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Hepatite B
O que é?
•   O que é uma Hepatite

•   A hepatite é uma inflamação no fígado que, dependendo do agente que a provoca, pode curar-se apenas com repouso, requerer
    tratamentos prolongados, ou mesmo um transplante de fígado quando se desenvolvem complicações graves da cirrose como a
    falência hepática, ou o cancro no fígado, que podem levar à morte.



•   As hepatites podem ser provocadas por bactérias, por vírus, e também pelo consumo de produtos tóxicos como o álcool,
    medicamentos e algumas plantas. Existem seis tipos diferentes de vírus da hepatite (Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C,
    Hepatite D, Hepatite E e Hepatite G). Existem ainda as hepatites auto-imunes resultantes de uma perturbação do sistema
    imunitário que, sem que se saiba porquê, começa a desenvolver anticorpos que atacam as células do fígado, em vez de as
    protegerem. Os sintomas são pouco específicos, semelhantes aos de uma hepatite aguda, podendo, nas mulheres, causar
    alterações no ciclo menstrual. Esta hepatite, ao contrário da hepatite víria, atinge sobretudo as mulheres, entre os 20 e os 30
    anos e entre os 40 e os 60, geralmente transforma-se numa doença crónica e evolui quase sempre, quando não é tratada, para a
    cirrose.
Principais Sintomas
• Quais são os sintomas?

• Náuseas, febre, falta de apetite, fadiga, diarreia e icterícia são os sintomas mais
  comuns que, consoante a reacção do organismo, podem manifestar-se durante um
  mês. Os sintomas também variam consoante a idade em que há contacto com o
  VHA: apenas cinco a dez por cento das crianças infectadas apresentam sintomas,
  nas pessoas idosas a doença pode tomar formas mais graves. Mas 90 por cento
  dos casos de hepatite A aguda são assintomáticos.
• De início, a doença pode ser confundida com uma gripe, uma vez que esta
  também provoca febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e
  inflamação dos olhos mas, normalmente, as dúvidas desfazem-se quando a pele e
  os olhos ficam amarelados, sinal de que o fígado não consegue remover a
  bilirrubina e esta entra na corrente sanguínea, ou seja, o órgão inflamado não
  consegue retirar a bilirrubina do sangue. Inicialmente, pode confundir-se com
  qualquer outra hepatite provocada por vírus, se bem que o número de casos em
  que a icterícia não se manifesta seja maior.
Como se transmite
•   Em quase metade dos casos de hepatite provocados pelo VHA, não se consegue identificar a origem do
    contágio, mas esta doença transmite-se, geralmente, através da ingestão de alimentos ou de água
    contaminados por matérias fecais contendo o vírus.

•   O marisco, por exemplo, pode representar um perigo se a sua proveniência for um viveiro contaminado
    por água de esgotos, pois, as ostras, os mexilhões e as amêijoas concentram o vírus existente no seu
    habitat, transmitindo assim esta hepatite.

•   As frutas, os vegetais e as saladas, ou outros alimentos que estejam crus, se manipulados por uma pessoa
    infectada ou lavados com água imprópria para consumo podem ser contaminados e, consequentemente,
    contagiar aqueles que os ingerem.

•   A taxa de transmissão entre os membros da mesma família é de 20 por cento nos adultos e 45 nas crianças.
    As crianças são, muitas vezes, um veículo transmissor inesperado, já que transmitem o vírus sem se
    suspeitar que estão doentes por não apresentarem, na maioria das situações, quaisquer sintomas. São raros
    os casos de contágio por transfusão de sangue ou por via sexual.

•   As pessoas infectadas podem contagiar outras durante o tempo em que o vírus está a ser expelido do
    organismo juntamente com as fezes; com efeito, o risco de contágio é maior no período de incubação e na
    primeira semana em que se revelam os sintomas. Uma viagem a um país onde as condições sanitárias são
    deficientes ou a doença é endémica também pode contribuir para a ingestão do vírus. Durante a gravidez, o
    feto não corre quaisquer perigos se a mãe estiver infectada com o VHA.
Tratamento
•   A hepatite B aguda é tratada com repouso e aconselha-se o doente a não consumir bebidas alcoólicas e
    alimentos ou medicamentos que possam ser tóxicos para o fígado.


•   Em alternativa, o tratamento pode ser feito com os análogos dos nucleósidos, como a lamivudina e o
    adefovir, que têm um efeito antivírico potente mas que necessitam duma administração mais prolongada
    do que o peginterferão para se obterem taxas de resposta semelhantes.

•   Como com todos os medicamentos, os tratamentos para a hepatite B têm efeitos secundários, pelo que os
    doentes devem aconselhar-se com o seu médico.

•   Se a hepatite crónica conduzir à cirrose e esta evoluir para a insuficiência hepática, aconselha-se o
    transplante hepático. Contudo, no caso da hepatite B os riscos de recidiva são muito elevados, pois, não
    existem formas eficazes de evitar a infecção do novo fígado. Normalmente admistra-se imunoglobulina
    anti-HBs logo após ter-se retirado o fígado do corpo e antes de inserir o novo órgão, para neutralizar o
    vírus que se encontra no sangue. O doente deve continuar a receber imunoglobulina anti-HBs durante
    vários anos, para evitar o reaparecimento do antigénio HBs.

•   O doente que vai receber o novo fígado não deve ter mais de 65 anos nem sofrer de uma patologia grave
    que afecte outro órgão como os rins, os pulmões e o coração
Como se previne
• Evitar o contacto com sangue infectado ou de quem se
  desconheça o estado de saúde, não partilhar objectos
  cortantes e perfurantes, nem instrumentos usados para a
  preparação de drogas injectáveis, e usar sempre
  preservativo nas relações sexuais são as principais formas
  de prevenir o contágio. A realização de tatuagens, a
  colocação de «piercings» e de tratamentos com
  acupunctura só deve ser feita se os instrumentos
  utilizados estiverem adequadamente esterilizados.
Bibliografia
•   http://www.hepatiteb.org/whatishep2_0.html
•   http://www.roche.pt/hepatites/hepatitea/sintomas.cfm
•   http://www.roche.pt/hepatites/hepatitea/transmissao.cfm
•   http://www.roche.pt/hepatites/hepatiteb/tratamento.cfm

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  • 2. O que é? • O que é uma Hepatite • A hepatite é uma inflamação no fígado que, dependendo do agente que a provoca, pode curar-se apenas com repouso, requerer tratamentos prolongados, ou mesmo um transplante de fígado quando se desenvolvem complicações graves da cirrose como a falência hepática, ou o cancro no fígado, que podem levar à morte. • As hepatites podem ser provocadas por bactérias, por vírus, e também pelo consumo de produtos tóxicos como o álcool, medicamentos e algumas plantas. Existem seis tipos diferentes de vírus da hepatite (Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C, Hepatite D, Hepatite E e Hepatite G). Existem ainda as hepatites auto-imunes resultantes de uma perturbação do sistema imunitário que, sem que se saiba porquê, começa a desenvolver anticorpos que atacam as células do fígado, em vez de as protegerem. Os sintomas são pouco específicos, semelhantes aos de uma hepatite aguda, podendo, nas mulheres, causar alterações no ciclo menstrual. Esta hepatite, ao contrário da hepatite víria, atinge sobretudo as mulheres, entre os 20 e os 30 anos e entre os 40 e os 60, geralmente transforma-se numa doença crónica e evolui quase sempre, quando não é tratada, para a cirrose.
  • 3. Principais Sintomas • Quais são os sintomas? • Náuseas, febre, falta de apetite, fadiga, diarreia e icterícia são os sintomas mais comuns que, consoante a reacção do organismo, podem manifestar-se durante um mês. Os sintomas também variam consoante a idade em que há contacto com o VHA: apenas cinco a dez por cento das crianças infectadas apresentam sintomas, nas pessoas idosas a doença pode tomar formas mais graves. Mas 90 por cento dos casos de hepatite A aguda são assintomáticos. • De início, a doença pode ser confundida com uma gripe, uma vez que esta também provoca febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e inflamação dos olhos mas, normalmente, as dúvidas desfazem-se quando a pele e os olhos ficam amarelados, sinal de que o fígado não consegue remover a bilirrubina e esta entra na corrente sanguínea, ou seja, o órgão inflamado não consegue retirar a bilirrubina do sangue. Inicialmente, pode confundir-se com qualquer outra hepatite provocada por vírus, se bem que o número de casos em que a icterícia não se manifesta seja maior.
  • 4. Como se transmite • Em quase metade dos casos de hepatite provocados pelo VHA, não se consegue identificar a origem do contágio, mas esta doença transmite-se, geralmente, através da ingestão de alimentos ou de água contaminados por matérias fecais contendo o vírus. • O marisco, por exemplo, pode representar um perigo se a sua proveniência for um viveiro contaminado por água de esgotos, pois, as ostras, os mexilhões e as amêijoas concentram o vírus existente no seu habitat, transmitindo assim esta hepatite. • As frutas, os vegetais e as saladas, ou outros alimentos que estejam crus, se manipulados por uma pessoa infectada ou lavados com água imprópria para consumo podem ser contaminados e, consequentemente, contagiar aqueles que os ingerem. • A taxa de transmissão entre os membros da mesma família é de 20 por cento nos adultos e 45 nas crianças. As crianças são, muitas vezes, um veículo transmissor inesperado, já que transmitem o vírus sem se suspeitar que estão doentes por não apresentarem, na maioria das situações, quaisquer sintomas. São raros os casos de contágio por transfusão de sangue ou por via sexual. • As pessoas infectadas podem contagiar outras durante o tempo em que o vírus está a ser expelido do organismo juntamente com as fezes; com efeito, o risco de contágio é maior no período de incubação e na primeira semana em que se revelam os sintomas. Uma viagem a um país onde as condições sanitárias são deficientes ou a doença é endémica também pode contribuir para a ingestão do vírus. Durante a gravidez, o feto não corre quaisquer perigos se a mãe estiver infectada com o VHA.
  • 5. Tratamento • A hepatite B aguda é tratada com repouso e aconselha-se o doente a não consumir bebidas alcoólicas e alimentos ou medicamentos que possam ser tóxicos para o fígado. • Em alternativa, o tratamento pode ser feito com os análogos dos nucleósidos, como a lamivudina e o adefovir, que têm um efeito antivírico potente mas que necessitam duma administração mais prolongada do que o peginterferão para se obterem taxas de resposta semelhantes. • Como com todos os medicamentos, os tratamentos para a hepatite B têm efeitos secundários, pelo que os doentes devem aconselhar-se com o seu médico. • Se a hepatite crónica conduzir à cirrose e esta evoluir para a insuficiência hepática, aconselha-se o transplante hepático. Contudo, no caso da hepatite B os riscos de recidiva são muito elevados, pois, não existem formas eficazes de evitar a infecção do novo fígado. Normalmente admistra-se imunoglobulina anti-HBs logo após ter-se retirado o fígado do corpo e antes de inserir o novo órgão, para neutralizar o vírus que se encontra no sangue. O doente deve continuar a receber imunoglobulina anti-HBs durante vários anos, para evitar o reaparecimento do antigénio HBs. • O doente que vai receber o novo fígado não deve ter mais de 65 anos nem sofrer de uma patologia grave que afecte outro órgão como os rins, os pulmões e o coração
  • 6. Como se previne • Evitar o contacto com sangue infectado ou de quem se desconheça o estado de saúde, não partilhar objectos cortantes e perfurantes, nem instrumentos usados para a preparação de drogas injectáveis, e usar sempre preservativo nas relações sexuais são as principais formas de prevenir o contágio. A realização de tatuagens, a colocação de «piercings» e de tratamentos com acupunctura só deve ser feita se os instrumentos utilizados estiverem adequadamente esterilizados.
  • 7. Bibliografia • http://www.hepatiteb.org/whatishep2_0.html • http://www.roche.pt/hepatites/hepatitea/sintomas.cfm • http://www.roche.pt/hepatites/hepatitea/transmissao.cfm • http://www.roche.pt/hepatites/hepatiteb/tratamento.cfm