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Elizeth Oliveira Alves
Salvador
2019
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
HETEROGENEIDADES QUE
AFETAM A CORROSÃO
Plano de aula
2/27
Conteúdo programático:
Conceitos fundamentais
 Corrosão
 Importância do estudo da corrosão
 Mecanismos de Corrosão
 Principais reações
Heterogeneidades que afetam a corrosão - Material
 Contorno de grão
 Tamanho de grão
 Tratamentos térmicos ou metalúrgicos diferentes: corrosão intergranular
 Corrosão por tensões aplicadas e ou residuais
Heterogeneidades que afetam a corrosão - Meio
 Aquecimento diferencial
 Concentração diferencial
 Aeração diferencial
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Corrosão
3/27
Conceitos fundamentais
Deterioração de um material, geralmente metálico, por ação
química ou eletroquímica do meio ambiente, aliada ou não a
esforços mecânicos.
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Processo inverso da metalurgia extrativa
Ferrugem  Fe2O3.nH2O
Corrosão e degradação
- Corrosão de metais
- Corrosão de
materiais cerâmicos
- Degradação de
polímeros
Corrosão
4/27
Importância do estudo da corrosão
Entre as variáveis dependentes do processo de corrosão devem ser
consideradas:
- Material metálico: composição química, presença de impurezas, processo de
obtenção, tratamentos térmicos e termomecânicos, estado da superfície, forma,
união de materiais (solda, rebites, etc.), contato com outros metais;
- Meios corrosivos: composição química, concentração, impurezas, pH,
temperatura, teor de oxigênio, pressão, sólidos suspensos;
- Condições operacionais: solicitações mecânicas, movimento relativo entre
material metálico e meio, condições de imersão no meio (total ou parcial), meios
de proteção contra a corrosão, operação contínua ou intermitente.
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Resistência Mecânica
Elasticidade
Ductilidade
Corrosão
5/27
Importância do estudo da corrosão
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Tabela 1- Mecanismos
causadores de falha em
plantas industriais
(Ferrante- 2004)
ALTO RISCO DE ACIDENTE ASSOCIADO AO PROCESSO!!
Mecanismo %
Corrosão 29
Corrosão em alta temperatura 7
Cor. sob tensão/ fadiga combinada
com cor./ fragilização por H2
6
Fadiga 25
Fratura frágil 16
Sobrecarga 11
Fluência 3
Desgaste, abrasão e erosão 3
Corrosão
6/27
Importância do estudo da corrosão
Problemas de corrosão são frequentes e ocorrem nas mais variadas
atividades, como nas indústridas química, petrolífera, naval, construção
civil, automotiva, meios de transporte, meios de comunicação, na área de
saúde, bem como monumentos e esculturas.
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Perdas Diretas
- Custo de subtituição de peças
ou equipamentos (incluindo
energia e mão-de-obra)
- Custo e manutenção dos
processos de proteção
(pintura, recobrimento,
proteção catódica)
Perdas Indiretas
- Paralisações acidentais
- Perda de produtos (óleo,
soluções, gás, água)
- Perda de eficiência em
equipamentos
- Contaminação de produtos
- Superdimensionamento de
projetos
ALTO RISCO DE ACIDENTE ASSOCIADO AO PROCESSO!!
Corrosão
7/27
Classificação
Interação: Metal x Meio x Condições Operacionais
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
- Presença de umidade
- Temperatura ambiente
- Formação de uma pilha de
corrosão
 Mecanismo Eletroquímico
(Corrosão em meio aquoso)
Em água ou soluções aquosas;
Corrosão Atmosférica, no Solo, em
Sais fundidos.
 Mecanismo Químico (Corrosão
em meio não aquoso)
Frequente em ambientes industriais,
em processos que envolvam altas
temperaturas.
Corrosão de materiais não metálicos.
Em solventes orgânicos isentos de
água.
- Ausência de umidade;
- Temperatura elevada
- Interação direta entre o
metal e o meio corrosivo
Dispositivo no qual ocorrem
reações redox espontâneas
gerando corrente elétrica.
Principais reações em corrosão
8/27
 OXIDAÇÃO (Reação Anôdica)
– Perda de elétrons por uma
espécie química, a qual fica
carregada positivamente.
- Dissolução via íon aquoso:
Fe  Fe2+ + 2e
Al  Al3+ + 3e
Zn  Zn2+ + 2e
Na  Na+ + 1e
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
 REDUÇÃO (Reação Catódica)
– Ganho de elétrons por uma
espécie química, a qual fica
carregada negativamente.
- Redução do hidrogênio:
2H+ + 2e  H2
- Redução do oxigênio:
O2 + 2H2O + 4e  4(OH-)
Em termos de nº de oxidação
- Oxidação: aumento algébrico do
nº de oxidação.
- Redução: diminuição algébrica do
nº de oxidação.
Principais reações em corrosão
9/27
Reações redox
HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Zn(s) + CuSO4(aq)  ZnSO4 (aq) +Cu(s)
Zn(s) + Cu2+  Zn2+ +Cu(s)
Zn(s)  Zn2+ + 2e
Cu2+ + 2e Cu0
Reação de oxirredução (molecular)
Reação de oxirredução (iônica)
Oxidação do Zinco (anodo)
Redução do Cobre (cátodo)
Zn(s) + Cu2+  Zn2+ +Cu(s)
Heterogeneidades do material
10/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
A corrosão eletroquímica se processa sempre que existir heterogeneidade no
sistema material-meio corrosivo, pois a diferença de potencial resultante
possibilita a formação de áreas anódicas e catódicas.
Ocorrendo variações na orientação dos
átomos adjacentes, com também em
pequenas partículas de fases diferentes
da solução sólida inicial que se formam
nessa região.
Interface que separa dois grão adjacentes que
possuem orientações cristalográficas diferentes. O
limite entre dois grãos quaisquer representa uma
região heterogênea em comparação com o grão.
Contorno de grão  área anódica
Interior do grão  área catódica
Contorno de grão
Heterogeneidades do material
11/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Os grãos são formados no início do processo de solidificação a partir de
pequenos agrupamentos de átomos. Sendo definido como um cristal
individual da matéria, e composto por diversas células unitárias
Diferença do tamanho de grão
Um grão fino de um dado metal, contém maior energia interna do que um
grão grosseiro. Logo espera-se, teoricamente, diferentes potenciais para
essas espécies.
A resistência à corrosão é aumentada com a diminuição do tamanho do grão.
Heterogeneidades do material
12/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Se uma parte de uma superfície metálica sofrer tratamento térmico
diferente das regiões restantes da superfície, ocorre diferença de potencial
entre essas regiões.
- Exemplo: Soldagem ou tratamentos térmicos inadequados
Tratamentos térmicos ou metalúrgicos diferentes
AISI 304 Sensitizado. Grãos com
precipitação de carbonetos de cromo
em todo o contorno de grão.
Reagente: Oxálico: Aumento:200x.
Aquecimento de aços inoxidáveis ferríticos
em torno de 925°C e para os aços
austeníticos a temperaturas entre 400-
900°C, os tornam passíveis de sofrerem
corrosão intergranular, em um fenômeno
chamado de sensitização.
Formação de uma pilha ativa-passiva.
Contorno de grão  área anódica
Interior do grão  área catódica
Heterogeneidades
13/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
A corrosão se processa ao longo dos
contornos de grãos da rede cristalina
do material metálico quando existe um
caminho preferencial entre eles,
prejudicando suas propriedades
mecânicas, podendo fraturar quando
solicitado por esforços mecânicos
(corrosão sob tensão fraturante).
No caso da corrosão intergranular dos
aços inoxidáveis, há a formação de
uma zona empobrecida em cromo nas
vizinhanças dos contornos de grão, em
conseqüência da precipitação de
carbonetos de cromo (Sensitização).
Corrosão Intergranular Sensitização
O resultado final do processo é uma
desintegração macroscópica ao longodos
contornos.
Heterogeneidades do material
14/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
AISI 304 (18%Cr-8%Ni) contendo 0,1%C  sensitizado a 600°C durante 5
minutos.
Aço similiar contendo 0,06%  menor grau de sensitização.
Curva de sensitização
evidenciando a rápida
formação dos carbetos
dependendo dos fatores
de porcentagem de
carbono, temperatura e
tempo de aquecimento.
A precipitação ocorre
nas regiões a direita das
curvas.
Heterogeneidades do material
15/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
A sensitização depende do teor de
carbono do aço inoxidável e do tempo
de exposição em certa temperatura
(450-900°C para os aços austeníticos
e acima de 950°C para os ferríticos).
Meios para evitar a corrosão
intergranular:
- Redução do teor de carbono
- Tamanho de grão pequeno
- Adição de titânio, tântalo ou nióbio
(estabilizadores).
- Adição de Mo (2 a 4 %) aumenta a
resistência à corrosão causada por
ácido sulfúrico e cloretos em geral, em
aços inox austeníticos.
Corrosão Intergranular
Efeito do teor de carbono sobre a
corrosão do aço inoxidável 18-8
(18%Cr-8%Ni)
Heterogeneidades do material
16/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Deterioração do material pela ação combinada de tensões residuais ou
aplicadas e o meio corrosivo.
Corrosão por tensões aplicadas ou residuais
Tensões residuais resultantes provenientes
do processo de conformação a frio,
processo de soldagem ou tratamento
térmico inadequado.
Deformações diferenciais – qualquer parte de um material metálico
sujeito a deformações pode apresentar diferença de potencial em
relação a parte não deformada.
Região tensionada  área anódica
Região não tensionada  área catódica
Quanto maior a tensão menor o tempo
para fratura.
Estrutura e Composição!!!
Heterogeneidades do material
17/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Corrosão por tensões aplicadas ou residuais
Corrosão Intergranular
Acompanha os contornos de grão;
Composição química diferente do interior
do grão (presença de discordâncias,
impurezas) favorecendo a corrosão.
Corrosão Intragranular
Ocorre no interior dos grãos; Não ocorre
na ausência de tensão; associado a
metais e ligas de estrutura CFC (Cúbica
de face centrada).
Heterogeneidades do meio
18/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Deve-se destacar a importaância que representa a natureza do meio corrosivo que
se encontra na imediata proximidade da superfície metálica. Meios corrosivos
mais frequentemente encontrados: atmosfera, águas naturais, solo, produtos
químicos.
Meio Corrosivo
Trocadores de calor: na região de
entrada, tem-se uma área pequena e
mais aquecida que a área de saída.
Forma-se então uma pilha
termogalvânica.
Ocorre quando parte de uma superfície metálica está em contato com um líquido
em uma temperatura, e outra parte do mesmo material está em contato com o
líquido a uma temperatura diferente.
Aquecimento diferencial
Área de Temp. elevada  área anódica
Área de Temp. + baixa  área catódica
Heterogeneidades do meio
19/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Aquecimento diferencial
Corrosão localizada no espelho do trocador de calor,
após falha no revestimento.
Área de Temp. elevada  área anódica
Área de Temp. + baixa  área catódica
Heterogeneidades do meio
20/40HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Corrosão eletroquímica decorrente da exposição do material metálico em
soluções de eletrólitos com diferentes concentrações, ou quando o metal estiver
exposto em uma solução corrosiva com diferentes concentrações de íons
(concentração iônica), ocorrendo a formação de uma Pilha de concentração.
Concentração Diferencial
Ocorre em regiões de baixa circulação de líquido
(estagnação de fluido) e baixa aeração. O O2 é
consumido, havendo liberação de H+ e Cl-, que são
corrosivos mesmo para materiais normalmente
passivados.
Concentração do íon metálico é
menor  área anódica
Concentração do íon metálico é
maior  área catódica
A
Mn+ + ne ⇌ M
Heterogeneidades do meio
21/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Concentração Diferencial
Corrosão em fresta entre a
estrutura o suporte.
O interior da fresta
funciona como ânodo e o
exterior da fresta funciona
como cátodo.
Heterogeneidades do meio
22/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Ocorre quando o material metálico está imerso em regiões diferentemente
aeradas (gases dissolvidos), constituindo a heterogeneidade que conduz a
formação de uma Pilha de aeração diferencial.
Aeração Diferencial
Produz ataque acentuado em
determinadas regiões (corrosão
localizada – formação de pites ou
alvéolos).
Na junção de peças metálicas por
rebite podem existir frestas, de
pequena aeração, resultando em uma
baixa concentração de O2 na região
interna da junção.
Área menos aerada  área anódica
Área mais aerada  área catódica
Heterogeneidades do meio
23/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Quanto maior a heterogeneidade do solo, cria-se condições para o
aparecimento de uma diferença de potencial entre as áreas em contato,
gerando áreas anódicas e catódicas.
Aeração Diferencial
Dessa forma, se houver uma parte
de uma estrutura enterrada em
solo argiloso, esta será o anodo, e
parte em solo arenoso, a qual será
o catodo.
Área menos aerada  área anódica
Área mais aerada  área catódica
Heterogeneidades do meio
24/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
Aeração Diferencial
QUESTÃO
25/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
(PETROBRAS/2018) A sensitização de aços inoxidáveis austeníticos é um
processo de corrosão eletroquímica associada à(ao):
(A) aumento do teor de cromo em solução na austenita nos contornos
intergranulares
(B) redução do teor de cromo em solução na austenita no interior do
grão
(C) precipitação de óxido de cromo no interior do grão
(D) precipitação de carbetos de cromo nos contornos intergranulares
(E) precipitação de carbetos de cromo no interior do grão
Sensitização
QUESTÃO
26/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
(PETROBRAS/2006) Em uma aplicação na qual uma tubulação será
submetida à pressão interna de 150 kgf/cm2 e temperatura de 300°C, foi
indicado um tubo de aço liga ao Cr-Mo, com a seguinte composição
química:
C= 0,15% max Mn= 0,30 a 0,60% S= 0,030% max P= 0,030%
max Si= 0,25% a 1,00% Cr= 8,00 a 10,00% Mo= 0,9 a 1,10%
A seleção desse aço é correta porque o Mo:
(A) assegura resistência à fluência e o Cr aumenta a resistência mecânica
e melhora a resistência à corrosão.
(B) assegura resistência à fadiga e o Cr assegura resistência à corrosão.
(C) assegura resistência à fadiga e o Cr assegura resistência à fluência.
(D) aumenta a resistência mecânica e o Cr assegura resistência à
fluência.
(E) aumenta a resistência mecânica e melhora a resistência à corrosão e
o Cr assegura resistência à fluência.
Referências
27/27
 GENTIL, V. Corrosão. 6 ed – [Reimp.]. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
 NUNES, L.P. Fundamentos de resistência à corrosão. Rio de Janeiro:
Interciência, 2007.
 CALLISTER JR. W.D.; RETHWISCH, D.G. Ciência e engenharia de materiais: Uma
introdução. 8 ed. São Paulo: LTC, 2015.
 SMITH, W.F.; HASHEMI, J. Fundamento de ciência e engenharia de materiais. 5
ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
 CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 7 ed – [Reimp.]. São Paulo: ABM, 2012.
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Heterogeneidades dos materiais que afetam a corrosão

  • 1. Elizeth Oliveira Alves Salvador 2019 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
  • 2. Plano de aula 2/27 Conteúdo programático: Conceitos fundamentais  Corrosão  Importância do estudo da corrosão  Mecanismos de Corrosão  Principais reações Heterogeneidades que afetam a corrosão - Material  Contorno de grão  Tamanho de grão  Tratamentos térmicos ou metalúrgicos diferentes: corrosão intergranular  Corrosão por tensões aplicadas e ou residuais Heterogeneidades que afetam a corrosão - Meio  Aquecimento diferencial  Concentração diferencial  Aeração diferencial HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO
  • 3. Corrosão 3/27 Conceitos fundamentais Deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente, aliada ou não a esforços mecânicos. HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Processo inverso da metalurgia extrativa Ferrugem  Fe2O3.nH2O Corrosão e degradação - Corrosão de metais - Corrosão de materiais cerâmicos - Degradação de polímeros
  • 4. Corrosão 4/27 Importância do estudo da corrosão Entre as variáveis dependentes do processo de corrosão devem ser consideradas: - Material metálico: composição química, presença de impurezas, processo de obtenção, tratamentos térmicos e termomecânicos, estado da superfície, forma, união de materiais (solda, rebites, etc.), contato com outros metais; - Meios corrosivos: composição química, concentração, impurezas, pH, temperatura, teor de oxigênio, pressão, sólidos suspensos; - Condições operacionais: solicitações mecânicas, movimento relativo entre material metálico e meio, condições de imersão no meio (total ou parcial), meios de proteção contra a corrosão, operação contínua ou intermitente. HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Resistência Mecânica Elasticidade Ductilidade
  • 5. Corrosão 5/27 Importância do estudo da corrosão HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Tabela 1- Mecanismos causadores de falha em plantas industriais (Ferrante- 2004) ALTO RISCO DE ACIDENTE ASSOCIADO AO PROCESSO!! Mecanismo % Corrosão 29 Corrosão em alta temperatura 7 Cor. sob tensão/ fadiga combinada com cor./ fragilização por H2 6 Fadiga 25 Fratura frágil 16 Sobrecarga 11 Fluência 3 Desgaste, abrasão e erosão 3
  • 6. Corrosão 6/27 Importância do estudo da corrosão Problemas de corrosão são frequentes e ocorrem nas mais variadas atividades, como nas indústridas química, petrolífera, naval, construção civil, automotiva, meios de transporte, meios de comunicação, na área de saúde, bem como monumentos e esculturas. HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Perdas Diretas - Custo de subtituição de peças ou equipamentos (incluindo energia e mão-de-obra) - Custo e manutenção dos processos de proteção (pintura, recobrimento, proteção catódica) Perdas Indiretas - Paralisações acidentais - Perda de produtos (óleo, soluções, gás, água) - Perda de eficiência em equipamentos - Contaminação de produtos - Superdimensionamento de projetos ALTO RISCO DE ACIDENTE ASSOCIADO AO PROCESSO!!
  • 7. Corrosão 7/27 Classificação Interação: Metal x Meio x Condições Operacionais HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO - Presença de umidade - Temperatura ambiente - Formação de uma pilha de corrosão  Mecanismo Eletroquímico (Corrosão em meio aquoso) Em água ou soluções aquosas; Corrosão Atmosférica, no Solo, em Sais fundidos.  Mecanismo Químico (Corrosão em meio não aquoso) Frequente em ambientes industriais, em processos que envolvam altas temperaturas. Corrosão de materiais não metálicos. Em solventes orgânicos isentos de água. - Ausência de umidade; - Temperatura elevada - Interação direta entre o metal e o meio corrosivo Dispositivo no qual ocorrem reações redox espontâneas gerando corrente elétrica.
  • 8. Principais reações em corrosão 8/27  OXIDAÇÃO (Reação Anôdica) – Perda de elétrons por uma espécie química, a qual fica carregada positivamente. - Dissolução via íon aquoso: Fe  Fe2+ + 2e Al  Al3+ + 3e Zn  Zn2+ + 2e Na  Na+ + 1e HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO  REDUÇÃO (Reação Catódica) – Ganho de elétrons por uma espécie química, a qual fica carregada negativamente. - Redução do hidrogênio: 2H+ + 2e  H2 - Redução do oxigênio: O2 + 2H2O + 4e  4(OH-) Em termos de nº de oxidação - Oxidação: aumento algébrico do nº de oxidação. - Redução: diminuição algébrica do nº de oxidação.
  • 9. Principais reações em corrosão 9/27 Reações redox HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Zn(s) + CuSO4(aq)  ZnSO4 (aq) +Cu(s) Zn(s) + Cu2+  Zn2+ +Cu(s) Zn(s)  Zn2+ + 2e Cu2+ + 2e Cu0 Reação de oxirredução (molecular) Reação de oxirredução (iônica) Oxidação do Zinco (anodo) Redução do Cobre (cátodo) Zn(s) + Cu2+  Zn2+ +Cu(s)
  • 10. Heterogeneidades do material 10/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO A corrosão eletroquímica se processa sempre que existir heterogeneidade no sistema material-meio corrosivo, pois a diferença de potencial resultante possibilita a formação de áreas anódicas e catódicas. Ocorrendo variações na orientação dos átomos adjacentes, com também em pequenas partículas de fases diferentes da solução sólida inicial que se formam nessa região. Interface que separa dois grão adjacentes que possuem orientações cristalográficas diferentes. O limite entre dois grãos quaisquer representa uma região heterogênea em comparação com o grão. Contorno de grão  área anódica Interior do grão  área catódica Contorno de grão
  • 11. Heterogeneidades do material 11/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Os grãos são formados no início do processo de solidificação a partir de pequenos agrupamentos de átomos. Sendo definido como um cristal individual da matéria, e composto por diversas células unitárias Diferença do tamanho de grão Um grão fino de um dado metal, contém maior energia interna do que um grão grosseiro. Logo espera-se, teoricamente, diferentes potenciais para essas espécies. A resistência à corrosão é aumentada com a diminuição do tamanho do grão.
  • 12. Heterogeneidades do material 12/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Se uma parte de uma superfície metálica sofrer tratamento térmico diferente das regiões restantes da superfície, ocorre diferença de potencial entre essas regiões. - Exemplo: Soldagem ou tratamentos térmicos inadequados Tratamentos térmicos ou metalúrgicos diferentes AISI 304 Sensitizado. Grãos com precipitação de carbonetos de cromo em todo o contorno de grão. Reagente: Oxálico: Aumento:200x. Aquecimento de aços inoxidáveis ferríticos em torno de 925°C e para os aços austeníticos a temperaturas entre 400- 900°C, os tornam passíveis de sofrerem corrosão intergranular, em um fenômeno chamado de sensitização. Formação de uma pilha ativa-passiva. Contorno de grão  área anódica Interior do grão  área catódica
  • 13. Heterogeneidades 13/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO A corrosão se processa ao longo dos contornos de grãos da rede cristalina do material metálico quando existe um caminho preferencial entre eles, prejudicando suas propriedades mecânicas, podendo fraturar quando solicitado por esforços mecânicos (corrosão sob tensão fraturante). No caso da corrosão intergranular dos aços inoxidáveis, há a formação de uma zona empobrecida em cromo nas vizinhanças dos contornos de grão, em conseqüência da precipitação de carbonetos de cromo (Sensitização). Corrosão Intergranular Sensitização O resultado final do processo é uma desintegração macroscópica ao longodos contornos.
  • 14. Heterogeneidades do material 14/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO AISI 304 (18%Cr-8%Ni) contendo 0,1%C  sensitizado a 600°C durante 5 minutos. Aço similiar contendo 0,06%  menor grau de sensitização. Curva de sensitização evidenciando a rápida formação dos carbetos dependendo dos fatores de porcentagem de carbono, temperatura e tempo de aquecimento. A precipitação ocorre nas regiões a direita das curvas.
  • 15. Heterogeneidades do material 15/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO A sensitização depende do teor de carbono do aço inoxidável e do tempo de exposição em certa temperatura (450-900°C para os aços austeníticos e acima de 950°C para os ferríticos). Meios para evitar a corrosão intergranular: - Redução do teor de carbono - Tamanho de grão pequeno - Adição de titânio, tântalo ou nióbio (estabilizadores). - Adição de Mo (2 a 4 %) aumenta a resistência à corrosão causada por ácido sulfúrico e cloretos em geral, em aços inox austeníticos. Corrosão Intergranular Efeito do teor de carbono sobre a corrosão do aço inoxidável 18-8 (18%Cr-8%Ni)
  • 16. Heterogeneidades do material 16/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Deterioração do material pela ação combinada de tensões residuais ou aplicadas e o meio corrosivo. Corrosão por tensões aplicadas ou residuais Tensões residuais resultantes provenientes do processo de conformação a frio, processo de soldagem ou tratamento térmico inadequado. Deformações diferenciais – qualquer parte de um material metálico sujeito a deformações pode apresentar diferença de potencial em relação a parte não deformada. Região tensionada  área anódica Região não tensionada  área catódica Quanto maior a tensão menor o tempo para fratura. Estrutura e Composição!!!
  • 17. Heterogeneidades do material 17/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Corrosão por tensões aplicadas ou residuais Corrosão Intergranular Acompanha os contornos de grão; Composição química diferente do interior do grão (presença de discordâncias, impurezas) favorecendo a corrosão. Corrosão Intragranular Ocorre no interior dos grãos; Não ocorre na ausência de tensão; associado a metais e ligas de estrutura CFC (Cúbica de face centrada).
  • 18. Heterogeneidades do meio 18/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Deve-se destacar a importaância que representa a natureza do meio corrosivo que se encontra na imediata proximidade da superfície metálica. Meios corrosivos mais frequentemente encontrados: atmosfera, águas naturais, solo, produtos químicos. Meio Corrosivo Trocadores de calor: na região de entrada, tem-se uma área pequena e mais aquecida que a área de saída. Forma-se então uma pilha termogalvânica. Ocorre quando parte de uma superfície metálica está em contato com um líquido em uma temperatura, e outra parte do mesmo material está em contato com o líquido a uma temperatura diferente. Aquecimento diferencial Área de Temp. elevada  área anódica Área de Temp. + baixa  área catódica
  • 19. Heterogeneidades do meio 19/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Aquecimento diferencial Corrosão localizada no espelho do trocador de calor, após falha no revestimento. Área de Temp. elevada  área anódica Área de Temp. + baixa  área catódica
  • 20. Heterogeneidades do meio 20/40HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Corrosão eletroquímica decorrente da exposição do material metálico em soluções de eletrólitos com diferentes concentrações, ou quando o metal estiver exposto em uma solução corrosiva com diferentes concentrações de íons (concentração iônica), ocorrendo a formação de uma Pilha de concentração. Concentração Diferencial Ocorre em regiões de baixa circulação de líquido (estagnação de fluido) e baixa aeração. O O2 é consumido, havendo liberação de H+ e Cl-, que são corrosivos mesmo para materiais normalmente passivados. Concentração do íon metálico é menor  área anódica Concentração do íon metálico é maior  área catódica A Mn+ + ne ⇌ M
  • 21. Heterogeneidades do meio 21/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Concentração Diferencial Corrosão em fresta entre a estrutura o suporte. O interior da fresta funciona como ânodo e o exterior da fresta funciona como cátodo.
  • 22. Heterogeneidades do meio 22/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Ocorre quando o material metálico está imerso em regiões diferentemente aeradas (gases dissolvidos), constituindo a heterogeneidade que conduz a formação de uma Pilha de aeração diferencial. Aeração Diferencial Produz ataque acentuado em determinadas regiões (corrosão localizada – formação de pites ou alvéolos). Na junção de peças metálicas por rebite podem existir frestas, de pequena aeração, resultando em uma baixa concentração de O2 na região interna da junção. Área menos aerada  área anódica Área mais aerada  área catódica
  • 23. Heterogeneidades do meio 23/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Quanto maior a heterogeneidade do solo, cria-se condições para o aparecimento de uma diferença de potencial entre as áreas em contato, gerando áreas anódicas e catódicas. Aeração Diferencial Dessa forma, se houver uma parte de uma estrutura enterrada em solo argiloso, esta será o anodo, e parte em solo arenoso, a qual será o catodo. Área menos aerada  área anódica Área mais aerada  área catódica
  • 24. Heterogeneidades do meio 24/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO Aeração Diferencial
  • 25. QUESTÃO 25/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO (PETROBRAS/2018) A sensitização de aços inoxidáveis austeníticos é um processo de corrosão eletroquímica associada à(ao): (A) aumento do teor de cromo em solução na austenita nos contornos intergranulares (B) redução do teor de cromo em solução na austenita no interior do grão (C) precipitação de óxido de cromo no interior do grão (D) precipitação de carbetos de cromo nos contornos intergranulares (E) precipitação de carbetos de cromo no interior do grão Sensitização
  • 26. QUESTÃO 26/27HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO (PETROBRAS/2006) Em uma aplicação na qual uma tubulação será submetida à pressão interna de 150 kgf/cm2 e temperatura de 300°C, foi indicado um tubo de aço liga ao Cr-Mo, com a seguinte composição química: C= 0,15% max Mn= 0,30 a 0,60% S= 0,030% max P= 0,030% max Si= 0,25% a 1,00% Cr= 8,00 a 10,00% Mo= 0,9 a 1,10% A seleção desse aço é correta porque o Mo: (A) assegura resistência à fluência e o Cr aumenta a resistência mecânica e melhora a resistência à corrosão. (B) assegura resistência à fadiga e o Cr assegura resistência à corrosão. (C) assegura resistência à fadiga e o Cr assegura resistência à fluência. (D) aumenta a resistência mecânica e o Cr assegura resistência à fluência. (E) aumenta a resistência mecânica e melhora a resistência à corrosão e o Cr assegura resistência à fluência.
  • 27. Referências 27/27  GENTIL, V. Corrosão. 6 ed – [Reimp.]. Rio de Janeiro: LTC, 2018.  NUNES, L.P. Fundamentos de resistência à corrosão. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.  CALLISTER JR. W.D.; RETHWISCH, D.G. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. 8 ed. São Paulo: LTC, 2015.  SMITH, W.F.; HASHEMI, J. Fundamento de ciência e engenharia de materiais. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.  CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 7 ed – [Reimp.]. São Paulo: ABM, 2012. HETEROGENEIDADES QUE AFETAM A CORROSÃO