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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE BENGUELA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
UNIDADE CURRICULAR: PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS
TÍTULO:
HEPATITES
GRUPO Nº: 6
3º Ano
Turma: Noite 1 Docente: Jacinto Paulo Tchafuawulo
BENGUELA, 2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE BENGUELA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
UNIDADE CURRICULAR: PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS
TÍTULO:
HEPATITES
INTEGRANTES DO GRUPO:
• CELCIAA. MAGALHÃES..................211070408
• CELESTE E. DE SOUSA.....................211070159
• CELESTINA LOFESA.........................211070188
• CINTIA C. C. CUSTODIA...................211070438
INTRODUÇÃO
A hepatite é uma doença caracterizada pela degeneração do fígado,
que ocorre por fatores como infeções virais (do tipo A, B e C), consumo
excessivo de álcool e uso contínuo de medicamentos com substâncias
tóxicas para o corpo. Os sintomas variam de acordo com o tipo de hepatite,
podendo incluir febre, icterícia, náuseas, vômitos, entre outros.
METODOLOGIA
• Problema de Pesquisa: Como as diferentes formas de hepatite impactam a saúde pública e
quais são as melhores estratégias de prevenção e tratamento para reduzir a incidência e os
efeitos da doença?
Objetivo Geral:
 Analisar a problemática das diferentes formas de hepatite, incluindo suas causas,
sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção, a fim de promover o conhecimento e
conscientização sobre a doença.
Objetivos Específicos:
 Investigar as principais causas e formas de transmissão de cada tipo de hepatite,
incluindo hepatite A, B, C, hepática, medicamentosa e autoimune.
 Avaliar os sintomas específicos de cada tipo de hepatite e os métodos de diagnóstico
disponíveis para identificar a doença precocemente.
 Analisar as opções de tratamento e prevenção para cada tipo de hepatite, incluindo a
eficácia das vacinas e medidas de saúde pública.
JUSTIFICATIVA
Foi nos dado este tema com a intenção de abordar a hepatite, a fim de
fornecer uma compreensão abrangente da hepatite, incluindo suas causas, sintomas,
diagnóstico, tratamento e prevenção. A hepatite representa um desafio significativo
para a saúde pública, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Portanto, é de
suma importância abordar esse tema para promover o conhecimento e a
conscientização sobre a doença, contribuindo para a melhoria da saúde da população
e para a redução do impacto da hepatite na sociedade.
Causas e tipos de hepatites
• A hepatite pode ser causada por vírus, designando-se neste caso por hepatite vírica ou
viral. Podemos identificar 5 vírus causadores de hepatite (A, B, C).
• A hepatite pode também ocorrer como consequência da ingestão de
algumas substâncias tóxicas, como por exemplo a ingestão abundante de bebidas
alcoólicas, consumo de drogas, abuso de alguns fármacos ou alguns cogumelos
selvagens.
• Algumas alterações do nosso sistema imune, assim como a presença de gordura no
fígado (esteatose) podem também causar hepatite.
• Descrevemos, de seguida, cada um dos tipos de hepatite, atrás mencionados de uma
forma mais detalhada.
Hepatite A
• A hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A (VHA). A transmissão da doença é quase
sempre efetuada pela via fecal-oral, usualmente, de pessoa para pessoa ou através de
alimentos que se encontrem contaminados com o vírus.
Hepatite B
• A hepatite B é uma doença do fígado, causada pelo vírus da Hepatite B (VHB). A infeção
vírica causada pelo VHB pode cursar de forma aguda e auto-limitada (a maioria dos casos)
ou evoluir para uma hepatite crónica.
Hepatite C
• A hepatite C é causada pelo vírus de Hepatite C (VHC). O contágio da doença é feito através
do contacto com sangue de alguma pessoa infetada com o vírus, principalmente pela partilha
de seringas usadas no consumo de drogas, agulhas infetadas usadas em tatuagens, agulhas
infetadas na acupuntura ou piercings, partilha de escovas de dentes, partilha de máquinas de
barbear ou outros objetos que possam conter sangue contaminado, transfusões de sangue.
Hepatites não transmissíveis
As hepatites que não são transmissíveis têm causas diferentes. Veja a seguir:
Hepatite alcoólica
• Pode ser causada pelo uso abusivo de álcool que pode levar a uma hepatite alcoólica crônica ou
desencadear um processo crônico que leve a cirrose e insuficiências hepáticas.
Hepatite medicamentosa
• Vários medicamentos (inclusive fitoterápicos) podem lesar o fígado e para certos remédios o risco é
tão elevado que o fígado deve ser monitorado com exames laboratoriais periódicos para, no caso de
ocorrer lesão hepática, suspender precocemente o medicamento.
Hepatite autoimune
• Como resultado de uma falha no sistema imunológico, este começa a produzir anticorpos que vão
reagir contra o próprio fígado. Mais comum em mulheres, este processo pode se desenvolver de
forma crônica, com períodos de exacerbação, e até levar à cirrose hepática se não tratado
adequadamente.
TIPOS
A hepatite pode ser dividida de acordo com suas causas em:
• Hepatite A
• Hepatite B
• Hepatite C
• Hepatite alcoólica
• Hepatite medicamentosa
• Hepatite autoimune.
Hepatite crônica
A hepatite pode ser crônica quando o fígado fica inflamado por pelo menos seis meses.
As causas mais comuns são o uso contínuo de medicamentos, além dos vírus A e B.
Nestes casos, o paciente pode ser instruído a usar antivirais receitados por um
especialista.
Dependendo da situação, a doença traz complicações sérias, como cirrose e insuficiência
hepática.
SINTOMAS DE HEPATITES
Os sintomas de hepatite variam de acordo com o tipo, podendo apresentar alguns sinais
em comum. Veja a seguir os principais:
Sintomas da hepatite A
Normalmente o vírus da hepatite A fica incubado por entre 10 a 50 dias e pode não causar
sintomas. Porém, quando manifesta, os mais comuns são:
• Febre
• Icterícia (pele e olhos amarelados)
• Náuseas e vômito
• Mal-estar
• Desconforto abdominal
• Falta de apetite
• Urina com cor laranja escuro
• Fezes esbranquiçadas.
Sintomas de hepatite B
• No geral, a hepatite B não apresenta sintomas e só é descoberta anos após a infecção, quando
pode ter evoluído para cura espontânea ou para um quadro crônico, possivelmente com
cirrose ou câncer de fígado.
Sintomas da hepatite C
• Frequentemente, os sinais da hepatite C podem não aparecer no início da infecção e grande
parte das pessoas só descobre que tem a doença em exames de sangue para esses vírus ou
após vários anos com o surgimento de complicações desta infecção. Quando aparecem, os
sintomas dessas hepatites são muito similares aos da hepatite A.
Sintomas da hepatite alcoólica
Os sintomas iniciais desse tipo de hepatite são muito semelhantes aos da hepatite A. Em
casos mais avançados, pode apresentar sinais como:
 Acúmulo de fluídos no abdômen
 Convulsões
 Mudanças de comportamento devido às toxinas liberadas pelo fígado
 Insuficiência renal e do fígado.
Sintomas de hepatite auto-imune
Os sintomas desse quadro podem surgir de repente e incluem:
 Fadiga
 Disconforto abdominal
 Icterícia
 Aumento do fígado
 Aparecimento de veias pela pele
 Áreas de vermelhidão na pele
 Dor nas articulações
 Redução da menstruação em mulheres.
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico de hepatite é feito através da avaliação médica sobre os sintomas do
paciente e os fatores de risco para os diferentes tipos de hepatite. A partir disso, o
médico pode solicitar exames para confirmar a causa da doença e seu tipo.
• Um deles é o hepatograma, que define o grau de inflamação, avalia a função
hepática a partir de marcadores como albumina e bilirrubinas, além do tempo de
atividade da protrombina. Também poderão ser solicitadas sorologias para os
diferentes vírus de hepatite e, em casos selecionados, marcadores de autoimunidade.
• Pode ainda ser solicitada uma ultrassonografia para avaliar o fígado (se está
aumentado de tamanho, se apresenta alguma obstrução ou tumor) e a presença de
ascite (líquido livre na cavidade abdominal). A biópsia hepática habitualmente não é
utilizada por ser um procedimento invasivo, estando reservada para casos em que
permanecem dúvidas em relação à causa da hepatite ou para situações em que uma
avaliação mais rigorosa do grau de lesão hepática se faz necessária.
TRATAMENTO
O tratamento para hepatite é estabelecido de acordo com a causa, ou seja, de
acordo com o tipo da doença. Vamos ver cada um deles a seguir:
Tratamento para hepatite A
• Não existe tratamento para hepatite A específico. O próprio corpo se livrará do vírus
e, na maioria dos casos, o fígado se cura da hepatite A complementada em um ou dois
meses sem danos permanentes.
Tratamento para hepatite B
• O tratamento para hepatite B varia de acordo com a fase da doença. Na fase aguda,
podem ser usados medicamentos para reduzir os sintomas da doença, não sendo
necessário tratamento complementar. Já na fase crônica, é preciso fazer uso de
medicamentos antivirais e, em casos mais graves, transplante de fígado.
Tratamento para hepatite C
• O tratamento para hepatite C é feito a partir da combinação de medicamentos antivirais. Em
casos mais graves, em que o fígado foi severamente danificado pela ação do vírus, o
transplante de fígado pode ser uma opção.
Tratamento para hepatite autoimune
• O tratamento da hepatite autoimune impede a progressão da doença para a cirrose. Para isso,
podem ser utilizados medicamentos imunossupressores, que reduzem a inflamação do fígado,
e a adoção de uma dieta equilibrada. Em casos mais graves, o transplante de fígado também é
uma opção viável.
Tratamento para hepatite medicamentosa
• O tratamento para hepatite medicamentosa passa pela suspensão imediata dos
remédios que podem ter causado a inflamação do fígado. Outros medicamentos
podem ser receitados para aliviar os sintomas. Os pacientes que tiverem falência
hepática deverão ser encaminhados para o transplante.
Tratamento da hepatite alcoólica
• O tratamento da hepatite alcoólica é feito a partir da prescrição de medicamentos
corticosteroides, além da reposição de sais minerais e vitaminas. Além disso, é
essencial fazer a suspensão do consumo de bebidas alcoólicas para reduzir a
inflamação do fígado.
PREVENÇÃO
A melhor forma de prevenir as hepatites é melhorar das condições de
vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de
higiene, além de não fazer sexo desprotegido. Além disso, é importante evitar
o consumo abusivo de álcool e a exposição a outras substâncias que sejam
tóxicas ao fígado.
Complicações
As complicações das hepatites podem variar dependendo do tipo de hepatite. No geral, as
complicações das hepatites crônicas podem incluir:
 Cirrose hepática: Uma condição em que o tecido hepático saudável é substituído por
tecido cicatricial, levando a uma diminuição na função do fígado.
 Insuficiência hepática: Quando o fígado não consegue mais realizar suas funções
essenciais de forma adequada.
 Câncer de fígado: As hepatites B e C estão associadas a um maior risco de
desenvolvimento de câncer de fígado, especialmente em casos de infecção crônica.
 Ascite: Acúmulo anormal de líquido dentro da cavidade abdominal, frequentemente
associado à cirrose hepática.
 Encefalopatia hepática: Uma condição em que a função cerebral é afetada devido à
incapacidade do fígado de remover toxinas do sangue.
Cuidado de enfermagem a pacientes com hepatites
O cuidado de enfermagem para pacientes com hepatites pode ser abrangente e incluir várias áreas.
Alguns aspectos importantes do cuidado de enfermagem para pacientes com hepatites incluem:
 Educação do paciente: Fornecer informações sobre a condição, incluindo a importância da adesão
ao tratamento, dieta adequada e práticas de prevenção.
 Monitoramento dos sintomas: Observar atentamente os sintomas do paciente e relatar quaisquer
mudanças significativas à equipe médica.
 Administração de medicamentos: Em alguns casos, os enfermeiros podem ser responsáveis pela
administração de medicamentos prescritos, como antivirais para hepatites crônicas.
 Apoio emocional: Ajudar os pacientes a lidar com o impacto emocional da doença, especialmente
em casos de hepatites crônicas ou complicações graves.
 Prevenção de infecções: Garantir práticas rigorosas de controle de infecções para proteger o
paciente e outros de possíveis complicações, especialmente em ambientes hospitalares.
 Monitoramento do estado nutricional: Avaliar e monitorar a nutrição do paciente, especialmente
em casos de hepatites que afetam a função hepática.
CONCLUSÃO
Com base no que foi exposto e depois de um longo período de pesquisa, o grupo concluiu
que a hepatite representa uma preocupação significativa para a saúde pública, devido à sua
ampla variedade de causas, sintomas e impacto na população. A compreensão abrangente das
diferentes formas de hepatite, juntamente com a disseminação de informações precisas sobre
prevenção, diagnóstico precoce e opções de tratamento, é crucial para mitigar os efeitos
adversos dessa doença. Espera-se que este trabalho contribua para a conscientização e a
promoção de medidas eficazes para enfrentar o desafio da hepatite, melhorando a melhoria da
saúde da população e a redução do impacto da doença na sociedade.
Referências Bibliográficas
 Ferrero-Miliani L, Nielsen OH, Andersen PS, Girardin SE (fevereiro de 2007). «Chronic inflammation:
importance of NOD2 and NALP3 in interleukin-1beta generation». Clinical and Experimental Immunology.
147 (2): 227–235. PMC 1810472 . PMID 17223962. doi:10.1111/j.1365-2249.2006.03261.x
 Chen L, Deng H, Cui H, Fang J, Zuo Z, Deng J, et al. (janeiro de 2018). «Inflammatory responses and
inflammation-associated diseases in organs». Impact Journals, LLC. Oncotarget. 9 (6): 7204–7218. PMC
5805548 . PMID 29467962. doi:10.18632/oncotarget.23208
 Abbas AB, Lichtman AH (2009). «Ch.2 Innate Immunity». In: Saunders (Elsevier). Basic Immunology.
Functions and disorders of the immune system 3rd ed. [S.l.]: Saunders/Elsevier. ISBN 978-1-4160-4688-2
 Berger A (agosto de 2000). «Th1 and Th2 responses: what are they?». BMJ. 321 (7258). 424 páginas. PMC
27457 . PMID 10938051. doi:10.1136/bmj.321.7258.424. Consultado em 1 de julho de 2021. Cópia arquivada
em 12 de julho de 2021
 Richard A. Goldsby, Thomas J. Kindt, Barbara J. Osborne (2002). Kuby Imunologia 4 ed. [S.l.]: Revinter.
ISBN 85-7309-637-3
 Vinay Kumar, Abul K. Abbas, Nelson Fausto (2005). Robbins e Cotran: Patologia. Bases Patológicas das
Doenças 7 ed. [S.l.]: Elsevier. 1504 páginas. ISBN 85-352-1391-0
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  • 1. INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE BENGUELA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA SAÚDE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM UNIDADE CURRICULAR: PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TÍTULO: HEPATITES GRUPO Nº: 6 3º Ano Turma: Noite 1 Docente: Jacinto Paulo Tchafuawulo BENGUELA, 2024
  • 2. INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE BENGUELA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA SAÚDE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM UNIDADE CURRICULAR: PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TÍTULO: HEPATITES INTEGRANTES DO GRUPO: • CELCIAA. MAGALHÃES..................211070408 • CELESTE E. DE SOUSA.....................211070159 • CELESTINA LOFESA.........................211070188 • CINTIA C. C. CUSTODIA...................211070438
  • 3. INTRODUÇÃO A hepatite é uma doença caracterizada pela degeneração do fígado, que ocorre por fatores como infeções virais (do tipo A, B e C), consumo excessivo de álcool e uso contínuo de medicamentos com substâncias tóxicas para o corpo. Os sintomas variam de acordo com o tipo de hepatite, podendo incluir febre, icterícia, náuseas, vômitos, entre outros.
  • 4. METODOLOGIA • Problema de Pesquisa: Como as diferentes formas de hepatite impactam a saúde pública e quais são as melhores estratégias de prevenção e tratamento para reduzir a incidência e os efeitos da doença? Objetivo Geral:  Analisar a problemática das diferentes formas de hepatite, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção, a fim de promover o conhecimento e conscientização sobre a doença. Objetivos Específicos:  Investigar as principais causas e formas de transmissão de cada tipo de hepatite, incluindo hepatite A, B, C, hepática, medicamentosa e autoimune.  Avaliar os sintomas específicos de cada tipo de hepatite e os métodos de diagnóstico disponíveis para identificar a doença precocemente.  Analisar as opções de tratamento e prevenção para cada tipo de hepatite, incluindo a eficácia das vacinas e medidas de saúde pública.
  • 5. JUSTIFICATIVA Foi nos dado este tema com a intenção de abordar a hepatite, a fim de fornecer uma compreensão abrangente da hepatite, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. A hepatite representa um desafio significativo para a saúde pública, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Portanto, é de suma importância abordar esse tema para promover o conhecimento e a conscientização sobre a doença, contribuindo para a melhoria da saúde da população e para a redução do impacto da hepatite na sociedade.
  • 6. Causas e tipos de hepatites • A hepatite pode ser causada por vírus, designando-se neste caso por hepatite vírica ou viral. Podemos identificar 5 vírus causadores de hepatite (A, B, C). • A hepatite pode também ocorrer como consequência da ingestão de algumas substâncias tóxicas, como por exemplo a ingestão abundante de bebidas alcoólicas, consumo de drogas, abuso de alguns fármacos ou alguns cogumelos selvagens. • Algumas alterações do nosso sistema imune, assim como a presença de gordura no fígado (esteatose) podem também causar hepatite. • Descrevemos, de seguida, cada um dos tipos de hepatite, atrás mencionados de uma forma mais detalhada.
  • 7. Hepatite A • A hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A (VHA). A transmissão da doença é quase sempre efetuada pela via fecal-oral, usualmente, de pessoa para pessoa ou através de alimentos que se encontrem contaminados com o vírus. Hepatite B • A hepatite B é uma doença do fígado, causada pelo vírus da Hepatite B (VHB). A infeção vírica causada pelo VHB pode cursar de forma aguda e auto-limitada (a maioria dos casos) ou evoluir para uma hepatite crónica. Hepatite C • A hepatite C é causada pelo vírus de Hepatite C (VHC). O contágio da doença é feito através do contacto com sangue de alguma pessoa infetada com o vírus, principalmente pela partilha de seringas usadas no consumo de drogas, agulhas infetadas usadas em tatuagens, agulhas infetadas na acupuntura ou piercings, partilha de escovas de dentes, partilha de máquinas de barbear ou outros objetos que possam conter sangue contaminado, transfusões de sangue.
  • 8. Hepatites não transmissíveis As hepatites que não são transmissíveis têm causas diferentes. Veja a seguir: Hepatite alcoólica • Pode ser causada pelo uso abusivo de álcool que pode levar a uma hepatite alcoólica crônica ou desencadear um processo crônico que leve a cirrose e insuficiências hepáticas. Hepatite medicamentosa • Vários medicamentos (inclusive fitoterápicos) podem lesar o fígado e para certos remédios o risco é tão elevado que o fígado deve ser monitorado com exames laboratoriais periódicos para, no caso de ocorrer lesão hepática, suspender precocemente o medicamento. Hepatite autoimune • Como resultado de uma falha no sistema imunológico, este começa a produzir anticorpos que vão reagir contra o próprio fígado. Mais comum em mulheres, este processo pode se desenvolver de forma crônica, com períodos de exacerbação, e até levar à cirrose hepática se não tratado adequadamente.
  • 9. TIPOS A hepatite pode ser dividida de acordo com suas causas em: • Hepatite A • Hepatite B • Hepatite C • Hepatite alcoólica • Hepatite medicamentosa • Hepatite autoimune.
  • 10. Hepatite crônica A hepatite pode ser crônica quando o fígado fica inflamado por pelo menos seis meses. As causas mais comuns são o uso contínuo de medicamentos, além dos vírus A e B. Nestes casos, o paciente pode ser instruído a usar antivirais receitados por um especialista. Dependendo da situação, a doença traz complicações sérias, como cirrose e insuficiência hepática.
  • 11. SINTOMAS DE HEPATITES Os sintomas de hepatite variam de acordo com o tipo, podendo apresentar alguns sinais em comum. Veja a seguir os principais: Sintomas da hepatite A Normalmente o vírus da hepatite A fica incubado por entre 10 a 50 dias e pode não causar sintomas. Porém, quando manifesta, os mais comuns são: • Febre • Icterícia (pele e olhos amarelados) • Náuseas e vômito • Mal-estar • Desconforto abdominal • Falta de apetite • Urina com cor laranja escuro • Fezes esbranquiçadas.
  • 12. Sintomas de hepatite B • No geral, a hepatite B não apresenta sintomas e só é descoberta anos após a infecção, quando pode ter evoluído para cura espontânea ou para um quadro crônico, possivelmente com cirrose ou câncer de fígado. Sintomas da hepatite C • Frequentemente, os sinais da hepatite C podem não aparecer no início da infecção e grande parte das pessoas só descobre que tem a doença em exames de sangue para esses vírus ou após vários anos com o surgimento de complicações desta infecção. Quando aparecem, os sintomas dessas hepatites são muito similares aos da hepatite A.
  • 13. Sintomas da hepatite alcoólica Os sintomas iniciais desse tipo de hepatite são muito semelhantes aos da hepatite A. Em casos mais avançados, pode apresentar sinais como:  Acúmulo de fluídos no abdômen  Convulsões  Mudanças de comportamento devido às toxinas liberadas pelo fígado  Insuficiência renal e do fígado.
  • 14. Sintomas de hepatite auto-imune Os sintomas desse quadro podem surgir de repente e incluem:  Fadiga  Disconforto abdominal  Icterícia  Aumento do fígado  Aparecimento de veias pela pele  Áreas de vermelhidão na pele  Dor nas articulações  Redução da menstruação em mulheres.
  • 15. DIAGNÓSTICO • O diagnóstico de hepatite é feito através da avaliação médica sobre os sintomas do paciente e os fatores de risco para os diferentes tipos de hepatite. A partir disso, o médico pode solicitar exames para confirmar a causa da doença e seu tipo. • Um deles é o hepatograma, que define o grau de inflamação, avalia a função hepática a partir de marcadores como albumina e bilirrubinas, além do tempo de atividade da protrombina. Também poderão ser solicitadas sorologias para os diferentes vírus de hepatite e, em casos selecionados, marcadores de autoimunidade. • Pode ainda ser solicitada uma ultrassonografia para avaliar o fígado (se está aumentado de tamanho, se apresenta alguma obstrução ou tumor) e a presença de ascite (líquido livre na cavidade abdominal). A biópsia hepática habitualmente não é utilizada por ser um procedimento invasivo, estando reservada para casos em que permanecem dúvidas em relação à causa da hepatite ou para situações em que uma avaliação mais rigorosa do grau de lesão hepática se faz necessária.
  • 16. TRATAMENTO O tratamento para hepatite é estabelecido de acordo com a causa, ou seja, de acordo com o tipo da doença. Vamos ver cada um deles a seguir: Tratamento para hepatite A • Não existe tratamento para hepatite A específico. O próprio corpo se livrará do vírus e, na maioria dos casos, o fígado se cura da hepatite A complementada em um ou dois meses sem danos permanentes. Tratamento para hepatite B • O tratamento para hepatite B varia de acordo com a fase da doença. Na fase aguda, podem ser usados medicamentos para reduzir os sintomas da doença, não sendo necessário tratamento complementar. Já na fase crônica, é preciso fazer uso de medicamentos antivirais e, em casos mais graves, transplante de fígado.
  • 17. Tratamento para hepatite C • O tratamento para hepatite C é feito a partir da combinação de medicamentos antivirais. Em casos mais graves, em que o fígado foi severamente danificado pela ação do vírus, o transplante de fígado pode ser uma opção. Tratamento para hepatite autoimune • O tratamento da hepatite autoimune impede a progressão da doença para a cirrose. Para isso, podem ser utilizados medicamentos imunossupressores, que reduzem a inflamação do fígado, e a adoção de uma dieta equilibrada. Em casos mais graves, o transplante de fígado também é uma opção viável.
  • 18. Tratamento para hepatite medicamentosa • O tratamento para hepatite medicamentosa passa pela suspensão imediata dos remédios que podem ter causado a inflamação do fígado. Outros medicamentos podem ser receitados para aliviar os sintomas. Os pacientes que tiverem falência hepática deverão ser encaminhados para o transplante. Tratamento da hepatite alcoólica • O tratamento da hepatite alcoólica é feito a partir da prescrição de medicamentos corticosteroides, além da reposição de sais minerais e vitaminas. Além disso, é essencial fazer a suspensão do consumo de bebidas alcoólicas para reduzir a inflamação do fígado.
  • 19. PREVENÇÃO A melhor forma de prevenir as hepatites é melhorar das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene, além de não fazer sexo desprotegido. Além disso, é importante evitar o consumo abusivo de álcool e a exposição a outras substâncias que sejam tóxicas ao fígado.
  • 20. Complicações As complicações das hepatites podem variar dependendo do tipo de hepatite. No geral, as complicações das hepatites crônicas podem incluir:  Cirrose hepática: Uma condição em que o tecido hepático saudável é substituído por tecido cicatricial, levando a uma diminuição na função do fígado.  Insuficiência hepática: Quando o fígado não consegue mais realizar suas funções essenciais de forma adequada.  Câncer de fígado: As hepatites B e C estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de câncer de fígado, especialmente em casos de infecção crônica.  Ascite: Acúmulo anormal de líquido dentro da cavidade abdominal, frequentemente associado à cirrose hepática.  Encefalopatia hepática: Uma condição em que a função cerebral é afetada devido à incapacidade do fígado de remover toxinas do sangue.
  • 21. Cuidado de enfermagem a pacientes com hepatites O cuidado de enfermagem para pacientes com hepatites pode ser abrangente e incluir várias áreas. Alguns aspectos importantes do cuidado de enfermagem para pacientes com hepatites incluem:  Educação do paciente: Fornecer informações sobre a condição, incluindo a importância da adesão ao tratamento, dieta adequada e práticas de prevenção.  Monitoramento dos sintomas: Observar atentamente os sintomas do paciente e relatar quaisquer mudanças significativas à equipe médica.  Administração de medicamentos: Em alguns casos, os enfermeiros podem ser responsáveis pela administração de medicamentos prescritos, como antivirais para hepatites crônicas.  Apoio emocional: Ajudar os pacientes a lidar com o impacto emocional da doença, especialmente em casos de hepatites crônicas ou complicações graves.  Prevenção de infecções: Garantir práticas rigorosas de controle de infecções para proteger o paciente e outros de possíveis complicações, especialmente em ambientes hospitalares.  Monitoramento do estado nutricional: Avaliar e monitorar a nutrição do paciente, especialmente em casos de hepatites que afetam a função hepática.
  • 22. CONCLUSÃO Com base no que foi exposto e depois de um longo período de pesquisa, o grupo concluiu que a hepatite representa uma preocupação significativa para a saúde pública, devido à sua ampla variedade de causas, sintomas e impacto na população. A compreensão abrangente das diferentes formas de hepatite, juntamente com a disseminação de informações precisas sobre prevenção, diagnóstico precoce e opções de tratamento, é crucial para mitigar os efeitos adversos dessa doença. Espera-se que este trabalho contribua para a conscientização e a promoção de medidas eficazes para enfrentar o desafio da hepatite, melhorando a melhoria da saúde da população e a redução do impacto da doença na sociedade.
  • 23. Referências Bibliográficas  Ferrero-Miliani L, Nielsen OH, Andersen PS, Girardin SE (fevereiro de 2007). «Chronic inflammation: importance of NOD2 and NALP3 in interleukin-1beta generation». Clinical and Experimental Immunology. 147 (2): 227–235. PMC 1810472 . PMID 17223962. doi:10.1111/j.1365-2249.2006.03261.x  Chen L, Deng H, Cui H, Fang J, Zuo Z, Deng J, et al. (janeiro de 2018). «Inflammatory responses and inflammation-associated diseases in organs». Impact Journals, LLC. Oncotarget. 9 (6): 7204–7218. PMC 5805548 . PMID 29467962. doi:10.18632/oncotarget.23208  Abbas AB, Lichtman AH (2009). «Ch.2 Innate Immunity». In: Saunders (Elsevier). Basic Immunology. Functions and disorders of the immune system 3rd ed. [S.l.]: Saunders/Elsevier. ISBN 978-1-4160-4688-2  Berger A (agosto de 2000). «Th1 and Th2 responses: what are they?». BMJ. 321 (7258). 424 páginas. PMC 27457 . PMID 10938051. doi:10.1136/bmj.321.7258.424. Consultado em 1 de julho de 2021. Cópia arquivada em 12 de julho de 2021  Richard A. Goldsby, Thomas J. Kindt, Barbara J. Osborne (2002). Kuby Imunologia 4 ed. [S.l.]: Revinter. ISBN 85-7309-637-3  Vinay Kumar, Abul K. Abbas, Nelson Fausto (2005). Robbins e Cotran: Patologia. Bases Patológicas das Doenças 7 ed. [S.l.]: Elsevier. 1504 páginas. ISBN 85-352-1391-0