, naturalmente,
determinaria o fim do Antigo Regime e dos privilégios do
clero e da nobreza (9 de Julho de 1789)
Tomada da Bastilha (14 de Julho de 1789)
Supressão dos privilégios feudais
Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos
= Liberdade, Igualdade e Fraternidade
Os bens do clero passaram a ser
administrados pelo Estado
Promulgação da constituição de 1791
23. Assembléia Legislativa (1791 – 1792)
Fase curta e transitória.
Assembléia Legislativa composta na sua
maioria por membros da Alta burguesia.
Parlamentares obrigam o rei a declarar
guerra à Áustria.
Povo invade o palácio das Tulherias
(Versalhes) e aprisiona a família real.
Prússia invade a França.
Forças francesas vencem os prussianos.
24. Convenção Nacional (1792 – 1795)
Fase popular da Revolução.
Jacobinos (PP burguesia – radicais) no poder – Período do Terror.
Principais líderes: Danton, Marat e Robespierre.
Luis XVI é guilhotinado
O povo francês elege, por sufrágio universal, uma Convenção
Nacional. É abolida a Monarquia e declarada a República, em
Setembro de 1792.
Poder concentrado em Juntas: de Salvação Pública, Comissão de
Segurança Nacional e Tribunal Revolucionário.
Adoção do sistema métrico decimal.
Construção do Louvre.
Novo calendário.
Abolição da escravidão nas colônias.
Reforma agrária.
Golpe de 09 de Termidor – queda da PP burguesia e volta dos
Girondinos no poder.
25. Diretório (1795 – 1799)
Reação Girondina
Convenção vota nova
constituição: do ano III (1795)
– restabelece o voto
censitário, implanta o Diretório.
Fase corrupta, alta inflação e
instabilidade política.
Campanha na Itália com
Napoleão Bonaparte.
Golpe do 18 Brumário:
Napoleão apoiado pelo
exército e alta burguesia
derruba o Diretório e chega ao
poder. Fim da Revolução
Francesa
26. Período Napoleônico (1799 – 1815)
Consulado (1799 – 1804)
Saneamento financeiro.
Fundação do Banco da França.
Reorganização do ensino.
Concordata com a Igreja.
Código Napoleônico: que garantiu princípios burgueses como,
liberdade individual, liberdade de trabalho, igualdade perante a lei.
Porém não garantia direitos ao trabalhador, proibia greves e
organização dos trabalhadores além de reestabelecer a escravidão nas
colônias.
Como primeiro-cônsul, Napoleão Bonaparte não tardou a apoderar-se do
poder. Ainda 1802, depois de um plebiscito, adopta o título de cônsul
vitalício e em 1804 é proclamado imperador dos franceses, coroando-se a
si próprio, reestabelecendo assim a monarquia
27. Império Napoleônico (1804 – 1814)
1806 – Bloqueio Continental – com o objetivo de
prejudicar a Inglaterra
1812 – Desastrosa campanha na Rússia contra
Alexandre I (czar).
1813 – Derrota na Batalha das Nações (Leipzig).
1814 – (TRATADO DE FONTANAINEBLEU) Exílio
na Ilha de Elba, subindo ao poder na França a
família Bourbon, com Luis XVIII.
1815 – Fuga de Elba, inaugurando na França o
chamado governo dos Cem Dias.
Derrota final na Batalha de Waterloo e morte na Ilha
de Santa Helena (1821).
28. Congresso de Viena (1814 – 1815)
Formado pelos países que derrubaram
Napoleão Bonaparte.
Áustria, Inglaterra, França, Rússia, Prússia.
Refazer o mapa europeu.
Defendia: a Restauração; a Legitimidade e a
Solidariedade.
Reprimir revoluções liberais, portanto
conservador.
Vale destacar que o Congresso de Viena foi
interrompido momentaneamente devido a fuga
de Napoleão de Elba, retomado após a derrota
em Waterloo.