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Ideias de Negócios
para 2014
Artesanato
Artesanato para
Brindes Corporativos
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Presidente do Conselho Deliberativo Nacional
Roberto Simões
Diretoria Executiva do Sebrae
Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Diretor-Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Diretor de Administração e Finanças
José Claudio dos Santos
Gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros
Paulo Alvim
Equipe da Coordenação Nacional do Programa Sebrae 2014
Dival Schmidt Filho
Ivan Lemos Tonet
Rafael Gonçalves de Castro
Apoio Técnico e Revisão
UACC – UNID. DE ATEND. COLETIVO COMÉRCIO
Elaboração de Conteúdo
Sílvio Oliveira & Associados
ÍNDICE
Ficha Técnica da Atividade	 5
Sumário Executivo	 6
Marketing e Vendas	 13
Localização	14
Equipamentos	15
Tecnologia	16
Pessoal	17
Custos e Capital de Giro	 18
Fontes de Recursos	 19
Planejamento Financeiro	 20
Dica do Especialista	 21
Legislação Geral e Específica	 22
Soluções Sebrae	 23
Feiras e Eventos	 24
Sites Úteis	 25
Anexo – Requisitos do Setor	 26
Fichas de Oportunidade 2014
Este material faz parte da Série Fichas de Oportunidades do Programa Fichas de Oportunidade 2014
que tem como objetivo explorar oportunidades para que as micro e pequenas empresas (MPEs)
apropriem-se dos investimentos programados para os megaeventos que ocorrerão no Brasil, bem
como do maior volume de movimentação econômica antes, durante e após esses eventos.
Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informações contidas aqui
fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas e empreendedores, com o objetivo de
oferecer uma visão estratégica das atividades selecionadas.
A decisão de investir em determinada atividade exige uma análise mais aprofundada de infor-
mações e alternativas com o intuito de diminuir os riscos e incertezas. Quando são realizadas pro-
jeções, para aumentar a precisão da análise, são consideradas variáveis como tamanho de merca-
do, preços, custos de capital, custos operacionais, entre outras.
Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo de atividade,
sugere-se que seja elaborado um Plano de Negócio e que o mesmo procure orientações na uni-
dade do Sebrae mais próxima da sua região.
Serão apresentados conceitos e informações relativas a mercado, marketing e vendas, local-
ização, equipamentos, tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro, fonte de
recursos, planejamento financeiro, legislação, cursos, eventos e sites com informações de inter-
esse do empreendedor.
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FichaTécnicadaAtividade
Oportunidade Artesanato para brindes corporativos
Produto Principal Artesanato
Setor Produção Associada ao Turismo
Função Artesanato
Área Insumos Minerais, Naturais e Sintéticos
Atividade Comercialização de Artesanato
Atividades
Relacionadas
Comercialização de artesanato em argila, pedra, me-
tal, gesso, fibras, madeira, cascas e sementes, couro,
chifre e osso, conchas e corais, lã, penas e plumas,
parafina e ceira, fio de algodão, tecido, fio de seda,
plástico, borracha e látex.
Código CNAE 2.0 47.89-0
Descrição CNAE 2.0
Comércio varejista de outros produtos novos não es-
pecificados anteriormente
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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Geral:
Os brindes corporativos são objetos personalizados com a marca de um produto ou
empresa, oferecidos a parceiros, clientes e fornecedores, atuais ou potenciais, para
gerar afinidade, fidelidade, promover as vendas, marcar participação em feiras e
eventos entre outros. O objetivo é promover as marcas das empresas ofertantes de
maneira positiva, fortalecendo o relacionamento comercial. Quando estes objetos
são frutos do trabalho de um ou mais artesãos, com elementos que identificam a
cultura popular, identifica-se o mercado de artesanato para brindes corporativos.
Tendências e Oportunidades:
»» Atividade: No Brasil, estima-se que a atividade artesanal empregue 8,5 milhões
de pessoas, representando em torno de 2% do Produto Interno Bruto. Esse per-
centual equivale a aproximadamente R$ 83 bilhões só no ano de 2011.
»» Oportunidade: Segundo o Ministério doTurismo, objetivando a Copa de 2014 o
governo deve investir R$ 20 bilhões. Os recursos serão direcionados a 65 desti-
nos indutores do turismo, incluindo as 12 cidades-sede, que receberão projetos
de infraestrutura, qualificação profissional dos trabalhadores, inclusive artesãos, e
reforma dos parques hoteleiros. Os investimentos contemplam ainda a promoção
da imagem do País no exterior.
»» Desafios: Os principais desafios estão em driblar a sazonalidade e enfrentar a
concorrência dos fabricantes estrangeiros, especialmente os produtores chine-
ses. Neste sentido, agregar motivos regionais e utilizar os artistas e materiais
inusitados na confecção de peças personalizadas, é um fator estratégico para as
empresas brasileiras.
SumárioExecutivo
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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Clientes:
»» Perfil doTurista da Copa: 83% são homens, 70% têm entre 25 e 44 anos, 60%
solteiros e 86% concluíram, no mínimo, o curso superior. Ainda segundo a pes-
quisa, 87% pagaram a viagem com recursos próprios e gastaram em média R$
11,4 mil, sem contar as despesas com passagem.
»» Mercado de brindes corporativos: Esse aumento da concorrência, inclusive in-
ternacional, tem feito com que as empresas invistam para se diferenciar e ocupar
papel de destaque na percepção dos clientes. O oferecimento de brindes é cada
vez mais comum. Agora, não apenas nas datas tradicionais como o fim do ano.
A manutenção do relacionamento com os clientes e parceiros exige ações conti-
nuadas. Muitas destas empresas demandam produtos inovadores e personaliza-
dos, oferecidos por artesãos, empresas, cooperativas e associações que ofertam
artesanato para brindes corporativos.
Produtos e Serviços Demandados:
»» Principais demandas: O mercado de brindes corporativos tem buscado inovar
e fugir do lugar comum, que é o oferecimento de canetas, agendas e bonés. As
empresas demandam produtos diferenciados que surpreendam clientes e parcei-
ros. Na indústria de brindes, uma vertente que tem ganhado espaço é a confec-
ção de peças artesanais. O mercado demanda exclusividade e responsabilidade
social e ambiental. O artesanato oferece aos brindes corporativos essas caracte-
rísticas que já são comuns a atividade.
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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Concorrência:
»» Concorrentes: No setor de brindes existe a predominância de empresas de
pequeno e médio porte, faturando entre R$ 500 mil a R$ 2,0 milhões por ano,
com um número médio de funcionários por empresa ao redor de 50 pessoas.
Estima-se que existam aproximadamente 4.300 empresas dedicadas a indústria
de brindes em todo o país. Na atividade artesanato para brindes corporativos, as
empresas costumam ser ainda menores, muitas vezes sendo apenas o artesão,
formalizado como empreendedor individual ou não, que é responsável por todos
os processos da empresa, como compras, vendas, administração financeira e
produção.
»» Produtos importados: A importação de produtos, sobretudo chineses, também
é um grande concorrente no setor de brindes corporativos. Isso exige que as
empresas nacionais invistam em aprimoramento em design, tecnologia e melho-
ramento dos processos.
Dica do Especialista:
“Os empreendedores devem estar atentos ainda a questões relativas a pontualidade
e respeito aos contratos, ao design das peças e a criação de portais de veda online.”
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3.1- Tendências e Oportunidades
A Organização Brasileira de Artesanato caracteriza a atividade como uma manifestação
popular enriquecedora da natureza humana, ligada às raízes de um povo, promotora da
sua autoestima e criatividade. No Brasil, estima-se que a atividade artesanal empregue
8,5 milhões de pessoas, representando em torno de 2% do Produto Interno Bruto.
Esse percentual equivale a aproximadamente R$ 83 bilhões só no ano de 2011.
As atividades relacionadas ao artesanato têm sido incentivadas em todo o mundo
pelo seu potencial de geração de renda, com baixos consumo e investimento, en-
volvendo a utilização de tecnologias e matérias-primas acessíveis as comunidades
mais pobres. O artesanato é um contraponto a produção em massa e aos ambientes
artificiais que marcam a sociedade industrial. Por proporcionar individualismo e orig-
inalidade, é bastante valorizado no espaço artístico e apresenta grande potencial de
consumo no mercado internacional.
Os megaeventos esportivos, Copa do Mundo FIFA 2014 e as Olimpíadas de 2016 no
Rio de Janeiro, aumentarão a visita de estrangeiros e a circulação de pessoas pelo
País. Nesse contexto, é indispensável estar atento ao surgimento de oportunidades
ligadas ao setor de produção associada ao turismo onde o artesanato está inserido.
O turista busca, atualmente, mais que lugares bonitos para visitar. Ele demanda in-
tegração com a cultura, vivenciar a rotina local, conhecendo, entre outros, a culinária
e o artesanato.
Segundo o Ministério doTurismo, objetivando a Copa de 2014 o governo deve investir
R$ 20 bilhões. Os recursos serão direcionados a 65 destinos indutores do turismo,
incluindo as 12 cidades-sede, que receberão projetos de infraestrutura, qualificação
profissional dos trabalhadores, inclusive artesãos, e reforma dos parques hoteleiros.
Os investimentos contemplam ainda a promoção da imagem do País no exterior.
Quando contabilizados os recursos privados, os investimentos chegarão a R$ 47
bilhões, com estimativa de retorno indireto de R$ 137,7 bilhões. São esperados 600
mil visitantes estrangeiros e 3,1 milhões de brasileiros viajarão pelo país ao longo
do torneio. No total, a Copa do Mundo será responsável por 5,9 milhões de viagens.
A valorização dos destinos turísticos pela incorporação de produtos ofertados aos tu-
ristas é uma forma de tornar os negócios ligados ao setor mais rentáveis e os desti-
nos mais conhecidos e atraentes. É o que destaca o Manual para o Desenvolvimento
e a Integração das Atividades Turísticas, desenvolvido pelo MTur em parceria com o
Sebrae. Assim, o turismo passa a ser uma real oportunidade para a ampliação dos
canais de comercialização dos produtos de artistas, agricultores e artesãos.
Mercado
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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O artesanato também tem um grande potencial de disseminação no mercado de brindes corpo-
rativos. As empresas com objetivo de fidelizar clientes e estreitar o relacionamento com parcei-
ros comerciais utilizam os brindes em datas importantes, eventos, lançamentos, entre outros. Os
brindes artesanais têm o potencial de ressaltar características como individualização e identificação
regional. Nos países que já receberam megaeventos esportivos, foi comum encontrar exemplos
de empresas multinacionais que compraram grandes quantidades peças artesanais para distribuir
como brindes corporativos.
O final do ano concentra uma maior atividade no mercado de brindes corporativos. Nos últimos
anos, as empresas têm incorporado os brindes as suas campanhas e promoções, fazendo diminuir
a sazonalidade. O segmento faturou em 2010 cerca de R$ 5,0 bilhões. Os brindes ecológicos rep-
resentam uma fatia substancial dos negócios do setor, algo em torno de 30%.
Os principais desafios estão em driblar a sazonalidade e enfrentar a concorrência dos fabricantes
estrangeiros, especialmente os produtores  chineses.  Neste sentido, agregar motivos regionais
e utilizar os artistas e materiais inusitados na confecção de peças personalizadas, é um fator es-
tratégico para as empresas brasileiras.
3.2- Clientes
Em 2011, o turismo doméstico teve um crescimento de 6,5%, movimentando 130 bilhões de
dólares. O turismo internacional movimentou 7 bilhões de dólares no mesmo período. Esses númer-
os demonstram que o turista que viaja pelo País é essencialmente brasileiro. As projeções para os
grandes eventos esportivos é que esta disparidade diminua. Durante a Copa, para cada 5 turistas
brasileiros deve existir 1 estrangeiro.
Em decorrência da necessidade de informações sobre o perfil do turista que visitará o País durante
os megaeventos esportivos, em especial na Copa do Mundo FIFA 2014, o Ministério do Turismo,
em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, realizou na África do Sul uma pesquisa com os turistas
que foram à última Copa do Mundo, realizada durante os meses de junho e julho de 2010.
Constatou-se que 83% são homens, 70% têm entre 25 e 44 anos, 60% solteiros e 86% con-
cluíram, no mínimo, o curso superior. Ainda segundo a pesquisa, 87% pagaram a viagem com re-
cursos próprios e gastaram em média R$ 11,4 mil, sem contar as despesas com passagem. Entre
os principais gastos estão alimentação e bebidas, hospedagens, transporte local e bilhetes para os
jogos. Apenas 52% afirmaram que realizariam algum gasto com compra de presentes e 5% com
outros gastos não especificados pela pesquisa.
Esses turistas pernoitaram em média 17,6 vezes na África do Sul e possuem renda familiar média
de R$ 23 mil. 83% afirmaram que iriam fazer turismo adicional, ou seja, realizar atividades não
relacionadas ao evento esportivo. Vale ressaltar que quem fez turismo adicional ficou, em média,
três dias a mais no país africano. 69% hospedaram-se em hotéis e pousadas e 87% estavam pela
primeira vez no país. A pesquisa também revela que cada turista visitou, em média, 3,8 cidades
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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sul-africanas. Entre os entrevistados, 92% sabiam que o Brasil seria a sede da próxima Copa e 20%
já haviam visitado o País.
Ao largo da demanda gerada pelo crescimento do turismo, a marca Brasil tem se fortalecido no
mundo. Os eventos desportivos que se avizinham têm contribuído muito para isso. O país sempre
foi reconhecido pelas suas belas paisagens, povo receptivo e pelas manifestações culturais. Nos
últimos anos, soma-se a inserção brasileira entre as grandes potencias econômicas do mundo. A
pungência do seu mercado, associada as crises nos mercados europeu e norte-americano, têm
atraído para o Brasil grandes empresas dos diversos setores da economia.
Esse aumento da concorrência, inclusive internacional, tem feito com que as empresas invistam
para se diferenciar e ocupar papel de destaque na percepção dos clientes. O oferecimento de
brindes é cada vez mais comum. Agora, não apenas nas datas tradicionais como o fim do ano. A
manutenção do relacionamento com os clientes e parceiros exige ações continuadas. Muitas des-
tas empresas demandam produtos inovadores e personalizados, oferecidos por artesãos, empre-
sas, cooperativas e associações que ofertam artesanato para brindes corporativos.
3.3- Produtos e Serviços Demandados
O mercado de brindes corporativos tem buscado inovar e fugir do lugar comum, que é o oferec-
imento de canetas, agendas e bonés. As empresas demandam produtos diferenciados que sur-
preendam clientes e parceiros. Na indústria de brindes, uma vertente que tem ganhado espaço é
a confecção de peças artesanais. O mercado demanda exclusividade e responsabilidade social e
ambiental. O artesanato oferece aos brindes corporativos essas características que já são comuns
a atividade.
São produtos confeccionados com elementos que identificam a cultura popular, utilizando motivos
regionais e materiais inusitados como argila, pedra, metal, gesso, fibras, madeira, cascas e se-
mentes, couro, chifre e osso, conchas e corais, lã, penas e plumas, parafina e ceira, fio de algodão,
tecido, fio de seda, plástico, borracha e látex. Existe uma demanda variada, com espaço para produ-
tos novos, reciclados, adquiridos e produzidos de maneira sustentável, que envolvam comunidades
de baixa renda etc., sempre destacando a marca da empresa ou do produto do contratante.
3.4- Concorrência
No setor de brindes existe a predominância de empresas de pequeno e médio porte, faturando
entre R$ 500 mil a R$ 2,0 milhões por ano, com um número médio de funcionários por empre-
sa ao redor de 50 pessoas. Estima-se que existam aproximadamente 4.300 empresas dedicadas
a indústria de brindes em todo o país. Na atividade artesanato para brindes corporativos, as em-
presas costumam ser ainda menores, muitas vezes sendo apenas o artesão, formalizado como
empreendedor individual ou não, que é responsável por todos os processos da empresa, como
compras, vendas, administração financeira e produção.
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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O IBGE classifica as empresas do segmento de artesanato para brindes corporativos, como“Comér-
cio Varejista de Outros Produtos Novos Não Especificados Anteriormente”. Para esta classificação
de atividade econômica, um recente estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a FGV verificou
que 88% das empresas registradas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014 são carac-
terizadas como micro ou pequenas empresas. Isso sinaliza uma possível maior concorrência de
pequenas empresas neste ramo de atividade. Merece destaque o elevado grau de informalidade
registrado no segmento.
Uma outra forma de concorrência são as cooperativas de artesãos que produzem numa escala
maior e compartilham estruturas de compras e marketing, por exemplo, aumentando a presença
em feiras e eventos e reduzindo os custos de produção. Vale destacar que as cooperativas e as-
sociações também são oportunidades para artesãos que pretendam aumentar sua participação no
mercado de brindes corporativos, visto que juntos, entre outros fatores, também aumentam sua
capacidade produtiva gerando confiança para as empresas contratantes.
A importação de produtos, sobretudo chineses, também é um grande concorrente no setor de
brindes corporativos. Isso exige que as empresas nacionais invistam em aprimoramento em de-
sign, tecnologia e melhoramento dos processos.
3.5- Fornecedores
A cadeia de valor é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as relações
com os fornecedores, ciclo de produção e venda até a fase da distribuição final. Na atividade de
artesanato para brindes corporativos, os principais fornecedores são os de insumos minerais, nat-
urais e sintéticos, utilizados na confecção das peças.
Um elo importante desta cadeia de valor são as agências de publicidade. Para estreitar o relacion-
amento com estas agências, é importante participar de feiras e eventos do setor. Estas empresas
novidades para facilitar a vida das pessoas e produtos exclusivos para campanhas promocionais.
É importante inovar nos materiais utilizados, especialmente porque as agencias de publicidade
estão a procura de itens promocionais com alto grau de inovação e design, demandando produtos
com novos formatos, materiais e texturas.
Outras duas tendências importantes deste ramo de atividade são a terceirização e associação. A
primeira é estratégica como forma de reduzir custos e diminuir os riscos da atividade. Muitas em-
presas do segmento recorrem a terceirização de call centers e de parte da produção e contratam
empresas especializadas em vendas para comercializarem os seus produtos. Compartilhar estru-
turas produtivas, comprar em conjunto e criar portais e catálogos de venda em conjunto, também
são estratégias praticadas no setor.
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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O planejamento de marketing é uma ferramenta estratégica para posicionamento da
marca no mercado e definição dos diferenciais competitivos. A utilização das ferra-
mentas de marketing para buscar diferenciar-se dos concorrentes e acessar novos
mercados é uma estratégia que deve ser avaliada pelas empresas do setor de arte-
sanato para brindes corporativos.
As micro e pequenas empresas que têm obtido sucesso no setor são aquelas que
aproveitam-se do seu menor tamanho e estrutura de custos mais enxuta para ofere-
cer produtos diferenciados e personalizados, transformando um possível ponto fra-
co, que é ser pequeno, em um diferencial competitivo significativo. Estas empresas
têm quebrado paradigmas e diversificado seus produtos, sobretudo procurando ou-
vir seus clientes para transformar suas expectativas em necessidades atendidas de
maneira personalizada.
O mercado de brindes corporativos é bastante competitivo, sobretudo nos grandes
centros urbanos do país. Os clientes exigem qualidade e variedade de produtos,
além de atendimento ágil e profissional. Eles estão cada vez mais conectados, com-
parando preços, condições e características de produtos pela Internet. As redes so-
ciais são utilizadas para elogiar e criticar as experiências que tiveram, exigindo das
empresas novos formas de interação e relacionamento.
A internet se consolida como o principal canal comercial para o mercado B2B. 93%
das empresas brasileiras utilizam a internet na hora de adquirir um produto ou
serviço. Os anuários e catálogos impressos tradicionais do setor são hoje uma fonte
de consulta secundária. Os empresários que pretendam aumentar sua participação
de mercado devem investir em tecnologia da informação e comunicação, inclusive
na criação de portais de compra online.
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MarketingeVendas
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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No mercado de brindes, a localização não é o fator decisivo para viabilidade do
negócio. No entanto, é importante estar próximo aos principais mercados consum-
idores. A fabricação dos brindes pode ser própria, terceirizada total ou parcialmente
ou mesmo a empresa pode estar focada na personalização de objetos. Estes difer-
entes modelos de negócio vão exigir estruturas diferentes, podendo variar de uma
pequena oficina com 50 m², até uma estrutura mais complexa e maior.
No artesanato destinado a brindes corporativos, a estrutura produtiva, em geral, en-
contra-se próxima a região fornecedora de matérias-primas. É bastante incomum
que artesãos que trabalhem com fibras, pedras e argilas, por exemplo, estejam lo-
calizados longe das fontes fornecedoras. A utilização de portais de vendas na inter-
net, participação em feiras e reunião de grupos de artistas em associações, facilita o
acesso aos clientes aumentando a visibilidade do negócio.
O empreendedor deste ramo de atuação deve analisar a relação custo benefício de
manter uma estrutura física para vendas nas regiões mais densamente povoadas.
Esse expediente tem sido fortemente substituído por portais de vendas online.
É preciso estar atento à capacidade de pagamento da empresa e ao valor do aluguel
ou da prestação do financiamento do imóvel. Vale destacar que nos primeiros meses
de atividade é muito comum que as receitas geradas pelo empreendimento não se-
jam suficientes para cobrir todos os custos, devendo ficar atento à necessidade de
capital de giro. Um ponto importante é a análise da relação custo-benefício entre a
localização e o custo mensal dos alugueis.
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Localização
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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Não existe uma demanda significativa por equipamentos. As diferentes possibili-
dades de artesanato requerem ferramentas e estruturas distintas. A qualidade das
peças está muito mais ligada a capacidade da mão de obra do que da utilização
de equipamentos. A personalização das peças com as marcas das empresas con-
tratantes, em alguns casos, demanda a utilização de prensas e impressoras que
podem ser terceirizadas sem prejuízo a atividade.
6
Equipamentos
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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A tecnologia é uma importante aliada na divulgação das peças e acesso a mercados.
Não há limite de atuação quando as tecnologias da informação e comunicação são
utilizadas com competência. As micro e pequenas empresas podem através da inter-
net acessar seu público diretamente e oferecer produtos personalizados. As redes
sociais, quando bem geridas, são formas eficientes de fixar a marca da empresa
na mente do cliente, comunicar-se diretamente com o consumidor final, ofertando
informações sobre a região produtora e as características dos produtos produzidos.
7
Tecnologia
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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A necessidade de mão de obra vai depender do porte da empresa. Os artesãos pro-
duzem as peças e muitas vezes demandam ajudantes e aprendizes. A atividade de
artesanato para brindes corporativos exige produção de peças em grandes quanti-
dades. Deve haver um cuidado redobrado para que as peças não percam a sua indi-
vidualidade, preservando as características regionais e pessoais do artesão.
No escritório, a quantidade de profissionais vai depender, mais uma vez, do porte
do empreendimento. Basicamente são necessários recepcionistas, telefonistas,
serviços gerais, office boy, vendedores, gestores de marketing e financeiro.
8
Pessoal
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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Os custos são os valores gastos com a fabricação dos produtos. O conhecimento
dos custos é importante para que o empreendedor tenha subsídios para a tomada
de decisão e para o conhecimento do lucro resultante das operações da empresa. A
gestão dos custos é uma forma eficiente de obter produtividade e reduzir os riscos
da atividade produtiva.
Existem ainda gastos referentes à comercialização e administração das atividades
empresariais. Estes gastos são conhecidos como despesas e sua gestão e controle
são estratégicos para manter a lucratividade e competitividade do empreendimento.
A aquisição de matérias-primas e a mão de obra são custos que consomem um
montante importante de recursos das empresas de artesanato para brindes corpo-
rativos. As empresas desta atividade também destinam recursos importantes para
promover a visibilidade das peças, participando de feiras e eventos, construindo
catálogos e mantendo uma boa presença online.
O capital de giro são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessários para
manter as atividades operacionais da empresa. A gestão do capital de giro é que vai
determinar a capacidade de saldar os compromissos de curto prazo, como compras
de matérias-primas, pagamento de fornecedores, processo produtivo, os estoques, as
vendas, a concessão de crédito, o pagamento de salários, impostos e demais encargos.
Alguns fatores contribuem para a redução da necessidade de capital de giro das
empresas. Entre eles, podemos destacar aumentos dos prazos para pagamento de
fornecedores, redução dos prazos de recebimentos de clientes e redução dos níveis
de estoque. É importante observar que a gestão dos estoques não se limita às
questões relativas ao capital de giro e merece um cuidado especial.
A necessidade de recursos para capital de giro pode ser satisfeita por recursos
próprios ou de terceiros. As instituições financeiras oferecem uma extensa variedade
de produtos financeiros com taxas e prazos diferenciados. É importante que o em-
preendedor tenha conhecimento dos custos destas operações para que esteja apto
a negociar e obter melhores condições no financiamento. Para isso, é importante
pesquisar junto às diversas instituições financeiras públicas e privadas, promovendo
visitas constantes e consultar os balcões de atendimento do Sebrae da região.
Existe ainda uma particularidade que deve ser mencionada na atividade de artesan-
ato para brindes corporativos. A sazonalidade afeta significativamente o mercado,
concentrando a demanda em datas específicas, como o fim do ano. Esse fato exerce
uma pressão ainda maior sobre a demanda da empresa por recursos financeiros
para arcar com seus compromissos de curto prazo. As empresas procuram desen-
volver estratégias para manter os níveis de venda durante todo o ano. Os grandes
eventos esportivos que se aproximam são uma excelente oportunidade para que as
empresas busquem novos mercados e desenvolvam novas estratégias de atuação.
9
CustoseCapitaldeGiro
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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A estabilidade econômica e o advento de uma moeda forte proporcionou o amadure-
cimento do mercado financeiro nacional. Este amadurecimento se mostra às empre-
sas em forma de produtos financeiros que atendam suas demandas de curto e longo
prazo. A cada dia surgem produtos que exigem do empresário maturidade na gestão
do crédito. Para isso, faz-se necessário a realização de planejamento financeiro e o
conhecimento da capacidade de pagamento da empresa.
O mercado nacional possui uma extensa variedade de instituições financeiras privadas
com grande portfólio de produtos. Serão descritos a seguir alguns produtos do Ban-
co Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Este critério é uma mera simplificação e
se justifica pela abrangência nacional dos produtos desta instituição. Vale ressaltar
que os bancos e agências de desenvolvimento regionais também apresentam pro-
dutos bastante competitivos e merecem uma análise mais aprofundada.
Provido de recursos federais, os recursos geridos pelo BNDES destinam-se ao finan-
ciamento de investimentos de longo prazo e, de forma complementar, capital de giro
ou custeio. A contratação e a liberação dos recursos são feitas mediante diversos
bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos. Como exemplos de
instituições repassadoras, citam-se: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Ban-
co Santander, Bradesco, Itaú etc. Em alguns casos, o acesso aos recursos pode ser
feito diretamente junto ao BNDES (p.ex., operações acima de R$ 10 milhões).
Dentre os principais programas de financiamento disponíveis à maioria dos empreen-
dimentos, destacam-se:
»» BNDES Finame: financiamento para produção e aquisição de máquinas e equi-
pamentos novos, de fabricação nacional;
»» BNDES Automático: financiamento a projetos gerais de investimento (equipa-
mentos, obras civis, capital de giro etc.);
»» BNDES Exim: financiamentos a projetos do setor exportador, tanto na fase pré
-embarque, como na fase pós-embarque;
»» Cartão BNDES: crédito pré-aprovado de até R$ 1 milhão destinado às Micro, Peque-
nas e Médias Empresas para aquisição de produtos credenciados de diversos tipos.
Para mais informações, consultar o site do BNDES.
10
FontesdeRecursos
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BNDES
IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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O acesso cada vez mais facilitado a informações, tanto dentro quanto fora das em-
presas, tem possibilitado uma administração mais criteriosa e apurada por parte das
MPEs. No entanto, o que pode ser observado é que grande parte destas empresas
continuam mantendo uma visão imediatista e centralizadora nas questões relati-
vas a gestão. Os reflexos deste comportamento são inadimplência e elevação dos
custos operacionais. Os controles financeiros quando praticados de forma eficiente
disponibilizam aos gestores informações necessárias ao planejamento e a tomada
de decisão.
Um bom orçamento de caixa considera previsões de vendas, compras, despesas
e investimentos para períodos futuros. O principal ponto do orçamento de caixa é
a previsão das vendas. Estas projeções são realizadas a partir da análise de infor-
mações referentes ao histórico de períodos anteriores, projeções de crescimento
da economia, expectativa de investimentos, objetivos e metas estratégicos, capaci-
dade produtiva da empresa e sazonalidade.
A partir das previsões de vendas, estimam-se os custos e despesas variáveis (que
variam proporcionalmente ao volume de vendas) como impostos e comissões e os
pagamentos aos fornecedores de matérias-primas. É importante que o empreende-
dor esteja atento aos prazos de pagamento e recebimento e para lançar as entradas
e saídas de caixa no período correto.Também é importante estar atento às despesas
fixas como telefone, energia, aluguel, água, funcionários, encargos etc.
Esta visão do futuro auxilia o processo de tomada de decisão por oferecer infor-
mações sobre a geração de caixa da atividade, proporcionando reflexões sobre a vi-
abilidade de investimentos e possíveis “furos de caixa” (descasamento entre entra-
das e saídas de caixa). A comparação do que foi planejado com o que está ocorrendo
periodicamente é uma ferramenta de análise de desempenho importante.
11
PlanejamentoFinanceiro
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
21
O setor de artesanato brasileiro tem pela frente uma grande oportunidade de se
colocar em destaque no mercado internacional. Os megaeventos desportivos atrai-
rão um elevado volume de turistas. Mesmo artesãos que não estão localizados nas
cidades-sede terão oportunidade de mostrar o seu trabalho. O Projeto ExpoArt es-
colherá estrategicamente pontos comerciais que servirão como grandes vitrines
(showrooms) para atrair os turistas e incentivar o consumo.
É preciso investir na qualificação dos artesãos e também encontrar um bom canal
de comercialização dos produtos. Os artesãos podem realizar parcerias diretamente
com empresários de meios de hospedagem ou bares e restaurantes locais, para que
possam ofertar ou vender aos turistas seus produtos.
Na atividade de artesanato para brindes corporativos, os empreendedores devem
estar atentos ainda a questões relativas a pontualidade e respeito aos contratos,
ao design das peças e a criação de portais de veda online. Os clientes devem ter a
segurança da autenticidade das peças e que elas serão entregues dentro do prazo
estabelecido e na quantidade e qualidade combinadas. Mesmo respeitando as car-
acterísticas regionais e a personalidade do artista, é importante que as empresas
invistam em design inovador e na utilização de materiais inusitados. A presença
online é fundamental para aproximar-se dos consumidores. Pesquisas demonstram
que as empresas demandam cada vez mais produtos e serviços pela internet. Um
bom portal de vendas é fundamental para este ramo de atividade.
12
DicadoEspecialista
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
22
Para a abertura da empresa serão necessários registros junto a Junta Comercial, a
Secretária da Receita Federal, onde será obtido o CNPJ, a Receita Estadual, onde
será obtida a Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS, como em-
presas do setor de comércio, transporte ou indústria), a Prefeitura Municipal, para
obtenção de Alvarás de Localização e Alvarás de Licença Sanitários, a Secretária da
Fazenda e ao Sindicato Patronal. A empresa terá também que cadastrar-se junto
a Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS e obter
autorização do Corpo de Bombeiros. O empreendedor deve estar atento ao Código
de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078 de 11.09.1990) e às suas especificações.
A atividade de comércio varejista de outros produtos novos não especificados an-
teriormente permite que a empresa seja optante do SIMPLES Nacional – Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME
(Microempresas), desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a
R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e pelas EPP (Empresas de Pequeno
Porte), desde que tenham faturamento anual igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três
milhões e seiscentos mil reais). Para maiores informação recomenda-se consultar a
Lei Complementar nº 123/2006.
O empreendedor deve observar se a matéria-prima demandada está sendo extraída
de áreas devidamente autorizadas pelos órgãos fiscalizadores e se possuem e res-
peitam as especificações do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impac-
to Ambiental – EIA/RIMA.
Empreendimentos deste ramo de atividade devem atender a legislação específica,
a saber:
»» Lei nº. 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor) – Alterada pela Lei nº
8.656/1993, Lei nº 8.703/1993, Lei nº 8.884/1994, Lei nº 9.008/1995, Lei nº
9.298/1996, Lei nº 9.870/1999, Lei nº 11.785/2008, Lei nº 11.800/2008, Lei nº
11.989/2009 e Lei nº 12.039/2009;
»» Lei Federal nº. 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas deri-
vadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providên-
cias. Alterada pela Lei nº 9.985/00, Lei nº 11.284/2006, Lei nº 11.428/2006, Lei nº
12.305/2010;
»» Lei de Propriedade Industrial nº 9.279/96 e os acordos internacionais como
CUP e TRIPS;
»» Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98;
»» Lei Pelé nº 9615/98;
»» Código Civil Brasileiro, Código Penal Brasileiro e o Tratado de Nairobi;
»» Lei nº 12.035/09, intitulada de Ato Olímpico.
13
LegislaçãoGeraleEspecífica
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»» Gestão e Técnicas de Produção;
»» Praticando o Associativismo;
»» Logística;
»» Eficiência Energética nas Micro, Pequenas e Médias Empresas;
»» D’olho na Qualidade;
»» Como Vender Mais e Melhor – Módulo 1;
»» Como Vender Mais e Melhor – Módulo 2;
»» Como Vender Mais e Melhor – Módulo 3;
»» Controles Financeiros;
»» Análise e Planejamento Financeiro;
»» Formação de Preços;
»» Gestão de Pessoas;
»» Empretec.
14
SoluçõesSebrae
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FeiraseEventos
Clique nos botões
para acessar os sites
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Londrina
Convention
Mãos da
Terra - Feira
Internacional
de Cultura e
Artesanato
FNA - Feira
Nacional de
Artesanato
Art Mundi -
Feira Mundial
de Artesanato
Feincartes
- Feira
Internacional
de Artesanato
e Decoração
Mega
Artesana
Finnar - Feira
Internacional
de Negócios
do Artesanato
Feiarte - Feira
Internacional
de Artesanato
Fiart - Feira
Internacional
de Artesanato
Fenearte
Brazil
Promotion
Road Show
Congresso
Brasileiro de
Comunicação
Expo Brindice
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16
SitesÚteis
Clique nos botões para acessar os sites
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ABRAL - Associação Brasileira de Licenciamento
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial
SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Ministério do Turismo
Departamento Nacional de Registro de Comércio - DNRC
Empresa Brasileira de Turismo – EMBRATUR
OBRART - Organização Brasileira de Artesanato
Associação Brasileira de Brindes
AMPPRO - Associação de Marketing Promocional
ABRA – Academia Brasileira de Arte
Brindes
Aprendendo a Exportar
Sebrae - Central de Relacionamento - 0800 570 0800
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I – DOCUMENTAÇÃO GERAL
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Contrato social e suas alterações, registrados na Junta Comercial
Oportunidade
de Negócio:
o item é necessário para
a consolidação imediata
de contratos e vendas.
Sua inexistência impede o
aproveitamento da oportu-
nidade
CNPJ
Cadastro de inscrição no EI – Empreendedor Individual
Inscrição Municipal
Inscrição Estadual
Alvará de localização, uso e funcionamento (Taxa de Recolhimen-
to Anual –TLIF)
Registro no Sindicato Patronal na categoria apropriada
Cadastramento no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”
Nota Fiscal
Nota Fiscal Eletrônica
Comprovação Opção para o Simples Nacional ( Apenas para op-
tantes)
IRPJ
Certidões negativas de débitos tributários federais, estaduais e
municipais
Certidão Negativa da Dívida Ativa da União
Certidão negativa de Débito com a Seguridade Social
Certificado de Regularidade de Situação do FGTS
Acordo Coletivo de Trabalho
ASO admissional e demissional (No caso da empresa emprega-
dos)
REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Não há requisitos classificatórios
17
Anexo–RequisitosdoSetor
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IdEias de Negócios para 2014		 Artesanato
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II – DOCUMENTAÇÃO ESPECÍFICA
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Não há requisitos eliminatórios
Oportunidade
de Negócio:
o item é necessário para
a consolidação imediata
de contratos e vendas.
Sua inexistência impede o
aproveitamento da oportu-
nidade
REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Não há requisitos classificatórios
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28
III – SUSTENTABILIDADE
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Não há requisitos eliminatórios
Oportunidade
de Negócio:
O item é necessário para
a consolidação imediata
de contratos e vendas.
Sua inexistência impede o
aproveitamento da oportu-
nidade
REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Certificado ISO 14001 Oportunidade de Aprimo-
ramento:
Ao atender o requisito
a empresa adquire um
aprendizado, se torna
mais competitiva e passa
a ter maior oportunidade
de conquistar novos negó-
cios e expandir seu mer-
cado e área de atuação.
Política ambiental
Código de Ética e de conduta ambiental (UNEP)
Treinamento e conscientização de colaboradores
Certificação SA 8000
Declaração de não-contratação de menores
Apoio ao combate da exploração sexual de crianças e adolescen-
tes no turismo
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IV – GESTÃO
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Não há requisitos obrigatórios de Gestão
REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO
NATUREZA DA OPORTUNIDA-
DE GERADA AO ATENDER O
REQUISITO
Política de qualidade
Oportunidade
de Aprimoramento:
Ao atender o requisito
a empresa adquire um
aprendizado, se torna
mais competitiva e passa
a ter maior oportunidade
de conquistar novos negó-
cios e expandir seu mer-
cado e área de atuação.
Planejamento de vendas
Planejamento financeiro
Planejamento de marketing
Planejamento logístico
Planejamento estratégico
Nível de atendimento ao cliente
Cumprimento de prazos
Condições de pagamento
Acesso a fontes de financiamento
Indicadores financeiros (Ex: liquidez corrente, rentabilidade do pa-
trimônio líquido, endividamento, etc.)
Gerenciamento de custos
Negócios eletrônicos
Posicionamento estratégico em mecanismos de busca
Infraestrutura de TI
Pessoal qualificado na área técnica
Análise de mercado
Cadastro de clientes
Uso de benchmarking
Histórico de serviços prestados
Atuação estratégica com parceiros
Política de remuneração variável (no caso da empresa ter empregados)
Plano de carreira para funcionários (no caso da empresa ter em-
pregados)
Acompanhamento de clima organizacional (no caso da empresa
ter empregados)
Gestão do conhecimento
Programas de treinamento interno
Manual de boas práticas
Manual de procedimentos
Ações corretivas
Ações preventivas
Política de segurança e saúde ocupacional
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  • 1. Ideias de Negócios para 2014 Artesanato Artesanato para Brindes Corporativos
  • 2. © 2012 – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n.º 9.610). Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae SGAS Quadra 605 – Conjunto A – Brasília/DF – 70200-904 Fone: (61) 3348 7100 – Fax: (61) 3347 4120 www.sebrae.com.br Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Roberto Simões Diretoria Executiva do Sebrae Diretor-Presidente Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho Diretor-Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Claudio dos Santos Gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros Paulo Alvim Equipe da Coordenação Nacional do Programa Sebrae 2014 Dival Schmidt Filho Ivan Lemos Tonet Rafael Gonçalves de Castro Apoio Técnico e Revisão UACC – UNID. DE ATEND. COLETIVO COMÉRCIO Elaboração de Conteúdo Sílvio Oliveira & Associados
  • 3. ÍNDICE Ficha Técnica da Atividade 5 Sumário Executivo 6 Marketing e Vendas 13 Localização 14 Equipamentos 15 Tecnologia 16 Pessoal 17 Custos e Capital de Giro 18 Fontes de Recursos 19 Planejamento Financeiro 20 Dica do Especialista 21 Legislação Geral e Específica 22 Soluções Sebrae 23 Feiras e Eventos 24 Sites Úteis 25 Anexo – Requisitos do Setor 26
  • 4. Fichas de Oportunidade 2014 Este material faz parte da Série Fichas de Oportunidades do Programa Fichas de Oportunidade 2014 que tem como objetivo explorar oportunidades para que as micro e pequenas empresas (MPEs) apropriem-se dos investimentos programados para os megaeventos que ocorrerão no Brasil, bem como do maior volume de movimentação econômica antes, durante e após esses eventos. Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informações contidas aqui fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas e empreendedores, com o objetivo de oferecer uma visão estratégica das atividades selecionadas. A decisão de investir em determinada atividade exige uma análise mais aprofundada de infor- mações e alternativas com o intuito de diminuir os riscos e incertezas. Quando são realizadas pro- jeções, para aumentar a precisão da análise, são consideradas variáveis como tamanho de merca- do, preços, custos de capital, custos operacionais, entre outras. Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo de atividade, sugere-se que seja elaborado um Plano de Negócio e que o mesmo procure orientações na uni- dade do Sebrae mais próxima da sua região. Serão apresentados conceitos e informações relativas a mercado, marketing e vendas, local- ização, equipamentos, tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro, fonte de recursos, planejamento financeiro, legislação, cursos, eventos e sites com informações de inter- esse do empreendedor.
  • 5. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 5 1 FichaTécnicadaAtividade Oportunidade Artesanato para brindes corporativos Produto Principal Artesanato Setor Produção Associada ao Turismo Função Artesanato Área Insumos Minerais, Naturais e Sintéticos Atividade Comercialização de Artesanato Atividades Relacionadas Comercialização de artesanato em argila, pedra, me- tal, gesso, fibras, madeira, cascas e sementes, couro, chifre e osso, conchas e corais, lã, penas e plumas, parafina e ceira, fio de algodão, tecido, fio de seda, plástico, borracha e látex. Código CNAE 2.0 47.89-0 Descrição CNAE 2.0 Comércio varejista de outros produtos novos não es- pecificados anteriormente VoltarparaoÍndice
  • 6. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 6 Geral: Os brindes corporativos são objetos personalizados com a marca de um produto ou empresa, oferecidos a parceiros, clientes e fornecedores, atuais ou potenciais, para gerar afinidade, fidelidade, promover as vendas, marcar participação em feiras e eventos entre outros. O objetivo é promover as marcas das empresas ofertantes de maneira positiva, fortalecendo o relacionamento comercial. Quando estes objetos são frutos do trabalho de um ou mais artesãos, com elementos que identificam a cultura popular, identifica-se o mercado de artesanato para brindes corporativos. Tendências e Oportunidades: »» Atividade: No Brasil, estima-se que a atividade artesanal empregue 8,5 milhões de pessoas, representando em torno de 2% do Produto Interno Bruto. Esse per- centual equivale a aproximadamente R$ 83 bilhões só no ano de 2011. »» Oportunidade: Segundo o Ministério doTurismo, objetivando a Copa de 2014 o governo deve investir R$ 20 bilhões. Os recursos serão direcionados a 65 desti- nos indutores do turismo, incluindo as 12 cidades-sede, que receberão projetos de infraestrutura, qualificação profissional dos trabalhadores, inclusive artesãos, e reforma dos parques hoteleiros. Os investimentos contemplam ainda a promoção da imagem do País no exterior. »» Desafios: Os principais desafios estão em driblar a sazonalidade e enfrentar a concorrência dos fabricantes estrangeiros, especialmente os produtores chine- ses. Neste sentido, agregar motivos regionais e utilizar os artistas e materiais inusitados na confecção de peças personalizadas, é um fator estratégico para as empresas brasileiras. SumárioExecutivo 2 VoltarparaoÍndice
  • 7. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 7 Clientes: »» Perfil doTurista da Copa: 83% são homens, 70% têm entre 25 e 44 anos, 60% solteiros e 86% concluíram, no mínimo, o curso superior. Ainda segundo a pes- quisa, 87% pagaram a viagem com recursos próprios e gastaram em média R$ 11,4 mil, sem contar as despesas com passagem. »» Mercado de brindes corporativos: Esse aumento da concorrência, inclusive in- ternacional, tem feito com que as empresas invistam para se diferenciar e ocupar papel de destaque na percepção dos clientes. O oferecimento de brindes é cada vez mais comum. Agora, não apenas nas datas tradicionais como o fim do ano. A manutenção do relacionamento com os clientes e parceiros exige ações conti- nuadas. Muitas destas empresas demandam produtos inovadores e personaliza- dos, oferecidos por artesãos, empresas, cooperativas e associações que ofertam artesanato para brindes corporativos. Produtos e Serviços Demandados: »» Principais demandas: O mercado de brindes corporativos tem buscado inovar e fugir do lugar comum, que é o oferecimento de canetas, agendas e bonés. As empresas demandam produtos diferenciados que surpreendam clientes e parcei- ros. Na indústria de brindes, uma vertente que tem ganhado espaço é a confec- ção de peças artesanais. O mercado demanda exclusividade e responsabilidade social e ambiental. O artesanato oferece aos brindes corporativos essas caracte- rísticas que já são comuns a atividade. VoltarparaoÍndice
  • 8. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 8 Concorrência: »» Concorrentes: No setor de brindes existe a predominância de empresas de pequeno e médio porte, faturando entre R$ 500 mil a R$ 2,0 milhões por ano, com um número médio de funcionários por empresa ao redor de 50 pessoas. Estima-se que existam aproximadamente 4.300 empresas dedicadas a indústria de brindes em todo o país. Na atividade artesanato para brindes corporativos, as empresas costumam ser ainda menores, muitas vezes sendo apenas o artesão, formalizado como empreendedor individual ou não, que é responsável por todos os processos da empresa, como compras, vendas, administração financeira e produção. »» Produtos importados: A importação de produtos, sobretudo chineses, também é um grande concorrente no setor de brindes corporativos. Isso exige que as empresas nacionais invistam em aprimoramento em design, tecnologia e melho- ramento dos processos. Dica do Especialista: “Os empreendedores devem estar atentos ainda a questões relativas a pontualidade e respeito aos contratos, ao design das peças e a criação de portais de veda online.” VoltarparaoÍndice
  • 9. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 9 3.1- Tendências e Oportunidades A Organização Brasileira de Artesanato caracteriza a atividade como uma manifestação popular enriquecedora da natureza humana, ligada às raízes de um povo, promotora da sua autoestima e criatividade. No Brasil, estima-se que a atividade artesanal empregue 8,5 milhões de pessoas, representando em torno de 2% do Produto Interno Bruto. Esse percentual equivale a aproximadamente R$ 83 bilhões só no ano de 2011. As atividades relacionadas ao artesanato têm sido incentivadas em todo o mundo pelo seu potencial de geração de renda, com baixos consumo e investimento, en- volvendo a utilização de tecnologias e matérias-primas acessíveis as comunidades mais pobres. O artesanato é um contraponto a produção em massa e aos ambientes artificiais que marcam a sociedade industrial. Por proporcionar individualismo e orig- inalidade, é bastante valorizado no espaço artístico e apresenta grande potencial de consumo no mercado internacional. Os megaeventos esportivos, Copa do Mundo FIFA 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, aumentarão a visita de estrangeiros e a circulação de pessoas pelo País. Nesse contexto, é indispensável estar atento ao surgimento de oportunidades ligadas ao setor de produção associada ao turismo onde o artesanato está inserido. O turista busca, atualmente, mais que lugares bonitos para visitar. Ele demanda in- tegração com a cultura, vivenciar a rotina local, conhecendo, entre outros, a culinária e o artesanato. Segundo o Ministério doTurismo, objetivando a Copa de 2014 o governo deve investir R$ 20 bilhões. Os recursos serão direcionados a 65 destinos indutores do turismo, incluindo as 12 cidades-sede, que receberão projetos de infraestrutura, qualificação profissional dos trabalhadores, inclusive artesãos, e reforma dos parques hoteleiros. Os investimentos contemplam ainda a promoção da imagem do País no exterior. Quando contabilizados os recursos privados, os investimentos chegarão a R$ 47 bilhões, com estimativa de retorno indireto de R$ 137,7 bilhões. São esperados 600 mil visitantes estrangeiros e 3,1 milhões de brasileiros viajarão pelo país ao longo do torneio. No total, a Copa do Mundo será responsável por 5,9 milhões de viagens. A valorização dos destinos turísticos pela incorporação de produtos ofertados aos tu- ristas é uma forma de tornar os negócios ligados ao setor mais rentáveis e os desti- nos mais conhecidos e atraentes. É o que destaca o Manual para o Desenvolvimento e a Integração das Atividades Turísticas, desenvolvido pelo MTur em parceria com o Sebrae. Assim, o turismo passa a ser uma real oportunidade para a ampliação dos canais de comercialização dos produtos de artistas, agricultores e artesãos. Mercado 3 VoltarparaoÍndice
  • 10. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 10 O artesanato também tem um grande potencial de disseminação no mercado de brindes corpo- rativos. As empresas com objetivo de fidelizar clientes e estreitar o relacionamento com parcei- ros comerciais utilizam os brindes em datas importantes, eventos, lançamentos, entre outros. Os brindes artesanais têm o potencial de ressaltar características como individualização e identificação regional. Nos países que já receberam megaeventos esportivos, foi comum encontrar exemplos de empresas multinacionais que compraram grandes quantidades peças artesanais para distribuir como brindes corporativos. O final do ano concentra uma maior atividade no mercado de brindes corporativos. Nos últimos anos, as empresas têm incorporado os brindes as suas campanhas e promoções, fazendo diminuir a sazonalidade. O segmento faturou em 2010 cerca de R$ 5,0 bilhões. Os brindes ecológicos rep- resentam uma fatia substancial dos negócios do setor, algo em torno de 30%. Os principais desafios estão em driblar a sazonalidade e enfrentar a concorrência dos fabricantes estrangeiros, especialmente os produtores  chineses.  Neste sentido, agregar motivos regionais e utilizar os artistas e materiais inusitados na confecção de peças personalizadas, é um fator es- tratégico para as empresas brasileiras. 3.2- Clientes Em 2011, o turismo doméstico teve um crescimento de 6,5%, movimentando 130 bilhões de dólares. O turismo internacional movimentou 7 bilhões de dólares no mesmo período. Esses númer- os demonstram que o turista que viaja pelo País é essencialmente brasileiro. As projeções para os grandes eventos esportivos é que esta disparidade diminua. Durante a Copa, para cada 5 turistas brasileiros deve existir 1 estrangeiro. Em decorrência da necessidade de informações sobre o perfil do turista que visitará o País durante os megaeventos esportivos, em especial na Copa do Mundo FIFA 2014, o Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, realizou na África do Sul uma pesquisa com os turistas que foram à última Copa do Mundo, realizada durante os meses de junho e julho de 2010. Constatou-se que 83% são homens, 70% têm entre 25 e 44 anos, 60% solteiros e 86% con- cluíram, no mínimo, o curso superior. Ainda segundo a pesquisa, 87% pagaram a viagem com re- cursos próprios e gastaram em média R$ 11,4 mil, sem contar as despesas com passagem. Entre os principais gastos estão alimentação e bebidas, hospedagens, transporte local e bilhetes para os jogos. Apenas 52% afirmaram que realizariam algum gasto com compra de presentes e 5% com outros gastos não especificados pela pesquisa. Esses turistas pernoitaram em média 17,6 vezes na África do Sul e possuem renda familiar média de R$ 23 mil. 83% afirmaram que iriam fazer turismo adicional, ou seja, realizar atividades não relacionadas ao evento esportivo. Vale ressaltar que quem fez turismo adicional ficou, em média, três dias a mais no país africano. 69% hospedaram-se em hotéis e pousadas e 87% estavam pela primeira vez no país. A pesquisa também revela que cada turista visitou, em média, 3,8 cidades VoltarparaoÍndice
  • 11. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 11 sul-africanas. Entre os entrevistados, 92% sabiam que o Brasil seria a sede da próxima Copa e 20% já haviam visitado o País. Ao largo da demanda gerada pelo crescimento do turismo, a marca Brasil tem se fortalecido no mundo. Os eventos desportivos que se avizinham têm contribuído muito para isso. O país sempre foi reconhecido pelas suas belas paisagens, povo receptivo e pelas manifestações culturais. Nos últimos anos, soma-se a inserção brasileira entre as grandes potencias econômicas do mundo. A pungência do seu mercado, associada as crises nos mercados europeu e norte-americano, têm atraído para o Brasil grandes empresas dos diversos setores da economia. Esse aumento da concorrência, inclusive internacional, tem feito com que as empresas invistam para se diferenciar e ocupar papel de destaque na percepção dos clientes. O oferecimento de brindes é cada vez mais comum. Agora, não apenas nas datas tradicionais como o fim do ano. A manutenção do relacionamento com os clientes e parceiros exige ações continuadas. Muitas des- tas empresas demandam produtos inovadores e personalizados, oferecidos por artesãos, empre- sas, cooperativas e associações que ofertam artesanato para brindes corporativos. 3.3- Produtos e Serviços Demandados O mercado de brindes corporativos tem buscado inovar e fugir do lugar comum, que é o oferec- imento de canetas, agendas e bonés. As empresas demandam produtos diferenciados que sur- preendam clientes e parceiros. Na indústria de brindes, uma vertente que tem ganhado espaço é a confecção de peças artesanais. O mercado demanda exclusividade e responsabilidade social e ambiental. O artesanato oferece aos brindes corporativos essas características que já são comuns a atividade. São produtos confeccionados com elementos que identificam a cultura popular, utilizando motivos regionais e materiais inusitados como argila, pedra, metal, gesso, fibras, madeira, cascas e se- mentes, couro, chifre e osso, conchas e corais, lã, penas e plumas, parafina e ceira, fio de algodão, tecido, fio de seda, plástico, borracha e látex. Existe uma demanda variada, com espaço para produ- tos novos, reciclados, adquiridos e produzidos de maneira sustentável, que envolvam comunidades de baixa renda etc., sempre destacando a marca da empresa ou do produto do contratante. 3.4- Concorrência No setor de brindes existe a predominância de empresas de pequeno e médio porte, faturando entre R$ 500 mil a R$ 2,0 milhões por ano, com um número médio de funcionários por empre- sa ao redor de 50 pessoas. Estima-se que existam aproximadamente 4.300 empresas dedicadas a indústria de brindes em todo o país. Na atividade artesanato para brindes corporativos, as em- presas costumam ser ainda menores, muitas vezes sendo apenas o artesão, formalizado como empreendedor individual ou não, que é responsável por todos os processos da empresa, como compras, vendas, administração financeira e produção. VoltarparaoÍndice
  • 12. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 12 O IBGE classifica as empresas do segmento de artesanato para brindes corporativos, como“Comér- cio Varejista de Outros Produtos Novos Não Especificados Anteriormente”. Para esta classificação de atividade econômica, um recente estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a FGV verificou que 88% das empresas registradas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014 são carac- terizadas como micro ou pequenas empresas. Isso sinaliza uma possível maior concorrência de pequenas empresas neste ramo de atividade. Merece destaque o elevado grau de informalidade registrado no segmento. Uma outra forma de concorrência são as cooperativas de artesãos que produzem numa escala maior e compartilham estruturas de compras e marketing, por exemplo, aumentando a presença em feiras e eventos e reduzindo os custos de produção. Vale destacar que as cooperativas e as- sociações também são oportunidades para artesãos que pretendam aumentar sua participação no mercado de brindes corporativos, visto que juntos, entre outros fatores, também aumentam sua capacidade produtiva gerando confiança para as empresas contratantes. A importação de produtos, sobretudo chineses, também é um grande concorrente no setor de brindes corporativos. Isso exige que as empresas nacionais invistam em aprimoramento em de- sign, tecnologia e melhoramento dos processos. 3.5- Fornecedores A cadeia de valor é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores, ciclo de produção e venda até a fase da distribuição final. Na atividade de artesanato para brindes corporativos, os principais fornecedores são os de insumos minerais, nat- urais e sintéticos, utilizados na confecção das peças. Um elo importante desta cadeia de valor são as agências de publicidade. Para estreitar o relacion- amento com estas agências, é importante participar de feiras e eventos do setor. Estas empresas novidades para facilitar a vida das pessoas e produtos exclusivos para campanhas promocionais. É importante inovar nos materiais utilizados, especialmente porque as agencias de publicidade estão a procura de itens promocionais com alto grau de inovação e design, demandando produtos com novos formatos, materiais e texturas. Outras duas tendências importantes deste ramo de atividade são a terceirização e associação. A primeira é estratégica como forma de reduzir custos e diminuir os riscos da atividade. Muitas em- presas do segmento recorrem a terceirização de call centers e de parte da produção e contratam empresas especializadas em vendas para comercializarem os seus produtos. Compartilhar estru- turas produtivas, comprar em conjunto e criar portais e catálogos de venda em conjunto, também são estratégias praticadas no setor. VoltarparaoÍndice
  • 13. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 13 O planejamento de marketing é uma ferramenta estratégica para posicionamento da marca no mercado e definição dos diferenciais competitivos. A utilização das ferra- mentas de marketing para buscar diferenciar-se dos concorrentes e acessar novos mercados é uma estratégia que deve ser avaliada pelas empresas do setor de arte- sanato para brindes corporativos. As micro e pequenas empresas que têm obtido sucesso no setor são aquelas que aproveitam-se do seu menor tamanho e estrutura de custos mais enxuta para ofere- cer produtos diferenciados e personalizados, transformando um possível ponto fra- co, que é ser pequeno, em um diferencial competitivo significativo. Estas empresas têm quebrado paradigmas e diversificado seus produtos, sobretudo procurando ou- vir seus clientes para transformar suas expectativas em necessidades atendidas de maneira personalizada. O mercado de brindes corporativos é bastante competitivo, sobretudo nos grandes centros urbanos do país. Os clientes exigem qualidade e variedade de produtos, além de atendimento ágil e profissional. Eles estão cada vez mais conectados, com- parando preços, condições e características de produtos pela Internet. As redes so- ciais são utilizadas para elogiar e criticar as experiências que tiveram, exigindo das empresas novos formas de interação e relacionamento. A internet se consolida como o principal canal comercial para o mercado B2B. 93% das empresas brasileiras utilizam a internet na hora de adquirir um produto ou serviço. Os anuários e catálogos impressos tradicionais do setor são hoje uma fonte de consulta secundária. Os empresários que pretendam aumentar sua participação de mercado devem investir em tecnologia da informação e comunicação, inclusive na criação de portais de compra online. 4 MarketingeVendas VoltarparaoÍndice
  • 14. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 14 No mercado de brindes, a localização não é o fator decisivo para viabilidade do negócio. No entanto, é importante estar próximo aos principais mercados consum- idores. A fabricação dos brindes pode ser própria, terceirizada total ou parcialmente ou mesmo a empresa pode estar focada na personalização de objetos. Estes difer- entes modelos de negócio vão exigir estruturas diferentes, podendo variar de uma pequena oficina com 50 m², até uma estrutura mais complexa e maior. No artesanato destinado a brindes corporativos, a estrutura produtiva, em geral, en- contra-se próxima a região fornecedora de matérias-primas. É bastante incomum que artesãos que trabalhem com fibras, pedras e argilas, por exemplo, estejam lo- calizados longe das fontes fornecedoras. A utilização de portais de vendas na inter- net, participação em feiras e reunião de grupos de artistas em associações, facilita o acesso aos clientes aumentando a visibilidade do negócio. O empreendedor deste ramo de atuação deve analisar a relação custo benefício de manter uma estrutura física para vendas nas regiões mais densamente povoadas. Esse expediente tem sido fortemente substituído por portais de vendas online. É preciso estar atento à capacidade de pagamento da empresa e ao valor do aluguel ou da prestação do financiamento do imóvel. Vale destacar que nos primeiros meses de atividade é muito comum que as receitas geradas pelo empreendimento não se- jam suficientes para cobrir todos os custos, devendo ficar atento à necessidade de capital de giro. Um ponto importante é a análise da relação custo-benefício entre a localização e o custo mensal dos alugueis. 5 Localização VoltarparaoÍndice
  • 15. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 15 Não existe uma demanda significativa por equipamentos. As diferentes possibili- dades de artesanato requerem ferramentas e estruturas distintas. A qualidade das peças está muito mais ligada a capacidade da mão de obra do que da utilização de equipamentos. A personalização das peças com as marcas das empresas con- tratantes, em alguns casos, demanda a utilização de prensas e impressoras que podem ser terceirizadas sem prejuízo a atividade. 6 Equipamentos VoltarparaoÍndice
  • 16. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 16 A tecnologia é uma importante aliada na divulgação das peças e acesso a mercados. Não há limite de atuação quando as tecnologias da informação e comunicação são utilizadas com competência. As micro e pequenas empresas podem através da inter- net acessar seu público diretamente e oferecer produtos personalizados. As redes sociais, quando bem geridas, são formas eficientes de fixar a marca da empresa na mente do cliente, comunicar-se diretamente com o consumidor final, ofertando informações sobre a região produtora e as características dos produtos produzidos. 7 Tecnologia VoltarparaoÍndice
  • 17. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 17 A necessidade de mão de obra vai depender do porte da empresa. Os artesãos pro- duzem as peças e muitas vezes demandam ajudantes e aprendizes. A atividade de artesanato para brindes corporativos exige produção de peças em grandes quanti- dades. Deve haver um cuidado redobrado para que as peças não percam a sua indi- vidualidade, preservando as características regionais e pessoais do artesão. No escritório, a quantidade de profissionais vai depender, mais uma vez, do porte do empreendimento. Basicamente são necessários recepcionistas, telefonistas, serviços gerais, office boy, vendedores, gestores de marketing e financeiro. 8 Pessoal VoltarparaoÍndice
  • 18. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 18 Os custos são os valores gastos com a fabricação dos produtos. O conhecimento dos custos é importante para que o empreendedor tenha subsídios para a tomada de decisão e para o conhecimento do lucro resultante das operações da empresa. A gestão dos custos é uma forma eficiente de obter produtividade e reduzir os riscos da atividade produtiva. Existem ainda gastos referentes à comercialização e administração das atividades empresariais. Estes gastos são conhecidos como despesas e sua gestão e controle são estratégicos para manter a lucratividade e competitividade do empreendimento. A aquisição de matérias-primas e a mão de obra são custos que consomem um montante importante de recursos das empresas de artesanato para brindes corpo- rativos. As empresas desta atividade também destinam recursos importantes para promover a visibilidade das peças, participando de feiras e eventos, construindo catálogos e mantendo uma boa presença online. O capital de giro são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessários para manter as atividades operacionais da empresa. A gestão do capital de giro é que vai determinar a capacidade de saldar os compromissos de curto prazo, como compras de matérias-primas, pagamento de fornecedores, processo produtivo, os estoques, as vendas, a concessão de crédito, o pagamento de salários, impostos e demais encargos. Alguns fatores contribuem para a redução da necessidade de capital de giro das empresas. Entre eles, podemos destacar aumentos dos prazos para pagamento de fornecedores, redução dos prazos de recebimentos de clientes e redução dos níveis de estoque. É importante observar que a gestão dos estoques não se limita às questões relativas ao capital de giro e merece um cuidado especial. A necessidade de recursos para capital de giro pode ser satisfeita por recursos próprios ou de terceiros. As instituições financeiras oferecem uma extensa variedade de produtos financeiros com taxas e prazos diferenciados. É importante que o em- preendedor tenha conhecimento dos custos destas operações para que esteja apto a negociar e obter melhores condições no financiamento. Para isso, é importante pesquisar junto às diversas instituições financeiras públicas e privadas, promovendo visitas constantes e consultar os balcões de atendimento do Sebrae da região. Existe ainda uma particularidade que deve ser mencionada na atividade de artesan- ato para brindes corporativos. A sazonalidade afeta significativamente o mercado, concentrando a demanda em datas específicas, como o fim do ano. Esse fato exerce uma pressão ainda maior sobre a demanda da empresa por recursos financeiros para arcar com seus compromissos de curto prazo. As empresas procuram desen- volver estratégias para manter os níveis de venda durante todo o ano. Os grandes eventos esportivos que se aproximam são uma excelente oportunidade para que as empresas busquem novos mercados e desenvolvam novas estratégias de atuação. 9 CustoseCapitaldeGiro VoltarparaoÍndice
  • 19. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 19 A estabilidade econômica e o advento de uma moeda forte proporcionou o amadure- cimento do mercado financeiro nacional. Este amadurecimento se mostra às empre- sas em forma de produtos financeiros que atendam suas demandas de curto e longo prazo. A cada dia surgem produtos que exigem do empresário maturidade na gestão do crédito. Para isso, faz-se necessário a realização de planejamento financeiro e o conhecimento da capacidade de pagamento da empresa. O mercado nacional possui uma extensa variedade de instituições financeiras privadas com grande portfólio de produtos. Serão descritos a seguir alguns produtos do Ban- co Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Este critério é uma mera simplificação e se justifica pela abrangência nacional dos produtos desta instituição. Vale ressaltar que os bancos e agências de desenvolvimento regionais também apresentam pro- dutos bastante competitivos e merecem uma análise mais aprofundada. Provido de recursos federais, os recursos geridos pelo BNDES destinam-se ao finan- ciamento de investimentos de longo prazo e, de forma complementar, capital de giro ou custeio. A contratação e a liberação dos recursos são feitas mediante diversos bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos. Como exemplos de instituições repassadoras, citam-se: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Ban- co Santander, Bradesco, Itaú etc. Em alguns casos, o acesso aos recursos pode ser feito diretamente junto ao BNDES (p.ex., operações acima de R$ 10 milhões). Dentre os principais programas de financiamento disponíveis à maioria dos empreen- dimentos, destacam-se: »» BNDES Finame: financiamento para produção e aquisição de máquinas e equi- pamentos novos, de fabricação nacional; »» BNDES Automático: financiamento a projetos gerais de investimento (equipa- mentos, obras civis, capital de giro etc.); »» BNDES Exim: financiamentos a projetos do setor exportador, tanto na fase pré -embarque, como na fase pós-embarque; »» Cartão BNDES: crédito pré-aprovado de até R$ 1 milhão destinado às Micro, Peque- nas e Médias Empresas para aquisição de produtos credenciados de diversos tipos. Para mais informações, consultar o site do BNDES. 10 FontesdeRecursos Clique para acessar o site VoltarparaoÍndice BNDES
  • 20. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 20 O acesso cada vez mais facilitado a informações, tanto dentro quanto fora das em- presas, tem possibilitado uma administração mais criteriosa e apurada por parte das MPEs. No entanto, o que pode ser observado é que grande parte destas empresas continuam mantendo uma visão imediatista e centralizadora nas questões relati- vas a gestão. Os reflexos deste comportamento são inadimplência e elevação dos custos operacionais. Os controles financeiros quando praticados de forma eficiente disponibilizam aos gestores informações necessárias ao planejamento e a tomada de decisão. Um bom orçamento de caixa considera previsões de vendas, compras, despesas e investimentos para períodos futuros. O principal ponto do orçamento de caixa é a previsão das vendas. Estas projeções são realizadas a partir da análise de infor- mações referentes ao histórico de períodos anteriores, projeções de crescimento da economia, expectativa de investimentos, objetivos e metas estratégicos, capaci- dade produtiva da empresa e sazonalidade. A partir das previsões de vendas, estimam-se os custos e despesas variáveis (que variam proporcionalmente ao volume de vendas) como impostos e comissões e os pagamentos aos fornecedores de matérias-primas. É importante que o empreende- dor esteja atento aos prazos de pagamento e recebimento e para lançar as entradas e saídas de caixa no período correto.Também é importante estar atento às despesas fixas como telefone, energia, aluguel, água, funcionários, encargos etc. Esta visão do futuro auxilia o processo de tomada de decisão por oferecer infor- mações sobre a geração de caixa da atividade, proporcionando reflexões sobre a vi- abilidade de investimentos e possíveis “furos de caixa” (descasamento entre entra- das e saídas de caixa). A comparação do que foi planejado com o que está ocorrendo periodicamente é uma ferramenta de análise de desempenho importante. 11 PlanejamentoFinanceiro VoltarparaoÍndice
  • 21. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 21 O setor de artesanato brasileiro tem pela frente uma grande oportunidade de se colocar em destaque no mercado internacional. Os megaeventos desportivos atrai- rão um elevado volume de turistas. Mesmo artesãos que não estão localizados nas cidades-sede terão oportunidade de mostrar o seu trabalho. O Projeto ExpoArt es- colherá estrategicamente pontos comerciais que servirão como grandes vitrines (showrooms) para atrair os turistas e incentivar o consumo. É preciso investir na qualificação dos artesãos e também encontrar um bom canal de comercialização dos produtos. Os artesãos podem realizar parcerias diretamente com empresários de meios de hospedagem ou bares e restaurantes locais, para que possam ofertar ou vender aos turistas seus produtos. Na atividade de artesanato para brindes corporativos, os empreendedores devem estar atentos ainda a questões relativas a pontualidade e respeito aos contratos, ao design das peças e a criação de portais de veda online. Os clientes devem ter a segurança da autenticidade das peças e que elas serão entregues dentro do prazo estabelecido e na quantidade e qualidade combinadas. Mesmo respeitando as car- acterísticas regionais e a personalidade do artista, é importante que as empresas invistam em design inovador e na utilização de materiais inusitados. A presença online é fundamental para aproximar-se dos consumidores. Pesquisas demonstram que as empresas demandam cada vez mais produtos e serviços pela internet. Um bom portal de vendas é fundamental para este ramo de atividade. 12 DicadoEspecialista VoltarparaoÍndice
  • 22. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 22 Para a abertura da empresa serão necessários registros junto a Junta Comercial, a Secretária da Receita Federal, onde será obtido o CNPJ, a Receita Estadual, onde será obtida a Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS, como em- presas do setor de comércio, transporte ou indústria), a Prefeitura Municipal, para obtenção de Alvarás de Localização e Alvarás de Licença Sanitários, a Secretária da Fazenda e ao Sindicato Patronal. A empresa terá também que cadastrar-se junto a Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS e obter autorização do Corpo de Bombeiros. O empreendedor deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078 de 11.09.1990) e às suas especificações. A atividade de comércio varejista de outros produtos novos não especificados an- teriormente permite que a empresa seja optante do SIMPLES Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas), desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e pelas EPP (Empresas de Pequeno Porte), desde que tenham faturamento anual igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Para maiores informação recomenda-se consultar a Lei Complementar nº 123/2006. O empreendedor deve observar se a matéria-prima demandada está sendo extraída de áreas devidamente autorizadas pelos órgãos fiscalizadores e se possuem e res- peitam as especificações do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impac- to Ambiental – EIA/RIMA. Empreendimentos deste ramo de atividade devem atender a legislação específica, a saber: »» Lei nº. 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor) – Alterada pela Lei nº 8.656/1993, Lei nº 8.703/1993, Lei nº 8.884/1994, Lei nº 9.008/1995, Lei nº 9.298/1996, Lei nº 9.870/1999, Lei nº 11.785/2008, Lei nº 11.800/2008, Lei nº 11.989/2009 e Lei nº 12.039/2009; »» Lei Federal nº. 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas deri- vadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providên- cias. Alterada pela Lei nº 9.985/00, Lei nº 11.284/2006, Lei nº 11.428/2006, Lei nº 12.305/2010; »» Lei de Propriedade Industrial nº 9.279/96 e os acordos internacionais como CUP e TRIPS; »» Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98; »» Lei Pelé nº 9615/98; »» Código Civil Brasileiro, Código Penal Brasileiro e o Tratado de Nairobi; »» Lei nº 12.035/09, intitulada de Ato Olímpico. 13 LegislaçãoGeraleEspecífica VoltarparaoÍndice
  • 23. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 23 »» Gestão e Técnicas de Produção; »» Praticando o Associativismo; »» Logística; »» Eficiência Energética nas Micro, Pequenas e Médias Empresas; »» D’olho na Qualidade; »» Como Vender Mais e Melhor – Módulo 1; »» Como Vender Mais e Melhor – Módulo 2; »» Como Vender Mais e Melhor – Módulo 3; »» Controles Financeiros; »» Análise e Planejamento Financeiro; »» Formação de Preços; »» Gestão de Pessoas; »» Empretec. 14 SoluçõesSebrae VoltarparaoÍndice
  • 24. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 24 15 FeiraseEventos Clique nos botões para acessar os sites VoltarparaoÍndice Londrina Convention Mãos da Terra - Feira Internacional de Cultura e Artesanato FNA - Feira Nacional de Artesanato Art Mundi - Feira Mundial de Artesanato Feincartes - Feira Internacional de Artesanato e Decoração Mega Artesana Finnar - Feira Internacional de Negócios do Artesanato Feiarte - Feira Internacional de Artesanato Fiart - Feira Internacional de Artesanato Fenearte Brazil Promotion Road Show Congresso Brasileiro de Comunicação Expo Brindice
  • 25. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 25 16 SitesÚteis Clique nos botões para acessar os sites VoltarparaoÍndice ABRAL - Associação Brasileira de Licenciamento INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Ministério do Turismo Departamento Nacional de Registro de Comércio - DNRC Empresa Brasileira de Turismo – EMBRATUR OBRART - Organização Brasileira de Artesanato Associação Brasileira de Brindes AMPPRO - Associação de Marketing Promocional ABRA – Academia Brasileira de Arte Brindes Aprendendo a Exportar Sebrae - Central de Relacionamento - 0800 570 0800
  • 26. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 26 I – DOCUMENTAÇÃO GERAL REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Contrato social e suas alterações, registrados na Junta Comercial Oportunidade de Negócio: o item é necessário para a consolidação imediata de contratos e vendas. Sua inexistência impede o aproveitamento da oportu- nidade CNPJ Cadastro de inscrição no EI – Empreendedor Individual Inscrição Municipal Inscrição Estadual Alvará de localização, uso e funcionamento (Taxa de Recolhimen- to Anual –TLIF) Registro no Sindicato Patronal na categoria apropriada Cadastramento no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS” Nota Fiscal Nota Fiscal Eletrônica Comprovação Opção para o Simples Nacional ( Apenas para op- tantes) IRPJ Certidões negativas de débitos tributários federais, estaduais e municipais Certidão Negativa da Dívida Ativa da União Certidão negativa de Débito com a Seguridade Social Certificado de Regularidade de Situação do FGTS Acordo Coletivo de Trabalho ASO admissional e demissional (No caso da empresa emprega- dos) REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Não há requisitos classificatórios 17 Anexo–RequisitosdoSetor VoltarparaoÍndice
  • 27. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 27 II – DOCUMENTAÇÃO ESPECÍFICA REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Não há requisitos eliminatórios Oportunidade de Negócio: o item é necessário para a consolidação imediata de contratos e vendas. Sua inexistência impede o aproveitamento da oportu- nidade REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Não há requisitos classificatórios VoltarparaoÍndice
  • 28. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 28 III – SUSTENTABILIDADE REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Não há requisitos eliminatórios Oportunidade de Negócio: O item é necessário para a consolidação imediata de contratos e vendas. Sua inexistência impede o aproveitamento da oportu- nidade REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Certificado ISO 14001 Oportunidade de Aprimo- ramento: Ao atender o requisito a empresa adquire um aprendizado, se torna mais competitiva e passa a ter maior oportunidade de conquistar novos negó- cios e expandir seu mer- cado e área de atuação. Política ambiental Código de Ética e de conduta ambiental (UNEP) Treinamento e conscientização de colaboradores Certificação SA 8000 Declaração de não-contratação de menores Apoio ao combate da exploração sexual de crianças e adolescen- tes no turismo VoltarparaoÍndice
  • 29. IdEias de Negócios para 2014 Artesanato 29 IV – GESTÃO REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Não há requisitos obrigatórios de Gestão REQUISITOS QUE FAZEM DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO NATUREZA DA OPORTUNIDA- DE GERADA AO ATENDER O REQUISITO Política de qualidade Oportunidade de Aprimoramento: Ao atender o requisito a empresa adquire um aprendizado, se torna mais competitiva e passa a ter maior oportunidade de conquistar novos negó- cios e expandir seu mer- cado e área de atuação. Planejamento de vendas Planejamento financeiro Planejamento de marketing Planejamento logístico Planejamento estratégico Nível de atendimento ao cliente Cumprimento de prazos Condições de pagamento Acesso a fontes de financiamento Indicadores financeiros (Ex: liquidez corrente, rentabilidade do pa- trimônio líquido, endividamento, etc.) Gerenciamento de custos Negócios eletrônicos Posicionamento estratégico em mecanismos de busca Infraestrutura de TI Pessoal qualificado na área técnica Análise de mercado Cadastro de clientes Uso de benchmarking Histórico de serviços prestados Atuação estratégica com parceiros Política de remuneração variável (no caso da empresa ter empregados) Plano de carreira para funcionários (no caso da empresa ter em- pregados) Acompanhamento de clima organizacional (no caso da empresa ter empregados) Gestão do conhecimento Programas de treinamento interno Manual de boas práticas Manual de procedimentos Ações corretivas Ações preventivas Política de segurança e saúde ocupacional VoltarparaoÍndice